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<p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>2</p><p>ACIDENTES AMBIENTAIS</p><p>Agora que entendemos um pouco mais sobre os conceitos gerais dos riscos</p><p>ambientais associados à gestão de organizações, avaliação dos impactos ambientais,</p><p>elaboração de planos de risco, transporte, armazenamento e uso de produtos perigosos,</p><p>veremos as possíveis causas na ocorrência de acidentes ambientais e algumas técnicas</p><p>aplicadas para poder determinar os valores dos danos ambientais.</p><p>ACIDENTES AMBIENTAIS</p><p>Tipos de acidentes</p><p>Os acidentes ambientais são ocorrências não previstas e que podem acontecer de</p><p>variadas formas. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) acrescenta informando que são</p><p>eventos capazes de “direta ou indiretamente, causar danos ao meio ambiente ou a saúde</p><p>humana, como vazamento ou lançamento inadequado de substâncias (gases, líquidos ou</p><p>sólidos) para a atmosfera, solo ou corpos d'água, incêndios florestais ou em instalações</p><p>industriais” (IAP, s/d).</p><p>Os acidentes ou mesmo desastres ambientais podem ter interferência humana na</p><p>sua causa, sendo chamado de antrópico, como por exemplo a construção de usinas ou</p><p>barragens, ou mesmo o desmatamento, aumentando a possibilidade de episódios de</p><p>acidentes. A minimização das ocorrências pode ser realizada elaborando adequada análise</p><p>dos riscos ambientais na implantação e operação dos processos.</p><p>Os acidentes ambientais naturais (sem intervenção humana), tendo como</p><p>exemplo furacões, terremotos, tsunamis e outros, também possuem bastante possibilidade</p><p>de prejuízo à sociedade, principalmente por não poderem ser evitados, sendo por vezes</p><p>apenas seus resultados minimizados. Essa minimização das ocorrências pode ser</p><p>executada utilizando as tecnologias para previsão do tempo.</p><p>Consequências dos acidentes ambientais</p><p>Desastre e acidentes ambientais podem causar prejuízos a diversos setores. Entre</p><p>os principais danos que podem ser ocasionados temos:</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>3</p><p> Os impactos podem afetar a economia local da região;</p><p> Locais que sejam considerados turísticos acabam tendo sua economia local</p><p>totalmente afetada, o que gera desemprego e diminuição do poder de renda para</p><p>os mais necessitados;</p><p> Em casos de locais que foram submetidos à radiação, as pessoas acabam tendo</p><p>que deixar todos os seus bens e a história de uma vida para trás, sem a menor</p><p>perspectiva de como será o futuro;</p><p> Acidentes causados com óleo e demais componentes químicos em mares, rios,</p><p>lagos, e represas são também muitos nocivos. Os animais acabam morrendo por</p><p>conta de sede ou por acesso a uma água contaminada e a flora também acaba</p><p>sendo muito prejudicado.</p><p>Acidentes ambientais X Crimes ambientais</p><p>De modo geral, nem todo acidente ambiental é considerado um crime ambiental,</p><p>em virtude de sua origem antrópica ou natural, contudo em alguns acidentes ambientais</p><p>naturais, em virtude da ocorrência ser magnificada por ter havido alguma intervenção</p><p>humana pretérita, pode ser que haja inclusão deste como um crime ambiental, contudo</p><p>essas peculiaridades são objeto de discussão do direito ambiental, o que requer uma série</p><p>de assuntos a serem debatidos em outras esferas.</p><p>Quando tratamos dos crimes ambientais propriamente ditos, a Lei Federal nº</p><p>9.605, de 12 de fevereiro de 1998, denominada “Lei dos Crimes Ambientais”, que “dispõe</p><p>sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao</p><p>meio ambiente”, é a referência legal nacional para as penalidades em virtude da</p><p>ocorrência de crimes ambientais, ato este aos quais os acidentes ambientais ocorridos de</p><p>forma antrópica, ou seja, sob responsabilidade do homem.</p><p>A lei em tela descreve nos artigos nº 19 e nº 20 como se comporta a condenação</p><p>e execução da reparação:</p><p>Art. 19. A perícia de constatação do dano ambiental, sempre que</p><p>possível, fixará o montante do prejuízo causado para efeitos de</p><p>prestação de fiança e cálculo de multa.</p><p>...</p><p>Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível,</p><p>fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>4</p><p>infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou</p><p>pelo meio ambiente.</p><p>Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória,</p><p>a execução poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do</p><p>caput, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano</p><p>efetivamente sofrido.</p><p>Cálculo de valoração dos danos ambientais</p><p>Primeiramente é importante salientar que a valoração de algum dano ambiental</p><p>deve levar em consideração o bem de um meio ambiente protegido e intacto, e não apenas</p><p>o valor monetário direto da venda de algum material removido (madeira, minério, entre</p><p>outros) e seu valor de mercado atual. Do contrário a visão seria unicamente utilitarista do</p><p>meio ambiente e não os aspectos ecológicos dos diversos elementos constituintes.</p><p>Se levarmos em consideração como exemplo uma intervenção de construção de</p><p>algum edifício em área de proteção permanente – APP, com o objetivo de estabelecer o</p><p>valor mínimo para a recuperação indireta do dano, a sugestão é que neste momento seja</p><p>considerado o somatório dos valores para a retirada das estruturas construídas e a</p><p>elaboração e execução do Plano de Recuperação de Área Degradada – PRAD.</p><p>Em um acidente ambiental envolvendo a movimentação de terra (corte e aterro)</p><p>por exemplo, a quantificação dos custos de recuperação do local afetado depende da</p><p>definição de possíveis usos futuros para a área e da implementação do PRAD. As variadas</p><p>soluções técnicas para a realização do PRAD impedem a definição prévia dos valores</p><p>estimativo desses custos.</p><p>Sendo assim, nestes exemplos, o afugentamento da fauna, o potencial da área e a</p><p>incapacidade do retorno ao estado ecológico original são elementos importantes a serem</p><p>computados nos cálculos.</p><p>É importante ter em mente que a recuperação de determinado evento ou acidente</p><p>ambiental estima também o valor real do local aplicado segundo o estado pretérito da área</p><p>atingida e o valor real segundo o Plano Diretor ou Plano de Conservação daquela região.</p><p>De modo geral, o valor da avaliação dos bens ambientais leva em consideração o</p><p>que descreve a norma ABNT NBR 14653-6/2008 – Avaliação de bens. Parte 6: Recursos</p><p>naturais e ambientais – Versão corrigida: 2009, utilizando o conceito de Valor</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>5</p><p>Econômico do Recurso Ambiental (VERA), que é a soma dos valores de uso direto,</p><p>indireto, de opção e de existência.</p><p>A cláusula 8.4 – Métodos para identificar o valor dos recursos ambientais (ABNT</p><p>NBR 14653-6/2008 – Corrigida em 2009) apresenta a seguinte equação generalista para</p><p>a avaliação dos bens:</p><p>𝑽𝑬𝑹𝑨 = 𝑽𝑼 + 𝑽𝑬 ou 𝑽𝑬𝑹𝑨 = (𝑽𝑼𝑫 + 𝑽𝑼𝑰 + 𝑽𝑶) + 𝑽𝑬</p><p>Os termos são definidos na norma ABNT NBR 14653-6/2008 – Corrigida em</p><p>2009 como:</p><p>Valor de uso direto: valor atribuído a um recurso ambiental, em</p><p>função do bem-estar que ele proporciona através do seu uso</p><p>direto na atividade de produção ou no consumo, como, por</p><p>exemplo, no caso da extração e da visitação;</p><p>Valor de uso indireto: valor atribuído a um recurso ambiental</p><p>pelo bem-estar que ele proporciona através de suas funções</p><p>ecossistêmicas, como, por exemplo, a proteção do solo e o</p><p>estoque de carbono retido nas florestas. Os valores</p><p>correspondentes a essas funções são capturados indiretamente;</p><p>Valor de opção: valor atribuído a um recurso ambiental, hoje</p><p>desconhecido e realizável no futuro, associado a uma disposição</p><p>de conservá-lo para uso direto ou indireto, como, por exemplo,</p><p>o benefício decorrente de fármacos ainda não descobertos,</p><p>desenvolvidos a partir da flora nativa de uma região;</p><p>Valor de existência: valor de “não-uso” que deriva de uma</p><p>posição moral, cultural, ética ou altruística em relação aos</p><p>direitos de existência de espécies não humanas</p><p>ou de</p><p>preservação de outras riquezas naturais, mesmo que não</p><p>apresentem uso atual ou possibilidade de uso futuro, como, por</p><p>exemplo, a preservação de espécies existentes em regiões</p><p>remotas do planeta.</p><p>Este método é uma forma direta, simplificada e importante para conseguir</p><p>mensurar o valor da área atingida pelo acidente ou intervenção ambiental.</p><p>A ordem de preferência da reparação do dano ambiental, como sugestão, pode ser:</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>6</p><p>ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS</p><p>Após a ocorrência de um acidente ambiental, as ações imediatas a serem</p><p>realizadas são de fundamental importância e podem ser o marco da magnitude do impacto</p><p>ambiental, visto que neste primeiro momento as ações já devem ser bem planejadas.</p><p>Para isso, é essencial que, ao chegar ao local do acidente, antes de iniciar qualquer</p><p>ação prática, como a coleta de amostras, por exemplo, é importante estudar a situação</p><p>para não colocar a vida ou a saúde em risco. Um grande aliado nas atividades de atuação</p><p>em situações de acidentes é a Defesa Civil, que pode auxiliar a determinar se há maiores</p><p>riscos, se há perigo de quedas, deslizamentos explosão, intoxicação ou contaminação.</p><p>Uma vez identificados os riscos, ou mesmo o produto, caso seja algum</p><p>derramamento, busca-se minimizar os impactos, utilizando para isso os equipamentos de</p><p>segurança individual e/ou coletivos, ferramentas apropriadas e demais equipamentos de</p><p>combate primário.</p><p>Outros pontos importantes são referentes ao distanciamento dos curiosos e</p><p>isolamento da área ou seu acesso, se for permitido em virtude de sua extensão.</p><p>Preparação dos Equipamentos e Materiais</p><p>Os equipamentos e materiais a serem utilizados no atendimento a acidentes</p><p>ambientais devem estar preparados previamente e serem estipulados com a magnitude da</p><p>ação a ser executada. É sempre bom lembrar que os trabalhos feitos com equipamentos</p><p>adequados minimizam os esforços e potencializam os resultados. A ausência ou mesmo</p><p>subestimação destas ações prévias pode acarretar o esquecimento de determinado</p><p>equipamento ou mesmo despreparo do operador, sendo causador de dificuldades</p><p>adicionais na ação imediata.</p><p>Reparação in situ</p><p>Compensação</p><p>ambiental</p><p>Indenização</p><p>ambiental</p><p>Reparação do</p><p>dano</p><p>extrapatrimonial</p><p>Cumulação da</p><p>reparação in situ e</p><p>compensação</p><p>ambiental/indenização</p><p>ambiental</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>7</p><p>Estes equipamentos devem estar preparados em espaço adequado para serem</p><p>rapidamente utilizados. É recomendado elaborar um check-list prévio além de treinar</p><p>frequentemente os operadores responsáveis pelo manuseio.</p><p>Os kits de emergências devem ser específicos para cada um dos tipos de acidentes</p><p>que possam ocorrer, evitando superestimação ou subestimação, visto que os custos com</p><p>esses materiais podem ser significantes, além de que alguns possuem validade, e</p><p>necessitarão ser substituídos se não forem utilizados em um espaço de tempo previsto</p><p>pelos fabricantes.</p><p>Algumas atividades requerem equipamentos especiais e designados</p><p>criteriosamente para a ação de mitigação do dano ocorrido por determinada ocorrência</p><p>ambiental, como é o caso do transporte terrestre de produtos perigosos, atividade que é</p><p>amparada pela ABNT NBR 9735:2020.</p><p>Utilizando como exemplo o vazamento de produtos perigoso, alguns exemplos de</p><p>kits de emergências devem conter:</p><p> Mantas, travesseiros e cordões Absorvente de Óleo e Derivados;</p><p> Sacos de Turfa – Absorvente Natural;</p><p> Óculos de Segurança;</p><p> Pares de Luvas nitrílica;</p><p> Roupas de Proteção em Tyvek;</p><p> Sacos plásticos para descarte;</p><p> 1 Pá anti-faísca;</p><p> 1 Fita Zebrada;</p><p> 1 Container em PEAD Laranja com rodas.</p><p>FONTE: https://www.brasilsorb.com.br/kit-protecao-ambiental-240-litros-linha-branca-container</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>8</p><p>PRINCIPAIS ACIDENTES AMBIENTAIS NO BRASIL</p><p>Quando se trata de acidentes ambientais, a magnitude do evento é um fator</p><p>determinante para as ações que devem ser realizadas para sua minimização ou contenção</p><p>dos impactos envolvidos. É fato de que para os grandes acidentes ou mesmo desastres</p><p>ambientais, as ações de contenção dos danos devem ter a mesma proporção do acidente.</p><p>O Brasil tem em seu histórico, uma gama variada de acidentes ambientais de maior</p><p>magnitude ocorridas principalmente nos últimos 35 anos, sendo que a maior parte foram</p><p>ocasionadas por ações antrópicas.</p><p>Os principais acidentes ambientais foram:</p><p>Radiação –Goiânia/GO</p><p> Ano: 1987;</p><p> Elemento Césio 137;</p><p> Menor apenas que a ocorrência em Chernobyl (1986);</p><p> Arrombamento de um aparelho radiológico nos escombros de um antigo hospital;</p><p> Pó branco que emitia luminosidade azul;</p><p> Césio 137 se espalhou e contaminou pessoas, água, solo e ar;</p><p> Radiação foi descoberta 16 dias após a primeira exposição;</p><p> Seis pessoas morreram devido à exposição, e centenas de outras desenvolveram</p><p>doença;</p><p> Em 1996, a Justiça condenou, por homicídio culposo, três sócios e um funcionário</p><p>do hospital abandonado a três anos e dois meses de prisão. Porém, as penas foram</p><p>trocadas por prestação de serviços voluntários;</p><p> A limpeza produziu 13.500 quilogramas de lixo atômico, que necessitou ser</p><p>acondicionado em 14 contêineres que foram totalmente lacrados. Dentro destes</p><p>estão 1.200 caixas e 2.900 tambores que permanecerão perigosos para o meio</p><p>ambiente por 180 ano.</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>9</p><p>Depósito de resíduo radioativo Coleta de material radioativo</p><p>FONTE: https://spdiario.com.br/com-cuidados-</p><p>extremos-deposito-em-abadia-de-goias-guarda-6-mil-</p><p>toneladas-de-rejeitos-do-cesio-137/</p><p>FONTE: https://www.opopular.com.br/noticias/</p><p>cidades/cada-um-tem-parcela-de-culpa-menos-eu-diz-</p><p>flamarion-barbosa-goulart-1.1343684</p><p>Deslizamento de terra – Niterói/RJ</p><p> Ano: 2011;</p><p> Morro do Bumba;</p><p> 46 mortes;</p><p> Casas haviam sido construídas em uma área de risco que abrigava um lixão dos</p><p>anos 60;</p><p> Favela cresceu e acabou sendo reconhecida pelo poder público: recebeu</p><p>abastecimento de água, energia elétrica, escolas e creches;</p><p> Em 1 dia choveu mais que o esperado para o mês todo de abril/2011;</p><p> Deslizamento e soterramento (60 casas e 200 pessoas);</p><p> Igreja evangélica, uma pizzaria, um salão de cabeleireiros e uma creche.</p><p>Deslizamento Morro do Bumba Morro do Bumba – recuperação</p><p>FONTE: https://bandnewsfmrio.com.br/editorias-</p><p>detalhes/deslizamento-de-terra-no-morro-do-bumba-</p><p>compl</p><p>FONTE: https://noticias.uol.com.br/album/110405</p><p>bumba_album.jhtm</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>10</p><p>Enchente – Vale do Itajaí/SC</p><p> Ano: 1983;</p><p> Rio Itajaí-Açu;</p><p> Rio atingiu 15,34 m acima do leito;</p><p> Atingiu 135 cidades de Santa Catarina;</p><p> 198 mil desabrigados;</p><p> Pelo menos 49 mortos (não há um número oficial);</p><p> 32 dias de isolamento total;</p><p> As cidades mais atingidas foram Rio do Sul, Blumenau e Itajaí;</p><p> Comida, remédios e roupas chegaram aos montes, mas só podiam ser distribuídos</p><p>por helicópteros;</p><p> Muitas doenças, principalmente leptospirose.</p><p> Ano: 1984;</p><p> Durou apenas alguns dias;</p><p> Rio atingiu 15,46 m acima do leito;</p><p> 70 mil pessoas ficaram desabrigadas;</p><p> 150 mil desalojados;</p><p> 40% da população de Blumenau, Brusque, Gaspar e São João Baptista na época;</p><p> 16 vítimas fatais.</p><p> Ano: 2008;</p><p> Em 2 dias choveu o equivalente a média histórica do mês de novembro;</p><p> Blumenau, Itajaí, Joinville, Gaspar, Ilhota, Navegantes e Florianópolis;</p><p> Morte de 126 pessoas;</p><p> Deslizamentos e inundações;</p><p> 80 mil abandonarem as suas casas;</p><p> Interditou trechos das principais rodovias;</p><p> Fechou o porto de Itajaí;</p><p> Interrompeu o abastecimento de gás em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul;</p><p> Oito municípios isolados;</p><p> Dez decretaram estado de calamidade pública;</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>11</p><p> Indústrias catarinenses estimaram perdas de R$ 358 milhões e o governo do</p><p>Estado previu a perda de 15% na arrecadação anual.</p><p>Enchente – 1983 Enchente – 2008</p><p>FONTE: https://omunicipio.com.br/6-de-julho-de-1983</p><p>-ha-33-anos-o-vale-do-itajai-sc-sofria-a-pior-enchente-</p><p>de-sua-historia/</p><p>FONTE: https://www.nsctotal.com.br/noticias/tragedia-</p><p>de-2008-itajai-teve-85-do-territorio-submerso</p><p>Rompimento de Barragem de Minério – Mariana e Brumadinho/MG</p><p> Ano 2015 (Mariana/MG);</p><p> Rompimento barragem de rejeitos minerais;</p><p> Liberou 62 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro;</p><p> Afetou a bacia hidrográfica do Rio Doce, abrangendo 230 municípios dos estados</p><p>de Minas Gerais e Espírito Santo;</p><p> Previsão de efeitos aos ecossistemas de 100 anos</p><p> Ano 2018 (Brumadinho/MG);</p><p> Barragem: 86 metros de altura e 720 de cumprimento;</p><p> Liberou 13 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro;</p><p> Até dia 21/03/2020: 259 mortos e 11 desaparecidos;</p><p> Aviso sonoro: pouco adiantaria. Rompimento tipo “quebra de vidro”.</p><p> Lama contaminada por agentes separadores e metais pesados.</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>12</p><p>Mariana/MG Brumadinho/MG</p><p>FONTE: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/</p><p>2019-11/mariana-ve-melhora-economica-e-aguarda-</p><p>samarco-apos-4-anos-da-tragedia</p><p>FONTE: http://g1.globo.com/globo-news/estudio-i/</p><p>videos/t/todos-os-videos/v/video-mostra-momento-</p><p>exato-do-rompimento-da-barragem-da-vale-em-</p><p>brumadinho/7347700/</p><p>Vazamento de petróleo – Baía de Guanabara, Paraná e Nordeste do Brasil</p><p> Ano 2000 (Baía de Guanabara (RJ);</p><p> Vazamento de 1,3 milhões de litros de óleo combustível;</p><p> Rompimento do duto da Petrobrás que ligava a Refinaria Duque de Caxias ao</p><p>terminal Ilha d’Água, na Ilha do Governador;</p><p> Atingiu área sensíveis da costa marinha, como manguezais;</p><p> Foi considerado o estopim para a elaboração de legislação ambiental mais</p><p>rigorosa no país;</p><p> Impactos socioambientais (redução de 90% da pesca na região)</p><p> Ano 2000 (Paraná);</p><p> Transferência do terminal marítimo da Petrobras em São Francisco do Sul (SC)</p><p>para a Refinaria em Araucária (PR);</p><p> Vazamento de 4 milhões de litros de óleo cru;</p><p> Superfície contaminada: 17,70 hectares, dois rios e lençóis freáticos foram;</p><p> Ano 2019 (Costa Nordestina);</p><p> Atingiu área sensíveis da costa marinha, como manguezais;</p><p> Não há provas concretas da origem do vazamento;</p><p> As manchas apareceram em 138 praias de 62 cidades entre Alcântara (MA) e</p><p>Esplanada (BA) – 2.100 km.</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>13</p><p>Paraná Costa Nordestina</p><p>FONTE: https://www.sindipetroprsc.org.br/site/index.</p><p>php/noticias/item/2283-15-anos-do-maior-acidente-</p><p>ambiental-do-paran%C3%A1</p><p>FONTE: https://ibracam.com.br/blog/o-uso-de-drones-</p><p>no-monitoramento-do-vazamento-de-oleo</p><p>Disciplina: Análise de Riscos Ambientais</p><p>14</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14653 – Avaliação de</p><p>bens. Parte 6: Recursos naturais e ambientais – Versão corrigida: 2009. Rio de</p><p>Janeiro, 2008.</p><p>BRASIL. Presidência da República. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe</p><p>sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas</p><p>ao meio ambiente, e dá outras providências. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm. Acesso em: 06/07/2020.</p><p>IAP. Instituto Ambiental do Paraná. Acidentes Ambientais – O que é. Disponível em:</p><p>http://www.iap.pr.gov.br/pagina-324.html. Acesso em 03/07/2020.</p>

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