Prévia do material em texto
<p>Tarefa de TIC</p><p>Nome: Fabrícia Ramos Souza</p><p>Tema da Semana:</p><p>Envie aqui uma resenha sobre as diretrizes atuais</p><p>referentes ao tratamento da Infecção pelo Helicobacter</p><p>pylori.</p><p>Data: 30/07/2024</p><p>RESPOSTA:</p><p>O Helicobacter pylori é uma bactéria Gram-negativa de formato espiralado,</p><p>móvel e com flagelos em uma das extremidades. Este patógeno coloniza a</p><p>mucosa gástrica e tem grande afinidade pelas células produtoras de muco</p><p>localizadas no antro gástrico, frequentemente resultando em gastrite crônica</p><p>ativa, úlcera péptica, câncer gástrico e linfoma de MALT. A principal enzima</p><p>presente na bactéria é a urease, que cria um ambiente mais básico ao redor do</p><p>bacilo, neutralizando a acidez do lúmen gástrico e permitindo sua sobrevivência</p><p>(NORRIS, 2021).</p><p>Segundo Coelho (2018), no IV Consenso Brasileiro sobre Infecção pelo H.</p><p>pylori, a terapia contra o patógeno consiste em um tratamento de primeira</p><p>linha, utilizando a terapia tripla que combina Inibidores da Bomba de Prótons</p><p>(IBPs) + Amoxicilina + Claritromicina por 14 dias. Além disso, existe a terapia</p><p>quádrupla de segunda escolha, que inclui a combinação de IBPs + Bismuto +</p><p>Tetraciclina + Metronidazol por 10 a 14 dias. A dosagem e a duração do</p><p>tratamento variam.</p><p>Quando o tratamento triplo de primeira linha falha, o esquema de segunda linha</p><p>mais utilizado substitui a Claritromicina por Levofloxacino por 10 a 14 dias. Se o</p><p>paciente for alérgico à penicilina, a Amoxicilina pode ser substituída por</p><p>Levofloxacino ou Metronidazol (CAETANO, 2021; COELHO et al., 2018).</p><p>Além disso, de acordo com Norris (2021), pessoas infectadas por H. pylori</p><p>devem suspender o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), AAS e o</p><p>consumo de álcool, uma vez que esses fatores aumentam a inflamação da</p><p>mucosa e, consequentemente, o risco de desenvolvimento de úlceras pépticas</p><p>e hemorragias.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>CAETANO, J. IV Consenso Brasileiro sobre Infecção pelo Helicobacter pylori.</p><p>Endoscopia Terapêutica, 2021. Disponível em:</p><p><https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/iv-consenso-brasileiro-</p><p>sobre-infeccao-pelo-helicobacter-pylori>. Acesso em: 30 jul. 2024.</p><p>COELHO, L. G. V. et al. IVth B razilian Consensus Conference on Helicobacter</p><p>pylori infection. Files of Gastroenterology, 2018. Disponível em:</p><p><https://www.scielo.br/j/ag/a/DQtggHCHth5R6xx75G8tVtC/?lang=en>. Acesso</p><p>em: 30 jul. 2024.</p><p>NORRIS, T. L. Porth- Fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2021.</p><p>https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/iv-consenso-brasileiro-</p><p>https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/iv-consenso-brasileiro-</p><p>https://www.scielo.br/j/ag/a/DQtggHCHth5R6xx75G8tVtC/?lang=en</p>