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<p>CRIMINOLOGIA</p><p>Prof. Ewerton Duarte1</p><p>1 Mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Docência do Ensino Superior pela</p><p>Universidade Federal de Campina Grande. Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Faculdade São</p><p>Francisco da Paraíba. Especialista em Direito Constitucional pela Faculdade Futura-São Paulo. Especialista em</p><p>Direito Público pela Faculdade Legale-São Paulo. Bacharel em Direito pela Faculdade São Francisco da Paraíba.</p><p>Professor de Direito Penal do Centro Universitário Vale do Salgado e da Universidade Federal de Campina</p><p>Grande. Aprovado no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil e Servidor Público.</p><p>TEORIAS DE CONSENSO (criminologia tradicional/positiva/etiológica) x TEORIAS</p><p>DE CONFLITO (criminologia construtivista/reação social/crítica – “nova criminologia”)</p><p>- (TEORIAS SOCIOLÓGICAS).</p><p>TEORIAS DE CONSENSO: A escola do consenso, como o próprio nome diz, acredita</p><p>que a sociedade atinge suas finalidades quando suas instituições funcionam da maneira</p><p>correta, o que advém de um consenso entre os indivíduos daquele corpo social na</p><p>perspectiva conservadora. Idealiza a sociedade como sendo composta por elementos</p><p>perenes, integrados, funcionais e estáveis, todos baseados no consenso. Busca</p><p>identificar as causas do crime e o comportamento criminoso – por isso dita etiológica,</p><p>pois vê o crime como um problema social. São elas: Escola de Chicago, Teoria da</p><p>Anomia, Teoria da Associação Diferencial e Teorias das Subculturas Delinquentes.</p><p>TEORIAS DE CONFLITO: A sociedade é formada pela coerção/imposição de uns</p><p>membros sobre outros no viés crítico e progressista. São elas: Labelling Approach ou</p><p>Etiquetamento e Criminologia Crítica ou Marxista.</p><p>Vamos memorizar...</p><p>CASA em consenso jamais entrará EM</p><p>(Etiquetamento, Marxista) conflito.</p><p>CASA (Chicago, Anomia, Subcultura Delinquente,</p><p>Associação Diferencial).</p><p>EM (Etiquetamento, Marxista).</p><p>ESCOLA DE CHICAGO, TEORIA ECOLÓGICA, ECOLOGIA</p><p>CRIMINAL, ARQUITETURA CRIMINAL, DESORGANIZAÇÃO</p><p>SOCIAL:</p><p>Deslocamento do eixo bélico da Europa para os EUA.</p><p>Êxodo rural.</p><p>Marcado pela explosão demográfica da cidade de Chicago.</p><p>Crescimento sem planejamento.</p><p>Aumento da criminalidade.</p><p>Desorganização social e áreas de delinquência.</p><p>Relaciona omissão estatal com a desorganização e as áreas de</p><p>delinquência.</p><p>Principais autores: Albion W. Small; Robert Ezra Park; Ernest</p><p>Watson Burges; Roderick Duncan McKenzie; William Thomas;</p><p>Frederic Thrasher; Louis Wirth; Everett Hughes.</p><p>TEORIA DAS</p><p>ZONAS</p><p>CONCÊNTRICAS....</p><p>O aspecto visual de obras arquitetônicas possibilitam</p><p>o aumento da criminalidade (desleixo)...</p><p>Quanto mais próxima do centro da cidade (área mais</p><p>degradada), maior o índice de criminalidade.</p><p>No Brasil, há influência nítida na criminalização da</p><p>pichação (lei de crimes ambientais).</p><p>Nas grandes cidades, o controle social informal é</p><p>muito pequeno! Vigora o anonimato. Dessa forma,</p><p>aumenta a necessidade do controle social formal!</p><p>TEORIA DA ANOMIA:</p><p>Possui 2 principais autores: Durkheim e Merton.</p><p>Num conceito geral, anomia é a ausência ou desintegração</p><p>de normas sociais de referência, desajuste ou bagunça.</p><p>Logo, a anomia não seria o crime, e sim o desmantelamento</p><p>da consciência coletiva. Isto é, a população passa a não</p><p>mais agir de acordo com aqueles valores e regras</p><p>dominantes, quebrando os vínculos de solidariedade ora</p><p>existentes.</p><p>Durkheim:</p><p>Ausência de lei.</p><p>Desmoronamento das normas vigentes em dada sociedade.</p><p>Crise de valores (sem comprometimento coletivo).</p><p>A anomia potencializa a criminalidade.</p><p>O crime é um fenômeno normal, e até mesmo, útil, para toda estrutura</p><p>social.</p><p>O Estado deve se aperfeiçoar para combater os crimes.</p><p>Apenas deixa de ser normal quando ultrapassa as taxas toleráveis, criando</p><p>desorganização.</p><p>O crime é simplesmente um ato proibido pela consciência coletiva.</p><p>O efeito principal da pena é minimizar/cicatrizar as feridas no sentimento</p><p>coletivo.</p><p>A pena deve ser aplicada, prioritariamente, nas pessoas honestas.</p><p>Merton:</p><p>A anomia advém do colapso na estrutura cultural, especialmente de uma bifurcação aguda</p><p>entre as normas e objetivos culturais e as capacidades (socialmente estruturadas) dos</p><p>membros do grupo de agirem de acordo com essas normas e objetivos. Obs.: sociedade</p><p>capitalista.</p><p>Modelo de sucesso explorado e vendido (metas e fins culturais). Se os recursos</p><p>disponíveis não são suficientes para alcançar o modelo de sucesso, há um desajuste.</p><p>Este desajuste propicia o surgimento de condutas que vão desde a indiferença perante as</p><p>metas culturais até a tentativa de chegar às metas mediante meios diversos daqueles</p><p>socialmente prescritos.</p><p>Paradigma histórico: American Dream (consumo e dinheiro como prestígio).</p><p>E a resposta pessoal ao modelo de sucesso vendido?</p><p>1ª corrente: Com os meios disponíveis é possível atingir o</p><p>modelo de sucesso vendido pela sociedade capitalista.</p><p>2ª corrente: O comportamento praticada pelas pessoas faz</p><p>entender que elas aceitam as regras e se conformam. Isso</p><p>seria prejudicial à sociedade, por demonstrar estagnação.</p><p>Ritualismo: Há uma renúncia às metas culturais. Há uma</p><p>consciência de que não será possível atingir as metas de</p><p>sucesso, mas continuará a existir o respeito às regras sociais</p><p>de referência / convivência.</p><p>Retraimento/Apatia: O indivíduo renuncia às metas culturais e às</p><p>regras sociais de referência. Ex.: mendigos e viciados em drogas.</p><p>Inovação: O indivíduo persegue as metas culturais ainda que tenha que</p><p>adotar meios ilegítimos. “A qualquer custo!” – inclusive prática de</p><p>crimes.</p><p>Rebelião: Não há renúncia aos meios culturais, mas sim uma</p><p>ressignificação/redefinição. Passa a eleger outro meio de sucesso. Ex.:</p><p>vida no minimalismo.</p><p>Portanto, toda vez que a sociedade acentuar a importância de</p><p>determinadas metas, sem oferecer à maioria das pessoas a</p><p>possibilidade de atingi-las, por meios legítimos, estamos diante de uma</p><p>situação de anomia.</p><p>TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL:</p><p>Principal autor: Edwin Sutherland.</p><p>Profundamente influenciada pela Escola de Chicago,</p><p>mas realiza várias críticas àquela escola.</p><p>Cria e define “crimes de colarinho branco”: Crimes</p><p>cometidos no âmbito da profissão, por pessoa de</p><p>respeitabilidade e elevado estatuto social. Pessoas</p><p>economicamente abastadas.</p><p>Sutherland define que o processo de associação para condutas legais tem a</p><p>mesma forma das condutas ilícitas – o processo é o mesmo. O crime é algo que se</p><p>aprende, sendo uma interação entre o núcleo de pessoas.</p><p>O homem aprende a conduta desviada e associa-se com referência nela.</p><p>Não há herança biológica, mas sim um processo de aprendizagem.</p><p>Fatores que dificultam a punição dos crimes de colarinho branco: a) os</p><p>autores são respeitados e temidos pela sociedade; ex.: lava-jato (empreiteiros,</p><p>políticos, empreendedores, servidores do alto escalão). b) obstáculos legais (até</p><p>a execução penal); c) consciência da nocividade: os efeitos dos crimes de</p><p>colarinho branco são complexos e difusos, não sendo diretamente sentidos pela</p><p>comunidade. Todos esses fatores levam a comunidade jurídica a não querer punir</p><p>da mesma forma o crime de colarinho-branco, ainda que as suas consequências</p><p>sejam muito mais lesivas.</p><p>TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE:</p><p>Principal autor: Albert Cohen (Delinquent boys, 1955). Ainda no</p><p>auge do american dream.</p><p>Análise de uma parcela específica da população delinquente</p><p>(Recorte criminológico nos jovens - ex.: gangues de periferia dos</p><p>EUA).</p><p>A prática dos crimes é apenas para causar desconforto, ou seja, não</p><p>possui fim utilitarista.</p><p>Enfrentamento desviante de jovens em relação à sociedade adulta</p><p>tradicional.</p><p>Para Cohen, a subcultura delinquente caracteriza-se por</p><p>três fatores:</p><p>I) Não-utilitarismo da ação: Os crimes são realizados</p><p>por puro prazer, sem um fim utilitarista.</p><p>II) Malícia da conduta: As condutas são realizadas</p><p>para causar desconforto alheio. Ex: hostilidade gratuita</p><p>contra jovens que não pertencem a gangues.</p><p>III) Negativismo: objetivo de mostrar</p><p>o rechaço</p><p>deliberado dos valores da classe dominante. A subcultura</p><p>é a expressão de um sistema normativo próprio, cujos</p><p>valores diferem dos majoritários de forma oposta.</p><p>TEORIA DO LABELLING APPROACH (ETIQUETAMENTO/ROTULAÇÃO SOCIAL/REAÇÃO</p><p>SOCIAL/INTERACIONISTA):</p><p>Reflexão ao sistema de controle social e suas consequências, bem como ao papel exercido pela</p><p>vítima.</p><p>Abandono do paradigma etiológico.</p><p>Contexto histórico: Década de 60.</p><p>Movimentos raciais, feministas, políticos, etc.</p><p>Principais autores: Erving Goffmann e Howard Becker.</p><p>Questiona-se porquê algumas pessoas são tratadas como criminosas, quais as consequências</p><p>desse tratamento e qual a fonte de sua legitimidade?</p><p>A teoria vai criticar a visão tradicional de controle social, pois é</p><p>ele quem vai definir o perfil da criminalidade. Salienta-se que a</p><p>maioria dos encarcerados é jovem, negra e pobre.</p><p>A reação social dada pelas instancias de controle é seletiva,</p><p>estigmatizante, e é determinante para a desviação secundária.</p><p>Ex.: cerimônias degradantes (desconfiguração do “eu” – raspa</p><p>cabelo, coloca uniforme, perde o nome e ganha um número,</p><p>privação de pertences pessoais e do convívio com familiares,</p><p>colocado num sistema perverso que é o sistema carcerário).</p><p>Produz mais violência que a atividade criminosa! Educa-se o</p><p>indivíduo para ser um “bom criminoso” – ele é socializado ao</p><p>cárcere. Ademais não se ignora a necessidade de punição, mas</p><p>deve ser observado como ela é realizada.</p><p>A criminalização primária produz a rotulação, que produz a</p><p>reincidência. O indivíduo é “socializado para viver na prisão, ao</p><p>invés de ser ressocializado para a vida livre.”</p><p>O labelling approach entende que a rebelião é a revolta diante</p><p>do modelo inadequado. Mas não considera como corretas as</p><p>rebeliões. Logo, não há um viés marxista, mas, sim a busca por</p><p>penas mais humanizadas, típicas de um estado democrático de</p><p>direitos, além de um direito penal mínimo, contrapondo-se,</p><p>então, ao direito penal máximo e ao abolicionismo penal.</p><p>Política dos 4 D’s: (Descriminalização, Diversão (alternativas),</p><p>Devido processo legal e Desinstitucionalização).</p><p>TEORIA CRÍTICA, RADICAL, NOVA CRIMINOLOGIA,</p><p>CRIMINOLOGIA MARXISTA:</p><p>Década de 70 (Estados Unidos e Inglaterra).</p><p>Aspecto mais radical. Busca desconstruir tudo que já foi feito</p><p>pela criminologia, por questionar todas as suas bases.</p><p>O Direito não é ciência, mas sim, ideologia com base no</p><p>pensamento marxista.</p><p>O delito é fenômeno que depende do modo de produção</p><p>capitalista.</p><p>Os atos são criminosos porque é do interesse da classe dominante</p><p>assim defini-los.</p><p>As leis penais são aprovadas para gerar uma estabilidade</p><p>temporária, encobrindo confrontações violentas ente as classes</p><p>sociais. forma de segregar/aprisionar quem não se enquadra no</p><p>modelo econômico.</p><p>Aceitar a definição legal de crime é aceitar a ficção da</p><p>neutralidade do direito. um dos principais papéis da criminologia é</p><p>denunciar a falácia do direito penal, que não é neutro! seria um</p><p>discurso “encriptado” de poder, utilizado pela classe dominante</p><p>encobre os confrontos sociais.</p><p>Após 10 anos de estudo, surgem três tendências da</p><p>Criminologia Crítica:</p><p>a) Neo-Realismo de Esquerda: Embora com base</p><p>Marxista, busca explicação mais equilibrada ao</p><p>fenômeno delitivo. Defende aproximação de polícia</p><p>com a comunidade, entendendo que o controle social</p><p>agiria de forma desproporcional devido a essa</p><p>distância. No caso de crimes graves seria</p><p>imprescindível a aplicação de pena privativa de</p><p>liberdade. Descriminalização de infrações leves.</p><p>b) Direito Penal Mínimo: Entende que a intervenção</p><p>do Direito Penal deve ser uma exceção, ou seja,</p><p>somente deve agir quando estritamente necessário.</p><p>Ultima ratio. Ampliação da descriminalização, por</p><p>exemplo, do furto – se não há emprego de violência</p><p>ou grave ameaça, não deveria ser abordado pelo</p><p>Direito Penal. Somente seria necessária a atuação do</p><p>Direito Penal quando: colarinho branco; crimes</p><p>ambientais; ofensa a direitos difusos ou coletivos.</p><p>Deve agir com maior expressividade em crimes</p><p>praticados por “ricos”.</p><p>c) Abolicionismo Penal: Ala mais</p><p>radical. Se o Direito Penal não cumpre</p><p>seu papel de “harmonia social”, se</p><p>somente segrega com relação a pobres,</p><p>negros, prostitutas, não deve existir!!</p><p>Ele corrobora com as desigualdades</p><p>sociais (estratégia da elite dominante).</p><p>Contribuições da teoria crítica: Mudança do</p><p>paradigma das criminalizações. Campanha pela</p><p>criminalização dos bens jurídicos difusos (legislações</p><p>protetivas do meio ambiente, da ordem econômica,</p><p>financeira, tributária, etc.). Maximização da</p><p>intervenção punitiva para os crimes de colarinho-</p><p>branco, racismo, etc. e minimização da intervenção</p><p>punitiva, quando não a própria descriminalização da</p><p>conduta para os crimes das classes mais desprotegida</p><p>(reflexos da mendicância, vadiagem, princípio da</p><p>insignificância em pequenos furtos, etc).</p><p>CRIMINOLOGIA CULTURAL</p><p>Final da década de 1990, nos EUA.</p><p>Principal autor: Jeff Ferrell.</p><p>É desenvolvida e aprimorada na Universidade de Kent, no Reino Unido.</p><p>Visa entender a fascinação do público pela violência e pelo crime.</p><p>Complemento aos quatro elementos da Criminologia. Ex.: Programas</p><p>policiais sensacionalistas.</p><p>É considerada tendência da Criminologia Crítica, pois permanecem as</p><p>bases Marxistas.</p><p>Todo crime é fundamentado na cultura e os atos criminosos são atos de</p><p>resistência contra a autoridade.</p><p>As falhas econômicas eram grande fonte de sentimento de inferioridade</p><p>e ressentimento que levava os indivíduos ao crime. Esse fato é</p><p>aumentado a cada dia, com as redes sociais.</p><p>CRIMINOLOGIA AMBIENTAL</p><p>Vertente da criminologia que estuda o crime, a criminalidade e a vitimização na forma</p><p>como estes elementos se relacionam com os espaços físicos.</p><p>Tem raízes nas escolas sociológicas ecológicas da criminalidade.</p><p>Analisa os modos como o ambiente gera oportunidades para a prática criminosa,</p><p>permitindo a definição de medidas de prevenção que interfiram nos espaços físicos a fim</p><p>de reduzir as oportunidades para a ocorrência dos delitos.</p><p>Teorias relacionadas à Criminologia Ambiental:</p><p>Teoria das atividades rotineiras: O crime só ocorre mediante a convergência no espaço e</p><p>no tempo de: vítima, agressor em potencial e ausência de segurança.</p><p>Teoria da desorganização social: Elaborada na Escola de Chicago, parte constatação de</p><p>que os delinquentes não estão distribuídos de maneira uniforme pelas cidades, mas se</p><p>concentram em determinadas zonas, estudando-se então as razões pelas quais estas</p><p>regiões criavam as condições necessárias para os comportamentos desviantes.</p><p>Teoria da escolha racional: Busca explicar os delitos em termos de custo-recompensa.</p><p>CRIMINOLOGIA QUEER</p><p>Surge nos EUA, no final dos anos 80, dialogando com as</p><p>teorias feministas, os estudos culturais, a sociologia da</p><p>sexualidade, a psicologia social e o direito sob a</p><p>tradição jurídica da common law, compartilhando a</p><p>noção de sexualidade como construção social e</p><p>histórica.</p><p>A criminologia queer propõe uma nova releitura dos</p><p>estudos criminológicos, questionando a criminologia até</p><p>então heterocisnormativa, a partir do questionamento</p><p>de diversos tipos de violência cometidos contra pessoas</p><p>queer, tais como:</p><p>Violência simbólica: Ocorre a partir da construção social de</p><p>discursos de inferiorização da diversidade sexual e de</p><p>orientação de gênero.</p><p>Violência institucional: Ocorre por parte do Estado e de</p><p>instituições sociais, trata-se do controle social formal sobre o</p><p>comportamento desviante a partir dos processos de</p><p>criminalização (direito penal) e de patologização (psiquiatria) da</p><p>diversidade de gênero e de orientação sexual.</p><p>Violência interpessoal: Prática de atos físicos de violência</p><p>contra pessoas queer.</p><p>CRIMINOLOGIA FEMINISTA</p><p>Trata da evolução da ciência criminal, e também de seu</p><p>status no Brasil contemporâneo, onde a mulher encontra-</p><p>se em posição de submissão, mero "objeto" de uma política</p><p>criminal. A proposta é, pois, lançar-se à construção de uma</p><p>criminologia feminista, fundamentada</p><p>no direito penal</p><p>mínimo e nos direitos fundamentais das mulheres, dada a</p><p>sua singularidade.</p><p>Em poucas palavras, trata-se de uma criminologia pautada,</p><p>sobretudo, pelo direito à reprodução e pela proteção à</p><p>violência de gênero.</p><p>Slide 1: CRIMINOLOGIA Prof. Ewerton Duarte1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p>

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