Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>1) Descreva de forma detalhada, o percurso do ar inalado, do seu ponto de entrada a</p><p>sua saída e aponte dentro desse sistema o local responsável pela hematose</p><p>Resposta: Na inspiração o ar passa pelas narinas, traqueia, brônquios e sacos aéreos</p><p>posteriores, acontece a expiração que faz pressão positiva no tórax levando o ar dos sacos</p><p>aéreos posteriores para os pulmões, onde acontece a troca gasosa nos brônquios terciários</p><p>sendo aqui que ocorre a hematose pelos parabronquios e capilares aéreos. Na segunda</p><p>inspiração o ar sai dos pulmões passa pelos sacos aéreos anteriores, pela traqueia e é</p><p>expelido</p><p>2) Descreva o percurso percorrido pelo alimento, desde a sua entrada pelo bico a sua</p><p>saída pelo orifício cloacal</p><p>Resposta: Alimento entra pelo bico > língua > esôfago > papo (onde ele vai ser</p><p>amolecido) > pró-ventrículo (digestão química) > moela (digestão mecânica) > intestino</p><p>> fígado > pâncreas > cloaca</p><p>Ausência de mastigação, engolem o alimento, não possuem musculo da deglutição</p><p>3) Descreva de forma detalhada o processo de formação do ovo, considerando desde a</p><p>foliculogenese ovariana até sua postura</p><p>Resposta: Leva de 25 a 26 horas desde a liberação do oócito até a postura</p><p>No ovário vai ocorrer a formação do oócito (gema) esse oócito vai para o</p><p>infundíbulo onde permanecera por cerca de 15 minutos, sua função é captar o oócito</p><p>e formar as calazas que mantem a gema no centro do ovo em seguida vai para uma</p><p>estrutura chamado magno, estrutura responsável pela formação da claro do ovo, ele</p><p>permanecera nessa estrutura por 3 horas em seguida vai para outra estrutura</p><p>chamada istmo, que é responsável pela formação da membrana testacea, ele</p><p>permanecera nessa estrutura por cerca de 1h30min seguindo para o útero onde</p><p>ocorrerá a formação da casca, a secreção de porfirinas (que dão cor ao ovo) e</p><p>formação da cutícula do ovo (proteção), o ovo permanecera no útero por cerca de 20hr</p><p>Seguindo para a vagina que tem a função de transportar o ovo para o meio externo,</p><p>nessa etapa o ovo permanecera por cerca de 15 minutos até a postura e por último</p><p>chega na cloaca que terá a função apenas como meio de passagem do ovo para o meio</p><p>externo</p><p>4) CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS</p><p>É transmitida horizontalmente após o contato direto e vai afetar o trato respiratório</p><p>superior das aves</p><p>Bebedouro compartilhado, animal doente pode liberar secreções contaminando a água e</p><p>passando para todos os outros animais. Melhor usar o bebedouro Niple</p><p>Animais de diferentes idades no mesmo local, não pode!</p><p>Hiperplasia, perda epitélio glandular e de mucosa, edema, hiperemia com infiltrado</p><p>heterofílico</p><p>Sinais clínicos: anorexia, espirros, tosse, dispneia, congestão das vias aéreas, conjuntivite,</p><p>descarga nasal serosa, edema de face, barbela e infraorbitário (lacrimejamento), estertores</p><p>(trato respiratório inferior)</p><p>Aerossaculite: condenação de carcaça</p><p>Diagnostico: necropsia (avaliar as lesões e a coleta do material), isolamento dos animais</p><p>sorologia e PCR</p><p>Diagnostico diferenciais: Micoplasmose, bronquite, Aspergilose</p><p>Tratamento: enrofloxacino e vacinação (duas doses inativadas)</p><p>Prevenção: implantação de procedimentos de biosseguridade, qualidade de alojamento,</p><p>isolamento de aves doentes</p><p>5) PASTEURELOSE</p><p>Doença septicêmica, crônica ou assintomática</p><p>Transmissão horizontal</p><p>Patogenia: porta de entrada orofaringe, atinge os pulmões, intestino, fígado, baço,</p><p>circulação sanguínea</p><p>Sinais clínicos: óbito fulminante, sonolência, febre, inapetência, cianose (crista e barbela),</p><p>estertores, secreção oral e nasal, diarreia mucoide e esverdeada, abcessos oviduto,</p><p>osteomielite, sinusite, otite, torcicolo, aerossaculite e pneumonia</p><p>Diagnostico: sintomatologia clínica, lesões sugestivas, isolamento do agente,</p><p>imunofluorescência direta, PCR e sorologia</p><p>Tratamento: penicilina</p><p>Diagnostico diferencial: salmonelose, colibacilose e clamidiose</p><p>Prevenção: protocolo de biosseguridade, quarentena e vacinação</p><p>6) CLAMIDIOSE</p><p>Doença de notificação compulsória somente quando associada a quadros de psitacose</p><p>Principal zoonose transmitidas por aves silvestres, responsável pela clamidiose nas aves e</p><p>psitacose em seres humanos</p><p>Tutor costuma dizer que a ave está resfriada, pois ocorre geralmente no inverno</p><p>Transmissão: excretada nas fezes e secreções, contato direto e indireto, contaminação</p><p>filhotes em ninhos (fezes e secreções), alimentação de filhotes pela regurgitação dos pais</p><p>Sinais clínicos: depressão, letargia, sonolência, anorexia, asas pendentes, desidratação,</p><p>rinite, sinusite, dispneia, conjuntivite, secreção ocular, diarreia, poliuria, hepatomegalia,</p><p>esplenomegalia, aerossaculite, pneumonia, enterite e necrose (focos)</p><p>Diagnostico: hemograma, radiografia, isolamento, sorologia e PCR</p><p>Tratamento: Doxiciclina, tratamento suporte com fluido, água, alimentação, ambiente</p><p>Prevenção: higienização de gaiolas e recintos com hipocloridrico, isolamento animal</p><p>doente</p><p>7) CLOSTRIDIOSES</p><p>Botulismo: domésticas e silvestres</p><p>Dermatite gangrenosa: domésticas, silvestres, galinhas e perus</p><p>Enterite necrótica: domésticas e silvestres</p><p>Enterite ulcerativa: domésticas, silvestres e codornas</p><p>A) BOTULISMO</p><p>Sinais clínicos: paralisia flácida (pernas, asas, pescoço e pálpebras)</p><p>Diagnóstico: sinais clínicos, ausência de lesões, isolamento do AE, detecção da toxina,</p><p>ELISA e PCR</p><p>Tratamento: neutralização da toxina, antibióticos e suporte</p><p>Prevenção: práticas adequadas de manejo, remoção de carcaças</p><p>B) DERMATITE GANGRENOSA</p><p>Lesões geralmente embaixo das asas, peito, abdome, coxas e pés</p><p>Sinais clínicos: depressão, anorexia, dor nas áreas afetadas, edema local (avermelhado),</p><p>com ou sem presença de gás, musculatura acinzentada, edemaciada, crepitação e odor</p><p>pútrido. Microscopicamente > edema, grande número de bacilos ou pequenos cocos,</p><p>hemorragia e necrose</p><p>Diagnostico: isolamento do AE, imunofluorescência, inoculação em camundongos, PCR</p><p>Tratamento: ATB local e sistêmica > penicilina, limpeza e desbridamento cirúrgico do foco,</p><p>irrigação local com água oxigenada (anaerobiose)</p><p>Prevenção: boas práticas de higiene</p><p>C) ENTERITE NECROTICA</p><p>Dietas: farinha de peixe, altos níveis de trigo, cevada ou centeio</p><p>Doenças concomitantes: coccidiose</p><p>Patogenia: penetram nos enterofilos, interferindo na integridade da membrana celular, a</p><p>partir disso observa-se uma secreção de fluido e eletrólitos para a luz intestinal,</p><p>provocando diarreia</p><p>Sinais clínicos: depressão, anorexia, perda de apetite e diarreia</p><p>Diagnostico: isolamento seguido da identificação da toxina, inoculação em camundongos,</p><p>teste de neutralização, ELISA e PCR, coproparasitológico</p><p>Tratamento: ATB > penicilina, manejo alimentar</p><p>Prevenção: boas práticas de higiene e controle de doenças primarias</p><p>D) ENTERITE ULCERATIVA</p><p>Sinais clínicos: diarreia branca aquosa e perda de massa muscular. Lesão ulcerativa se</p><p>localizam principalmente em duodeno e em alguns casos pode levar a perfuração e</p><p>peritonite. O fígado pode apresentar-se salpicado por manchas amarelas e focos</p><p>acinzentados e o Baço pode apresentar-se congesto e hemorrágico</p><p>Diagnostico: anticorpos fluorescentes/fixação</p><p>Tratamento: estreptomicina > terapêutico e profilático</p><p>8) INFLUENZA</p><p>Surtos em aves de produção > não há casos no Brasil</p><p>Transmissão: secreções respiratórias, oculares e fezes de aves infectadas, água, alimentos,</p><p>fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos,</p><p>insetos, roedores e outras pragas, cama, esterco, carcaças contaminadas</p><p>Sinais clínicos: depressão severa, inapetência, edema facial com inchaço de crista e</p><p>barbela, lesões hemorrágicas, dificuldade respiratória, descarga nasal, severa queda de</p><p>postura, prostração, diarreia, sinais neurológicos, paralisia e morte</p><p>Diagnostico: PCR</p><p>Tratamento: não há protocolo de tratamento</p><p>estabelecido, apenas o suporte > ATB</p><p>Prevenção: evitar realizações de necropsias em animais suspeitos de IA, quarentena de no</p><p>mínimo 15 dias, higienização, não varrer o local e sim lavar</p><p>9) LARINGOTRAQUEITE INFECCIOSA</p><p>Transmissão: água e alimentos contaminados, secreção traqueal e trato respiratório</p><p>Se replica na laringe, traqueia, seios nasais, sacos aéreos e pulmões, persistindo no gânglio</p><p>trigêmeo</p><p>Sinais clínicos: depressão, dispneia, tosse, descarga nasal, sinusite, conjuntivite,</p><p>expectoração muco hemorrágica e redução da produção de ovos, dificuldade respiratório e</p><p>processo inflamatório laringe e traqueia. Achados comuns > tampão caseoso no lúmen</p><p>traqueal e secreção respiratória com sangue</p><p>Diagnóstico: histopatológico, isolamento viral, ELISA e PCR</p><p>Diagnostico diferencial: influenza aviaria, bronquite, colicacilose</p><p>Tratamento: não há protocolo de tratamento estabelecido, apenas o suporte > ATB ></p><p>vacinação via ocular ou aerossol</p><p>Prevenção: evitar manutenção das aves não vacinadas com as vacinadas</p><p>10) DOENÇA DO PACHECO – HERPERVIRUS</p><p>Sinais clínicos: letargia, penas eriçadas, regurgitação, diarreia amarelada e convulsões em</p><p>quadros terminais</p><p>Patologia: hepatomegalia, esplenomegalia e enterite. Presença de corpúsculo de inclusão</p><p>no interior dos hepatócitos</p><p>Diagnostico: aumento de enzimas hepáticas, PCR</p><p>Tratamento: aciclovir</p><p>11) C0LIBACILOSE</p><p>Principal cepa em colibacilose causadora da doença é a extra-intestinal</p><p>Sinais clínicos: achados de necropsia, cultura microbiológica, sorotipagem</p><p>Tratamento: antibióticos de amplo espectro, antibiograma</p><p>Prevenção: manejo sanitário, temperatura, ventilação, vacinas inativadas</p><p>A) DIARREIOGÊNICAS:</p><p>Enterotoxigênica: adesão e produção toxinas que alteram a absorção e secreção de íons,</p><p>provocando diarreia secretória</p><p>Enteropatogênica: adesão e atrofia de microvilosidades com intensa inflamação, secreção</p><p>de íons e diarreia</p><p>Toxina Shiga: lesão de microvilos e produção de toxinas que atuam sobre os ribossomos</p><p>inibindo a síntese proteica extra-intestinais</p><p>B) EXTRA-INTESTINAIS</p><p>Aves (APEC) – adesão órgão algo, passagem através e entre as células, atingindo a corrente</p><p>sanguínea</p><p>Observações</p><p>Celulite: infecções subcutâneas com acúmulo de exsudato</p><p>Onfalite: contaminação do ovo ou folículo contaminado. Parece do saco vitelínico</p><p>edematosa e gema acastanhada</p><p>Salpingite: por proximidade com sacos aéreos ou infecções ascendentes a partir da cloaca,</p><p>massa caseosa em oviduto. Sobreviventes não voltam a realizar postura devido a flacidez</p><p>folicular</p><p>Síndrome de cabeça inchada: sinusite com edema peri e infraorbitário, hipertrofia</p><p>glandular com modificação do epitélio nasal, com produção acentuada de mudo</p><p>(facilitando a colonização), presença de exsudato caseoso no espaço aéreo dos ossos do</p><p>crânio</p><p>Colisepticemia: aerossaculite, pericardite e perihepatite > tríade de condenação de carcaça</p><p>Coligranuloma: granulomas em diferentes órgãos</p><p>12) SALMONELOSE – PULOROSE</p><p>Tanto amônio quanto a poeira podem ser fatores predisponentes ou carregadores de</p><p>colicacilose, ou até mesmo em lesionar o trato respiratório faz aves. Já pulorese não possui</p><p>correlação significativa</p><p>Patógeno intracelular, capaz de infectar aves e outras espécies. Após ingestão oral, o</p><p>agente penetra a mucosa intestinal, essa interação ativa células fagocíticas</p><p>Infecção do trato reprodutivo (transmissão vertical a progênie)</p><p>Sinais clínicos: depressão, penas eriçadas, dispneia, anorexia, excretas esbranquiçadas</p><p>aderidas as penas da região cloacal e desidratação, artrite e redução de ovos</p><p>Diagnostico: isolamento e identificação do agente</p><p>Controle e erradicação: identificação e eliminação aves positivas</p><p>Tratamento: sulfa</p><p>Prevenção: protocolo biosseguridade</p><p>13) SALMONELOSE – TIFO AVIARIO</p><p>Transmissão vertical e horizontal, porém, não ocorre transmissão vertical em ovos</p><p>Canibalismo: fonte importante de contaminação</p><p>Sinais clínicos: apatia, anorexia, dispneia, queda de postura, intensa anemia hemolítica,</p><p>diarreia amarelo esverdeada. Alterações anatopatologicas > congestão de órgãos internos,</p><p>fígado, baço aumentado, vesícula biliar distendida, rins amarelados, ovários atrofiados e</p><p>hemorrágicos</p><p>Diagnostico: achados clínicos, anatomopatológicos e cultura e identificação do agente</p><p>Tratamento: sulfa</p><p>Prevenção: adequação do manejo sanitário e eliminação adequada carcaças, protocolo</p><p>biosseguridade, vacinação (vivas e inativas) – sinais clínicos</p>

Mais conteúdos dessa disciplina