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CARD 03 – DIREITO PENAL | DROPS DELTA 
Ciclos Método 
 
2 
 
CARD 03 – DIREITO PENAL1 
 
 Olá, galera! Estão prontos para o nosso primeiro CARD de DIREITO PENAL do DROPS DELTA? Como 
vocês sabem, esse material procura abranger todos os principais pontos de destaque das matérias 
destacadas!!! O quadro abaixo serve para guiar vocês em quais são os pontos em comum dos principais editais 
de delta que serão abordados. 
 
CARD 03 – INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL E LEI PENAL 
1 Introdução ao direito penal. 1.1 Conceito, caracteres e função do direito penal. 1.2 Princípios básicos do 
direito penal. 1.3 Relações com outros ramos do direito. 1.4 Direito penal e política criminal. 2 A lei penal. 2.1 
Características, fontes, interpretação, vigência e aplicação. 2.2 Lei penal no tempo e no espaço. 2.3 Imunidade. 
2.4 Condições de punibilidade. 2.5 Concurso aparente de normas. 
 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL E LEI PENAL 
 
#MAPEIA NO VADE 
 
NÃO DEIXE DE LER – CÓDIGO PENAL 
Art. 1º Art. 2º Art. 3º 
Art. 4º Art. 5º Art. 6º 
Art. 7º Art. 8º Art. 9º 
Art. 10 Art. 11 Art. 12 
 
#ATENÇÃO: Pessoal, esse tema é de média incidência nas provas de DELTA e mais doutrinário. Em razão 
disso, veremos os pontos mais importantes ao longo do card #FIQUEATENTO 
 
Obs.: Pessoal nas #CICLOLEGIS, não iremos colocar o gabarito das questões. Isso porque, tais # têm como 
objetivo justamente decorar a letra de lei. Sendo assim, ao corrigir a questão, vocês precisarão ir à letra de lei 
novamente e vão necessitar ler novamente o artigo! Isso com certeza irá facilitar o processo de fixação da letra 
de lei!!!! 
 
#CICLOLEGIS #DECORAALETRADALEI 
 
 Anterioridade da Lei 
 Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há _____________ sem prévia cominação 
legal. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
a) prisão 
b) pena 
 
 
1 Por Bruna Reis 
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CARD 03 – DIREITO PENAL | DROPS DELTA 
Ciclos Método 
 
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Lei penal no tempo 
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que _________________ deixa de considerar crime, cessando em 
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 
a) lei posterior 
b) lei anterior 
 
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, 
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 
 
Lei excepcional ou temporária (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado _______________ sua vigência. (Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
a) durante 
b) posteriormente 
 
Tempo do crime 
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento __________________, ainda que outro seja o momento 
do resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
a) da ação 
b) da ação ou omissão 
 
Territorialidade 
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, _________________ de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
a) não se aplicando 
b) sem prejuízo 
 
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves 
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as 
aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, 
respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações 
estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço 
aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
 
Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, 
__________________ onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, 
de 1984) 
 
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a) bem como 
b) mas não onde 
 
Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, 
_________________ de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo 
Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
a) de Município, 
b) de entes públicos, 
 
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
 
II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em 
território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
 
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no 
estrangeiro.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
 
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído 
pela Lei nº 7.209, de 1984) 
a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 1984) 
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 1984) 
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, 
segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
 
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, 
reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
 
Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
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Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, 
_______________, ou nela é computada, _______________. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
a) quando diversas / quando idênticas 
b) quando idênticas / quando diversas 
 
Eficácia de sentença estrangeira (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas 
conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
 
II - sujeitá-lo a ___________________.(Incluídopela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
a) medida de segurança 
b) pena privativa de liberdade 
 
Parágrafo único - A homologação depende: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária 
emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
 
Contagem de prazo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 10 - O dia do começo _______________ no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo 
calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
a) inclui-se 
b) exclui-se 
 
Frações não computáveis da pena (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 11 - ___________________, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de 
dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
a) Computam-se 
b) Desprezam-se 
 
Legislação especial (Incluída pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, 
____________________ dispuser de modo diverso. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
a) ainda que 
b) se esta não 
 
DIREITO PENAL 
 
INTRODUÇÃO 
 
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#NÃOESQUECE: o Direito Penal é predominantemente sancionador e excepcionalmente constitutivo. 
 
CONCEITOS DE DIREITO PENAL: 
 
CONCEITO FORMAL Conjunto de normas penais. 
CONCEITO MATERIAL Conjunto de comportamentos reprováveis. 
CONCEITO SOCIOLÓGICO Instrumento de controle social. 
 
 
ESCOLAS DO DIREITO PENAL: 
 
 
ESCOLA CLÁSSICA 
- Final do século XVIII. 
- Surge como resposta ao Absolutismo. 
- Vale-se do método racionalista e dedutivo. 
- Representa a humanização das penas. 
- Seus fundamentos tiveram origem nos estudos de Beccaria. 
- Entendia o crime como um conceito meramente jurídico, ou seja, a violação de 
um direito. 
- O livre-arbítrio era encarado como fundamento da punibilidade. 
- A pena tinha caráter retributivo. 
 
ESCOLA POSITIVA 
- Meados do século XIX. 
- Vale-se do método experimental e empírico. 
- Opôs a necessidade de se defender mais enfaticamente o corpo social contra a 
ação do delinquente. 
- O crime não é encarado de uma perspectiva abstrata, mas fenomênica. 
- Rechaça o livre arbítrio como fundamento da responsabilidade. 
- Dividiu-se em três fases: 
1) Fase Antropológica: tem como principal expoente Cesare Lombroso, para quem 
o homem não é livre em sua vontade. Ao contrário, sua conduta é determinada por 
forças inatas, partindo-se da ideia do criminoso nato, predeterminado à prática de 
infrações penais por características antropológicas, nele presentes de modo 
atávico. 
2) Fase Sociológica: tem como principal expoente Enrico Ferri, que concebe a pena 
como mecanismo de defesa social. Defende a responsabilização social e não moral 
pelo delito. Também se baseia na ideia do determinismo biológico-social. 
3) Fase Jurídica: tem como principal expoente Rafael Garofalo, que sustentava que 
os criminosos não assimiláveis deveriam ser eliminados pela deportação ou pela 
morte. 
TERZA SCUOLA 
- Consiste em uma escola eclética, de posição intermediária entre a Escola Clássica 
e a Escola Positiva. 
- Acolhe o princípio da responsabilidade moral fundada no determinismo 
psicológico. 
- Entende o crime como fenômeno individual e social. 
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- Credita à pena função de defesa social. 
 
ESCOLA TÉCNICO 
JURÍDICA 
- Para muitos autores, não consiste em uma nova escola penal. 
- Apresenta-se mais propriamente como reação à confusão sistemática criada pelos 
positivistas quanto aos conceitos de Direito Penal, Política Penal e Criminologia. 
- Entende o crime como um fenômeno jurídico e, por isso, exclui investigações de 
natureza filosóficas. 
 
ESCOLA 
CORRECIONALISTA 
- Surgiu na Alemanha, em 1839, com a publicação da obra “Comentatio na poena 
malum esse debeat”, de Karl David August Röeder. 
- Defende que a pena tem a finalidade de corrigir a injusta e perversa vontade do 
criminoso e, dessa forma, não pode ser fixa e determinada. 
- Atribui ao Direito Penal uma função educadora e tutelar, entendendo que o 
criminoso merece um tratamento corretivo. 
DEFESA SOCIAL 
- Há autores que entendem não se tratar de uma escola, mas de uma ideologia 
presente em determinadas escolas. 
- Parte da premissa de que o criminoso deve ser submetido a um regime rigoroso 
para combater a sua periculosidade e antissocialidade. 
 
FONTES 
 
Para a doutrina tradicional, as fontes do Direito Penal se dividem em: 
 
1. Fonte material ou de produção: diz respeito a quem pode produzir normas de conteúdo penal. 
Nos termos do art. 22, I, da CRFB/88, apenas a União é fonte material do Direito Penal. 
2. Fontes formais, de conhecimento ou de cognição: revelam a forma como o Direito Penal se 
materializa no ordenamento jurídico. Podem ser: 
2.1. Imediata: lei. 
2.2. Mediatas: princípios, costumes, atos administrativos. 
 
As fontes do Direito Penal, para a doutrina mais moderna, dividem-se em: 
 
1. Fonte material ou de produção: diz respeito a quem pode produzir normas de conteúdo penal. 
Nos termos do art. 22, I, da CRFB/88, apenas a União é fonte material do Direito Penal. 
2. Fontes formais, de conhecimento ou de cognição: revelam a forma como o Direito Penal se 
materializa no ordenamento jurídico. Podem ser: 
2.1. Imediatas: Constituição, tratados de direitos humanos, lei, jurisprudência, princípios, atos 
administrativos. 
2.2. Mediatas: doutrina. 
 
PRINCÍPIOS 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Previsto no art. 5.º, XXXIX, da Constituição Federal, no art. 1º do Código 
Penal e no art. 9º da Convenção Americana de Direitos Humanos. 
 
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Não há crime, contravenção penal, pena ou medida de segurança sem: 
 
LEI ESTRITA (princípio da reserva legal): A infração penal só pode ser criada 
por lei em sentido estrito, ou seja, lei ordinária ou complementar. Proíbe-
se a utilização da analogia para criar tipo incriminador. 
 
LEI ANTERIOR/PRÉVIA (princípio da anterioridade): A criação de tipos e a 
cominação de sanções exige lei anterior, vedando-se a retroatividade 
maléfica. 
 
LEI ESCRITA: Só a lei escrita pode criar crime e cominar sanções. Em outras 
palavras, é proibido o costume incriminador. 
 
LEI CERTA (princípio da taxatividade/princípio da determinação): É 
proibida a criação de tipos penais vagos e indeterminados pelo legislador. 
Aqui reside a crítica às normas penais incompletas (dependem de 
complemento normativo e/ou valorativo). 
PRINCÍPIO DA 
OFENSIVIDADE OU DA 
LESIVIDADE 
Exige que do fato praticado decorra lesão ou perigo de lesão ao bem 
jurídico. 
PRINCÍPIO DA 
PESSOALIDADE OU 
INTRANSCENDÊNCIA DA 
PENA 
Proíbe o castigo penal pelo fato de outrem. 
PRINCÍPIO DA 
RESPONSABILIDADE 
SUBJETIVA 
A responsabilidade penal é condicionada à existência de voluntariedade 
(dolo ou culpa). 
PRINCÍPIO DA 
CULPABILIDADE 
O Estado só pode impor sanção penal ao agente imputável (penalmente 
capaz), com potencial consciência de ilicitude (possibilidade de conhecer 
o caráter ilícito de seu comportamento), quando dele exigível conduta 
diversa (podendo agir de outra forma). 
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO 
DE INOCÊNCIA 
Consiste no direito de não ser declarado culpado senão após trânsito em 
julgado de sentença penal condenatória, ao término do devido processo 
legal, em que o acusado tenha se utilizado de todos os meios de prova 
pertinentes para sua defesa (ampla defesa) e para a destruição dacredibilidade das provas apresentadas pela acusação (contraditório). 
 
- Dimensões do princípio da presunção da inocência: 
 
a) Dimensão interna ao processo: da qual decorrem duas regras de 
aplicação. 
 
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• Regra Probatória (In dubio pro reo): recai sobre a acusação o ônus 
de comprovar a culpabilidade do acusado, além de qualquer 
dúvida razoável. 
• Regra de tratamento: a privação cautelar da liberdade de 
locomoção, sempre qualificada pela nota da excepcionalidade, 
somente se justifica em hipóteses estritas. 
 
b) Dimensão externa ao processo: O princípio da presunção da inocência 
e as garantias constitucionais da imagem, dignidade e privacidade 
demandam uma proteção contra a publicidade abusiva e a estigmatização 
do acusado, funcionando como limites democrático à abusiva exploração 
midiática em torno do fato criminoso e do próprio processo judicial. 
 
#DEOLHONAJURIS: 
 
Presunção de não culpabilidade. A condução coercitiva representa 
restrição temporária da liberdade de locomoção mediante condução sob 
custódia por forças policiais, em vias públicas, não sendo tratamento 
normalmente aplicado a pessoas inocentes. Violação. 
 
(ADPF 444, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 
14/06/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-107 DIVULG 21-05-2019 PUBLIC 
22-05-2019) 
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE 
DA PESSOA HUMANA 
A ninguém pode ser imposta pena ofensiva à dignidade da pessoa 
humana, vedando-se reprimenda indigna, cruel, desumana ou 
degradante. 
PRINCÍPIO DA 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA 
PENA 
A individualização da resposta estatal ao autor de um fato punível deve ser 
observada em três momentos: a) na definição, pelo legislador, do crime e 
sua pena; b) na imposição da pena pelo juiz; c) na fase de execução da 
pena, momento em que os condenados serão classificados, segundo os 
seus antecedentes e personalidade. 
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO 
BIS IN IDEM 
Possui três significados: 
 
• PROCESSUAL: Ninguém pode ser processado duas vezes pelo 
mesmo crime. 
• MATERIAL: Ninguém pode ser condenado pela segunda vez em 
razão do mesmo fato. 
• EXECUCIONAL: Ninguém pode ser executado duas vezes por 
condenações relacionadas ao mesmo fato. 
 
PRINCÍPIO DA 
INSIGNIFICÂNCIA 
O princípio da insignificância atua como um vetor interpretativo do tipo 
penal, restringindo a qualificação de condutas que se traduzam em ínfima 
lesão ao bem jurídico nele albergado. Funciona como causa supralegal de 
exclusão da tipicidade material. 
 
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São quatro os requisitos objetivos exigidos pelo princípio da 
insignificância: (a) mínima ofensividade da conduta; (b) ausência de 
periculosidade social da ação; (c) reduzido grau de reprovabilidade do 
comportamento; e (d) inexpressividade da lesão jurídica. No aspecto 
subjetivo, para a sua incidência, verificam-se as condições pessoais do 
agente e da vítima. 
 
Num apanhado rápido, o princípio da insignificância não se aplica: 
 
1. Aos crimes da Lei n. 11.343/06. Vale ressaltar, no entanto, que a 2ª 
turma do STF reconheceu, recentemente, a possibilidade de aplicação do 
princípio da insignificância ao tráfico de drogas para absolver mulher 
flagrada com 1 grama de maconha. O juiz de 1ª instância condenou a 
mulher à pena de 6 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicial fechado, 
pelo crime de tráfico, previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06. A sentença 
foi mantida pelo TJ/SP. A defesa impetrou, então, habeas corpus no STF. 
O Min. Relator Gilmar Mendes entendeu ser aplicável ao caso o princípio 
da insignificância, pois, para ele, a conduta descrita nos autos não é capaz 
de lesionar ou colocar em perigo a paz social, a segurança ou a saúde 
pública. Em seu voto, o relator destacou que a resposta do Estado não foi 
adequada nem necessária para repelir o tráfico de 1 grama de maconha. 
Para ele, esse é um exemplo emblemático de flagrante 
desproporcionalidade na aplicação da pena em hipóteses de quantidade 
irrisória de entorpecentes, e não houve indícios de que a mulher teria 
anteriormente comercializado quantidade maior de droga. Conforme o 
ministro, no âmbito dos crimes de tráfico de drogas, a solução para a 
desproporcionalidade entre a lesividade da conduta e a reprimenda 
estatal é a adoção do princípio da insignificância. O relator observou que 
o STF tem entendido que o princípio da insignificância não se aplica ao 
delito de tráfico, ainda que a quantidade de droga apreendida seja ínfima. 
Porém, considerou que a jurisprudência deve avançar na criação de 
critérios objetivos para separar o traficante de grande porte do traficante 
de pequenas quantidades, que vende drogas apenas em razão de seu 
próprio vício. Para ele, se não houver uma clara comprovação da 
possibilidade de risco de dano da conduta, o comportamento não deverá 
constituir crime, ainda que o ato praticado se adeque à definição legal. O 
voto do relator foi seguido pelos Ministros Celso de Mello e Ricardo 
Lewandowski. Ficaram vencidos os Ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia. 
STF. 2ª Turma. HC 127573/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 
11/11/2019. 
2. Aos crimes praticados com violência ou grave ameaça. 
3. Aos crimes praticados em contexto de violência doméstica. 
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3. Súmula 606-STJ: Não se aplica o princípio da insignificância a casos de 
transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência, que 
caracteriza o fato típico previsto no art. 183 da Lei n. 9.472/1997. 
4. Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes 
contra a administração pública. 
5. A jurisprudência de ambas as turmas do STJ firmou entendimento de 
que o crime de posse de drogas para consumo pessoal (art. 28 da Lei nº 
11.343/06) é de perigo presumido ou abstrato e a pequena quantidade de 
droga faz parte da própria essência do delito em questão, não lhe sendo 
aplicável o princípio da insignificância (STJ. 6ª Turma. RHC 35920 -DF, Rel. 
Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 20/5/2014. Info 541). STF: possui 
um precedente isolado, da 1ª Turma, aplicando o princípio: HC 110475, 
Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 14/02/2012. 
 
Incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de 
descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite 
de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 
10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, 
ambas do Ministério da Fazenda. O fato da União, por razões políticas ou 
administrativas, optar por autorizar o pedido de arquivamento das 
execuções fiscais que não ultrapassam o referido patamar não permite, 
por si só, que a mesma liberalidade seja estendida aos demais entes 
federados, o que somente poderia ocorrer caso estes também legislassem 
no mesmo sentido, tendo em vista que são dotados de autonomia. 
 
A despeito da presença de qualificadora no crime de furto possa, à 
primeira vista, impedir o reconhecimento da atipicidade material da 
conduta, a análise conjunta das circunstâncias pode demonstrar a 
ausência de lesividade do fato imputado, recomendando a aplicação do 
princípio da insignificância. STJ. 5ª Turma. HC 553872-SP, Rel. Min. 
Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 11/02/2020 (Info 665). 
 
A reincidência não impede, por si só, que o juiz da causa reconheça a 
insignificância penal da conduta, à luz dos elementos do caso concreto. No 
entanto, com base no caso concreto, o juiz pode entender que a 
absolvição com base nesse princípio é penal ou socialmente indesejável. 
Nesta hipótese, o magistrado condena o réu, mas utiliza a circunstância de 
o bem furtado ser insignificante para fins de fixar o regime inicial aberto. 
Desse modo, o juiz não absolveo réu, mas utiliza a insignificância para criar 
uma exceção jurisprudencial à regra do art. 33, § 2º, “c”, do CP, com base 
no princípio da proporcionalidade STF. 1ª Turma. HC 135164/MT, Rel. Min. 
Marco Aurélio, red. p/ ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 
23/4/2019 (Info 938). 
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Ciclos Método 
 
12 
 
 
PRINCÍPIO DA AMPLA 
DEFESA 
Previsto no art. 5º LV, da CF, segundo o qual “aos litigantes, em processo 
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. 
 
Desdobra-se em duas dimensões: (i) defesa técnica (ii) autodefesa. 
• Defesa Técnica, Processual ou Específica: É aquela exercida por 
profissional da advocacia. 
• Autodefesa: É a defesa realizada pelo próprio acusado. É 
renunciável. É realizada de 03 formas: 
▪ Direito de audiência: interrogatório. 
▪ Direito de presença: direito que o acusado tem de 
acompanhar os atos da instrução probatória. 
▪ Capacidade postulatória autônoma do acusado. 
PRINCÍPIO DA 
FRAGMENTARIEDADE 
Pelo princípio da fragmentariedade, estabelece-se que nem todos as 
condutas consideradas ilícitas pelo ordenamento jurídico configuram 
infrações penais, mas apenas aquelas que atentem contra valores 
fundamentais para a manutenção da ordem social. 
Em razão de seu caráter fragmentário, o Direito Penal é a última etapa de 
proteção do bem jurídico. 
PRINCÍPIO DA 
INTERVENÇÃO MÍNIMA 
Pelo princípio da intervenção mínima ou da necessidade, a intervenção 
penal só se afigura legítima quando a criminalização de um fato é 
indispensável para a proteção de determinado bem ou interesse, não 
podendo ser tutelado por outros ramos do ordenamento jurídico. 
 
PRINCÍPIO DA 
SUBSIDIARIEDADE 
De acordo com o princípio da subsidiariedade, a atuação do Direito Penal, 
no caso concreto, é cabível apenas quando os outros ramos do Direito e 
os demais meios estatais de controle social tiverem falhado. Assim, atua o 
Direito Penal como um soldado de reserva. 
 
 
TENDÊNCIAS DO DIREITO PENAL 
 
Garantismo 
- Desenvolvido por Luigi Ferrajoli. 
- Preconiza um modelo de Direito Penal voltado à limitação do poder 
punitivo estatal. 
- Fundamenta-se em dez axiomas: 
• Nullum crimen sine lege (Não há crime sem lei) 
Princípio da legalidade, no sentido lato ou no sentido estrito 
• Nulla lex (poenalis) sine necessitate (Não há lei penal sem 
necessidade) 
Princípio da necessidade ou da economia do direito penal 
• Nulla necessitas sine injuria (Não há necessidade sem ofensa a 
bem jurídico) 
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Ciclos Método 
 
13 
 
Princípio da lesividade ou ofensividade do evento 
• Nulla injuria sine actione (Não há ofensa ao bem jurídico sem 
ação) 
Princípio da materialidade ou da exterioridade da ação 
• Nulla actio sine culpa (Não há ação sem culpa) 
Princípio da culpabilidade ou da responsabilidade pessoal 
• Nulla culpa sine judicio (Não há culpa sem processo) 
Princípio da jurisdicionalidade no sentido lato ou estrito 
• Nulla judicium sine accustone (Não há processo sem acusação) 
Princípio acusatório ou da separação ente o juiz e a acusação 
• Nulla accusatio sine probatione (Não há acusação sem prova) 
Princípio do ônus da prova ou da verificação 
• Nulla probatio sine defensione (Não há prova sem ampla 
defesa) 
Princípio do contraditório ou da defesa ou da falseabilidade 
Abolicionismo 
- Formulado por autores como Nils Christie e Thomas Mathiensen. 
- Preconiza a abolição do Direito Penal, propondo novas formas de 
solução dos conflitos. 
Direito Penal Máximo 
A certeza perseguida pelo direito penal máximo está em que nenhum 
culpado fique impune, à custa da incerteza de que também algum 
inocente possa ser punido. 
Direito Penal Mínimo 
A certeza perseguida pelo direito penal mínimo está em que nenhum 
inocente seja punido à custa da incerteza de que também um culpado 
possa ficar impune. 
 
 
BEM JURÍDICO 
 
Segundo o professor Luís Greco, bens jurídicos são “dados fundamentais para a realização pessoal dos 
indivíduos ou para a subsistência do sistema social, compatíveis com a ordem constitucional”. 
FUNÇÃO DE GARANTIA 
O bem jurídico limita a atividade do legislador. A norma penal só pode 
incriminar condutas que lesionem bens jurídicos. 
FUNÇÃO TELEOLÓGICA 
A interpretação da norma penal deve levar em consideração o bem 
jurídico que é por ela tutelado. 
FUNÇÃO 
INDIVIDUALIZADORA 
O conceito de bem jurídico permite a individualização da pena a partir da 
avaliação da lesão causada ao bem jurídico. 
FUNÇÃO SISTEMÁTICA 
O conceito de bem jurídico é utilizado para sistematizar o Direito Penal, 
organizando-se as infrações a partir dos bens jurídicos violados. 
 
LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS PENAIS 
Incriminadoras Definem infrações penais. 
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14 
 
 
 
 
Não incriminadoras 
Estabelecem regras gerais de interpretação e aplicação das normas penais. Podem 
ser dos seguintes tipos: 
- Permissivas: excluem a ilicitude. 
- Exculpantes: excluem a culpabilidade. 
- Complementares: delimitam o campo de validade das leis incriminadoras. 
- Explicativas: esclarecem o conteúdo e o significado de outras leis penais. 
- Integrativas ou de extensão: complementam a tipicidade no tocante ao nexo causal 
nos crimes omissivos impróprios, à tentativa e à participação. 
- Diretivas: são as que estabelecem os princípios de determinada matéria. 
 
- LEI PENAL NO TEMPO: 
 
O artigo 4º do Código Penal adota a teoria da atividade, ou seja, o tempo do crime é o momento da ação ou 
omissão. 
 
Súmula 711, STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua 
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. 
 
Quanto à aplicação da lei penal, adota a máxima tempus regit actum, estabelecendo, como regra, a 
irretroatividade da lei penal, salvo se mais benéfica ao acusado. 
 
- LEI PENAL NO ESPAÇO: 
 
O art. 6º do Código Penal, quanto ao local do crime, adota a teoria da ubiquidade, prescrevendo que se 
considera praticado o delito no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como 
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
 
Quanto à aplicação da lei penal, adota o princípio da territorialidade mitigada, aplicando a lei brasileira aos 
fatos ocorridos no território nacional. 
 
TERRITÓRIO NACIONAL 
Efetivo ou real 
Espaço de terra entre as fronteiras, o mar territorial brasileiro e o 
espaço aéreo correspondente, que é a coluna de ar que fica acima da 
faixa de terra dentro das fronteiras, e acima do mar territorial. 
Por extensão ou flutuante 
Consideram-se como extensão do território nacional, para fins penais, 
as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a 
serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem, bem como 
as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo 
correspondente ou em alto-mar. 
 
HIPÓTESES DE EXTRATERRITORIALIDADE: 
 
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15 
 
PRINCÍPIO DA 
PERSONALIDADE ATIVA 
O agente é punido de acordo com a lei brasileira, independentemente da 
nacionalidade do sujeito passivo e do bem jurídico ofendido. Art. 7º, I, “d” e 
art. 7º, II, “b”, CP. 
PRINCÍPIO DA 
PERSONALIDADE 
PASSIVA 
Ocorre nos casos em que a vítima é brasileira. O autor do delito que se 
encontrar em território brasileiro, embora seja estrangeiro, deverá ser 
julgado de acordo com nossa lei penal. Art. 7º, §3º, CP. 
PRINCÍPIO DO DOMICÍLIO 
O agente deve ser julgado de acordo com a lei do país em que for 
domiciliado, pouco importando a sua nacionalidade. Art. 7º, I, “d”, CP. 
PRINCÍPIO DA DEFESA,REAL ou PROTEÇÃO 
Permite submeter à lei brasileira os crimes praticados no estrangeiro que 
ofendam bens jurídicos pertencentes ao Brasil, qualquer que seja a 
nacionalidade do agente e o local do delito. Art. 7º, I, “a”, “b” e “c”, CP. 
PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA 
UNIVERSAL ou JUSTIÇA 
COSMOPOLITA ou 
JURISDIÇÃO UNIVERSAL 
É característico da cooperação penal internacional porque todos os Estados 
da comunidade internacional podem punir os autores de determinados 
crimes que se encontrem em seu território, de acordo com convenções ou 
tratados internacionais, pouco importando a nacionalidade do agente, o local 
do crime ou o bem atingido. Art. 7º, II, “a”, CP. 
PRINCÍPIO DA 
REPRESENTAÇÃO ou 
PAVILHÃO ou BANDEIRA 
Deve ser aplicada a lei brasileira aos crimes cometidos em aeronaves ou 
embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada quando 
estivarem em território estrangeiro e aí não sejam julgados. Art. 7º, II, “c”, CP. 
#EXCEÇÃO: se a aeronave ou embarcação brasileira for pública ou estiver a 
serviço do governo brasileiro. Vamos aplicar o princípio da territorialidade 
com base no art. 5º, §1º, CP. 
 
#NÃOCONFUNDA: 
 
INTERPRETAÇÃO 
EXTENSIVA 
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA 
(ou intra legem) 
ANALOGIA 
(técnica de integração) 
Existe norma para o caso 
concreto, mas o texto pode ser 
ampliado pelo intérprete. 
Existe norma para o caso concreto. 
O legislador previu uma fórmula 
casuística seguida de uma outra 
genérica, dando margem ao 
intérprete. 
Não existe norma para o caso 
concreto e o juiz aplica a lei 
prevista para outra situação que 
seja similar. Não pode ser 
prejudicial ao réu (in malam 
partem). 
Ex. a previsão de proibição de 
extorsão mediante sequestro (art. 
159, CP) abrange também a 
extorsão mediante cárcere 
privado. 
Ex. (qualificadora do homicídio) art. 
121, §2º, I - mediante paga ou 
promessa de recompensa, ou por 
outro motivo torpe; 
Ex. adolescente estuprada que 
pretende interromper a gestação 
do seu feto pode fazer uso do 
aborto sentimental previsto no 
art. 128, II, CP, apesar deste não 
ter sido editado quando da 
previsão legal do estupro de 
vulnerável, portanto, não 
abrangendo essa hipótese. 
 
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16 
 
→ CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS: Trata-se de hipótese em que há apenas um fato para o qual 
aparentemente se aplica mais de uma norma, porém só uma é cabível. Logo, não se confunde com concurso 
de crimes, no qual há mais de um crime, podendo ter um ou mais fatos. A solução perpassa pela aplicação de 
um dos seguintes princípios: 
 
ESPECIALIDADE 
No conflito entre um tipo penal específico e um tipo penal genérico, prevalece 
o específico. O tipo penal específico se caracteriza pela existência de 
elementos especializantes. 
 
Exemplo: homicídio e infanticídio. O infanticídio também se configura pela 
conduta de “matar alguém”, porém possui um elemento especializante, qual 
seja, (o próprio filho) sob a influência do estado puerperal, durante o parto ou 
logo após. 
SUBSIDIARIEDADE 
O tipo subsidiário descreve um crime autônomo com cominação de pena 
menos grave que a prevista em outro tipo penal, chamado de norma primária. 
Tem-se a figura do “soldado de reserva” (a norma subsidiária só será aplicada 
quando não houver incidência da norma primária). 
 
Subsidiariedade expressa - a própria lei determina que só se aplica a lei mais 
branda se o fato não constituir crime mais grave. Exs: arts 132 e 238, CP. 
 
Subsidiariedade tácita – as elementares de um tipo estão contidas na forma de 
elementares ou circunstâncias acidentais de outro tipo. Ex: o crime de ameaça 
(art. 147) integra o de constrangimento ilegal (art.146). 
CONSUNÇÃO 
É a absorção de um crime pelo outro. Vejamos as hipóteses: 
✓ 
Crime progressivo: 
 
O delito de menor gravidade é um crime de passagem obrigatória, pois o 
agente desde o início da conduta possui a intenção de alcançar o resultado mais 
grave (o dolo é o mesmo desde o início). Exemplo: Para consumar o homicídio 
necessariamente haverá o crime de lesão corporal (crime de passagem). 
 
Progressão criminosa (em sentido estrito): 
 
O agente produz o resultado pretendido, mas, em seguida, resolve progredir 
na violação do bem jurídico e produz um resultado mais grave que o anterior 
(há substituição do dolo). Exemplo: o agente quer, inicialmente, apenas 
lesionar a vítima. Porém, no decorrer da conduta, o dolo passar a ser de matar. 
O agente responde por homicídio, que absorve a lesão corporal. 
 
Crime-meio é absorvido pelo crime-fim: 
 
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17 
 
Ocorre quando o agente pratica um crime como meio necessário para a prática 
de outro. Exemplo: falsificação de documento para praticar estelionato. Nesse 
caso, a falsificação é meio necessário para o estelionato. 
 
#DEOLHONASÚMULA Súmula 17, STJ: Quando o falso se exaure no 
estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido. 
 
Post factum impunível: 
 
Sempre que o fato posterior (eventual crime posterior) se referir ao mesmo 
bem jurídico e à mesma vítima. 
 
Exemplo: indivíduo furta uma caneta e, depois, a destrói. Nesse caso, o sujeito 
responde apenas por furto, e não por furto e dano. 
 
#DEOLHONAJURIS: 
 
Se o sujeito armazena (art. 241-B) arquivos digitais contendo cena de sexo 
explícito e pornográfica envolvendo crianças e adolescentes e depois 
disponibiliza (art. 241-A), pela internet, esses arquivos para outra pessoa, esse 
indivíduo terá praticado dois crimes ou haverá consunção e ele responderá por 
apenas um dos delitos? Em regra, não há automática consunção quando 
ocorrem armazenamento e compartilhamento de material pornográfico 
infanto-juvenil. Isso porque o cometimento de um dos crimes não perpassa, 
necessariamente, pela prática do outro. No entanto, é possível a absorção a 
depender das peculiaridades de cada caso, quando as duas condutas guardem, 
entre si, uma relação de meio e fim estreitamente vinculadas. O princípio da 
consunção exige um nexo de dependência entre a sucessão de fatos. Se 
evidenciado pelo caderno probatório que um dos crimes é absolutamente 
autônomo, sem relação de subordinação com o outro, o réu deverá responder 
por ambos, em concurso material. A distinção se dá em cada caso, de acordo 
com suas especificidades. STJ. 6ª Turma. REsp 1.579.578-PR, Rel. Min. Rogerio 
Schietti Cruz, julgado em 04/02/2020 (Info 666). 
ALTERNATIVIDADE 
Aplica-se aos tipos penais mistos (crimes de ação múltipla). Ocorre quando, 
no tipo penal, é previsto mais de uma conduta, mas a realização de mais de 
uma delas, no mesmo contexto fático e com o mesmo bem jurídico, configura 
apenas um crime. 
 
Exemplo: art. 33, da Lei de Drogas. 
 
#JURISEMFRASES: 
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 Para que vocês não percam tempo com jurisprudência, separamos aqui algumas frases retiradas de 
informativos que vão ajudar você a acertar aquela questão objetiva que você tem certeza de que já leu e não 
lembra dos termos! 
 
JURIS EM FRASES 
Súmula 17 - STJ 
Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este 
absorvido. 
Súmula 502 - STJ 
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto 
no art. 184, § 2º, do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas. 
Súmula 606 - STJ 
Não se aplica o princípio da insignificância a casos de transmissão clandestina de 
sinal de internet via radiofrequência, que caracteriza o fato típico previsto no art. 
183 da Lei n. 9.472/1997. 
Súmula 599 - STJ O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. 
Súmula 711 - STF 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a 
sua vigência é anterior à cessação da continuidadeou da permanência. 
Info 541 - STJ 
o crime de posse de drogas para consumo pessoal (art. 28 da Lei nº 11.343/06) é de 
perigo presumido ou abstrato e a pequena quantidade de droga faz parte da própria 
essência do delito em questão, não lhe sendo aplicável o princípio da insignificância 
Info 662 - STJ 
Incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho 
quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte 
mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações 
efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda. O fato da 
União, por razões políticas ou administrativas, optar por autorizar o pedido de 
arquivamento das execuções fiscais que não ultrapassam o referido patamar não 
permite, por si só, que a mesma liberalidade seja estendida aos demais entes 
federados, o que somente poderia ocorrer caso estes também legislassem no 
mesmo sentido, tendo em vista que são dotados de autonomia. 
 
Info 666 - STJ 
Em regra, não há automática consunção quando ocorrem armazenamento e 
compartilhamento de material pornográfico infanto-juvenil, ou seja, se o sujeito 
armazena (art. 241-B) arquivos digitais contendo cena de sexo explícito e 
pornográfica envolvendo crianças e adolescentes e depois disponibiliza (art. 241-A), 
pela internet, esses arquivos para outra pessoa. 
Info 665 - STJ 
A despeito da presença de qualificadora no crime de furto possa, à primeira vista, 
impedir o reconhecimento da atipicidade material da conduta, a análise conjunta 
das circunstâncias pode demonstrar a ausência de lesividade do fato imputado, 
recomendando a aplicação do princípio da insignificância. 
Info 938 - STF 
A reincidência não impede, por si só, que o juiz da causa reconheça a insignificância 
penal da conduta, à luz dos elementos do caso concreto. No entanto, com base no 
caso concreto, o juiz pode entender que a absolvição com base nesse princípio é 
penal ou socialmente indesejável. Nesta hipótese, o magistrado condena o réu, mas 
utiliza a circunstância de o bem furtado ser insignificante para fins de fixar o regime 
inicial aberto. Desse modo, o juiz não absolve o réu, mas utiliza a insignificância para 
criar uma exceção jurisprudencial à regra do art. 33, § 2º, “c”, do CP, com base no 
princípio da proporcionalidade 
Info Ed. Esp. 10 - 
STJ 
É inviável a aplicação do princípio da insignificância ao furto praticado quando, para 
além do valor da res furtiva exceder o limite de 10% do valor do salário-mínimo 
vigente à época dos fatos, o acusado é multirreincidente, ostentando diversas 
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condenações anteriores por crimes contra o patrimônio. Processo sob segredo de 
justiça. Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, por unanimidade, julgado em 
14/11/2022, DJe 22/11/2022. 
Info 746 STJ 
A multirreincidência específica somada ao fato de o acusado estar em prisão 
domiciliar durante as reiterações criminosas são circunstâncias que inviabilizam a 
aplicação do princípio da insignificância. REsp 1.957.218-MG, Rel. Min. Olindo 
Menezes (Desembargador convocado do TRF 1ª Região), Sexta Turma, por maioria, 
julgado em 23/08/2022. (Info 746) 
Info 744 STJ 
Admite-se reconhecer a não punibilidade de um furto de coisa com valor 
insignificante, ainda que presentes antecedentes penais do agente, se não 
denotarem estes tratar-se de alguém que se dedica, com habitualidade, a cometer 
crimes patrimoniais. AgRg no REsp 1.986.729-MG, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, 
Sexta Turma, por unanimidade, julgado em 28/06/2022, DJe 30/06/2022. (Info 744 
- STJ) 
Info Ed. Esp. 7 - STJ 
Admite-se, excepcionalmente, a aplicação do princípio da insignificância a crime 
praticado em prejuízo da administração pública quando for ínfima a lesão ao bem 
jurídico tutelado. RHC 153.480-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, Sexta Turma, por 
unanimidade, julgado em 24/05/2022, DJe 31/05/2022. 
Info 973 STF 
É possível aplicar o princípio da insignificância para o furto de mercadorias avaliadas 
em R$ 29,15, mesmo que a subtração tenha ocorrido durante o período de repouso 
noturno e mesmo que o agente seja reincidente. Vale ressaltar que os produtos 
haviam sido furtados de um estabelecimento comercial e que logo após o agente foi 
preso, ainda na porta do estabelecimento. Objetos furtados: R$ 4,15 em moedas, 
uma garrafa de Coca-Cola, duas garrafas de cerveja e uma garrafa de pinga marca 
51, tudo avaliado em R$ 29,15. STF. 2ª Turma. HC 181389 AgR/SP, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, julgado em 14/4/2020 (Info 973). 
 
#VAMOSTREINAR? 
#JÁCAIU #SAINDODOFORNO 
 
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-RR Prova: VUNESP - 2022 - PC-RR - Delegado de Polícia Civil2 
 
Tendo em conta os princípios fundamentais do Direito Penal, bem como as disposições constitucionais 
aplicáveis ao Direito Penal, assinale a alternativa correta. 
 
Alternativas 
 
A O princípio da dignidade da pessoa humana, no âmbito penal, implica vedação de tratamento degradante e 
cruel, servindo de fundamento, na jurisprudência dos tribunais superiores, à concessão de prisão domiciliar a 
preso em estado terminal. 
B Em vista da reserva legal, vertente do princípio da legalidade, medida provisória, lei complementar, leis 
delegadas, resoluções e decretos não podem tratar de temática penal. 
C O princípio de bis in idem veda que se utilize a reincidência como agravante genérico da pena. 
D A aplicação do princípio da insignificância, pela jurisprudência dos tribunais superiores, prescinde de 
qualquer valoração pessoal do agente, bastando a inexpressividade da lesividade da conduta. 
 
2 GABARITO: A 
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E O princípio da intranscendência da pena veda que se atribua punição com fulcro exclusivo em questões 
pessoais do autor, dissociada da prática de fato típico, ilícito e culpável. 
 
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RO Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-RO - Delegado de 
Polícia3 
 
Assinale a opção correta, no que diz respeito às contravenções penais. 
 
Alternativas 
 
A É aplicável o princípio da extraterritorialidade às contravenções penais. 
B Como regra, aplica-se o princípio da culpabilidade às contravenções penais. 
C O princípio da subsidiariedade é aplicável às contravenções penais. 
D São puníveis as contravenções praticadas nas formas tentada e consumada. 
E Nas contravenções penais, é possível a conversão da pena de multa em prisão simples. 
 
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RO Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-RO - Delegado de 
Polícia4 
 
Ao tratar de determinada função do direito penal, Cleber Masson esclarece que esta é “inerente a todas as 
leis, não dizendo respeito somente às de cunho penal. Não produz efeitos externos, mas somente na mente 
dos governantes e dos cidadãos. (...) Manifesta-se, comumente, no direito penal do terror, que se verifica com 
a inflação legislativa (direito penal de emergência), criando-se exageradamente figuras penais desnecessárias, 
ou então com o aumento desproporcional e injustificado das penas para os casos pontuais (hipertrofia do 
direito penal).” O autor ainda conclui que a função deve ser afastada, pois cumpre funções governamentais, 
ou seja, tarefas que não podem ser atribuídas ao direito penal. 
 
No texto apresentado anteriormente, Cleber Masson está se referindo à função denominada 
 
Alternativas 
 
A ético-social. 
B simbólica. 
C instrumento de controle social. 
D motivadora. 
E promocional. 
 
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RO Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-RO - Delegado de 
Polícia5 
 
O cotejo se dá entre fatos concretos, de modo que o mais completo, o inteiro, prevalece sobre a fração. Não 
há um único fato buscando se abrigar em uma ou outra lei penal caracterizada por notas especializantes, mas 
uma sucessão de fatos, todospenalmente tipificados, na qual o mais amplo consome o menos amplo, 
evitando-se que este seja duplamente punido, como parte de um todo e como crime autônomo. 
 
3 GABARITO: C 
4 GABARITO B 
5 GABARITO: B 
680.456.466-91
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 Cleber Masson (com adaptações). 
 
No conflito aparente de normas, o trecho apresentado explica o princípio da 
 
Alternativas 
 
A legalidade. 
B consunção. 
C especialidade. 
D subsidiariedade. 
E alternatividade. 
 
 
Ano: 2022 Banca: IBFC Órgão: PC-BA Prova: IBFC - 2022 - PC-BA - Delegado de Polícia - (Reaplicação)6 
 
Relativamente aos métodos de interpretação da lei penal, assinale a alternativa incorreta. 
 
Alternativas 
 
A Intepretação contextual é realizada dentro do próprio texto elaborado, como no caso do art. 327 do Código 
Penal, que explica o conceito de funcionário público para fins penais 
B A interpretação evolutiva é a forma de interpretação que, ao longo do tempo, vai se adaptando às mudanças 
político-sociais e às necessidades do momento, como no caso da aplicação do crime de ato obsceno, previsto 
no art. 233 do Código Penal, em que no passado se entendia que condutas como o beijo lascivo se 
enquadravam em tal delito, mas, no presente, devido à maior “liberdade sexual”, entende-se que o beijo 
lascivo, por si só, ainda que praticado em via pública, não configura o crime 
C A interpretação doutrinária paralela é aquela que surge simultaneamente a um texto legal. Em resumo, o 
legislador edita determinada norma e, junto a ela, traz ensinamentos doutrinários sobre a sua matéria. 
Exemplo nítido de interpretação doutrinária simultânea é a Exposição de Motivos do Código Penal 
D A interpretação teleológica-objetiva busca a vontade da lei em si, por meio da análise da exposição de 
motivos da lei, por exemplo 
E A interpretação lógico-sistemática procura o sentido da lei, através da função gramatical dos vocábulos. 
Trata-se da primeira etapa do processo interpretativo, pois as palavras podem ser equívocas, não espelhando 
com fidelidade a vontade da lei 
 
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP - Delegado de Polícia7 
 
Na evolução do direito processual penal, percebe-se a influência de outros ramos do direito. O 
____________deu uma atenção ao aspecto subjetivo do crime, combateu a vingança privada, humanizou as 
penas, reprimiu o uso de ordálias e introduziu as penas privativas de liberdade em substituição às patrimoniais. 
 
É correto afirmar que o ramo do direito que corretamente completa o enunciado é: 
 
Alternativas 
 
 
6 GABARITO: E 
7 GABARITO: E 
680.456.466-91
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A Direito Americano 
B Direito Romano 
C Direito Germânico 
D Direito Francês 
E Direito Canônico 
 
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP - Delegado de Polícia8 
 
A Extraterritorialidade do art. 7º do CP é fenômeno que 
 
Alternativas 
 
A considera o crime praticado tanto no local da ação quanto no local do resultado. 
B estabelece que a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando 
diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 
C autoriza a aplicação da lei penal estrangeira a determinados fatos praticados no território nacional. 
D considera como território nacional o mar territorial e seu respectivo espaço aéreo. 
E prescreve a aplicação da lei penal brasileira a determinados fatos cometidos fora do território nacional. 
 
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PC-AM Prova: FGV - 2022 - PC-AM - Delegado de Polícia - Edital nº 019 
 
O princípio da insignificância é admitido na doutrina e na jurisprudência em relação ao delito de 
 
Alternativas 
 
A descaminho. 
B uso de documento falso. 
C supressão de documento. 
D roubo simples. 
E contrabando. 
 
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PC-AM Prova: FGV - 2022 - PC-AM - Delegado de Polícia - Edital nº 0110 
 
O princípio da insignificância é compatível com o furto praticado 
 
Alternativas 
 
A por escalada. 
B por arrombamento. 
C durante o repouso noturno. 
D em concurso de pessoas. 
E por clandestinidade. 
 
 
8 GABARITO: E 
9 GABARITO: A 
10 GABARITO: E 
680.456.466-91
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Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PC-AM Prova: FGV - 2022 - PC-AM - Delegado de Polícia - Edital nº 0111 
 
Assinale a opção que corresponde a bem jurídico coletivo aparente. 
 
Alternativas 
 
A Meio ambiente equilibrado. 
B Administração estatal da justiça. 
C Incolumidade pública. 
D Ordem econômica. 
E Relações de consumo. 
 
 
 
11 GABARITO: C 
680.456.466-91

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