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<p>AUTOESTIMA</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>Prof. Me. Bruner de Morais Miranda</p><p>NATUREZA DOS SENTIMENTOS</p><p>Os sentimentos são manifestações corporais que ocorrem na interação</p><p>entre a pessoa e seu ambiente físico ou social e que recebem um nome</p><p>arbitrário, convencionado pelo grupo social com que a pessoa vive.</p><p>► Comunidade verbal – eventos privados</p><p>FUNÇÃO DOS SENTIMENTOS</p><p>● Os sentimentos não são causa das ações das pessoas.</p><p>► Exemplo: Não é correto dizer que uma pessoa bateu na</p><p>outra porque sente raiva dela. Uma pessoa bate em outra e</p><p>ao mesmo tempo tem reações corporais que são sentidas</p><p>porque houve um evento antecedente que produziu ambas</p><p>as coisas: bater e sentir o estado corporal. O que se</p><p>chama de raiva é toda a interação.</p><p>FUNÇÃO DOS SENTIMENTOS</p><p>● Assim, para entender as ações das pessoas e os</p><p>sentimentos que acompanham tais ações é necessário</p><p>localizar os eventos antecedentes que produziram</p><p>simultaneamente os comportamentos e os sentimentos.</p><p>• “Não escolhe bem seus namorados”; “Aguenta os maus tratos da esposa”;</p><p>“Não defende suas ideias, abre mão daquilo em que acredita” porque tem</p><p>baixa autoestima.</p><p>• “Não toma iniciativas”; Não resolve os problemas de sua vida”; “Não é bem</p><p>sucedido na sua profissão”; “Não consegue emprego” porque lhe falta</p><p>autoconfiança.</p><p>• “Não cumpre suas obrigações”; “Não honra a palavra empenhada”; “Atrasa</p><p>seus pagamentos”; “Sempre chegar depois do horário” porque não tem</p><p>responsabilidade.</p><p>FUNÇÃO DOS SENTIMENTOS</p><p>ORIGEM DOS SENTIMENTOS</p><p>• As contingências de reforçamento produzidas pela comunidade verbal</p><p>produzem comportamentos e sentimentos que são indissociáveis entre si.</p><p>• Se os comportamentos-sentimentos são produtos colaterais das</p><p>contingências de reforçamento, então contingências amenas e</p><p>gratificantes:</p><p>► não produzirão comportamentos com função de contracontrole ou de</p><p>oposição (como mentir ou atacar etc.), mas com função de aproximação e</p><p>colaboração (como dialogar, dividir tarefas para benefício de todos etc.)</p><p>► não produzirão sentimentos desagradáveis (como raiva, ansiedade, culpa</p><p>etc.), mas sentimentos positivos (como satisfação, bem-estar, amor etc.)</p><p>ORIGEM DOS SENTIMENTOS</p><p>AUTOESTIMA,</p><p>AUTOCONFIANÇA E</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>• Onde estão? → Força interior que impulsiona as pessoas a se comportarem?</p><p>Estes termos são utilizados como metáforas de certos fenômenos humanos.</p><p>● Não descrevem nada</p><p>● Não explicam nada</p><p>São termos que sintetizam uma classe de comportamentos que possui</p><p>importância no contexto das práticas culturais do grupo ao qual a pessoa</p><p>pertence.</p><p>AUTOESTIMA</p><p>Sentimentos:</p><p>“Eu não gosto de mim...”</p><p>“Não mereço a atenção das pessoas.”</p><p>“Sinto-me horrível!”</p><p>“Ninguém me ama!”</p><p>Comportamentos:</p><p>. Manter-se numa relação afetiva na qual os comportamentos que a pessoa</p><p>emite são frequentemente punidos.</p><p>. Trabalhar excessivamente, atendendo a altas exigências.</p><p>. Ceder quase sempre, concordar com a opinião dos outros, mesmo que</p><p>intimamente se oponha a ela.</p><p>AUTOESTIMA</p><p>• O que causam os comportamentos e sentimentos de uma pessoa rotulada</p><p>como tendo baixa autoestima?</p><p>► História de contingências de reforçamento à qual a pessoa foi</p><p>exposta durante seu desenvolvimento e nas contingências atuais ◄</p><p>• A autoestima é o produto de contingências de reforçamento positivo de</p><p>origem social, tendo como base o reconhecimento que os pais expressam ao</p><p>filho tanto por seus comportamentos quanto por ele apenas ser quem ele é.</p><p>AUTOESTIMA</p><p>DESENVOLVENDO</p><p>AUTOESTIMA</p><p>► Não esperar pela ocorrência dos comportamentos desejáveis, mas participar</p><p>direta e ativamente do processo de modelagem destes:</p><p>1. As consequências reforçadoras devem ser dadas também sem que haja a</p><p>emissão de comportamentos específicos</p><p>“Como foi seu dia hoje? Estava com saudades.”</p><p>2. Flexibilizar seus critérios do que é “adequado” ou “inadequado”. Buscar</p><p>fomentar os comportamentos emitidos que produzem consequências</p><p>reforçadoras não apenas para o cuidador, mas também para a criança</p><p>(“adequados”).</p><p>3. Ensinar a criança a argumentar em causa própria, permitindo que ela dê</p><p>deixas para os cuidadores reavaliarem seus critérios.</p><p>E OS LIMITES?</p><p>• Punições e proibições são parte necessária do desenvolvimento</p><p>comportamental e afetivo de uma criança, quando visam:</p><p>► Reduzir a frequência de comportamentos emitidos que apresentam riscos</p><p>para a segurança dela e de outros;</p><p>►Ensinar a criança a aprender a sentir e a lidar com as frustrações.</p><p>• A criança se sentirá ansiosa, insegura, desamparada, se as punições forem</p><p>inconsistentes ou não contingentes, isto é, não associadas a nenhum</p><p>comportamento.</p><p>(RE)DESCREVENDO A</p><p>AUTOESTIMA</p><p>“Ela sempre escolhe mal seus parceiros porque tem baixa autoestima”</p><p>“Ela teve uma história de reforçamento social positivo pouco frequente</p><p>e baixo reconhecimento social por seus comportamentos. Disso resultou</p><p>um repertório de comportamento social limitado, e sentimentos fracos</p><p>de autoestima. Por ter um repertório social limitado ela tem falhas para</p><p>emitir respostas que produzam reforçadores sociais positivos; ela emite</p><p>comportamentos que resultam em união com parceiros que a reforçam</p><p>pouco e que a consequenciam aversivamente.”</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>Sentimentos:</p><p>“Eu não consigo...”</p><p>“Sinto-me impotente...”</p><p>“Eu não sou capaz!”</p><p>Comportamentos:</p><p>. Evitar tomar decisões e iniciativas.</p><p>. Pedir ajuda além do razoável .</p><p>. Evitar engajar-se em novas atividades.</p><p>. Solicitar a companhia de outras pessoas em atividades que poderiam ser</p><p>realizadas sozinho.</p><p>. Desistir prontamente de cumprir uma tarefa diante das primeiras</p><p>dificuldades.</p><p>• O que causam os comportamentos e sentimentos de uma pessoa rotulada</p><p>como tendo baixa autoconfiança?</p><p>► História de contingências de reforçamento à qual a pessoa foi</p><p>exposta durante seu desenvolvimento e nas contingências atuais ◄</p><p>• A autoconfiança é o produto de contingências de reforçamento não sociais</p><p>(positivos e negativos), sendo associada a comportamentos bem sucedidos!</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>• Tomar iniciativa</p><p>• Resolver problemas</p><p>• Emissão de respostas até que estas sejam reforçadas pela solução do</p><p>problema (persistência)</p><p>• Independência</p><p>• Sentimentos de segurança, satisfação, coragem etc.</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>DESENVOLVENDO</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>► Criar condições para que os filhos emitam os comportamentos que serão</p><p>consequenciados e não fazer os comportamentos pelos filhos</p><p>→ Condições adequadas envolvem diferentes níveis de complexidade (com</p><p>remoção gradual de ajuda)</p><p>► Permitir e até incentivar a explorar o ambiente</p><p>→ Minimizar, e não evitar os problemas</p><p>(RE)DESCREVENDO A</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>“Ele nunca toma uma decisão na hora e ouve exageradamente seus</p><p>subalternos porque tem baixa autoconfiança”</p><p>“Ele sempre foi punido por tomar decisões e por se opor ao que as</p><p>pessoas falam ou fazem. Como consequência, é muito limitado o seu</p><p>repertório de tomar iniciativas, de tomar decisões, de expor suas ideias,</p><p>de se opor aos comportamentos do outro que lhe são aversivos. Também</p><p>seu sentimento de autoconfiança se desenvolveu pouco. Por ter um</p><p>repertório de comportamentos profissionais reduzido, ele tem falhas</p><p>para emitir respostas que produzem reforços positivos no</p><p>trabalho (sociais ou não); ele não emite comportamentos de tomar</p><p>iniciativa (respostas que produzem reforços positivos ou removem</p><p>eventos aversivos e que são emitidas sem estarem sob o controle de</p><p>outra pessoa) e nem adota procedimentos para alterar os</p><p>comportamentos dos subalternos que o controlam.”</p><p>AUTOESTIMA E</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>• Autoestima</p><p>• É sentida como: bem-estar e satisfação.</p><p>• Contingência reforçadora: indivíduo</p><p>• Autoconfiança</p><p>• É sentida como: bem-estar, satisfação, mas também com ansiedade, medo,</p><p>alívio.</p><p>• Contingência reforçadora: comportamento.</p><p>►Ambos os grupos de contingências interagem entre si e as duas</p><p>classes de sentimentos vão se desenvolvendo simultaneamente.◄</p><p>1. Famílias superprotetoras</p><p>• Exagero de contingências</p><p>reforçadoras positivas e de reconhecimento</p><p>vindos dos outros (elevada autoestima);</p><p>• Repertório limitado de comportamentos (baixa autoconfiança).</p><p>O resultado é uma pessoa dependente dos outros para lidar com seu</p><p>contexto de vida, mas que gosta de si mesma com exagero</p><p>(“egoístas”).</p><p>AUTOESTIMA E</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>2. Famílias indiferentes</p><p>• Complexos repertórios de comportamentos bem sucedidos (elevada</p><p>autoconfiança);</p><p>• Pobreza de contingências reforçadoras positivas e de reconhecimento</p><p>vindos dos outros (baixa autoestima).</p><p>O resultado é uma pessoa que pode ser eficientes na sua atuação</p><p>profissional e cotidiana, mas é dependente afetivamente de outras</p><p>pessoas (sensível à perda de afeto e de companhia).</p><p>AUTOESTIMA E</p><p>AUTOCONFIANÇA</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>• O que causam os comportamentos e sentimentos de uma pessoa rotulada</p><p>como sendo responsável?</p><p>► História de contingências de reforçamento à qual a pessoa foi</p><p>exposta durante seu desenvolvimento e nas contingências atuais ◄</p><p>• A responsabilidade é o produto de contingências aversivas (punição e</p><p>reforçamento negativo). Apesar de serem aversivas, certas contingências</p><p>coercitivas são necessárias para o desenvolvimento saudável de uma pessoa!</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>IMPORTANTE!!</p><p>1. Na criação dos filhos e também no contexto clínico, contingências aversivas</p><p>propositais devem ser evitadas. Afinal, o mundo natural e social fornecerão</p><p>contingências inevitáveis.</p><p>Por exemplo:</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>IMPORTANTE!!</p><p>2. Contingências aversivas, quando necessárias, devem ser amenas, ou seja →</p><p>Intensas apenas o suficiente para produzirem as mudanças comportamentais</p><p>desejadas.</p><p>Objetivo → Evitar efeitos colaterais tais como:</p><p>●● Sentimentos de ansiedade e de medo;</p><p>●● Comportamentos de contracontrole (fuga e esquiva);</p><p>●● Diminuição generalizada dos comportamentos até então presentes</p><p>(supressão comportamental).</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>DESENVOLVENDO</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>• ► Formulação “Se... Então” (CGR x CMC)</p><p>→ Comportamento de fuga-esquiva</p><p>“Se você não terminar a lição até às 18h, então não verá TV à noite.”</p><p>► Origem: contingências aversivas</p><p>→ Repertório de comportamentos adequados do ponto de vista da</p><p>comunidade verbal</p><p>→ Generalização de “comportamentos adequados para o grupo”</p><p>→ “Nossa, como é difícil ser responsável...” (ser ou sentir-se responsável?)</p><p>► Manutenção: reforçamento positivo</p><p>► Alternativas às contingências aversivas</p><p>1. Usar reforços positivos junto com o controle aversivo</p><p>“Você precisa arrumar seu quarto antes da hora do jantar.” (controle aversivo)</p><p>“Estou gostando de ver sua organização ; é assim que eu gosto.” (consequências</p><p>reforçadoras)</p><p>DESENVOLVENDO</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>► Alternativas às contingências aversivas</p><p>2. Dar alguma ajuda para a realização da tarefa</p><p>“Você precisa fazer a tarefa da escola até às 18h.” (controle aversivo)</p><p>“Vamos ler juntos o enunciado do problema de matemática.” (consequências</p><p>reforçadoras).</p><p>DESENVOLVENDO</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>► Alternativas às contingências aversivas</p><p>3. Iniciar com exigências simples e aumentar gradativamente o grau</p><p>de dificuldades</p><p>“Você precisa ajudar a cuidar dos cachorros” (controle coercitivo)</p><p>“Ponha água para o Malhado.” (uma única exigência)</p><p>“Ponha água para o Malhado e a Bibi.” (duas exigências)</p><p>“Ponha água e comida para os dois.” (mais exigências)</p><p>DESENVOLVENDO</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>O EXTREMO DA</p><p>RESPONSABILIDADE!</p><p>● Pessoas que vivem quase que exclusivamente sob controle de contingências</p><p>aversivas.</p><p>→ Deixam de responder às contingências aversivas reais;</p><p>→ Criam ou supõem a existência de consequências aversivas que não</p><p>existem ou que terão baixa probabilidade de ocorrer.</p><p>O EXTREMO DA</p><p>RESPONSABILIDADE!</p><p>● Por que isso ocorre?</p><p>1. Contingências coercitivas muito intensas (punições longas, muito severas,</p><p>incluindo agressões físicas);</p><p>2. Exigências muito elevadas de desempenho (não basta escrever</p><p>corretamente, tem que ser com letra bonita);</p><p>3. Ausência de uma pessoa significativa que criasse oportunidades de</p><p>discriminar os excessos da coerção (uma mãe que se opusesse aos exageros</p><p>do pai);</p><p>4. Punições não contingentes a comportamentos específicos (a criança não</p><p>consegue discriminar quais comportamentos seus geram a consequência</p><p>aversiva).</p><p>QUEREMOS DESENVOLVER O</p><p>SENTIMENTO DE</p><p>RESPONSABILIDADE?</p><p>• O objetivo não deve ser desenvolver sentimentos de responsabilidade</p><p>→ Evitar uso de contingências aversivas</p><p>• O objetivo deve ser a modelagem de comportamentos chamados de</p><p>“responsáveis”, porém dissociados dos sentimentos de responsabilidade</p><p>→ Uso de contingências reforçadoras positivas</p><p>→ Comportamentos de trabalhar, de ser pontual nos compromissos,</p><p>realizar as tarefas associados à sentimentos de satisfação, de prazer e a</p><p>sentimentos de liberdade. Trabalhar de maneira eficiente, completa,</p><p>organizada com prazer e não com responsabilidade.</p><p>(RE)DESCREVENDO A</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>“Ele não faz nada direito, não cumpre suas obrigações, não honra sua</p><p>palavra porque é irresponsável.”</p><p>“Ele teve pouco contato com consequências aversivas contingentes a</p><p>comportamentos inadequados (não realizar correta e completamente uma</p><p>tarefa). Também não foi modelado, através de reforçamento positivo,</p><p>para realizá-los. Sempre que foi solicitado a emitir um determinado</p><p>comportamento, considerado relevante pelo seu meio social, esquivou-se</p><p>das contingências aversivas, dizendo que emitiria o comportamento. No</p><p>entanto, sempre que se verificou que seu comportamento verbal era esquiva e</p><p>não correspondia aos comportamentos de fato emitidos, ele não sofreu</p><p>nenhuma consequência aversiva, quer para enfraquecer o</p><p>comportamento verbal de esquiva (para deixar de mentir, fazendo falsas</p><p>promessas), quer para instalar o comportamento desejado pelo grupo via</p><p>reforçamento negativo”.</p><p>Slide 1: AUTOESTIMA AUTOCONFIANÇA RESPONSABILIDADE</p><p>Slide 2: NATUREZA DOS SENTIMENTOS</p><p>Slide 3: FUNÇÃO DOS SENTIMENTOS</p><p>Slide 4: FUNÇÃO DOS SENTIMENTOS</p><p>Slide 5: FUNÇÃO DOS SENTIMENTOS</p><p>Slide 6: ORIGEM DOS SENTIMENTOS</p><p>Slide 7: ORIGEM DOS SENTIMENTOS</p><p>Slide 8: AUTOESTIMA, AUTOCONFIANÇA E RESPONSABILIDADE</p><p>Slide 9: AUTOESTIMA</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12: DESENVOLVENDO AUTOESTIMA</p><p>Slide 13: E OS LIMITES?</p><p>Slide 14: (RE)DESCREVENDO A AUTOESTIMA</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: AUTOCONFIANÇA</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19: DESENVOLVENDO AUTOCONFIANÇA</p><p>Slide 20: (RE)DESCREVENDO A AUTOCONFIANÇA</p><p>Slide 21: AUTOESTIMA E AUTOCONFIANÇA</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24: RESPONSABILIDADE</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28: DESENVOLVENDO RESPONSABILIDADE</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32: O EXTREMO DA RESPONSABILIDADE!</p><p>Slide 33: O EXTREMO DA RESPONSABILIDADE!</p><p>Slide 34: QUEREMOS DESENVOLVER O SENTIMENTO DE RESPONSABILIDADE?</p><p>Slide 35: (RE)DESCREVENDO A RESPONSABILIDADE</p>