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<p>ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA</p><p>A engenharia, assim como diversas ciências, possui um cunho empírico no desenvolvimento dos seus métodos e modelos de desenvolvimento, ou seja, partiram das práticas de tentativa e erro. Assim, com base nas nos aprendizados obtidos, ainda que de forma rudimentar e sem muito embasamento técnico, foram construídos as primeiras cabanas, os primeiros templos, as primeiras pontes.</p><p>Por conta desse conhecimento ainda rudimentar, seja por modelos estruturais ou sobre os materiais utilizados nas construções, foram construídas edificações extremamente robustas de modo a garantir a segurança dessas edificações pela rigidez dessas estruturas. É comum, por exemplo, a presença de grandes edifícios construídos no final do século XIX e começo do século XX a presença de pilares com grandes dimensões na base e mais esbeltos no topo como uma forma de aumentar a rigidez da estrutura e proporcionar segurança, não só somente física, como de cálculo.</p><p>À medida que a sociedade aprimorava os estudos, os softwares passaram a fazer parte cada vez mais do cotidiano dos cálculos estruturais. Juntamente com o aprimoramento dos modelos de cálculos e das informações sobre os materiais disponíveis, essas novas ferramentas possibilitaram com que as estruturas, principalmente os pilares, passassem a possuir uma maior esbeltez. Consequentemente, estruturas mais esbeltas e igualmente seguras passaram a reduzir o consumo dos materiais empregados, culminando em uma redução dos custos das grandes obras.</p><p>Desta forma, pode-se implicar que o desenvolvimento dos modelos empíricos do passado serviu de base para o conhecimento obtido hoje nos cálculos estruturais que, com o auxílio das atuais ferramentas, possibilitaram alcançar o patamar que se conhece hoje.</p>