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<p>SISTEMA DE ENSINO</p><p>DIREITO</p><p>ADMINISTRATIVO</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>Livro Eletrônico</p><p>2 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Sumário</p><p>Introdução ............................................................................................................................................................................3</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07 .........................................................................................................................4</p><p>1. Disposições Preliminares .......................................................................................................................................4</p><p>2. Protocolo de Intenções ...........................................................................................................................................9</p><p>3. Ratificação ....................................................................................................................................................................12</p><p>4. Gestão dos Consórcios Públicos .....................................................................................................................14</p><p>4.1. Contrato de Rateio ................................................................................................................................................15</p><p>5. Retirada ou Exclusão ..............................................................................................................................................16</p><p>6. Alteração e Extinção ...............................................................................................................................................17</p><p>7. Contrato de Programa ............................................................................................................................................19</p><p>Resumo ............................................................................................................................................................................... 22</p><p>Questões de Concurso ...............................................................................................................................................26</p><p>Gabarito ...............................................................................................................................................................................41</p><p>Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................42</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>3 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Introdução</p><p>Olá, pessoal, tudo bem? Espero que sim!</p><p>Na aula de hoje, estudaremos os Consórcios Públicos, assunto abordado, primordialmen-</p><p>te, pela Lei n. 11.107/2005 e pelas disposições do Decreto n. 6.017/2007.</p><p>Grande abraço a todos e boa aula!</p><p>Diogo</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>4 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>LEI N. 11.107/05 E DEC. N. 6.017/07</p><p>1. dIsposIções prelImInares</p><p>A possibilidade jurídica de existência de consórcios públicos decorre de uma previsão. As-</p><p>sim, em seu artigo 241, a Constituição Federal apresenta a seguinte redação:</p><p>Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os</p><p>consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão</p><p>associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços,</p><p>pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.</p><p>Regulamentando o dispositivo em questão, tivemos a edição, pela União, da Lei n.</p><p>11.107/2005.</p><p>Esta norma, no entanto, não apresenta regras a serem observadas apenas pela União, mas</p><p>sim por todos os entes federativos. Trata-se, por consequência, de uma norma nacional, desti-</p><p>nada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.</p><p>Neste sentido, inclusive, é o teor do artigo 1º da mencionada lei, que estabelece que “Esta</p><p>Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios</p><p>contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá</p><p>outras providências”.</p><p>Posteriormente, tivemos a edição do Decreto n. 6.017/2007, norma que apresenta as re-</p><p>gras específicas a serem observadas quando da celebração de consórcios públicos.</p><p>Obs.: � Em linhas gerais, os consórcios podem ser conceituados como uma forma de colabo-</p><p>ração entre os diversos entes políticos para a gestão associada dos serviços públicos</p><p>de interesse comum.</p><p>De acordo com a doutrina, os consórcios públicos podem ser tanto regidos tanto pelo direi-</p><p>to público quanto pelo direito privado.</p><p>Quando regidos pelo direito público, estaremos diante da denominada associação pública,</p><p>que nada mais é do que uma das espécies do grande gênero autarquia.</p><p>Nesta situação, ainda que o consórcio público não seja uma nova espécie de entidade</p><p>integrante da Administração Pública, deve ele integrar a Administração Indireta de todos os</p><p>entes consorciados.</p><p>Quando regidos pelo direito privado, por sua vez, o consórcio deverá atender a todas as</p><p>normas previstas na legislação civil.</p><p>Nesta hipótese, ainda que parte da doutrina entenda que os consórcios, neste caso, são em-</p><p>presas públicas, não há um consenso a ser utilizado, de forma segura, nas provas de concurso.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>5 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>O mais sensato, diante de questões sobre o tema, é afirmar que os consórcios públicos,</p><p>quando constituídos sob a forma de pessoa jurídica de direito privado, devem observar todas</p><p>as regras de constituição exigidas para as demais associações privadas.</p><p>Consórcios Públicos</p><p>Regido pelo Direito</p><p>Público</p><p>Associação Pública</p><p>(Espécie de</p><p>Autarquia)</p><p>Regido pelo Direito</p><p>Privado</p><p>Pessoa Jurídica de</p><p>Direito Privado</p><p>(Associação Privada)</p><p>Vejamos agora uma importante regra, cuja previsão está no texto da Lei n. 11.107/2005:</p><p>Art. 1º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos</p><p>os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>Assim, os consórcios não podem ser formados pela União e por Município sem que o Es-</p><p>tado onde esteja situado o Município também esteja consorciado.</p><p>Da mesma forma, os Municípios integrantes de dois Estados diferentes não podem consor-</p><p>ciar-se entre si sem que os Estados também estejam participando.</p><p>EXEMPLO</p><p>Caso a União queira consorciar-se, por exemplo, com um Município situado no Estado do Rio</p><p>Grande do Sul, deverá ela, para isso, consorciar-se também com o respectivo Estado.</p><p>Caso o Município de Erechim (situado no Rio Grande do Sul) queira consorciar-se com o Muni-</p><p>cípio de Chapecó (situado em Santa Catarina), o consórcio apenas será possível caso ambos</p><p>os Estados estejam participando do consórcio.</p><p>ao consórcio público, é correto afirmar que:</p><p>a) é equivalente aos órgãos públicos, representando parte da Administração Direta de todos</p><p>os entes participantes;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>28 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>b) necessita do firmamento de convênios especiais entre os partícipes para o repasse de re-</p><p>cursos públicos;</p><p>c) seus cargos podem ser preenchidos sem a necessidade de realização de concurso público,</p><p>desde que respeite regulamento próprio;</p><p>d) poderá ser constituído tanto como pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado;</p><p>e) pode exonerar os funcionários sem motivação, desde que extinta a atividade geradora da</p><p>formação do consórcio.</p><p>007. (FGV/SEFIN RO/AUDITOR-FISCAL/2018) Os Municípios “X”,”P”, “T” e “O” resolveram</p><p>constituir um consórcio público para a coordenação da defesa civil dos quatro Municípios e</p><p>para o planejamento conjunto do desenvolvimento regional, incluindo a mobilidade urbana.</p><p>Sobre a constituição desse consórcio, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) A constituição de uma associação pública, com personalidade jurídica de direito público, é</p><p>obrigatória, considerando o objeto do consórcio.</p><p>b) A transferência de servidores do Município “X” para o consórcio deve ser efetivada por meio</p><p>de contrato de rateio.</p><p>c) O representante legal do consórcio poderá ser o Prefeito de qualquer dos Municípios consor-</p><p>ciados ou o Governador do Estado do qual façam parte aqueles Municípios.</p><p>d) O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil pelo Tribunal de Contas competente</p><p>para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo, representante legal do consórcio.</p><p>e) O consórcio público formado pelos Municípios “X”, “P”, “T” e “O” será constituído sem a ne-</p><p>cessidade de intervenção legislativa.</p><p>008. (FGV/PREF. NITERÓI/GESTÃO DE TECNOLOGIA/2018) O Estado Sigma e os Municípios</p><p>Zeta, Teta e Ômega, localizados no território do referido Estado, celebraram consórcio público</p><p>para a gestão dos resíduos sólidos, constituindo-o como pessoa jurídica de direito privado.</p><p>Nesse caso,</p><p>a) o consórcio público, em razão de ser constituído como pessoa jurídica de direito privado,</p><p>não está obrigado à realização de licitação ou de concurso público para admissão de pessoal.</p><p>b) por possuir personalidade jurídica de direito privado, o consórcio não poderá firmar convê-</p><p>nios, contratos ou outros acordos com a Administração Pública.</p><p>c) a área de atuação do consórcio corresponde ao território do Estado Sigma, em razão de sua</p><p>participação voluntária no consórcio.</p><p>d) o Estado Sigma e os Municípios Zeta, Teta e Ômega somente entregarão recursos ao con-</p><p>sórcio público mediante formalização de contrato de rateio.</p><p>e) a previsão é inválida, uma vez que os consórcios formados por Estado e Municípios nele</p><p>contidos não podem ser constituídos como pessoas jurídicas de direito privado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>29 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>009. (FGV/PREF. NITERÓI/AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO/2018) Com rela-</p><p>ção aos consórcios públicos, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e</p><p>(F) para a falsa.</p><p>( ) � O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito público.</p><p>( ) � Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança, porém não podem</p><p>arrecadar tarifas por prestação de serviços.</p><p>( ) � O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia</p><p>subscrição de protocolo de intenções.</p><p>Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada.</p><p>a) V – V – F.</p><p>b) F – F – V.</p><p>c) F – V – F.</p><p>d) V – F – V.</p><p>e) F – V – V.</p><p>010. (FGV/MPE AL/ANALISTA/2018) Considere a seguinte narrativa, dividida em seis partes:</p><p>(1) a União, o Estado Alfa e cinco Municípios localizados em seu território decidiram formar um</p><p>consórcio público, (2) sob a forma de associação privada, (3) para a organização de um evento</p><p>esportivo de grandes proporções. Para tanto, (4) esses entes federados celebraram protocolo</p><p>de intenções, (5) o qual foi ratificado por cada Chefe do Poder Executivo, sendo considerado</p><p>como celebrado o contrato de consórcio público. Ainda foi previsto que (6) a assembleia geral</p><p>é a instância máxima do consórcio público.</p><p>À luz da narrativa acima e do disposto na Lei n. 11.107/05, que dispõe sobre as normas ge-</p><p>rais de contratação de consórcios públicos, é correto afirmar que estão juridicamente corre-</p><p>tas as partes</p><p>a) 1, 2, 3, 5 e 6, somente.</p><p>b) 1, 2, 3, 4 e 5, somente.</p><p>c) 1, 2, 3, 4 e 6, somente.</p><p>d) 2, 3, 4, 5 e 6, somente.</p><p>e) 1, 4, 5 e 6, somente.</p><p>011. (QUADRIX/CRBM 4/ASSISTENTE DE GESTÃO/2021) Julgue o item a seguir.</p><p>O consórcio público é uma pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação.</p><p>012. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>30 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Quando a pessoa jurídica resultante do consórcio público se qualifica como associação públi-</p><p>ca, possui ela natureza de autarquia, que passa a integrar a administração indireta de todos os</p><p>entes consorciados, sendo, por isso, espécie peculiar multifederativa.</p><p>013. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>O contrato de programa é o instrumento jurídico adequado ao compromisso comum ajustado,</p><p>pelos entes consorciados, para custeio das despesas do consórcio.</p><p>014. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>A restrição ao recebimento de recursos federais que atinja um dos entes consorciados alcança</p><p>o consórcio por aquele integrado.</p><p>015. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>Por força do princípio constitucional de independência e de ausência de hierarquia entre entes</p><p>federativos, o consórcio público não admite que seu protocolo de intenções preveja discrepân-</p><p>cia no número de votos de que cada ente dispõe na assembleia geral.</p><p>016. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>Atualmente, é juridicamente vedada a celebração de contratos de programa com vistas à exe-</p><p>cução direta do serviço de saneamento básico por consórcios públicos.</p><p>017. (QUADRIX/CFO/PROCURADOR JURÍDICO/2020) No que concerne à Lei n. 11.107/2005,</p><p>julgue o item.</p><p>Consórcio público é o negócio jurídico plurilateral de direito público que tem por objetivo medi-</p><p>das de cooperação mútua entre entidades federativas, resultando em pessoa jurídica autônoma.</p><p>018. (QUADRIX/CFO/PROCURADOR JURÍDICO/2020) No que concerne à Lei n. 11.107/2005,</p><p>julgue o item.</p><p>Associação pública é a designação dada à pessoa jurídica que, resultando de consórcio</p><p>públi-</p><p>co, assume personalidade jurídica de direito público.</p><p>019. (QUADRIX/CFO/PROCURADOR JURÍDICO/2020) No que concerne à Lei n. 11.107/2005,</p><p>julgue o item.</p><p>A Lei n. 11.107/2005 é aplicável a todas as esferas federativas, sendo, pois, nacional.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>31 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>020. (QUADRIX/CRB 1/BIBLIOTECÁRIO-FISCAL/2020) Com relação às autarquias, jul-</p><p>gue o item.</p><p>Os consórcios públicos, negócios plurilaterais passíveis de celebração por entes federativos</p><p>diversos, resultam em uma associação pública classificada juridicamente como autarquia in-</p><p>tegrante da administração indireta dos entes participantes.</p><p>021. (VUNESP/CM SERRANA/PROCURADOR JURÍDICO/2019) Com relação aos consórcios</p><p>públicos, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>b) Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, não poderão ceder-lhe</p><p>servidores.</p><p>c) O consórcio público adquirirá sempre personalidade jurídica de direito público.</p><p>d) Os entes da Federação consorciados não responderão subsidiariamente pelas obrigações</p><p>do consórcio público.</p><p>e) A constituição de consórcio público independerá da prévia celebração de protocolo de</p><p>intenções.</p><p>022. (VUNESP/CM ORLÂNDIA/PROCURADOR JURÍDICO/2019) Segundo a Lei Federal n.</p><p>11.107/05, o consórcio público constituirá</p><p>a) organização social ou pessoa jurídica de direito público.</p><p>b) sociedade consorciada ou pessoa jurídica de direito público.</p><p>c) associação privada ou sociedade de economia mista.</p><p>d) sociedade anônima ou pessoa jurídica de direito privado.</p><p>e) associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.</p><p>023. (VUNESP/CM TATUÍ/PROCURADOR LEGISLATIVO/2019) Assinale a alternativa correta</p><p>a respeito dos consórcios públicos.</p><p>a) É vedada a criação de consórcios públicos na área de saúde.</p><p>b) Para o consórcio público ser contratado pelo ente da Administração Direta consorciada, é</p><p>indispensável a licitação.</p><p>c) Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, não poderão ceder-lhes</p><p>servidores.</p><p>d) O consórcio público com personalidade jurídica de direito privado integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>e) Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá, dentre outras medidas,</p><p>promover desapropriações.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>32 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>024. (VUNESP/TJ AC/JUIZ/2019) De acordo com a Lei de Consórcios Públicos, é nula a cláu-</p><p>sula do contrato de consórcio que estabeleça que o ente da Federação consorciado promova,</p><p>em relação ao consórcio público,</p><p>a) contribuições financeiras ou econômicas em geral.</p><p>b) a cessão de uso de bens imóveis.</p><p>c) cessão de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.</p><p>d) a doação de bens móveis.</p><p>025. (VUNESP/CM MONTE ALTO/PROCURADOR JURÍDICO/2019) Sobre o contrato de ra-</p><p>teio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer recursos financeiros</p><p>para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O contrato de rateio será formalizado em cada dois exercícios financeiros, com observância</p><p>da legislação orçamentária e financeira do ente consorciado contratante e depende da previ-</p><p>são de recursos orçamentários que suportem o pagamento das obrigações contratadas.</p><p>b) Os entes consorciados, somente em conjunto, têm legitimidade para exigir o cumprimento</p><p>das obrigações previstas no contrato de rateio.</p><p>c) A eventual impossibilidade de o ente consorciado cumprir obrigação orçamentária e finan-</p><p>ceira estabelecida em contrato de rateio não obriga o consórcio público a adotar medidas para</p><p>adaptar a execução orçamentária e financeira aos novos limites.</p><p>d) É permitida a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio, inclusive os</p><p>oriundos de transferências ou operações de crédito, para o atendimento de despesas classifi-</p><p>cadas como genéricas.</p><p>e) O prazo de vigência do contrato de rateio não será superior ao de vigência das dotações que</p><p>o suportam, com exceção dos que tenham por objeto exclusivamente projetos consistentes</p><p>em programas e ações contemplados em plano plurianual.</p><p>026. (VUNESP/ARSESP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS</p><p>PÚBLICOS/2018) A respeito dos consórcios públicos, a Lei n. 11.107/2005 estabelece que</p><p>a) os consórcios podem ser contratados pelos entes da Federação consorciados, dispensada</p><p>a licitação.</p><p>b) os consórcios não poderão receber auxílios e subvenções de outros órgãos do governo.</p><p>c) os consórcios constituídos sob forma de associação pública não podem promover desa-</p><p>propriações.</p><p>d) é vedada a constituição de consórcios públicos na área da saúde.</p><p>e) é vedada à União participar de consórcios públicos</p><p>027. (FCC/PREF. TERESINA/TÉCNICO DO TESOURO MUNICIPAL/2016) Considere que a</p><p>União Federal, o Estado do Piauí e o Município de Teresina decidiram celebrar consórcio públi-</p><p>co visando a realização de objetivos de interesse comum. Ocorre que a ratificação do contrato</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>33 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>de consórcio público foi realizada após dois anos da subscrição do protocolo de intenções.</p><p>Nos termos da Lei n. 11.107/2005, a citada ratificação</p><p>a) não é válida pois deve ser realizada no prazo máximo de seis meses da subscrição do pro-</p><p>tocolo de intenções.</p><p>b) não é válida pois deve ser realizada no prazo máximo de um ano da subscrição do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>c) dependerá de homologação de um dos entes do consórcio público.</p><p>d) dependerá de homologação da assembleia geral do consórcio público.</p><p>e) dependerá de homologação do Poder Judiciário.</p><p>028. (FCC/TJ GO/JUIZ/2012) Recentemente, por meio da Lei Federal no 12.396/2011, foram</p><p>ratificados os termos do Protocolo de Intenções celebrado entre a União, o Estado do Rio de</p><p>Janeiro e o Município do Rio de Janeiro, com o fim de criar a Autoridade Pública Olímpica, en-</p><p>tidade de direito público que será responsável pela coordenação das atividades necessárias à</p><p>preparação das Olimpíadas Rio 2016. Referida entidade é</p><p>a) fundação pública multipatrocinada.</p><p>b) consórcio público, na modalidade de associação pública.</p><p>c) agência executiva.</p><p>d) empresa pública interfederativa.</p><p>e) parceria público-privada, na modalidade de concessão administrativa.</p><p>029. (FCC/TCE-MT/ANALISTA DE CONTAS/2013) Nos termos da Lei federal n. 11.107/2005,</p><p>os consórcios públicos</p><p>a) terão seus representantes legais nomeados e exonerados livremente, sendo escolhidos den-</p><p>tre os servidores efetivos dos entes consorciados.</p><p>b) ficam dispensados, como regra geral, de realizar procedimento licitatório nos contratos que</p><p>pretendam celebrar.</p><p>c) não são admitidos em caráter condicional ou parcial.</p><p>d) podem ser celebrados por apenas uma parcela dos entes federados subscritores do proto-</p><p>colo de intenções.</p><p>e) deverão ter definido, no documento</p><p>que os formalizar, o número de votos que cada ente</p><p>consorciado possuirá na assembleia geral, inclusive explicitando, se for o caso, o ente que não</p><p>terá direito a voto.</p><p>030. (VUNESP/ARSESP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS</p><p>PÚBLICOS/2018) No tocante à responsabilidade, o Decreto Federal n. 6.017/2007, que disci-</p><p>plina os consórcios públicos, dispõe que</p><p>a) os entes da Federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do con-</p><p>sórcio público.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>34 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>b) os consórcios e os entes federados consorciados respondem solidariamente pelas obriga-</p><p>ções do consórcio público.</p><p>c) em nenhuma hipótese, os dirigentes do consórcio público responderão pelas obrigações por</p><p>ele contraídas.</p><p>d) os entes federados consorciados não poderão responder pelas obrigações assumidas pelo</p><p>consórcio público.</p><p>e) os consórcios não podem ser responsabilizados pelas obrigações assumidas, mas somente</p><p>os entes federados consorciados.</p><p>031. (VUNESP/TJ RS/JUIZ/2018) Pelas obrigações assumidas por consórcio público:</p><p>a) nos termos da lei, respondem solidariamente os entes públicos consorciados, observadas</p><p>as disposições do seu estatuto.</p><p>b) responde subsidiariamente o ente público líder do consórcio.</p><p>c) respondem pessoal e subsidiariamente os agentes públicos incumbidos da gestão do con-</p><p>sórcio, observadas as disposições do seu estatuto.</p><p>d) respondem subsidiariamente os entes públicos consorciados.</p><p>e) nos termos da lei, respondem pessoal e solidariamente os agentes públicos incumbidos da</p><p>gestão do consórcio, observadas as disposições do seu estatuto.</p><p>032. (VUNESP/CM ITAQUAQUECETUBA/PROCURADOR/2018) Considerando o disposto na</p><p>Lei n. 11.107/05, que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos, é correto afirmar que</p><p>a) os consórcios, públicos ou privados, não poderão receber auxílios, contribuições e subven-</p><p>ções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo.</p><p>b) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os</p><p>Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>c) é vedado aos entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, ceder-lhes</p><p>servidores.</p><p>d) os recursos entregues por meio de contrato de rateio poderão ser utilizados para o atendi-</p><p>mento de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito.</p><p>e) os consórcios públicos não poderão ser contratados pela Administração indireta dos pró-</p><p>prios entes da Federação consorciados.</p><p>033. (VUNESP/PREF. SBC/PROCURADOR/2018) O consórcio público (Lei n. 11.107/2005)</p><p>pode ser considerado como uma das formas que pode tomar a Administração Indireta, servin-</p><p>do à conjugação de interesses e à organização da ação entre diferentes entes da federação.</p><p>A esse respeito, é correto afirmar que</p><p>a) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os</p><p>Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>35 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>b) o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito público, no caso de constituir</p><p>associação pública, após registro no cartório de pessoas jurídicas do território de todos os</p><p>entes que o componham.</p><p>c) os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contra-</p><p>to de investimento, o qual deverá prever prazo de vigência mínima de 5 (cinco) anos.</p><p>d) os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio responderão pessoalmente pelas</p><p>obrigações contraídas pelo consórcio público.</p><p>e) contrato de programa poderá atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamen-</p><p>to, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.</p><p>034. (VUNESP/SAAE/ADVOGADO/2018) Com relação à personalidade jurídica dos consór-</p><p>cios públicos, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito público.</p><p>b) O consórcio público, ao adquirir personalidade jurídica de direito privado, deixará de obser-</p><p>var as regras de licitação para contratação.</p><p>c) O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a Administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>d) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito privado.</p><p>e) No caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurí-</p><p>dica de direito privado.</p><p>035. (VUNESP/CM OLÍMPIA/PROCURADOR JURÍDICO/2018) Na hipótese de dois ou mais</p><p>Municípios de diferentes Estados resolverem constituir um consórcio público para a realização</p><p>de obras de saneamento de interesse comum, e pretenderem que a União também faça parte</p><p>dele, a Lei Federal n. 11.107/05 dispõe que a União</p><p>a) não poderá integrar o consórcio por existir vedação legal nesse sentido.</p><p>b) estará obrigada a participar em razão de ser um consórcio intermunicipal que exige a pre-</p><p>sença do ente federal como órgão controlador.</p><p>c) somente poderá participar formalmente como ente fiscalizador do consórcio, não podendo</p><p>assumir obrigações que gerem despesas.</p><p>d) não poderá participar porque a atividade de saneamento é de competência privativa dos</p><p>Estados e dos Municípios.</p><p>e) poderá participar se fizerem parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados</p><p>os Municípios consorciados.</p><p>036. (FCC/SEAD PI/2013) Municípios do norte do Piauí se organizam em consórcio adminis-</p><p>trativo (17/09/2013, às 15:02:20)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>36 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Representantes de 11 municípios do norte-piauiense se reuniram hoje (17) no plenário da Câ-</p><p>mara Municipal do Município de Cocal da Estação para discutir a criação e a gestão do consór-</p><p>cio administrativo da Planície Litorânea.</p><p>(...)</p><p>Na ocasião, falou-se sobre a importância do consórcio e relataram-se experiências anteriores</p><p>no Estado, destacando-se a relevância deste instituto jurídico para o desenvolvimento de polí-</p><p>ticas públicas. Nas palavras de um dos palestrantes, “Os consórcios são uma experiência nova</p><p>no Brasil e criam outra forma de institucionalidade na relação entre os municípios dentro dos</p><p>territórios. Isso potencializa a ação do Estado e dos municípios no enfrentamento de grandes</p><p>problemas, como saneamento e infraestrutura urbana”.</p><p>(Texto adaptado. http://www.acessepiaui.com.br/politica/municipios-do-norte-do-piaui-se-or-</p><p>ganizam-em-consórcioadministrativo/39013.html.Último acesso em: 09/10/13)</p><p>Como efeito jurídico da constituição de um consórcio administrativo entre municípios da Pla-</p><p>nície Litorânea do Piauí, ter-se-á a</p><p>a) possibilidade do referido consórcio ser contratado pela Administração direta ou indireta dos</p><p>entes consorciados, dispensada a licitação.</p><p>b) opção dos entes consorciados por criar ou não nova entidade federada, de âmbito regional.</p><p>c) subscrição de protocolo de intenções.</p><p>d) criação de nova entidade</p><p>necessariamente com personalidade jurídica de direito público,</p><p>que integrará a Administração indireta estadual.</p><p>e) faculdade de desapropriação de bens do Estado, para uso no serviço público regional con-</p><p>sorciado, dispensado o consentimento deste ente federado.</p><p>037. (FCC/PREF. RECIFE/PROCURADOR JURÍDICO/2014) Municípios pernambucanos limí-</p><p>trofes pretendem firmar, entre si, consórcio público visando a mútua cooperação na prestação</p><p>de serviços na área da saúde. Nessa situação e considerando a lei geral de consórcios públi-</p><p>cos, é correto afirmar que</p><p>a) a ratificação do protocolo de intenções respectivo será feita por meio de decretos dos Che-</p><p>fes do Poder Executivo dos entes consorciados.</p><p>b) em razão do objeto consorciado, a presença da União como partícipe faz-se necessária.</p><p>c) para ingresso da União neste consórcio, é preciso que o Estado de Pernambuco também</p><p>dele participe.</p><p>d) o consórcio público poderá não ter personalidade jurídica própria, devendo-se optar por atu-</p><p>ar em nome de um dos entes consorciados ou de todos eles.</p><p>e) será nulo o contrato de consórcio se sua ratificação não se realizar em até dois anos, conta-</p><p>dos da data de subscrição do respectivo protocolo de intenções.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>37 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>038. (FGV/OAB/2016) O Estado X e os Municípios A, B e C subscreveram protocolo de inten-</p><p>ções para a constituição de um consórcio com personalidade jurídica de direito privado para atu-</p><p>ação na coleta, descarte e reciclagem de lixo produzido no limite territorial daqueles municípios.</p><p>Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) Por se tratar de consórcio a ser constituído entre entes de hierarquias diversas, a saber, Es-</p><p>tado e Municípios, é obrigatória a participação da União.</p><p>b) O consórcio de direito privado a ser constituído pelo Estado e pelos Municípios não está</p><p>alcançado pela exigência de prévia licitação para os contratos que vier a celebrar.</p><p>c) O consórcio entre o Estado e os Municípios será constituído por contrato e adquirirá perso-</p><p>nalidade jurídica mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>d) Por se tratar de consórcio para atuação em área de relevante interesse coletivo, não se ad-</p><p>mite que seja constituído com personalidade de direito privado.</p><p>039. (FGV/MPE RJ/ANALISTA/2016) Três municípios brasileiros decidiram adotar uma de-</p><p>terminada estratégia de flexibilização para lidar com emergências ambientais e climáticas re-</p><p>correntes na região em que se situam. Eles criaram uma organização de direito privado com</p><p>gestão associada desses municípios e com transferência parcial de encargos, serviço, pessoal</p><p>e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos por lei.</p><p>A estratégia descrita refere-se à criação de:</p><p>a) consórcio;</p><p>b) empresa pública;</p><p>c) organização social;</p><p>d) parceria público-privada;</p><p>e) terceirização.</p><p>040. (FGV/OAB/2016) O Estado Alfa e os Municípios Beta e Gama, localizados naquele Esta-</p><p>do, celebraram protocolo de intenções para a constituição de consórcio público para atuação</p><p>na área de saneamento, dispondo que o consórcio teria personalidade jurídica de direito públi-</p><p>co. No protocolo de intenções está prevista a outorga de concessão, permissão e autorização</p><p>de serviços públicos pelo consórcio, além da possibilidade de promover desapropriações e</p><p>instituir servidões.</p><p>obre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) O consórcio é ente desprovido de personalidade e, portanto, não é válida a previsão contida</p><p>no protocolo de intenções.</p><p>b) O consórcio em referência não poderá ser constituído sem a obrigatória participação da</p><p>União entre os seus consorciados.</p><p>c) Após a constituição do consórcio, poderá ele promover desapropriação, pois prevista no</p><p>protocolo, mas a declaração de utilidade pública não pode ser feita pelo consórcio.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>38 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>d) Com a assinatura do protocolo de intenções por todos os entes participantes, estará cons-</p><p>tituído o consórcio em referência.</p><p>041. (FGV/CODEBA/ANALISTA PORTUÁRIO/2016) Considerando a disciplina legal acerca</p><p>dos consórcios públicos, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I – A União não pode participar de consórcio do qual faça parte algum dos Estados da Federação.</p><p>II – Os entes da Federação consorciados poderão ceder servidores ao consórcio do qual</p><p>façam parte.</p><p>III – O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Assinale:</p><p>a) se somente a afirmativa I estiver correta.</p><p>b) se somente a afirmativa III estiver correta.</p><p>c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.</p><p>d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>e) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>042. (FGV/OAB/2014) A União celebrou protocolo de intenções com o Estado A e os Municí-</p><p>pios X, Y e Z do Estado B, todos em regiões de fronteira, para a constituição de um consórcio</p><p>público na área de segurança pública.</p><p>Considerando a disciplina legislativa acerca dos consórcios públicos, assinale a afirmati-</p><p>va correta.</p><p>a) O consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público, constituindo-se</p><p>em uma associação pública.</p><p>b) O consórcio público representa uma comunhão de esforços, não adquirindo personalidade</p><p>jurídica própria.</p><p>c) A União não pode constituir consórcio do qual façam parte Municípios não integrantes de</p><p>Estado não conveniado.</p><p>d) O consórcio público adquire personalidade jurídica com a celebração do protocolo de</p><p>intenções.</p><p>043. (FGV/SEFAZ-MT/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RECEITA MUNICIPAL/2014) Os</p><p>Municípios A, B e C, localizados no Estado X, vêm mantendo tratativas para a constituição de</p><p>um consórcio público para atuação na área de coleta e descarte de lixo. Os três Municípios</p><p>pretendem, ainda, convencer a União a participar do consórcio, tendo em vista a necessidade</p><p>de um aporte inicial de recursos em valor superior ao de suas disponibilidades financeiras.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>39 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Considerando o caso exposto, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) O consórcio público terá, necessariamente, personalidade jurídica de direito público.</p><p>b) Não é possível a constituição de um consórcio entre entes públicos sem a participação de</p><p>pessoas jurídicas de direito privado.</p><p>c) A União somente poderá participar do consórcio caso o Estado X também dele faça parte.</p><p>d) O consórcio público adquire personalidade jurídica a partir da assinatura do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>e) O consórcio terá, necessariamente, personalidade jurídica de direito privado.</p><p>044. (FGV/TCM-RJ/PROCURADOR/2008) A gestão associada de serviços públicos estabele-</p><p>cida entre Municípios configura um:</p><p>a) protocolo.</p><p>b) convênio.</p><p>c) acordo de programa.</p><p>d) consórcio.</p><p>e) contrato de programa.</p><p>045. (FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) O consórcio público perceberá dos entes</p><p>consorciados</p><p>recursos mediante contrato de:</p><p>a) participação.</p><p>b) rateio.</p><p>c) distribuição.</p><p>d) administração.</p><p>e) gestão.</p><p>046. (FGV/TJ MS/JUIZ/2008) O negócio jurídico pactuado entre os entes federados, visando</p><p>à realização de objetivos de interesse comum desses e promovendo a gestão associada de</p><p>serviços públicos denomina-se:</p><p>a) concessão de serviço público precedida por obra pública.</p><p>b) concessão especial de serviço público na modalidade patrocinada.</p><p>c) concessão especial de serviço público na modalidade administrativa.</p><p>d) consórcio público.</p><p>e) consórcio especial de serviço público na modalidade administrativa.</p><p>047. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR-FISCAL DE CONTROLE EXTERNO/2016) Em relação aos</p><p>consórcios públicos, aos princípios do direito administrativo e à organização da administração</p><p>pública, julgue o item a seguir.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>40 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Os consorciados de consórcio público respondem solidariamente pelas obrigações contraídas</p><p>pelo consórcio, mas os agentes públicos incumbidos da gestão do consórcio respondem pes-</p><p>soalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público.</p><p>048. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA DE GESTÃO/2017) No que diz respeito à administração pú-</p><p>blica brasileira contemporânea, julgue o item subsequente.</p><p>Consórcios públicos são uma forma de associação entre entes públicos e privados que permi-</p><p>te uma gestão associada de recursos humanos, financeiros e materiais.</p><p>049. (CESPE/AGU/ADVOGADO/2012) Julgue o item que se segue, a respeito da administra-</p><p>ção indireta e do terceiro setor.</p><p>O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-</p><p>reta dos entes da Federação consorciados.</p><p>050. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2012) Considerando a disciplina legal sobre a ad-</p><p>ministração indireta, julgue o item a seguir.</p><p>Os consórcios públicos, quando assumem personalidade jurídica de direito público, consti-</p><p>tuem-se como associações públicas, passando, assim, a integrar a administração indireta dos</p><p>entes federativos consorciados.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>41 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>GABARITO</p><p>1. b</p><p>2. d</p><p>3. e</p><p>4. b</p><p>5. d</p><p>6. d</p><p>7. d</p><p>8. d</p><p>9. b</p><p>10. c</p><p>11. C</p><p>12. C</p><p>13. E</p><p>14. E</p><p>15. E</p><p>16. C</p><p>17. C</p><p>18. C</p><p>19. C</p><p>20. C</p><p>21. a</p><p>22. e</p><p>23. e</p><p>24. a</p><p>25. e</p><p>26. a</p><p>27. d</p><p>28. b</p><p>29. d</p><p>30. a</p><p>31. d</p><p>32. b</p><p>33. a</p><p>34. c</p><p>35. e</p><p>36. a</p><p>37. c</p><p>38. c</p><p>39. a</p><p>40. c</p><p>41. d</p><p>42. a</p><p>43. c</p><p>44. d</p><p>45. b</p><p>46. d</p><p>47. E</p><p>48. E</p><p>49. C</p><p>50. C</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>42 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>GABARITO COMENTADO</p><p>001. (FGV/OAB/2022) Em decorrência das queimadas que têm assolado certo bioma, os mu-</p><p>nicípios vizinhos Alfa, Beta e Gama, nacionalmente conhecidos pelo turismo ambiental pro-</p><p>movido na localidade e drasticamente afetados pelo fogo, decidiram formalizar um consórcio</p><p>público com vistas a promover a proteção ao meio ambiente.</p><p>No respectivo protocolo de intenções, os entes federativos estabeleceram a denominação -</p><p>Protetivus -, a finalidade, o prazo de duração, a sede do consórcio e a previsão de que o consór-</p><p>cio é associação pública, dentre outras cláusulas necessárias.</p><p>Diante dessa situação hipotética, em consonância com a legislação de regência, assinale a</p><p>afirmativa correta.</p><p>a) A associação pública Protetivus não poderá integrar a Administração Indireta dos municí-</p><p>pios Alfa, Beta e Gama.</p><p>b) Os municípios Alfa, Beta e Gama somente entregarão recursos financeiros ao consórcio</p><p>público mediante contrato de rateio.</p><p>c) Os municípios Alfa, Beta e Gama não poderiam formalizar o consórcio público em questão</p><p>sem a participação da União.</p><p>d) A edição de Decreto por cada um dos municípios envolvidos é suficiente para que a associa-</p><p>ção pública Protetivus adquira personalidade jurídica.</p><p>a) Errada. No caso apresentado, o consórcio é uma associação pública. Logo, podemos inferir</p><p>que estamos diante de um consórcio de direito público. Consequentemente, a instituição inte-</p><p>grará a Administração Pública de todos os entes consorciados.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-</p><p>reta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>b) Certa. De acordo com o artigo 13 do Decreto n. 6.017/2007, temos a previsão de que “os</p><p>entes consorciados somente entregarão recursos financeiros ao consórcio público mediante</p><p>contrato de rateio”.</p><p>c) Errada. A participação da União apenas é possível nos consórcios em que fizerem parte to-</p><p>dos os Estados onde os municípios consorciados estão localizados.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>43 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdid) Errada. Por estarmos diante de um consórcio público com personalidade de direito público,</p><p>a aquisição da personalidade jurídica ocorrerá mediante a vigência das leis de ratificação do</p><p>protocolo de intenções.</p><p>Letra b.</p><p>002. (UFMT/CBM MT/OFICIAL/2022) No que se refere à estrutura organizacional da Admi-</p><p>nistração Pública, o consórcio público, constituído como associação pública por entes federa-</p><p>dos, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções, é considerado</p><p>a) ente despersonalizado representado por gestor eleito pelos entes consorciados.</p><p>b) pessoa jurídica de direito público, que integra a administração direta dos entes consorciados.</p><p>c) pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos, que não integra a administração dos</p><p>entes consorciados.</p><p>d) pessoa jurídica de direito público, que integra a administração indireta dos entes consorciados.</p><p>e) ente despersonalizado representado de forma paritária pelos gestores dos entes</p><p>consorciados.</p><p>O consórcio público, quando constituído como associação pública por entes federados, é</p><p>pessoa jurídica de direito público, integrando a administração indireta dos respectivos entes</p><p>consorciados.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de</p><p>ratificação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Letra d.</p><p>003. (FCC/UNICAMP/2022) O Magnífico Reitor da UNICAMP, hipoteticamente, formula</p><p>con-</p><p>sulta sobre a possibilidade de formação de um consórcio público, com personalidade jurídica</p><p>própria, nos termos da Lei Federal n. 11.107/2005, envolvendo as duas outras Universidades</p><p>Estaduais – USP e UNESP. Justifica que tal consórcio promoverá a realização de objetivos de</p><p>interesse comum e favorecerá a racionalização dos recursos humanos, financeiros e opera-</p><p>cionais de que dispõem as referidas universidades. Ao responder à consulta, um Procurador</p><p>institucional deve esclarecer que a criação do referido consórcio público</p><p>a) é juridicamente viável, desde que protocolo de intenções firmado entre os Reitores seja rati-</p><p>ficado pelos respectivos Conselhos Universitários.</p><p>b) deve se dar necessariamente como pessoa jurídica de direito público, em razão da natureza</p><p>autárquica dos entes consorciados.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>44 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>c) é juridicamente viável, desde que o protocolo de intenções firmado entre os Reitores seja</p><p>ratificado pela Assembleia Legislativa do Estado.</p><p>d) é vedado pela Constituição, pois tal arranjo comprometeria a autonomia administrativa e de</p><p>gestão financeira e patrimonial das Universidades.</p><p>e) é juridicamente inviável, visto que somente os entes da Federação podem se consorciar, nos</p><p>termos da referida lei.</p><p>De acordo com a legislação de regência, os consórcios públicos apenas podem ser formados</p><p>pelos entes federativos.</p><p>Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-</p><p>nicípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá</p><p>outras providências.</p><p>Sendo assim, a criação do consórcio público mencionado pelo enunciado é juridicamente</p><p>inviável, tendo em vista que, conforme mencionado, somente os entes da Federação podem</p><p>se consorciar.</p><p>Letra e.</p><p>004. (SELECON/AMAZUL/ADVOGADO/2022) Curd pretende organizar consórcio público</p><p>com JP e busca obter informações sobre os requisitos necessários. Nos termos da Lei n.</p><p>11.107/2005, o consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da</p><p>prévia subscrição de:</p><p>a) ações nominativas</p><p>b) protocolo de intenções</p><p>c) debêntures negociáveis</p><p>d) bônus reembolsável</p><p>De acordo com o artigo 3º da Lei n. 11.107/2005, temos a previsão de que “o consórcio públi-</p><p>co será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo</p><p>de intenções”.</p><p>Letra b.</p><p>005. (SELECON/CM SÃO GONÇALO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2022) Dentre as alternati-</p><p>vas a seguir, aquela que fere as normas referentes aos consórcios públicos, definidas a partir</p><p>da promulgação do Decreto n. 6.017, de 17 de janeiro de 2007, é:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>45 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) a utilização dos recursos naturais e de proteção do meio ambiente</p><p>b) a prestação de serviços de assistência técnica ou fornecimento de bens à administração</p><p>direta dos entes associados</p><p>c) o intercâmbio de informações e experiências entre os diversos entes consorciados</p><p>d) o pagamento de benefícios segurados de um ente federativo por recursos arrecadados em</p><p>outro ente federativo</p><p>Fazendo uso das disposições do Decreto n. 6.017/2007, podemos verificar que apenas a Letra</p><p>D está em desacordo com as regras previstas para os consórcios públicos.</p><p>Art. 3º Observados os limites constitucionais e legais, os objetivos dos consórcios públicos serão</p><p>determinados pelos entes que se consorciarem, admitindo-se, entre outros, os seguintes:</p><p>II – a prestação de serviços, inclusive de assistência técnica, a execução de obras e o fornecimento</p><p>de bens à administração direta ou indireta dos entes consorciados; (Letra B)</p><p>VI – a promoção do uso racional dos recursos naturais e a proteção do meio-ambiente; (Letra A)</p><p>VIII – o apoio e o fomento do intercâmbio de experiências e de informações entre os entes consor-</p><p>ciados; (Letra C)</p><p>X – o planejamento, a gestão e a administração dos serviços e recursos da previdência social dos</p><p>servidores de qualquer dos entes da Federação que integram o consórcio, vedado que os recursos</p><p>arrecadados em um ente federativo sejam utilizados no pagamento de benefícios de segurados de</p><p>outro ente, de forma a atender o disposto no art. 1º, inciso V, da Lei no 9.717, de 1998; (Erro da Letra D)</p><p>Letra d.</p><p>006. (FGV/DPE RJ/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019) “Levantamento da Confederação</p><p>Nacional de Municípios (CNM) identificou 491 consórcios públicos em todo o Brasil. De acor-</p><p>do com o mapeamento inédito, do total de 5.568 municípios, mais de 4 mil participam de pelo</p><p>menos um consórcio público, pessoa jurídica que executa a gestão de serviços públicos”.</p><p>A notícia, retirada do site da Agência Brasil, faz referência à personalidade jurídica conhecida</p><p>por consórcio público, disciplinada pela Lei n. 11.107/05.</p><p>Quanto ao consórcio público, é correto afirmar que:</p><p>a) é equivalente aos órgãos públicos, representando parte da Administração Direta de todos</p><p>os entes participantes;</p><p>b) necessita do firmamento de convênios especiais entre os partícipes para o repasse de re-</p><p>cursos públicos;</p><p>c) seus cargos podem ser preenchidos sem a necessidade de realização de concurso público,</p><p>desde que respeite regulamento próprio;</p><p>d) poderá ser constituído tanto como pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado;</p><p>e) pode exonerar os funcionários sem motivação, desde que extinta a atividade geradora da</p><p>formação do consórcio.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>46 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) Errada. Os consórcios públicos não são equivalentes aos órgãos públicos, uma vez que</p><p>apresentam personalidade jurídica.</p><p>b) Errada. A entrega de recursos ocorre por meio de contrato de rateio, e não através de convênio.</p><p>Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contra-</p><p>to de rateio.</p><p>c) Errada. Os cargos devem obrigatoriamente ser preenchidos por meio da realização de con-</p><p>curso público, regra que vale para os consórcios de direito público e de direito privado.</p><p>Art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará</p><p>as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à</p><p>prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Traba-</p><p>lho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.</p><p>d) Certa. Temos aqui as duas formas de constituição dos consórcios públicos, ou seja, pessoa</p><p>jurídica de direito público ou de direito privado.</p><p>Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-</p><p>nicípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá</p><p>outras providências.</p><p>§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.</p><p>e) Errada. O rompimento do vínculo entre os empregados públicos e os consórcios deve ser</p><p>motivado.</p><p>E isso ocorre, como verificado na Letra C, na medida em que os consórcios são regi-</p><p>dos por regras de direito público no que se refere à admissão de pessoal.</p><p>Letra d.</p><p>007. (FGV/SEFIN RO/AUDITOR-FISCAL/2018) Os Municípios “X”,”P”, “T” e “O” resolveram</p><p>constituir um consórcio público para a coordenação da defesa civil dos quatro Municípios e</p><p>para o planejamento conjunto do desenvolvimento regional, incluindo a mobilidade urbana.</p><p>Sobre a constituição desse consórcio, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) A constituição de uma associação pública, com personalidade jurídica de direito público, é</p><p>obrigatória, considerando o objeto do consórcio.</p><p>b) A transferência de servidores do Município “X” para o consórcio deve ser efetivada por meio</p><p>de contrato de rateio.</p><p>c) O representante legal do consórcio poderá ser o Prefeito de qualquer dos Municípios consor-</p><p>ciados ou o Governador do Estado do qual façam parte aqueles Municípios.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>47 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>d) O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil pelo Tribunal de Contas competente</p><p>para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo, representante legal do consórcio.</p><p>e) O consórcio público formado pelos Municípios “X”, “P”, “T” e “O” será constituído sem a ne-</p><p>cessidade de intervenção legislativa.</p><p>a) Errada. O consórcio pode ser constituído tanto com a personalidade jurídica de direito públi-</p><p>co quanto com a de direito privado.</p><p>b) Errada. O contrato de rateio é destinado à transferência de recursos, e não de servidores.</p><p>Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contra-</p><p>to de rateio.</p><p>c) Errada. O Estado não participa do consórcio público em questão. Logo, o representante legal</p><p>não poderá ser o Governador, mas sim um dos Prefeitos dos municípios consorciados.</p><p>d) Certa. Temos aqui a previsão do artigo 9º, parágrafo único, da Lei n. 11.107/2005:</p><p>Art. 9º, Parágrafo único. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e pa-</p><p>trimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo</p><p>representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das</p><p>despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em</p><p>razão de cada um dos contratos de rateio.</p><p>e) Errada. Nos consórcios, sempre há a necessidade de intervenção legislativa.</p><p>Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>Letra d.</p><p>008. (FGV/PREF. NITERÓI/GESTÃO DE TECNOLOGIA/2018) O Estado Sigma e os Municípios</p><p>Zeta, Teta e Ômega, localizados no território do referido Estado, celebraram consórcio público</p><p>para a gestão dos resíduos sólidos, constituindo-o como pessoa jurídica de direito privado.</p><p>Nesse caso,</p><p>a) o consórcio público, em razão de ser constituído como pessoa jurídica de direito privado,</p><p>não está obrigado à realização de licitação ou de concurso público para admissão de pessoal.</p><p>b) por possuir personalidade jurídica de direito privado, o consórcio não poderá firmar convê-</p><p>nios, contratos ou outros acordos com a Administração Pública.</p><p>c) a área de atuação do consórcio corresponde ao território do Estado Sigma, em razão de sua</p><p>participação voluntária no consórcio.</p><p>d) o Estado Sigma e os Municípios Zeta, Teta e Ômega somente entregarão recursos ao con-</p><p>sórcio público mediante formalização de contrato de rateio.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>48 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>e) a previsão é inválida, uma vez que os consórcios formados por Estado e Municípios nele</p><p>contidos não podem ser constituídos como pessoas jurídicas de direito privado.</p><p>a) Errada. Ainda que seja uma pessoa jurídica de direito privado, o consórcio do enunciado está</p><p>sujeito às regras de direito público no que se refere à realização de licitação e concurso público.</p><p>Art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará</p><p>as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à</p><p>prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Traba-</p><p>lho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.</p><p>b) Errada. As medidas mencionadas pela alternativa podem ser adotadas independente da</p><p>personalidade jurídica do consórcio ser de direito público ou privado.</p><p>Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e sub-</p><p>venções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;</p><p>c) Errada. No caso, a área de atuação não compreende todo o Estado, mas sim apenas o terri-</p><p>tório dos Municípios que estão consorciados.</p><p>Art. 4º, § 1º Para os fins do inciso III do caput deste artigo, considera-se como área de atuação do</p><p>consórcio público, independentemente de figurar a União como consorciada, a que corresponde à</p><p>soma dos territórios:</p><p>I – dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um</p><p>Estado e Municípios com territórios nele contidos;</p><p>d) Certa. De acordo com o artigo 8º, “os entes consorciados somente entregarão recursos ao</p><p>consórcio público mediante contrato de rateio”.</p><p>e) Errada. Os consórcios podem perfeitamente ser formados sob a personalidade jurídica de</p><p>direito privado.</p><p>Letra d.</p><p>009. (FGV/PREF. NITERÓI/AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO/2018) Com rela-</p><p>ção aos consórcios públicos, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e</p><p>(F) para a falsa.</p><p>( ) � O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito público.</p><p>( ) � Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança, porém não podem</p><p>arrecadar tarifas por prestação de serviços.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>49 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>( ) � O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia</p><p>subscrição de protocolo de intenções.</p><p>Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada.</p><p>a) V – V – F.</p><p>b) F – F – V.</p><p>c) F – V – F.</p><p>d) V – F – V.</p><p>e) F – V – V.</p><p>I – Falso. De acordo com o §1º do artigo 1º, “o consórcio público constituirá associação pública</p><p>ou pessoa jurídica de direito privado”.</p><p>II – Falso. Estabelece o §2º do artigo 2º que “os consórcios públicos poderão emitir documen-</p><p>tos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela</p><p>prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados</p><p>ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado”.</p><p>III – Verdadeiro. Trata-se da previsão do artigo 3º da Lei n. 11.107/2005, que apresenta a se-</p><p>guinte redação:</p><p>Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato</p><p>cuja celebração dependerá da prévia subs-</p><p>crição de protocolo de intenções.</p><p>Letra b.</p><p>010. (FGV/MPE AL/ANALISTA/2018) Considere a seguinte narrativa, dividida em seis partes:</p><p>(1) a União, o Estado Alfa e cinco Municípios localizados em seu território decidiram formar um</p><p>consórcio público, (2) sob a forma de associação privada, (3) para a organização de um evento</p><p>esportivo de grandes proporções. Para tanto, (4) esses entes federados celebraram protocolo</p><p>de intenções, (5) o qual foi ratificado por cada Chefe do Poder Executivo, sendo considerado</p><p>como celebrado o contrato de consórcio público. Ainda foi previsto que (6) a assembleia geral</p><p>é a instância máxima do consórcio público.</p><p>À luz da narrativa acima e do disposto na Lei n. 11.107/05, que dispõe sobre as normas ge-</p><p>rais de contratação de consórcios públicos, é correto afirmar que estão juridicamente corre-</p><p>tas as partes</p><p>a) 1, 2, 3, 5 e 6, somente.</p><p>b) 1, 2, 3, 4 e 5, somente.</p><p>c) 1, 2, 3, 4 e 6, somente.</p><p>d) 2, 3, 4, 5 e 6, somente.</p><p>e) 1, 4, 5 e 6, somente.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>50 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Dentre os itens apresentados, apenas o de número 5 está incorreto. Diferente do que informa-</p><p>do, o contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protoco-</p><p>lo de intenções. Logo, a ratificação não é competência do Chefe do Poder Executivo.</p><p>Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>Todos os demais itens estão certos. No caso apresentado, estamos diante de um consórcio</p><p>público de direito privado formado pela União, por um Estado e por alguns Municípios nele</p><p>constituídos.</p><p>Letra c.</p><p>011. (QUADRIX/CRBM 4/ASSISTENTE DE GESTÃO/2021) Julgue o item a seguir.</p><p>O consórcio público é uma pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação.</p><p>Assim como informado pela questão, o consórcio público nada mais é do que uma pessoa</p><p>jurídica formada pela união de diversos entes federativos.</p><p>Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-</p><p>nicípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá</p><p>outras providências.</p><p>Certo.</p><p>012. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>Quando a pessoa jurídica resultante do consórcio público se qualifica como associação públi-</p><p>ca, possui ela natureza de autarquia, que passa a integrar a administração indireta de todos os</p><p>entes consorciados, sendo, por isso, espécie peculiar multifederativa.</p><p>Quando o consórcio público for constituído por meio de pessoa jurídica de direito público,</p><p>a constituição será a de associação pública, com a natureza de autarquia interfederativa ou</p><p>multifederativa.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>51 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-</p><p>reta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Certo.</p><p>013. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>O contrato de programa é o instrumento jurídico adequado ao compromisso comum ajustado,</p><p>pelos entes consorciados, para custeio das despesas do consórcio.</p><p>A definição apresentada é a de contrato de rateio. O contrato de programa, por sua vez, é o</p><p>instrumento por meio do qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações que um ente</p><p>federativo tenha para com outro ente, ou para com o consórcio público.</p><p>Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua</p><p>validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou</p><p>para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços</p><p>públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à</p><p>continuidade dos serviços transferidos.</p><p>Errado.</p><p>014. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>A restrição ao recebimento de recursos federais que atinja um dos entes consorciados alcança</p><p>o consórcio por aquele integrado.</p><p>No julgamento do Resp. 1.463.921, o STJ fixou o entendimento de que “se um consórcio público</p><p>celebrou convênio com a União por meio do qual estão previstos repasses federais, o fato de um</p><p>dos entes integrantes do consórcio possuir pendência inscrita no CAUC não pode impedir que o</p><p>consórcio receba os valores prometidos”.</p><p>Logo, a restrição ao recebimento de recursos federais que atinja um dos entes consorciados</p><p>não alcança o consórcio integrado pelo respectivo ente federativo.</p><p>Errado.</p><p>015. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>Por força do princípio constitucional de independência e de ausência de hierarquia entre entes</p><p>federativos, o consórcio público não admite que seu protocolo de intenções preveja discrepân-</p><p>cia no número de votos de que cada ente dispõe na assembleia geral.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>52 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Estabelece o § 2º do artigo 4º que “o protocolo de intenções deve definir o número de votos que</p><p>cada ente da Federação consorciado possui na assembleia geral, sendo assegurado 1 (um) voto</p><p>a cada ente consorciado”.</p><p>Logo, o que a norma estabelece é que o protocolo de intenções deve definir o número de votos</p><p>de cada ente consorciado, sendo que cada um dos entes tem assegurado 1 voto. Nada impede,</p><p>desta forma, que um ente federativo tenha mais de um voto na assembleia geral.</p><p>Errado.</p><p>016. (QUADRIX/CRO GO/ADVOGADO/2021) Tendo o texto acima como referência inicial, jul-</p><p>gue o item com fundamento na Lei n. 11.107/2005.</p><p>Atualmente, é juridicamente vedada a celebração de contratos de programa com vistas à exe-</p><p>cução direta do serviço de saneamento básico por consórcios públicos.</p><p>A questão está correta, nos termos do §8º do artigo 13 da norma objeto de estudo, de se-</p><p>guinte teor:</p><p>Art. 13, § 8º Os contratos de prestação de serviços públicos de saneamento básico deverão ob-</p><p>servar o art. 175 da Constituição Federal, vedada a formalização de novos contratos de programa</p><p>para esse fim.</p><p>Certo.</p><p>017. (QUADRIX/CFO/PROCURADOR JURÍDICO/2020) No que concerne à Lei n. 11.107/2005,</p><p>julgue o item.</p><p>Consórcio público é o negócio jurídico plurilateral de direito público que tem por objetivo medi-</p><p>das de cooperação mútua entre entidades federativas, resultando em pessoa</p><p>jurídica autônoma.</p><p>Temos aqui a definição acerca do consórcio público, com a peculiaridade de que este poderá</p><p>constituir-se com personalidade jurídica de direito público ou de direito privado.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das</p><p>leis de ratificação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>Certo.</p><p>018. (QUADRIX/CFO/PROCURADOR JURÍDICO/2020) No que concerne à Lei n. 11.107/2005,</p><p>julgue o item.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>53 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Associação pública é a designação dada à pessoa jurídica que, resultando de consórcio públi-</p><p>co, assume personalidade jurídica de direito público.</p><p>Quando o consórcio público adquirir a personalidade jurídica de direito público, constituirá uma</p><p>associação pública e integrará a Administração Indireta de todos os entes federativos.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>Certo.</p><p>019. (QUADRIX/CFO/PROCURADOR JURÍDICO/2020) No que concerne à Lei n. 11.107/2005,</p><p>julgue o item.</p><p>A Lei n. 11.107/2005 é aplicável a todas as esferas federativas, sendo, pois, nacional.</p><p>A norma jurídica mencionada pelo enunciado da questão é uma lei nacional, sendo de obser-</p><p>vância obrigatória por todos os entes federativos.</p><p>Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-</p><p>nicípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá</p><p>outras providências.</p><p>Certo.</p><p>020. (QUADRIX/CRB 1/BIBLIOTECÁRIO-FISCAL/2020) Com relação às autarquias, jul-</p><p>gue o item.</p><p>Os consórcios públicos, negócios plurilaterais passíveis de celebração por entes federativos</p><p>diversos, resultam em uma associação pública classificada juridicamente como autarquia in-</p><p>tegrante da administração indireta dos entes participantes.</p><p>Quando constituído sob a personalidade jurídica de direito público, o consórcio será uma asso-</p><p>ciação pública, integrando a Administração Indireta de todos os entes consorciados.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-</p><p>reta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Certo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>54 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>021. (VUNESP/CM SERRANA/PROCURADOR JURÍDICO/2019) Com relação aos consórcios</p><p>públicos, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>b) Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, não poderão ceder-lhe</p><p>servidores.</p><p>c) O consórcio público adquirirá sempre personalidade jurídica de direito público.</p><p>d) Os entes da Federação consorciados não responderão subsidiariamente pelas obrigações</p><p>do consórcio público.</p><p>e) A constituição de consórcio público independerá da prévia celebração de protocolo de</p><p>intenções.</p><p>a) Certa. De acordo com o artigo 5º da Lei n. 11.107/2005, “o contrato de consórcio público será</p><p>celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções”.</p><p>b) Errada. A cessão de servidores é possível, conforme previsão do artigo 4º, §4º, da Lei dos</p><p>Consórcios Públicos:</p><p>Art. 4º, § 4º Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe</p><p>servidores, na forma e condições da legislação de cada um.</p><p>c) Errada. A personalidade jurídica do consórcio público poderá ser de direito público ou de</p><p>direito privado.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>d) Errada. De acordo com o artigo 9º do Decreto n. 6.017/2007, responsável por regulamentar</p><p>as disposições da Lei n. 11.107/2005, temos a previsão de que “os entes da Federação consor-</p><p>ciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do consórcio público”.</p><p>e) Errada. Diversamente do que informado, o artigo 3º estabelece que “o consórcio público</p><p>será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de</p><p>intenções”.</p><p>Letra a.</p><p>022. (VUNESP/CM ORLÂNDIA/PROCURADOR JURÍDICO/2019) Segundo a Lei Federal n.</p><p>11.107/05, o consórcio público constituirá</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>55 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) organização social ou pessoa jurídica de direito público.</p><p>b) sociedade consorciada ou pessoa jurídica de direito público.</p><p>c) associação privada ou sociedade de economia mista.</p><p>d) sociedade anônima ou pessoa jurídica de direito privado.</p><p>e) associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.</p><p>Duas são as possibilidades de constituição dos consórcios públicos, em conformidade ao que</p><p>afirmado pela Lei n. 11.107/2005:</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>Quando o consórcio tiver personalidade jurídica de direito público, será uma associação pú-</p><p>blica. No caso de personalidade de direito privado, o consórcio será uma pessoa jurídica de</p><p>direito privado.</p><p>Letra e.</p><p>023. (VUNESP/CM TATUÍ/PROCURADOR LEGISLATIVO/2019) Assinale a alternativa correta</p><p>a respeito dos consórcios públicos.</p><p>a) É vedada a criação de consórcios públicos na área de saúde.</p><p>b) Para o consórcio público ser contratado pelo ente da Administração Direta consorciada, é</p><p>indispensável a licitação.</p><p>c) Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, não poderão ceder-lhes</p><p>servidores.</p><p>d) O consórcio público com personalidade jurídica de direito privado integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>e) Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá, dentre outras medidas,</p><p>promover desapropriações.</p><p>a) Errada. Não há vedação à criação de consórcios públicos na área da saúde, sendo que a Lei</p><p>n. 11.107/2005 estabelece, inclusive, regras a serem observadas por tais consórcios.</p><p>Art. 1º, § 3º Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e</p><p>normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a)</p><p>- 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>56 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>b) Errada. Neste caso, a licitação é dispensada, sendo tal previsão uma prerrogativa concedida</p><p>para que os consórcios possam alcançar seus objetivos.</p><p>Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados,</p><p>dispensada a licitação.</p><p>c) Errada. Estabelece o §4º do artigo 4º que “os entes da Federação consorciados, ou os com</p><p>eles conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de cada um”.</p><p>d) Errada. O consórcio público apenas integrará a Administração Indireta de todos os entes</p><p>consorciados quando possuir personalidade jurídica de direito público, sendo, desta forma,</p><p>uma associação pública.</p><p>e) Certa. A realização de desapropriações é possível para que o consórcio alcança o seu obje-</p><p>tivo institucional.</p><p>Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se</p><p>consorciarem, observados os limites constitucionais.</p><p>II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir ser-</p><p>vidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada</p><p>pelo Poder Público;</p><p>Letra e.</p><p>024. (VUNESP/TJ AC/JUIZ/2019) De acordo com a Lei de Consórcios Públicos, é nula a cláu-</p><p>sula do contrato de consórcio que estabeleça que o ente da Federação consorciado promova,</p><p>em relação ao consórcio público,</p><p>a) contribuições financeiras ou econômicas em geral.</p><p>b) a cessão de uso de bens imóveis.</p><p>c) cessão de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.</p><p>d) a doação de bens móveis.</p><p>Para responder a questão, temos que fazer uso das disposições do §3º do artigo 4º da Lei n.</p><p>11.107/2005, de seguinte teor:</p><p>Art. 4º, § 3º É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições</p><p>financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação</p><p>ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas</p><p>por força de gestão associada de serviços públicos.</p><p>Assim, apenas a Letra A, por representar a regra geral, trata-se de uma cláusula de contrato nula.</p><p>Letra a.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>57 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>025. (VUNESP/CM MONTE ALTO/PROCURADOR JURÍDICO/2019) Sobre o contrato de ra-</p><p>teio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer recursos financeiros</p><p>para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O contrato de rateio será formalizado em cada dois exercícios financeiros, com observância</p><p>da legislação orçamentária e financeira do ente consorciado contratante e depende da previ-</p><p>são de recursos orçamentários que suportem o pagamento das obrigações contratadas.</p><p>b) Os entes consorciados, somente em conjunto, têm legitimidade para exigir o cumprimento</p><p>das obrigações previstas no contrato de rateio.</p><p>c) A eventual impossibilidade de o ente consorciado cumprir obrigação orçamentária e finan-</p><p>ceira estabelecida em contrato de rateio não obriga o consórcio público a adotar medidas para</p><p>adaptar a execução orçamentária e financeira aos novos limites.</p><p>d) É permitida a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio, inclusive os</p><p>oriundos de transferências ou operações de crédito, para o atendimento de despesas classifi-</p><p>cadas como genéricas.</p><p>e) O prazo de vigência do contrato de rateio não será superior ao de vigência das dotações que</p><p>o suportam, com exceção dos que tenham por objeto exclusivamente projetos consistentes</p><p>em programas e ações contemplados em plano plurianual.</p><p>As disposições concernentes ao contrato de rateio estão previstas, em grande parte, no artigo</p><p>8º da Lei n. 11.107/2005, de seguinte redação:</p><p>Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contra-</p><p>to de rateio.</p><p>§ 1º O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro, e seu prazo de vigência não</p><p>será superior ao das dotações que o suportam, com exceção dos contratos que tenham por objeto</p><p>exclusivamente projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual.</p><p>(Erro da Letra A)</p><p>§ 2º É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento</p><p>de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito. (Letra D)</p><p>§ 3º Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como o consórcio público, são partes</p><p>legítimas para exigir o cumprimento das obrigações previstas no contrato de rateio. (Erra da Letra B)</p><p>§ 4º Com o objetivo de permitir o atendimento dos dispositivos da Lei Complementar n. 101, de 4</p><p>de maio de 2000, o consórcio público deve fornecer as informações necessárias para que sejam</p><p>consolidadas, nas contas dos entes consorciados, todas as despesas realizadas com os recursos</p><p>entregues em virtude de contrato de rateio, de forma que possam ser contabilizadas nas contas de</p><p>cada ente da Federação na conformidade dos elementos econômicos e das atividades ou projetos</p><p>atendidos.</p><p>§ 5º Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não</p><p>consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar</p><p>as despesas assumidas por meio de contrato de rateio. (Erro da Letra C)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>58 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>O gabarito da questão, desta forma, é a Letra E, tendo como base normativa o §1º do artigo</p><p>8º, mais precisamente a parte que informa que “o contrato de rateio será formalizado em cada</p><p>exercício financeiro e seu prazo de vigência não será superior ao das dotações que o suportam,</p><p>com exceção dos contratos que tenham por objeto exclusivamente projetos consistentes em</p><p>programas e ações contemplados em plano plurianual”.</p><p>Letra e.</p><p>026. (VUNESP/ARSESP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS</p><p>PÚBLICOS/2018) A respeito dos consórcios públicos, a Lei n. 11.107/2005 estabelece que</p><p>a) os consórcios podem ser contratados pelos entes da Federação consorciados, dispensada</p><p>a licitação.</p><p>b) os consórcios não poderão receber auxílios e subvenções de outros órgãos do governo.</p><p>c) os consórcios constituídos sob forma de associação pública não podem promover desa-</p><p>propriações.</p><p>d) é vedada a constituição de consórcios públicos na área da saúde.</p><p>e) é vedada à União participar de consórcios públicos</p><p>a) Certa. Assim como afirmado, os consórcios públicos podem ser contratados pela Adminis-</p><p>tração Pública, sendo dispensada a realização de licitação.</p><p>Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados,</p><p>dispensada a licitação.</p><p>b) Errada. Os consórcios podem receber auxílios de outras entidades e órgãos de governo.</p><p>Art. 2º, § 1º Para</p><p>Em uma terceira hipótese, caso a União resolvesse consorciar-se com ambos os Municípios</p><p>(Chapecó e Erechim), teríamos que ter, de igual forma, a participação dos Estados de Santa</p><p>Catarina e Rio Grande do Sul.</p><p>Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que</p><p>se consorciarem, observados os limites constitucionais.</p><p>Para alcançar estes objetivos, podem os consórcios, nos termos da Lei n. 11.107/2005,</p><p>fazer uso de diversos instrumentos, dentre os quais:</p><p>a) firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições</p><p>e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>6 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>b) nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e insti-</p><p>tuir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social,</p><p>realizada pelo Poder Público; e</p><p>c) ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorcia-</p><p>dos, dispensada a licitação.</p><p>O Decreto n. 6.017/2007, regulamentando as regras relacionadas com os consórcios públicos,</p><p>estabelece uma lista de objetivos que podem ser realizados com a celebração dos consórcios:</p><p>Art. 3º Observados os limites constitucionais e legais, os objetivos dos consórcios públicos serão</p><p>determinados pelos entes que se consorciarem, admitindo-se, entre outros, os seguintes:</p><p>I – a gestão associada de serviços públicos;</p><p>II – a prestação de serviços, inclusive de assistência técnica, a execução de obras e o fornecimento</p><p>de bens à administração direta ou indireta dos entes consorciados;</p><p>III – o compartilhamento ou o uso em comum de instrumentos e equipamentos, inclusive de gestão,</p><p>de manutenção, de informática, de pessoal técnico e de procedimentos de licitação e de admissão</p><p>de pessoal;</p><p>IV – a produção de informações ou de estudos técnicos;</p><p>V – a instituição e o funcionamento de escolas de governo ou de estabelecimentos congêneres;</p><p>VI – a promoção do uso racional dos recursos naturais e a proteção do meio-ambiente;</p><p>VII – o exercício de funções no sistema de gerenciamento de recursos hídricos que lhe tenham sido</p><p>delegadas ou autorizadas;</p><p>VIII – o apoio e o fomento do intercâmbio de experiências e de informações entre os entes con-</p><p>sorciados;</p><p>IX – a gestão e a proteção de patrimônio urbanístico, paisagístico ou turístico comum;</p><p>X – o planejamento, a gestão e a administração dos serviços e recursos da previdência social dos</p><p>servidores de qualquer dos entes da Federação que integram o consórcio, vedado que os recursos</p><p>arrecadados em um ente federativo sejam utilizados no pagamento de benefícios de segurados de</p><p>outro ente, de forma a atender o disposto no art. 1º, inciso V, da Lei n. 9.717, de 1998;</p><p>XI – o fornecimento de assistência técnica, extensão, treinamento, pesquisa e desenvolvimento</p><p>urbano, rural e agrário;</p><p>XII – as ações e políticas de desenvolvimento urbano, socioeconômico local e regional; e</p><p>XIII – o exercício de competências pertencentes aos entes da Federação nos termos de autorização</p><p>ou delegação.</p><p>§ 1º Os consórcios públicos poderão ter um ou mais objetivos e os entes consorciados poderão se</p><p>consorciar em relação a todos ou apenas a parcela deles.</p><p>Os consórcios públicos, sejam eles regidos pelo direito público ou pelo direito privado,</p><p>serão, sempre, pessoas jurídicas. Sendo pessoas jurídicas, podem os consórcios contrair obri-</p><p>gações, emitir documentos de cobrança e até mesmo outorgar a concessão, permissão ou</p><p>autorização de obras ou serviços públicos, conforme previsão da Lei n. 11.107/2005:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm#art1v</p><p>7 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Art. 2º, § 2º Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de</p><p>arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga</p><p>de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da</p><p>Federação consorciado.</p><p>§ 3º Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou</p><p>serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá in-</p><p>dicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que</p><p>deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.</p><p>Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e nor-</p><p>mas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS. Além disso, aplicam-se aos convênios de</p><p>cooperação, no que couber, as disposições legais relativas aos consórcios públicos.</p><p>É importante conhecermos a lista de conceitos apresentados pelo Decreto n. 6.017/2007.</p><p>Diversos destes conceitos serão objeto de estudo durante o decorrer da presente aula. Sendo</p><p>assim, por ora, basta a leitura atenta de tais definições:</p><p>Art. 2º Para os fins deste Decreto, consideram-se:</p><p>I – consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da</p><p>Lei n. 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de</p><p>objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de</p><p>direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;</p><p>II – área de atuação do consórcio público: área correspondente à soma dos seguintes territórios,</p><p>independentemente de figurar a União como consorciada:</p><p>a) dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um</p><p>Estado e Municípios com territórios nele contidos;</p><p>b) dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for, respectivamen-</p><p>te, constituído por mais de um Estado ou por um ou mais Estados e o Distrito Federal; e</p><p>c) dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Federal e</p><p>Municípios.</p><p>III – protocolo de intenções: contrato preliminar que, ratificado pelos entes da Federação interessa-</p><p>dos, converte-se em contrato de consórcio público;</p><p>IV – ratificação: aprovação pelo ente da Federação, mediante lei, do protocolo de intenções ou do</p><p>ato de retirada do consórcio público;</p><p>V – reserva: ato pelo qual ente da Federação não ratifica, ou condiciona a ratificação, de determina-</p><p>do dispositivo de protocolo de intenções;</p><p>VI – retirada: saída de ente da Federação de consórcio público, por ato formal de sua vontade;</p><p>VII – contrato de rateio: contrato por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a forne-</p><p>cer recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público;</p><p>VIII – convênio de cooperação entre entes federados: pacto firmado exclusivamente por entes da</p><p>Federação, com o objetivo de autorizar a gestão associada de serviços públicos, desde que ratifica-</p><p>do ou previamente disciplinado por lei editada por cada um deles;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e sub-</p><p>venções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;</p><p>c) Errada. Quando constituídos sob as regras do direito públicos, os consórcios podem sim</p><p>realizar desapropriações.</p><p>Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir ser-</p><p>vidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada</p><p>pelo Poder Público; e</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>59 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>d) Errada. A constituição de consórcios na área da saúde é plenamente possível. Prova disso é</p><p>que o §3º do artigo 1º estabelece que “os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obe-</p><p>decer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS”.</p><p>e) Errada. Nos termos do §2º do artigo 1º, “a União somente participará de consórcios públicos</p><p>em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municí-</p><p>pios consorciados”.</p><p>Assim, a União pode sim participar de consórcios públicos. No entanto, sua participação ape-</p><p>nas poderá ocorrer nos consórcios em que também façam parte todos os Estados em cujos</p><p>territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>Letra a.</p><p>027. (FCC/PREF. TERESINA/TÉCNICO DO TESOURO MUNICIPAL/2016) Considere que a</p><p>União Federal, o Estado do Piauí e o Município de Teresina decidiram celebrar consórcio públi-</p><p>co visando a realização de objetivos de interesse comum. Ocorre que a ratificação do contrato</p><p>de consórcio público foi realizada após dois anos da subscrição do protocolo de intenções.</p><p>Nos termos da Lei n. 11.107/2005, a citada ratificação</p><p>a) não é válida pois deve ser realizada no prazo máximo de seis meses da subscrição do pro-</p><p>tocolo de intenções.</p><p>b) não é válida pois deve ser realizada no prazo máximo de um ano da subscrição do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>c) dependerá de homologação de um dos entes do consórcio público.</p><p>d) dependerá de homologação da assembleia geral do consórcio público.</p><p>e) dependerá de homologação do Poder Judiciário.</p><p>Como regra geral, a ratificação do protocolo de intenções deve ser realizada no prazo de até 2</p><p>anos após a celebração.</p><p>Quando a ratificação ocorre após este prazo, tal como exemplo da questão, a medida apenas</p><p>é possível mediante homologação da assembleia geral do consórcio público.</p><p>Art. 5º, § 3º A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de intenções de-</p><p>penderá de homologação da assembleia geral do consórcio público.</p><p>Letra d.</p><p>028. (FCC/TJ GO/JUIZ/2012) Recentemente, por meio da Lei Federal no 12.396/2011, foram</p><p>ratificados os termos do Protocolo de Intenções celebrado entre a União, o Estado do Rio de</p><p>Janeiro e o Município do Rio de Janeiro, com o fim de criar a Autoridade Pública Olímpica, en-</p><p>tidade de direito público que será responsável pela coordenação das atividades necessárias à</p><p>preparação das Olimpíadas Rio 2016. Referida entidade é</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>60 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) fundação pública multipatrocinada.</p><p>b) consórcio público, na modalidade de associação pública.</p><p>c) agência executiva.</p><p>d) empresa pública interfederativa.</p><p>e) parceria público-privada, na modalidade de concessão administrativa.</p><p>No caso, estamos diante de um consórcio público celebrado entre a União, o Estado do Rio de</p><p>Janeiro e o Município do Rio. Consequentemente, deverá o consórcio ter personalidade jurídica</p><p>de direito público, sendo classificado como associação pública.</p><p>Letra b.</p><p>029. (FCC/TCE-MT/ANALISTA DE CONTAS/2013) Nos termos da Lei federal n. 11.107/2005,</p><p>os consórcios públicos</p><p>a) terão seus representantes legais nomeados e exonerados livremente, sendo escolhidos den-</p><p>tre os servidores efetivos dos entes consorciados.</p><p>b) ficam dispensados, como regra geral, de realizar procedimento licitatório nos contratos que</p><p>pretendam celebrar.</p><p>c) não são admitidos em caráter condicional ou parcial.</p><p>d) podem ser celebrados por apenas uma parcela dos entes federados subscritores do proto-</p><p>colo de intenções.</p><p>e) deverão ter definido, no documento que os formalizar, o número de votos que cada ente</p><p>consorciado possuirá na assembleia geral, inclusive explicitando, se for o caso, o ente que não</p><p>terá direito a voto.</p><p>a) Errada. O artigo 4º da norma relaciona as cláusulas necessárias aos Consórcios Públicos,</p><p>dentre as quais encontramos a constante no inciso VIII, relativa à forma de eleição do seu</p><p>representante. Percebam que o mesmo deverá ser um dos Chefes do Poder Executivo do</p><p>ente consorciado.</p><p>Art. 4º São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:</p><p>VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que,</p><p>obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;</p><p>b) Errada. Os consórcios devem observar as regras de direito público no que se refere às licita-</p><p>ções públicas. Isso ocorre independente da personalidade jurídica do consórcio.</p><p>Art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará</p><p>as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>61 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Traba-</p><p>lho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.</p><p>c) Errada. A Lei n. 11.107/2005 apresenta a possibilidade de termos Consórcios Públicos con-</p><p>dicionais ou parciais (sendo que tal característica é aferida quando da ratificação do Protocolo</p><p>de Intenções).</p><p>Art. 5º, §2º, A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscrito-</p><p>res, implicará consorciamento parcial ou condicional.</p><p>d) Certa. Está de acordo com o § 1º do artigo 5º, que estabelece que “o contrato de consórcio</p><p>público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos entes</p><p>da Federação que subscreveram o protocolo de intenções”.</p><p>e) Errada. Cada ente consorciado terá garantido o direito a pelo menos 1 voto, conforme deter-</p><p>minação do artigo 4º, § 2º:</p><p>Art. 4º, §2º, O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação</p><p>consorciado possui na assembleia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado.</p><p>Letra d.</p><p>030. (VUNESP/ARSESP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS</p><p>PÚBLICOS/2018) No tocante à responsabilidade, o Decreto Federal n. 6.017/2007, que disci-</p><p>plina os consórcios públicos, dispõe que</p><p>a) os entes da Federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do con-</p><p>sórcio público.</p><p>b) os consórcios</p><p>e os entes federados consorciados respondem solidariamente pelas obriga-</p><p>ções do consórcio público.</p><p>c) em nenhuma hipótese, os dirigentes do consórcio público responderão pelas obrigações por</p><p>ele contraídas.</p><p>d) os entes federados consorciados não poderão responder pelas obrigações assumidas pelo</p><p>consórcio público.</p><p>e) os consórcios não podem ser responsabilizados pelas obrigações assumidas, mas somente</p><p>os entes federados consorciados.</p><p>A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 9º do Decreto n. 6.017/2007,</p><p>de seguinte redação:</p><p>Art. 9º Os entes da Federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do con-</p><p>sórcio público.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>62 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Parágrafo único. Os dirigentes do consórcio público responderão pessoalmente pelas obrigações</p><p>por ele contraídas caso pratiquem atos em desconformidade com a lei, os estatutos ou decisão da</p><p>assembleia geral.</p><p>Assim sendo, a responsabilidade dos entes federativos é subsidiária em relação ao consórcio</p><p>público. De igual forma, os dirigentes do consórcio responderão pessoalmente pelas obriga-</p><p>ções contraídas em caso de prática de atos em desconformidade com a lei, estatutos ou de-</p><p>cisões da assembleia geral.</p><p>Letra a.</p><p>031. (VUNESP/TJ RS/JUIZ/2018) Pelas obrigações assumidas por consórcio público:</p><p>a) nos termos da lei, respondem solidariamente os entes públicos consorciados, observadas</p><p>as disposições do seu estatuto.</p><p>b) responde subsidiariamente o ente público líder do consórcio.</p><p>c) respondem pessoal e subsidiariamente os agentes públicos incumbidos da gestão do con-</p><p>sórcio, observadas as disposições do seu estatuto.</p><p>d) respondem subsidiariamente os entes públicos consorciados.</p><p>e) nos termos da lei, respondem pessoal e solidariamente os agentes públicos incumbidos da</p><p>gestão do consórcio, observadas as disposições do seu estatuto.</p><p>A responsabilidade dos entes públicos consorciados ocorre de maneira subsidiária com o con-</p><p>sórcio constituído.</p><p>Art. 9º Os entes da Federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do con-</p><p>sórcio público.</p><p>Parágrafo único. Os dirigentes do consórcio público responderão pessoalmente pelas obrigações</p><p>por ele contraídas caso pratiquem atos em desconformidade com a lei, os estatutos ou decisão da</p><p>assembleia geral.</p><p>Letra d.</p><p>032. (VUNESP/CM ITAQUAQUECETUBA/PROCURADOR/2018) Considerando o disposto na</p><p>Lei n. 11.107/05, que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos, é correto afirmar que</p><p>a) os consórcios, públicos ou privados, não poderão receber auxílios, contribuições e subven-</p><p>ções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo.</p><p>b) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os</p><p>Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>c) é vedado aos entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, ceder-lhes</p><p>servidores.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>63 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>d) os recursos entregues por meio de contrato de rateio poderão ser utilizados para o atendi-</p><p>mento de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito.</p><p>e) os consórcios públicos não poderão ser contratados pela Administração indireta dos pró-</p><p>prios entes da Federação consorciados.</p><p>a) Errada. Os consórcios poderão, para alcançar seus objetivos, receber auxílios, contribuições</p><p>e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo.</p><p>Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e sub-</p><p>venções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;</p><p>b) Certa. De acordo com o §2º do artigo 1º, “a União somente participará de consórcios pú-</p><p>blicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os</p><p>Municípios consorciados”.</p><p>c) Errada. Ao contrário do que informado, os entes da Federação consorciados, ou os com eles</p><p>conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de cada um.</p><p>d) Errada. De acordo com o §2º do artigo 8º da Lei n. 11.107/2005, “é vedada a aplicação dos</p><p>recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de despesas genéricas,</p><p>inclusive transferências ou operações de crédito”.</p><p>e) Errada. O consórcio pode sim ser contratado pela Administração Indireta dos entes</p><p>consorciados.</p><p>Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados,</p><p>dispensada a licitação.</p><p>Letra b.</p><p>033. (VUNESP/PREF. SBC/PROCURADOR/2018) O consórcio público (Lei n. 11.107/2005)</p><p>pode ser considerado como uma das formas que pode tomar a Administração Indireta, servin-</p><p>do à conjugação de interesses e à organização da ação entre diferentes entes da federação.</p><p>A esse respeito, é correto afirmar que</p><p>a) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os</p><p>Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>b) o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito público, no caso de constituir</p><p>associação pública, após registro no cartório de pessoas jurídicas do território de todos os</p><p>entes que o componham.</p><p>c) os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contra-</p><p>to de investimento, o qual deverá prever prazo de vigência mínima de 5 (cinco) anos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>64 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>d) os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio responderão pessoalmente pelas</p><p>obrigações contraídas pelo consórcio público.</p><p>e) contrato de programa poderá atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamen-</p><p>to, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.</p><p>a) Certa. Temos aqui uma importante regra relacionada com a possibilidade de União con-</p><p>sorciar-se com os demais entes federativos. Assim, a participação da União apenas é pos-</p><p>sível quando estiver presente, também, os Estados onde estejam localizados os Municípios</p><p>consorciados.</p><p>Art. 2º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos</p><p>os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>b) Errada. A aquisição da personalidade jurídica do consórcio com personalidade de direito</p><p>público ocorre a partir da vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>c) Errada. De acordo com o artigo 8º, “os entes consorciados somente entregarão recursos ao</p><p>consórcio público mediante contrato de rateio”.</p><p>d) Errada. Tais agentes não</p><p>responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo con-</p><p>sórcio público.</p><p>Art. 10, Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão</p><p>pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos</p><p>praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.</p><p>e) Errada. O contrato de programa não pode atribuir ao contratado o exercício dos poderes de</p><p>planejamento, regulação e fiscalização. Caso isso ocorra, a cláusula será considerada nula.</p><p>Art. 13, § 3º É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício dos</p><p>poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.</p><p>Letra a.</p><p>034. (VUNESP/SAAE/ADVOGADO/2018) Com relação à personalidade jurídica dos consór-</p><p>cios públicos, assinale a alternativa correta.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>65 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito público.</p><p>b) O consórcio público, ao adquirir personalidade jurídica de direito privado, deixará de obser-</p><p>var as regras de licitação para contratação.</p><p>c) O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a Administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>d) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito privado.</p><p>e) No caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurí-</p><p>dica de direito privado.</p><p>a) Errada. A personalidade jurídica do consórcio público poderá ser de direito público ou de</p><p>direito privado.</p><p>b) Errada. Independente de ser pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, o con-</p><p>sorcio público deverá observar as regras de licitação para suas contratações.</p><p>Art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará</p><p>as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à</p><p>prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Traba-</p><p>lho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.</p><p>c) Certa. Quando constituído sob a forma de pessoa jurídica de direito público, integrará o con-</p><p>sórcio a Administração Indireta de todos os entes consorciados.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-</p><p>reta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>d) Errada. Conforme já mencionado, A personalidade jurídica do consórcio público poderá ser</p><p>de direito público ou de direito privado.</p><p>e) Errada. Sendo uma associação pública, o consórcio terá personalidade jurídica de direito</p><p>público, e não de direito privado.</p><p>Letra c.</p><p>035. (VUNESP/CM OLÍMPIA/PROCURADOR JURÍDICO/2018) Na hipótese de dois ou mais</p><p>Municípios de diferentes Estados resolverem constituir um consórcio público para a realização</p><p>de obras de saneamento de interesse comum, e pretenderem que a União também faça parte</p><p>dele, a Lei Federal n. 11.107/05 dispõe que a União</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>66 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) não poderá integrar o consórcio por existir vedação legal nesse sentido.</p><p>b) estará obrigada a participar em razão de ser um consórcio intermunicipal que exige a pre-</p><p>sença do ente federal como órgão controlador.</p><p>c) somente poderá participar formalmente como ente fiscalizador do consórcio, não podendo</p><p>assumir obrigações que gerem despesas.</p><p>d) não poderá participar porque a atividade de saneamento é de competência privativa dos</p><p>Estados e dos Municípios.</p><p>e) poderá participar se fizerem parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados</p><p>os Municípios consorciados.</p><p>Em conformidade com o §2 do artigo 1º da Lei n. 11.107/2005, temos a seguinte previsão:</p><p>Art. 1º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos</p><p>os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>Assim, na situação apresentada, a União poderá participar do consórcio público, desde que,</p><p>para isso, façam parte do consórcio todos os Estados em cujos territórios estejam situados os</p><p>Municípios consorciados.</p><p>Letra e.</p><p>036. (FCC/SEAD PI/2013) Municípios do norte do Piauí se organizam em consórcio adminis-</p><p>trativo (17/09/2013, às 15:02:20)</p><p>Representantes de 11 municípios do norte-piauiense se reuniram hoje (17) no plenário da Câ-</p><p>mara Municipal do Município de Cocal da Estação para discutir a criação e a gestão do consór-</p><p>cio administrativo da Planície Litorânea.</p><p>(...)</p><p>Na ocasião, falou-se sobre a importância do consórcio e relataram-se experiências anteriores</p><p>no Estado, destacando-se a relevância deste instituto jurídico para o desenvolvimento de polí-</p><p>ticas públicas. Nas palavras de um dos palestrantes, “Os consórcios são uma experiência nova</p><p>no Brasil e criam outra forma de institucionalidade na relação entre os municípios dentro dos</p><p>territórios. Isso potencializa a ação do Estado e dos municípios no enfrentamento de grandes</p><p>problemas, como saneamento e infraestrutura urbana”.</p><p>(Texto adaptado. http://www.acessepiaui.com.br/politica/municipios-do-norte-do-piaui-se-or-</p><p>ganizam-em-consórcioadministrativo/39013.html.Último acesso em: 09/10/13)</p><p>Como efeito jurídico da constituição de um consórcio administrativo entre municípios da Pla-</p><p>nície Litorânea do Piauí, ter-se-á a</p><p>a) possibilidade do referido consórcio ser contratado pela Administração direta ou indireta dos</p><p>entes consorciados, dispensada a licitação.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>67 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>b) opção dos entes consorciados por criar ou não nova entidade federada, de âmbito regional.</p><p>c) subscrição de protocolo de intenções.</p><p>d) criação de nova entidade necessariamente com personalidade jurídica de direito público,</p><p>que integrará a Administração indireta estadual.</p><p>e) faculdade de desapropriação de bens do Estado, para uso no serviço público regional con-</p><p>sorciado, dispensado o consentimento deste ente federado.</p><p>a) Certa. Os consórcios públicos, independente de serem constituídos sob a forma de direito</p><p>público ou privado, poderão ser contratados pelos entes da Administração Pública com dis-</p><p>pensa de licitação.</p><p>b) Errada. Os consórcios públicos são pessoas administrativas, e não entes federados.</p><p>c) Errada. A subscrição do protocolo de intenções ocorre em momento anterior à constituição</p><p>do consórcio público.</p><p>d) Errada. Os consórcios públicos podem ter personalidade jurídica de direito público ou privado.</p><p>e) Errada. Para que a desapropriação seja realizada (medida que apenas é possível para</p><p>os</p><p>consórcios de direito público), devemos ter a autorização dos entes federados no contrato de</p><p>consórcio público.</p><p>Letra a.</p><p>037. (FCC/PREF. RECIFE/PROCURADOR JURÍDICO/2014) Municípios pernambucanos limí-</p><p>trofes pretendem firmar, entre si, consórcio público visando a mútua cooperação na prestação</p><p>de serviços na área da saúde. Nessa situação e considerando a lei geral de consórcios públi-</p><p>cos, é correto afirmar que</p><p>a) a ratificação do protocolo de intenções respectivo será feita por meio de decretos dos Che-</p><p>fes do Poder Executivo dos entes consorciados.</p><p>b) em razão do objeto consorciado, a presença da União como partícipe faz-se necessária.</p><p>c) para ingresso da União neste consórcio, é preciso que o Estado de Pernambuco também</p><p>dele participe.</p><p>d) o consórcio público poderá não ter personalidade jurídica própria, devendo-se optar por atu-</p><p>ar em nome de um dos entes consorciados ou de todos eles.</p><p>e) será nulo o contrato de consórcio se sua ratificação não se realizar em até dois anos, conta-</p><p>dos da data de subscrição do respectivo protocolo de intenções.</p><p>a) Errada. A ratificação do protocolo de intenções é feita por meio de lei, conforme previsão da</p><p>Lei n. 11.107/2005:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>68 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo</p><p>de intenções.</p><p>b) Errada. A União apenas poderá participar do consórcio mencionado pela questão caso o</p><p>Estado de Pernambuco também faça parte do consórcio.</p><p>c) Certa. Nos termos da Lei n. 11.107/2005, a União somente participará de consórcios públi-</p><p>cos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os</p><p>Municípios consorciados.</p><p>d) Errada. Todos os consórcios terão personalidade jurídica própria, que poderá ser de direito</p><p>público ou de direito privado.</p><p>e) Errada. Não será nulo o contrato de consórcio público cuja ratificação não seja realizada em</p><p>até dois anos. No entanto, a ratificação, após o prazo de 2 anos da subscrição do protocolo de</p><p>intenções dependerá de homologação da assembleia geral do consórcio público.</p><p>Letra c.</p><p>038. (FGV/OAB/2016) O Estado X e os Municípios A, B e C subscreveram protocolo de inten-</p><p>ções para a constituição de um consórcio com personalidade jurídica de direito privado para atu-</p><p>ação na coleta, descarte e reciclagem de lixo produzido no limite territorial daqueles municípios.</p><p>Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) Por se tratar de consórcio a ser constituído entre entes de hierarquias diversas, a saber, Es-</p><p>tado e Municípios, é obrigatória a participação da União.</p><p>b) O consórcio de direito privado a ser constituído pelo Estado e pelos Municípios não está</p><p>alcançado pela exigência de prévia licitação para os contratos que vier a celebrar.</p><p>c) O consórcio entre o Estado e os Municípios será constituído por contrato e adquirirá perso-</p><p>nalidade jurídica mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>d) Por se tratar de consórcio para atuação em área de relevante interesse coletivo, não se ad-</p><p>mite que seja constituído com personalidade de direito privado.</p><p>a) Errada. Não há necessidade de participação da União, uma vez que esta não faz parte do con-</p><p>sórcio. Diversamente, a União somente participará de consórcios públicos em que também fa-</p><p>çam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>b) Errada. O consórcio deve observar as regras de direito público no que se refere à realização</p><p>de licitações.</p><p>Art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará</p><p>as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à</p><p>prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Traba-</p><p>lho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>69 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>c) Certa. De acordo com o artigo 3º, “o consórcio público será constituído por contrato cuja ce-</p><p>lebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções”.</p><p>Sendo assim, a constituição ocorrerá por meio de contrato. Após, o consórcio adquirirá perso-</p><p>nalidade jurídica mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>e) Errada. O consórcio público pode ser constituído tanto com personalidade de direito público</p><p>quanto de direito privado.</p><p>Letra c.</p><p>039. (FGV/MPE RJ/ANALISTA/2016) Três municípios brasileiros decidiram adotar uma de-</p><p>terminada estratégia de flexibilização para lidar com emergências ambientais e climáticas re-</p><p>correntes na região em que se situam. Eles criaram uma organização de direito privado com</p><p>gestão associada desses municípios e com transferência parcial de encargos, serviço, pessoal</p><p>e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos por lei.</p><p>A estratégia descrita refere-se à criação de:</p><p>a) consórcio;</p><p>b) empresa pública;</p><p>c) organização social;</p><p>d) parceria público-privada;</p><p>e) terceirização.</p><p>No caso, houve a criação de um consórcio, mais precisamente de um consórcio público com</p><p>personalidade jurídica de direito privado.</p><p>Letra a.</p><p>040. (FGV/OAB/2016) O Estado Alfa e os Municípios Beta e Gama, localizados naquele Esta-</p><p>do, celebraram protocolo de intenções para a constituição de consórcio público para atuação</p><p>na área de saneamento, dispondo que o consórcio teria personalidade jurídica de direito públi-</p><p>co. No protocolo de intenções está prevista a outorga de concessão, permissão e autorização</p><p>de serviços públicos pelo consórcio, além da possibilidade de promover desapropriações e</p><p>instituir servidões.</p><p>obre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) O consórcio é ente desprovido de personalidade e, portanto, não é válida a previsão contida</p><p>no protocolo de intenções.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>70 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>b) O consórcio em referência não poderá ser constituído sem a obrigatória participação da</p><p>União entre os seus consorciados.</p><p>c) Após a constituição do consórcio, poderá ele promover desapropriação, pois prevista no</p><p>protocolo, mas a declaração de utilidade pública não pode ser feita pelo consórcio.</p><p>d) Com a assinatura do protocolo de intenções por todos os entes participantes, estará cons-</p><p>tituído o consórcio em referência.</p><p>a) Errada. Os consórcios, diferente do que informado, possuem personalidade jurídica, que</p><p>pode ser de direito público ou de direito privado.</p><p>b) Errada. Não há necessidade de participação da União, uma vez que o consórcio em questão</p><p>é composto apenas por um Estado e por municípios nele localizados.</p><p>c) Certa. No caso apresentado, o consórcio realmente pode promover as desapropriações</p><p>necessárias.</p><p>Art. 2º, § 1º Para o cumprimento</p><p>de seus objetivos, o consórcio público poderá:</p><p>II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir ser-</p><p>vidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada</p><p>pelo Poder Público; e</p><p>Não podemos confundir a possibilidade de realização das desapropriações, contudo, com o</p><p>ato de declaração de utilidade pública. Neste último caso, por estarmos diante de um ato de</p><p>império, a medida apenas pode ser realizada pelo Poder Público.</p><p>d) Errada. O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do</p><p>protocolo de intenções.</p><p>Letra c.</p><p>041. (FGV/CODEBA/ANALISTA PORTUÁRIO/2016) Considerando a disciplina legal acerca</p><p>dos consórcios públicos, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I – A União não pode participar de consórcio do qual faça parte algum dos Estados da Federação.</p><p>II – Os entes da Federação consorciados poderão ceder servidores ao consórcio do qual</p><p>façam parte.</p><p>III – O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Assinale:</p><p>a) se somente a afirmativa I estiver correta.</p><p>b) se somente a afirmativa III estiver correta.</p><p>c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.</p><p>d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>e) se todas as afirmativas estiverem corretas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>71 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>I – Errado. A participação da União é sim possível. O que a lei estabelece é que, nos termos do</p><p>§2º do artigo 1º, “a União somente participará de consórcios públicos em que também façam</p><p>parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados”.</p><p>II – Certo. Trata-se de previsão do artigo 4º, §4º, de seguinte redação:</p><p>Art. 4º, § 4º Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe</p><p>servidores, na forma e condições da legislação de cada um.</p><p>III – Certo. A previsão consta no §1º do artigo 6º da Lei n. 11.107/2005:</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Letra d.</p><p>042. (FGV/OAB/2014) A União celebrou protocolo de intenções com o Estado A e os Municí-</p><p>pios X, Y e Z do Estado B, todos em regiões de fronteira, para a constituição de um consórcio</p><p>público na área de segurança pública.</p><p>Considerando a disciplina legislativa acerca dos consórcios públicos, assinale a afirmati-</p><p>va correta.</p><p>a) O consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público, constituindo-se</p><p>em uma associação pública.</p><p>b) O consórcio público representa uma comunhão de esforços, não adquirindo personalidade</p><p>jurídica própria.</p><p>c) A União não pode constituir consórcio do qual façam parte Municípios não integrantes de</p><p>Estado não conveniado.</p><p>d) O consórcio público adquire personalidade jurídica com a celebração do protocolo de</p><p>intenções.</p><p>a) Certa. Conforme afirmado, o consórcio público pode adquirir a personalidade jurídica de</p><p>direito público ou de direito privado. No primeiro caso, constituirá uma associação pública.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>72 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-</p><p>nicípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá</p><p>outras providências.</p><p>§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.</p><p>b) Errada. Os consórcios públicos, diferente do que afirmado, possuem personalidade jurídi-</p><p>ca própria.</p><p>c) Errada. De acordo com o §2º do artigo 1º, temos a previsão de que “a União somente partici-</p><p>pará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios</p><p>estejam situados os Municípios consorciados”.</p><p>No caso, estamos diante de Municípios não integrantes de Estado não conveniado. Logo, os</p><p>Municípios podem perfeitamente pertencer a um Estado que também faça parte do consórcio,</p><p>sendo a participação da União, neste caso, possível.</p><p>d) Errada. A personalidade jurídica, nos consórcios de direito público, ocorre mediante a</p><p>edição de uma lei. Nos de direito privado, as regras a serem observadas para a aquisição da</p><p>personalidade jurídica são as mesmas das demais pessoas provadas, ou seja, com o registro</p><p>dos atos constitutivos.</p><p>Letra a.</p><p>043. (FGV/SEFAZ-MT/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RECEITA MUNICIPAL/2014) Os</p><p>Municípios A, B e C, localizados no Estado X, vêm mantendo tratativas para a constituição de</p><p>um consórcio público para atuação na área de coleta e descarte de lixo. Os três Municípios</p><p>pretendem, ainda, convencer a União a participar do consórcio, tendo em vista a necessidade</p><p>de um aporte inicial de recursos em valor superior ao de suas disponibilidades financeiras.</p><p>Considerando o caso exposto, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) O consórcio público terá, necessariamente, personalidade jurídica de direito público.</p><p>b) Não é possível a constituição de um consórcio entre entes públicos sem a participação de</p><p>pessoas jurídicas de direito privado.</p><p>c) A União somente poderá participar do consórcio caso o Estado X também dele faça parte.</p><p>d) O consórcio público adquire personalidade jurídica a partir da assinatura do protocolo de</p><p>intenções.</p><p>e) O consórcio terá, necessariamente, personalidade jurídica de direito privado.</p><p>a) Errada. O consórcio público poderá ter personalidade jurídica de direito público ou de direi-</p><p>to privado.</p><p>b) Errada. Nos consórcios, o que temos é justamente a participação conjunta de entes federa-</p><p>tivos, ou seja, pessoas jurídicas de direito público.</p><p>c) Certa. A previsão está em sintonia com o §2º do artigo 1º da Lei n. 11.107/2005:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>73 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Art. 1º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos</p><p>os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>d) Errada. A personalidade jurídica é adquiria por lei (no caso dos consórcios públicos de direi-</p><p>to público) ou pelo registro dos atos constitutivos (nos consórcios de direito privado).</p><p>e) Errada. Conforme afirmado na Letra A, O consórcio público poderá ter personalidade jurídica</p><p>de direito público ou de direito privado.</p><p>Letra c.</p><p>044. (FGV/TCM-RJ/PROCURADOR/2008) A gestão associada de serviços públicos estabele-</p><p>cida entre Municípios configura um:</p><p>a) protocolo.</p><p>b) convênio.</p><p>c) acordo de programa.</p><p>d) consórcio.</p><p>e) contrato de programa.</p><p>A gestão associada de serviços públicos estabelecida entre</p><p>Municípios é típico caso de con-</p><p>sórcio público, cujo fundamento de validade está no texto da Constituição Federal.</p><p>Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os</p><p>consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão</p><p>associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços,</p><p>pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.</p><p>Letra d.</p><p>045. (FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) O consórcio público perceberá dos entes consorciados</p><p>recursos mediante contrato de:</p><p>a) participação.</p><p>b) rateio.</p><p>c) distribuição.</p><p>d) administração.</p><p>e) gestão.</p><p>Nos consórcios público, a transferência de recursos ocorre por meio de contrato de rateio.</p><p>Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contra-</p><p>to de rateio.</p><p>Letra b.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>74 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>046. (FGV/TJ MS/JUIZ/2008) O negócio jurídico pactuado entre os entes federados, visando</p><p>à realização de objetivos de interesse comum desses e promovendo a gestão associada de</p><p>serviços públicos denomina-se:</p><p>a) concessão de serviço público precedida por obra pública.</p><p>b) concessão especial de serviço público na modalidade patrocinada.</p><p>c) concessão especial de serviço público na modalidade administrativa.</p><p>d) consórcio público.</p><p>e) consórcio especial de serviço público na modalidade administrativa.</p><p>A definição apresentada insere-se no conceito de consórcio público, nos termos da Constitui-</p><p>ção Federal.</p><p>Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os</p><p>consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão</p><p>associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços,</p><p>pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.</p><p>Letra d.</p><p>047. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR-FISCAL DE CONTROLE EXTERNO/2016) Em relação aos</p><p>consórcios públicos, aos princípios do direito administrativo e à organização da administração</p><p>pública, julgue o item a seguir.</p><p>Os consorciados de consórcio público respondem solidariamente pelas obrigações contraídas</p><p>pelo consórcio, mas os agentes públicos incumbidos da gestão do consórcio respondem pes-</p><p>soalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público.</p><p>A responsabilidade dos consorciados é subsidiária, e não solidária, conforme previsão do arti-</p><p>go 9º do Decreto n. 6.017/2007:</p><p>Art. 9º Os entes da Federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do con-</p><p>sórcio público.</p><p>Errado.</p><p>048. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA DE GESTÃO/2017) No que diz respeito à administração pú-</p><p>blica brasileira contemporânea, julgue o item subsequente.</p><p>Consórcios públicos são uma forma de associação entre entes públicos e privados que permi-</p><p>te uma gestão associada de recursos humanos, financeiros e materiais.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>75 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>O consórcio público pode ser conceituado como a pessoa jurídica formada exclusivamente por</p><p>entes da Federação para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização</p><p>de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade</p><p>jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado</p><p>sem fins econômicos.</p><p>A questão erra ao afirmar que, nos consórcios públicos, podemos ter a associação entre en-</p><p>tes privados.</p><p>Errado.</p><p>049. (CESPE/AGU/ADVOGADO/2012) Julgue o item que se segue, a respeito da administra-</p><p>ção indireta e do terceiro setor.</p><p>O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-</p><p>reta dos entes da Federação consorciados.</p><p>Trata-se de previsão da Lei n. 11.107/2005, de seguinte redação:</p><p>Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:</p><p>I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-</p><p>ficação do protocolo de intenções;</p><p>II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.</p><p>§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-</p><p>reta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>Certo.</p><p>050. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2012) Considerando a disciplina legal sobre a ad-</p><p>ministração indireta, julgue o item a seguir.</p><p>Os consórcios públicos, quando assumem personalidade jurídica de direito público, consti-</p><p>tuem-se como associações públicas, passando, assim, a integrar a administração indireta dos</p><p>entes federativos consorciados.</p><p>Quando os consórcios públicos assumem a personalidade jurídica de direito público, passam</p><p>a integrar a Administração Indireta de todos os entes consorciados. Nesta hipótese, os consór-</p><p>cios são classificados como associações públicas, espécie do gênero autarquia.</p><p>Certo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>Diogo Surdi</p><p>Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos</p><p>públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita</p><p>Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do</p><p>Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>Introdução</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>1. Disposições Preliminares</p><p>2. Protocolo de Intenções</p><p>3. Ratificação</p><p>4. Gestão dos Consórcios Públicos</p><p>4.1. Contrato de Rateio</p><p>5. Retirada ou Exclusão</p><p>6. Alteração e Extinção</p><p>7. Contrato de Programa</p><p>Resumo</p><p>Questões de Concurso</p><p>Gabarito</p><p>Gabarito Comentado</p><p>AVALIAR 5:</p><p>Página 76:</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm</p><p>8 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>IX – gestão associada de serviços públicos: exercício das atividades de planejamento, regulação ou</p><p>fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre</p><p>entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total</p><p>ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos;</p><p>X – planejamento: as atividades atinentes à identificação, qualificação, quantificação, organização</p><p>e orientação de todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais um serviço público deve ser</p><p>prestado ou colocado à disposição de forma adequada;</p><p>XI – regulação: todo e qualquer ato, normativo ou não, que discipline ou organize um determinado</p><p>serviço público, incluindo suas características, padrões de qualidade, impacto sócio-ambiental, di-</p><p>reitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou prestação e fixação e revisão</p><p>do valor de tarifas e outros preços públicos;</p><p>XII – fiscalização: atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou avaliação, no senti-</p><p>do de garantir a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público;</p><p>XIII – prestação de serviço público em regime de gestão associada: execução, por meio de coo-</p><p>peração federativa, de toda e qualquer atividade ou obra com o objetivo de permitir aos usuários o</p><p>acesso a um serviço público com características e padrões de qualidade determinados pela regu-</p><p>lação ou pelo contrato de programa, inclusive quando operada por transferência total ou parcial de</p><p>encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos;</p><p>XIV – serviço público: atividade ou comodidade material fruível diretamente pelo usuário, que possa</p><p>ser remunerado por meio de taxa ou preço público, inclusive tarifa;</p><p>XV – titular de serviço público: ente da Federação a quem compete prover o serviço público, espe-</p><p>cialmente por meio de planejamento, regulação, fiscalização e prestação direta ou indireta;</p><p>XVI – contrato de programa: instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obriga-</p><p>ções que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para com outro ente da</p><p>Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio</p><p>de cooperação federativa;</p><p>XVII – termo de parceria: instrumento passível de ser firmado entre consórcio público e entidades</p><p>qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, destinado à formação de</p><p>vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a execução de atividades de interesse pú-</p><p>blico previstas no art. 3º da Lei n. 9.790, de 23 de março de 1999; e</p><p>XVIII – contrato de gestão: instrumento firmado entre a administração pública e autarquia ou fun-</p><p>dação qualificada como Agência Executiva, na forma do art. 51 da Lei n. 9.649, de 27 de maio de</p><p>1998, por meio do qual se estabelecem objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho</p><p>da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do</p><p>seu cumprimento.</p><p>Para compreendermos a sistemática de celebração de um consórcio público, temos que</p><p>visualizar, de maneira geral, as fases que são percorridas até o estabelecimento do vínculo.</p><p>1º) Inicialmente, os entes federativos interessados na celebração do consórcio realizam a</p><p>subscrição de um protocolo de intenções.</p><p>2º) O protocolo de intenções, para a produção de efeitos, deve ser obrigatoriamente publica-</p><p>do na imprensa oficial.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9790.htm#art3</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9649cons.htm#art51</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9649cons.htm#art51</p><p>9 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>3º) Feito isso, o protocolo deverá ser, como regra geral, ratificado pelo Poder Legislativo de</p><p>cada um dos entes federativos.</p><p>4º) Tendo o protocolo de intenções sido subscrito, publicado e ratificado, é o momento da</p><p>celebração do contrato de consórcio propriamente dito.</p><p>Os entes federativos</p><p>subscrevem protocolo de</p><p>intenções</p><p>O protocolo de intenções</p><p>é publicado na imprensa</p><p>oficial</p><p>O Poder Legislativo dos</p><p>entes federativos ratifica,</p><p>por meio de lei, o</p><p>protocolo de intenções</p><p>Ocorre a celebração do</p><p>contrato de consórcio</p><p>2. protocolo de Intenções</p><p>A constituição de consórcio público dependerá da prévia celebração de protocolo de inten-</p><p>ções subscrito pelos representantes legais dos entes da Federação interessados.</p><p>Neste sentido, o protocolo de intenção pode ser conceituado como uma espécie de contra-</p><p>to preliminar, que, após ser ratificado pelos entes da Federação interessados, converte-se em</p><p>contrato de consórcio público.</p><p>Com a subscrição do protocolo de intenções, os entes federativos interessados no consór-</p><p>cio não adquirem, ainda, nenhum tipo de obrigação perante os demais entes federativos.</p><p>Isso porque o protocolo de intenções trata-se, em última análise, de uma manifestação do</p><p>ente acerca do interesse em vir a participar de consórcio público.</p><p>Para que o vínculo seja efetivamente formado, torna-se necessário, dentre outras medidas,</p><p>que o protocolo de intenções seja ratificado pelo Poder Legislativo de cada um dos entes fede-</p><p>rativos participantes. Esta ratificação, por sua vez, ocorre por meio da edição de uma lei.</p><p>De acordo com a Lei n. 11.107/2005 (art. 4º), são cláusulas necessárias do protocolo de</p><p>intenções as que estabeleçam:</p><p>I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;</p><p>II – a identificação dos entes da Federação consorciados;</p><p>III – a indicação da área de atuação do consórcio;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>10 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito</p><p>privado sem fins econômicos;</p><p>V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a repre-</p><p>sentar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de governo;</p><p>VI – as normas de convocação e funcionamento da assembleia geral, inclusive para a elabo-</p><p>ração, aprovação e modificação dos estatutos do consórcio público;</p><p>VII – a previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e o</p><p>número de votos para as suas deliberações;</p><p>VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público</p><p>que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;</p><p>IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem</p><p>como os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária</p><p>de excepcional interesse público;</p><p>X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria;</p><p>XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando:</p><p>a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público;</p><p>b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;</p><p>c) a autorização para licitar ou outorgar concessão,</p><p>permissão ou autorização da prestação</p><p>dos serviços;</p><p>d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a gestão asso-</p><p>ciada envolver também a prestação de serviços por órgão ou entidade de um dos entes da</p><p>Federação consorciados;</p><p>e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem</p><p>como para seu reajuste ou revisão; e</p><p>XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de</p><p>exigir o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de consórcio público.</p><p>Com relação à área de atuação do consórcio público, a norma afirma que considera-se</p><p>como área, independentemente de figurar a União como consorciada, a que corresponde à</p><p>soma dos territórios:</p><p>a) dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou</p><p>por um Estado e Municípios com territórios nele contidos;</p><p>b) dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for, respecti-</p><p>vamente, constituído por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o Distrito Federal;</p><p>c) dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Fe-</p><p>deral e os Municípios;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>11 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Obs.: � O Decreto n. 6.017/2007, que é aplicado exclusivamente no âmbito federal, apresenta</p><p>uma série de cláusulas que, obrigatoriamente, devem constar em todos os consórcios</p><p>públicos, sob pena de nulidade, sendo elas:</p><p>� I – a denominação, as finalidades, o prazo de duração e a sede do consórcio públi-</p><p>co, admitindo-se a fixação de prazo indeterminado e a previsão de alteração da sede</p><p>mediante decisão da Assembleia Geral;</p><p>� II – a identificação de cada um dos entes da Federação que podem vir a integrar o con-</p><p>sórcio público, podendo indicar prazo para que subscrevam o protocolo de intenções;</p><p>� III – a indicação da área de atuação do consórcio público;</p><p>� IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública, com personalidade</p><p>jurídica de direito público e natureza autárquica, ou pessoa jurídica de direito privado;</p><p>� V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público</p><p>a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de governo;</p><p>� VI – as normas de convocação e funcionamento da assembleia geral, inclusive para a</p><p>elaboração, aprovação e modificação dos estatutos do consórcio público;</p><p>� VII – a previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e</p><p>o número de votos para as suas deliberações;</p><p>� VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio</p><p>público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federa-</p><p>ção consorciado;</p><p>� IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados do consórcio</p><p>público;</p><p>� X – os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade tempo-</p><p>rária de excepcional interesse público;</p><p>� XI – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão, nos termos</p><p>da Lei n. 9.649, de 1998, ou termo de parceria, na forma da Lei n. 9.790, de 1999;</p><p>� XII – a autorização para a gestão associada de serviço público, explicitando:</p><p>� a) competências cuja execução será transferida ao consórcio público;</p><p>� b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;</p><p>� c) a autorização para licitar e contratar concessão, permissão ou autorizar a prestação</p><p>dos serviços;</p><p>� d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de nele figurar</p><p>como contratante o consórcio público; e</p><p>� e) os critérios técnicos de cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem</p><p>como os critérios gerais a serem observados em seu reajuste ou revisão;</p><p>� XIII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplentes com as suas obriga-</p><p>ções, de exigir o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de consórcio público.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9649orig.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9790.htm</p><p>12 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação con-</p><p>sorciado possui na assembleia geral, sendo assegurado 1 voto a cada ente consorciado.</p><p>O representante legal do consórcio público deverá, obrigatoriamente, ser o Chefe do Poder</p><p>Executivo de um dos entes consorciados.</p><p>O mandato do representante legal será fixado em um ou mais exercícios financeiros e</p><p>cessará automaticamente no caso de o eleito não mais ocupar a Chefia do Poder Executivo</p><p>do ente da Federação que representa na assembleia geral, hipótese em que será sucedido por</p><p>quem preencha essa condição.</p><p>Salvo previsão em contrário, o representante legal do consórcio público, nos seus impedi-</p><p>mentos ou na vacância, será substituído ou sucedido por aquele que, nas mesmas hipóteses,</p><p>o substituir ou o suceder na Chefia do Poder Executivo.</p><p>A regra, desta forma, é que o representante legal (que é o Chefe do Poder Executivo de um</p><p>dos entes consorciados) seja substituído ou sucedido pelo respectivo Vice do ente federativo.</p><p>Vejamos as demais disposições acerca do protocolo de intenções:</p><p>a) Os consórcios públicos deverão obedecer ao princípio da publicidade, tornando públi-</p><p>cas as decisões que digam respeito a terceiros e as de natureza orçamentária, financeira ou</p><p>contratual, inclusive as que digam respeito à admissão de pessoal, bem como permitindo que</p><p>qualquer do povo tenha acesso a suas reuniões e aos documentos que produzir, salvo, nos</p><p>termos da lei, os considerados sigilosos por prévia e motivada decisão.</p><p>b) O protocolo de intenções deverá ser publicado na imprensa oficial. Esta publicação</p><p>poderá ser feita de forma resumida, desde que a publicação indique o local e o sítio da rede</p><p>mundial de computadores – internet - em que se poderá obter seu texto integral.</p><p>3. ratIfIcação</p><p>A ratificação do protocolo de intenções trata-se do momento em que os entes federativos</p><p>passam a, efetivamente, fazer parte do consórcio público.</p><p>Pode-se afirmar, desta forma, que o contrato de consórcio público será celebrado com a</p><p>ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.</p><p>A regar geral é a de que o protocolo de intenções seja ratificado, por parte do Poder Legis-</p><p>lativo de cada um dos entes federativos, mediante a edição de uma lei.</p><p>A ratificação não precisa, contudo, ser total, haja vista que o Poder Legislativo pode não</p><p>concordar com parte daquilo que foi expresso no protocolo de intenções.</p><p>Nestas situações, a ratificação poderá ser realizada com reserva, que deverá ser clara e</p><p>objetiva e, preferencialmente, vinculada à vigência de cláusula, parágrafo, inciso ou alínea do</p><p>protocolo de intenções.</p><p>Poderá a ratificação, alternativamente, impor condições para a vigência de qualquer um</p><p>desses dispositivos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>13 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Entretanto, caso a lei ratificadora imponha reservas, a admissão do ente federativo no con-</p><p>sórcio público dependerá da aprovação de cada uma destas reservas pelos demais subscritores</p><p>do protocolo de intenções ou, caso já constituído o consórcio público, pela assembleia geral.</p><p>A recusa ou demora na ratificação não poderá ser penalizada. No entanto, a ratificação</p><p>realizada após 2 anos da subscrição do protocolo de intenções dependerá de homologação da</p><p>assembleia geral do consórcio público.</p><p>A recusa ou demora na ratificação não será</p><p>penalizada</p><p>Caso a ratificação seja realizada após 2 anos</p><p>da subscrição, dependerá ela da homologação</p><p>da Assembleia Geral do consórcio público</p><p>A Lei n. 11.107/2005 apresenta, ainda, a possibilidade de dispensa na ratificação do proto-</p><p>colo de intenções. Para que isso seja possível, deve o ente federativo, antes da subscrição do</p><p>protocolo de intenções, disciplinar, por intermédio de lei, a forma como ocorrerá a sua parti-</p><p>cipação no consórcio público.</p><p>Observe que, em todas as hipóteses, faz-se necessária a edição de uma lei, por parte do</p><p>Poder Legislativo, como condição para que a participação do ente federativo no consórcio</p><p>seja possível.</p><p>A regra geral é de que a edição da lei seja feita posteriormente à subscrição do protocolo de</p><p>intenções, oportunidade em que teremos a ratificação (confirmação) daquilo que foi subscrito.</p><p>Excepcionalmente, no entanto, a edição da lei poderá ocorrer previamente, ou seja, antes</p><p>da subscrição do protocolo de intenções.</p><p>Tendo sido o vínculo celebrado, poderá um ente federativo que não subscreveu o proto-</p><p>colo de intenções vir a integrar, posteriormente, o consórcio público?</p><p>A resposta é sim! Entretanto, para que ocorra o ingresso em questão, deverá ocorrer, obri-</p><p>gatoriamente, a alteração do contrato de consórcio público.</p><p>Após a celebração, o consórcio público adquirirá pode adquirir, como anteriormente afirma-</p><p>do, dois diferentes tipos de personalidade jurídica, sendo elas:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>14 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) personalidade jurídica de direito público, no caso de constituir associação pública, me-</p><p>diante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;</p><p>b) personalidade jurídica de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da</p><p>legislação civil.</p><p>O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração</p><p>indireta de todos os entes da Federação consorciados.</p><p>No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público</p><p>será, como regra preponderante, regido pelo direito privado.</p><p>Entretanto, deverá ele observar as normas de direito público no que concerne à realização</p><p>de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será</p><p>regido pelas disposições da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.</p><p>Art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará</p><p>as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à</p><p>prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Traba-</p><p>lho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.</p><p>O consórcio público será organizado por estatutos cujas disposições, sob pena de nulida-</p><p>de, deverão atender a todas as cláusulas do seu contrato constitutivo. Tais estatutos deverão</p><p>ser aprovados pela Assembleia Geral do consórcio público.</p><p>A publicação dos estatutos poderá ser realizada de forma resumida, desde que, para isso,</p><p>a publicação indique o local, na internet, em que poderá ser obtido o seu texto integral.</p><p>Os estatutos poderão dispor, com relação aos empregados públicos do consórcio público, so-</p><p>bre o exercício do poder disciplinar e regulamentar, as atribuições administrativas, hierarquia,</p><p>avaliação de eficiência, lotação, jornada de trabalho e denominação dos cargos.</p><p>4. Gestão dos consórcIos públIcos</p><p>Os consórcios públicos, como já afirmado, são pessoas jurídicas formadas por diversos</p><p>entes federativos. Sendo assim, os entes da federação consorciados respondem subsidiaria-</p><p>mente pelas obrigações do consórcio público.</p><p>A responsabilidade subsidiária implica que os entes federativos apenas serão intimados</p><p>a cumprir com as obrigações caso o consórcio, pessoa jurídica, não arque, em um momento</p><p>inicial, com elas.</p><p>Os dirigentes do consórcio público responderão pessoalmente pelas obrigações por ele</p><p>contraídas caso pratiquem atos em desconformidade com a lei, com os estatutos ou com</p><p>decisão da assembleia geral.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>15 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Responsabilidade</p><p>pelas obrigações do</p><p>consórcio</p><p>Entes Federativos Subsidiária</p><p>Dirigentes</p><p>Pessoal, mas apenas</p><p>quando decorrente de</p><p>obrigações contraídas em</p><p>desconformidade com a</p><p>lei, com os estatutos ou</p><p>com decisão da</p><p>Assembleia Geral</p><p>Assim como ocorre com toda a Administração Pública, o consórcio público está sujeito à</p><p>fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apre-</p><p>ciar as contas do seu representante legal.</p><p>Esta fiscalização incide, inclusive, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das</p><p>despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo, a ser exer-</p><p>cido em razão de cada um dos contratos que os entes da Federação consorciados vierem a</p><p>celebrar com o consórcio público.</p><p>4.1. contrato de rateIo</p><p>Uma vez constituído o consócio público (que ocorre, como já visto, por meio da ratifi-</p><p>cação do protocolo de intenções e celebração do contrato de consórcio), é hora dos entes</p><p>federativos participantes contribuírem com a nova pessoa jurídica por meio da entrega de</p><p>recursos públicos.</p><p>De acordo com as disposições da Lei n. 11.107/2005 e do Decreto n. 6.017/2007, os entes</p><p>federativos apenas poderão entregar recursos ao consórcio por meio de contrato de rateio.</p><p>Lei n. 11.107/2005: Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio públi-</p><p>co mediante contrato de rateio.</p><p>§ 1º O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro, e seu prazo de vigência não</p><p>será superior ao das dotações que o suportam, com exceção dos contratos que tenham por objeto</p><p>exclusivamente projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual.</p><p>Decreto n. 6.017/2007: Art. 13. Os entes consorciados somente entregarão recursos financeiros ao</p><p>consórcio público mediante contrato de rateio.</p><p>§ 1º O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro, com observância da legis-</p><p>lação orçamentária e financeira do ente consorciado contratante e depende da previsão de recursos</p><p>orçamentários que suportem o pagamento das obrigações contratadas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>16 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Desta forma, temos que memorizar, para fins de prova, que o contrato de rateio pode ser</p><p>conceituado como o contrato por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a for-</p><p>necer recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público.</p><p>Como não poderia ser diferente, é completamente vedada a aplicação dos recursos en-</p><p>tregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de despesas genéricas, inclusive</p><p>transferências ou operações de crédito. As despesas, diversamente, devem ser específicas e</p><p>previamente definidas.</p><p>O Decreto n. 6.017/2007 estabelece, ainda, algumas disposições relacionadas com o con-</p><p>trato de rateio. Vejamos todas elas:</p><p>Art. 14. Havendo restrição na realização de despesas, de empenhos ou de movimentação finan-</p><p>ceira, ou qualquer outra derivada das normas de direito financeiro, o ente consorciado, mediante</p><p>notificação escrita, deverá informá-la ao consórcio público, apontando as medidas que tomou para</p><p>regularizar a situação, de modo a garantir a contribuição prevista no contrato de rateio.</p><p>Parágrafo único. A eventual impossibilidade de o ente consorciado cumprir obrigação orçamentária</p><p>e financeira estabelecida em contrato de rateio obriga o consórcio público a adotar medidas para</p><p>adaptar a execução orçamentária e financeira aos novos limites.</p><p>Art. 15. É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio, inclusive os</p><p>oriundos de transferências ou operações de crédito, para o atendimento de despesas classificadas</p><p>como genéricas.</p><p>§ 1º Entende-se por despesa genérica aquela em que a execução orçamentária se faz com modali-</p><p>dade de aplicação indefinida.</p><p>§ 2º Não se considera como genérica as despesas de administração e planejamento, desde que</p><p>previamente classificadas por meio de aplicação das normas de contabilidade pública.</p><p>Obs.: � O prazo de vigência do contrato de rateio não será superior ao prazo de vigência das</p><p>dotações que o suportam.</p><p>� Como exceção, temos os contratos de rateio que tenham por objeto exclusivamente</p><p>projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual ou a</p><p>gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outros preços públicos.</p><p>A exigência de dotação orçamentária é tão importante que a própria Lei n. 11.107/2005</p><p>chega a afirmar que “poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente</p><p>consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações</p><p>suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio”.</p><p>5. retIrada ou exclusão</p><p>A participação em consórcio público, por parte dos entes federativos, é plenamente livre.</p><p>Assim, como decorrência da autonomia conferida à União, aos Estados, ao Distrito Federal</p><p>e aos Municípios, nenhum ente da Federação poderá ser obrigado a se consorciar ou a per-</p><p>manecer consorciado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>17 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Caso um ente federativo tenha a intenção de deixar de participar de consórcio público, a</p><p>retirada dependerá da edição de um ato formal por parte de seu representante legal na Assem-</p><p>bleia Geral do consórcio.</p><p>Em caso de retirada, os eventuais bens destinados ao consórcio público pelo consorciado</p><p>que se retira somente serão revertidos ou retrocedidos no caso de expressa previsão do con-</p><p>trato de consórcio público ou de instrumento de transferência ou de alienação.</p><p>Situação interessante ocorre com a retirada de um ente federativo de um consórcio até</p><p>então formado por apenas dois entes. Nesta situação, como a retirada de um ente deixa o con-</p><p>sórcio com apenas um participante, teremos, com a medida, a extinção do consórcio.</p><p>A retirada, desta forma, trata-se do processo por meio do qual um ente federativo, por sua ini-</p><p>ciativa e sem justo motivo, manifesta sua intenção de deixar de participar do consórcio público.</p><p>A exclusão, por sua vez, possui um sentido diverso, tratando-se da forma com que um ente</p><p>federativo deixa de fazer parte do consórcio público por motivo de justa causa.</p><p>Por isso mesmo, a exclusão de consorciado exige processo administrativo onde lhe seja</p><p>assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório.</p><p>Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu repre-</p><p>sentante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.</p><p>§ 1º Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente serão rever-</p><p>tidos ou retrocedidos no caso de expressa previsão no contrato de consórcio público ou no instru-</p><p>mento de transferência ou de alienação.</p><p>§ 2º A retirada ou a extinção de consórcio público ou convênio de cooperação não prejudicará as</p><p>obrigações já constituídas, inclusive os contratos, cuja extinção dependerá do pagamento das inde-</p><p>nizações eventualmente devidas.</p><p>O Decreto n. 6.017/2007 elenca algumas situações que caracterizam justa causa e, conse-</p><p>quentemente, a exclusão do ente do consórcio público.</p><p>a) a não inclusão, pelo ente consorciado, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais,</p><p>de dotações suficientes para suportar as despesas que, nos termos do orçamento do consórcio</p><p>público, prevê-se devam ser assumidas por meio de contrato de rateio. A exclusão em questão</p><p>somente ocorrerá após prévia suspensão, período em que o ente consorciado poderá se reabilitar.</p><p>b) mediante previsão do contrato de consórcio público, poderá ser dele excluído o ente que,</p><p>sem autorização dos demais consorciados, subscrever protocolo de intenções para constituição</p><p>de outro consórcio com finalidades, a juízo da maioria da assembleia geral, iguais, assemelha-</p><p>das ou incompatíveis.</p><p>6. alteração e extInção</p><p>Tanto a alteração quanto a extinção de contrato de consórcio público dependerão de ins-</p><p>trumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante a edição de lei por todos os</p><p>entes consorciados.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>18 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Semelhante ao que acontece quando da celebração do consórcio público, em que há a obri-</p><p>gatoriedade de ratificação, por meio de lei, do protocolo de intenções, a alteração e a extinção</p><p>exigem a formalização de um instrumento aprovado em assembleia geral, instrumento este</p><p>que deverá, posteriormente, ser ratificado, por cada um dos entes federativos participantes,</p><p>mediante a edição de uma lei.</p><p>Neste sentido é a previsão da Lei n. 11.107/2005, que apresenta, em seu artigo, a seguin-</p><p>te redação:</p><p>Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento apro-</p><p>vado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.</p><p>§ 2º Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados</p><p>responderão solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantindo o direito de regresso em</p><p>face dos entes beneficiados ou dos que deram causa à obrigação.</p><p>Na específica situação de extinção, o Decreto n. 6.017/2007 elenca, ainda, algumas medi-</p><p>das que devem ser adotadas:</p><p>Art. 29, § 1º Em caso de extinção:</p><p>I – os bens, direitos, encargos e obrigações decorrentes da gestão associada de serviços públicos</p><p>custeados por tarifas ou outra espécie de preço público serão atribuídos aos titulares dos respecti-</p><p>vos serviços;</p><p>II – até que haja decisão</p><p>que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados</p><p>responderão solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantido o direito de regresso em</p><p>face dos entes beneficiados ou dos que deram causa à obrigação.</p><p>§ 2º Com a extinção, o pessoal cedido ao consórcio público retornará aos seus órgãos de origem,</p><p>e os empregados públicos terão automaticamente rescindidos os seus contratos de trabalho com</p><p>o consórcio.</p><p>Para facilitar a compreensão e diferenciação, são relacionados a seguir os quatro impor-</p><p>tantes institutos pertinentes à modificação dos consórcios públicos.</p><p>Retirada</p><p>Quando o ente federativo, por sua livre</p><p>vontade e sem justa causa, manifesta o</p><p>interesse em sair do consórcio</p><p>Exclusão</p><p>Quando o ente federativo deixa de</p><p>fazer parte do consórcio público por</p><p>motivo de justa causa</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>19 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Alteração</p><p>Quando o consórcio, mediante vontade</p><p>das partes, sofre alguma alteração.</p><p>Há necessidade de aprovação de</p><p>instrumento pela Assembleia Geral e</p><p>ratificação, por meio de lei, por parte</p><p>de todos os entes</p><p>Extinção</p><p>Quando o consórcio deixa de existir.</p><p>Há necessidade de aprovação de</p><p>instrumento pela Assembleia Geral e</p><p>ratificação, por meio de lei, por parte</p><p>de todos os entes</p><p>7. contrato de proGrama</p><p>De acordo com as disposições do Decreto n. 6.017/2007, o contrato de programa pode ser</p><p>definido como “o instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações que</p><p>um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para com outro ente da Fe-</p><p>deração, ou para com consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio</p><p>de cooperação federativa”.</p><p>Da análise do definição exposta, observa-se que o campo de atuação do contrato de pro-</p><p>grama vai muito além do que os consórcios públicos.</p><p>Assim, sempre que um ente federativo tiver uma obrigação para com outro ente, deve ser</p><p>celebrado contrato de programa. De igual forma, quando a obrigação for relacionada com um</p><p>consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio de cooperação fede-</p><p>rativa, faz-se necessária a edição do instrumento em questão.</p><p>O Decreto n. 6.017/2007 estabelece a obrigatoriedade de celebração de contrato de pro-</p><p>grama inclusive quando a obrigação for decorrente de entidades da Administração Indireta.</p><p>Uma importante peculiaridade do contrato de programa refere-se ao fato de que este ins-</p><p>trumento não está vinculado aos consórcios públicos.</p><p>Assim, ainda que os consórcios públicos sejam extintos, o contrato de programa continua-</p><p>rá vigente, desde que, para isso, haja uma obrigação de um ente federativo ou de entidades da</p><p>respectiva Administração Indireta.</p><p>Art. 13, § 4º O contrato de programa continuará vigente mesmo quando extinto o consórcio público</p><p>ou o convênio de cooperação que autorizou a gestão associada de serviços públicos.</p><p>Duas são as obrigações, de acordo com a Lei n. 11.107/2005, que o contrato de programa</p><p>deve atender, sendo elas:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>20 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) atender à legislação de concessões e permissões de serviços públicos e, especialmente</p><p>no que se refere ao cálculo de tarifas e de outros preços públicos, à de regulação dos serviços a</p><p>serem prestados;</p><p>b) prever procedimentos que garantam a transparência da gestão econômica e financeira de</p><p>cada serviço em relação a cada um de seus titulares.</p><p>É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício dos poderes</p><p>de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.</p><p>A norma estabelece, ainda, que, desde que conste em previsão do contrato de consórcio</p><p>público, ou de convênio de cooperação, o contrato de programa poderá ser celebrado por en-</p><p>tidades de direito público ou privado que integrem a administração indireta de qualquer dos</p><p>entes da Federação consorciados ou conveniados.</p><p>Por fim, vejamos, de acordo com o Decreto n. 6.017/2007, as cláusulas que devem, obriga-</p><p>toriamente, constar nos contratos de programa.</p><p>Art. 33. Os contratos de programa deverão, no que couber, atender à legislação de concessões e</p><p>permissões de serviços públicos e conter cláusulas que estabeleçam:</p><p>I – o objeto, a área e o prazo da gestão associada de serviços públicos, inclusive a operada por meio</p><p>de transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade</p><p>dos serviços;</p><p>II – o modo, forma e condições de prestação dos serviços;</p><p>III – os critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade dos serviços;</p><p>IV – o atendimento à legislação de regulação dos serviços objeto da gestão associada, especial-</p><p>mente no que se refere à fixação, revisão e reajuste das tarifas ou de outros preços públicos e, se</p><p>necessário, as normas complementares a essa regulação;</p><p>V – procedimentos que garantam transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço</p><p>em relação a cada um de seus titulares, especialmente de apuração de quanto foi arrecadado e in-</p><p>vestido nos territórios de cada um deles, em relação a cada serviço sob regime de gestão associada</p><p>de serviço público;</p><p>VI – os direitos, garantias e obrigações do titular e do prestador, inclusive os relacionados às pre-</p><p>visíveis necessidades de futura alteração e expansão dos serviços e consequente modernização,</p><p>aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e instalações;</p><p>VII – os direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização dos serviços;</p><p>VIII – a forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execu-</p><p>ção dos serviços, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-las;</p><p>IX – as penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita o prestador dos serviços, inclusive</p><p>quando consórcio público, e sua forma de aplicação;</p><p>X – os casos de extinção;</p><p>XI – os bens reversíveis;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>21 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>XII – os critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas ao prestador dos</p><p>serviços, inclusive quando consórcio público, especialmente do valor dos bens reversíveis que não</p><p>foram amortizados por tarifas e outras receitas emergentes da prestação dos serviços;</p><p>XIII – a obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas do consórcio público ou</p><p>outro prestador dos serviços, no que se refere à prestação dos serviços por gestão associada de</p><p>serviço público;</p><p>XIV – a periodicidade em que os serviços serão fiscalizados por comissão composta por represen-</p><p>tantes do titular do serviço, do contratado e dos usuários, de forma a cumprir o disposto no art. 30,</p><p>parágrafo único, da Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;</p><p>XV – a exigência de publicação periódica das demonstrações financeiras relativas à gestão asso-</p><p>ciada, a qual deverá ser específica e segregada das demais demonstrações do consórcio público</p><p>ou</p><p>do prestador de serviços; e</p><p>XVI – o foro e o modo amigável de solução das controvérsias contratuais.</p><p>Como já afirmado, o contrato de programa continuará vigente mesmo quando extinto o</p><p>contrato de consórcio público ou o convênio de cooperação que autorizou a gestão associada</p><p>de serviços públicos.</p><p>Neste sentido, a extinção do contrato de programa não prejudicará as obrigações já cons-</p><p>tituídas e dependerá do prévio pagamento das indenizações eventualmente devidas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8987cons.htm#art30p</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8987cons.htm#art30p</p><p>22 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>RESUMO</p><p>Os consórcios podem ser conceituados como uma forma de colaboração entre os diversos</p><p>entes políticos para a gestão associada dos serviços públicos de interesse comum</p><p>De acordo com a doutrina, os consórcios públicos podem ser tanto regidos tanto pelo direi-</p><p>to público quanto pelo direito privado.</p><p>Quando regidos pelo direito público, estaremos diante da denominada associação pública,</p><p>que nada mais é do que uma das espécies do grande gênero autarquia. Nesta situação, ainda</p><p>que o consórcio público não seja uma nova espécie de entidade integrante da Administração</p><p>Pública, deve ele integrar a Administração Indireta de todos os entes consorciados.</p><p>Quando regidos pelo direito privado, por sua vez, o consórcio deverá atender a todas as</p><p>normas previstas na legislação civil.</p><p>Consórcios Públicos</p><p>Regido pelo Direito</p><p>Público</p><p>Associação Pública</p><p>(Espécie de</p><p>Autarquia)</p><p>Regido pelo Direito</p><p>Privado</p><p>Pessoa Jurídica de</p><p>Direito Privado</p><p>(Associação Privada)</p><p>A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os</p><p>Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.</p><p>Assim, os consórcios não podem ser formados pela União e por Município sem que o Es-</p><p>tado onde esteja situado o Município também esteja consorciado.</p><p>Da mesma forma, os Municípios integrantes de dois Estados diferentes não podem consor-</p><p>ciar-se entre si sem que os Estados também estejam participando.</p><p>Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que</p><p>se consorciarem, observados os limites constitucionais.</p><p>Para alcançar estes objetivos, podem os consórcios fazer uso de diversos instrumentos,</p><p>dentre os quais:</p><p>a) firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribui-</p><p>ções e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;</p><p>b) nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e</p><p>instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse</p><p>social, realizada pelo Poder Público; e</p><p>c) ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorcia-</p><p>dos, dispensada a licitação.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>23 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>Para compreendermos a sistemática de celebração de um consórcio público, temos que</p><p>visualizar, de maneira geral, as fases que são percorridas até o estabelecimento do vínculo.</p><p>1º) Inicialmente, os entes federativos interessados na celebração do consórcio realizam a</p><p>subscrição de um protocolo de intenções.</p><p>2º) O protocolo de intenções, para a produção de efeitos, deve ser obrigatoriamente publica-</p><p>do na imprensa oficial.</p><p>3º) Feito isso, o protocolo deverá ser, como regra geral, ratificado pelo Poder Legislativo de</p><p>cada um dos entes federativos.</p><p>4º) Tendo o protocolo de intenções sido subscrito, publicado e ratificado, é o momento da</p><p>celebração do contrato de consórcio propriamente dito.</p><p>Os entes federativos</p><p>subscrevem protocolo de</p><p>intenções</p><p>O protocolo de intenções</p><p>é publicado na imprensa</p><p>oficial</p><p>O Poder Legislativo dos</p><p>entes federativos ratifica,</p><p>por meio de lei, o</p><p>protocolo de intenções</p><p>Ocorre a celebração do</p><p>contrato de consórcio</p><p>O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação con-</p><p>sorciado possui na assembleia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado.</p><p>O representante legal do consórcio público deverá, obrigatoriamente, ser o Chefe do Poder</p><p>Executivo de um dos entes consorciados.</p><p>O mandato do representante legal será fixado em um ou mais exercícios financeiros e</p><p>cessará automaticamente no caso de o eleito não mais ocupar a Chefia do Poder Executivo</p><p>do ente da Federação que representa na assembleia geral, hipótese em que será sucedido por</p><p>quem preencha essa condição.</p><p>Salvo previsão em contrário, o representante legal do consórcio público, nos seus impedi-</p><p>mentos ou na vacância, será substituído ou sucedido por aquele que, nas mesmas hipóteses,</p><p>o substituir ou o suceder na Chefia do Poder Executivo.</p><p>A ratificação do protocolo de intenções trata-se do momento em que os entes federativos</p><p>passam a, efetivamente, fazer parte do consórcio público.</p><p>Pode-se afirmar, desta forma, que o contrato de consórcio público será celebrado com a</p><p>ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>24 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>A regar geral é a de que o protocolo de intenções seja ratificado, por parte do Poder Legis-</p><p>lativo de cada um dos entes federativos, mediante a edição de uma lei.</p><p>Após a celebração, o consórcio público adquirirá pode adquirir, como anteriormente afirma-</p><p>do, dois diferentes tipos de personalidade jurídica, sendo elas:</p><p>a) personalidade jurídica de direito público, no caso de constituir associação pública, me-</p><p>diante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;</p><p>b) personalidade jurídica de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da</p><p>legislação civil.</p><p>O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as</p><p>normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos,</p><p>à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis</p><p>do Trabalho (CLT).</p><p>Os consórcios públicos são pessoas jurídicas formadas por diversos entes federativos.</p><p>Sendo assim, os entes da federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obriga-</p><p>ções do consórcio público.</p><p>A responsabilidade subsidiária implica que os entes federativos apenas serão intimados</p><p>a cumprir com as obrigações caso o consórcio, pessoa jurídica, não arque, em um momento</p><p>inicial, com elas.</p><p>Os dirigentes do consórcio público responderão pessoalmente pelas obrigações por ele</p><p>contraídas caso pratiquem atos em desconformidade com a lei, com os estatutos ou com</p><p>decisão da assembleia geral.</p><p>Responsabilidade</p><p>pelas obrigações do</p><p>consórcio</p><p>Entes Federativos Subsidiária</p><p>Dirigentes</p><p>Pessoal, mas apenas</p><p>quando decorrente de</p><p>obrigações contraídas em</p><p>desconformidade com a</p><p>lei, com os estatutos ou</p><p>com decisão da</p><p>Assembleia Geral</p><p>Obs.: � O prazo de vigência do contrato de rateio</p><p>não será superior ao prazo de vigência das</p><p>dotações que o suportam.</p><p>� Como exceção, temos os contratos de rateio que tenham por objeto exclusivamente</p><p>projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual ou a</p><p>gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outros preços públicos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>25 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>A retirada trata-se do processo por meio do qual um ente federativo, por sua iniciativa e</p><p>sem justo motivo, manifesta sua intenção de deixar de participar do consórcio público.</p><p>A exclusão, por sua vez, possui um sentido diverso, tratando-se da forma com que um ente</p><p>federativo deixa de fazer parte do consórcio público por motivo de justa causa.</p><p>Tanto a alteração quanto a extinção de contrato de consórcio público dependerão de ins-</p><p>trumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante a edição de lei por todos os</p><p>entes consorciados.</p><p>Semelhante ao que acontece quando da celebração do consórcio público, em que há a obri-</p><p>gatoriedade de ratificação, por meio de lei, do protocolo de intenções, a alteração e a extinção</p><p>exigem a formalização de um instrumento aprovado em assembleia geral, instrumento este</p><p>que deverá, posteriormente, ser ratificado, por cada um dos entes federativos participantes,</p><p>mediante a edição de uma lei.</p><p>Retirada</p><p>Quando o ente federativo, por sua livre</p><p>vontade e sem justa causa, manifesta o</p><p>interesse em sair do consórcio</p><p>Exclusão</p><p>Quando o ente federativo deixa de</p><p>fazer parte do consórcio público por</p><p>motivo de justa causa</p><p>Alteração</p><p>Quando o consórcio, mediante vontade</p><p>das partes, sofre alguma alteração.</p><p>Há necessidade de aprovação de</p><p>instrumento pela Assembleia Geral e</p><p>ratificação, por meio de lei, por parte</p><p>de todos os entes</p><p>Extinção</p><p>Quando o consórcio deixa de existir.</p><p>Há necessidade de aprovação de</p><p>instrumento pela Assembleia Geral e</p><p>ratificação, por meio de lei, por parte</p><p>de todos os entes</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>26 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO</p><p>001. (FGV/OAB/2022) Em decorrência das queimadas que têm assolado certo bioma, os mu-</p><p>nicípios vizinhos Alfa, Beta e Gama, nacionalmente conhecidos pelo turismo ambiental pro-</p><p>movido na localidade e drasticamente afetados pelo fogo, decidiram formalizar um consórcio</p><p>público com vistas a promover a proteção ao meio ambiente.</p><p>No respectivo protocolo de intenções, os entes federativos estabeleceram a denominação -</p><p>Protetivus -, a finalidade, o prazo de duração, a sede do consórcio e a previsão de que o consór-</p><p>cio é associação pública, dentre outras cláusulas necessárias.</p><p>Diante dessa situação hipotética, em consonância com a legislação de regência, assinale a</p><p>afirmativa correta.</p><p>a) A associação pública Protetivus não poderá integrar a Administração Indireta dos municí-</p><p>pios Alfa, Beta e Gama.</p><p>b) Os municípios Alfa, Beta e Gama somente entregarão recursos financeiros ao consórcio</p><p>público mediante contrato de rateio.</p><p>c) Os municípios Alfa, Beta e Gama não poderiam formalizar o consórcio público em questão</p><p>sem a participação da União.</p><p>d) A edição de Decreto por cada um dos municípios envolvidos é suficiente para que a associa-</p><p>ção pública Protetivus adquira personalidade jurídica.</p><p>002. (UFMT/CBM MT/OFICIAL/2022) No que se refere à estrutura organizacional da Admi-</p><p>nistração Pública, o consórcio público, constituído como associação pública por entes federa-</p><p>dos, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções, é considerado</p><p>a) ente despersonalizado representado por gestor eleito pelos entes consorciados.</p><p>b) pessoa jurídica de direito público, que integra a administração direta dos entes consorciados.</p><p>c) pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos, que não integra a administração dos</p><p>entes consorciados.</p><p>d) pessoa jurídica de direito público, que integra a administração indireta dos entes consorciados.</p><p>e) ente despersonalizado representado de forma paritária pelos gestores dos entes consorciados.</p><p>003. (FCC/UNICAMP/2022) O Magnífico Reitor da UNICAMP, hipoteticamente, formula con-</p><p>sulta sobre a possibilidade de formação de um consórcio público, com personalidade jurídica</p><p>própria, nos termos da Lei Federal n. 11.107/2005, envolvendo as duas outras Universidades</p><p>Estaduais – USP e UNESP. Justifica que tal consórcio promoverá a realização de objetivos de</p><p>interesse comum e favorecerá a racionalização dos recursos humanos, financeiros e opera-</p><p>cionais de que dispõem as referidas universidades. Ao responder à consulta, um Procurador</p><p>institucional deve esclarecer que a criação do referido consórcio público</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>27 de 76www.grancursosonline.com.br</p><p>Lei n. 11.107/05 e Dec. n. 6.017/07</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Diogo Surdi</p><p>a) é juridicamente viável, desde que protocolo de intenções firmado entre os Reitores seja rati-</p><p>ficado pelos respectivos Conselhos Universitários.</p><p>b) deve se dar necessariamente como pessoa jurídica de direito público, em razão da natureza</p><p>autárquica dos entes consorciados.</p><p>c) é juridicamente viável, desde que o protocolo de intenções firmado entre os Reitores seja</p><p>ratificado pela Assembleia Legislativa do Estado.</p><p>d) é vedado pela Constituição, pois tal arranjo comprometeria a autonomia administrativa e de</p><p>gestão financeira e patrimonial das Universidades.</p><p>e) é juridicamente inviável, visto que somente os entes da Federação podem se consorciar, nos</p><p>termos da referida lei.</p><p>004. (SELECON/AMAZUL/ADVOGADO/2022) Curd pretende organizar consórcio público</p><p>com JP e busca obter informações sobre os requisitos necessários. Nos termos da Lei n.</p><p>11.107/2005, o consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da</p><p>prévia subscrição de:</p><p>a) ações nominativas</p><p>b) protocolo de intenções</p><p>c) debêntures negociáveis</p><p>d) bônus reembolsável</p><p>005. (SELECON/CM SÃO GONÇALO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2022) Dentre as alternati-</p><p>vas a seguir, aquela que fere as normas referentes aos consórcios públicos, definidas a partir</p><p>da promulgação do Decreto n. 6.017, de 17 de janeiro de 2007, é:</p><p>a) a utilização dos recursos naturais e de proteção do meio ambiente</p><p>b) a prestação de serviços de assistência técnica ou fornecimento de bens à administração</p><p>direta dos entes associados</p><p>c) o intercâmbio de informações e experiências entre os diversos entes consorciados</p><p>d) o pagamento de benefícios segurados de um ente federativo por recursos arrecadados em</p><p>outro ente federativo</p><p>006. (FGV/DPE RJ/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019) “Levantamento da Confederação</p><p>Nacional de Municípios (CNM) identificou 491 consórcios públicos em todo o Brasil. De acor-</p><p>do com o mapeamento inédito, do total de 5.568 municípios, mais de 4 mil participam de pelo</p><p>menos um consórcio público, pessoa jurídica que executa a gestão de serviços públicos”.</p><p>A notícia, retirada do site da Agência Brasil, faz referência à personalidade jurídica conhecida</p><p>por consórcio público, disciplinada pela Lei n. 11.107/05.</p><p>Quanto</p>