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<p>AVALIAÇÃO DE LITERATURA COMPARADA: FICÇÃO CONTEMPORÂNEA</p><p>EM LÍNGUA PORTUGUESA.</p><p>QUESTÃO 1</p><p>A narrativa de António Lobo Antunes é reconhecidamente marcada por algumas</p><p>inovações formais. Em Auto dos danados, podemos perceber um desses</p><p>recursos. Qual?</p><p>a) Presença de narrador onisciente.</p><p>b) Emprego inovador de recursos de pontuação.</p><p>c) Emprego de parágrafos longos e descritivos.</p><p>d) Presença de múltiplos narradores (polifonia).</p><p>e) Uso de ponto de vírgula e letra maiúscula na fala dos personagens.</p><p>QUESTÃO 2</p><p>Em Auto dos danados, os personagens de uma mesma família não apresentam</p><p>relação de afeto entre si, exceto um, cujo relato traz algum afeto por certos</p><p>membros da família. A qual personagem nos referimos?</p><p>a) Francisco.</p><p>b) Rodrigo.</p><p>c) Ana.</p><p>d) Diogo.</p><p>e) Leonor.</p><p>QUESTÃO 3</p><p>Em Vinte e zinco, Lourenço de Castro reprova o comportamento de Irene, sua</p><p>tia, entre outras coisas, porque:</p><p>a) Irene denuncia Lourenço ao governo português.</p><p>b) Irene se mistura aos nativos moçambicanos.</p><p>c) Irene se engaja na Frelimo.</p><p>d) Irene se envolve amorosamente com Andaré Tchuvisco.</p><p>e) Irene faz críticas duras à Revolução de Abril.</p><p>QUESTÃO 4</p><p>No romance Os memoráveis há muita alusão a uma figura empregada nos</p><p>estudos históricos benjaminianos. De que figura se trata?</p><p>a) A alegoria.</p><p>b) O narrador.</p><p>c) O anjo da harmonia.</p><p>d) A reprodutibilidade técnica da arte.</p><p>e) O anjo da história.</p><p>QUESTÃO 5</p><p>Geralmente, a narrativa em primeira pessoa apresenta o ponto de vista do</p><p>narrador-personagem. Em relação à obra O retorno, como podemos caracterizar</p><p>a narrativa sobre a Revolução?</p><p>a) O narrador argumenta favoravelmente às contradições da Revolução.</p><p>b) O narrador apresenta uma visão engajada sobre a Revolução.</p><p>c) O narrador apresenta uma visão entusiasta sobre a Revolução.</p><p>d) O narrador dá voz a pontos de vista diversos sobre a Revolução.</p><p>e) O narrador não faz qualquer referência à Revolução.</p><p>QUESTÃO 6</p><p>A autora de língua portuguesa Dulce Maria Cardoso tem sua obra composta por</p><p>quais tipos de gênero?</p><p>a) Poesia e teatro.</p><p>b) Romances e poesia.</p><p>c) Contos e teatro.</p><p>d) Romances e ensaios.</p><p>e) Romances e contos.</p><p>QUESTÃO 7</p><p>Mia Couto é um escritor moçambicano, cuja narrativa reflete inovações</p><p>linguísticas. Entre essas, podemos apontar:</p><p>a) ausência de letras maiúsculas.</p><p>b) emprego frequente de sintaxe lusitana.</p><p>c) emprego recorrente de onomatopeias.</p><p>d) criação de neologismos poéticos.</p><p>e) ausência de diálogo entre personagens.</p><p>QUESTÃO 8</p><p>O Argumento produzido por Ana Maria com a ajuda dos jornalistas Margarida</p><p>Lota e Miguel Ângelo é o trabalho final encomendado pela rede americana de</p><p>TV CBS. A série que produzirá documentários sobre a história tem como objetivo:</p><p>a) desmitificar a história dos heróis.</p><p>b) criar a história das metralhas das flores.</p><p>c) contestar a história iluminada.</p><p>d) contestar a história da revolução.</p><p>e) produzir a história acordada.</p><p>QUESTÃO 9</p><p>Em Auto dos danados, as personagens de uma mesma família constroem seus</p><p>relatos sobre os últimos dias de vida do avô Diogo, sete anos após os</p><p>acontecimentos. Esses relatos têm como fio condutor da narração a memória.</p><p>Contudo não se trata de uma memória de um grupo, mas de uma memória</p><p>individual. Por quê?</p><p>a) Porque grande parte dos integrantes não faz qualquer relato.</p><p>b) Porque os relatos são feitos no diário de cada um deles.</p><p>c) Porque os integrantes da família quase não dialogam entre si.</p><p>d) Porque os relatos constituem os documentos de um auto judicial.</p><p>e) Porque os relatos apresentam incoerências.</p><p>QUESTÃO 10</p><p>A Revolução dos Cravos, ocorrida em Portugal em 25 de abril de 1974, pôs fim</p><p>a 48 anos de ditadura. Esse foi um movimento desencadeado pela ação:</p><p>a) da elite intelectual.</p><p>b) dos militantes conhecidos como independentistas.</p><p>c) do Movimento das Forças Armadas (MFA).</p><p>d) da sociedade civil organizada.</p><p>e) dos jovens universitários.</p>