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<p>MUDANÇAS CLIMÁTICAS</p><p>As mudanças climáticas já são uma realidade para a população mundial e as evidências fazem parte do nosso dia-a-dia</p><p>Com ameaças à infraestrutura de cidades, diminuição da produtividade nas lavouras, alterações nos oceanos e risco em relação à disponibilidade de peixes</p><p>3</p><p>Eventos climáticos associados, em grande parte, ao crescimento desordenado das cidades em áreas impróprias à ocupação.</p><p>Combinação de 4 fatores:</p><p>1) ocorrência de uma ameaça natural;</p><p>2) uma população exposta;</p><p>3) condições de vulnerabilidade social e ambiental desta população;</p><p>4) capacidade insuficiente para reduzir os potenciais riscos e os danos à saúde da população.</p><p>4</p><p>AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PODERIAM CONFIGURAR EM:</p><p>DESASTRES OU FENÔMENOS DA NATUREZA?</p><p>6</p><p>A OMS considera as mudanças climáticas a maior ameaça à saúde mundial do século XXI.</p><p>O aquecimento global será a causa de 250 mil mortes adicionais por ano até 2030.</p><p>Riscos como colapso em sistemas alimentares, conflitos violentos associados a escassez de recursos e exacerbação da pobreza.</p><p>No geral, as alterações climáticas deverão aumentar as desigualdades na saúde entre as populações.</p><p>7</p><p>SAÚDE ÚNICA E CLIMA NO BRASIL</p><p>1. Doençaş infecciosas endêmicas como malária, leishmanioses, leptospirose e dengue.</p><p>2. Acidentes por eventos climáticos extremos (tempestades e inundações).</p><p>3. Agravamento da desnutrição em áreas já afetadas por insegurança alimentar, em função da queda na produção da agricultura de subsistência.</p><p>8</p><p>MUDANÇAS CLIMÁTICAS</p><p>E</p><p>IMPACTOS AMBIENTAIS</p><p>https://youtu.be/eUTCyAlrQX0</p><p>Emissão excessiva de gases: dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4),</p><p>Caso nada seja feito, a previsão é de que haja um aumento de 1°C em 2020 e 2°C até 2050 em relação à era pré-industrial.</p><p>EFEITO ESTUFA</p><p>O plano</p><p>O mundo chega a seu pico de emissões em 2020</p><p>Evitando que o aumento da temperatura chegue aos 2°C.</p><p>Conscientização de governos e populações de todo o mundo</p><p>Aquecimento global</p><p>o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra</p><p>se deve principalmente ao aumento das emissões de gases na atmosfera</p><p>Efeito estufa</p><p>camada de gases que cobre a superfície da terra</p><p>gás carbônico (CO²), metano (CH4), óxido nitroso (N²O), ozônio (O3) e vapor d’água</p><p>fenômeno natural</p><p>14</p><p>Consequências do aquecimento global</p><p>Elevação no nível do mar devido ao derretimento das calotas polares</p><p>Frequência maior de eventos extremos climáticos</p><p>Podendo ocasionar a extinção de espécies de animais e de plantas.</p><p>Alterações na radiação solar e nos movimentos orbitais da Terra</p><p>Consequência das atividades humanas.</p><p>Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), órgão das Nações Unidas, afirma que há 90% de certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação do homem.</p><p>Aumento da emissão de dióxido de carbono, a partir da Revolução Industrial</p><p>CAUSAS</p><p>16</p><p>Quais são as principais atividades humanas que causam o aquecimento global?</p><p>Quais são as principais atividades humanas que causam o aquecimento global?</p><p>19</p><p>Combate ao aquecimento global</p><p>Melhorar o transporte público com baixa emissão de gases do efeito estufa</p><p>Diminuir o desmatamento</p><p>Investir no reflorestamento e na conservação de áreas naturais</p><p>Incentivar o uso de energias renováveis não convencionais</p><p>Preferir utilizar biocombustíveis</p><p>Investir na redução do consumo de energia e na eficiência energética</p><p>Reduzir, reaproveitar e reciclar materiais</p><p>Investir em tecnologias de baixo carbono</p><p>O que faz a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima?</p><p>Busca estabelecer políticas para reduzir e estabilizar as emissões de gases de efeito estufa.</p><p>Primeira reunião aconteceu em 1992, no Rio de Janeiro (Cúpula da Terra) - ECO-92</p><p>Assinada e ratificada por 175 países</p><p>21</p><p>Protocolo de Quioto?</p><p>Tratado internacional que estipulou as metas de reduções obrigatórias dos principais gases de efeito estufa para o período de 2008 a 2012.</p><p>Acordado o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada</p><p>Em 2012, durante a COP 18 em Doha, quando estava prevista a finalização do Protocolo de Quioto, foi observado o não atingimento das metas por diversos países e o protocolo foi prorrogado até 2020</p><p>22</p><p>O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um instrumento que integra o Protocolo de Quioto e permite que os países desenvolvidos pertencentes ao Anexo I invistam em projetos para redução de emissões em países em desenvolvimento</p><p>Emissões reduzidas são contabilizadas e geram créditos de carbono que podem ser comercializadas no comércio de emissões.</p><p>DIVIDE EM DOZE VEZES NO CARBONO?</p><p>23</p><p>Criado para incentivar que as florestas sejam preservadas para evitar o desmatamento e consequentemente as emissões de gases de efeito estufa.</p><p>Surgiu em 2013, durante a Conferência das Partes em Bali na Indonésia</p><p>Incluíram no seu conceito atividades de conservação, manejo sustentável das florestas em países em desenvolvimento</p><p>REDD</p><p>O REDD é uma importante ferramenta para os países com florestas nativas para contribuir para a conservação.</p><p>REDD é uma sigla que significa Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal</p><p>24</p><p>O que está acontecendo com a camada de ozônio?</p><p>Óxidos nítrico e nitroso expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.</p><p>Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio.</p><p>Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida</p><p>Quais são os problemas causados pelos raios ultravioleta?</p><p>Essa radiação acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo.</p><p>Afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.</p><p>Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton.</p><p>Podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos.</p><p>Buraco na camada de ozônio?</p><p>Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes.</p><p>Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.</p><p>A maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio.</p><p>(PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.</p><p>POLÍTICAS DO CLIMA</p><p>O relatório é considerado um marco ao afirmar, com 90% de certeza, que os homens são os responsáveis pelo aquecimento global.</p><p>WWF-Brasil acompanha atentamente as consequências do aquecimento do planeta que podem se traduzir em eventos climáticos extremos como secas na Amazônia ou furacões em áreas tidas como fora de risco, como o Ciclone Catarina que passou pelo sul do Brasil, em 2004.</p><p>O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPPC) é o órgão das Nações Unidas responsável por produzir informações científicas</p><p>30</p><p>Hoje, o planeta já está 0,7ºC mais quente que na época.</p><p>Os impactos das mudanças climáticas no Brasil segundo o 4º relatório do IPCC</p><p>No nordeste do Brasil as áreas semiáridas e áridas vão sofrer uma redução dos recursos hídricos por causa das mudanças climáticas. A vegetação semiárida provavelmente será substituída por uma vegetação típica da região árida. Nas florestas tropicais, é provável a ocorrência de extinção de espécies</p><p>A recarga estimada dos lençóis freáticos irá diminuir dramaticamente em mais de 70% no nordeste brasileiro (comparado aos índices de 1961-1990 e da década de 2050).</p><p>As chuvas irão aumentar no sudeste com impacto direto na agricultura e no aumento da frequência e da intensidade das inundações nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.</p><p>No futuro,</p><p>o nível do mar, a variabilidade climática e os desastres provocados pelas mudanças climáticas devem ter impactos nos mangues.</p><p>De 38 a 45% das plantas do cerrado correm risco de extinção se a temperatura aumentar em 1.7°C em relação aos níveis da era pré-industrial.</p><p>31</p><p>Eventos climáticos extremos altamente inusitados já relados como a seca de 2005.</p><p>Amazônia</p><p>O aumento na temperatura e a diminuição de água no solo irão levar à savanização na região leste.</p><p>Nas áreas não fragmentadas da floresta amazônica o efeito direto do CO2 na fotossíntese, bem como uma regeneração florestal mais rápida, podem ter causado um aumento substancial na densidade de lianas – espécie de trepadeiras lenhosas – nas duas últimas décadas.</p><p>A conversão de florestas em lavouras afeta o clima porque altera o albedo regional e o fluxo de calor latente, causando o aumento de temperatura adicional no verão em regiões importantes na Amazônia.</p><p>Grandes perdas de biodiversidade ocorrerão com um aquecimento de 2.0°C a 3.0°C acima dos níveis pré-industriais.</p><p>IMPACTOS GERADOS NO MEIO RURAL</p><p>Imagens Prof. Juliana Batista de Souza</p><p>IMPACTOS RELACIONADOS À PRODUÇÃO MINERAL E INDÚSTRIAS</p><p>Imagens Prof. Juliana Batista de Souza</p><p>IMPACTOS RELACIONADOS À EXPLORAÇÃO E USO DE ELEMENTOS RADIOATIVOS</p><p>Imagens Prof. Juliana Batista de Souza</p><p>PROBLEMAS RELACIONADOS AOS CENTROS URBANOS</p><p>Imagens Prof. Juliana Batista de Souza</p><p>Fontes de energia renováveis</p><p>IMPACTOS RELACIONADOS À INDÚSTRIA PRODUTORA DE ENERGIA</p><p>Imagens Prof. Juliana Batista de Souza</p><p>Tempestade de ideias</p><p>39</p><p>https://veja.abril.com.br/ciencia/carne-cultivada-em-laboratorio-pode-ajudar-a-reduzir-aquecimento-global/</p><p>40</p><p>https://veja.abril.com.br/ciencia/em-2100-verao-pode-durar-ate-seis-meses-no-hemisferio-norte/</p><p>41</p><p>https://veja.abril.com.br/mundo/aquecimento-global-2020-bate-recorde-de-temperatura/</p><p>42</p><p>https://veja.abril.com.br/blog/matheus-leitao/guia-ajuda-empresas-a-implementar-prevencao-aos-riscos-climaticos/</p><p>43</p><p>https://brasil.elpais.com/economia/2020-12-12/bancos-e-fundos-continuam-emprestando-e-investindo-em-energias-fosseis-cinco-anos-depois-do-acordo-de-paris.html</p><p>44</p><p>https://noticias.r7.com/internacional/onu-diz-que-planeta-caminha-para-um-apartheid-climatico-25062019</p><p>45</p><p>https://noticias.r7.com/internacional/mudanca-climatica-ameaca-producao-de-alimentos-alerta-onu-08082019</p><p>46</p><p>https://youtu.be/DMGmfforM3g</p><p>https://youtu.be/eUTCyAlrQX0</p><p>https://youtu.be/eUTCyAlrQX0</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho</p><p>Vídeos complementares</p><p>ABREU, Alexandre Maduro et al. A interface entre saúde, mudanças climáticas e uso do solo no Brasil: uma análise da evolução da produção científica internacional entre 1990 e 2019. Saude soc. [online]. 2020, vol.29, n.2 [cited 2021-02-22], e180866. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902020000200307&lng=en&nrm=iso>. Epub May 18, 2020. ISSN 1984-0470. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902020180866.</p><p>Electronic Document Format(ABNT)</p><p>ABREU, Alexandre Maduro et al . A interface entre saúde, mudanças climáticas e uso do solo no Brasil: uma análise da evolução da produção científica internacional entre 1990 e 2019. Saude soc., São Paulo , v. 29, n. 2, e180866, 2020 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902020000200307&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb. 2021. Epub May 18, 2020. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902020180866.</p><p>Electronic Document Format(APA)</p><p>Abreu, Alexandre Maduro, Sátiro, Guadalupe, Litre, Gabriela, Santos, Luciana dos, Oliveira, Jessica Eloísa de, Soares, Danny, & Ávila, Kayton. (2020). A interface entre saúde, mudanças climáticas e uso do solo no Brasil: uma análise da evolução da produção científica internacional entre 1990 e 2019. Saúde e Sociedade, 29(2), e180866. Epub May 18, 2020.https://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902020180866</p><p>Electronic Document Format(Vancouver)</p><p>Abreu Alexandre Maduro, Sátiro Guadalupe, Litre Gabriela, Santos Luciana dos, Oliveira Jessica Eloísa de, Soares Danny et al . A interface entre saúde, mudanças climáticas e uso do solo no Brasil: uma análise da evolução da produção científica internacional entre 1990 e 2019. Saude soc. [Internet]. 2020 [cited 2021 Feb 22] ; 29( 2 ): e180866. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902020000200307&lng=en. Epub May 18, 2020. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902020180866.</p><p>Referências</p><p>NOBRE, Carlos A; SAMPAIO, Gilvan; SALAZAR, Luis. Mudanças climáticas e Amazônia. Cienc. Cult., São Paulo , v. 59, n. 3, p. 22-27, Sept. 2007 . Available from <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252007000300012&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb. 2021.</p><p>TILIO NETO, PD. Ecopolítica das mudanças climáticas: o IPCC e o ecologismo dos pobres [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2010. As mudanças climáticas na ordem ambiental internacional. pp. 37-81. ISBN: 978-85-7982-049-6. Available from SciELO Books .</p><p>CARVALHO, José Luiz Ribeiro de; MACHADO, Marília Novais da Mata; MEIRELLES, Anthero de Morais. Mudanças climáticas e aquecimento global: implicações na gestão estratégica de empresas do setor siderúrgico de Minas Gerais. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro , v. 9, n. 2, p. 220-240, June 2011 . <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512011000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb. 2021. https://doi.org/10.1590/S1679-39512011000200002.</p><p>Referências</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.png</p><p>image28.svg</p><p>image29.png</p><p>image30.svg</p><p>image31.gif</p><p>image39.svg</p><p>image40.gif</p><p>image32.png</p><p>image33.svg</p><p>image34.png</p><p>image35.svg</p><p>image36.png</p><p>image37.svg</p><p>image38.png</p><p>image41.jpeg</p><p>image42.png</p><p>image43.jpeg</p><p>image44.gif</p><p>image45.jpeg</p><p>image46.jpeg</p><p>image47.png</p><p>image48.jpeg</p><p>image49.jpeg</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.gif</p><p>image56.jpeg</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.jpeg</p><p>image60.png</p><p>image61.jpeg</p><p>image62.png</p><p>image63.svg</p><p>image64.jpeg</p><p>image65.jpeg</p><p>image66.jpeg</p><p>image67.jpeg</p><p>image68.jpeg</p><p>image69.jpeg</p><p>image70.jpeg</p><p>image71.jpeg</p><p>image72.jpeg</p><p>image73.jpeg</p><p>image74.png</p><p>image75.jpeg</p><p>image76.jpeg</p><p>image77.jpeg</p><p>image78.jpeg</p><p>image79.jpeg</p><p>image80.jpeg</p><p>image81.jpeg</p><p>image82.jpeg</p>