Geoformologia continental AD1 Pesquisa

Prévia do material em texto

<p>AD1 Geologia Continental- Tipos de Movimentos de Massas</p><p>Nome: Jéssica Mesquita dos Reis</p><p>Matrícula: 17212140212</p><p>Pólo: Niterói</p><p>Nessa pesquisa vou apresentar diferentes movimentos de massas que ocorrem através</p><p>dos principais fatores geológicos, que são as rochas, tipo de rochas, estruturas que</p><p>fazem parte do complexo geológico e tem também os complexos geomorfológicos que</p><p>são declividades, forma de encosta, comprimento da encosta e etc…</p><p>Podemos afirmar que o que mais acontecendo na atualidade são a ocupação</p><p>desordenada de encostas, desmatamento para construção de casas, são construções</p><p>indevidas em lugares inapropriados o que futuramente causam vários tipos de tragédias,</p><p>como ocorreu em Niterói no morro do Bumba, tragédia que matou diversas famílias e</p><p>muitas pessoas sofrem com as consequências até hoje pois não conseguiram um lar pra</p><p>morar e não tiveram apoio do governo, isso é um outro fato que podemos citar mais a</p><p>frente, porém também foi causado por uma tipo de movimento de massa, no caso dessa</p><p>tragédia foi o deslizamento.</p><p>A seguir, relatarei os movimentos de massas e suas características, ilustrando com</p><p>imagens para que possamos entender um pouco mais de cada movimento citado.</p><p>Rastejamento: Caracteriza-se por movimentos lentos, constantes, intermitentes e</p><p>sazonais, quando ocorrem são poucos centímetros anualmente, dificilmente causam</p><p>mortes, porém diversos prejuízos. Dá-se pela movimentação como um todo, do manto</p><p>de alteração de uma vertente, onde ocorre o deslocamento e a abertura de fendas nas</p><p>partes inferiores das rochas.</p><p>É classificado como aquele movimento de massa gradual e persistente de solo</p><p>superficial, afeta grandes áreas e não apresenta uma superfície de ruptura bem definida.</p><p>Com o aumento da velocidade pode transforma-se em um escorregamento e a existência</p><p>de um rastejo pode ser notado através da inclinação de árvores, cercas ou postes,</p><p>rachadura nas paredes, pisos e na formação de estrutura. As imagens a seguir relatam o</p><p>movimento de massa rastejamento.</p><p>Vertente: As vertentes constituem uma forma de relevo básico, presente em qualquer</p><p>parte da superfície terrestre, e por isso, tem sido analisada, pois afetam diretamente as</p><p>atividades humanas, entre elas, agricultura, a construção de rodovias, ferrovias,</p><p>expansão urbana, a mineração, atividades de lazer etc, o seu estudo, segundo</p><p>especialistas é de grande importância pois o seu mal uso pode provocar riscos aos seres</p><p>humanos e suas atividades econômicas.</p><p>Neste sentindo, as vertentes, em sua evolução sofrem variações contínuas, onde tais</p><p>mudanças são associadas, principalmente, a atuação dos processos modeladores, os</p><p>quais reduzem essencialmente declividade, altitude e regulariza seu perfil.</p><p>Escorregamento/deslizamento: Diferentemente do rastejamento, o escorregamento afeta</p><p>parcialmente o manto da alteração de uma vertente, possuindo limite (superfície de</p><p>ruptura) bem definidos tanto em profundidade como lateralmente, além de serem</p><p>rápidos, sendo possível a diferenciação entre o material deslizado e o material estável.</p><p>Ocorrem inflação em segundos a minutos. O escorregamento é o tipo de movimento de</p><p>massa mais comum e devido a sua intensidade e velocidade pode causar muitas mortes e</p><p>grandes perdas materiais. Os escorregamentos podem ser substituídos em dois grupos de</p><p>acordo com o plano de ruptura: escorregamentos translacionais e escorregamentos</p><p>rotacionais.</p><p>Escorregamento translacionais: Apresentam superfície de ruptura planar, ocorrem ao</p><p>longo do plano de estratificação, falhas, fraturas ao longo do contatos das rochas, solo e</p><p>colúvio, aproximadamente paralelos a superfície vertente. Tas movimentos costumam</p><p>ser compridos e rasos, estando normalmente associados a uma dinâmica hidrológica</p><p>mais superficial, onde um aumento excessivo da poro pressão provoca instabilidade.</p><p>Escorregamento Rotacional: Parte do material que forma a vertente sofre deslizamento,</p><p>apresentando uma superfície de ruptura bem definida e da forma convoca. A ocorrência</p><p>de tais movimentos e facilidades pela presença de mantos de alteração e espessos e</p><p>homogêneos, e está associada, em geral a percolação de água em profundidade.</p><p>Apresentam como feições típicas: escarpas de topo, fendas transversais na massa</p><p>escorregada e uma língua de material na base da vertente.</p><p>Quedas ou rolamentos de blocos: São movimentos extremamente rápidos onde há</p><p>desprendimentos de blocos rochosos ou lascas de rochas aflorantes em vertentes, que</p><p>caem devido ação da gravidade, sem a presença de uma superfície de deslizamento na</p><p>forma de queda livre. As quedas de bloco ficam condicionadas de forma direta à</p><p>presença de afloramentos rochosos nas vertentes de forte declividade. Os episódios de</p><p>quedas de blocos são potencializados pelas amplitudes térmicas encharcamento da</p><p>rocha, através dos fraturamentos.</p><p>Referências</p><p>Brasil. Ministério das Cidades/Cities Alliance. Prevenção de Riscos de</p><p>Deslizamentos em</p><p>Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais / Celso Santos Carvalho e</p><p>Thiago</p><p>Galvão, organizadores – Brasília: Ministério das Cidades; Cities Alliance, 2006, 111p.</p><p>Brasil. Ministerio das Cidades / Instituto de Pesquisas Tecnologicas – IPT</p><p>Mapeamento</p><p>de Riscos em Encostas e Margem de Rios / Celso Santos Carvalho, Eduardo Soares de</p><p>Macedo e Agostinho Tadashi Ogura, organizadores – Brasilia: Ministerio das Cidades;</p><p>Instituto de Pesquisas Tecnologicas – IPT, 2007. 176 p.</p><p>Prof. M. Marangon - Tópicos em Geotecnia e Obras de Terra</p>