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GEOGRAFIA AGRÁRIA DO BRASIL - REVISÃO AP1

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Aula 4 - A fazenda de café e a consolidação do modelo agroexportador no Brasil
A cultura do café se tornou um importante agente de organização espacial. Apoiando-se e reforçando o modelo agroexportador, que fora introduzido na colônia. A atividade cafeeira surge como grande alternativa para reestruturar o espaço agrícola brasileiro. 
A cultura cafeeira que se inicia no século XIX e perdura como sendo o principal produto nacional até a década de 1930, é o grande fator de incorporação de novas terras à agricultura, assim como o responsável pela acumulação de capital necessária para o desenvolvimento de uma sociedade industrial no Brasil.
Transformações do séc XIX que propiciaram a permanência do café como principal atividade:
· A consolidação do Estado Nacional brasileiro, que altera as bases jurídicas do arranjo espacial nacional 
· A criação de um mercado de terras que segue novas regras formuladas pelo Estado Nacional (a partir da promulgação da Lei de Terras de 1850).
· A política populacional, que incentiva a vinda de novos imigrantes entre os anos de 1827 e 1870, aliada à política abolicionista iniciada, em 1850, com a extinção do tráfico negreiro e consolidada, em 1888, com a abolição da escravidão no Brasil.
· Plano político da constituição de um regime liberal-republicano que se inicia legalmente a partir de 1889.
O café começou a ganhar relevância nos anos 1830. O início do cultivo comercial se deu no Rio de Janeiro e depois se difundiu para outras áreas da região sudeste. Em busca de terras mais apropriadas para o cultivo comercial do café, deu-se início ao processo conhecido como onda verde. O café exige um cultivo mais delicado, desenvolve-se melhor em climas que alternam estações bem marcadas, secas e chuvosas, com temperaturas médias em torno dos 18 oC e pequenas oscilações anuais. Dessa forma, apesar de ter iniciado próximo ao litoral, o cultivo avança para a região do Vale do Rio Paraíba do Sul. 
ONDA VERDE: Foi a expressão criada por Monteiro Lobato que significa o processo de ocupação, feito de forma voraz, das terras do planalto do Sudeste pela atividade cafeeira. A voracidade da ocupação pode ser constatada pela devastação das áreas de mata atlântica e pela degradação rápida dos solos provocados por este cultivo agrícola.
O plantio da monocultura do café tem como característica o esgotamento do solo. Em busca de manter a produtividade, o cultivo foi avançando, devastando áreas de mata atlântica e deixando para trás um rastro de terras inférteis. Porém foram nestas terras onde se iniciou a prática da pecuária. O cultivo avançou pelos outros estados do sudeste onde se consolidou até os anos 1850 quando passou a avançar para o planalto paulista em busca dos solos de terra roxa.
Como a principal posição do cultivo do café foi no Vale do Paraíba, isto consolidou o sudeste na posição central do cenário econômico brasileiro, assim como estabilizou o regime monárquico e transformou esta área como o centro da escravidão nacional. 
Com as sucessivas medidas abolicionistas houve uma transformação nas relações sociais de produção, com a substituição da mão de obra escrava pela do colono migrante. 
Atividade 1: Ainda durante o período imperial, a cultura do café se mostra como sendo uma nova oportunidade para a economia brasileira. Explique de que forma o cultivo do café interfere na organização do espaço agrário brasileiro.
A consolidação do Estado Nacional brasileiro, a criação de um mercado de terras, a troca de mão de obra escrava pela do imigrante e a implantação de um regime liberal-republiano, foram os fatores que montaram o contexto para a consolidação da Economia Cafeeira no Brasil, até o ano de 1930. A princípio, o cultivo comercial iniciou-se no litoral do Rio de Janeiro no início do séc. XIX, porém a partir de 1830, em busca de áreas mais compatíveis com o café, o cultivo avançou para o Vale do Rio Paraíba do Sul, onde encontrou clima mais propício. Porém, devido ao esgotamento dos solos, o cultivo precisou avançar em busca de novas terras, no processo conhecido como onda verde, devastando áreas de mata atlântica e deixando pra trás áreas inférteis, que depois passaram a ser utilizadas para atividade pecuária. Neste período, o cultivo se espalhou por todos os estados do sudeste. Mas a partir de 1850, passa a avançar para o oeste em busca dos solos férteis da terra roxa. 
Este processo consolidou a região sudeste como centro econômico nacional. 
RELAÇÕES DE TRABALHO NO ESPAÇO CAFEEIRO:
As datas das medidas abolicionistas coincidem com o período da expansão do café. 
Abolição do tráfico de escravos (1850) interferiu na disponibilidade de mão de obra. 
A crise no setor canavieiro fez com que este fornecesse seus escravos para o café, o que ajudou a suprir a demanda em um primeiro momento. E assim começou o movimento de fornecimento de trabalhadores do nordeste (plantações de cana) para o sudeste (plantações de café). 
A expansão do cultivo do café em terras brasileiras leva a uma crise de disponibilidade de mão de obra, fazendo com que se eleve cada vez mais o preço da mão de obra escrava no Brasil. Isso provoca o estabelecimento de novas relações de trabalho. O próprio Governo Imperial promove uma política populacional quando estimula a imigração de estrangeiros, não portugueses, para ocupar as áreas fronteiriças do sul do Brasil.
Para otimizar a produção, investem em técnicas produtivas, técnicas mecânicas, no beneficiamento do produto e na construção de ferrovias para escoamento da produção. 
Entre 1850 e 1880, quando o cultivo chega ao planalto paulista, solo da terra roxa, a escravidão já se encontra bem enfraquecida e a mão de obra é basicamente do colono imigrante italiano, resultado dos estímulos dados à imigração pelo Estado Nacional.
O colonato é marcado por um tipo de trabalho assalariado, onde o colono recebia por número de pés de café a qual cuidava e ainda recebia um pedaço de terra para cultivo de subsistência da sua família. Isso permite ao colono desejar acumular capital para um dia poder se tornar um proprietário rural. 
Dessa forma, nasce um novo mercado consumidor. O trabalhador que antes era escravo agora tem interesse em consumir, em adquirir propriedades, o que também é uma oportunidade para os ricos enriquecerem ainda mais. 
Nasce um mercado de terras altamente lucrativo. São incorporadas novas áreas, que serão beneficiadas e depois vendidas. Neste momento acontece a integração intersetorial, provocando a confluência de capitais agrários, urbanos e financeiros. 
Surgem as linhas ferroviárias para circulação da mercadoria e pessoas, financiadas pelos capitalistas produtores que se tornam, ao mesmo tempo, cafeicultores, especuladores imobiliários, transportadores e financiadores da produção. Ou seja CONCENTRAÇÃO DE RENDA E ACÚMULO DE CAPITAL, que irá fundamentar a transição para o período industrial, após a queda da atividade cafeeira. 
Atividade 2: Explique a transformação nas relações de trabalho ocorridas durante o ciclo cafeeiro, levando em consideração as políticas públicas da época em questão. 
Havia um declínio no trabalho baseado em mão de obra escrava, a partir das leis abolicionistas, como o fim do tráfico negreiro e a abolição da escravatura. Desta forma,houve uma crise de mão de obra que a princípio foi atenuada por um movimento dos trabalhadores e escravos do nordeste, dos antigos engenhos, em direção ao sudeste, para as fazendas canavieiras e o estímulo do Estado Nacional em trazer imigrantes europeus para trabalharem nas lavouras.
Quando o cultivo do café chegou ao planalto paulista, devido ao solo da terra roxa, a mão de obra já era basicamente de imigrantes. Os colonos eram trabalhadores assalariados que recebiam direito a um pequeno pedaço de terra para plantarem o necessário para o consumo da família. Porém, este contexto proporcionou ao trabalhador a ideia de acumular capital suficiente para adquirir suas próprias terras e se tornar um pequeno produtor. O trabalhador, que agora também é um potencial comprador deterras e pequeno produtor 
inaugura um novo mercado. 
Aula 5 - A noção de desenvolvimento e a organização do espaço agrário brasileiro
Três ideias sobre o conceito de desenvolvimento:
· A relação direta entre desenvolvimento e rompimento com as relações tradicionais de produção;
· A implementação de tecnologias modernas, um dos aspectos fundamentais do processo de desenvolvimento;
· A crescente industrialização como forma mais adequada para se atingir a modernização. 
Como resultado da modernização e industrialização está o crescimento econômico, fator que está diretamente ligado ao desenvolvimento: garantia do progresso econômico e, em decorrência, as melhorias sociais, políticas e culturais.
Quatro problemas decorrentes da “busca por desenvolvimento”:
· Generalização da miséria
· Ampliação das desigualdades e desequilíbrios 
· Aumento da exploração do trabalho 
· Desastres ambientais
Como a agricultura participa ou participou do processo de desenvolvimento dos países? Como o processo de desenvolvimento rural alterou a configuração do espaço agrário brasileiro? 
A agricultura e o desenvolvimento nacional
No contexto da busca pelo desenvolvimento, o papel da agricultura seria basicamente três: financiar o desenvolvimento urbano industrial, abastecer as cidades com alimento e fornecer matéria-prima para as indústrias.
Ou seja, a agricultura seria um meio de se acumular capital para se investir nas atividades urbanas e industriais. O que provocaria um aumento no elenco de produtos que estariam disponíveis para a comercialização, gerando um processo contínuo de crescimento econômico e de investimentos (a agricultura iria gerar capital para alimentar a cadeia). 
Aliado a essa função, caberia também à agricultura a responsabilidade do abastecimento das cidades com alimentos, que deveriam ter preço acessível a fim de se evitar pressão sobre o salário dos trabalhadores urbanos
Uma outra função seria a de fornecer matéria-prima em quantidade e custo baixo para suprir as necessidades industriais.
Antes de 1970, os países menos desenvolvidos tinham na agricultura a principal atividade na busca pelo desenvolvimento. O Estado, nesses países, deveria fornecer a estrutura para garantir a circulação da produção e o acesso aos recursos naturais. Ainda neste período, os planos para desenvolvimento lavavam a crer que este só poderia ser alcançado junto ao crescimento da população urbana, ou seja, do mercado consumidor. Ou seja, o crescimento demandaria urbanização e industrialização. Dessa forma, a pobreza iria diminuir com o aumento da produtividade agrícola e aumento da migração da força de trabalho para atividades urbanas. 
Contudo, o envio de mão de obra do campo para a cidade aconteceu em um volume maior que a capacidade do setor industrial de receber trabalhadores. Ou seja, mais pessoas que empregos = aumento da pobreza nas cidades. 
 
Resultado, foi um distanciamento ainda maior da qualidade de vida e crescente degradação ambiental.
Agora com o problema da pobreza sendo ainda mais grave, surge a Revolução Verde com a promessa de acabar com a fome mundial através do aumento exponencial da produção de alimentos. A revolução verde propunha um pacote super produtivo que combinava o uso de máquinas agrícolas, agroquímicos e sementes de alta resposta. O acesso ao crédito para plantio foi atrelado à opção pelo pacote da agricultura moderna.
A presença dos elementos que compõem o pacote modernizador no espaço agrário passou a ser concebida como indicador de desenvolvimento. O modelo se tornou referência, e os países subdesenvolvidos também passaram a adotá-lo. 
Os agricultores dos países subdesenvolvidos sofreram profundas mudanças, alteraram suas culturas, a relação de trabalho e sua relação com a natureza. Entraram em um padrão que privilegiava o lucro e não o fornecimento de alimentos.
O modelo privilegiou o destino final para o mercado externo, consequentemente, manteve-se a desigualdade na distribuição de alimentos. Ou seja, o modelo não resolveu o problema. 
A modernização da agricultura criou uma dependência de recursos industriais e químicos, como combustível, manutenção das máquinas, insumos para tratamento do solo, fertilizantes, tecnologia etc. 
A produção constante passou a demandar produtos químicos que a tornassem a terra fértil o tempo todo. A cada colheita, uma quantidade maior de produtos químicos. 
Neste contexto, também se iniciam as tecnologias para a modificação das características produtivas de ambientes e plantas.A engenharia genética como alternativa para modificar as características naturais dos organismos em busca de maior produtividade. 
	
As biotecnologia desenvolveu “cultivares adaptados a ambientes menos dotados, ou pobres de recursos, e a sistemas agronômicos menos intensivos em energia”. Diminuindo a demanda da agricultura no uso do petróleo como matriz energética. O segundo foco foi o desenvolvimento de espécies resistentes aos defensivos agrícolas. A partir do processo de recombinação genética, pode-se produzir industrialmente sementes adaptadas a realidades ambientais diversas. 
Atende ao objetivo 1 
Vimos algumas ideias que serviram de fundamentação para a implementação de um plano de desenvolvimento nacional. Escolha duas dessas ideias e explique como elas contribuíram para a consolidação do plano de desenvolvimento apresentado.
Ideias ligadas a um plano de desenvolvimento: 
· Crescimento Econômico
· Mudança das relações de trabalho 
· Novas Tecnologias 
· Industrialização. 
Uma das ideias está ligada ao crescimento da população urbana para o crescimento do mercado consumidor, movimentando a economia. A pobreza diminuiria com o aumento da produção de alimentos e migração da mão de obra agrícola para os centros urbanos industriais. 
Desenvolvimento rural e modernização da agricultura no Brasil
No Brasil, o processo de modernização da agricultura não foi diferente. Em 1970, contexto da ditadura militar, o Brasil experimentou um tempo de crescimento econômico, porém baseado em endividamento externo e na matriz energética do petróleo. 
A agricultura foi a financiadora da introdução do Brasil no contexto industrial e se tornou decisiva para manter equilibrada a balança de pagamentos nacional, visto que o país demandava petróleo em preço crescente. O setor agrícola é marcado pelas diretrizes de 1964 que privilegiavam a agricultura comercial. Modelo que priorizava o grande capital. 
Assim, caberia ao setor agrícola nacional financiar a industrialização e fornecer alimentos a preços baixos para as populações urbanas. 
Como consequência desse processo, ocorre a reestruturação do espaço agrário brasileiro. 
Enquanto no Sudeste e no Sul despontava uma agricultura comercial vinculada ao processo de modernização, nas regiões norte e centro-oeste, a agricultura voltava-se mais para a produção de excedentes da pequena produção atrelada à expansão da fronteira agrícola. 
Como o sudeste se tornou o centro industrial, após a queda do café, sendo SP o principal foco, nasce um novo contexto, com o Sul e Nordeste com a função de exportadores de produtos agrícolas e importadores de produtos industrializados. 
O nordeste vai experimentar ainda uma invasão de produtos oriundos do sudeste e vai ser importante fornecedor de mão de obra para o processo de industrialização do país. Porém a situação econômica do nordeste se agrava, ainda mais a partir dos anos 50. Neste período a industrialização do sudeste cresce, aumentando a concentração de capital. Tal fato tornou cada vez mais difícil a sustentação dos setores tradicionais nordestinos
Atende ao objetivo 2 
Construa um texto mostrando como se deu o processo de espacialização da proposta de desenvolvimento implantada no Brasil. 
O Brasil, nos anos 1970, estava em período de crescimento economico porém baseado em endividamento externo e dependencia da matriz energética do petróleo. A agricultura, que era a principal financiadora do processo de industrialização do país, passa também a ser um importante agente de equilíbriopara o pagamento das dividas do país.
Neste contexto, a região sudeste passa por uma transição econômica, onde a principal atividade que era a agricultura cafeeira dá lugar à industrias, principalmente em SP. O governo passa a incentivar a agricultura comercial, com foco no mercado externo, com o intuito de adquirir capital para financiar a industrialização e ao mesmo tempo fornecer alimentos a baixo custo aos centros urbanos. 
Assim ocorre a reestruturação do espaço agrário brasileiro, onde as regiões sul e sudeste estavam envolvidas com o processo de modernização da agricultura comercial, as regiões norte e centro-oeste com a produção de excedentes de pequena produção e expansão da fronteira agrícola. Já o nordeste ficou responsável por fornecer mão de obra para o processo de industrialização e acabou sofrendo severa crise financeira decorrente da concentração de capital pela região Sudeste. 
Desenvolvimento e produtivismo
Os 5 estágios na transição entre uma economia “primitiva” e uma economia “moderna”:
· sociedade tradicional; 
· as pré-condições para o arranco;
· o arranco; 
· o caminho para a maturidade e 
· o consumo de massa.
Planejadores preocupados com a transposição das etapas defendem um papel importante para o setor agrícola no processo de transição, pois seria da agricultura que sairiam os recursos de capital e trabalho, necessários para alavancar o crescimento econômico.
O uso desse modelo para o desenvolvimento estabeleceu três estágios evolutivos que precisariam ser transpostos:
· o estágio I (estático); 
· o estágio II (transitório) e 
· o estágio III (dinâmico).
Para acelerar a transição entre os estágios, seria fundamental a intensificação do trabalho e a incorporação de conhecimento científico e inovações tecnológicas. 
Assim como é inegável a necessidade do crescimento econômico para se atingir o desenvolvimento, inegável também é a necessidade de agregação de conhecimento científico e tecnológico no processo produtivo a fim de se garantir a competitividade e o crescimento econômico.
Na realidade, a implantação dos programas de forma autoritária, de cima para baixo, beneficiou, em sua maioria, uma certa elite, e uma elite rural, aumentando ainda mais a já tão grande distância entre ricos e pobres
Aliado a esse processo de crescimento e endividamento, o mundo vivenciou também graves crises alimentares, epidemias e o aumento da pobreza, da violência e dos regimes políticos totalitários, além do subemprego e do desemprego, num contexto de crescente aumento de população urbana
Aula 6 - Introdução à modernização da agricultura no Brasil
O processo de modernização da agricultura brasileira está vinculado a um plano de desenvolvimento que tinha como objetivo principal alterar a base técnica de produção. Dessa forma, deveria
romper com a forma tradicional de se praticar a agricultura e inserir, da
forma mais contundente possível, uma tecnologia moderna, baseada no
uso de máquinas e outros insumos industriais, tais como fertilizantes
químicos, defensivos agrícolas e sementes melhoradas. Isso tudo com a finalidade de aumentar, tanto a produção como a produtividade da agricultura brasileira. Tal feito foi alcançado, porém não se promoveu a modificação da estrutura agrária, favorecendo ainda mais a concentração de terras e renda no campo. Por isso, a esse movimento de alteração da base técnica de produção damos o nome de modernização conservadora
Tudo começou quando o Brasil adotou o modelo que prioriza a indústria como sendo o grande impulsionador do crescimento econômico e do desenvolvimento. E a partir dos anos 50, com a ampliação do parque industrial, com objetivo de acelerar a substituição da base econômica, que era de exportação, 
A partir de 1964 (ditadura) a modernização conservadora foi se consolidando, como pensamento central do governo. 
Entende-se por modernização conservadora na agricultura brasileira a implantação de um pacote tecnológico que transformou, de forma bastante intensa, a forma de produzir nesta atividade econômica. Baseada na Revolução Verde, não promoveu qualquer interferência na estrutura fundiária e, consequentemente, acesso à terra de produção, e muito menos no que se refere à distribuição de renda e diminuição da pobreza rural. (Maior concentração fundiária e de renda, ou seja, maior desigualdade). 
A conjuntura pela qual passava o país era bastante favorável para a implantação de tal modelo modernizador. Vivendo um período marcado pelo domínio de um governo não democrático, em que os movimentos sociais e quaisquer manifestações contrárias ao Regime Militar eram fortemente reprimidas, não houve qualquer barreira para a massificação do plano de desenvolvimento rural, baseado na modernização conservadora. 
Sem sombra de dúvidas, foi o crédito agrícola subsidiado, o principal instrumento utilizado para viabilizar essa profunda modificação estrutural. De forma bastante planejada, o crédito foi destinado a uma determinada categoria de produtores, os grandes produtores para exportação. 
A finalidade dos recursos do crédito estava vinculada principalmente à compra de insumos modernos tais como máquinas, fertilizantes e defensivos agrícolas, assim como sementes melhoradas que possibilitavam alta resposta, representadas pelo aumento da produção e da produtividade. Esse processo promoveu uma integração cada vez maior entre a agricultura e a indústria e entre os setores rurais e urbanos.
As crises de abastecimento energético, com a alta do preço do petróleo fez com que a concessão de crédito fosse direcionada para os substitutos energéticos, como a cana-de-açucar para produção de etanol, que aumentou ainda mais a demanda por produtos industriais ampliando o mercado para industrias de máquinas e agroquímicos. Dessa forma, a agricultura vai se encaixando no modelo que estava sendo implantado: mercado para os produtos de origem industrial
Esperava-se que a modernização da agricultura brasileira transformasse o Brasil no “celeiro do mundo”. Aliado ao cenário internacional do negócio de produtos agrícolas, havia a grande possibilidade de fazer da agricultura a fonte de recursos necessários para a ampliação da capacidade produtiva do setor industrial, se buscava a autossuficiência alimentar e a produção de um excedente agrícola dedicado à exportação, num processo de retroalimentação capaz de impulsionar a economia em direção o desenvolvimento industrial e urbano, ampliando também o mercado consumidor interno. Esse era o plano para que o Brasil pudesse saltar o abismo tecnológico e socioeconômico que nos separava dos países desenvolvidos. 
Porém, tal expectativa não necessariamente logrou êxito, conforme podemos observar na realidade dos últimos 30 anos. O modelo da modernização conservadora tem sido posto em xeque no mundo todo. No Brasil, os custos sociais desta implantação foram altos.
Houve o aumento da produção e da produtividade. Houve a expansão da agroindústria, mas não necessariamente aumentou-se a disponibilidade de alimentos para os brasileiros. Tivemos crises de abastecimento de alimentos básicos para o mercado interno, além de outros problemas como:
· apesar do aumento do número de postos de trabalho, boa parte é de caráter instável e de baixa remuneração; 
· o êxodo rural aumentou, provocando o inchamento das cidades e graves problemas sociais urbanos; 
· por favorecer as culturas comerciais de exportação e as grandes propriedades, provocou uma maior concentração de terras e 
· agravou o problema da concentração de renda no campo, aumentando a pobreza rural.
E é impossível tratar sobre o processo de modernização da agricultura brasileira sem levar em consideração os seu impactos sociais e ecológicos. 
Atende ao objetivo 1 Descreva como ocorreu o processo de modernização da agricultura brasileira. Não se esqueça de relacionar os principais fatores que impulsionaram a propagação do modelo, mostrando como influíram diretamente na consolidação desse processo.
A transformação do processo de produção
O principal objetivoda modernização do campo brasileiro foi a alteração de sua base técnica de produção. A troca das formas tradicionais por técnicas mais modernas provocou busca transformação na forma de produzir e nas relações sociais. Mesmo as áreas onde não houve tanta modernização, como norte e nordeste, também ocorreram fortes impactos sociais, expressas pela expansão do AGRO e aumento dos preços da terra. 	
Nos anos 1970 o PIB do Brasil alcançou taxas invejáveis. O período ficou conhecido como “milagre brasileiro”. Os resultados positivos fortaleciam as ideias do novo modelo.
 A internacionalização e expansão do parque industrial brasileiro também aparece com peso determinante para a consolidação do modelo no Brasil.
Assim se poderia suprir a demanda de forma mais eficiente e rápida pelas máquinas agrícolas, fertilizantes e defensivos necessários à nova base tecnológica de produção. A esses fatores se juntou a política de créditos agrícolas. (retroalimentação financiada)
O crédito rural se divide basicamente em três linhas distintas: custeio, investimento e comercialização. 
Além do crédito rural, outro importante aliado no processo de difusão e consolidação da modernização da agricultura no Brasil foi o serviço de extensão rural. 
A ação extensionista se concentrou nas áreas e regiões mais próprias à modernização
Os produtores rurais que não tinham acesso ao crédito (produtores familiares), ficaram à margem do serviço de extensão rural. 
O que aumentou ainda mais o caráter conservador do processo de modernização da agricultura brasileira.
Mesmo com a expansão do consumo de máquinas e insumos, o processo de modernização do campo brasileiro não ocorreu de forma homogênea. Apesar de todo incentivo dado à modernização da agricultura brasileira, esse processo beneficiou uma camada seletiva de produtores rurais. 
O crédito rural, dividido em suas três linhas, e o trabalho de extensão rural se apresentaram como os grandes difusores da modernização. Em paralelo com o contexto de forte industrialização e urbanização pelo qual passou o Brasil, sobretudo entre os anos 1960 e 1980, a agricultura se transformou em forte mercado consumidor para produtos industrializados. A compra de máquinas e insumos químicos promoveu uma integração entre os setores urbanos e rurais.
Aula 7 Impactos sociais da modernização da agricultura no Brasil
Os impactos diretos da modernização ao acesso à terra; 
O processo de modernização da agricultura brasileira promoveu diversos incentivos aos grandes proprietários, donos dos latifúndios, e dificultou a permanência dos pequenos proprietários, donos dos minifúndios. O acesso exclusivo do grande produtor às tecnologias e ao crédito fez com que o pequeno produtor ficasse de fora do processo de modernização. Isto, aliado à especulação imobiliária, fez com que muitos pequenos produtores não conseguissem mais comprar novas terras e até mesmo se viram obrigados a vender suas propriedades para serem incorporadas aos latifúndios, aumentando ainda mais a concentração fundiária e de renda e alterando profundamente as relações de produção e emprego no campo. 
As transformações no emprego no campo
Alguns pequenos produtores que possuíam garantias creditícias conseguiram se incorporar ao processo da modernização. Porém, aqueles que trabalhavam em terras arrendadas ou cedidas ficaram cada vez mais excluídos. 
Os pequenos produtores que se modernizaram foram aqueles vinculados a áreas tradicionais de pequenas propriedades de base familiar, como os do sul do país, ou aqueles que conseguiram se manter nas áreas de fragmentação das grandes propriedades de lugares valorizados, como o planalto paulista. Ou seja, só sobreviveram pois conseguiram se integrar às atividades agroindustriais, participando diretamente da constituição do complexo agroindustrial no Brasil 
Os produtores que viviam em relação de parceria ou arrendamento vão sendo basicamente expulsos das áreas de produção. Parte dessa massa de trabalhadores se transforma em trabalhadores volante-safrista, também conhecidos pelo termo “boia-fria”. Parte desses trabalhadores abandonam o campo e as atividades agrícolas, partindo em direção às cidades, onde passam a ocupar as periferias.
Aqueles, antes autônomos, ao mudarem sua condição, passaram a engrossar uma massa de trabalhadores assalariados, porém em uma relação de trabalho precária, sem direitos trabalhistas assegurados em seus contratos de trabalho.
Criam-se dois tipos de trabalhadores, os dos que foram morar nas periferias das cidades mas ainda trabalhavam como bóias-frias, conhecidos como trabalhadores “rururbanos". E pequenos proprietários familiares que, ao adotar o uso de tecnologias modernas intensivas em capital, passam a liberar parte do tempo de mão de obra de membros da família, que buscam outras atividades não agrícolas para a complementação da renda familiar. 
Aula 8 - Modernização da Agricultura Brasileira e as Relações Campo-Cidade
A estrutura fundiária brasileira tem suas raízes na Lei das Sesmarias, quando começou a concentração fundiária nas mãos da elite que enriquecia por meio do trabalho escravo. 
Já no Sec XIX, a Lei de Terras perpetua a concentração fundiária, porém agora por meio da compra. De qualquer forma, apenas a elite tinha condições de adquirir terras. 
A mão de obra escrava vai perdendo espaço no fim do séc. XIX, com as leis abolicionistas, fim do tráfico negreiro (lei Eusébio de Queiroz - 1850) e abolição da escravatura (Lei áurea - 1888). Surgem os imigrantes italianos, incentivados pelo governo, como os novos atores da agricultura. O Trabalho passa a ser assalariado, o que altera profundamente as relações de trabalho no campo. 
O Brasil se firmou no modelo agroexportador, desde dos engenhos até o “boom” do café. Quando o cenário internacional começou a se industrializar, o Brasil utilizou a concentração de capital da agricultura para financiar a sua industrialização. 
 
A exportação agrícola gerava renda para a importação de equipamentos para abastecer o processo de industrialização. Tanto que a partir da década de 30, a própria agricultura começou a ganhar formato industrial, que se consolidou nos anos 60, com a ditadura militar e o modelo de “modernização conservadora”, que, a partir dos anos 70, foi ainda mais impulsionado pela revolução verde. 
Havia a necessidade de abastecimento dos centros urbanos, inchados pelo êxodo rural, com alimentos de baixo custo para movimentar o mercado interno e ao mesmo tempo também havia a necessidade de se manter o modelo exportador que financiou a industrialização e urbanização do país. 
A revolução verde, com a promessa de acabar com a fome mundial por meio do aumento da produção de alimentos, alterou profundamente a relação do produtor com a terra e as relações de trabalho. O modelo consistia em um pacote tecnológico para modernizar a produção, a inserção de novas técnicas de cultivo, o uso de produtos químicos para correção do solo, fertilizantes, agrotóxicos e sementes alteradas geneticamente para aumentar a produtividade. Além do principal fator que proporcionou tudo isso: a concessão de crédito para os grandes produtores (exclusivamente). 
A Revolução Verde no Brasil aconteceu no período do regime militar, o que favoreceu determinadas tomadas de atitudes, como: 
· defesa do latifúndio monocultor; 
· arquivamento dos projetos de reforma agrária; 
· atração de empresas transnacionais para o país, a fim de se produzirem insumos agrícolas no Brasil; 
· envio de professores e especialistas para o exterior em treinamentos específicos à adoção da Revolução Verde; 
· criação de órgãos de pesquisa (Emater, Embrapa, entre outros);
O governo financiou e incentivou a modernização dos grandes produtores o que possibilitou ainda maior desigualdade perpetuando a concentração de renda e de terras nas posses dos grandes latifundiários, enquanto os pequenos produtores ficaram à margem do movimento de modernização conservadora. 
Os produtores familiares que conseguiram acompanhar a modernização, tiveram de abandonaras técnicas tradicionais e se enquadrar no padrão comercial. E os pequenos produtores que não conseguiram, foram engolidos pelo avanço.O resultado, foi um intenso êxodo rural, que culminou no inchaço das cidades sem infra-estrutura e no surgimento dos trabalhadores bóias-fria. 
Além dos problemas sociais, a revolução verde e a modernização conservadora trouxe consigo profundos IMPACTOS AMBIENTAIS:
· desmatamento para dar lugar às monoculturas de exportação; 
· erosão do solo, pois com o desmatamento, ele fica mais fragilizado e susceptível a desmoronamentos; 
· proliferação de pragas, visto que todos os predadores naturais de uma determinada plantação são eliminados. Por exemplo, em uma monocultura de algodão, se o besouro-bicudo (praga dos algodoeiros) não tem predador, isso pode acabar com uma produção inteira; 
· erosão genética, que é o processo de extinção das espécies. Como o cultivo não é dado de forma natural, muitas espécies acabam se extinguindo; 
· contaminação de solos, rios e lençóis freáticos devido ao amplo uso de agrotóxicos para a eliminação de ervas daninhas e outras formas de vida indesejáveis;
· redução da capacidade de drenagem do solo, aumento do número de alagamentos e elevação do nível do lençol freático; 
· diminuição de oxigênio na água devido ao uso de fertilizantes químicos.
IMPACTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS:
· contaminação humana por agrotóxicos, seja pela manipulação dos mesmos ou pelo consumo de produtos que os contenham; 
· desigualdade e exclusão na produção agrícola; 
· êxodo rural; 
· concentração fundiária e concentração da renda; 
· aumento dos conflitos pela terra e mobilização de grupos como MST, Via Campesina, entre tantos outros, pela reforma agrária; 
· substituição da mão de obra humana por maquinários, aumentando o número de trabalhadores temporários e o exército de reserva.
O objetivo fundamental da terra, que é o de exercer a sua função social, produzindo alimentos para a população brasileira, não é respeitado. A industrialização é cara, portanto não é acessível a todos, apenas aos favorecidos, distanciando-os cada vez mais. Novamente, a lógica da reprodução do capital é privilegiada.
Na segunda metade do século XX ocorre a expansão das fronteiras agrícolas em busca de novas terras com o objetivo de expandir a produção e obter lucro. Com isso, novos conflitos fundiários 	
Qual a relação entre a Revolução Verde e o avanço da fronteira agrícola?
A Revolução Verde aumentou a capacidade produtiva dos espaços rurais. Vimos também que a procura por novos espaços que aportassem as tecnologias sugeridas pelos países centrais tiveram sucesso na região Centro-Oeste do Brasil e, aos poucos, foi se espraiando em direção à região amazônica. Sendo assim, a fronteira que limitava as práticas agrícolas intensivas, com a disponibilidade de maquinários e demanda de terras, seguiu-se em direção às terras esvaziadas do país, o que chamamos de avanço da fronteira agrícola. 
Relação Campo x Cidade
1. Explique por que o espaço rural é considerado híbrido, definindo o que são espaços híbridos. 
O espaço rural é híbrido porque não é somente agrícola. Ele rompe com o a ideia de que o campo tem como função principal produzir alimentos, sendo a agricultura sua atividade predominante. E se hibridação são “processos socioculturais nos quais estruturas ou práticas discretas, que existiam de forma separada, se combinam para gerar novas estruturas, objetos e práticas” (CANCLINI, 2003, p. XIX), o rural está cada vez mais híbrido, pois é notória a presença de urbanidades no campo. 
2. Dê um exemplo da alternativa encontrada pela população residente nos espaços rurais para lidar com as transformações da modernização da agricultura e da relação campo × cidade. 
As principais características da pluriatividade são o trabalho em tempo parcial, em face da diminuição da jornada de trabalho, decorrente do desenvolvimento e da incorporação de tecnologias de produção, e a liberação de parte dos membros das famílias para a execução de outras atividades. Estas podem estar ligadas à agricultura ou não, mas vão complementar a renda familiar, possibilitando a tais famílias permanecer nos espaços rurais. Um bom exemplo é o turismo rural. 
Resumo:
O século XIX foi um período de muitas transformações, como a criação do Estado Nacional, o fim da Lei das Sesmarias, a criação da Lei de Terras, a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República.
A modernização dos campos teve consequências positivas e negativas, assim como a Revolução Verde. É importante lembrar que nem todos os proprietários de terra tiveram acesso a essas modernizações. Em geral, os pequenos proprietários foram excluídos desse processo, visto que sua condição financeira não permitia (e ainda não permite) as aquisições impostas pelas revoluções e, portanto, muitos permanecem na agricultura tradicional.
Desde a colonização se pode perceber a grande concentração de terras no Brasil e o favorecimento da elite agrária. A relação cidade × campo apresentou algumas transformações ao longo do tempo. Atualmente é possível observar certa hierarquização referente a esses dois meios: as tomadas de decisão vindo da cidade e o campo como executor das demandas urbanas.

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