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<p>Avaliação e Intervenção</p><p>Psicopedagógica</p><p>Responsável pelo Conteúdo:</p><p>Prof.ª Dra. Adriana Botto</p><p>Prof.ª M.ª Maria Cristina Natel</p><p>Revisão Textual:</p><p>Prof. Me. Luciano Vieira Francisco</p><p>Fundamentos da Avaliação em Psicopedagogia</p><p>Fundamentos da Avaliação</p><p>em Psicopedagogia</p><p>• Distinguir a dificuldade de aprendizagem de transtornos de aprendizagem;</p><p>• Identificar os fatores e as dimensões da aprendizagem;</p><p>• Conhecer os pressupostos de 3 modelos de avaliação.</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZADO</p><p>• Sobre o Conceito Avaliar;</p><p>• Sobre a Dificuldade de Aprendizagem</p><p>e o Transtorno de Aprendizagem;</p><p>• Avaliação Psicopedagógica.</p><p>UNIDADE Fundamentos da Avaliação em Psicopedagogia</p><p>Sobre o Conceito Avaliar</p><p>Testar, avaliar, classificar e mesurar são conceitos comumente associados ao diag-</p><p>nóstico psicopedagógico, sendo necessária a devida distinção entre os termos quando se</p><p>trata de compreender os fundamentos da avaliação psicopedagógica.</p><p>Testar e medir não são sinônimos; são conceitos justapostos que se referem, respec-</p><p>tivamente, à verificação de desempenho por meio de testes e à verificação da extensão</p><p>ou quantidade de alguma coisa por meio de unidades convencionais. Ambos têm como</p><p>limites de sua utilização o fato de que nem tudo é mensurável na Psicopedagogia.</p><p>Classificar tem intenção seletiva, isto é, resulta em uma seriação dos alunos-sujeitos</p><p>na medida em que se lhes atribui uma posição em uma determinada escala.</p><p>Avaliar consiste na coleta de dados que são interpretados quantitativa e qualitativamente</p><p>com base em critérios previamente definidos.</p><p>Dada a natureza psicométrica do testar, medir e classificar que desconsidera a complexi-</p><p>dade da aprendizagem, não se entende que sejam os objetivos da avaliação psicopedagógica.</p><p>De natureza mais abrangente ao incluir a análise qualitativa, o avaliar busca obter alguma</p><p>forma de explicação, de compreensão dos dados a partir da interpretação dos resultados</p><p>com base em critérios previamente definidos.</p><p>Justifica-se, na Psicopedagogia, que o momento da investigação do processo de apren-</p><p>dizagem da criança, do adolescente e do adulto seja nomeado de avaliação psicopeda-</p><p>gógica, uma vez que dados quantitativos e dados qualitativos são considerados.</p><p>Sobre a Dificuldade de Aprendizagem</p><p>e o Transtorno de Aprendizagem</p><p>O encaminhamento para a avaliação psicopedagógica da criança, do adolescente,</p><p>adulto e idoso ocorre a partir de uma inadequação, desses sujeitos, frente as situações de</p><p>aprendizagem formal e/ou informal, gerando aproveitamento insuficiente e impactando</p><p>na autoestima.</p><p>Na investigação desse aproveitamento insuficiente fazer a devida distinção entre dificul-</p><p>dade de aprendizagem e transtorno de aprendizagem pode auxiliar o psicopedagogo</p><p>no processo avaliativo.</p><p>8</p><p>9</p><p>Figura 1 – Incapacidade de aprendizagem na educação</p><p>Fonte: Freepik</p><p>Figura 2 – Menina pré-adolescente deprimida segurando a cabeça, sentada e</p><p>com uma folha de papel em branco, sem ter ideia sobre o que escrever</p><p>Fonte: world.edu</p><p>de aprendizagemDi�culdade</p><p>Figura 3 – Duas peças de quebra-cabeça conectadas e</p><p>com palavras de aprendizagem sobre defi ciência</p><p>Fonte: Adaptada de Freepik</p><p>A dificuldade de aprendizagem não está necessariamente relacionada a fatores orgâ-</p><p>nicos, bem como não tem causa única que a determine. É uma condição que acontece</p><p>quando influências externas, tais como questões emocionais, problemas familiares, alimen-</p><p>tação inade quada e ambiente desfavorável agem frente a uma predisposição momentânea</p><p>da criança e interferem no processo de aprendizagem.</p><p>9</p><p>UNIDADE Fundamentos da Avaliação em Psicopedagogia</p><p>Já o transtorno aprendizagem, considerado um tipo dos transtornos do neurode-</p><p>senvolvimento, está relacionado a fatores orgânicos, uma vez que há presença de uma</p><p>disfunção neurológica que pode envolver imaturidade, lesões específicas do cérebro,</p><p>fatores hereditários e/ou disfunções químicas que afetam a aprendizagem e o processa-</p><p>mento de informações.</p><p>Os transtornos do neurodesenvolvimento incluem a deficiência intelectual, os trans-</p><p>tornos da comunicação, o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Transtorno do Deficit</p><p>de Atenção e Hiperatividade (TDA/TDAH), o transtorno específico da aprendizagem,</p><p>entre outros.</p><p>O transtorno específico de aprendizagem está relacionado às limitações ou incapaci-</p><p>dades na aquisição e no desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e raciocínio</p><p>lógico-matemático, afetando a capacidade de compreender ou utilizar a linguagem falada</p><p>e escrita; fazer cálculos matemáticos; coordenar os movimentos e focar a atenção em uma</p><p>tarefa, sendo eles a dislexia, disgrafia e discalculia.</p><p>Importante!</p><p>Atualmente, aceita-se que classificações puras são enganosas, uma vez que embora</p><p>existam algumas características em comum entre os transtornos, as dificuldades centrais</p><p>e a natureza de cada um são, em geral, diferentes.</p><p>Você Sabia?</p><p>Pessoas com transtorno do espectro autista podem apresentar deficiência intelectual</p><p>(transtorno do desenvolvimento intelectual). Crianças com TDAH podem apresentar um</p><p>transtorno específico da aprendizagem.</p><p>Avaliação Psicopedagógica</p><p>Analogamente ao contexto educacional em que avaliar não é classificar, nem selecio-</p><p>nar, Luckesi (2005), no âmbito psicopedagógico, afirma que avaliar não é classificar, mas</p><p>identificar as modalidades de aprendizagem mais funcionais do sujeito, sendo que uma</p><p>avaliação sempre é sustentada por um referencial teórico que justifica as diferentes aborda-</p><p>gens em sua realização, bem como as diferentes posturas do examinador.</p><p>Na concepção psicométrica, por exemplo, quem avalia fica no lugar de observador e</p><p>adota uma postura distanciada, de não envolvimento com quem é avaliado. Essa concepção</p><p>de “natureza “estática” foca o produto e aquilo que está cristalizado, o examinador neutro e</p><p>“oferece poucas chances” para o examinando em revelar o seu potencial de aprendizagem.</p><p>Em contraposição a essa visão tecnicista há uma concepção de “natureza dinâmica”</p><p>– que foca o processo e funcionamento real (não somente o comportamento mani festo)</p><p>–, de modo que o examinador não é somente um “aplicador de testes”, mas usa de</p><p>10</p><p>11</p><p>procedimentos que permitem desenvolver a compreensão das questões ligadas ao não</p><p>aprender e que considerem as características da objetividade e subjetividade nas quatro</p><p>dimensões/variáveis envolvidas na aprendizagem e na não aprendizagem: cognitiva,</p><p>simbólica, do organismo, corpo.</p><p>As Dimensões/Variáveis da Aprendizagem</p><p>Teoricamente é plausível discutir isoladamente as quatro dimensões/variáveis citadas,</p><p>mas é no entrelaçamento destas que o psicopedagogo “encontra” hipóteses possíveis</p><p>para compreender a dificuldade de aprendizagem</p><p>Um organismo funcionando bem não exige a nossa atenção, possibilita os automa-</p><p>tismos, a memorização e, portanto, a aprendizagem. Tomemos como exemplo os atos</p><p>de respirar (organismo) e de cantar (corpo): para cantar é fundamental saber respirar,</p><p>pois é a respiração que permite sustentar notas; logo, uma perturbação no organismo,</p><p>implica em dificuldades no processo da aprendizagem.</p><p>A aprendizagem passa pelo corpo, que é o instrumento em que ocorrem todas as coor-</p><p>denações percepto-motoras, mas também é sede das ressonâncias afetivas (PAIN, 1996),</p><p>de modo que nele se inscrevem as tensões, emoções que vamos modulando, pois para</p><p>cada movimento ressoa corporalmente um sentimento.</p><p>A possibilidade de processar determinado conteúdo depende da presença no sujeito</p><p>de uma estrutura cognitiva adequada ao nível de compreensão requerido, de modo que</p><p>cabe ao psicopedagogo entender as diferentes respostas das crianças ante a realidade</p><p>não como erros, mas como outra modalidade e outra lógica diferente.</p><p>A dimensão simbólica é pessoal, permitindo diferenciar-nos dado que expressa</p><p>os nossos erros, medos, as nossas lembranças e nos possibilita “[...] fazer de nosso</p><p>transcorrer um drama original [...]” (FERNÁNDEZ, 1990) . Ajuda-nos a entender, por</p><p>exemplo, porque para alguns determinada situação aciona comportamentos</p><p>de precaução</p><p>(defesa) e para outros não.</p><p>Simultaneamente, o psicopedagogo deve conceber a inteligência e o desejo como</p><p>dois circuitos que se enfrentam, confrontam-se, observando, na avaliação psicopeda-</p><p>gógica, a disponibilidade dessas dimensões para analisar devidamente a dificuldade de</p><p>aprendizagem do sujeito.</p><p>Dificuldade de Aprendizagem – Fatores</p><p>Igualmente na avaliação da dificuldade de aprendizagem, o psicopedagogo deverá</p><p>considerar alguns fatores (PAIN, 1985) sendo eles:</p><p>• Orgânicos: A integração eficaz de uma experiência está diretamente relacionada à</p><p>i ntegridade sensorial, integridade do sistema nervoso, ao funcionamento glandular</p><p>e à alimentação correta (um deficit alimentar crônico impacta na capacidade de</p><p>aprender). Se o organismo encontra equilibração e outros caminhos que não afetam o</p><p>seu desenvolvimento intelectual, vale salientar que, por si, o prejuízo desses aspectos</p><p>não configura um problema de aprendizagem, mas tem como consequência proble-</p><p>mas cognitivos;</p><p>11</p><p>UNIDADE Fundamentos da Avaliação em Psicopedagogia</p><p>• Específicos: Referem-se a certos tipos de transtornos na área de adequação percep-</p><p>tivo-motora, em especial aqueles que aparecem no nível da aprendizagem da lingua-</p><p>gem, em que há suspeita de origem orgânica, nem sempre possível de ser verificada;</p><p>• Psicógenos: O não aprender pode ser relacionado a duas possibilidades: como</p><p>sintoma e como retração intelectual do ego – inibição cognitiva, de modo que:</p><p>» O sintoma tem o seu significado atrelado à história pessoal do sujeito, que “fala</p><p>através do sintoma”, simbolizando alguma situação. Tomemos como exemplo a</p><p>enurese, que para uma criança pode significar rebelião a um controle excessivo,</p><p>e para outra criança pode representar o desejo de não crescer. Descarta-se, na</p><p>enurese como sintoma, qualquer problema de ordem orgânica e que pudesse</p><p>eventualmente justificar o não controle;</p><p>Enurese: É um vazamento involuntário de urina que ocorre durante o sono.</p><p>» A inibição tem como característica a impossibilidade de simbolização, diminui-</p><p>ção, evitação ao contato com o objeto do conhecimento, uma disjunção entre os</p><p>conhecimentos adquiridos e a capacidade de prestar contas desse conhecimento,</p><p>evidenciando-se como modalidade de aprendizagem “patológica”, disfuncional.</p><p>• Ambientais: Referem-se ao meio ambiente material, às possibilidades reais que</p><p>o meio oferece e que o sujeito pode ter acesso, configurando-se como o campo</p><p>de aprendizagem.</p><p>Simultaneamente, o psicopedagogo deverá considerar os fatores aqui mencionados</p><p>na investigação de um problema de aprendizagem.</p><p>Importante!</p><p>Inibição, neste contexto não está relacionada à função executiva do controle inibitório.</p><p>A inibição intelectual faz parte de um processo de inibição psíquica mais abrangente,</p><p>envolvendo movimentos inconscientes, sendo uma defesa intrapsíquica que tem por</p><p>objetivo evitar a angústia de conhecer, de aprender (FREUD, 1976).</p><p>Modalidade de Aprendizagem</p><p>Outro aspecto relevante na avaliação psicopedagógica é a modalidade de aprendiza-</p><p>gem, entendida como uma matriz que guia o modo como o sujeito estrutura a realidade a</p><p>partir de dois movimentos complementares: pela assimilação, que transforma a realidade</p><p>para integrá-las às suas possibilidades de ação; e pela acomodação, que transforma e</p><p>coordena os seus próprios esquemas ativos para os adequar às exigências da realidade.</p><p>Trata-se de um processo inteligente, no qual a assimilação e acomodação se encontrem</p><p>em equilíbrio, sem que uma predomine excessivamente sobre a outra, constituindo uma</p><p>adaptação inteligente, segundo Piaget.</p><p>12</p><p>13</p><p>Há diferentes modalidades de aprendizagem caracterizadas pelos extremos desses</p><p>movimentos, a saber:</p><p>• Hipoassimilação: Pouca exploração/coordenação dos objetos; deficit lúdico e</p><p>para P ain (1985, p. 47) “[...] uma disfunção do papel antecipatório da imaginação</p><p>criadora [...]”;</p><p>• Hiperassimilação: Predomínio da subjetivização; a realidade não conta; não aco-</p><p>moda, pois “[...] pode haver uma internalização prematura dos esquemas com um</p><p>predomínio lúdico” (PAIN, 1985, p. 47);</p><p>• Hipoacomodação: Pouca experiência de repetição; dificuldade na internalização de</p><p>imagens; pouca fixação. Aparece quando nem o ritmo ou a necessidade de repetir</p><p>da criança foram respeitados;</p><p>• Hiperacomodação: superestimulação da imitação; falta iniciativa; obediência acrítica</p><p>às normas, o que não permite que a criança “[...] disponha, isto é, use das experiências</p><p>prévias [...]” (PAIN, 1985) para recriar outras.</p><p>Atrelada à modalidade de aprendizagem familiar, na avaliação o psicopedagogo de-</p><p>verá esclarecer os significados da modalidade de aprendizagem do sujeito, observando,</p><p>por exemplo, os modelos ensinantes pai e mãe – as histórias das aprendizagens que</p><p>cada um constrói.</p><p>Avaliação Psicopedagógica –</p><p>Diferentes Práticas, Diferentes Autores</p><p>Um modelo de avaliar as questões da aprendizagem tem como base a Psicanálise e</p><p>teoria da modificabilidade cognitiva (FEUERSTEIN, 2013), defendidas por Rubinstein</p><p>(2001), nomeando-a incialmente de Diagnóstico Psicopedagógico Interventivo (DPI)</p><p>e tendo como uma de suas características o dinamismo.</p><p>Ao longo do tempo essa autora rebatizou esse modelo, substituindo a palavra diag-</p><p>nóstico – pela proximidade com a área da Medicina – e cunhando a expressão Avaliação</p><p>Psicopedagógica Interventiva (API) (FEUERSTEIN, 2013), que tem como objetivos:</p><p>• Observação da posição do sujeito a partir da sua constituição psíquica: R elacio-</p><p>nado à aceitação dos nossos próprios limites e, portanto, com a capacidade de lidar/</p><p>aceitar as normas, o erro e esforço que demandam a aprendizagem;</p><p>• Observação de como o sujeito lida com o conhecimento: D evemos ter olhos para</p><p>ver a apatia, o medo, interesse frente ao aprender;</p><p>• Observação do funcionamento cognitivo: N a realização das atividades deve-se</p><p>verificar o vocabulário – se é adequado para comunicar uma resposta –; a percepção</p><p>– se é precisa e clara –; o raciocínio lógico – na definição do problema, se considera</p><p>duas ou mais fontes de informação;</p><p>• Oferta de oportunidades para viver (reviver) experiências enriquecedoras: O ele-</p><p>mento surpresa (de situações não padronizadas), na avaliação, pode favorecer o sujeito</p><p>que revela possibilidade/potencial de aprendizagem;</p><p>13</p><p>UNIDADE Fundamentos da Avaliação em Psicopedagogia</p><p>• Provocar mudanças de ordem relacional, cognitiva e posicional na família e</p><p>escola: Está na dependência do “lugar” (de escuta, acolhimento e mediação) que o</p><p>psicopedagogo se coloca na avaliação que provoca mudanças “no outro”.</p><p>A avaliação psicopedagógica se dá em diferentes áreas: na linguagem (oral e escrita),</p><p>leitura, no raciocínio lógico-matemático, em aspectos relacionais e de sociabilidade etc., de</p><p>modo que os recursos utilizados para tal são provas projetivas, padronizadas, operatórias,</p><p>da compreensão leitora, de recursos lúdicos etc.</p><p>Outro referencial teórico está no livro de Anete Fernandes (2013, p. 52), que relata a</p><p>sua mudança da concepção tecnicista de avaliar quando assim afirma: “[...] consegui mudar</p><p>minha maneira de agir e apresentar os diagnósticos de forma mais compreensiva [...]”,</p><p>buscando, nas concepções psicanalíticas de Piera Aulagnier e de Donald W. Winnicott , os</p><p>fundamentos para compreender os problemas de aprendizagem, considerando a subjetivi-</p><p>dade e intersubjetividade do psicopedagogo e do “cliente, paciente”.</p><p>O livro “Avaliação psicopedagógica: história de um percurso“ apresenta os conceitos</p><p>fundantes dessas duas teorias.</p><p>FERNANDES, A. Avaliação psicopedagógica: história de um percurso. [S.l.: s.n.], 2013.</p><p>O Jogo de Areia Psicopedagógico (JAP) (ANDION, 2003) se constitui como outro</p><p>modelo de avaliação psicopedagógica que, à semelhança do método Sandplay – denomi-</p><p>nado como Jogo de Areia e criado pela terapeuta Dora Kalff (1954) –, é um método</p><p>terapêutico baseado nos conceitos psicológicos de Jung, utilizando uma caixa de areia</p><p>para a construção lúdica e criativa de cenários que favorecem a análise das dimensões</p><p>cognitivas e afetivas envolvidas na aprendizagem.</p><p>Segundo essa autora, JAP é um instrumento universal, podendo ser usado por pessoas</p><p>de qualquer idade, de modo que na sua aplicação podemos investigar:</p><p>• O nível de desenvolvimento do pensamento;</p><p>• As modalidades patogênicas de aprendizagem;</p><p>• A linguagem oral;</p><p>• O raciocínio lógico-matemático;</p><p>• Os aspectos afetivo-emocionais.</p><p>No JAP, a partir das cenas construídas e concluídas, é possível intervir na dificuldade</p><p>de aprendizagem do sujeito.</p><p>Leia o livro “Jogo de Areia: intervenção psicopedagógica à luz da teoria piagetiana na</p><p>caixa de areia”.</p><p>ANDION, T. M. Jogo de Areia: intervenção psicopedagógica à luz da teoria piagetiana na</p><p>caixa de areia. [S.l.]: Wak, 2010.</p><p>Nesta Unidade você conheceu a prática da avaliação psicopedagógica fundamentada</p><p>em 3 perspectivas distintas, de acordo com a fundamentação teórica de cada autor.</p><p>Uma prática e diferentes estilos que comungam com o objeto de estudo da Psicope-</p><p>dagogia, a aprendizagem.</p><p>14</p><p>15</p><p>Material Complementar</p><p>Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:</p><p>Vídeos</p><p>Webpalestra - Dificuldades de Aprendizagem e o Transtorno Específico de Aprendizagem</p><p>https://youtu.be/sOcrCJ1RTGg</p><p>Interpretando o Problema – Dificuldades de Aprendizagem</p><p>https://youtu.be/2IKlsW15vLY</p><p>O que é Subjetividade?</p><p>https://youtu.be/iBmAAy4gTNI</p><p>Material de Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica</p><p>https://youtu.be/_1rl_OYyMcA</p><p>15</p><p>UNIDADE Fundamentos da Avaliação em Psicopedagogia</p><p>Referências</p><p>FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1991.</p><p>PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. 1. ed. Porto</p><p>Alegre: Artmed, 1985.</p><p>PADILHA, A. M. L. Possibilidades de histórias ao contrário, ou, como desencaminhar</p><p>o aluno da classe especial. 1. ed. São Paulo: Plexus, 2004.</p><p>RUBISTEIN, E. (org.). O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e</p><p>o conhecer. 1. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.</p><p>________. Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. 1. ed. São Paulo: Casa do</p><p>Psicólogo, 2001.</p><p>WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica – uma visão diagnóstica. 1. ed. Porto Alegre:</p><p>Artmed, 1992.</p><p>16</p>