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<p>AMBIENTE VIRTUAL</p><p>DE APRENDIZAGEM</p><p>Prezado(a) aluno(a)!</p><p>O objetivo deste módulo é listar as perspectivas de diversos estudos</p><p>relacionados à educação a distância e seu Ambiente Virtual de Aprendizagem</p><p>(AVA) no contexto da aprendizagem. Nesse sentido, pretende relacionar os</p><p>aspectos importantes dessa ferramenta no ensino e aprendizagem. Além</p><p>disso, visa pensar como esses ciberespaços devem ser preparados para uma</p><p>aprendizagem significativa.</p><p>Em suma, aborda também a lógica de mercado que tem alimentado</p><p>essa forma de educação. Para isso, conta com o mapeamento de informações</p><p>bibliográficas específicas do assunto para fornecer uma perspectiva</p><p>abrangente sobre ambientes virtuais de aprendizagem.</p><p>Bons estudos!</p><p>AULA 7–</p><p>AMBIENTES VIRTUAIS DE</p><p>APRENDIZAGEM-AVA NAS</p><p>PLATAFORMAS DE ENSINO</p><p>A DISTÂNCIA - EAD</p><p>Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá</p><p>como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade</p><p>de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e</p><p>Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo.</p><p>▪ Compreender o conceito de psicologia</p><p>▪ Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia</p><p>▪ Conhecer as áreas de atuação do psicólogo.</p><p>Nesse módulo você irá:</p><p>▪ Compreender o conceito e o processo do ensino/aprendizagem da</p><p>Educação a Distância através do Ambiente Virtual de</p><p>Aprendizagem;</p><p>▪ Identificar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem;</p><p>▪ Conhecer e estimular a colaboração e interação nos cursos EaD.</p><p>7 AS FUNCIONALIDADES AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM-AVA</p><p>NAS PLATAFORMAS DE ENSINO A DISTÂNCIA</p><p>Como a informação é ensinada e disseminada é fundamental para a</p><p>compreensão do mundo em que vivemos. Mesmo nos tempos clássicos era possível</p><p>ensinar a distância por carta. Porém, somente após a Segunda Guerra Mundial, com</p><p>o advento das novas tecnologias de comunicação, a educação a distância tornou-se</p><p>algo institucionalizado e dinâmico.</p><p>A educação não é algo com que as pessoas nascem. É uma convenção social</p><p>que reforça a sua coesão, uma força conservadora que cria oportunidades e cria</p><p>incentivos para crianças, jovens e adultos desde a alfabetização até à inserção na</p><p>vida laboral. Portanto, os meios de educação universal e seu compartilhamento com</p><p>todos os cidadãos tornaram-se a base da pesquisa e da pesquisa contínua.</p><p>Nas últimas três décadas, é fácil perceber uma mudança no conceito de</p><p>aprendizagem devido ao foco nos aspectos sociais da expansão do capitalismo, que</p><p>impulsiona a globalização ao acelerar a comunicação humana por meio da tecnologia.</p><p>O uso do tempo social coincide com o tempo real, definindo o ditado de que tempo é</p><p>dinheiro, principalmente quando se trata de meios técnicos de comunicação e</p><p>informação e sua linguagem.</p><p>Outro ponto a ser considerado é que a demanda do mercado também influencia</p><p>a educação e a direciona para um modelo mais competitivo. Naturalmente, o ensino</p><p>a distância vence. A transferência de conhecimento descentralizada oferece uma</p><p>experiência totalmente nova para alunos e educadores, com a capacidade de atingir</p><p>grandes públicos, mantendo baixo custo operacional.</p><p>7.1 Escaneamento do EAD</p><p>No início do século XXI, as oportunidades de informação tornaram-se tão</p><p>valiosas, senão mais valiosas, do que os recursos materiais. A educação a distância</p><p>tornou-se uma prova capaz de transpor fronteiras tangíveis ou intangíveis e quebrar</p><p>as tradicionais restrições à disseminação do conhecimento.</p><p>A Educação a Distância é entendido como uma oportunidade de melhorar</p><p>os indicadores educacionais no Brasil e no mundo, respondendo às diretrizes</p><p>indicadas por instituições internacionais ligadas à educação. Segundo Bramé e</p><p>Spirandelli (2010) o desenvolvimento da educação a distância conta com um</p><p>mecanismo regulador, fruto do próprio desenvolvimento econômico e social. O Brasil</p><p>tem uma clara necessidade de professores, não esquecendo as orientações da</p><p>UNESCO, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), Fundo</p><p>Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, etc. É uma tendência que muitos</p><p>países estão adotando, mas essas diretrizes também indicam que os governos têm</p><p>interesse em atender aos padrões estabelecidos por esses órgãos</p><p>Em resposta aos acordos internacionais para melhorar e ampliar o processo</p><p>educacional, a tecnologia parece ser uma panaceia capaz de cumprir a maioria das</p><p>obrigações dos governantes nos mais diversos ambientes. Esta formação inclui uma</p><p>dependência crescente de aparatos tecnológicos que, paradoxalmente, deixam mais</p><p>liberdade aos alunos. Segundo Arieira et al., (2009),</p><p>verifica-se que o processo educacional é pressionado a utilizar as</p><p>ferramentas tecnológicas com instrumentos de ensino, além de assumir a</p><p>incumbência de preparar as pessoas para utilizar-se desses instrumentos,</p><p>reforçando ainda mais o ciclo de pressão. Esse ciclo torna as pessoas e a</p><p>escola ainda mais dependentes da tecnologia e de seus benefícios e</p><p>malefícios, pois nenhum tipo de ação ou descoberta humana é</p><p>funcionalmente neutra, já que sua utilização é que define seus méritos (p.</p><p>320)</p><p>Se se questiona a neutralidade das Tecnologias da Informação e da</p><p>Comunicação (TIC’s), ainda que esta permita mais interação e, por isso, crie</p><p>dissonâncias, é importante notar que esta vantagem se estende a modelos anteriores</p><p>de ensino a distância. Assim, a educação a distância tornou-se institucionalizada e</p><p>pedagógica não com os avanços das telecomunicações do século XXI, mas com os</p><p>materiais impressos e postais da década de 1930.</p><p>No início da década de 1970, essa visão foi reforçada pelo rádio, televisão, fitas</p><p>cassete e outros equipamentos analógicos, ampliando o acesso ao processo</p><p>formativo e, mais especificamente, ao aprendizado. No entanto, em um momento em</p><p>que as redes de comunicação se tornaram mais interativas, com base no</p><p>desenvolvimento da Internet e dos computadores pessoais, e no caráter virtual da</p><p>educação, o atual modelo de educação se configura a distância (FRANCO;</p><p>CORDEIRO; DEL CASTILLO, 2003).</p><p>Na década de 1980, o advento dos microcomputadores mudou drasticamente</p><p>a maneira como usamos os computadores. Seu escopo está se diversificando por</p><p>diferentes domínios. Da educação à indústria, das atividades de pesquisa e</p><p>desenvolvimento às atividades de lazer, a tecnologia de comunicação digital faz parte</p><p>do nosso dia a dia. No Brasil, a primeira experiência nesse sentido ocorreu em meados</p><p>da década de 1990. A Secretaria de Educação a Distância (SEED) da Secretaria de</p><p>Educação foi criada em 1996 sob as diretrizes e normas estabelecidas pela Lei de</p><p>Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394.</p><p>Como se pode ver, as oportunidades oferecidas pela tecnologia podem resolver</p><p>velhos problemas associados aos métodos tradicionais de ensino. De acordo com</p><p>Lorini,</p><p>Um dos méritos do computador no campo da educação é, porém, o</p><p>de tentar resolver um dos grandes problemas da educação: como</p><p>respeitar o ritmo da aprendizagem, como evitar defasagens entre os tempos</p><p>propostos (ou impostos) pela escola e o tempo necessário ao aluno</p><p>numa atividade particular em um determinado momento da vida (LOLLINI,</p><p>1991, p. 47).</p><p>Os ambientes virtuais de aprendizagem apresentam dinâmicas únicas com</p><p>recursos educacionais. São ciberespaços criados para vincular virtualmente</p><p>conteúdos, como solo fértil para significação e interação, onde pessoas e tecnologias</p><p>interagem e facilitam a construção do conhecimento. Um aspecto crucial são as</p><p>opções de feedback. Nesse momento, os alunos receberão feedback sobre seu</p><p>desempenho e poderão avaliar se estão atingindo os objetivos</p><p>do curso. Em um</p><p>ambiente virtual de aprendizagem, os arquivos que suportam o ensino a distância são</p><p>os mesmos da: e-mail, fóruns, chats, reuniões, bancos de recursos e muito mais.</p><p>Aprender por meio do AVA reconhece que, por meio de soluções de</p><p>digitalização, fontes múltiplas podem ser nomeadas, hipertextuais, misturadas,</p><p>remixadas e multimídia, e socializadas a partir de recursos simulados nas mais</p><p>diversas áreas do conhecimento. A possibilidade de comunicação entre todos os</p><p>envolvidos no processo de ensino e aprendizagem caracteriza, assim, o ambiente</p><p>virtual de aprendizagem e o desvincula das possibilidades de ensino e comunicação</p><p>via outras tecnologias (SANTOS, 2003).</p><p>Desta forma, podemos assegurar que um dos objetivos que o ensino a distância</p><p>deve continuar a perseguir é o benefício dos alunos face a uma formação crítica e</p><p>adequada às suas realidades econômicas e sociais. Nesse sentido, precisamos de</p><p>uma educação problematizada que permita aos alunos experimentar. Para tanto, é</p><p>fundamental a transmissão de sentido, cujo objetivo é estimular novos caminhos para</p><p>a dinâmica do conhecimento (MARTINS, 2002). Segundo Prado,</p><p>As redes fazem do tempo e do espaço uma concentração dinâmica, uma</p><p>troca contínua de significações, um diálogo entre as diferentes estâncias da</p><p>criação. [...] Elas oferecem a possibilidade de um diálogo incessante entre</p><p>as diversas perspectivas, entre os diferentes elementos situados nos</p><p>numerosos pontos do planeta (PRADO, 1997, p. 297).</p><p>Desta forma, o conhecimento veiculado pelos processos técnicos é estruturado</p><p>como código que pode ser compartilhado e reutilizado em diferentes contextos.</p><p>7.2 Aprendizagem significativa em EAD</p><p>As perspectivas metodológicas atuais são baseadas em modelos dinâmicos</p><p>que consideram a diversidade dos alunos, e o conhecimento só é possível se</p><p>pudermos reconstruir os conceitos ensinados e cimentá-los em opiniões que sirvam</p><p>para perceber a realidade.</p><p>Aprender, portanto, significa adquirir as ferramentas para acessar, entender e</p><p>retrabalhar o conhecimento ao nosso redor para podermos interagir melhor com o</p><p>mundo. De acordo com Santos (2006), sete etapas de reconstrução do conhecimento</p><p>são necessárias para facilitar a aprendizagem significativa dessa forma: compreender,</p><p>definir, sentir, perceber, discutir, argumentar e transformar.</p><p>Os modelos de aprendizagem que atendem às necessidades de nosso tempo</p><p>não são mais modelos tradicionais que pressupõem que os alunos recebam</p><p>informações prontas e que a única tarefa que eles precisam concluir é repeti-las</p><p>perfeitamente. A promoção da aprendizagem significativa é baseada em um modelo</p><p>dinâmico em que são considerados os alunos com todos os seus conhecimentos e</p><p>conexões intelectuais. A verdadeira aprendizagem ocorre quando os alunos</p><p>(re)constroem conhecimentos e formam conceitos sólidos sobre o mundo que os</p><p>capacitam a agir e reagir diante da realidade (SANTOS, 2006, p. 34).</p><p>Assim, percebe-se que a educação é uma intervenção importante na realidade,</p><p>tanto para o sujeito que aprende quanto para a sociedade em que está inserido.</p><p>Aplicando os sete passos sugeridos por Santos, se pode aprender de forma</p><p>significativa. No entanto, duas condições são necessárias, o interesse dos alunos em</p><p>aprender e no que é ensinado deve ser significativo (MESSA, 2010).</p><p>Aqui precisamos esclarecer o conceito de educação que inclui esse ponto de</p><p>vista. A educação é um processo social que tem como principal tarefa transmitir o</p><p>patrimônio cultural de uma determinada sociedade e deve capacitar os cidadãos para</p><p>a construção do conhecimento, promovendo atos libertadores. Assim, o aluno não é</p><p>um sujeito indiferente que recebe passivamente o conhecimento. Ele deve construir</p><p>seu conhecimento reconstruindo o conhecimento estabelecido e apresentado a ele.</p><p>Quanto mais próxima estiver essa perspectiva, mais os ambientes virtuais de</p><p>aprendizagem poderão entregar os benefícios esperados às reais necessidades dos</p><p>alunos por meio de questões essenciais que permeiam o conteúdo ministrado. Para</p><p>Messa,</p><p>O conhecimento não está nos livros à espera de que alguém venha</p><p>aprendê-lo; o conhecimento é produzido em resposta a perguntas; todo</p><p>novo conhecimento resulta de novas perguntas, muitas vezes novas</p><p>perguntas sobre velhas perguntas (MESSA, 2010, p. 3).</p><p>Assim, o conhecimento prévio tem se mostrado um capital para a construção</p><p>de uma aprendizagem significativa. Além disso, os alunos devem demonstrar vontade</p><p>de relacionar o conhecimento anterior com o novo conhecimento sem linearidade ou</p><p>arbitrariedade.</p><p>Encarar a educação a distância como uma aprendizagem significativa e</p><p>democrática significa considerar os desenvolvimentos tecnológicos em relação ao</p><p>processo de globalização social discutido por Santos (2003; 2006). Para Santos</p><p>(2012), a tecnologia deve ter como objetivo contribuir para a emancipação individual,</p><p>e todos devem ter direito à educação. Nesse contexto, o acesso à tecnologia torna-se</p><p>mais exclusivo do que inclusivo. Fica claro, portanto, que a falta de aparelhos</p><p>eletrônicos economicamente inacessíveis pode privar os alunos das oportunidades</p><p>que surgem.</p><p>Diante desse processo de globalização, as exigências do mercado provocaram</p><p>mudanças fundamentais na convivência social e estimularam novas exigências de</p><p>adaptação ao mercado de trabalho. É daí que vem a mudança de graus para o público</p><p>quando se olha para o ensino a distância. Quem já deu uma pausa nos estudos pode</p><p>começar a ensinar hoje. Em muitos casos, a mudança tecnológica iminente tornou</p><p>esse retorno essencial para sustentar o emprego. No entanto, uma parcela</p><p>considerável desse público está optando pelo ensino a distância. De acordo com</p><p>Messa (2010, p. 7),</p><p>Nos últimos anos, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) estão</p><p>sendo cada vez mais utilizados no âmbito acadêmico e corporativo</p><p>como uma opção tecnológica para atender uma demanda educacional.</p><p>A partir disso, verifica-se a importância de um entendimento mais crítico</p><p>sobre o conceito que orienta o desenvolvimento ou o uso desses ambientes,</p><p>assim como, o tipo de estrutura humana e tecnológica que oferece</p><p>suporte ao processo ensino-aprendizagem.</p><p>A Educação a Distância tem como princípio ampliar o conhecimento além de</p><p>barreiras e fronteiras por meio da tecnologia, visando habilitar a melhoria da qualidade</p><p>de vida das pessoas. Como tal, tem grande potencial como ferramenta no processo</p><p>de inclusão social. Assim,</p><p>A Educação a Distância é considerada uma alternativa para a educação,</p><p>justificada sua implantação no Brasil pelo alto índice de analfabetismo,</p><p>a baixa escolaridade da população, a qualificação profissional deficitária</p><p>e a sua grande extensão territorial do país. [...] Esse conceito nos</p><p>remete ao contexto sócio-histórico que demandou a possibilidade de</p><p>oferecer educação a pessoas que estavam distantes dos grandes centros</p><p>acadêmicos e/ou não tinham disponibilidade de frequentar diariamente</p><p>uma escola. Nessas condições, as novas tecnologias chegam para suplantar</p><p>o problema da distância e atender, portanto, às necessidades dessas</p><p>pessoas (BARROS; CARVALHO, 2011).</p><p>Portanto, é importante destacar que o processo de ensino e aprendizagem seja</p><p>um espaço no qual se discutem diferentes formas de pensar o mundo. Essas</p><p>perspectivas são muitas vezes variáveis e contraditórias, pois reproduzem a</p><p>complexidade do próprio mundo. A mesma coisa acontece nos ambientes virtuais de</p><p>aprendizagem, só que diferem os meios de comunicação em que essas perspectivas</p><p>são expressas. A figura monolítica do professor é substituída por uma multiplicidade</p><p>de funções capazes de atender às condições geograficamente distribuídas que</p><p>caracterizam as diferentes necessidades e modalidades impostas pela tecnologia.</p><p>No</p><p>entanto, permanecem opiniões divergentes sobre a realidade, a educação e as</p><p>exigências sociais atuais. Educação e Poder, online ou presencial, andam sempre</p><p>juntos. De acordo com Souza,</p><p>A questão da Educação e do Poder sempre esteve presente em todo</p><p>o processo histórico da humanidade, o “ser-político” e o ser -subserviente</p><p>andam de mãos dadas nas intrincadas camadas constituídas na</p><p>sociedade. O peso do capital sempre se fez presente nas dominações</p><p>das estruturas sociais, Foucault em Genealogia do Poder faz alusões</p><p>sobre a força econômica nas relações de poder com os segmentos</p><p>sociais, isto gera relações profundamente complexas, além é claro, de</p><p>uma quantidade imensurável de teorias que, ao longo do tempo,</p><p>formam cemitérios culturais, frustrando dominados e às vezes dominantes</p><p>(SOUZA, 2005, p.95).</p><p>Outro aspecto fundamental da EAD tecnológica é a disponibilidade de</p><p>professores, instrutores, monitores e informática para tornar os recursos tecnológicos</p><p>do AVA amplamente disponíveis e possibilitar a aquisição eficiente do conhecimento.</p><p>O Suporte Digital deve ser constantemente atualizado e adaptado às necessidades</p><p>específicas do conteúdo transmitido.</p><p>O AVA designado e seus recursos são, portanto, necessários para um</p><p>processo de aprendizagem eficaz nessas condições, mesmo que o conteúdo</p><p>apresentado seja didaticamente importante. Se a linguagem e a estrutura do material</p><p>exibido no ambiente virtual não se adequarem ao público-alvo, eles desaparecerão.</p><p>Assim, os ambientes virtuais de aprendizagem e seus ciberespaços</p><p>circundantes reúnem, integram e transformam inúmeras mídias e interfaces de</p><p>usuário. Para citar algumas outras possibilidades atuais, o uso de materiais de jornal,</p><p>revista, cinema e televisão está entrelaçado com atividades de comunicação síncrona</p><p>e assíncrona, como fóruns de discussão, salas de bate-papo, listas e blogs (SANTOS,</p><p>2003).</p><p>Os AVA’s devem ser adaptados aos alunos o mais individualmente possível.</p><p>Os modelos educacionais exigem mudanças nas relações humanas e resultados de</p><p>aprendizagem, mudanças nos papéis e vários complexos sociais que existem na vida</p><p>escolar cotidiana. Além disso, trabalha para enfatizar práticas de aprendizagem não</p><p>lineares e utiliza a possibilidade de construção e desconstrução contínua para</p><p>determinar o tempo e a sensibilidade de cada aluno a cada etapa do processo.</p><p>No processo de implementação de um sistema educacional mediado por</p><p>tecnologia, criadores e administradores devem realmente valorizar seu trabalho,</p><p>especialmente no planejamento curricular. Isso se deve a diferentes práticas e</p><p>atitudes educativas, nem todas adequadas a um ambiente virtual. Portanto, deve</p><p>avaliar atividades caracterizadas pela comunicação e cooperação.</p><p>Para que o processo de ensino-aprendizagem na educação a distância</p><p>ocorra é preciso que a gestão contemple as questões pedagógicas,</p><p>administrativas, tecnológicas, etc. —e, quando se tratar de uma proposta</p><p>de formação robusta como cursos de graduação, a gestão bem</p><p>organizada significa envolver uma equipe gestora e não apenas por uma</p><p>pessoa cuidando de todas as atividades envolvidas (MILL; BRITO, 2009, p.8).</p><p>No entanto, este plano técnico não deve ser o único foco do planejamento das</p><p>atividades do AVA. Na aprendizagem, deve-se atentar para a relação do aluno com</p><p>os conhecimentos adquiridos nas aulas. Nesse sentido, enfatiza a importância da</p><p>interação não apenas no processo de criação do conhecimento, mas também na</p><p>composição do próprio sujeito e seu comportamento na sociedade, devendo também</p><p>ser abordadas as motivações e emoções relevantes dos alunos (MESSA, 2010).</p><p>A educação não se limita às salas de aula. Estudar faz parte do cotidiano do</p><p>aluno e o abrange. Ao olhar para a educação a distância, essa perspectiva é</p><p>reforçada, pois o ambiente virtual permite que pesquisas dinâmicas sejam conectadas</p><p>no ciberespaço, ampliando resultados e fontes de informação. Daí advém a ideia de</p><p>que os ambientes virtuais de aprendizagem são considerados espaços livres porque</p><p>desenvolvem potencialidades de ensino-aprendizagem ao estimular a liberdade nos</p><p>sistemas de pesquisa.</p><p>O mesmo ponto se aplica a sistemas de código aberto. Nardin, Fruet e Barros,</p><p>apontam o ambiente Moodle como um exemplo de como o AVA estimula a liberdade,</p><p>Porque viabiliza a associação entre as ações de ensino e aprendizagem</p><p>e, por ser um software livre, propicia a prática da liberdade. Devido a</p><p>isso, o Moodle amplia a liberdade dos sujeitos, possibilitando sua</p><p>execução para variados propósitos: a liberdade de aperfeiçoar, copiar,</p><p>estudar e modificar o programa através do acesso ao código-fonte de</p><p>forma a colaborar e a beneficiar toda a comunidade. Tal aperfeiçoamento</p><p>constante potencializa a apropriação do conhecimento científico-</p><p>tecnológico por toda comunidade, ao permitir a prática da liberdade</p><p>mediante a interação ativa de seus participantes, de forma que</p><p>professores e estudantes sejam sujeitos autônomos e críticos no</p><p>processo, na medida em que não se constituem apenas como usuários</p><p>e consumidores das tecnologias (NARDIN; FRUET; BARROS, 2009, p.</p><p>4).</p><p>Portanto, entender a importância da educação a distância ajuda a compreender</p><p>as conexões entre os processos formativos educacionais e o mercado de trabalho. A</p><p>educação a distância mediada pelas tecnologias de informação e comunicação mostra</p><p>que as novas possibilidades de comunicação desempenham um papel importante na</p><p>aquisição da educação formal, portanto, na escalada econômica e social. EaD</p><p>significa mais oportunidade gratuita e técnica para formação pessoal e profissional.</p><p>A popularização das ferramentas de comunicação possibilitou ampliar os</p><p>processos de aprendizagem, redimensionar as relações pessoais e pedagógicas fora</p><p>do processo de produção do material didático impresso. Entretanto, o surgimento</p><p>dessa nova perspectiva requer também o desenvolvimento de outros fatores que</p><p>contribuam para a preservação e sistematização dessa categoria, requerendo a</p><p>criação, desenvolvimento e manutenção de profissionais de TI ou mesmo de uma</p><p>comunidade que dela participa.</p><p>Assim, incentivar os novos rumos do ensino apontados pela EaD para reunir</p><p>mais alunos para um mesmo fim, com foco no próprio planejamento, mantém-se baixo,</p><p>mas considerando a diversidade de realidades pessoais. Também não se limita a</p><p>localidades geográficas específicas, utilizando diversas tecnologias e respeitando a</p><p>individualidade com que os alunos acessam e compreendem as informações por meio</p><p>de diversos recursos tecnológicos e midiáticos.</p><p>Portanto, o AVA propõe uma arquitetura que pode controlar e customizar a taxa</p><p>de aprendizado. O caminho percorrido pode ser personalizado e monitorado com</p><p>base nas necessidades individuais do aluno, para que ele possa monitorar seu</p><p>progresso em relação ao treinamento profissional desejado.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ARIEIRA, J. O. et al. Avaliação do aprendizado via educação a distância: a visão dos</p><p>discentes. Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação, v. 17, p. 313-340,</p><p>2009.</p><p>BARROS, M. G.; CARVALHO, A. B. G. As concepções de interatividade nos</p><p>ambientes virtuais de aprendizagem. In: SOUZA, R. P.; MOITA, F. M. C. S. C.;</p><p>CARVALHO, A. B. G. (Org.). Tecnologias digitais na educação. Campina Grande:</p><p>EDUEPB, 2011.</p><p>BRAMÉ, M. L.; SPIRANDELLI, C. C. O crescimento da Educação a Distância: uma</p><p>discussão sobre seu caráter ideológico. Anais: VIII–Seminário de Pesquisa em</p><p>Ciências Humanas, Londrina: UEL, 2010.</p><p>FRANCO, M. A.; CORDEIRO, L. M.; DEL CASTILLO, R. A. F. O ambiente virtual de</p><p>aprendizagem e sua incorporação na Unicamp. Revista</p><p>Educação e Pesquisa, São</p><p>Paulo, v.29, n.2, p. 341-353, jul./dez. 2003.</p><p>LOLLINI, P. Didática e computadores: quando e como a informática na escola. São</p><p>Paulo: Loyola, 1991.</p><p>MARTINS, J. G. Aprendizagem baseada em problemas aplicada a ambiente</p><p>virtual de aprendizagem. Florianópolis, 2002.</p><p>MESSA, W. C. Utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem -AVA: A Busca por</p><p>uma Aprendizagem Significativa. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a</p><p>Distância, v. 9, 2010.</p><p>MILL, D.; BRITO, N. D. Gestão da educação a distância: Origens e Desafios.</p><p>In: Proccedings of 15º CIAED, 15th Congresso Internacional Abed de Educação</p><p>a Distância, Fortaleza. Brazil. 2009.</p><p>NARDIN, A. C.; FRUET, F. S. O.; BARROS, F. P. Potencialidades tecnológicas e</p><p>educacionais em ambiente virtual de ensino-aprendizagem livre. RENOTE, v. 7, n. 3,</p><p>p. 401-410, 2009.</p><p>PRADO, G. Dispositivos interativos: imagens em redes telemáticas. In: DOMINGUES,</p><p>D. (org). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Fundação</p><p>Editora da UNESP, 1997</p><p>SANTOS, E. G. T. Educação a distância: entraves e avanços. Revista Brasileira de</p><p>Educação a Distância, n. 110, p. 16-20, 2012</p><p>SANTOS, E. O. Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livre, plurais e</p><p>gratuitas. Revista FAEBA, v.12, n.18, 2003.</p><p>SANTOS, J. C. F. O desafio de promover a aprendizagem significativa. Revista</p><p>UNIABEU, Rio de Janeiro, v. 20, p. 29-37, 2006</p><p>SOUZA, S. Um Cabo de guerra na modernidade: as relações entre educação e o</p><p>poder. Revista HISTEDBR, Campinas, n. 20, p. 94-105, dez. 2005.</p>

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