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<p>lOMoARcPSD|28670943</p><p>3</p><p>lOMoARcPSD|28670943</p><p>3</p><p>lOMoARcPSD|28670943</p><p>3</p><p>UNOPAR- UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ</p><p>SISTEMA DE ENSINO À DISTÂNCIA</p><p>PEDAGOGIA</p><p>ROSÂNGELA PANTOJA ANDRADE</p><p>RELATÓRIO DO</p><p>ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III</p><p>GESTÃO ESCOLAR</p><p>Breves</p><p>2024</p><p>ROSÂNGELA PANTOJA ANDRADE</p><p>RELATÓRIO DO</p><p>ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III</p><p>GESTÃO ESCOLAR</p><p>Relatório apresentado à UNOPAR como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III - GESTÃO ESCOLAR do curso de pedagogia Licenciatura.</p><p>Breves</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO 3</p><p>1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 4</p><p>2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR 6</p><p>3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA 8</p><p>4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 10</p><p>5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA 12</p><p>6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR 13</p><p>7 PLANO DE AÇÃO 15</p><p>8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR 22</p><p>9 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 24</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS 25</p><p>REFERÊNCIAS 26</p><p>lOMoARcPSD|28670943</p><p>lOMoARcPSD|28670943</p><p>lOMoARcPSD|28670943</p><p>Baixado por Adiel Costa (adielcosta202@gmail.com)</p><p>Baixado por Adiel Costa (adielcosta202@gmail.com)</p><p>Baixado por Adiel Costa (adielcosta202@gmail.com)</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O Estágio Curricular Obrigatório III - Gestão Educacional contribuem para que a formação do curso de Pedagogia possa proporcionar técnicas e conhecimentos para futuramente usarmos em sala de aula e consequentemente em outras ocasiões.</p><p>Nota-se que a educação escolar é essencial para cidadania, considerando tal afirmativa, podemos perceber a indispensabilidade de garantir que o aluno chegue e permaneça na escola. Todo direito deve ser preservado pela lei que o ordena, devendo o Estado promover ações políticas públicas que viabilizem o acesso do aluno.</p><p>A gestão escolar é um gênero de modelo educacional que visa estimular e coordenar diferentes dimensões das habilidades, dos talentos e, também da competência educacional, sempre otimizando o ensino. Seu objetivo é utilizar de princípios e estratégias necessárias para acrescentar a eficácia dos processos dentro da instituição.</p><p>Para que a gestão escolar funcione bem, ela conta com seis pilares fundamentais, que são: gestão pedagógica, gestão administrativa, gestão escolar financeira, gestão de recursos humanos, gestão de comunicação e gestão de tempo e eficiência dos processos. Mas neste trabalho iremos abordar principalmente e exclusivamente a gestão pedagógica.</p><p>A gestão pedagógica tem como intuito organizar e planejar na criação e aplicação de projetos pedagógicos. A gestão escolar é uma perspectiva, um ângulo de atuação, um meio e não um fim em si mesmo, visto que a finalidade da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos.</p><p>Portanto, este relatório foi construído com os principais tópicos, considerando as situações vividas e presenciadas no campo de estágio da Pedagogia. Um documentário focando a temática presente para chegarmos ao processo desejado no âmbito educacional.</p><p>RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS</p><p>A Pedagogia é a área educativa que tem por finalidade ensinar a teoria e a prática, estimular o aprimoramento do saber, ou seja, aplicar e disponibilizar para a sociedade o saber científico.</p><p>O termo Pedagogia e o papel do educador surgiram na Grécia antiga e em Roma. Nesse período, seu papel era o de transmitir conhecimento; então, ao longo dos anos, sua função foi se aprimorando, chegando aos dias de hoje como especialista em conduzir conhecimentos e práticas educativas em contextos e ambientes variados. A esse respeito, Libânio (2006) observa que a Pedagogia é um campo do conhecimento que estuda sistematicamente o ato educativo concreto que se realiza na sociedade como item básico para a configuração da atividade humana. Em conformidade com Libâneo (2001), os vastos campos de atuação do pedagogo vão desde a construção civil, órgãos municipais, estaduais e federais, escolas, hotéis, ONGs, instituições de capacitação profissional, assessoria de empresas, museus, hospitais entre outros. Em todos os ambientes o pedagogo atua para além de técnicas escolares ensinadas na graduação. Com base em seus conhecimentos teóricos e práticos, o pedagogo deve agregar suas experiências à de outros profissionais, para que, então, em seu desempenho na gestão de pessoas e coordenação de equipe propicie o desenvolvimento e a superação. Libâneo (2010) também observa profissionais que se dedicam apenas às atividades pedagógicas e os que permanecem parte de seu tempo nessas atividades. São os formadores, animadores, instrutores, organizadores, técnicos, consultores, orientadores, que desenvolvem atividades pedagógicas em órgãos empresariais, culturais, de serviços de saúde, de alimentação e outros. Formadores ocasionais, que ocupam parte de seu tempo em atividades pedagógicas, em órgãos públicos estatais, não estatais e empresas, referentes à transmissão de saberes e técnicas ligadas a outra atividade profissional especializada. Cita supervisores e técnicos que dedicam</p><p>boa parte de seu tempo a supervisionar ou ensinar trabalhadores em seus locais de trabalho, orientar estagiários etc. Nessa categoria estão trabalhadores sociais, monitores e instrutores, bem como profissionais das mais diversas áreas nas quais ocorre algum tipo de atividade pedagógica, tais como: administradores de pessoal, redatores de jornais e revistas, comunicadores sociais e apresentadores de programas de rádio e TV, criadores de programas de TV, de vídeos educativos, de jogos e brinquedos, elaboradores de guias urbanos e turísticos, mapas, folhetos informativos, agentes de difusão cultural e científica etc. Essas colocações do autor vêm ao encontro do tema desta pesquisa, mostram a multidimensionalidade de atuação na qual a prática educativa do pedagogo se encaixa.</p><p>O pedagogo escolar desempenha o papel de supervisor e orientador dentro do ambiente escolar, nos diversos níveis de ensino. O coordenador pedagógico tem o difícil trabalho de articular o conhecimento entre equipe pedagógica, pais e alunos, proporcionando a harmonia e a transformação do meio escolar. Além disso, por meio de conteúdo, métodos, técnicas e formas de organização da classe, ajuda o desempenho dos professores em sala de aula (LIBÂNEO, 2010). Portanto, a presença do pedagogo escolar deve propiciar melhora na qualidade de ensino. Diante disso, esta pesquisa constatou que formação dos cursos de Pedagogia, de forma geral, não aborda as diversas possibilidades de atuação. Para tanto, são necessárias pesquisas que investiguem as grades curriculares dos cursos de graduação em Pedagogia, a fim de propor a reflexão do pedagogo para multidimensionalidade da profissão.</p><p>RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR</p><p>O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os níveis de ensino que oferece e como ela opera. Dividindo as responsabilidades e atribuições de cada pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e como deve fazer. O Regimento deve surgir da reflexão que a escola tem sobre si mesma, porém, deve estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e município. Ele é um o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar que, fundamentado na proposta pedagógica e coordena o funcionamento da escola, regulamentando ações entre os representantes do processo educativo. Ele deve ser baseado em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pela Secretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola, buscando</p><p>respostas às questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.</p><p>O diretor geral é a responsável pela escola e na sua falta quem responde é o diretor adjunta, os dois trabalham em parceria em prol do sucesso de todos os envolvidos. Quanto à parte das documentações e demandas vindas do PLENO, são divididas e ambos precisam saber de tudo um pouco. As resoluções de conflitos internos e externos e o atendimento aos responsáveis também são de competência da direção. A coordenadora pedagógica atua mais com o pedagógico, planejamentos, projetos, culminâncias... Ela participa também de todas as decisões da direção. As crianças atendidas pela escola são da própria região e de regiões vizinhas e a escola tem um enorme valor social em suas formações, por isso nosso projeto tem como base a estruturação social das crianças e adolescentes com as quais trabalhamos e o reconhecimento das mesmas e de suas respectivas famílias como cidadãos, conhecedores do mundo que os cerca e com condições de se colocar diante da sociedade nas mais diversas situações. Para que o cuidar e o educar possa ser realizado de uma forma ampla, contamos com a parceria das famílias e da Unidade Escolar, sempre em mão dupla. As famílias têm sempre espaço aberto para participarem dos assuntos pertinentes ao desenvolvimento de seus filhos. A escola promove mensalmente reuniões com os pais representantes de cada turma, para que eles estejam sempre por dentro de tudo que diz respeito à gestão da unidade. A escola desenvolve suas atividades numa perspectiva educacional de fundamentação sócio- interacionista: parte-se do princípio de que o desenvolvimento humano é resultado do empreendimento conjunto e não individual e de que o conhecimento é construído a partir das relações com a realidade, possibilitando que as crianças e adolescente sejam mais críticas e investigativas. Nesta perspectiva o educador tem um papel importante enquanto mediador do processo de aprendizagem e observará como cada criança se desenvolve, proporcionando sempre situações de aprendizagem significativas. Nosso PPP (projeto político pedagógico) baseia- se em documentos oficiais que norteiam o trabalho com a Educação Infantil, Ensino Fundamental anos Iniciais e anos Finais e, do ponto de vista da sociedade atual, nas necessidades de aprendizagem dos alunos atendidos. Concebe-se ao aluno como um sujeito de direito, capaz de estabelecer múltiplas relações entre pares e entre adultos diferentes, de construir sua autonomia e de participar ativamente do universo cultural no qual está inserido. Essa ideia nos remete a pensar que a escola, antes de tudo, é um direito da própria criança e adolescente. Assim, buscamos uma educação que vise ao desenvolvimento integral dele, reconhecendo nesta um ser atuante, crítico e provocador de mudanças. O nosso PPP é um processo de reflexão importante, e é o resultado que refletirá uma visão de conjunto de ações a serem desenvolvidas durante todo ano a fim de atingir metas relacionadas ao desenvolvimento dos alunos. A unidade escolar trabalha sempre com projetos que vislumbram um aprender diferente, ele propicia uma educação para a compreensão. Essa educação organiza-se a partir de dois aspectos que se relacionam: aquilo que os alunos aprendem e aquilo que eles estão vivendo no seu dia a dia. Os projetos são planejados de acordo com acontecimentos atuais, festivos, culturais e históricos. Por meio deles se pode ensinar melhor, pois o aluno aprende de forma significativa e contextualiza e as avaliações são feitas ao longo desses projetos, através de observações e relatórios das atividades realizadas.</p><p>RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA</p><p>A equipe diretiva é formada pelo diretor geral, José de Vasconcelos da Silva e a Coordenadora pedagógica Rosy Mary dos Santos Rodrigues. Primeiro entrevistei o diretor geral José de Vasconcelos, cujo é formado em pedagogia. Ele entrou para a educação através do seu primeiro trabalho como professor e ingressou no cargo de direção dois anos depois. Vasconcelos participa sempre de capacitações oferecidas pela rede de ensino e seus últimos cursos foram: gestão de conflitos, gestão educacional e gestão de projetos. Ele tem uma jornada de trabalho de oito horas, mas sempre que há necessidade fica além de sua carga horária. Participa sempre de reuniões oferecidas pelo PLENO, reuniões essas ora para capacitações, ora para esclarecimentos de documentações e demandas vindas da rede. As competências de um diretor geral são de tudo um pouco: documentações, verbas, prestações de contas, pedagógico, resoluções de conflitos, atendimento aos responsáveis... José relata que sua equipe é muito unida e dedicada à unidade, todos colaboram nos projetos, estão sempre empenhados em ajudar no que for preciso, mesmo que não seja de competência dos mesmos e colaboram muito com a equipe gestora.</p><p>A segunda entrevistada da equipe gestora foi a Coordenadora Pedagógica Rosy Mary, formada em pedagogia. Ela ingressou para a educação através do seu primeiro trabalho como professora. Em 2021 foi convidada para trabalhar como Coordenadora Pedagógica da unidade, onde está até o momento, Rosy participa de capacitações oferecidas pela rede e anualmente e participa de reuniões e capacitações oferecidas pelo PLENO mensalmente. Suas últimas capacitações foram: florescendo práticas, contando trajetórias, um olhar sobre a transição da educação infantil para o ensino fundamental e espaços naturais. A Coordenadora trabalha mais diretamente com os docentes, lhes oferecendo sempre suporte para o desenvolvimento das atividades, projetos e planejamentos, ela atua na linha de frente. Ela relata que sua equipe é muito participativa e empenhada em desenvolver todos os projetos propostos e que estão sempre com seus planejamentos e diários de classe em dia. A equipe gestora relata sempre, que a unidade escolar possui um ambiente de trabalho com muito comprometimento e harmonia entre seus funcionários. Sobre o PPP da unidade, a equipe disse que é elabora com a participação de toda a comunidade escolar e que preocupa- se sempre em exercer uma gestão democrática. O diretor geral relata que a escola possui um contato direto com os genitores através de reuniões com os pais representantes de cada turma mensalmente. O diretor explicou que essas reuniões são realizadas para que esses pais responsáveis estejam sempre em ação conjunta com a equipe gestora. Nessas reuniões são tratados assuntos como: compra de matérias e equipamentos para unidade, prestações de contas, esclarecimentos de dúvidas quanto ao trabalho dos docentes, além disso, decidirmos os subtemas a serem trabalhados ao longo do ano letivo, período de exposições e de culminâncias e os caminhos a serem percorridos durante o desenvolvimento do trabalho proposto.</p><p>RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO</p><p>Na EMEF PROFESSORA ÁUREA MARIA DA SILVA CUNHA, pode observar que a equipe escolar se esforça para melhor atender os alunos com necessidades educativas especiais conscientizando toda a equipe da importância de trabalhar com práticas educativas diferenciadas, promovendo realmente à verdadeira “Inclusão”. Quanto à acessibilidade, a escola vem a cada dia se adequando as limitações dos alunos. O trabalho do supervisor pedagógico é elogiável, uma vez que ela tem uma rotina de trabalho que faz a diferença na instituição, com total dedicação a função que exerce.</p><p>A equipe pedagógica procura estar sempre em contato com os professores, alunos, pais, realizando intervenções necessárias para o sucesso da escola. São conscientes da sua função, ressaltando a parte pedagógica, desenvolvendo um trabalho de prevenção através da realização de diagnósticos, análise de avaliações apresentando ao educador, o resultado da sua turma através de gráficos e propondo ações, projetos que possam promover o aprendizado.</p><p>A interação do pedagogo com corpo de docentes, discente e comunidade, é pautada em cima de muito respeito e afetividade, o que favorece o sucesso da Instituição. A direção e supervisão trabalham em</p><p>sintonia, visando o bem comum.</p><p>Na escola, a gestão democrática é inspirada nos princípios democráticos e tem por finalidade possibilitar a autonomia para garantir o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas assegurando a qualidade do ensino ministrado.</p><p>A gestão democrática participativa, em todos os campos da atuação da escola, concorre para o aperfeiçoamento da prática educacional, tendo em vista a criação de canais de envolvimento cada vez maiores dos sujeitos sociais nas diversas etapas de discussão das prioridades da escola e da melhoria do ensino-aprendizagem, na eleição dos instrumentos para concretizar as escolhas realizadas democraticamente, na reivindicação de condições de realização de trabalho de professores, que correspondam minimamente às suas necessidades vitais.</p><p>Construir um ambiente democrático não é tarefa fácil e, por isso, não é empreitada para um só. Quem ocupa cargos de liderança, como Diretor e Coordenador Pedagógico, precisa despirem-se da postura de chefe para criar um clima em que todos partilhem ideias, façam e recebam críticas e aceitem consensos.</p><p>As documentações são organizadas em sistema de acordo com os assuntos e os anos, as informações passando dos últimos três anos ficam guardadas e armazenadas com a central que administra o sistema. O arquivo morto também é armazenado em sistema e fica com a central. Está documentação fica arquivada por tempo indeterminado. O diretor é a responsável pelo arquivamento e organizações das documentações da escola.</p><p>A manutenção e limpeza da unidade escolar são feitas por duas (auxiliares de serviços gerais), que são contratadas pela própria escola. O serviço é divido no início do ano letivo através de uma pequena reunião, onde elas colocam seus pontos de vista e escolhem as salas que preferem cuidar durante o ano, e quando uma auxiliar precisa faltar, a outra fica encarregada de limpar toda a escola. O pátio e a quadra são de cuidados das duas, igualmente o parquinho, copa e a cantina. Os banheiros são limpos sempre antes da entrada, no intervalo antes do segundo turno e após a saída, a secretaria e a sala da direção são limpas somente antes da entrada ou se houver alguma necessidade durante o dia. As salas são limpas sempre que as turmas saem para o lanche da manhã e da tarde ou quando houver alguma necessidade. O parquinho é limpo duas vezes na semana e o pátio e a cantina, antes da entrada e ao final do dia.</p><p>A copa dos funcionários é limpa uma vez na semana e fica na responsabilidade de cada funcionário limpar o que sujou. A rotina diária de alimentação da escola consiste em lanche às 10:00 h para o primeiro turno, e lanche às 15:00 h para o segundo turno, ambos podem estar levando seus lanches ou estar comprando na cantina dentro da escola.</p><p>Quanto aos recursos pedagógicos e materiais de apoio, estão disponíveis para uso dos educadores, livros didáticos e para- didáticos, máquina de xérox, notebook, som, pastas com sugestões de atividades, televisão e dvd em cada sala e brinquedos educativos. O acompanhamento de atividades é feito pela coordenadora pedagógica, que recolhe antecipadamente os planejamentos semanais, verifica alguma necessidade de mudança e expõe para a direção o que acha necessário mudar. Caso haja alguma necessidade de mudança, a CP orienta o educador com a ajuda da direção e pede para que o planejamento seja refeito. A parte de baixa na frequência, impontualidades dos alunos e assuntos relacionados a comportamentos dos alunos são acompanhados e resolvidos pela direção junto a coordenação pedagógica, vale ressaltar que toda vez que um aluno falta, no mesmo dia a equipe diretiva entra em contato para verificar o que houve com ele.</p><p>ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA</p><p>Aos dias vinte e três de agosto do ano de dois mil e vinte quatro, às dezesseis horas, reuniu-se nas dependências da escola ÁUREA CUNHA, o Diretor José de Vasconcelos, a equipe pedagógica da escola, professoras Rosy Mary e os demais docentes. A reunião foi conduzida pelo Diretor, que iniciou contextualizando a necessidade de planejar atividades com antecedência ajustando as aulas, e solicitou aos professores da equipe pedagógica que apresentassem sugestões. Cada professor apresentou uma ideia de organização das atividades para que o cronograma fosse cumprido até a data estipulada anteriormente. Após consenso de todos, decidiu-se que a semana de trabalhos apresentados pelos alunos, aberto aos familiares que acontecerá em outubro, serão expostos trabalhos com temas do material fornecido pelo PLENO. Para isso, cada professor será responsável por sua turma e pelo desenvolvimento de sua atividade e tema. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada, e eu, Rosângela Pantoja Andrade, lavro a presente ata.</p><p>RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR</p><p>Em meu campo de estagio a diretora geral Priscila era minha supervisora, porém, como nesse dia a mesma estava muito atarefada observei a rotina da coordenadora pedagógica Thayna que também era minha supervisora de campo quando Priscila não podia estar presente. Thayna foi observada durante um dia do meu estágio, observei todo seu trabalho diário, esclareci minhas dúvidas e relatei os seguintes fatos: Sua rotina começa separando os materiais para apoio dos educadores na produção de seus planejamentos. Ela digita uma pauta com tudo o que precisa conter no planejamento daquela semana, tudo de acordo com PPP da escola fornecido pelo PLENO. Essas folhinhas são impressas e distribuídas a todos, inclusive para à direção. Em seguida, ela separa livros com temas e sugestões de atividades de acordo com o que está sendo trabalhado e coloca à disposição na sala da secretaria para que os profissionais possam ter acesso e construam seus planejamentos semanais de acordo com o projeto. Esse material fica exposto nessa sala durante toda a semana e na semana seguinte é trocado. Ela também recolhe os planejamentos e diários de classe para que possam ser analisados e que se necessário serem feitas as devidas correções.</p><p>As dúvidas são sempre tiradas na hora do planejamento, onde a coordenadora pedagógica Thayna senta com os professores e esclarece dúvidas e dá sugestões e anota também as sugestões vindas deles. A CP também ajuda nas turmas sempre que um profissional precisa faltar por algum motivo, ela ajuda nos cuidados pessoais e na rotina da sala de aula. Nesse dia pude observar Thayna ajudando na turma EFI, pois a professora de inglês precisou ir embora, porque seu filho estava passando mal. Como estava quase na hora de ir embora ela seguiu o planejamento da professora. Após a entrega dos alunos, Thayna voltou para sua sala para terminar de realizar suas funções diárias, nesse momento ela sentou com a direção para discutir sobre o andamento do projeto e o tema que estava sendo debatido seria o dia da feira de ciências. Ela fez um cronograma para a apresentação da feira de ciências que seria aberto aos responsáveis, onde cada turma apresentaria seu trabalho cientifico com seu grupo com o tema que foi sorteado a cada grupo em sala de aula pelo professor já foi tudo previamente definido com os professores durante os horários de planejamento. Tudo é passado e discutido com a direção, os horários, as sugestões dos profissionais, a ornamentação, o melhor local para. Em seguida a CP passa todo o cronograma para o computador e depois de imprimir, distribui para toda equipe. Após esse momento, toda a equipe da direção se dirige ao Portão central para ajudar na saída das turmas, elas ajudam as entregar os alunos, tomam conta do portão, levam quem precisa ao banheiro e atendem aos responsáveis sobre pequenas duvidas. A coordenadora pedagógica Thayna também faz alguns documentos como, ATA de registro caso qualquer situação fora de sua rotina aconteça, como reunião com responsável ou algo que o aluno possa ter feito, como: vir sem uniforme ou desrespeitar um professor. Se houver necessidade de ficar com algum aluno depois do horário, pois têm pais que se atrasam, a CP</p><p>também dá uma ajuda sempre que pode.</p><p>PLANO DE AÇÃO</p><p>Tema: Diminuição da evasão escolar no período do acolhimento.</p><p>Nome da instituição: Centro Cultural Pedro II</p><p>Diretora geral: Priscila Henriques de Sá de Souza</p><p>Diretora adjunta: Ana Paula Assunção</p><p>Realidade social e educacional da comunidade escolar:</p><p>A unidade está inserida em uma comunidade carente, tranquila e participativa. As crianças são sustentadas em sua maioria pelas mães e pais que precisam trabalhar fora e quem cuida da criação e educação dos pequenos são os avós. Os empregos dos responsáveis de alunos da escola são de renda mensal familiar na media de R$2,600 e sabemos que no atual senário não é muita coisa já que a unidade escolar é privada. Essas mães e pais precisam muito da escola, pois é o local em que podem deixar seus filhos para irem trabalhar.</p><p>Descrição da situação problema:</p><p>Esse plano de ação foi elaborado na intenção de diminuir a evasão escolar na creche, principalmente no período do acolhimento, pois é o período em que as crianças menores mais choram e não querem se separar de seus responsáveis. A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico em que ela está acostumada.</p><p>Muitos responsáveis ficam com pena de seus pequenos e acabam tirando eles da escola, pois acreditam estarem fazendo o melhor para seus filhos naquele momento e não esperam o período do acolhimento acabar para que vejam como acontece a evolução de seus filhos dentro do espaço escolar. Após duas semanas de acolhimento 90% dos alunos já estão adaptados e para os 10%, se estende esse prazo e se faz um horário diferenciado para que possam aos poucos ir se adaptando.</p><p>Há de fato um grande esforço por parte da criança e do adolescente que chega e está conhecendo o ambiente escolar, mas ao contrário do que o termo adaptação sugere, não depende exclusivamente dela se adaptar ou não à nova situação, mas também de que forma é acolhida.</p><p>Objetivos do plano de ação:</p><p>Conscientizar as famílias da importância de estreitar vínculos com os profissionais da unidade, para que se poça obter informações relevantes ao cuidado do aluno no dia a dia; Desenvolver com a ajuda dos pais, intervenções diferenciadas para cada “tipo” de choro e para cada criança, usando estratégias diferenciadas até que o choro cesse ou os maiores façam amigos; Estreitar laços de confiança e carinho entre os educadores e famílias; Estimular a participação dos responsáveis junto aos seus filhos no período do acolhimento; Organizar diferentes estratégias para conhecer melhor as famílias e trocar informações sobre os alunos; Realizar uma reunião somente com os pais de alunos novos para que possam conhecer os espaços físicos, a rotina e os profissionais de cada turma; Proporcionar atividades recreativas e pedagógicas prazerosas, para que a adaptação se dê de forma mais tranquila; Preparar as famílias para manifestações como choro, mordidas, não alimentar- se, não ir ao banheiro, não conversar, entre outras que são comuns e que necessitam de intervenções pontuais para que sejam sanadas; Conscientizar os pais que as mordidas acontecem e são normais dessa faixa etária e que serão trabalhadas estratégias para que não volte a acontecer; Avaliar o processo de acolhimento e adaptação dos alunos, revendo as ações, a organização da escola como um todo, deixando indicativos para o próximo ano letivo;</p><p>Abordagem teórica- metodológica:</p><p>A partir da análise dos estudos realizados sobre a temática da adaptação escolar elegeu- se como referencial teórico para sustentar e embasar esse estudo as teorias psicossociais do desenvolvimento humano propostas por Urie Bronfenbrenner e Erik H. Erickson, principalmente por acreditar- se que tais autores se complementam em suas proposições teóricas e, consequentemente, conseguem abarcar a importância do processo de adaptação ao longo da vida e a necessidade de pensar- se sobre isso em relação com os vários meios sociais frequentados pelo indivíduo. A teoria ecológica do desenvolvimento humano, proposta por Urie, tem como uma das bases de referência para esta pesquisa o pressuposto para se compreender o desenvolvimento humano, pensa- lo em contexto e em intrínseca relação com os sujeitos e o meio ambiente. Nas palavras do autor,</p><p>A ecologia do desenvolvimento humano envolve o estudo científico da acomodação progressiva, mútua, entre um ser humano ativo, em desenvolvimento, e as propriedades mutantes dos ambientes imediatos em que a pessoa em desenvolvimento vive, conforme esse processo é afetado pelas relações entre esses ambientes, e pelos contextos mais amplos em que os ambientes estão inseridos.</p><p>(BRONFENBRENNER, 1996, p. 18).</p><p>Dessa maneira pode- se afirmar que esta teoria, considera o indivíduo como estando em constante crescimento e em intensa relação com o meio, pelo qual é influenciado e o qual influência, o ambiente, local onde as pessoas podem interagir face a face, não esta limitada ao contexto imediato do indivíduo e nem é único. Logo, para Bronfenbrenner (1996), o ambiente ecológico é constituído por diversos níveis que estão contidos um no outro, e que não necessariamente tem ação direta do indivíduo. Assim, ao nível mais interno está o ambiente imediato contendo a pessoa em desenvolvimento, o próximo contém os ambientes simples e as relações entre eles. O terceiro refere- se às influências de ambientes não frequentados pela pessoa e o quarto, e último, refere- se ao ambiente cultural e sub- cultural.</p><p>De acordo com o autor, cada indivíduo frequenta um ou vários microssistemas concomitantemente, que podem ser a casa, a escola ou o trabalho, por exemplo, e nestes desempenha papéis que representam, pela perspectiva das ciências sociais,</p><p>“uma série de comportamentos e expectativas associadas a uma posição na sociedade” (BRONFENBRENNER, 1996, p.21). No entanto, cada microssistema não esta isolada de outros, pois influencia e é influenciado pelo indivíduo e pelos demais meio ambientes frequentados. O indivíduo também sofre influência de meio ambientes não frequentados por ele, mas frequentado por pessoas que se relacionam com ele. A criança, por exemplo, não tem relação direta com o microambiente de trabalho dos pais, no entanto, é afetada por este meio diariamente. Sendo assim, a possibilidade de pais exercerem em papel efetivo na educação de seus filhos dependerá do estresse, da exigência de outros papéis e do apoio social, oriundos de outros meios. Quando um indivíduo é inserido em um novo microssistema, que pode ser uma mudança de emprego, de escola, de turma, de cidade, ou quando muda seu status social para exercer a função de esposa, mãe, profissional, ocorre uma transição ecológica, que é a mudança de papel ou ambiente, para todos os envolvidos, já que o sistema é concebido por reciprocidade. Para Bronfenbrenner, são estas transições pelas quais os indivíduos passam a todo o momento, ao longo de toda a vida, o fator propulsor de desenvolvimento por, primordialmente, envolverem uma mudança de papel, isto é, de reações comportamentais associadas ao meio físico e social.</p><p>Da mesma maneira pode- se afirmar que, o ingresso do bebê e da criança pequena no ambiente educativo, assim como as passagens de níveis de ensino até o ingresso na universidade, também deve ser considerado como período de transição, já que envolve mudanças de meios ambientes e/ou de papéis que impõe ao sujeito a necessidade de um período de adaptação às novas demandas físicas, acadêmicas e sociais exigidas, sendo um período de desenvolvimento significativo, pois as estruturas adquiridas em cada fase da vida vai ser o alicerce da seguinte e assim sucessivamente.</p><p>Segundo Erikson (1987), no momento da adaptação a confiança básica está em formação, e caso o bebê sinta- se privado, dividido e abandonado, poderá produzir o sentimento de desconfiança básica. O sentimento de</p><p>confiança básica é construído a partir da constância e da qualidade do atendimento das necessidades básicas do bebê pelo adulto cuidador e, a partir disso, da confiança em si próprio e no controle de seus próprios órgãos frente aos seus impulsos e anseios.</p><p>As mães criam em seus filhos um sentimento de confiança por meio daquele tipo de tratamento que em sua qualidade combina o cuidado sensível das necessidades individuais da criança e um firme sentimento de fidedignidade pessoal dentro do arcabouço do estilo de vida de sua cultura. (ERIKSON, 1976, p. 229).</p><p>No entanto, é fato que hoje em nossa cultura as crianças ingressem cada vez mais cedo em creches ou pré-escolas e, nesta fase, a criança ainda não se perceba como um ser independente da mãe, logo é comum o sentimento de medo da criança frente à separação materna. Para Klaus, ensinar a dar tchau ou brincar de se esconder, são algumas das formas de se trabalhar o sentimento de ausência e permanência para minimizar os efeitos da separação precoce e favorecer o período da adaptação. Autores como, Vitória e Rosseti- Ferreira, Rapoport e Piccinini (2001), Gonçalves e Damke (2007) e Reda e Ujiie (2009), tem estudado sobre o período de adaptação, porém, dando maior ênfase na importância da tríade criança-famíliaescola no momento de acolhimento da criança à escola. O foco dado por estes autores esta na instituição educativa e no preparo dos profissionais para atuarem na acolhida das crianças nos primeiros dias de ingresso na escola e, na importância da relação família-escola neste momento.</p><p>Síntese dos procedimentos:</p><p>A participação efetiva das famílias traz boas contribuições para o processo de adaptação, por diversas razões, pois diminui o medo e a ansiedade (de adultos e crianças), inicia a construção de um vínculo de confiança entre instituição e família, valida para o aluno a figura do professor como referência e da instituição como um lugar seguro e divertido.</p><p>Nas primeiras semanas, devido ao processo de adaptação, todas as atividades a serem desenvolvidas devem estar direcionadas para a promoção de um espaço divertido, com brincadeiras, músicas, devem ser exploradas todos os espaços como salas, pátios, área livre, parquinho, gramado em fim, tudo para que as crianças sintam que este espaço é prazeroso e que os profissionais gostam de estar e brincar junto deles e que eles possam sentir que estão protegidos ali.</p><p>Sendo assim, no decorrer da semana observando o processo de adaptação então, será importante que a creche planeje atividades adequadas para esse período, não se distanciando do que a criança vivenciará no dia a dia, para que não sejam criadas falsas expectativas.</p><p>O primeiro passo consiste em realizar uma reunião somente com os responsáveis dos alunos novos, para que possam conhecer o espaço físico da escola, os educadores responsáveis por cada turma e a rotina da unidade escolar. Após esse primeiro contato, criaremos estratégias na rotina para propiciar a socialização, conhecimento do outro e de si mesmo, que ajudassem as crianças a se expressarem e vivenciarem experiências significativas, tais como: atividades com músicas envolvendo expressões corporais, brincadeiras coletivas com os brinquedos de montagem, envolvendo os pais também, brincadeiras dirigidas no pátio externo, contar historinhas manipulando fantoches ou outros recursos visuais, momentos de manipulação de massinha ou argila, brincadeiras livres no parquinho, passeio pelas salinhas das outras turmas e realização de um questionário com os pais responsáveis pelos alunos onde eles possam relatar a história de vida das crianças, seus hábitos, com quem a criança convive, manias, para facilitar a adaptação, além de manter continuamente a troca de informações e o diálogo entre a instituição e as famílias.</p><p>A avaliação no contexto educativo deve ser concebida como um processo contínuo no qual o desenvolvimento da criança é focalizado em seus múltiplos aspectos: físico, cognitivo, motor, sócio emocional, cultural e espiritual, respeitando o ritmo de cada um e levando sempre em consideração as formas de expressões das crianças, comportamentos, suas capacidades de concentração e de envolvimento nas atividades e a construção da própria autonomia. Essa avaliação vai ser um instrumento de acompanhamento do trabalho, que poderá ajudar no replanejamento das ações educativas e no sucesso das ações realizadas.</p><p>Recursos:</p><p>· Massinha de modelar ou argila;</p><p>· DVD ou CD, TV, aparelho de som e microfone;</p><p>· Fantoches;</p><p>· Livros de historinhas;</p><p>· Brinquedos pedagógicos de encaixe;</p><p>· Materiais pedagógicos (EVA, tintas, papel A4, cartolinas, canetas coloridas...)</p><p>Fichas com entrevistas xerografadas;</p><p>Espero que as questões aqui abordadas possam subsidiar a reflexão da equipe escolar sobre este momento tão importante na vida dos bebês: que é a sua entrada ou retorno à escola e para que não haja mais uma evasão escolar nesse período tão delicado. Para além das datas e regras estabelecidas não podemos nos esquecer dos princípios que norteiam a construção das relações humanas. Não queremos nos pautar simplesmente no mecanicismo e nas questões burocráticas, mas na humanização da educação. Essa concepção precisa ser contemplada desde os primeiros dias do aluno na escola e ao longo de todo o processo educativo. Assim, o acolhimento é um princípio a ser considerado em várias situações: nos atrasos na chegada e saída dos alunos, no retorno depois de um tempo afastado por viajem ou doença, um incidente ou acidente durante o período letivo, enfim em todo e qualquer momento podemos viver situações que necessitem de acolhimento e todos devemos estar preparados para realiza-lo da melhor forma, resgatando a humanização das relações na educação.</p><p>RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR</p><p>O presente Plano de ação apresentado tem por objetivo auxiliar as ações a ser desenvolvido por toda a equipe do Centro Cultural Pedro II Carvalho Ramos, no período do acolhimento. O plano tem como tema: “Diminuição da evasão escolar no período do acolhimento”, e foi desenvolvido de acordo com a situação problema encontrado no momento do estágio e relatado também pela equipe gestora. O presente projeto tem por finalidade, auxiliar os profissionais da unidade no período de adaptação dos alunos, onde muitos responsáveis acabam tirando seus filhos do convívio escolar por falta de segurança nos educadores e por acharem que seus filhos não irão conseguir se adaptar. Todo o Plano de ação foi elaborado através de muita pesquisa, com empenho e dedicação, para que realmente resolva o problema descrito acima e que seja também utilizado como prática nos projetos da escola. O presente plano foi apresentado previamente à Coordenadora Pedagógica Thayna que analisou todo o projeto e contemplou as ações a serem desenvolvidas durante o acolhimento. Thayna posteriormente agendou para o dia seguinte a apresentação do projeto para a direção da unidade, pois a diretora geral Priscila encontrava- se em reunião com os diretores de toda rede. No dia seguinte, toda a equipe se reuniu na sala da diretora geral após a entrada dos alunos, para que o Plano de Ação fosse apresentado e discutido por todas as partes responsáveis da equipe de gestão. Estavam presentes, a diretora geral Priscila, a diretora adjunta Ana Paula e a Coordenadora Pedagógica Thayna. Foi levado quatro cópias, uma para cada membro da equipe gestora e uma cópia para que eu pudesse me guiar na apresentação. Foi explicado todo o processo como se deu o desenvolvimento do projeto, o que foi observado diante da situação problema e como poderiam melhorar o trabalho já realizado através do projeto apresentado, minimizando assim a evasão escolar nesse período de acolhimento. Como a unidade já desenvolve um trabalho de gestão democrática, não seria difícil aplicar o que está sendo proposto no projeto para os responsáveis e toda a equipe dos profissionais de educação, pois muitos responsáveis de alunos</p><p>já interagem diretamente com a escola, teria somente que apresentar e trabalhar o projeto com os pais de alunos novos. A diretora Priscila enfatizou que o tema escolhido vai ser de grande valia para a unidade escolar, que os objetivos estão de acordo com o que a instituição necessita nesse momento, e que as ações vão de encontro ao que se é esperado, já que todo início de ano letivo ocorre uma evasão escolar, principalmente na educação infantil, que são os alunos novos. Ressaltou também, que a equipe da escola não havia sentado ainda para desenvolver um projeto voltado especificamente para esse tema que é a evasão no período da adaptação. A coordenadora pedagógica Thayna, prontificou- se em divulgar entre os profissionais de educação o Plano de Ação apresentado, para que os educadores pudessem realizar seus planejamentos pautados no projeto e quem quisesse, também poderia acrescentar sugestões para o desenvolvimento do projeto a ser trabalhado, já que elas lidam diretamente com a realidade de sala de aula. Ao final de toda a apresentação, a equipe gestora deu os parabéns e enfatizou a importância de estreitar laço com os responsáveis e com todos os profissionais da escola, pois uma gestão democrática sempre alcança sucesso em seu trabalho e que o projeto estava indo de encontro essa gestão democrática. Ficou decidido então pela gestão da unidade, incluir o Plano de Ação: “Diminuição da evasão escolar no período do acolhimento”, no PPA (Projeto Pedagógico Anual) da escola, para que haja uma maior mobilização dos educadores na busca por melhorias e sucesso no trabalho realizado.</p><p>VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Em virtude dos fatos mencionados, podemos considerar que compete à gestão escolar determinar o sentido e a movimentação capazes de sustentar e estimular a cultura na escola, de modo que oriente para resultados.</p><p>Os resultados positivos de uma escola só são realmente garantidos, através de um trabalho coletivo, coordenado pela equipe diretiva e que envolva a todos: corpo administrativo, funcionários, professores, estudantes, Conselho Escolar e outras instituições que mantenham relação direta ou indireta com a escola. Pois a escola exerce um importante, estratégico e fundamental papel social, pois a mesma deve ser um agente transformador, que leva em conta as necessidades e carências do meio em que estiver inserida, sendo uma fonte de conhecimentos e informações para todos que nela buscam uma melhoria na qualidade de vida e um aperfeiçoamento como indivíduo e ser humano consciente.</p><p>A escola é um local que se exerce a cidadania e por isso, é necessário que todos que ali estão, conheçam os direitos e deveres fundamentais enquanto pessoas, para que seja possível criar uma boa convivência entre todos.</p><p>Essa experiência proporcionou uma ampla visão dos desafios que um gestor enfrenta frente a realidade do dia a dia escolar dos alunos, despertando- nos a refletir sobre os vários conflitos que iremos bater de frente na educação. Pode- se dizer que o estágio é um dos momentos mais importantes da vida de um aluno, afinal ele é inserido exatamente no mundo profissional em que vai atuar.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Decreto n. 7.626, de 24 de novembro de 2011. Institui o Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional. Diário Oficial da União, Brasília,</p><p>DF, 25 nov. 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-</p><p>2014/2011/Decreto/D7626.htm>. Acesso em: 2 out. 2016.</p><p>BRASIL. Decreto-lei n. 1.044, de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre tratamento excepcional para os alunos portadores das afecções. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 out. 1969. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ decreto-lei/del1044.htm>. Acesso em: 15 out. 2016.</p><p>ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia : geral e Brasil. 3 ed. rev e ampl. SP: Moderna, 2006.</p><p>OLIVEIRA, Emanuelle. Regimento Escolar. Disponível</p><p>em:https://www.infoescola.com/educacao/regimento-escolar/ Acesso em: 08 de Junho de 2020.</p><p>LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à pedagogia? In:</p><p>PIMENTA, Selma Garrido. Pedagogia, ciência da educação? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.</p><p>GONÇALVES, Roseli. A pedagogia empresarial e as práticas pedagógicas dentro da empresa. [S.l.]:WebArtigos, 2009. Disponível em: <http://www.webartigos.</p><p>com/artigos/a-pedagogia-empresarial-e-as-praticas-pedagogicas-dentrodaempresa/14896/#ixzz163hQfzHi>. Acesso em: 17 out. 2016.</p><p>LIBÂNEO, José Carlos. Diretrizes curriculares da pedagogia: imprecisões teóricas e concepção estreita da formação profissional de educadores. Campinas, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a11v2796.pdf>. Acesso em:</p><p>16 out. 2016.</p><p>Baixado por Adiel Costa (adielcosta202@gmail.com)</p><p>Baixado por Adiel Costa (adielcosta202@gmail.com)</p><p>Baixado por Adiel Costa (adielcosta202@gmail.com)</p><p>image2.png</p><p>image1.png</p>