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<p>REAJUSTE,</p><p>REPACTUAÇÃO E</p><p>REVISÃO</p><p>DE CONTRATOS</p><p>ADMINISTRATIVOS DE ACORDO</p><p>COM A LEI 14133/2021</p><p>BRITO</p><p>RICARDO</p><p>profes</p><p>so</p><p>r</p><p>2024</p><p>Contrato Administrativo</p><p>ENCARGO REMUNERAÇÃO</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Art. 37 (...)</p><p>XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão</p><p>contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os</p><p>concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da</p><p>proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica</p><p>indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.</p><p>Reequilíbrio Econômico-Financeiro</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Constituição Federal de 1988</p><p>ÁLEA ORDINÁRIA: “Risco relativo à ocorrência de um evento futuro desfavorável, mas</p><p>previsível ou suportável, por ser usual no negócio efetivado”. (DINIZ, Maria Helena)</p><p>Reequilíbrio Econômico-Financeiro</p><p>Álea é um termo jurídico que significa literalmente a possibilidade de prejuízo</p><p>simultaneamente à de lucro - ou, em outras palavras, risco (HOUAISS, verbete "álea").</p><p>ÁLEA EXTRAORDINÁRIO: “Risco futuro imprevisível que, pela sua extemporaneidade,</p><p>impossibilidade de previsão e onerosidade excessiva a um dos contratantes, desafie</p><p>todos os cálculos feitos no instante da celebração contratual.” (DINIZ, Maria Helena)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>A Lei de Licitações e Contratos Administrativos prevê a possibilidade de readequar a equação econômico-financeira nas</p><p>hipóteses de álea ordinária e extraordinária. A primeira é efetuada por intermédio do reajuste, ou do reajustamento de</p><p>preços, previsto no inciso XI do artigo 40, inciso III, do artigo 55 e § 8º do artigo 65. A segunda é realizada via reequilíbrio</p><p>econômico-financeiro insculpida na alínea “d” do inciso II do artigo 65.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 1563/2004 - PLENÁRIO</p><p>Reequilíbrio econômico é o reestabelecimento da relação contratual inicialmente ajustada pelas partes, por conta da</p><p>ocorrência de álea extraordinária, superveniente ao originalmente contratado. O reajuste de preços é a reposição da</p><p>perda do poder aquisitivo da moeda por meio do emprego de índices de preços prefixados no contrato administrativo. A</p><p>repactuação, referente a contratos de serviços contínuos, ocorre a partir da variação dos componentes dos custos do</p><p>contrato, devendo ser demonstrada analiticamente, de acordo com a Planilha de Custos e Formação de Preços.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>TCU. ACÓRDÃO 1827/2008-PLENÁRIO</p><p>Reequilíbrio Econômico-Financeiro</p><p>ÁLEA</p><p>EXTRAORDINÁRIA ÁLEA ORDINÁRIACAUSA DO</p><p>DESEQUILÍBRIO</p><p>PROCEDIMENTO</p><p>REVISÃO</p><p>(ou recomposição)</p><p>REAJUSTE</p><p>(em sentido amplo)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reequilíbrio Econômico-Financeiro</p><p>Reequilíbrio do</p><p>Contrato</p><p>Administrativo</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>RICARDO</p><p>BRITO</p><p>profes</p><p>so</p><p>r</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>Art. 124. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes</p><p>casos: (...)</p><p>II - por acordo entre as partes:</p><p>d) para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato em caso de força maior, caso fortuito</p><p>ou fato do príncipe ou em decorrência de fatos imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis,</p><p>que inviabilizem a execução do contrato tal como pactuado, respeitada, em qualquer caso, a repartição</p><p>objetiva de risco estabelecida no contrato.</p><p>§ 2º Será aplicado o disposto na alínea “d” do inciso II do caput deste artigo às contratações de obras e</p><p>serviços de engenharia, quando a execução for obstada pelo atraso na conclusão de procedimentos de</p><p>desapropriação, desocupação, servidão administrativa ou licenciamento ambiental, por circunstâncias alheias</p><p>ao contratado.</p><p>Reequilíbrio Econômico-Financeiro | Revisão (Recomposição)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos | Prof. Ricardo Brito</p><p>Evento proveniente de ato humano, imprevisível e inevitável, que impede o</p><p>cumprimento de uma obrigação, tais como a greve, a guerra, etc.CASO FORTUITO</p><p>Evento previsível ou imprevisível, porém inevitável, decorrente das forças da</p><p>natureza, como o raio, a tempestade etc.FORÇA MAIOR</p><p>Ato administrativo realizado de forma legítima, mas que causa impactos nos</p><p>contratos já firmados pela Administração Pública, como o aumento de impostos e</p><p>taxas, etc.</p><p>FATO DO PRÍNCIPE</p><p>Desapropriação, desocupação, servidão administrativa ou licenciamento ambiental.</p><p>ATRASO NOS</p><p>PROCEDIMENTOS</p><p>Revisão (recomposição)</p><p>Reequilíbrio Econômico-Financeiro | Revisão (Recomposição)</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>Ocorre quando uma das partes tem mais informações sobre um produto</p><p>ou serviço do que a outra parte.</p><p>Assimetria de informações</p><p>No caso do processo licitatório, em regra, a Administração não tem conhecimento sobre a</p><p>composição do preço ofertado pelo licitante.</p><p>Assim, somente o licitante conhece os impactos de eventuais alterações de custos e seus</p><p>impactos no preço do objeto, causando a assimetira de informações.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Fato superveniente Nexo de Causalidade</p><p>Inviabilidade da</p><p>execução</p><p>Fato alheio à vontade</p><p>das partes</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Mas não é só identificar e comprovar o FATO...</p><p>Revisão (Recomposição) | Requisitos</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>Somente se admite a recomposição de preços quando o desequilíbrio decorre de fato: superveniente;</p><p>imprevisível, ou previsível, mas de consequências incalculáveis; alheio à vontade das partes; e que provoque</p><p>grande desequilíbrio ao contrato. A elevação anormal do preço de venda do produto, decorrente do acréscimo</p><p>inesperado dos custos de produção, pode motivar a revisão do preço registrado, se observados todos os</p><p>pressupostos legais. Tal situação deve ser objetiva e exaustivamente demonstrada.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 2861/2009-PRIMEIRA CÂMARA | RELATOR: WALTON ALENCAR RODRIGUES</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Alegações genéricas de aumento de preços e de exclusividade no fornecimento de material são insuficientes</p><p>para comprovar qualquer uma das hipóteses legais de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 7249/2016 – SEGUNDA CÂMARA. RELATORA MIN ANA ARRAES.</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>O reequilíbrio econômico-financeiro de contrato deve estar lastreado em documentação que comprove, de</p><p>forma inequívoca, que a alteração dos custos dos insumos do contrato tenha sido de tal ordem que inviabilize</p><p>sua execução. Além disso, deve a alteração ter sido causada pela ocorrência de uma das hipóteses previstas</p><p>expressamente no art. 65, inciso II, alínea "d", da Lei 8.666/1993.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 12460/2016-SEGUNDA CÂMARA | RELATOR: VITAL DO RÊGO</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>A REQUERENTE DEVERÁ APRESENTAR O CÁLCULO DO IMPACTO</p><p>DO AUMENTO/REDUÇÃO DO COMPONENTE DO CUSTO</p><p>CÁLCULO</p><p>A requerente deve apresentar toda a composição do custos com todos os documentos</p><p>comprobatórios do impacto do evento que causo o desequilíbrio no preço contratado.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Revisão (Recomposição) | Cálculo</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>O desequilíbrio econômico-financeiro do contrato é caracterizado pela comprovação, inequívoca, de alteração nos custos</p><p>dos insumos do contrato. Essa alteração deve ser em montante de tal ordem que inviabilize a execução do contrato, em</p><p>decorrência de fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da</p><p>execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica</p><p>extraordinária e extracontratual.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 3495/2012-PLENÁRIO | RELATOR:</p><p>AROLDO CEDRAZ</p><p>Revisão (Recomposição) | Formalização</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>A mera variação de preços de mercado não é suficiente para determinar a realização de reequilíbrio econômico-</p><p>financeiro do contrato, sendo essencial a presença de uma das hipóteses previstas no art. 65, inciso II, alínea d, da Lei</p><p>8.666/1993. Diferença entre os preços contratuais reajustados e os de mercado é situação previsível, já que dificilmente</p><p>os índices contratuais refletem perfeitamente a evolução do mercado.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 1884/2017-PLENÁRIO | RELATOR: AUGUSTO NARDES</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>Notas fiscais de fornecedores da contratada são insuficientes, por si sós, para caracterizar qualquer uma das hipóteses</p><p>legais para o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato (fatos imprevisíveis ou previsíveis, mas de consequências</p><p>incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução ou, ainda, caso de força maior, caso fortuito ou fato de príncipe),</p><p>que deve estar demonstrada por meio da quantificação dos efeitos que extrapolaram as condições normais de execução</p><p>e prejudicaram o equilíbrio global do contrato.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 7249/2016 – SEGUNDA CÂMARA | RELATORA MIN ANA ARRAES.</p><p>A constatação de inexequibilidade de preço unitário durante a execução do contrato não é motivo, por si só, para</p><p>ensejar o reequilíbrio econômico-financeiro da avença, uma vez que não se insere na álea econômica extraordinária e</p><p>extracontratual exigida pelo art. 65, inciso II, alínea d, da Lei 8.666/1993. A oferta de preço inexequível na licitação deve</p><p>onerar exclusivamente o contratado, mesmo diante de aditivo contratual, em face do que prescreve o art. 65, § 1º, da</p><p>mencionada lei.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 2901/2020-PLENÁRIO | RELATOR: BENJAMIN ZYMLER</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>O mero descolamento do índice de reajuste contratual dos preços efetivamente praticados no mercado não é</p><p>suficiente, por si só, para a concessão de reequilíbrio econômico-financeiro fundado no art. 65, inciso II, alínea d, da Lei</p><p>8.666/1993, devendo estar presentes a imprevisibilidade ou a previsibilidade de efeitos incalculáveis e o impacto</p><p>acentuado na relação contratual (teoria da imprevisão) .</p><p>TCU.ACÓRDÃO 4072/2020-PLENÁRIO | RELATOR: BRUNO DANTAS</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Não há óbice à concessão de reequilíbrio econômico-financeiro visando à revisão (ou recomposição) de preços de itens</p><p>isolados, com fundamento no art. 65, inciso II, alínea "d", da Lei 8.666/1993, desde que estejam presentes a</p><p>imprevisibilidade ou a previsibilidade de efeitos incalculáveis e o impacto acentuado na relação contratual (teoria da</p><p>imprevisão) ; e que haja análise demonstrativa acerca do comportamento dos demais insumos relevantes que possam</p><p>impactar o valor do contrato.</p><p>TCU.ACÓRDÃO 1604/2015-PLENÁRIO | RELATOR: AUGUSTO NARDES</p><p>IMPOSTOS</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>E no caso de variação do preço de moeda</p><p>estrangeira, cabe reequilíbrio?</p><p>Em regra, NÃO. Somente será aceito como motivo para reequilíbrio econômico financeiro se for uma variação</p><p>que fuja a normalidade em um regime de flutuação cambial.</p><p>Como as empresas podem se proteger dessa variação ?</p><p>Hedge cambial é um conjunto de instrumentos usados para proteger investimentos e negócios dos</p><p>riscos da variação do câmbio.</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>A variação cambial, em regime de câmbio flutuante, não pode ser considerada suficiente para, isoladamente, embasar a</p><p>necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato com fulcro no art. 65, inciso II, alínea d, da Lei</p><p>8.666/1993. Para que a variação do câmbio possa justificar o pagamento de valores à contratada a título de</p><p>recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, faz-se necessário que ela seja imprevisível ou de consequências</p><p>incalculáveis.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 1148/2022-PLENÁRIO | RELATOR: AUGUSTO NARDES</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>A mera variação de preços de mercado, decorrente, por exemplo, de variações cambiais, não é suficiente para determinar</p><p>a realização de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, sendo essencial a presença de uma das hipóteses</p><p>previstas no art. 65, inciso II, alínea d, da Lei 8.666/1993. Diferença entre os preços contratuais reajustados e os de</p><p>mercado é situação previsível, já que dificilmente os índices contratuais refletem perfeitamente a evolução do</p><p>mercado.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 18379/2021-SEGUNDA CÂMARA | RELATOR: AUGUSTO NARDES</p><p>IMPOSTOS</p><p>O reequilíbrio econômico-financeiro pode ser concedido a qualquer tempo, independentemente de previsão</p><p>contratual, desde que verificadas as circunstâncias elencadas na letra “d” do inciso II do art. 65 da Lei nº 8.666,</p><p>de 1993.</p><p>AGU. ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 22, DE 1º DE ABRIL DE 2009</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Revisão (Recomposição) | Periodicidade</p><p>Como a revisão deriva de situação imprevisível, poderá solicitada a</p><p>qualquer tempo.</p><p>IMPOSTOS</p><p>Art. 92. São necessárias em todo contrato cláusulas que estabeleçam:</p><p>[...]</p><p>X - o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços, quando for o caso;</p><p>XI - o prazo para resposta ao pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, quando for o caso;</p><p>Sugestão: 1 mês (art. 123)</p><p>Revisão (Recomposição) | Prazo de análise</p><p>Termo de contrato modelo para Pregão Eletrônico - Serviços - Lei n.º 14.133, de</p><p>2021.</p><p>8. CLÁUSULA OITAVA - OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE (art. 92, X, XI e XIV)</p><p>8.11. Responder eventuais pedidos de reestabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro feitos pelo</p><p>contratado no prazo máximo de XXXXXX.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Art. 91. Os contratos e seus aditamentos terão forma escrita e serão juntados ao processo que tiver dado</p><p>origem à contratação, divulgados e mantidos à disposição do público em sítio eletrônico oficial.</p><p>Art. 132. A formalização do termo aditivo é condição para a execução, pelo contratado, das prestações</p><p>determinadas pela Administração no curso da execução do contrato, salvo nos casos de justificada</p><p>necessidade de antecipação de seus efeitos, hipótese em que a formalização deverá ocorrer no prazo máximo</p><p>de 1 (um) mês.</p><p>Revisão (Recomposição) | Formalização</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>A preclusão implica na perda do direito de praticar determinados atos do processo por</p><p>ausência de realização do ato processual no momento oportuno.</p><p>Revisão (Recomposição) | Preclusão do direito a revisão</p><p>A preclusão lógica é a extinção da faculdade de praticar um determinado</p><p>ato processual em virtude da não compatibilidade de um ato com outro já</p><p>realizado.</p><p>Se a empresa aceita a prorrogação, está aceitando que os preços praticados. Assim,</p><p>a renovação contratual ocasiona a preclusão de eventuais desequilíbrios não</p><p>suscitados.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Revisão (Recomposição) | Preclusão do direito a revisão</p><p>Art. 131. A extinção do contrato não configurará óbice para o reconhecimento do desequilíbrio</p><p>econômico-financeiro, hipótese em que será concedida indenização por meio de termo indenizatório.</p><p>Parágrafo único. O pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro deverá ser formulado</p><p>durante a vigência do contrato e antes de eventual prorrogação nos termos do art. 107 desta Lei.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>Se à época da prorrogação do contrato de prestação de serviços contínuos, mediante termo aditivo, a contratada</p><p>não pleiteou a repactuação a que fazia jus e a Administração decidiu prorrogar a avença com base neste quadro,</p><p>não pode a contratada, após a assinatura do mencionado aditivo, requisitar o reequilíbrio, pois isto implicaria</p><p>negar à Administração a faculdade de avaliar se, com</p><p>a repactuação, seria conveniente, do ponto de vista</p><p>financeiro, manter o ajuste. TCU. ACÓRDÃO 477/2010 - PLENÁRIO</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Revisão (Recomposição)</p><p>Reequilíbrio do</p><p>Contrato</p><p>Administrativo</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>RICARDO</p><p>BRITO</p><p>profes</p><p>so</p><p>r</p><p>Reajustamento (em sentido amplo)</p><p>Reajustamento</p><p>(em sentido</p><p>amplo)</p><p>Art. 25 [...]</p><p>§ 8º Nas licitações de serviços contínuos, observado o interregno</p><p>mínimo de 1 (um) ano, o critério de reajustamento será por:</p><p>I - reajustamento em sentido estrito, quando não houver regime de</p><p>dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de mão de</p><p>obra, mediante previsão de índices específicos ou setoriais;</p><p>II - repactuação, quando houver regime de dedicação exclusiva de</p><p>mão de obra ou predominância de mão de obra, mediante</p><p>demonstração analítica da variação dos custos.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Art. 92 [...]</p><p>§ 4º Nos contratos de serviços contínuos, observado o interregno mínimo de 1 (um) ano, o critério de reajustamento</p><p>de preços será por:</p><p>I - reajustamento em sentido estrito, quando não houver regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou</p><p>predominância de mão de obra, mediante previsão de índices específicos ou setoriais;</p><p>II - repactuação, quando houver regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de mão de obra,</p><p>mediante demonstração analítica da variação dos custos.</p><p>Reajustamento (em sentido amplo)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Contratos SEM regime de dedicação</p><p>exclusiva de mão de obra</p><p>Contratos COM regime de dedicação</p><p>exclusiva de mão de obra</p><p>REAJUSTE</p><p>(em sentido estrito)</p><p>REPACTUAÇÃO</p><p>SERVIÇO E MATERIAL</p><p>Índices específicos ou setoriais</p><p>SERVIÇO</p><p>Demonstração analítica da variação de</p><p>custos</p><p>MATERIAL</p><p>Índices específicos ou setoriais</p><p>Reajustamento (em sentido amplo)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>19. Tanto o reajustamento de preços quanto a repactuação dos preços visam a recompor a corrosão do valor contratado</p><p>pelos efeitos inflacionários. A diferença entre o reajustamento de preços até então utilizado e a repactuação reside no</p><p>critério empregado para a sua consecução, pois na primeira opção vincula-se a um índice estabelecido contratualmente e</p><p>na segunda, à demonstração analítica da variação dos componentes dos custos.</p><p>20. Assim, seria defensável a existência do gênero reajustamento de preços em sentido amplo, que se destina a recuperar</p><p>os valores contratados da defasagem provocada pela inflação, do qual são espécies o reajustamento de preços em</p><p>sentido estrito, que se vincula a um índice, e a repactuação de preços, que exige análise detalhada da variação dos</p><p>custos.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 1563/2004 - PLENÁRIO</p><p>Reajustamento (em sentido amplo)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reequilíbrio do</p><p>Contrato</p><p>Administrativo</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>RICARDO</p><p>BRITO</p><p>profes</p><p>so</p><p>r</p><p>Reajuste em sentido estrito</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reajustamento (em sentido amplo) | Conceitos</p><p>Forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato consistente na aplicação do</p><p>índice de correção monetária previsto no contrato, que deve retratar a variação efetiva do custo de</p><p>produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais;</p><p>Reajustamento em sentido estrito</p><p>Deve estar previsto no contrato</p><p>Aplicação do índice de correção monetária;</p><p>Deve retratar a variação efetiva do custo de produção,</p><p>É admitida a adoção de índices específicos ou setoriais;</p><p>art. 6º, inciso LVIII</p><p>Art. 92. (...)</p><p>§ 3º Independentemente do prazo de duração, o contrato deverá conter cláusula que estabeleça o índice de</p><p>reajustamento de preço, com data-base vinculada à data do orçamento estimado, e poderá ser estabelecido mais</p><p>de um índice específico ou setorial, em conformidade com a realidade de mercado dos respectivos insumos.</p><p>Art. 95. O instrumento de contrato é obrigatório, salvo nas seguintes hipóteses, em que a Administração poderá</p><p>substituí-lo por outro instrumento hábil, como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de</p><p>compra ou ordem de execução de serviço:</p><p>[...]</p><p>§ 1º Às hipóteses de substituição do instrumento de contrato, aplica-se, no que couber, o disposto no art. 92</p><p>desta Lei.</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Previsão no contrato</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>10 DIAS ÚTEIS</p><p>01/05/X3</p><p>Data do</p><p>orçamento</p><p>estimado</p><p>01/08/X3</p><p>Assinatura do</p><p>contrato</p><p>01/05/X4</p><p>1 ano do orçamento</p><p>estimado</p><p>01/08/X4</p><p>Fim da vigência</p><p>inicial</p><p>31/12/X3</p><p>Direito ao 1º</p><p>reajuste</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Periodicidade</p><p>1 ano</p><p>01/07/X3</p><p>Data da</p><p>proposta</p><p>Deixou de ser</p><p>marco inicial para</p><p>reajuste</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>Embora a Administração possa adotar, discricionariamente, dois marcos iniciais distintos para efeito de</p><p>reajustamento dos contratos de obras públicas, (i) a data limite para apresentação das propostas ou (ii) a data do</p><p>orçamento estimativo da licitação (art. 40, inciso XI, da Lei 8.666/1993 e art. 3º, § 1º, da Lei 10.192/2001) , o</p><p>segundo critério é o mais adequado, pois reduz os problemas advindos de orçamentos desatualizados em virtude do</p><p>transcurso de vários meses entre a data-base da estimativa de custos e a data de abertura das propostas.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 2265/2020-PLENÁRIO | RELATOR: BENJAMIN ZYMLER</p><p>Reajuste (sentido estrito)</p><p>É vedado pela legislação em vigor o reajustamento contratual em período inferior a 12 meses.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 1246/2012-PRIMEIRA CÂMARA | RELATOR: JOSÉ MUCIO MONTEIRO</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>O estabelecimento do critério de reajuste de preços, tanto no edital quanto no contrato, não constitui</p><p>discricionariedade conferida ao gestor, mas sim verdadeira imposição, ante o disposto nos artigos 40, inciso XI, e</p><p>55, inciso III, da Lei 8.666/1993, ainda que a vigência contratual prevista não supere doze meses. Entretanto, eventual</p><p>ausência de cláusula de reajuste de preços não constitui impedimento ao reequilíbrio econômico-financeiro do</p><p>contrato, sob pena de ofensa à garantia inserta no artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, bem como de</p><p>enriquecimento ilícito do erário e consequente violação ao princípio da boa-fé objetiva.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 7184/2018-SEGUNDA CÂMARA | RELATOR: AUGUSTO NARDES</p><p>Reajuste (sentido estrito)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reajuste (sentido estrito)</p><p>Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA</p><p>Índice Geral de Preços do Mercado - IGPM</p><p>Alguns índices</p><p>Onde consultar: https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php</p><p>Onde consultar: https://extra-ibre.fgv.br/IBRE/sitefgvdados/default.aspx</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Índice Nacional de Custo da Construção - INCC</p><p>Índice de Custo da Tecnologia da Informação - ICTI</p><p>Onde consultar: https://extra-ibre.fgv.br/IBRE/sitefgvdados/default.aspx</p><p>Onde consultar: https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/category/indicadores-ipea/</p><p>Índice de Variação de Aluguéis Residenciais - IVAR</p><p>Onde consultar: https://portal.fgv.br/noticias/ivar-alugueis-residenciais-resultados-2023</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>1. Na falta de definição de índices setoriais específicos no instrumento convocatório e no contrato dele resultante,</p><p>aos quais se sujeitam os gestores, considera-se aceitável, em caráter excepcional, o reajuste contratual feito com a</p><p>aplicação do Índice Nacional de Custo da Construção - INCC.</p><p>2. É possível a composição de uma cesta de índices setoriais específicos relativos a diferentes obras, a fim de</p><p>empregá-la no reajustamento contratual de obra para a qual inexiste um índice específico, desde que os insumos e</p><p>serviços sejam semelhantes entre tais obras.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 2474/2012 - PLENÁRIO</p><p>Reajuste (sentido estrito)</p><p>Reequilíbro</p><p>econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Valor do contrato x (1 + índice acumulado 12 meses)</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Cálculo</p><p>Na prática</p><p>Índice acumulado em 12 meses</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/corrigirPorIndice.do?method=corrigirPorIndice</p><p>Calculadora do Cidadão</p><p>Valor do contrato: R$ 150.000,00</p><p>Data do orçamento estimado: 01/02/2022</p><p>Índice: IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IBGE</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Cálculo</p><p>Na prática</p><p>Índice acumulado em 12 meses</p><p>VALOR DO CONTRATO X (1 + ÍNDICE ACUMULADO 12 MESES)</p><p>R$ 150.000,00 x (1 + índice acumulado 12 meses)</p><p>Índice acumulado 12 meses: 5,60% (0,056)</p><p>R$ 150.000,00 x (1 + 0,056)</p><p>R$ 150.000,00 x 1,056</p><p>R$ 158.400,00</p><p>Marque a opção IPCA - Variação acumulada em 12 meses (% [dezembro 1980 a março 2023]) no quadro</p><p>"Variável"</p><p>Marque o mês da obtenção do direito ao reajuste no quadro "Mês". No caso, 02/2023.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Cálculo</p><p>Na prática</p><p>Calculadora do Cidadão</p><p>No campo Data inicial (MM/AAAA), insira o mês subsequente</p><p>do orçamento estimado. Não se inclui o mês inicial no</p><p>cômputo do reajuste porque o orçamento só iria apresentar</p><p>defasagem sujeita ao reajuste a partir do mês subsequente.</p><p>No campo Data final (MM/AAAA), insira o mês da obtenção</p><p>do direito ao reajuste.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Cálculo</p><p>Na prática</p><p>Calculadora do Cidadão</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>IMPOSTOS</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Prazo de análise</p><p>Art. 92. São necessárias em todo contrato cláusulas que estabeleçam:</p><p>[...]</p><p>X - o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços, quando for o caso;</p><p>XI - o prazo para resposta ao pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, quando for o caso;</p><p>A Lei traz apenas a obrigatoriedade do edital trazer o prazo de análise de</p><p>repactuação e reequilíbrio, não mencionando o reajuste.</p><p>Isso porque NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE do pedido de reajuste (em</p><p>sentido estrito)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Preclusão do direito ao reajuste</p><p>Inexiste norma ou regulamento que exija a obrigação da empresa pleitear</p><p>o reajuste.</p><p>Porém, caso exista essa exigência no contrato (o que não é recomendável),</p><p>e a empresa não solicite e assine a prorrogação, ocorrerá a preclusão</p><p>lógica.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>A diferença entre repactuação e reajuste é que este é automático e realizado periodicamente, mediante aplicação de</p><p>índice de preço que, dentro do possível, deve refletir os custos setoriais. Enquanto que naquela, de periodicidade anual,</p><p>não há automatismo, pois é necessário demonstrar a variação dos custos do serviço. Para que ocorra a repactuação,</p><p>com base na variação dos custos do serviço contratado, deve ser observado o prazo mínimo de um ano, mediante a</p><p>demonstração analítica da variação dos componentes dos custos, devidamente justificada, não sendo admissível</p><p>repactuação com base na variação do IGPM.</p><p>TCU. ACÓRDÃO 1105/2008 – PLENÁRIO. REL MIN BENJAMIN ZYMLER</p><p>Jurisprudência,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>Reajuste (sentido estrito)</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Art. 136. Registros que não caracterizam alteração do contrato podem ser realizados por simples apostila,</p><p>dispensada a celebração de termo aditivo, como nas seguintes situações:</p><p>I - variação do valor contratual para fazer face ao reajuste ou à repactuação de preços previstos no próprio</p><p>contrato;</p><p>Apostilar é registrar, fazer anotação. É o termo utilizado para designar a anotação que se deve fazer nos autos</p><p>do processo administrativo de que determinada condição do contrato foi atendida, sem ser necessário firmar</p><p>termo aditivo.</p><p>MENDES, Renato Geraldo. LeiAnotada.com. Lei nº 8.666/93, nota ao</p><p>art. 65, categoria Doutrina.</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Formalização</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>1</p><p>Reajuste (sentido estrito) | Fluxograma</p><p>Na prática</p><p>Na data da</p><p>obtenção do direito</p><p>pela empresa, a</p><p>Administração da</p><p>início ao</p><p>procedimento de</p><p>reajuste.</p><p>2</p><p>Cálculo do valor</p><p>devido</p><p>3</p><p>Indicação da</p><p>disponibilidade</p><p>orçamentária para</p><p>abrigar o aumento</p><p>da despesas</p><p>4</p><p>Assinatura do</p><p>termo de</p><p>apostilamento</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reequilíbrio do</p><p>Contrato</p><p>Administrativo</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>RICARDO</p><p>BRITO</p><p>profes</p><p>so</p><p>r</p><p>Repactuação</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reajustamento (em sentido amplo) | Conceitos</p><p>Repactuação</p><p>Utilizado apenas para contratos com dedicação exclusiva de mão de obraDeve estar previsto no contrato</p><p>Realizada por meio da variação dos custos contratuais;</p><p>Aplicada tanto para os custos decorrentes do mercado como para os custos decorrentes de mão de obra.</p><p>art. 6º, inciso LIX</p><p>Forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato utilizada para serviços contínuos com regime de</p><p>dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de mão de obra, por meio da análise da variação dos custos</p><p>contratuais, devendo estar prevista no edital com data vinculada à apresentação das propostas, para os custos</p><p>decorrentes do mercado, e com data vinculada ao acordo, à convenção coletiva ou ao dissídio coletivo ao qual o</p><p>orçamento esteja vinculado, para os custos decorrentes da mão de obra;</p><p>Art. 135 [...]</p><p>§ 3º A repactuação deverá observar o interregno mínimo de 1 (um) ano, contado da data da apresentação da</p><p>proposta ou da data da última repactuação.</p><p>§ 4º A repactuação poderá ser dividida em tantas parcelas quantas forem necessárias, observado o princípio da</p><p>anualidade do reajuste de preços da contratação, podendo ser realizada em momentos distintos para discutir a</p><p>variação de custos que tenham sua anualidade resultante em datas diferenciadas, como os decorrentes de mão</p><p>de obra e os decorrentes dos insumos necessários à execução dos serviços.</p><p>Art. 56. Nas repactuações subsequentes à primeira, a anualidade será contada a partir da data do fato gerador</p><p>que deu ensejo à última repactuação.</p><p>Repactuação | Periodicidade</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Art. 135. Os preços dos contratos para serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de</p><p>obra ou com predominância de mão de obra serão repactuados para manutenção do equilíbrio econômico-</p><p>financeiro, mediante demonstração analítica da variação dos custos contratuais, com data vinculada:</p><p>I - à da apresentação da proposta, para custos decorrentes do mercado;</p><p>II - ao acordo, à convenção coletiva ou ao dissídio coletivo ao qual a proposta esteja vinculada, para os custos</p><p>de mão de obra.</p><p>Repactuação | Periodicidade</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>10 DIAS ÚTEIS</p><p>Repactuação 1</p><p>Mão de obra</p><p>1 ano</p><p>1 ano</p><p>01/05/X3</p><p>Data-base do</p><p>instrumento</p><p>coletivo</p><p>01/08/X3</p><p>Assinatura do</p><p>contrato</p><p>01/05/X4</p><p>Data-base do</p><p>instrumento</p><p>coletivo</p><p>01/08/X4</p><p>Fim da vigência</p><p>inicial</p><p>31/12/X3</p><p>01/07/X3</p><p>Data da</p><p>proposta</p><p>Repactuação | Periodicidade</p><p>01/07/X3</p><p>Data da</p><p>proposta</p><p>Repactuação 2</p><p>Material</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Da proposta? o</p><p>reajuste estabelece</p><p>a a partir do</p><p>orçamento</p><p>estimado</p><p>IMPOSTOS</p><p>Repactuação | Prazo de análise</p><p>Art. 92. São necessárias em todo contrato cláusulas que estabeleçam: [...]</p><p>X - o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços, quando for o caso; [...]</p><p>§ 6º Nos contratos para serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou com</p><p>predominância de mão de obra, o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços será preferencialmente</p><p>de 1 (um) mês, contado da data do fornecimento da documentação prevista no § 6º do art. 135 desta Lei .</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>60 dias</p><p>Preferencialmente</p><p>Repactuação | Vedações</p><p>Art. 57. [...]</p><p>§ 1º É vedada a inclusão, por ocasião da repactuação,</p><p>de benefícios não previstos na proposta inicial, exceto quando</p><p>se tornarem obrigatórios por força de instrumento legal, Acordo, Convenção ou Dissídio Coletivo de Trabalho,</p><p>observado o disposto no art. 6º desta Instrução Normativa.</p><p>Instrução Normativa/SEGES nº 05/2017</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Por todo o exposto, conclui-se que é ilegal, por afrontar o art. 611 da CLT, a estipulação em Convenção Coletiva de</p><p>Trabalho do custeio de plano de saúde com oneração exclusiva da Administração Pública tomadora do serviço, e</p><p>beneficiando apenas à categoria de empregados terceirizados desta.</p><p>AGU. PARECER N° 15 /2014/CPLC/DEPCONSU/PGF/AGU.</p><p>Jurisprudências,</p><p>Orientações e Doutrina</p><p>Repactuação | Vedações</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Repactuação | Preclusão do direito ao reajuste</p><p>Art. 135 [...]</p><p>§ 6º A repactuação será precedida de solicitação do contratado, acompanhada de demonstração</p><p>analítica da variação dos custos, por meio de apresentação da planilha de custos e formação de preços,</p><p>ou do novo acordo, convenção ou sentença normativa que fundamenta a repactuação.</p><p>Instrução Normativa/SEGES nº 05/2017</p><p>Art. 57. As repactuações serão precedidas de solicitação da contratada, acompanhada de</p><p>demonstração analítica da alteração dos custos, por meio de apresentação da planilha de custos e</p><p>formação de preços ou do novo Acordo, Convenção ou Dissídio Coletivo de Trabalho que fundamenta a</p><p>repactuação, conforme for a variação de custos objeto da repactuação.</p><p>§ 7º As repactuações a que o contratado fizer jus e que não forem solicitadas durante a vigência do</p><p>contrato serão objeto de preclusão com a assinatura da prorrogação contratual ou com o encerramento</p><p>do contrato.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Planilha de Custos e</p><p>Formação de Preços vigente</p><p>Aumentos decorrentes da</p><p>nova CCT</p><p>Nova Planilha de Custos e</p><p>Formação de Preços</p><p>Repactuada</p><p>CÁLCULO</p><p>Custos decorrentes de mão de obra</p><p>Repactuação</p><p>Custos com a execução do serviço decorrentes do</p><p>mercado</p><p>Procedimento idêntico ao reajuste</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>51</p><p>Repactuação | Fluxograma</p><p>Na prática</p><p>Empresa</p><p>apresenta a</p><p>solicitação com o</p><p>novo instrumento</p><p>coletivo</p><p>2</p><p>Análise da</p><p>variação dos</p><p>componentes de</p><p>custos</p><p>3</p><p>Indicação da</p><p>disponibilidade</p><p>orçamentária</p><p>para abrigar o</p><p>aumento da</p><p>despesas</p><p>Assinatura do</p><p>termo de</p><p>apostilamento</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Inadequada motivação e comprovação para o pleito, quando necessária;</p><p>Utilizar o reequilíbrio para compensar propostas mal formuladas;</p><p>Confundir os institutos (reequilíbrio, reajuste ou repactuação);</p><p>Acreditar que o reequilíbrio está limitado à 25% do valor contratual;</p><p>Não observar a periodicidade, quando aplicável;</p><p>Deixar ocorrer a preclusão do direito com a renovação; ou</p><p>Estender o uso do reequilíbrio para aumentar o lucro.</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Reequilíbrio Econômico-Financeiro</p><p>Principais falhas na análise do reequilíbrio rconômico-financeiro</p><p>Resumo Final!Reequilíbrio econômico-financeiro</p><p>Reequilíbro econômico-financeiro | Prof. Ricardo Brito</p><p>Conheça nosso portfólio! BRITO</p><p>RICARDO</p><p>profes</p><p>so</p><p>r</p><p>PresencialOn-line</p><p>CURSO PRÁTICO DE ELABORAÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS</p><p>E FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA A CONTRATAÇÃO DE</p><p>SERVIÇOS TERCEIRIZADOS - Lei nº 14.133/2021</p><p>FISCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE CONTRATOS COM</p><p>DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA</p><p>PESQUISA DE PREÇOS PARA CONTRATAÇÕES PÚBLICAS</p><p>Atualizado com Lei nº 14.133/2021 e IN/SEGES nº 65/2021</p><p>GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>Atualizado com Lei nº 14.133/2021 e IN/SEGES nº 58/2022</p><p>CONTRATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>Atualizado com Lei nº 14133/2021 e IN nº 67/2021</p><p>REVISÃO, REAJUSTE E REPACTUAÇÃO DE CONTRATOS</p><p>ADMINISTRATIVOS</p><p>CGESTÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA CONTA-VINCULADA</p><p>IN/SEGES nº 05/2017 e Resolução CNJ nº 169/2013</p><p>SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS – TEORIA E QUESTÕES</p><p>POLÊMICAS</p><p>Atualizado com Lei nº 14133/2021</p><p>NOVA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS</p><p>ADMINISTRATIVOS – Lei nº 14.133/2021</p><p>PLANEJAMENTO DE COMPRAS PÚBLICAS COMPLETO:</p><p>PLANO DE CONTRATAÇÕES ANUAL, ETP, TR e PB –</p><p>Atualizado com Lei nº 14.133/2021 e IN/SEGES nº 58/2022</p><p>PREGÃO (FORMAÇÃO DE PREGOEIRO) – Atualizado com</p><p>Lei nº 14133/2021 e Instrução Normativa SEGES nº</p><p>73/2022</p><p>CONTRATAÇÃO DIRETA – INEXIGIBILIDADE E DISPENSA DE</p><p>LICITAÇÃO</p><p>Atualizado com Lei nº 14133/2021 e IN nº 67/2021</p><p>APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E APLICAÇÃO DE</p><p>SANÇÕES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>Atualizado com Lei nº 14133/2021</p><p>GESTÃO DE RISCOS EM LICITAÇÕES E CONTRATOS</p><p>ADMINISTRATIVO</p><p>CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS - Atualizado</p><p>com Lei nº 14133/2021</p><p>PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL: ELABORAÇÃO E</p><p>MONITORAMENTO</p><p>GESTÃO PATRIMONIAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>atualizado com a Lei nº 14479/2022</p><p>Também personalizamos sua capacitação!</p><p>BRITO</p><p>RICARDO</p><p>profes</p><p>so</p><p>r</p><p>ricardo.fbrt@gmail.com</p><p>Ricardo Brito</p><p>brito_ricardo</p><p>Apostila - Reequilíbrio</p><p>SEBRAE - Reequilíbrio de Contratos Administrativos (1).pdf</p><p>UFR - Planejamento</p>

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