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<p>Profa. Ma. Ivy Ramirez</p><p>UNIDADE I</p><p>Estudos Disciplinares</p><p>Geografia Agrária</p><p> Denominamos Habitat Rural ao modo de ocupação do solo e do espaço no meio rural.</p><p> Também consideramos as relações estabelecidas entre os habitantes e o tipo de uso do solo</p><p>ou atividades relacionadas a esse lugar.</p><p> Devemos considerar que cidade e campo não se encontram em oposição, muito pelo</p><p>contrário, se complementam.</p><p> A definição, portanto, do que é Rural ou Urbano, varia de um país para outro, devemos</p><p>considerar que ainda existe a definição de um espaço intermediário entre ambos</p><p>que é o Rururbano.</p><p>O Habitat Rural</p><p>Destacamos que é no espaço rural que se desenvolvem as atividades agrárias e as formas de</p><p>exploração do solo:</p><p> Direta.</p><p> Indireta (com parceria, arrendamento).</p><p> Formas não legalizadas: invasões, grileiros, posseiros.</p><p> Os produtos obtidos, sejam derivados de cultivos ou de atividades criatórias, são destinados</p><p>ao consumo da sociedade ou matérias-primas para indústrias diversas e para exportação.</p><p> O meio rural também tem sua cultura, seus modismos, suas crenças, fazem parte do folclore</p><p>popular do país, trata-se de algo internacional e nacional.</p><p> Fazem parte dos costumes e tradições, da Literatura,</p><p>das Artes.</p><p>O que é Rural</p><p> Consiste nas produções destinadas ao comércio e, portanto, complementares à Balança</p><p>Comercial (PNB e PIB).</p><p> Historicamente, o Brasil caracterizou-se como Rural (colônia, império), porém transformou-se</p><p>de um país monoexportador em um país agroindustrial, os agronegócios em alta</p><p>(agrobusiness), compondo cada vez mais a pauta comercial.</p><p> Historicamente destacou-se a cana-de-açúcar, o café e cacau, o algodão, o milho, o tabaco;</p><p>mais tarde a soja, frutas variadas.</p><p>A importância do Mundo Rural</p><p> A atividade agrícola exige mão de obra específica em períodos específicos, dependendo dos</p><p>produtos e sua época de plantio, de colheita (safras).</p><p> Porém, cada vez mais a mão de obra, seja ela fixa ou volante (itinerante), como os boias-</p><p>frias, foram sendo substituídos pelas máquinas, implicando no desemprego no campo.</p><p> Dependendo do tipo da Estrutura Fundiária, a terra está muito concentrada em mãos de</p><p>poucos proprietários ou de empresas.</p><p> Apesar do país apresentar grandes extensões de terra, ainda</p><p>existe um subaproveitamento do espaço agrário e uma</p><p>priorização de produtos destinados à comercialização</p><p>(commodities) para o mercado externo, como a soja,</p><p>o algodão; ou para o mercado interno, tal qual ocorre</p><p>com a cana-de-açúcar para a produção do etanol.</p><p> A autossuficiência, no entanto, ainda não foi atingida</p><p>em termos de produtos, como é o caso do trigo.</p><p>A produção</p><p> O clima = nosso caso variado.</p><p> O solo = de modo geral precisa ser corrigido (calagem).</p><p> Existem exceções com maior fertilidade (terra roxa, massapé).</p><p> Problemas dos solos: erosão, laterização, lixiviação, voçorocas.</p><p> Influenciam nos problemas: desmatamento, queimadas, técnicas inadequadas.</p><p>Fatores Naturais que influenciam</p><p> Também está em jogo na produção rural o escoamento da produção.</p><p> No caso brasileiro, as longas distâncias entre as áreas de produção e o envio dos produtos</p><p>aos mercados, principalmente do centro-sul (maior consumo), ou aos portos, estão</p><p>comprometidos com a falta de transportes adequados, o que no caso seria o ferroviário.</p><p> O rodoviarismo predominante compromete valores, quantidade e qualidade</p><p>dos produtos transportados.</p><p> Também surge a questão do armazenamento, nem sempre contemplado com sistemas</p><p>que permitam condições satisfatórias aos produtos.</p><p> Ocorreram casos de enchentes, como em São Paulo,</p><p>o Centro de Distribuição considerado o maior da América</p><p>Latina (Ceagesp) sofreu perdas consideráveis de alimentos,</p><p>frutas, legumes, entre outros.</p><p>As questões de Logística e Armazenamento</p><p>Como se comporta ainda o setor de pesquisas referentes aos produtos agrícolas e atividades</p><p>criatórias no meio rural brasileiro?</p><p>a) Não são realizadas.</p><p>b) Realizadas por Universidades, centros de Pesquisa (Embrapa), inclusive com tecnologias.</p><p>c) Não existe preocupação e investimentos para o setor.</p><p>d) Infelizmente, não evoluiu o suficiente.</p><p>e) Não há interesse em investir por parte dos produtores.</p><p>Interatividade</p><p>Como se comporta ainda o setor de pesquisas referentes aos produtos agrícolas e atividades</p><p>criatórias no meio rural brasileiro?</p><p>a) Não são realizadas.</p><p>b) Realizadas por Universidades, centros de Pesquisa (Embrapa), inclusive com tecnologias.</p><p>c) Não existe preocupação e investimentos para o setor.</p><p>d) Infelizmente, não evoluiu o suficiente.</p><p>e) Não há interesse em investir por parte dos produtores.</p><p>Resposta</p><p> Definições: Tratamos dos processos de modernização do espaço rural.</p><p> Como ocorre em áreas urbanas, o espaço rural apresenta a sua organização.</p><p> Ocorrem movimentos sociais no campo e relações específicas de trabalho.</p><p> Importante destacarmos os complexos agroindustriais.</p><p> A quais setores se destina a produção.</p><p> Qual a relação entre agricultura e meio ambiente.</p><p>Geografia Agrária</p><p> A Geografia caracteriza-se por concepções e fatos no âmbito natural, vinculada também</p><p>a uma visão humanística, econômica, política, geopolítica.</p><p> As relações entre campo e cidade mudaram no decorrer dos momentos históricos,</p><p>atualmente a interdependência aumentou, não só em termos de abastecimento para</p><p>consumo, mas diretamente ligada à produção industrial e ao comércio (agrobusiness).</p><p> A questão é identificarmos como ocorre a distribuição das propriedades e a organização</p><p>do processo produtivo.</p><p> Geograficamente, a produção no meio rural está relacionada</p><p>a determinadas condições de ordem natural (solo, clima,</p><p>relevo, hidrografia) e submetida a problemas (pragas, seca,</p><p>uso de pesticidas, agrotóxicos, o tipo de técnicas de cultivo).</p><p> Devemos diferenciar: rural e urbano (representações sociais)</p><p>campo e cidade (divisão de trabalho).</p><p>Campo e Cidade</p><p> A questão agrária tem sua origem nas cidades inglesas entre os séculos XVI e XIX,</p><p>com transformações ocorridas no modo de produção, modificando a vida dos camponeses</p><p>e dos grandes proprietários de terra.</p><p> Atração nas cidades pela atividade industrial e a ocorrência do Êxodo Rural.</p><p> As terras foram cercadas (áreas que antes eram de uso dos servos foram cercadas pelos</p><p>grandes senhores de terra para a prática de monoculturas) e os camponeses expulsos</p><p>se dirigiram para as cidades.</p><p> A França também teve seu exemplo representada pelo campesinato e a burguesia,</p><p>as propriedades estavam em mãos da nobreza e da igreja.</p><p> Campesinato e burguesia uniram-se em 1789 contra a</p><p>nobreza na Revolução Francesa.</p><p> Após a Revolução, a monarquia é derrotada e a burguesia</p><p>assume o poder econômico e político, dividindo os antigos</p><p>feudos e grandes fazendas atribuídos aos camponeses.</p><p>A Historicidade da Questão</p><p> A terra abundante teve sua primeira divisão com as Capitanias hereditárias, muita terra em</p><p>mãos de poucos proprietários e a maior parte não utilizada ou subutilizada.</p><p> O modelo teve sequência, prevalecendo uma má Estrutura Fundiária e concentração de</p><p>terras em mãos de poucos proprietários.</p><p> Existem duas posições para o problema:</p><p> Aquela que afirma que a questão agrária teve início quando do descobrimento e outra que</p><p>considera a partir de 1850, com a institucionalização da propriedade privada, com a Lei de</p><p>Terras e o final do tráfico de escravos. Também ocorre a divisão das terras em Sesmarias,</p><p>cedidas a aristocratas portugueses.</p><p> A Lei de Terras representou uma estratégia para mudança</p><p>do trabalho escravo para o trabalho livre, com a chegada</p><p>dos imigrantes.</p><p> Substituíram a mão de obra escrava e a maioria não teve</p><p>acesso à propriedade da terra.</p><p>No Brasil</p><p>José de Souza Martins, em sua obra Cativeiro da Terra (2013, p. 52), afirmou:</p><p> (...) o imigrante deveria ser previamente trabalhador da grande fazenda e a possibilidade</p><p>de transformar-se em proprietário dependeria dos ganhos que assim obtivesse, ganhos</p><p>esses condicionados pelos interesses dos fazendeiros.</p><p> A única maneira de obter trabalho livre nessas circunstâncias seria criar obstáculos</p><p>à propriedade rural, de modo que o trabalhador livre, incapaz de adquirir terras, fosse</p><p>forçado a trabalhar nas fazendas (VIOTTI, 1977, apud MARTINS, 2013, p. 59).</p><p>A respeito da situação da propriedade</p><p> No momento atual, verificamos que a questão agrária permanece. A terra é um bem</p><p>que se valoriza, grandes empresas agrícolas acumulam enormes extensões, utilizando-se</p><p>de tecnologias e plantando produtos valorizados no mercado nacional e internacional.</p><p> Áreas improdutivas são encontradas, esperando posterior valorização, embora medidas</p><p>legais tenham sido tomadas em termos governamentais para que isso não aconteça.</p><p> Aos pequenos e médios proprietários cabe o cultivo de produtos para subsistência e atender</p><p>à demanda do consumo interno.</p><p>A questão agrária permanece</p><p>Possuir terras no Brasil significa possuir um patrimônio ou um investimento que gera lucro</p><p>e rendimentos, sem, no entanto:</p><p>a) colocá-la para produtos exportáveis.</p><p>b) plantar gêneros de subsistência.</p><p>c) produzir matérias-primas industriais.</p><p>d) nem mesmo colocá-la em uso.</p><p>e) pagar impostos sobre a terra.</p><p>Interatividade</p><p>Possuir terras no Brasil significa possuir um patrimônio ou um investimento que gera lucro</p><p>e rendimentos, sem, no entanto:</p><p>a) colocá-la para produtos exportáveis.</p><p>b) plantar gêneros de subsistência.</p><p>c) produzir matérias-primas industriais.</p><p>d) nem mesmo colocá-la em uso.</p><p>e) pagar impostos sobre a terra.</p><p>Resposta</p><p> Ainda permanece na ordem do dia a questão agrária, causando discussões e reivindicações.</p><p> A raiz do problema é a posse da terra, uma vez que grandes extensões ainda se encontram</p><p>em mãos de poucos proprietários e muitos deles são grandes empresas que exercem</p><p>atividades agropecuárias.</p><p> Houve uma intensificação de medidas para solucionar o problema e um certo incentivo</p><p>para a agricultura familiar, uma proposta de repartir melhor a terra e favorecer</p><p>os pequenos proprietários.</p><p> O ato de comprar e vender terras como mercadoria justifica a valorização em termos</p><p>capitalistas no meio rural.</p><p>Questão Agrária</p><p>Podemos dividir esse estudo em três eixos teóricos:</p><p>1. O autor Alentejano (1996) trata do tema como uma política social compensatória, no sentido</p><p>de que a modernização deveria resolver os problemas de concentração de renda, de terras,</p><p>subemprego e suas decorrências. O autor Graziano da Silva (1996), ex-ministro que</p><p>gerenciou o Programa Fome Zero, era favorável à subordinação da agricultura à indústria.</p><p>2. Sugere políticas que contemplem práticas distributivas, incentivando a agricultura familiar,</p><p>tratando a Reforma Agrária como uma política governamental, tentativa de democratizar o</p><p>capitalismo no Brasil quanto às questões do meio rural. O economista Ricardo Abromovay é</p><p>seu representante.</p><p>3. A Reforma Agrária é uma política voltada para a</p><p>transformação do modelo de desenvolvimento, questiona</p><p>a modernização da sociedade brasileira, considerando-a</p><p>ecologicamente insustentável e perversa, além de custosa.</p><p> Nos anos de 1990, foi elaborado durante o governo de FHC</p><p>O Plano Nacional de Reforma Agrária, com a chamada</p><p>Política de Reforma Agrária de Mercado, financiada</p><p>pelo Banco Mundial.</p><p>Correntes teóricas da Geografia Agrária</p><p> Corresponde à organização da Estrutura Fundiária, a fim de promover a distribuição</p><p>das propriedades rurais, ou melhor dizendo, realizar a distribuição das terras.</p><p> Para que isso possa vir a acontecer, sob o aspecto jurídico, pela ação do Estado deve</p><p>ocorrer desapropriação das terras, geralmente as não utilizadas, notadamente grandes</p><p>fazendas, e a distribuição aos camponeses sem-terra ou pequenos proprietários</p><p>com pouca terra.</p><p> A Reforma Agrária deve ser acompanhada de outros compromissos estatais, como créditos,</p><p>financiamentos, logística para escoamento da produção.</p><p> Apontamos como objetivo de uma Reforma Agrária a segurança alimentar da população.</p><p>O que é a Reforma Agrária</p><p> França (1789), opção por pequenas propriedades.</p><p> Na China (1949).</p><p> Cuba (1959).</p><p> Rússia (1917).</p><p> México (1920).</p><p> Bolívia (1953).</p><p> EUA (distribuição de terras no Meio Oeste e Costa Oeste).</p><p>Alguns exemplos de Reformas Agrárias</p><p>Quando pensamos na relação meio rural e urbano, chegamos aos deslocamentos</p><p>populacionais e entre eles:</p><p> Êxodo rural = transferência de população rural para o espaço urbano.</p><p> Causas: mecanização no campo, más condições de vida, industrialização, expansão</p><p>do setor terciário.</p><p> Consequências = aumento do número de volantes no campo; aumento de mendicância,</p><p>moradores de rua, desempregados, favelização na cidade.</p><p> A expansão das fronteiras agrícolas no Brasil também</p><p>mudou o rumo das migrações em direção agora à Região</p><p>Centro-Oeste e Amazônia Legal.</p><p>Migrações internas</p><p> Os acampamentos ocorrem pela ocupação ou invasão dos grupos de sem-terra no sentido</p><p>de pressionar o governo a realizar a Reforma Agrária eficaz.</p><p> Os assentamentos correspondem à materialização da luta pelo território.</p><p>Os assentamentos rurais na luta pela terra (MST)</p><p>A partir da década de 1960, a mecanização no campo e a utilização de terras para culturas de</p><p>exportação têm provocado uma maior concentração de terras, bem como a expulsão de</p><p>inúmeros trabalhadores rurais, dando a impressão de que a terra se exauriu. Essa situação</p><p>gerou um grande número de sem-terra e sua organização em movimentos como o MST, que,</p><p>por meio de invasões, tenta mudar o curso do processo concentrador.</p><p>Podemos apontar como proposta desse movimento:</p><p>a) Incentivar as invasões concedidas pelo Governo.</p><p>b) Realizar uma Reforma Agrária de novo tipo, com assentamentos e apoio governamental.</p><p>c) Distribuir terras somente na Amazônia Legal.</p><p>d) Transferir tecnologia para todos os produtores rurais.</p><p>e) Facilitar a produção para os grandes proprietários rurais.</p><p>Interatividade</p><p>A partir da década de 1960, a mecanização no campo e a utilização de terras para culturas de</p><p>exportação têm provocado uma maior concentração de terras, bem como a expulsão de</p><p>inúmeros trabalhadores rurais, dando a impressão de que a terra se exauriu. Essa situação</p><p>gerou um grande número de sem-terra e sua organização em movimentos como o MST, que,</p><p>por meio de invasões, tenta mudar o curso do processo concentrador.</p><p>Podemos apontar como proposta desse movimento:</p><p>a) Incentivar as invasões concedidas pelo Governo.</p><p>b) Realizar uma Reforma Agrária de novo tipo, com assentamentos e apoio governamental.</p><p>c) Distribuir terras somente na Amazônia Legal.</p><p>d) Transferir tecnologia para todos os produtores rurais.</p><p>e) Facilitar a produção para os grandes proprietários rurais.</p><p>Resposta</p><p> O trabalho assalariado.</p><p> Voltada ao comércio (mercado interno e externo).</p><p> Uma agricultura impulsionada na atualidade, pelo uso das novas tecnologias (em termos</p><p>de maquinário, insumos como agrotóxicos, pesticidas, fungicidas, calcário), entre outros</p><p>ingredientes para melhorar a produção ou corrigir o solo.</p><p> Também ocorre a seleção de espécies, técnicas de cultivo adequadas à topografia</p><p>do terreno, ao tipo de solo, e às condições climáticas.</p><p> Ocorre também a Tropicalização dos produtos (adaptação).</p><p>O que define a propriedade capitalista da terra?</p><p> O Brasil apresenta uma tradição histórica como exportador de alimentos in natura,</p><p>sejam eles agrícolas ou pecuários.</p><p> Essa tradição só foi sendo ampliada ao longo dos tempos até atingir seu ápice garantindo</p><p>o posto de grande exportador de alimentos, sejam eles grãos, fibras vegetais, frutos</p><p>e carnes.</p><p> O agronegócio agrega grande volume de insumos industriais e de tecnologias.</p><p> São culturas rentáveis e de grande demanda nacional e internacional.</p><p> Importante destacarmos que esses produtos oferecem maior possibilidade de retorno</p><p>financeiro enquanto lucros.</p><p> Também influenciam no pregão das Bolsas de Valores.</p><p> A mão de obra pode ser qualificada</p><p>no contato</p><p>com os equipamentos e pesquisas, como as realizadas</p><p>pela Esalque ou a Embrapa.</p><p>O agronegócio</p><p>Mas os Agronegócios também apresentam alguns aspectos negativos, tais como:</p><p> A terra, para ser utilizada, sofre um processo de expansão mediante o desmatamento.</p><p> Também ocorrem queimadas, comprometendo a biodiversidade e, a longo prazo, o solo</p><p>e o ambiente.</p><p> Ocorre também o comprometimento dos recursos hídricos superficiais e dos aquíferos, como</p><p>o Guarani no centro-sul do País.</p><p> Aumento desordenado dos gases estufa (relacionados às queimadas).</p><p> A priorização dos produtos exportáveis – as Commodities.</p><p> Também há contratação de mão de obra temporária</p><p>para períodos de safras (plantio ou colheita).</p><p>Os aspectos negativos dos agronegócios</p><p> A Geografia, quanto a essa temática Agrária, apresenta uma postura crítica no sentido</p><p>de compreender as relações sociais de produção.</p><p> Sem dúvida encontramos muitas contradições presentes no espaço geográfico.</p><p> Também houve a preocupação de buscar movimentos engajados na busca de soluções</p><p>para os problemas ambientais e de consumo, no sentido de alcançar um equilíbrio ecológico.</p><p> Podemos citar a Hidroponia (técnica que dispensa o uso do solo, com o plantio em tubos em</p><p>que recebem uma solução rica em nutrientes).</p><p> Outra forma é a Agricultura Orgânica (mediante o uso de elementos naturais sem uso</p><p>de defensivos químicos).</p><p> Outras medidas ainda relacionam-se à rotação de culturas</p><p>e ao uso consciente dos recursos hídricos e do solo.</p><p>A Questão Agrária e o Ensino da Geografia</p><p> Foi no ano de 1966 que Willian Gown, representando o grupo Rockfeler, que criou</p><p>a expressão Revolução Verde, pretendia acabar com a fome no mundo com essa proposta.</p><p> Foram realizadas experiências nas Filipinas (com plantio do arroz) e no México (trigo).</p><p> Foram sugeridas novas técnicas.</p><p> No entanto, foi concluído que o problema da fome não se relaciona à falta de alimentos, mas</p><p>sim à má distribuição dos mesmos.</p><p> A ONU constatou que existem milhões de pessoas no mundo que sofrem de fome, vários</p><p>grupos e instituições de ajuda humanitária atuam a fim de tentar reduzir o problema.</p><p> Também existe um grande número de subnutridos no mundo e no Brasil.</p><p>A Revolução Verde</p><p> A importância da Geografia Agrária está vinculada à ideia de divulgar as condições</p><p>vivenciadas pelo meio rural.</p><p> Os estudantes devem ter a dimensão das condições vivenciadas, social e economicamente,</p><p>estabelecendo uma conexão com aspectos que relacionem cidade e campo/rural e urbano</p><p>no cotidiano de todos nós.</p><p> Trata-se de um processo reflexivo.</p><p>Algumas questões se apresentam:</p><p> Embora residindo na cidade, todos nós precisamos do campo.</p><p> Podemos afirmar, portanto, que cidade e campo</p><p>se complementam.</p><p> Existem letras de músicas no cancioneiro popular que</p><p>se reportam a essa temática, assim como filmes e sites.</p><p>A Geografia Agrária</p><p>O Oeste Baiano (Barreiras, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães) e o Norte de Mato</p><p>Grosso (Sinop, Lucas do Rio Verde, Sorriso) são polos de atividades agropecuárias com</p><p>produção de grãos, fibras e criação de gado. Da mesma forma, o Vale do Rio São Francisco</p><p>transformou-se em um Vale da Fartura, com frutas, produção de sucos, doces e vinhos.</p><p>Como justificar tais empreendimentos?</p><p>a) Graças à mão de obra abundante.</p><p>b) Mediante o uso de tecnologias e infraestrutura logística.</p><p>c) Somente devido à seleção de sementes e de espécies.</p><p>d) Com investimentos governamentais apenas.</p><p>e) Devido somente à presença de mercado consumidor local.</p><p>Interatividade</p><p>O Oeste Baiano (Barreiras, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães) e o Norte de Mato</p><p>Grosso (Sinop, Lucas do Rio Verde, Sorriso) são polos de atividades agropecuárias com</p><p>produção de grãos, fibras e criação de gado. Da mesma forma, o Vale do Rio São Francisco</p><p>transformou-se em um Vale da Fartura, com frutas, produção de sucos, doces e vinhos.</p><p>Como justificar tais empreendimentos?</p><p>a) Graças à mão de obra abundante.</p><p>b) Mediante o uso de tecnologias e infraestrutura logística.</p><p>c) Somente devido à seleção de sementes e de espécies.</p><p>d) Com investimentos governamentais apenas.</p><p>e) Devido somente à presença de mercado consumidor local.</p><p>Resposta</p><p> ALENTEJANO, Paulo Roberto Raposo. A Reconfiguração da Questão Agrária e a Questão</p><p>das Territorialidades. (1996) republicado em 2011. Disponível em:</p><p>http://www.alainet.org/pt/active/47807.</p><p> MARTINS, José de Souza. Cativeiro da Terra, 2013, p. 52.</p><p> SILVA, José Graziano da; DEL GROSSI, Mauro Eduardo. Oficina de Atualização Temática.</p><p>Tema: Ocupações Rurais Não Agrícolas. Disponível em:</p><p>http://www.iapar.br/arquivos/file/zip_pdf/novo_rural_br.pdf.</p><p>Referências</p><p>ATÉ A PRÓXIMA!</p>

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