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<p>Esporotricose</p><p>Leishmaniose</p><p>Malasseziose</p><p>Piodermite</p><p>Dermatofitose</p><p>Criptococose</p><p>Lúpus Eritematoso Cutâneo</p><p>Neoplasias</p><p>Complexo Pênfigo</p><p>Demodicose</p><p>Escabiose</p><p>Erisipela</p><p>DOENÇAS ABORDADAS</p><p>são condições patológicas da pele de animais, causadas por</p><p>agentes infecciosos como bactérias, fungos, vírus e parasitas. Elas</p><p>apresentam sintomas como lesões cutâneas, coceira e secreção, e</p><p>o diagnóstico requer exames clínicos e laboratoriais. O tratamento</p><p>varia conforme o agente infeccioso e pode incluir medicamentos</p><p>específicos e terapia tópica. Medidas preventivas incluem higiene,</p><p>vacinação e controle de parasitas.</p><p>OQUE É?</p><p>Patologias de Tegumento</p><p>Esporotricose: Os esporos do Sporothrix podem ser inoculados na pele ou mucosa, levando à formação de nódulos subcutâneos que se disseminam por via linfática e evoluem para abscessos e úlceras.</p><p>Leishmaniose: o mecanismo de ação da leishmaniose cutânea envolve a inoculação do parasita, sua invasão e replicação dentro das células do hospedeiro, seguida pela resposta imunológica do hospedeiro e a formação de lesões cutâneas características.</p><p>Piodermite: nflamação na epiderme e porção superior de folículo piloso, O mecanismo de ação envolve a penetração dessas bactérias na pele através de feridas, cortes ou áreas com inflamação pré-existente. Isso leva à formação de pústulas, abscessos e outras lesões cutâneas.</p><p>Dermatofitose: O mecanismo de ação envolve a invasão dos fungos nas camadas superficiais da pele, cabelos ou unhas, resultando em lesões características, como manchas vermelhas, descamação e coceira.</p><p>Malasseziose: Mecanismo de Ação: Malassezia é um fungo saprófito que cresce em excesso na pele, especialmente quando há alteração na barreira cutânea ou alterações na produção de sebo. O crescimento excessivo causa inflamação e lesões cutâneas devido à resposta</p><p>imunológica do hospedeiro e à produção de substâncias irritantes e inflamatórias.</p><p>Dermatofitose: Mecanismo de Ação: Dermatofitos são fungos que invadem a camada córnea da pele e os pelos. Eles se alimentam de queratina, a principal proteína dos pelos e da pele. A infecção resulta em inflamação local e destruição dos folículos pilosos, levando a lesões circulares</p><p>e áreas de alopecia.</p><p>Criptococose: Mecanismo de Ação: Cryptococcus neoformans é um fungo encapsulado que, ao ser inalado, pode causar infecção pulmonar. A cápsula polissacarídica do fungo ajuda a evadir o sistema imunológico, permitindo a disseminação para outros órgãos, como pele e sistema</p><p>nervoso central, causando inflamação e lesões.</p><p>Lúpus Eritematoso Cutâneo: Mecanismo de Ação: É uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca erroneamente os tecidos da pele, resultando em inflamação crônica. O processo é mediado por autoanticorpos e células T que causam danos às células da pele e tecido</p><p>conjuntivo.</p><p>Neoplasias Cutâneas: Mecanismo de Ação: As neoplasias cutâneas ocorrem devido a mutações genéticas nas células da pele que levam ao crescimento descontrolado e formação de tumores. Essas alterações podem ser causadas por fatores genéticos, ambientais, ou exposições</p><p>carcinogênicas.</p><p>Complexo Pênfigo: Mecanismo de Ação: No complexo pênfigo, o sistema imunológico produz autoanticorpos contra proteínas de adesão celular na pele e mucosas, levando à separação das camadas da pele e formação de bolhas. Isso resulta em lesões erosivas e bolhosas devido à</p><p>perda da integridade estrutural da pele.</p><p>Demodicose: Mecanismo de Ação: Demodex é um ácaro que vive nos folículos pilosos e glândulas sebáceas. Em condições normais, está em equilíbrio com o sistema imunológico do hospedeiro. Quando há imunossupressão ou outras alterações, os ácaros proliferam excessivamente,</p><p>causando inflamação e destruição dos folículos pilosos, levando a alopecia e lesões cutâneas.</p><p>Escabiose: Mecanismo de Ação: Sarcoptes scabiei, o ácaro causador da escabiose, vive na superfície da pele, onde escava túneis e deposita ovos. Isso causa uma resposta inflamatória intensa e prurido devido à reação do sistema imunológico contra os ácaros e seus produtos</p><p>metabólicos.</p><p>Erisipela: Mecanismo de Ação: Erysipelothrix rhusiopathiae é uma bactéria que invade a pele e os tecidos subcutâneos, causando inflamação e infecção. A bactéria secreta toxinas que contribuem para a inflamação e lesões cutâneas características da doença.</p><p>Doenças de Tegumento</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/fungos/esporotricose</p><p>https://cti.ufpel.edu.br/siepe/arquivos/2017/CA_05069.pdf</p><p>Lesões cutâneas ulcerativas ou nódulos na pele, principalmente</p><p>ao redor da cabeça, pescoço e membros.</p><p>Inchaço e sensibilidade dos gânglios linfáticos próximos às lesões.</p><p>Sintomas respiratórios como tosse, dificuldade para respirar e</p><p>respiração rápida em casos graves.</p><p>Letargia e falta de apetite.</p><p>Conjuntivite, com vermelhidão, inchaço e secreção nos olhos.</p><p>Lesões nas articulações em casos mais graves e raros.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Pacientes com o sistema imunológico comprometido estão</p><p>propenso ao agravo da esporotricose que pode se</p><p>disseminar para outros órgãos, resultando em formas mais</p><p>graves da doença.</p><p>Descrição: nódulos subcutâneos que evoluem para úlceras.</p><p>Esses nódulos têm uma textura firme e, com o tempo, as</p><p>úlceras podem desenvolver bordas granuladas. As lesões</p><p>costumam ser localizadas em áreas como patas, cabeça e</p><p>tronco. Quando a infecção se dissemina, pode ocorrer uma</p><p>aparência em cadeia ao longo dos vasos linfáticos, onde</p><p>novos nódulos e úlceras surgem seguindo o trajeto linfático.</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>É uma zoonose, embora afete mais os gatos, também</p><p>pode afetar cães e seres humanos, doença transmitida</p><p>diretamente de animais para o ser humano.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>transmissão ocorre principalmente através do contato</p><p>direto com o fungo, que está presente no solo, plantas</p><p>contaminadas e principalmente em animais infectados,</p><p>como gatos. A principal via de infecção é por meio de</p><p>arranhões ou mordidas de animais doentes, principalmente</p><p>gatos, que são os principais reservatórios e transmissores</p><p>da doença.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Fungo Sporothrix schenckii.</p><p>Doença Fúngica</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Histórico clínico e exame físico</p><p>Cultura fúngica</p><p>Citologia</p><p>Teste sorologico</p><p>Biópsia</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Iodeto de sódio e potássio</p><p>Antifúngicos orais (intraconazol)</p><p>TRATAMENTO</p><p>vacinação</p><p>Exame veterinário regular para identificar lesões suspeitas.</p><p>Isolamento e tratamento imediato de animais diagnosticados com</p><p>esporotricose.</p><p>Praticar boa higiene e cuidados com feridas ao lidar com animais.</p><p>Implementar programas de controle populacional de gatos de rua em</p><p>áreas endêmicas.</p><p>Educação dos proprietários de animais sobre sinais de alerta e medidas</p><p>preventivas.</p><p>Manter o ambiente limpo e livre de matéria orgânica em decomposição.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Micobacteriose e nocardiose</p><p>Criptococose e histoplasmose</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>Esporotricose</p><p>DESENHO</p><p>Em cães imunocompetentes, a leishmaniose pode resultar em</p><p>lesões cutâneas crônicas, perda de peso, fraqueza, anemia e</p><p>danos em órgãos internos, como rins e fígado. No entanto, em</p><p>pacientes imunossuprimidos, como aqueles com doenças</p><p>autoimunes ou sob tratamento imunossupressor, a</p><p>leishmaniose pode se tornar ainda mais grave e se disseminar</p><p>rapidamente para outros órgãos, levando a complicações</p><p>sistêmicas potencialmente fatais.</p><p>Descrição: pápulas que eventualmente ulceram, formando</p><p>úlceras com bordas elevadas e fundo granuloso. Essas úlceras</p><p>são frequentemente localizadas nas extremidades, como</p><p>patas, orelhas e face. Além das úlceras, podem ocorrer áreas</p><p>de alopecia e eritema (vermelhidão) ao redor das lesões.</p><p>Lesões cutâneas,</p><p>Emagrecimento</p><p>Fraqueza,</p><p>Anemia</p><p>Problemas oculares: Secreção persistente, piscadas excessivas e</p><p>incômodo nos olhos</p><p>Unhas espessas e em formato de garras (onicogrifose</p><p>Pele grosseira por excesso de produção da queratina</p><p>(hiperqueratose dos coxins)</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>É uma zoonose, Endêmica em regiões tropicais e subtropicais,</p><p>especialmente na América Latina, Mediterrâneo, Oriente Médio</p><p>e Ásia. Os reservatórios incluem cães e roedores, e</p><p>a</p><p>transmissão ocorre por meio da picada de flebotomíneos</p><p>infectados.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>Leishmaniose</p><p>tegumentar</p><p>é transmitida pela picada de flebotomíneos infectados,</p><p>também conhecidos como flebótomos ou mosquitos-palha.</p><p>Esses insetos atuam como vetores, ou seja, são responsáveis</p><p>por transmitir o parasita do gênero Leishmania de um</p><p>hospedeiro infectado para outro. Quando um flebotomíneo</p><p>pica um hospedeiro infectado, ele ingere os parasitas junto</p><p>com o sangue. Os parasitas se reproduzem no intestino do</p><p>inseto e, quando ele pica um novo hospedeiro, os parasitas</p><p>são transmitidos através da saliva do inseto, infectando assim</p><p>um novo indivíduo. Os cães são os principais reservatórios da</p><p>doença, e os seres humanos podem ser infectados através da</p><p>picada dos mesmos flebotomíneos.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Protozoários do gênero Leishmania</p><p>Doença parasitária.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Teste Sorológicos</p><p>Culturas,</p><p>Biópsias de tecido</p><p>PCR (Reação em Cadeia da Polimerase).</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Medicamentos: Antimoniato de meglumina, a anfotericina B e a</p><p>miltefosina.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Coleira Repelente</p><p>Vacinação</p><p>Controle de vetores</p><p>Medicamentos (Antimoniato de meglumina, Pentamidina, Miltefosina)</p><p>Educação sobre medidas preventivas.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Dermatofitose</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Lesões cutâneas inflamadas,</p><p>pústulas, crostas,</p><p>vermelhidão</p><p>coceira e odor desagradável.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Em pacientes animais com sistema imunológico</p><p>comprometido, como aqueles com alergias crônicas,</p><p>doenças autoimunes ou submetidos a tratamentos</p><p>imunossupressores, a piodermite pode se tornar crônica e</p><p>recorrente, sendo mais difícil de ser controlada e tratada.</p><p>Além disso, a piodermite em animais imunossuprimidos</p><p>pode resultar em infecções bacterianas mais graves e</p><p>disseminadas, exigindo intervenções terapêuticas mais</p><p>agressivas e prolongadas.</p><p>Descrição: lesões arredondadas e eritematosas com</p><p>bordas elevadas, muitas vezes com uma área central mais</p><p>clara. A pele afetada pode apresentar alopecia (queda de</p><p>pelos) e descamação. As lesões geralmente têm uma</p><p>aparência circular e são frequentemente localizadas nas</p><p>áreas expostas.</p><p>IMPORTÂNCIA apresentarem potencial zoonótico, constituindo-se assim</p><p>como um problema de saúde pública, sendo necessária a</p><p>disseminação de informações importantes sobre o</p><p>controle e profilaxia dessa patologia, bem como a</p><p>capacitação de profissionais acerca da terapêutica mais</p><p>adequada para os pacientes acometidos.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>Piodermite</p><p>ocorre quando há uma quebra na barreira cutânea,</p><p>permitindo que as bactérias presentes na pele ou no</p><p>ambiente invadam os tecidos subcutâneos. As bactérias</p><p>responsáveis pela piodermite podem ser transmitidas por</p><p>contato direto com animais ou objetos contaminados.</p><p>Fatores como coceira intensa, alergias, feridas e</p><p>imunossupressão podem predispor um animal à infecção</p><p>bacteriana.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Bactérias, principalmente Staphylococcus spp.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Exame clínico,</p><p>cultura bacteriana</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Antibióticos tópicos ou sistêmicos, banhos</p><p>medicamentosos, tratamento de infecções</p><p>secundárias.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Boas práticas de higiene</p><p>controle de fatores predisponentes como alergias e doenças de pele</p><p>subjacentes.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Erisipela</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Lesões pruriginosas, eritematosas e descamativas, principalmente</p><p>nas áreas sebáceas como o couro cabeludo, axilas e entre os</p><p>dedos. Pode haver secreção oleosa e odor desagradável.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>A Malasseziose em animais é uma infecção fúngica</p><p>comum, principalmente em cães e gatos, que pode</p><p>causar desconforto significativo e, em casos graves,</p><p>levar a infecções secundárias e outras complicações.</p><p>Descrição: Lesões eritematosas e escamosas com</p><p>aparência oleosa. As áreas afetadas podem apresentar</p><p>uma textura áspera e um odor característico devido ao</p><p>excesso de sebo.</p><p>IMPORTÂNCIA Comum em cães e gatos, especialmente em filhotes e</p><p>animais com sistemas imunológicos comprometidos. A</p><p>doença é zoonótica e pode ser transmitida para</p><p>humanos.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>MALASSEZIOSE</p><p>Não é contagiosa entre animais. A infecção ocorre</p><p>devido ao crescimento excessivo do fungo, geralmente</p><p>desencadeado por fatores ambientais ou</p><p>predisponentes.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Causada pelo fungo Malassezia pachydermatis, que é um</p><p>saprófito normal na flora da pele de cães e gatos.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Citologia</p><p>Cultura fúngica</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Antifúngicos tópicos</p><p>Remédios orais, como cetoconazol, itraconazol e</p><p>fluconazol.</p><p>Shampoos antifúngicos contendo clorexidina ou</p><p>sulfeto de selênio.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Manter a pele limpa e seca</p><p>uso de antifúngicos para controlar surtos.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Demodicose e dermatite alérgica</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Sintomas inespecíficos como: hiporexia, letargia, febre e perda de</p><p>peso, a apresentação</p><p>Lesões em sistema respiratório (estertores respiratórios,</p><p>corrimento nasal),</p><p>Pele (erosões e ulcerações que geralmente se iniciam em região</p><p>de face/focinho e com a presença de formações nodulares</p><p>popularmente conhecidas como “nariz de palhaço”</p><p>Podem acometer o sistema nervoso</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Criptococose é uma zoonose fúngica grave que pode</p><p>afetar o sistema nervoso central dos animais e também</p><p>humanos e é significativa devido ao seu potencial para</p><p>causar doenças graves, especialmente em animais</p><p>imunocomprometidos.</p><p>Descrição: Lesões cutâneas podem aparecer como</p><p>nódulos subcutâneos ou úlceras.</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>A disseminação do Cryptococcus spp. por todo o</p><p>Brasil torna a criptococose uma doença de grande</p><p>importância, tanto para humanos como para animais,</p><p>já que as suas consequências são graves em</p><p>pacientes imunossuprimidos. De fato ela é uma</p><p>doença grave, potencialmente fatal e de caráter</p><p>zoonótico</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>CRIPTOCOCOSE</p><p>A infecção ocorre principalmente por inalação dos</p><p>esporos fúngicos que são frequentemente isolados em</p><p>excretas de pombos (Columba livia domestica),</p><p>considerados os reservatórios naturais do agente. O</p><p>agente também pode ser encontrado em forma de</p><p>levedura em alimentos decompostos (frutas e vegetais),</p><p>pedaços velhos de madeira ou eucaliptos (onde pode</p><p>permanecer por até dois anos), solos ricos em excretas</p><p>de aves (pombos e psitacídeos), assim como na mucosa</p><p>oronasal e pele dos indivíduos. Animais que são</p><p>frequentemente expostos a estes ambientes</p><p>apresentam maior risco de contaminação.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Causada pelos fungos Cryptococcus neoformans e</p><p>Cryptococcus gattii.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Exame físico</p><p>Citologia</p><p>Cultura fúngica</p><p>DIAGNÓSTICO Antifúngicos sistêmicos como anfotericina B e fluconazol são os</p><p>principais tratamentos. O tratamento é geralmente prolongado e</p><p>pode ser combinado com outros medicamentos.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Redução da Exposição ao Fungo: Minimizar a exposição a excrementos de aves e solo contaminado,</p><p>especialmente em áreas com alta população de aves.</p><p>Monitoramento de Animais Imunocomprometidos: Animais com sistemas imunológicos comprometidos</p><p>devem ser monitorados de perto, e qualquer sinal de infecção deve ser tratado prontamente.</p><p>Controle Ambiental: Melhorar a ventilação e a limpeza de ambientes onde aves possam ter acesso, para</p><p>reduzir a contaminação por Cryptococcus</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Lúpus Eritematoso Cutâneo</p><p>Neoplasias:</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Lesões eritematosas e ulcerativas no rosto, orelhas e outras áreas</p><p>expostas ao sol. As lesões podem ser placas escamosas ou</p><p>crostas.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Embora mais comum em cães, o Lúpus Eritematoso</p><p>Cutâneo pode causar lesões cutâneas graves e</p><p>desconforto significativo. É importante devido à sua</p><p>natureza crônica e à necessidade de manejo contínuo.</p><p>Descrição: Lesões eritematosas e ulcerativas,</p><p>frequentemente localizadas no rosto e orelhas, com</p><p>aparência de crostas e escamas. As áreas afetadas</p><p>podem ser dolorosas e pruriginosas.</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>Não é zoonotico, ocorre em cães, especialmente em</p><p>raças como Collies e Shetland Sheepdogs. Pode</p><p>afetar animais de qualquer idade..</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>LÚPUS</p><p>Não é contagiosa. Resulta de uma resposta autoimune</p><p>que afeta a pele.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Doença autoimune sem agente</p><p>etiológico específico. A</p><p>predisposição genética e fatores ambientais desempenham</p><p>um papel no desenvolvimento.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Biopsia de pele</p><p>Exame de sangue e urina</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Corticosteroides e imunossupressores são frequentemente</p><p>utilizados.</p><p>proteção solar também é importante para controlar os surtos.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Monitoramento Regular: Realizar exames regulares para monitorar a</p><p>resposta ao tratamento e ajustar as medicações conforme</p><p>necessário.</p><p>Cuidados com a Pele: Manter a pele limpa e bem cuidada para</p><p>prevenir infecções secundárias e agravamento das lesões.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Dermatite Atópica</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Nódulos ou lesões de crescimento irregular</p><p>úlceras ou placas que podem variar em cor e textura.</p><p>Lesões pigmentadas podem indicar melanoma.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Neoplasias cutâneas são condições importantes</p><p>devido ao potencial para malignidade e impacto na</p><p>saúde geral dos animais. A detecção precoce é</p><p>fundamental para tratamento eficaz.</p><p>Descrição: Lesões podem ser nodulares, ulceradas ou</p><p>de crescimento irregular. O carcinoma basocelular</p><p>geralmente aparece como nódulos indurados,</p><p>enquanto o melanoma pode apresentar áreas</p><p>pigmentadas.</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>Carcinoma de células escamosas</p><p>Papiloma</p><p>FibropapilomA</p><p>Sarcoide equino</p><p>Melanoma</p><p>Mastocitoma</p><p>Plasmocitom</p><p>TIPOS</p><p>NEOPLSIAS</p><p>Não contagiosa. Resulta de mutações genéticas e</p><p>exposições ambientais</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Predisposição genética, exposição solar e outros fatores</p><p>ambientais estão associados ao desenvolvimento de</p><p>neoplasia</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Biópsia</p><p>Radiografia</p><p>Ultrassonografia</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>A cirurgia é o tratamento primário.</p><p>Radioterapia</p><p>Quimioterapia podem ser necessárias para neoplasias</p><p>mais avançadas.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Monitoramento regular da pele, especialmente em animais mais velhos e</p><p>expostos ao sol.</p><p>Remoção precoce de lesões suspeitas pode melhorar o prognóstico.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Mastocitoma</p><p>Esporotricose</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Bolhas, úlceras e erosões na pele e mucosas. Lesões</p><p>frequentemente ocorrem na boca, língua e pele.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>O Complexo Pênfigo é um grupo de doenças</p><p>autoimunes que causam lesões severas na pele e</p><p>membranas mucosas. É significativo devido ao impacto</p><p>na qualidade de vida dos animais e à complexidade do</p><p>tratamento.</p><p>Descrição:</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>COMPLEXO</p><p>PENFIGO</p><p>Não é contagiosa. Resulta de uma resposta autoimune.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Doença autoimune em que o sistema imunológico ataca as</p><p>células da pele e membranas mucosas.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Imunossupressores como corticosteroides são usados</p><p>para controlar a resposta autoimune. Outros</p><p>imunossupressores, como azatioprina e ciclofosfamida,</p><p>podem ser necessários.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tratamento contínuo com imunossupressores e monitoramento regular</p><p>para ajustar a terapia conforme necessário.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Neoplasias</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Biópsia</p><p>Radiografia</p><p>Ultrassonografia</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Alopecia: Perda de pelos em áreas específicas, frequentemente</p><p>ao redor dos olhos, boca e nas extremidades.</p><p>Eritema: Vermelhidão na pele ao redor das áreas afetadas.</p><p>Crostas e Escamas: Formação de crostas e escamas devido à</p><p>inflamação e infecções secundárias.</p><p>Pápulas e Pústulas: Lesões elevadas e cheias de pus podem</p><p>ocorrer em casos graves.</p><p>Prurido (coceira): Pode variar de leve a intenso, dependendo da</p><p>gravidade da infecção e da presença de infecções secundárias.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>A demodicose é uma doença cutânea significativa em</p><p>cães e, embora menos comum, também pode ocorrer</p><p>em gatos. É importante porque pode levar a</p><p>desconforto intenso, alterações na qualidade de vida</p><p>do animal e, em casos graves, pode estar associada a</p><p>condições imunológicas subjacentes. A forma</p><p>generalizada da demodicose pode ser particularmente</p><p>severa e difícil de tratar, representando um desafio</p><p>para os proprietários e veterinários.Descrição:</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>A demodicose é prevalente em cães de todas as</p><p>idades, mas é mais comum em filhotes e animais</p><p>jovens devido à sua condição imunológica ainda em</p><p>desenvolvimento. Em cães adultos, a demodicose</p><p>pode estar associada a doenças imunossupressoras</p><p>ou estresse. A condição é menos comum em gatos,</p><p>mas pode ocorrer, especialmente em gatos</p><p>imunocomprometidos.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>DEMOTICOSE</p><p>A demodicose não é considerada uma doença</p><p>contagiosa entre animais; a transmissão não ocorre por</p><p>contato direto. Os ácaros Demodex são normalmente</p><p>encontrados na pele de animais saudáveis em baixa</p><p>quantidade e a demodicose ocorre quando há um</p><p>crescimento excessivo desses ácaros devido a fatores</p><p>que afetam o sistema imunológico do animal.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Causada por ácaro do gênero Demodex. Em cães, os dois</p><p>tipos principais são Demodex canis e Demodex injai.</p><p>Em gatos, o ácaro Demodex cati pode causar a condição.</p><p>Os ácaros vivem normalmente nos folículos pilosos e</p><p>glândulas sebáceas da pele, mas podem se proliferar</p><p>excessivamente em condições de imunossupressão.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Biópsias</p><p>Raspado de pele</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Antiparasitários: Medicamentos como ivermectina, moxidectina, ou</p><p>milbemicina oxima s</p><p>Cuidados com a Pele: Manter a pele limpa e tratada pode ajudar a prevenir</p><p>infecções secundárias.</p><p>shampoos medicinais e antibióticos tópicos pode ser necessário.</p><p>Tratamento de Infecções Secundárias: Se houver infecções bacterianas</p><p>secundárias, antibióticos apropriados devem ser administrados.</p><p>Apoio ao Sistema Imunológico: Em alguns casos, pode ser necessário</p><p>tratar condições subjacentes que afetam o sistema imunológico do animal.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tratamento Adequado: Iniciar o tratamento antiparasitário assim que a demodicose for</p><p>diagnosticada e seguir o plano de tratamento completo.</p><p>Cuidados com a Saúde Geral: Garantir que o animal esteja em boas condições de saúde</p><p>e livre de outros parasitas ou condições que possam comprometer o sistema</p><p>imunológico.</p><p>Controle Ambiental: Manter um ambiente limpo e livre de parasitas que possam agravar</p><p>a condição. Lavar e desinfetar camas, brinquedos e utensílios.</p><p>Monitoramento Regular: Acompanhar de perto a condição da pele durante e após o</p><p>tratamento para garantir a resolução da infestação e evitar recaídas.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Dermatofitose.</p><p>Escabiose</p><p>Dermatite Alérgica:</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Prurido intenso, eritema,</p><p>Escoriações e crostas, frequentemente começando nas orelhas,</p><p>cotovelos e áreas ao redor dos olhos.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>A Escabiose é uma infestação causada por ácaros que</p><p>pode causar prurido intenso e infecções secundárias. É</p><p>importante devido à sua natureza contagiosa e impacto</p><p>na saúde dos animais e potencial zoonose.</p><p>Descrição:Lesões pruriginosas, eritematosas e</p><p>crostosas, com escoriações devido ao prurido intenso.</p><p>As lesões geralmente são mais graves nas áreas onde o</p><p>ácaro é mais ativo.</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>Atinge cães principalmente e pode ocorrer em</p><p>qualquer idade. É mais comum em animais com</p><p>sistemas imunológicos comprometidos.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>ESCABIOSE</p><p>Altamente contagiosa entre animais e pode ser</p><p>transmitida para humanos. O contato direto com um</p><p>animal infectado é a principal forma de transmissão.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, que se alimenta das</p><p>camadas superficiais da pele.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Biópsias</p><p>Raspado de pele</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Antiparasitários tópicos e orais (selamectina e</p><p>ivermectina).</p><p>Banhos medicados também são recomendados.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tratamento Rápido e Abrangente: Tratar todos os animais no ambiente</p><p>simultaneamente com medicamentos antiparasitários recomendados para evitar a</p><p>propagação da escabiose.</p><p>Isolamento de Animais Infectados: Manter animais infectados isolados de outros para</p><p>prevenir a transmissão da sarna.</p><p>Higiene e Desinfecção: Limpar e desinfetar os ambientes e objetos que possam estar</p><p>contaminados com ácaros. Lavar camas, brinquedos e utensílios dos animais.</p><p>Controle de Animais no Ambiente: Garantir que todos os animais no ambiente</p><p>estejam livres de parasitas e realizar controle regular para detectar e tratar infecções</p><p>precoces.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Demodicose,</p><p>dermatite</p><p>Alérgica, e outras infecções parasitárias e bacterianas.</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Lesões cutâneas eritematosas e cianóticas,</p><p>Febre, e sinais sistêmicos como artrite e septicemia. A infecção</p><p>pode variar de leve a grave, dependendo da cepa e da resposta</p><p>do animal.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>A Erisipela é uma infecção bacteriana aguda que afeta</p><p>principalmente suínos, mas pode ocasionalmente</p><p>afetar outros animais e humanos. É importante devido</p><p>ao impacto econômico na indústria suína e sua</p><p>capacidade de causar doenças sistêmicas.</p><p>Descrição: Lesões cutâneas eritematosas e</p><p>cianóticas, frequentemente localizadas na pele e nas</p><p>extremidades, com possível formação de úlceras e</p><p>necrose em casos graves.</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>Comum em suínos, especialmente em operações de</p><p>confinamento. A prevalência pode ser aumentada por</p><p>condições de manejo inadequadas.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>ERISPELA</p><p>Pode ser transmitida diretamente entre animais ou por</p><p>meio de ambientes contaminados. A infecção pode</p><p>ocorrer através de feridas na pele ou mucosas.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Causada pela bactéria Erysipelothrix rhusiopathiae.</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Cultivo bacteriano</p><p>Biopsia</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Antibióticos (penicilina) são eficazes.</p><p>A vacinação também é uma prática comum para</p><p>prevenção em suínos.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Vacinação: Vacinar suínos conforme o esquema recomendado para prevenir a</p><p>erisipela. A vacinação é a principal estratégia de controle e prevenção.</p><p>Manejo Adequado: Manter boas práticas de manejo, incluindo a manutenção da</p><p>higiene dos corredores, equipamentos e instalações onde os suínos são</p><p>mantidos.</p><p>Tratamento Precoce: Tratar rapidamente qualquer caso de erisipela com</p><p>antibióticos apropriados para evitar a disseminação e complicações graves.</p><p>Controle de Fatores de Estresse: Minimizar estresses no ambiente dos suínos,</p><p>pois o estresse pode predispor os animais a infecções.</p><p>CONTROLE/PREVENÇÃO</p><p>Dermatite</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>DESENHO</p><p>Piodermite canina: Revisão de literatura e estudo da prevalência de casos no Hospital Veterinário Universitário da UFPI, Bom Jesus – Brasil. (2018). Pubvet, 12(06), e105.</p><p>Authier, S., Paquette, D., Labrecque, O. & Messier, S. 2006. Comparison of susceptibility to antimicrobials of bacterial isolates from companion animals in veterinary diagnostic laboratory in</p><p>Canada. Canadian Veterinary Journal, 47, 774-778.</p><p>Codner, E. C. & Rhodes, K. H. 2003. Pioderma. In: Tilley, L. P. & Smith Junior, F. W. K. Consulta veterinária em 5 minutos - Espécies canina e felina. (2a ed.). São Paulo: Manole.</p><p>Esporotricose: Revisão. (2018). Pubvet, 12(11).</p><p>Conceição, L. G. & Fabris, V. E. 2000. Piodermite Canina: etiopatogênese, diagnóstico e terapia antimicrobiana sistêmica. Uma breve revisão. Revista Cães e Gatos, 86.</p><p>Conceição, L. G., Loures, F. H., Clemente, J. T. & Fabris, V. E. 2004. Biopsia e histopatologia da pele: um valioso recurso diagnóstico na dermatologia – revisão – Revista Clínica Veterinária, 51.</p><p>C.E. LARSSON; M. OTSUKA; N.S. MICHALANY; P.S.M. BARROS; W. GAMBALE; A.M.V. SAFATLE. Criptococose canina: relato de caso. USP, 2003.</p><p>MÜLLER, M.; NISHIZAWA, M. A criptococose e sua importância na Medicina Veterinária. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP. São Paulo:</p><p>Conselho Regional de Medicina Veterinária, v. 15, n. 1, p. 24-29, 2017.</p><p>QUEIROZ, J.P.A.F.; SOUSA, F.D.N.; LAGE, R.A.; IZAEL, M.A.; SANTOS, A.G. Criptococose – Uma revisão bibliográfica. Acta Veterinaria Brasilica, 2008</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>DAYNNE DUARTE DA COSTA</p>