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Ornitopatologia

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· Em ambiente de pressão negativa pode se aumenta a densidade populacional;
· A avicultura brasileira trabalha com sanidade, genética (pedigree, linhagem), manejo, sanidade, biosseguridade;
· Numa granja o trabalhador de uma área não pode ir para outra, veterinário tem que seguir passando por uma ordem de lugares para evitar contaminação;
· A forma que a vacina é produzida interfere, estando diretamente relacionada à forma/método de vacinação;
Coriza infecciosa
· Avibacterium paragallinarum;
· Encapsulada, bacilo Gram-negativo, pleomórfico acentuado, imóvel, microaerófilo, se liga nos seios infraorbitários;
· Afeta o trato respiratório superior;
· Mais característica de aves poedeiras comerciais;
· Alta morbidade e baixa mortalidade;
· Distribuição mundial, principalmente em regiões de clima temperado e tropical;
· Período de incubação é de 24 a 72 horas;
· Infecção for a nível de trato respiratório superior (acima da glote), considera-se tratar de uma coriza infecciosa descomplicada;
· Envolvendo trato respiratório inferior (traqueia, pulmões e sacos aéreos) ou em ambos, diz-se tratar de coriza infecciosa complicada;
· 5 animais vivos ou 5 cabeças congeladas, para o exame laboratorial;
· Ao aderir-se no epitélio respiratório superior, libera toxinas, produzindo hiperemia e edema das mucosas, evoluindo para hiperplasia, desintegração e descamação do epitélio;
· Sintomas:
· Coriza nasal (exsudato seroso ou caseoso);
· Espirros;
· Edema de barbela;
· Processo inflamatório nasal ou ocular;
· Lacrimejamento;
· Diminuição na produção de ovos;
· Sinusite;
· Conjuntivite;
· Apatia;
· Queda no consumo de água e ração;
· Transmissão:
· Contato com doentes e portadores (secreções);
· Aerossóis (espirros);
· Alimento e/ou água contaminados;
· Diagnóstico:
· Sinais clínicos;
· Necropsia;
· Swab;
· Cultivo microbiológico;
· Diagnóstico sorológico;
· PCR;
· Diagnóstico diferencial:
· Bouba aviária;
· Síndrome da cabeça inchada;
· Pasteurella ou cólera aviária;
· Avitaminose A;
· Aspergilose;
· Colibacilose;
· Influenza aviária;
· Micoplasmose (DCR);
· Tratamento:
· Sulfadimetoxina (sulfa) + trimetropim;
· A sulfa desfavorece uma enzima (anidrase carbônica) no útero, responsável por liberar cálcio (ovo).
· Enrofloxacina e derivados de quinolonas;
· Estreptomicina IM;
· Vitamina A;
· Prevenção:
· Medidas de biossegurança;
· Cuidados na introdução do novo lote;
· Vacinação:
· Subcutânea;
· Intramuscular (coxa e peito, preferência peito);
Colibactériose aviária
· Escherichia coli;
· Bactéria moveis;
· Morbidade e mortalidade variáveis, dependendo da patogenicidade da cepa e fatores predisponentes associados;
· E. coli é um microrganismo que se encontra normalmente na microbiota de aves sadias, se deve fazer a diferença entre as patogênicas e não patogênicas;
· Ocorre a condenação de carcaça;
· As fímbrias se aderem às células ciliadas do epitélio da faringe e traqueia e se multiplicam, indo par a corrente sanguínea e se espalhando para os sacos aéreos e outros tecidos;
· Transmissão:
· Infecção horizontal e vertical;
· Contaminação fecal (ovos embrionados postos diretamente sobre a cama, se tornando infectados/portadores, disseminando o patógeno, ou vindo a morrer, se recomenda a eutanásia no incubatório);
· Fatores predisponentes:
· Nutricionais (avitaminoses e alimentação deficiente em nutrientes específicos, além da granulometria);
· Infecciosos;
· Parasitários;
· Manejo incorreto (nº insuficiente de bebedouros/comedouros, ventilação e temperatura inadequadas, cama úmida, alta densidade, desinfecção deficiente, e principalmente água contaminada);
· Sinais clínicos:
· Aerossaculite;
· Dificuldade respiratória;
· Espirros;
· Ronqueira;
· Prostração;
· Diminuição do consumo de ração;
· Inapetência;
· Diarreia;
· Diagnóstico:
· PCR;
· Isolamento;
· Bacteriológico;
· Microbiológico;
· Necropsia;
· Aerossaculite;
· Traqueíte;
· Pericardite;
· Hepatomegalia;
· Esplenomegalia;
· Perihepatite;
· Peritonite;
· Sinovite;
· Artrites
· Salpingite;
· Onfalite;
· Diagnóstico diferencial:
· Salmonella e pasteurella;
· Chlamydia;
· Micoplasmose;
· Tratamento:
· Terramicina;
· Ampicilina;
· Gentamicina;
· Enrofloxacina;
· Danofloxacina;
· sulfonamidas;
· Prevenção e controle:
· Corrigir as falhas de manejo, nutrição e higiene;
· Desinfecção do galpão e equipamentos;
· Aplicação de vacinas;
· Controle de roedores, insetos e aves silvestres;
Bouba aviária
· Avipoxvírus;
· Viral, infecciosa e altamente contagiosa;
· Vírus é citolítico (usa o citoplasma pra se replicar), forma corpos de inclusão intracitoplasmático (corpos de Bollinger);
· A partir do momento em que o vírus se replica, promove degeneração hidrópica (presença de água nas células – aumentando o volume dessas células, formando vesículas);
· Período de incubação em galinhas e perus (aproximadamente 10 dias), canários (4 dias);
· A ave pode desenvolver imunidade e se recuperar;
· Transmissão:
· Picada de insetos (moscas e mosquitos);
· Contato de aves infectadas;
· Aerossóis;
· Forma cutânea:
· Pápulas;
· Vesículas;
· Pústulas (secreção caseosa) e crostas;
· Pode haver queda de produção;
· Forma diftérica:
· Placas fibrino-necróticas ou pseudomembranas no trato gastrintestinal e na traquéia ou no esôfago;
· Infecções secundárias;
· Lesões nas mucosas (placas de cor amarelada);
· As placas só podem ser removidas cirurgicamente;
· Em ambientes sem uma correta higienização, a forma cutânea tende a evoluir para a forma diftérica;
· Normalmente, a mortalidade é baixa, mas pode elevar-se quando na forma diftérica ou quando da complicação por infecções secundárias e/ou má qualidade de manejo;
· Diagnostico:
· Histopatológico;
· Isolamento;
· Inoculação em ovos embrionados;
· Diagnostico diferencial:
· Laringotraqueite infecciosa;
· Deficiência de ácido pantotênico/biotina (formação de crostas ao redor do bico e olhos);
· Micotoxicose;
· Tratamento:
· Thuya occidentalis;
· Não há tratamento curativo;
· Remoção das crostas volumosas;
· Cauterização das feridas com tintura de iodo ou nitrato de prata;
· Controle e profilaxia:
· Manejo sanitário/higienização;
· Eliminação de vetores;
· Vacinação;
· Medidas de biosseguridade;
· Isolamento das aves infectadas;
· Controle dos mosquitos;
· Desinfecção das superfícies expostas a aves infectadas;
· Vacinas:
· Vacinas de amostra suave;
· Vacinas de amostra forte;
· Vacinas de cultivo celular (pintos ou ovos);
Doença de newcastle
· Avian avulavirus - Paramixovirus aviário do tipo 1;
· Notificação compulsória, pode acometer várias espécies (Zoonose);
· Período de incubação de até 15 dias (variável conforme os patotipos);
· Se replica no trato respiratório e gastrointestinal;
· O vírus hemaglutina, possui uma enzima capaz de clivar determinadas porções das proteínas que se encontram nas membranas celulares, fazendo com que os novos vírus formados dentro dessas células saiam, se acopla ao envelope viral e fundir-se na célula hospedeira, além de causar a fusão das várias células;
· Classificação dos patotipos:
· Velogênico Viscerotrópico – Apresenta-se altamente patogênica, culminando em altos índices de mortalidade. Frequentemente são observados lesões intestinais e respiratórias hemorrágicas;
· Velogênico Neurotrópico – Forma que apresenta sinais nervosos e respiratórios;
· Mesogênico – Apresenta sinais respiratórios mais brandos, ocasionalmente sintomatologia nervosa, mas com baixa mortalidade;
· Lentogênica ou vacinal – Apresenta infeções respiratórias brandas ou subclínicas;
· Entérica Assintomática – Consiste usualmente de infecção entérica subclínica;
· Isogênicos;
· Sinais clínicos:
· Depressão;
· Respiração acelerada;
· Estertor;
· Conjuntivite;
· Opistótono;
· Ataxia e convulsões;
· Enterites;
· Dispneia;
· Queda na produção de ovos;
· Depressão;
· Descarga nasal e ocular;
· Transmissão:
· Contato com secreções;
· Fezes secas (podem gerar aerossóis);
· Espirros;
· Alimento e a água contaminado;
· Fômites;
· Insetos;
· Roedores;
· Artrópodes;
· Meio específico para coleta com antimicótico e antibióticos indicados pelo ministério,para isolamento viral;
· TMME (tempo de mortalidade do embrião):
· Vitelogênicas <60 h;
· Mesogênica entre 60 e 90 h;
· Lentogênica >90 h;
· Diagnóstico:
· Sinais clínicos;
· IPIC;
· Inibição de hemaglutinação;
· ELISA;
· Swab traqueal e/ou cloacal;
· Necropsia;
· Baço;
· Coração;
· Pulmão;
· Traqueia;
· Diagnóstico diferencial:
· Encefalomielite;
· Cólera aviária;
· Laringotraqueíte;
· Doença de Marek;
· Micoplasma galisepticum;
· Mycoplasma synoviae;
· Bronquite infecciosa;
· Doença neurológica;
· Tratamento:
· Sacrifício/eutanásia;
· Vacina:
· Ulster;
· VGGA;
Influenza aviária
· Influenza A vírus H2N2 (humanos, aves e suínos), Família Orthomyxoviridae, gênero Influenzavirus;
· Incubação pode ser de até 18 dias, a média é de 3-7 dias, dependendo se é baixa (LPAI) ou alta (HPAI) patogenicidade;
· Possui a capacidade de se acoplar na membrana celular dos hospedeiros ao ácido Siálico;
· Para ser considerado influenza aviária de alta patogenicidade é necessário que a neuraminidase clive em vários locais do organismo da ave;
· Transmissão:
· Secreções respiratórias;
· Fezes;
· Sinais clínicos:
· Hipóxia;
· Hemorragias (maioria das vísceras);
· Cianose;
· Degeneração folicular;
· Caseos na traqueia;
· Diagnostico:
· IPIV maior que 1,2;
· Controle e prevenção:
· Comunicação;
· Notificação;
· Interdição;
· Atendimento a notificação;
· Coleta material;
· Eutanásia em massa;
· Vacinação proibida no Brasil;
· Vacinas, apenas partes do vírus já morto são permitidas;
· Zoneamento quando positivo;
· Controle sanitário e medidas de biosseguridades;
Bronquite infecciosa das galinhas
· Avian coronavirus, ordem Nidovirales, família Coronaviridae, subfamília Coronavirinae, gênero Gammacoronavirus;
· Vírion de capsídeo helicoidal, genoma RNA de cadeia simples (+), linear, pleomórfico;
· Possui três proteínas virais específicas (S, M e N);
· Entrada pelo trato respiratório, mas afeta vários sistemas;
· Alta morbidade e mortalidade é variável (virulência, imunidade do lote, fatores de estresse, sexo (+ em fêmeas), nutrição);
· Doença de notificação mensal de qualquer caso confirmado.
· Período de incubação 18 - 36 horas;
	Massachussetts
	Acomete o trato respiratório, reprodutivo e urinário. A comumente vacina administrada no Brasil. 
	Beaudette
	É considerado uma cepa mutante, derivada da Mass. Mata embriões em 48h após a inoculação e é apatogênica em aves.
	Connecticut
	Acomete o trato respiratório.
	Amostras
Nefrotrópicas
	É utilizada na produção de vacinas atenuadas através de passagens em ovos embrionados (amostras H120 e H52).
· Transmissão:
· Via aerógena;
· Aerossóis (espirros);
· Água e alimentos contaminados;
· Contato com aves infectadas;
· Transmissão vertical;
· Sinais clínicos:
· Tosse;
· Espirros;
· Descargas nasais;
· Ronqueira;
· Congestão pulmonar;
· Inflamação catarral ou fibrinosa nos sacos aéreos;
· Pericardite;
· Alteração da casca do ovo;
· Queda na taxa de postura;
· Clara liquefeita;
· Desidratação;
· Diarreia;
· Graves lesões renais;
· Lesões:
· Sistema respiratório: Leva à destruição dos cílios da traqueia, edema da mucosa e submucosa e congestão vascular, além de intensa infiltração por linfócitos, hiperplasia e vacuolização do epitélio;
· Sistema reprodutivo: Hipoplasia do oviduto, edema, fibroplasia e atrofia;
· Sistema urinário: Nefrite intersticial e gota úrica. Em casos avançados, há a atrofia renal com perda da função;
· Diagnóstico:
· PCR;
· Sorologia;
· Vírus neutralização;
· Isolamento viral - ovos SPF;
· Imunofluorescência direta;
· Microscopia eletrônica;
· ELISA;
· Hemaglutinação;
· Diagnóstico diferencial:
· Laringotraqueite infeciosa;
· Coriza infecciosa;
· Síndrome da queda na postura (EDS - 76);
· Doença de newcastle;
· Síndrome da cabeça inchada;
· Tratamento:
· Não há tratamento específico;
· Eliminar o estresse por frio;
· Administração de eletrólitos e vitaminas;
· Uso de antibióticos de amplo espectro;
· Controle e profilaxia:
· Medidas de biossegurança;
· Controle do trânsito de pessoal na granja, banho, troca de roupas;
· Controle no acesso de veículos;
· Desinfecção adequada das instalações;
· Manejo adequado de ventilação e aquecimento;
· Vacina:
· Vacina viva atenuada;
· Vacina inativada;
· Via intramuscular e/ou subcutânea;
2° parcial 1° VA
Coccidiose
· Eimeria sp
· E. acervulina (porção anterior do intestino), menos patogênica, promove uma infecção mais superficial;
· E. maxima (porção média do intestino), hemorragias mais brandas;
· E. tenella (porção terminal do intestino), mais patogênica com maior capacidade de penetração;
· Eimeria irá apresentar muco em maior quantidade, muitas vezes com má digestão do alimento, e abre as portas para outras infecções;
· Transmissão:
· Água e comida contaminada;
· Contato com fezes (Instalações incorretas de gaiolas);
· Sinais clínicos:
· Destruição das vilosidades;
· Perda de absorção;
· Má digestão do alimento;
· Diarreia;
· Lesões intestinais:
· Perda de absorção intestinal (destruição das vilosidades);
· Sangue nos cecos, E. tenella;
· Lesões esbranquiçadas na porção anterior (duodeno e jejuno) E. acervulina;
· Petéquias na mucosa ou muco amarelo-alaranjado na região média, E. maxima;
· Diagnóstico:
· Parasitológico de fezes;
· Necropsia;
· Raspado de mucosa;
· Avaliação da cama aviária;
· Tratamento:
· Infecção autolimitante;
· Químicos ou ionóforos;
· Controle e profilaxia:
· Programa vacinal;
· Vacina vivas;
· V. vivas atenuadas;
· V. de antígenos de gametócitos de E. máxima;
· V. com cepas resistentes a ionóforos;
· Programa com os anticoccidianos;
· Programa cheio ou contínuo: utiliza químicos e/ou ionóforos (podendo ser de forma associada) durante todo o período, considerando o período de carência;
· Programa dual: seria em fases. Do 1º ao 21º dia e do 22º ao 35º dia;
· Programa de rotação de drogas: o que é considerado não é a fase da ave;
· Programa de drogas em desuso: seria retomar o uso daquela droga que não mais se utilizou;
Aspergilose
· Aspergillus sp (fungo);
· A susceptibilidade aumenta em decorrência de estresse, uso de antibióticos, doenças crônicas, desnutrição (hipovitaminose A), lesões traumáticas, uso de corticosteróides, aumento da exposição ambiental e produção de toxinas;
· Surtos agudos: Com alta morbidade e mortalidade em aves jovens;
· Surtos aves adultas (crônica): Afeta aves de forma individual, principalmente aves aquáticas;
· Disseminação hematógena para os órgãos;
· Transmissão:
· Inalação de esporos e hifas;
· Água, ração, matéria-prima contaminada;
· Cama do aviário;
· Máquinas de incubação e nascimento;
· Sinais clínicos:
· Respiratória ou pulmonar (forma mais importante);
· Lesões nos sacos aéreos e pulmões (granulomas);
· Encefalite;
· Oftalmite;
· Osteomicose;
· Bico aberto;
· Descamação e necrose do epitélio;
· Ocular;
· Oftalmite interna ou externa;
· Óssea;
· Osteomicose;
· Cutânea;
· Dermatite;
· Nervosa;
· Encefalite;
· Incoordenação motora;
· Diagnóstico:
· Microscopia direta (corada);
· Cultura;
· Isolamento;
· Histopatológico;
· Coleta:
· Cérebro;
· Pulmão;
· Suabes (oftalmite);
· Sacos aéreos;
· Água;
· Ração;
· Matéria-prima;
· Cama;
· Imprinting da casca do ovo
· Expor placas;
· Penugem do pinto;
· Tratamento:
· Uso soluções a base de enilconazole ou ácido ascórbico, ácido cítrico e ácido lático para higienização de ambientes;
· Uso tópico de anfoterecina B, miconazol, clotrimazol, enilconazole;
· Remoção cirúrgica de placas ou granulomas;
· Prevenção e controle:
· Separação do incubatório em duas áreas (incubação e eclosão); 
· Higiene e desinfecção com formaldeído/paraformaldeído, tiabendazole, ozônio, itraconazole ou enilconazole;
· Utilizar spray de sulfato de cobre na cama aviária; 
· Uso de placas ou suabes dos pontos críticos; 
· Exame de cama, casca dos ovos, penugem, avaliar a câmara de ar de ovos não eclodidos;
· Desinfecção seca (velas fungicidas e bactericidas);
Salmoneloses
· Salmonella spp.
· Transmitidas para humanos via alimentação (ovos e carnes), de notificação imediata ou mensal de casos confirmados;
· Bacilo Gram-negativo,não esporulado, anaeróbio facultativo, móvel;
· Salmonela enterica;
· S. bongori;
· Pulorose (S. pullorum - Acomete animais jovens);
· Tifo aviário (S. gallinarum - Acomete principalmente aves adultas);
· Paratifo aviário (Outros sorotipos de Salmonella);
· Transmissão:
· Vertical (transovariana ou na cloaca);
· Aerógena;
· Água, alimento, ração;
· Moscas, roedores, veículos;
· Pessoas transitando;
· Sinais clínicos:
· Tristeza;
· Dificuldade respiratória e penas arrepiadas;
· Frio (pintinhos);
· Asas caídas, cabeça pesada;
· Sonolência;
· Falta de apetite;
· Diminuição no ganho de peso;
· Retardo de crescimento;
· Diminuição na produção de ovos;
· Artrite;
· Fezes esbranquiçadas ao redor da cloaca (pulorose);
· Diarreia esverdeada (tifo);
· Septicemia e figado enegrecido (tifo);
· Lesões necróticas multifocais no intestino delgado (paratifo);
· Baço e fígado congestos e edemaciados (paratifo);
· Pericardite fibrino-purulenta (paratifo);
· Aerossaculite e onfalite (paratifo);
· Diagnóstico:
· Sinais clínicos;
· Isolamento;
· Identificação bioquímica;
· ELISA;
· Soroaglutinação rápida e lenta;
· PCR;
· Necropsia;
· Coleta:
· Aves mortas recentemente;
· Suabe cloacal;
· Fezes;
· Material de cama;
· Fígado;
· Baço;
· Coração;
· Ovário;
· Gema;
· Cecos;
· Traqueia;
· Diagnóstico diferencial:
· Colibacilose;
· Doença de marek (aves adultas);
· Enfermidades infecciosas;
· Tratamento:
· Antibioticoterapia;
· Condenação dos ovos;
· Prevenção e controle:
· Desinfecção e higienização;
· Controle de moscas, roedores e pássaros;
· Destino adequado de resíduos/dejetos;
· Medidas de biosseguridade;
· Vacinação (inativada);
· Quarentena;
· Vazio sanitário;
Micoplasmoses
· Mycoplasma sp.
· Período de incubação é de 6 ou 5 à 21 dias;
· Família Mycoplasmataceae, gênero Mycoplasma:
· M. gallisepticum: Doença crônica respiratória. Sinusite infecciosa em perus e aerossaculite nas aves;
· M. synoviae: Aerossaculite e sinovite;
· M. meleagridis: Aerossaculite, promove síndrome locomotora (apenas perus).
· Transmissão:
· Trans ovariana ou via sêmen;
· Contato com aves contaminadas;
· Alimentos contaminados;
· Sinais clínicos:
· Dificuldade de abrir o bico;
· Muco na traqueia;
· Lesão conjuntival;
· Seio infraorbitário edemaciados;
· Aerossaculite, pericardite e perihepatite;
· Baixa eclodibilidade dos ovos;
· Aborto;
· Problemas respiratórios severos;
· Problemas neurológicos;
· Salpingite;
· Diagnostico:
· Soroaglutinação rápida;
· Necropsia;
· ELISA;
· Suabe;
· HI;
· Exame bacteriológico;
· PCR;
· Coleta:
· Sacos aéreos;
· Líquido sinovial/articulações;
· Coração;
· Fígado;
· Traqueia ou macerado de traqueia;
· Órgão reprodutor;
· Sangue;
· Diagnóstico diferencial:
· Coriza infecciosa;
· Colibacilose;
· Tratamento:
· Sacrifício do lote;
· Condenação da carcaça;
· Não usar penicilina, pois o microorganismo não tem parede celular;
· Prevenção e controle:
· Vacinas utilizadas são apenas: MG-70, MG-F em poedeiras comerciais;
· O núcleo que houve diagnóstico passará a ficar sob vigilância;
· Medidas de biosseguridade;
· Desinfecção;
· Antibioticoterapia;
Doença de Marek
· Vírus da doença de Marek (VDM) ou herpesvírus Gallid 2 (GaHV-2);
· Possui tropismo por linfócitos;
· Mortalidade e morbidade;
· Antes da utilização de vacinas – 30 a 60%;
· Após utilização de vacinas – 5%;
· Interações do vírus com as células:
· Produtiva (infecção produtiva das células do folículo da pena de galinhas resulta na produção de um grane no de virions); 
· Latente (não são produtivas, a tradução não ocorre);
· Transformante (células transformadas pelo VDM do sorotipo 1, resulta na formação de tumores);
· Transmissão:
· Contato direto ou indireto entre as galinhas;
· Insetos, mosquitos, ácaros;
· Penas;
· Sinais clínicos:
· Paresia e paralisia;
· Asas caídas;
· Cabeça baixa com torcicolo;
· Disfunção do papo (aumenta de volume);
· Incoordenação;
· Posturas incomuns;
· Síndrome da paralisia transitória;
· Ataxia;
· Depressão;
· Caquéticos;
· Desidratação;
· Cegueira;
· Opacidade ou despigmentação da íris;
· Perda de peso;
· Anorexia;
· Diarreia;
· Lesões nos nervos periféricos, medula e viceras;
· Atrofia da bolsa e do timo;
· Aumento dos nervos periféricos;
· Linfomas viscerais;
· Formação de tumor ou neoplasia;
· Diagnostico:
· Sinais clínicos;
· Necropsia;
· PCR;
· Imuno-histoquímica;
· Histopatológico;
· Diagnóstico diferencial:
· NDV;
· Encefalomalacia;
· Aspergilose;
· Botulismo;
· Prevenção e controle:
· Vacina;
· vírus inativados;
· Células tumorais mortas;
· Medidas de biosseguridade;
· Higienização do galpão;
Leucose Aviária
· Vírus da leucose aviária – retrovírus;
· Grupo de doenças do complexo leucótico;
· Promotoras de neoplasias benignas e malignas das galinhas;
· Divididos em 6 subgrupos A, B, C, D, E e J;
· Classes sorológicas/virológicas em aves maduras:
· Sem viremia e sem anticorpos: aves de lotes não infectados ou resistentes à infecção em um lote infectado;
· Com viremia e com anticorpos: aves infectadas horizontalmente que geraram anticorpos mas não controla a infecção;
· Sem viremia e sem anticorpos: aves infectadas por infecção horizontal que geraram anticorpos e controlaram a infecção;
· Com viremia e sem anticorpos: aves infectadas verticalmente, mas não desenvolveram resposta imune e são as maiores excretoras de vírus para as aves do seu lote e para a progênie;
· Transmissão:
· Contato com aves contaminadas;
· Vertical;
· Sinais clínicos:
· Palidez de crista e barbela;
· Inapetência;
· Emaciação e fraqueza;
· Aumento do fígado, bolsa e rins;
· Diminuição na produção de ovos;
· Tumores e neoplasias;
· Diagnóstico:
· Sinais clínicos;
· Teste de indução do fator de resistência (IFR);
· Imuno-histoquímica;
· Tratamento:
· Não existe;
Não sei qual a prova
Encefalomielite aviaria
· Tremovirus A, antigo Avian encephalomyelitis vírus;
· Vírus RNA de cadeia simples, não envelopado, pertencente a ordem Picornavirales, família Picornaviridae;
· Se multiplica no cérebro, parede muscular do trato digestivo, pâncreas e outros órgãos internos;
· Aves de qualquer idade podem infectar-se com o vírus, porém só os pintinhos infectados nos primeiros dias demostram sinais clínicos típicos (dano severo no sistema nervoso);
· Cepas enterotrópicas:
· Período de incubação: aproximadamente 11 dias;
· Multiplicação nas células epiteliais do intestino delgado;
· Eliminado via fezes;
· Menor patogenicidade;
· Transmissão via oral ou aerógena;
· Cepa neurotrópicas:
· Período de incubação: 1-7 dias;
· Transmissão vertical (ovo) e horizontal (oral);
· Replicação nas células do SN, cérebro (mais rapidamente), pâncreas, fígado, baço, ceco;
· Alta patogenicidade;
· Os sinais clínicos variam pela idade e estado imunológico do animal;
· Sinais clínicos:
· Incoordenação motora;
· Fraqueza;
· Incapacidade de ficar em pé;
· Andar cambaleante;
· Ataxia;
· Tremores (cabeça, corpo, pescoço);
· Morte;
· Congestão dos vasos e meninges;
· Áreas esbranquiçadas no proventrículo, moela;
· As aves sobreviventes:
· Cegueira tardia;
· Catarata;
· Baixa produção;
· Diagnóstico:
· Sinais clínicos;
· Isolamento viral (por inoculação em ovos embrionados - pâncreas);
· ELISA;
· Vírus neutralização;
· Imunofluorescência indireta;
· Diagnóstico diferencial:
· NDV;
· Doença de Marek;
· Intoxicação por drogas;
· Deficiências nutricionais (vitamina E, D, tiamina, riboflavina, cálcio e fosforo);
· Desnutrição;
· Tratamento:
· Não há tratamento;
· Trabalha-se com prevenção;
· Controle e prevenção:
· Vacinação;
· Via ocular (mais eficaz);
· Via oral (água – mais prático);
· Vacinas vivas (matrizes);
· Vacinas com antígenos inativados (poedeiras);
· Em caso de surto, retirar as aves doentes e sacrificar, pois não há tratamento para esta enfermidade;
Síndrome da queda de postura (EDS-76)
· Aviadenovírus do grupo III (ADV III) da família Adenoviridae, gênero Aviadenovírus;
· Doença infectocontagiosa (viral) de ocorrência em vários países;
· Período de incubação: 3-5 dias;
· Só aglutina hemácias de aves, ocorre naturalmente em patos e gansos sem causar doençaclínica;
· Vírus é encontrado no tubo digestivo, trato respiratório, timo, baço, fígado e oviduto;
· Transmissão:
· Vertical;
· Contato com material fecal contaminado;
· Sinais clínicos:
· Ovos despigmentados;
· Com casca fina e/ou sem casca;
· Queda de produção;
· Hipotrofia ou atrofia do oviduto e ovário inativo;
· Edema nas pregas do útero e exsudato no lúmen uterino;
· Diagnostico:
· Isolamento do vírus (ovos embrionados ou células de fígado de embrião de pintos ou pintinhos com 10-12 dias;
· Teste de inibição da hemoglutinação (HI);
· ELISA;
· Soroneutralização (SN);
· Fluorescência indireta do anticorpo (IFA);
· Dupla imonodifusão (DID);
· Imunoflorescência;
· Tratamento:
· Não há tratamento efetivo;
· Bom manejo e ambiente confortável;
· Isolamento e biossegurança;
· Controle e profilaxia:
· Criação de patos e gansos isolados das galinhas;
· Identificar animais infectados;
· Controle do fluxo de pessoas;
· Higienização dos equipamentos, materiais e veículos;
· Lavagem e desinfecção rigorosa dos aviários;
· Vacina inativada em suspensão oleosa (antes do início da postura);

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