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<p>07 - INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA</p><p>- A EMBRIOLOGIA é o Ramo da biologia que estuda o</p><p>desenvolvimento embrionário. Esse desenvolvimento faz parte de um processo maior, chamado ontogenia ou ontogênese, que corresponde ao desenvolvimento do indivíduo desde o ovo até a fase adulta.</p><p>- (2) Zigoto ou célula-ovo ou simplesmente ovo é como é chamada a célula formada a partir da união de dois gametas.</p><p>TIPOS DE OVOS</p><p>- Os ovos dos animais são classificados de acordo com a quantidade e distribuição de</p><p>vitelo em seu citoplasma.</p><p>- Eles podem ser, oligolécitos, heterolécitos, telolécitos e centrolécitos.</p><p>- O vitelo é a substância nutritiva presente no ovo que ajuda no desenvolvimento inicial do embrião.</p><p>- O vitelo pode estar distribuído por todo o ovo, ou então concentrado em polos. O polo animal é aquele em que estão presentes o núcleo e as organelas. No polo vegetal,</p><p>observa-se apenas vitelo. O padrão de distribuição do vitelo está diretamente relacionado com a forma como a clivagem ocorre.</p><p>OVO OLIGOLÉCITO OVO HETEROLÉCITO</p><p>OVO TELOLÉCITO OVO CENTROLÉCITO</p><p>Oligolécitos</p><p>- forma esférica, pequena quantidade de vitelo distribuído de forma homogênia pelo citoplasma.</p><p>- Encontrados em poríferos, celenterados, equinodermas e alguns cordados</p><p>(protocordados e mamíferos).</p><p>- Nos mamíferos. É usual a designação especial de metalécito.</p><p>Heterolécitos</p><p>- Esféricos com uma quantidade média de vitelo distribuída de forma irregular e polarizada.</p><p>- Pequena quantidade no pólo animal e no pólo oposto (vegetativo) maior quantidade.</p><p>- Platelmintos, asquelmintos, anelídeos, moluscos (exceto cefalópodes) e alguns cordados (anfíbios)</p><p>- São representados por alguns invertebrados aquáticos : peixes, anfíbios.</p><p>Telolécitos com diferenciação polar completa ou megalécitos.</p><p>- Forma esférica, grande quantidade de vitelo, totalmente localizado no pólo vegetativo e bem</p><p>separado do pólo animal.</p><p>- Moluscos cefalópodes, peixes, répteis, aves e alguns raros mamíferos primitivos</p><p>(ornitorrincos e equidnas)</p><p>Centrolécito</p><p>- Forma elíptica, possui uma boa quantidade de vitelo, separando o citoplasma em parte central, ao redor do núcleo, e outra periférica, perto da membrana plasmática</p><p>- Artrópodes-Os artrópodes mais conhecidos são os insetos (formigas, cigarras, borboletas), mas esse filo também é composto pelos crustáceos (caranguejos, siris, camarões), aracnídeos (aranhas, escorpiões), quilópodes (lacraias) e diplópodes (piolho-de-cobra).</p><p>Fases do desenvolvimento embrionário</p><p>SEGMENTAÇÃO – GASTRULAÇÃO – ORGANOGÊNESE</p><p>Segmentação ou clivagem</p><p>- As divisões mitóticas que acontecem a partir da célula-ovo ou zigoto dão origem as várias células menores, chamadas, blastômeros.</p><p>- Ocorre aumento de número de células, mas praticamente não há aumento do volume total do embrião em relação ao volume do ovo.</p><p>- Isso acontece porque as divisões celulares são muito rápidas.</p><p>- No reino animal, a diferença na quantidade e na distribuição do</p><p>vitelo no ovo determina diferença na segmentação, pois a</p><p>quantidade de vitelo influi na velocidade de divisão da célula.</p><p>- Quanto maior a quantidade de vitelo, menor a velocidade de divisão.</p><p>Tipos de segmentação:</p><p>- Holoblástica- ocorre no ovo todo;</p><p>- Meroblástica: ocorre só em parte do ovo.</p><p>Segmentação holoblástica</p><p>Segmentação holoblástica igual e desigual</p><p>Segmentação holoblástica subigual</p><p>Segmentação meroblástica</p><p>Tipos</p><p>- Discoidal- as divisões ocorrem apenas na região da cicatrícula</p><p>(região da célula sem vitelo), formando-se um disco de células</p><p>sobre a massa do vitelo.</p><p>- Esse tipo de segmentação ocorre nos ovos telolécitos.</p><p>superficial ocorre nos ovos centrolécitos. As células embrionárias ficam dispostas na superfície do ovo.</p><p>Tipos de segmentação</p><p>FASES DA SEGMENTAÇÃO Holoblástica total (oligolécito)</p><p>- Primeira clivagem vertical</p><p>- Segunda clivagem vertical</p><p>- Terceira clivagem transversal</p><p>- Quarta clivagem vertical</p><p>- Quinta clivagem transversal = 32 blastômeros = Mórula</p><p>Segmentação especial do ovo miolécito (heterolécito) dos mamíferos</p><p>Gastrulação</p><p>- A forma mais simples de gastrulação é a que ocorre por embolia ou invaginação. Nesse tipo de gastrulação, em determinado local do polo vegetativo da blástula as células invaginam-se para o interior da blastocele.</p><p>- Forma-se assim, outra cavidade chamada de arquêntero ou intestino primitivo, que se comunica com o exterior por um orificio chamado de blastóporo. Este corresponde ao local onde ocorreu a invaginação.</p><p>- O blastóporo pode dar origem a boca ou ao ânus, e em função do destino do blastóporo os animais são classificados em:</p><p>* Protostômios: o blastóporo dará origem à boca, e em alguns casos à boca e o ânus. Ex: platelmintos, nematódeos, moluscos, anelídeos e artrópodes.</p><p>* Deuterostômios- o blastóporo dará origem ao ânus. É o caso dos equinodermas( estrela do</p><p>mar) e cordados.</p><p>- Ocorre também a diferenciação dos folhetos germinativos, que na organogênese darão origem aos tecidos e órgãos.</p><p>Folhetos germinativos</p><p>Organogênese</p><p>- A organogênese tem inicio com a diferenciação de tecidos a partir dos folhetos germinativos e, na maioria dos grupos animais, a diferenciação dos órgãos e sistemas a partir da interação de tecidos distintos.</p><p>- Vamos estudar a organogênese dos cordados, grupo animal que tem uma característica básicas : a presença da notocorda.</p><p>Embriogênese do anfioxo</p><p>- É um exemplo de cordado primitivo , possui ovo do tipo oligolécito.</p><p>- É considerado o ancestral de todos os vertebrados.</p><p>Organogênese no anfioxo</p><p>- Na gastrulação, diferenciam-se os folhetos germinativos ou embrionários,</p><p>que darão origem a todos os tecidos e órgãos.</p><p>- Esses folhetos são:</p><p>* ectoderma (o mais externo),</p><p>* mesoderma (o intermediário)</p><p>* endoderma (o mais interno).</p><p>* Ectoderma: forma o cordão nervoso ou tubo neural que percorre todo o dorso do embrião.</p><p>* Endoderma: forma o tubo digestório.</p><p>* Mesoderma origina a notocorda. O mesoderma delimita cavidades denominadas celomas.</p><p>Celomados</p><p>- Os animais que apresentam celoma são chamados celomados. Todos os cordados são celomados , assim como os moluscos (lesmas, ostras), os anelídeos (minhocas) e os equinodermos (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar).</p><p>- Celoma pode ser definido como uma cavidade revestida pela mesoderme. É nessa cavidade que serão alojados os órgãos internos do animal. Os animais que não possuem essa cavidade são chamados de acelomados.</p><p>Pseudocelomados</p><p>- Há animais triblásticos em que a mesoderma delimita uma parte da cavidade, sendo a outra parte delimitada pelo endoderma. Esses animais são chamados de pseudocelomados, pois o celoma só é verdadeiro quando é completamente revestido pelo mesoderma. É o caso dos nematódeos, pois o celoma só é verdadeiro quando completamente revestido pelo mesoderma.</p><p>Acelomados</p><p>- Em alguns animais a única cavidade que se forma no embrião é o arquêntero, pelo que são designados acelomados.</p><p>Acelomado, pseudocelomado e celomado</p><p>Alguns dos destinos finais dos folhetos embrionários nos vertebrados</p><p>- Ectoderma: Epiderme e derivados cutâneos, com as glândulas mucosas; todas as estruturas do sistema nervoso; Epitélio de revestimento das cavidades nasais, anal e bucal.</p><p>- Mesoderme: Derme; Músculos; Cartilagem, ossos e outros tecidos conjuntivos; Sangue, medula óssea e tecidos linfáticos; Órgãos do sistema genital e urinário.</p><p>- Endoderme: Epitélio de revestimento do trato digestório (exceto cavidades oral e anal); Fígado e pâncreas; Sistema respiratório (exceto cavidades nasais).</p><p>Destino dos folhetos embrionários</p><p>Anexos embrionários: Adaptação ao Meio Terrestre</p><p>- Anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião mas que não fazem parte do corpo desse embrião.</p><p>- Os anexos embrionários são: vesícula vitelina (saco vitelínico), âmnio (ou bolsa amniótica), cório e alantóide.</p><p>Vesícula vitelina</p><p>- Durante a evolução do grupo dos animais, os primeiros vertebrados que surgiram foram os peixes, grupo que possui como único anexo embrionário a vesícula vitelina.</p><p>- Diferenciando-se a mesoderme</p><p>e o tubo neural, parte dos folhetos germinativos desenvolvem-se formando uma membrana que envolve toda a gema, constituindo (membrana + gema) o saco vitelínico um anexo embrionário, que permanece ligado ao intestino do embrião. À medida que este se desenvolve, há o consumo do vitelo e, conseqüentemente, o saco vitelínico vai se reduzindo até desaparecer.</p><p>Vesícula vitelina</p><p>- É bem desenvolvida não somente em peixes, mas também em répteis e aves.</p><p>- Os mamíferos possuem vesícula vitelina reduzida, pois nesses animais como regra geral, os ovos são pobres em vitelo.</p><p>- A vesícula vitelina não tem, portanto, significado no processo de nutrição da maioria dos mamíferos.</p><p>Âmnio e cório</p><p>- O âmnio é uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são proteger o embrião contra choques mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal.</p><p>- O cório ou serosa é uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e nos de aves, por exemplo, essa membrana fica sob a casca. Nesses animais, o cório, juntamente com o alantóide, participa dos processos de trocas gasosas entre o embrião e o meio externo.</p><p>Alantóide</p><p>- É um anexo que deriva da porção posterior do intestino do embrião. A função da alantóide nos répteis e nas aves é: transferir para o embrião as proteínas presentes na clara, transferir parte dos sais de cálcio, presentes na casca, para o embrião, que utilizará esses sais na formação de seu esqueleto, participar das trocas gasosas, o O2 passa da câmera de ar para o alantóide e deste para o embrião, enquanto o CO2 produzido percorre o caminho inverso, e armazenar excreta nitrogenada. A excreta nitrogenada eliminada por embriões desses animais é o ácido úrico, insolúvel em água e atóxico, podendo ser armazenado no interior do ovo sem contaminar o embrião.</p><p>O ovo e a gema</p><p>- Em aves, o termo ovo pode ser empregado para todo o conjunto formado pela casca, pela clara e pela gema; ou, então, ser usado no sentido estritamente embriológico: óvulo fecundado ou zigoto.</p><p>- Nas galinhas, o ovócito II é liberado dos ovários e penetra no oviduto, onde poderá ser fecundado pelo espermatozóide. O desenvolvimento embrionário inicia-se no oviduto e é concluído fora do corpo da ave.</p><p>- O ovo em desenvolvimento, quando ainda está na porção anterior do oviduto, é envolto por uma albume denso, secretado por células glandulares da parede desse órgão que serve de alimento para o embrião.</p><p>- Nessa região, além de glândulas, há pregas espiraladas que determinam a rotação do ovo quando ele passa pelo oviduto, Isso faz com que o albume envolva intimamente a gema, desse modo formando, de cada lado, uma corda enrolada mais opaca, denominada calaza.</p><p>- Posteriormente, no oviduto, é novamente adicionado albume só que menos consistente. Uma película elástica é acrescentada ao redor de toda a clara. Na porção terminal, é secretada a casca calcária porosa, formada por carbonatos e fosfatos de cálcio e magnésio.</p><p>- O tempo de permanência do embrião em desenvolvimento dentro do oviduto é de cerca de 24 horas, no caso das galinhas. Quando o ovo é posto, o embrião já está no final da segmentação. Após um período de incubação de 21 dias a 37,5 ºC ocorre a eclosão.</p><p>- A gema do ovo pode corresponder ao ovócito II quando não há fecundação, ou ao embrião quando ocorre a fecundação.</p><p>08 - PERÍODO PRÉ-EMBRIONÁRIO, EMBRIONÁRIO E PERÍODO FETAL</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=p4DZ9HrOSeE&ab_channel=BiologiacomSamuelCunha</p><p>Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário</p><p>Comparando embriões:</p><p>- Semelhanças anatômicas do desenvolvimento embrionário entre espécies diferentes .</p><p>Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário</p><p>- A partir da fecundação e da formação do zigoto, observa-se as maiores transformações pelas quais um ser vivo passa em toda a sua vida.</p><p>- As mudanças decorrem basicamente de três processos importantes:</p><p>* Gastrulação</p><p>* Segmentação ou clivagem</p><p>* Organogênese</p><p>- A partir de agora, vamos observar as etapas do desenvolvimento embrionário humano. Formação do embrião e implantação no útero</p><p>- À medida em que o embrião se implanta no útero materno, o desenvolvimento acontece com transformações contínuas.</p><p>- Desenvolvimento embrionário e implantação do embrião no útero materno.</p><p>A segmentação e formação da MÓRULA</p><p>- Quando o ovócito secundário é liberado do ovário e encontra-se com o espermatozoide na porção superior da tuba uterina, ocorre a fecundação. Ocorrendo a fecundação, a meiose do ovócito secundário se completa e, a partir de então, surge o zigoto.</p><p>- O zigoto sofre sucessivas divisões celulares originando células menores denominadas blastômeros.</p><p>- É no estágio de mórula que o embrião chega ao útero, cerca de três dias depois da concepção</p><p>Formação do blastocisto</p><p>- Cerca de 5 dias após a concepção, aparece uma cavidade contendo líquido em seu interior, a blastocela, marcando, assim, o início da fase denominada blastocisto.</p><p>- É no estágio de blastocisto que ocorre a nidação, fenômeno em que o embrião se implanta no endométrio. Dessa forma, inicia-se a gravidez que se encerra no parto.</p><p>“Blastocisto em corte evidenciando as seguintes estruturas: em 1, embrioblasto; em 2, trofoblasto; e em 3, blastocele.”</p><p>Até o estágio de blastocisto, as células ainda se encontram indiferenciadas; ou seja, se forem isoladas, podem originar qualquer célula do corpo de um indivíduo. Por essa característica, até a fase de blástula, as células embrionárias são chamadas de células-tronco.</p><p>Células-tronco embrionárias organogênese</p><p>A gastrulação</p><p>O estágio seguinte é o de gastrulação, que tem seu início em uma região periférica do disco embrionário. O arquêntero comunica-se com o meio externo por meio de uma abertura, o blastóporo (que posteriormente irá formar o ânus do embrião).</p><p>Formação dos folhetos germinativos</p><p>É na gástrula, ainda, que os blastômeros se diferenciam em três conjuntos de células embrionárias ou folhetos germinativos. São eles: ectoderma, mesoderma e endoderma, desenvolvidos a partir do disco embrionário. Cada folheto cumpre seu papel formando as seguintes estruturas:</p><p>ECTODERMA: forma epiderme, anexos cutâneos, pelos e unhas, esmalte dos dentes, sistema nervoso central, receptores dos órgãos dos sentidos e parte dos olhos, orelhas e cavidade nasal.</p><p>MESODERMA: forma derme, osso, músculo, cartilagem, tecido conjuntivo, coração, células e vasos sanguíneos, os linfócitos e vasos linfáticos, baço e algumas glândulas.</p><p>ENDODERMA: forma as mucosas dos sistemas digestório, respiratório e urogenital, algumas glândulas, como o timo e a tireoide, e também os ductos hepáticos e pancreáticos e o revestimento da orelha interna.</p><p>Desenvolvimento embrionário e formação da nêurula</p><p>A formação de estruturas importantes durante o estágio embrionário denominado nêurula: o tubo nervoso e a notocorda, ou corda dorsal.</p><p>Vejamos:</p><p>O tubo nervoso: a sua formação tem início pela diferenciação de células ectodérmicas, que adquire o aspecto de uma placa achatada denominada placa neural, desenvolvendo-se ao longo do dorso do embrião. Essa estrutura, por sua vez, dará origem ao encéfalo e a outras estruturas.</p><p>A notocorda: é uma estrutura que dá suporte ao tubo nervoso, orientando a sua diferenciação. Essa estrutura libera substâncias que induzem as células do tubo nervoso para a formação do sistema nervoso central.</p><p>Formação dos anexos embrionários</p><p>À medida em que o desenvolvimento do embrião prossegue, ele é gradativamente envolvido pela bolsa amniótica, que o mantém bem hidratado e protegido contra possíveis choques mecânicos.</p><p>Na parte ventral do embrião, próximo ao saco vitelínico, surge uma bolsa denominada alantoide, que é pouco desenvolvida, mas contribui para a formação da placenta.</p><p>O desenvolvimento do mesoderma, juntamente com o trofoblasto, originará o</p><p>córion, anexo embrionário que envolverá o embrião e outros anexos.</p><p>NIDAÇÃO (Implantação do embrião no útero)</p><p>Enquanto os movimentos da gastrulação acontecem, o trofoblasto se diferencia em duas camadas de células:</p><p>· as que ficam aderidas ao endométrio (mucosa uterina, rica em vasos sanguíneos) e originam uma massa citoplasmática denominada sinciciotrofoblasto. Essa estrutura contém enzimas capazes de digerir os tecidos do útero, abrindo cavidades por onde se infiltra e cresce, garantindo o contato direto do sangue materno com o tecido embrionário;</p><p>· e outra mais interna, o citotrofoblasto, que corresponde a uma camada de células individualizadas do trofoblasto e envolve o embrião;</p><p>· células achatadas oriundas do hipoblasto se dispõem de modo a constituir uma membrana delgada denominada membrana de Heuser, que reveste a cavidade do blastocisto, constituindo-se na cavidade vitelínica primitiva (AMABIS E MARTHO, 2010).</p><p>Os Hormônios da Gravidez</p><p>O cório é responsável pela produção da gonadotrofina coriônica, um hormônio cuja função é estimular o corpo amarelo ovariano a manter elevadas as taxas de estrógeno e progesterona no sangue.</p><p>Assim, a menstruação não acontece, indicando um dos primeiros sinais de gravidez.</p><p>ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS</p><p>IMUNOLÓGICAS</p><p>O sistema imunológico protege células, tecidos e órgãos percebidos como próprios e ataca e destroi material antigênico estranho ou reconhecido como “não próprio”.</p><p>IMUNOSSUPRESSÃO DA GESTANTE</p><p>- Metade do embrião/feto provém do pai = corpo estranho (?)</p><p>- Queda imunológica tanto em número quanto em função de células. Ex.: Células NK – matadoras naturais e Linfócios T – células de memória</p><p>- Maior vulnerabilidade à doenças</p><p>Ex.: H1N1; infecção urinária*</p><p>VOLUME UTERINO : líquido amniotico</p><p>À medida em que o desenvolvimento embrionário prossegue, a placenta vai se formando pela decídua uterina (endométrio) e pelas projeções coriônicas durante a gravidez. É por meio desse órgão que o embrião recebe do sangue da mãe nutrientes e oxigênio e nele elimina gás carbônico e excretas.</p><p>1. Decídua basal – componente materno da placenta. Os vilos coriônicos voltados para a decídua basal são altamente desenvolvidos e formam o córion frondoso ou viloso.</p><p>2. Decídua capsular - camada superficial que recobre o embrião em desenvolvimento e o seu saco coriônico.</p><p>3. Decídua parietal - restante da decídua que corresponde à camada uterina não ocupada pelo feto.</p><p>PLACENTA: Funções</p><p>- Endócrina: Produz hormônios Gonadotrofina Coriônica (Glicoproteína), estrógeno, progesterona, adrenocorticotrófico coriônico, tireotrófico coriônico e somatomamotrofina coriônica humana (HCS) para estimulação do crescimento fetal.</p><p>- Metabólica: No início da gestação sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos graxos para nutrir o embrião. Posteriormente, fará as trocas entre mãe e filho por difusão simples e difusão facilitada.</p><p>- Respiratória: Transporta oxigênio do sangue da gestante ao feto e dióxido de carbono de feto à gestante.</p><p>- Nutricional: Transfere ao feto os nutrientes necessários para ele crescer e desenvolver-se. Além disso, a placenta realiza funções similares às do fígado enquanto o mesmo ainda não estiver desenvolvido no bebê, modificando algumas substâncias antes de chegar ao feto e regulando a glicemia.</p><p>- Hormonal: A placenta gera os hormônios femininos como os estrogênios e a progesterona. Indispensável para a evolução da gestação.</p><p>- Excretora: A placenta filtra para a corrente sanguínea da mãe os resíduos que serão eliminados através dos rins.</p><p>- Imunitária: Transmite anticorpos da mãe e gera imunidade para determinadas doenças infecciosas.</p><p>PLACENTA: Trocas</p><p>Passagem por difusão simples:</p><p>Água, oxigênio, dióxido e monóxido de carbono, glicose, eletrólitos, uréia, ácido úrico e a maioria das drogas</p><p>Passagem por difusão facilitada:</p><p>Transporte ativo ou pinocitose (englobamento de partículas pelas células) vitaminas, hormônios, anticorpos</p><p>Término da 2a divisão meiótica do ovócito 2º - formação do pró-núcleo feminino e Formação do pró-núcleo masculino</p><p>Fusão dos pró-núcleos masculino e feminino (Kariogamia)</p><p>Duplicação de DNA</p><p>Mitoses (CLIVAGEM)</p><p>Desenvolvimento fetal</p><p>Com cinco semanas de vida, o embrião já começa a apresentar contrações musculares. Braços e pernas já são evidentes.</p><p>O feto, com nove semanas, já tem cerca de 2,5 centímetros de comprimento e aparência humana. Surgem as células ósseas.</p><p>No período fetal, que vai da 9ª até a 38ª semana de gestação, verifica-se um rápido crescimento do corpo e o novo ser já tem praticamente todos os órgãos, sistemas e tecidos formados.</p><p>O momento do parto</p><p>No fim do nono mês de gravidez, ocorre a expulsão do feto, devido às contrações musculares involuntárias do útero.</p><p>A bolsa amniótica se rompe e o líquido sai pela vagina que se dilata e permite a passagem do bebê.</p><p>A placenta desprende-se do útero, juntamente com o sangue oriundos dos vasos sanguíneos da mãe, e o cordão umbilical é cortado e amarrado (clampeado).</p><p>A data provável do parto é aquela em que a maioria dos bebês nasce: 40 semanas. Mas está tudo bem nascer um pouco antes ou um pouco depois, pois o bebê ainda estará com 9 meses. Depois de 40 semanas, chamamos de “pós datismo”. A literatura mostra que alguns bebês podem chegar até no máximo 42 semanas.</p><p>TABELA DA GESTAÇÃO</p><p>1 mês = 4 semanas e meia</p><p>2 meses = 9 semanas</p><p>3 meses = 13 semanas e 2 dias</p><p>4 meses = 17 semanas e 5 dias</p><p>5 meses = 22 semanas e 1 dia</p><p>6 meses = 26 semanas e 4 dias</p><p>7 meses = 31 semanas</p><p>8 meses = 35 semanas e meia</p><p>9 meses = 40 semanas</p><p>09 - ANEXOS EMBRIONÁRIOS</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=u-ct4xm9TpE&ab_channel=BIOLOGIAcomoTUBAR%C3%83O</p><p>Os Anexos Embrionários (alantoide, âmnio, cório e vesícula vitelina) são estruturas que se formam a partir dos folhetos embrionários ectoderma, endoderma e mesoderma.</p><p>Eles surgem durante a gestação, mas não fazem parte do embrião. Por esse motivo também são chamados de estruturas extra embrionárias e desaparecem com o nascimento.</p><p>Têm a função de auxiliar o desenvolvimento do embrião. Isso é feito mediante a cedência de nutrientes, da proteção e da troca entre o embrião e o meio externo através do corpo materno (respiração e excreção).</p><p>A vesícula vitelina</p><p>- Durante a evolução do grupo dos animais, os primeiros vertebrados que surgiram foram os peixes, grupo que possui como único anexo embrionário a vesícula vitelina.</p><p>- É bem desenvolvida não somente em peixes, mas também em répteis e aves.</p><p>- Os mamíferos possuem vesícula vitelina reduzida, pois nesses animais como regra geral, os ovos são pobres em vitelo. A vesícula vitelina não tem, portanto, significado no processo de nutrição da maioria dos mamíferos.</p><p>- A vesícula vitelina, também conhecida como saco vitelínico ou saco vitelino é o primeiro anexo que é formado.</p><p>- Apresenta aspecto de uma bolsa e surge da endoderma. Além da endoderma, a mesoderma também participa da sua formação, uma vez que a mesoderma reveste a endoderma.</p><p>- Pelo fato de surgir da endoderma, que é o folheto embrionário que forma alguns órgãos do sistema digestório, a vesícula vitelina está ligada ao intestino do embrião.</p><p>- Dentro dela está o vitelo, que são os nutrientes que alimentam o embrião. A função da vesícula vitelina é, portanto, nutrir o embrião.</p><p>- Esse anexo embrionário é muito importante na nutrição das aves, dos peixes e dos répteis. Nos mamíferos, sua função é reduzida, pelo fato de que nesses casos é a placenta que assume esse papel.</p><p>- Diferenciando-se a mesoderme e o tubo neural, parte dos folhetos</p><p>germinativos desenvolvem-se formando uma membrana que envolve toda a gema, constituindo (membrana + gema) o saco vitelínico um anexo embrionário, que permanece ligado ao intestino do embrião.</p><p>- À medida que este se desenvolve, há o consumo do vitelo e, conseqüentemente, o saco vitelínico vai se reduzindo até desaparecer.</p><p>Âmnio e cório</p><p>- O âmnio é uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são proteger o embrião contra choques mecânicos</p><p>e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal.</p><p>- O cório ou serosa é uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião.</p><p>Âmnio</p><p>O âmnio tem o aspecto de uma bolsa e envolve todo o embrião. Surge da ectoderma e da mesoderma.</p><p>A principal função do âmnio é garantir a hidratação e a proteção do embrião. Além de hidratar, ele absorve o impacto de choques mecânicos e resguarda o embrião para que ele não sofra deformações por aquilo que a Medicina chama de aderência.</p><p>Cório</p><p>- Cório, córion ou serosa é o anexo embrionário que se localiza na parte mais exterior do embrião. É uma membrana que envolve todos os anexos embrionários e que surge da ectoderma e da mesoderma.</p><p>- Nas aves, pode ser vista numa espécie de pele presente nos ovos. A função do cório é promover as trocas gasosas, ou seja, garantir a respiração do embrião.</p><p>- Além disso, ele protege o embrião e, no caso dos mamíferos, forma a placenta.</p><p>- O cório, também denominado serosa, é o mais externo dos anexos embrionários; envolve não só o embrião, mas todos os outros anexos embrionários, ou seja: âmnio, saco vitelínico e alantoide. Ele também confere proteção mecânica, além de proteção térmica e contra a entrada de micro-organismos patogênicos.</p><p>- Parte do cório, em mamíferos placentários, em união com o endomério uterino, forma a placenta, esta considerada um órgão fetomaterno, e não um anexo embrionário, como muitas vezes consideram, equivocadamente.</p><p>Alantoide</p><p>- O alantoide é uma bolsa que surge da endoderma. Logo, seu exterior é revestido de mesoderma e, tal como a vesícula vitelina, está ligado ao intestino do embrião.</p><p>- A função do alantoide é armazenar as excretas. As excretas surgem das sobras das substâncias produzidas durante o metabolismo do embrião.</p><p>- Em répteis e aves a membrana do alantóide une-se ao cório, constituindo o alantocório,</p><p>que exerce função respiratória, absorvendo oxigênio e liberando gás carbônico.</p><p>- Nos animais ovíparos também é realizada a extração de íons cálcio da casca do ovo, utilizada na composição estrutural do esqueleto. Esse mecanismo proporciona a descalcificação da casca, facilitando a eclosão do filhote</p><p>- Nos mamíferos esse anexo possui dimensão reduzida, auxiliando a formação dos vasos sanguíneos da placenta, que realiza a eliminação dos excrementos</p><p>E a Placenta e o Cordão Umbilical?</p><p>- A placenta e o cordão umbilical também são anexos embrionários, mas que estão presentes apenas nos mamíferos.</p><p>A placenta é um órgão formado por associação entre tecidos maternos e tecidos embrionários. Ela garante a passagem de nutrientes da mãe para o feto, a troca gasosa e a remoção das excretas.</p><p>Tudo isso através do cordão umbilical, que liga a mãe ao feto.</p><p>Placenta</p><p>A placenta é uma estrutura presente em mamíferos eutherios ou placentários, como no ser humano, sendo pouco desenvolvida em mamíferos marsupiais a placenta é uma estrutura presente em mamíferos eutherios ou placentários, como no ser humano, sendo pouco desenvolvida em mamíferos marsupiais, como os cangurusA placenta é uma estrutura presente em mamíferos eutherios ou placentários, como no ser humano, sendo pouco desenvolvida em mamíferos marsupiais, como os cangurus, e ausentes em monotremados, como o ornitorrinco.</p><p>· A placenta forma-se a partir do contato íntimo entre tecidos fetais (córion viloso) e maternos (endométrio uterino).</p><p>· A placenta é uma estrutura bastante vascularizada, o que permite as trocas gasosas, passagem de nutrientes para o embrião e retirada de excretas, e apresenta também uma membrana, denominada decídua, que ajuda a proteger o embrião.</p><p>· A placenta, órgão constituído pela parede interna vascularizada do útero (endométrio) e por estruturas derivadas do trofoblasto ou trofoderme embrionário (nos mamíferos, nome dado à câmara mais externa de revestimento do embrião). Alimentos, oxigênio, anticorpos e hormônios passam do sangue materno para o embrionário, pela placenta, que, em troca, transfere para a mãe as excretas e o gás carbônico.</p><p>· A placenta também é um anexo embrionário, entretanto, essa estrutura é exclusiva dos mamíferos, sendo formada normalmente pela interação entre o cório e o alantoide.</p><p>· Sua função principal é estabelecer a troca de substâncias entre a mãe e o filhote, possuindo, portanto, a função de nutrição, respiração e excreção. Além disso, a placenta também está relacionada com a produção de vários hormônios durante a gravidez. Não é encontrada nos mamíferos que botam ovos, tais como os ornitorrincos.</p><p>Cordão Umbilical</p><p>- A interação entre a mãe o embrião ocorre através do cordão umbilical, formado por duas artérias e uma veia. O oxigênio e os nutrientes que chegam à placenta pelo sangue materno</p><p>difundem-se, através das paredes das vilosidades coriônicas, para a veia umbilical, pela qual serão transportados para o embrião. O dióxido de carbono e as excretas do embrião chegam à placenta, trazidos pelo sangue fetal através das artérias umbilicais, e difundem-se, pelas paredes das vilosidades coriônicas, no corpo da mãe, a fim de serem eliminados.</p><p>- É importante destacar que o sangue materno não se mistura ao fetal, já que seus vasos sanguíneos não se encontram.</p><p>- A placenta também atua como uma barreira de proteção, impedindo a passagem de algumas substâncias e alguns agentes infecciosos.</p><p>- Nas primeiras semanas de gestação, quando o zigoto se fixa à parede uterina, ele começa a desenvolver vasos sanguíneos denominados de vilosidades coriônicas. Essas vilosidades penetram na parede uterina, dando origem à placenta, e combinam-se com outras estruturas embrionárias — o alantoide, o saco amniótico e o saco vitelino. As vilosidades também dão origem ao cordão umbilical, fazendo a comunicação com o embrião que se desenvolve.</p><p>- O desenvolvimento do cordão umbilical ocorre a partir do saco amniótico, vesícula vitelínica e alantoide, sendo formado ao redor da quinta semana de desenvolvimento fetal, substituindo o saco vitelínico como fonte de nutrientes para o feto.</p><p>10 – Gemelelidade</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=mcDQ_wMsnNo&ab_channel=BioAulas-Prof.MatheusMoura</p><p>O que é gemelaridade?</p><p>- Situação em que se verifica a gestação de mais do que um feto no útero.</p><p>O que é uma gestação gemelar?</p><p>- É uma gravidez de mais de um feto.</p><p>Ela pode acontecer porque o embrião se partiu, gerando gêmeos idênticos ou porque a mulher ovulou mais de um óvulo e foi fecundada por espermatozoides distintos, gerando mais de um bebê – nesse caso eles são diferentes.</p><p>Quais os tipos de gestações gemelares?</p><p>A)Existem os gêmeos monozigóticos ou gêmeos univitelinos, que são idênticos geneticamente e possuem características físicas semelhantes (às vezes eles têm pequenas diferenças, que são causadas pela interferência do ambiente em seu desenvolvimento).</p><p>B)Os gêmeos dizigóticos ou gêmeos bivitelinos, que não são geneticamente iguais e podem até ter o sexo diferente. Esse segundo tipo é o mais comum de acordo com o Dr. Alfonso Araújo Massaguer, pai do Nicolas com 19 semanas de gestação, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana da Clínica MAE em São Paulo.</p><p>- Todos sabem que os gêmeos podem ser idênticos ou não. Entretanto existem mais tipos de gestações gemelares.</p><p>- Os gêmeos idênticos são chamados de monozigóticos (por resultarem da fertilização de apenas um óvulo).</p><p>- Enquanto os gêmeos diferentes são conhecidos como dizigóticos (resultam da fertilização de dois óvulos por dois espermatozóides distintos).</p><p>O parto de gêmeos vai ser sempre prematuro?</p><p>· Nem sempre o parto é prematuro mas o risco de complicações na gestação de 2 bebês aumenta 4 ou 5 vezes.</p><p>· Uma gravidez com 3 fetos aumenta ainda mais e é de extremo risco para o futuro da criança.</p><p>· “Quando você fala em parto prematuro, imaginamos um bebê que vai nascer saudável, mas muitas vezes há muito mais riscos.</p><p>· Há riscos de sequelas futuras, de problemas de aprendizado, paralisia motora, além de diabetes e hipertensão na mãe, que repercute</p><p>na vida da criança”, completou.</p><p>Os sintomas da gravidez de gêmeos são maiores?</p><p>· “Eles serão maiores e podem incluir hiperêmese gravídica – que são náuseas muito intensas, dor nas costas, inchaço, azia, aumento de pressão, diástase do músculo abdominal – que é o afastamento de determinados músculos – e anemia.</p><p>· Por isso é tão importante o rigoroso acompanhamento médico”, explicou.</p><p>Quais devem ser os cuidados no pré-natal de gêmeos?</p><p>· Uma gestação gemelar exige um acompanhamento médico mais rigoroso do início ao fim, incluindo nutricionista para cuidar do aumento de peso e das necessidades que os dois bebês terão, fisioterapia para trombose e dor nas costas, controle rigoroso de peso, do colo do útero, para ver se não falta ferro e checar pré-eclâmpsia – que é a pressão alta durante a gravidez.</p><p>Tipo de gêmeos</p><p>Quando o ovulo fecundado se divide</p><p>· Um óvulo fertilizado pode se dividir em triplos idênticos e assim por diante. Nesta semana o embrião em desenvolvimento está caminhando pela trompa em direção ao útero. O zigoto começa a se dividir formando 2, 4, 8, 16 e várias células agrupadas de forma esférica.</p><p>· A formação dos gêmeos monozigóticos pode ocorrer no primeiro dia da fertilização ou então até 14 dias após. Em 30% dos casos, essa formação inicia-se com a separação dos blastômeros por volta do terceiro dia, quando o zigoto ainda é chamado de mórula.</p><p>· Os gêmeos monozigóticos são geneticamente idênticos e possuem características físicas semelhantes.</p><p>· As pequenas diferenças dos gêmeos monozigóticos são produto da interferência do fator ambiental sobre o desenvolvimento dos mesmos.</p><p>· Já os gêmeos dizigóticos podem ter até sexo diferente e não são geneticamente iguais.</p><p>Classificação</p><p>· Além disso, as gestações gemelares são também classificadas de acordo com o número de placentas e bolsas.</p><p>· Os fetos podem ter bolsas e placentas independentes ou compartilhar a mesma bolsa e placenta.</p><p>· Para o obstetra é muito importante saber o número de placentas pois existem complicações com a Síndrome da Transfusão Feto-Fetal que ocorrem apenas em gestações monocoriônicas (com uma placenta apenas).</p><p>O que significa “córion” e “amnio” em Gestações Gemelares?</p><p>- Dessa forma, utilizamos o radical “córion” para designar o número de placentas e “amnio” para o número de bolsas.</p><p>- Assim sendo, as gestações gemelares poderão ser classificadas como monocoriônicas ou dicoriônicas com relação ao número de placentas.</p><p>- E monoamnióticas ou diamnióticas de acordo com o número de bolsas.</p><p>O que é uma gestação gemelar monocoriônica?</p><p>- As gestações de gêmeos monozigóticos são classificadas de acordo com o número de placentas e bolsas d’água.</p><p>- Os fetos podem ter bolsas e placentas independentes ou compartilhar a mesma bolsa e placenta. Te explicamos melhor:</p><p>- Gêmeos monocoriônicos dividem sua placenta com seu irmão e os dicoriônicos tem placentas individuais.</p><p>- Já os monomanióticos dividem a bolsa amniótica e os diamnióticos não.</p><p>- O fato de existirem gêmeos monozigóticos na família não aumenta a chance de uma gestação gemelar para a paciente.</p><p>- Já no caso de gêmeos dizigóticos existe um aumento de risco. Isto acontece pois para termos gêmeos dizigóticos a mulher precisa ovular mais de um óvulo num mesmo ciclo menstrual e isto não é o habitual.</p><p>- Esta característica de ovular mais de um óvulo em alguns ciclos pode ser geneticamente herdada e portanto passar para outros membros na família.</p><p>- A única situação que nos permite dizer, com certeza, que os gêmeos são diferentes é quando vemos no ultrassom que o sexo dos gêmeos é diferente (um menino e uma menina).</p><p>- Como é pouco comum que as gestações monozigóticas tenham duas placentas, quando vemos duplicidade de todas as estruturas existe uma chance maior de estarmos diante de uma gestação dizigótica.</p><p>Síndrome da Transfusão Feto-Fetal</p><p>- A Síndrome da Transfusão Feto-Fetal ocorre em aproximadamente 5 a 20% das gestações monocoriônicas (uma placenta).</p><p>- Sabemos que esta Síndrome é resultado do desequilíbrio no fluxo de sangue entre os dois bebês. Dessa maneira um feto é classificado como doador de sangue e o outro como receptor.</p><p>- A Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF) é uma complicação rara, que pode ocorrer na gravidez de gêmeos que compartilham a mesma placenta</p><p>- Ao exame observa-se bebês de tamanhos desproporcionais, onde o doador é normalmente um bebê pequeno que apresenta restrição de crescimento e o receptor um bebê grande, macrossômico.</p><p>- O gêmeo doador tem pouco sangue e portanto pouco líquido amniótico – oligodrâmnio</p><p>- enquanto o gêmeo receptor tem o volume excessivo e tem muito líquido amniótico – polidrâmnio.</p><p>- O gêmeo doador produz pouca urina, tem o crescimento abaixo do esperado e é anêmico.</p><p>- Já o gêmeo receptor produz bastante urina, cresce dentro do esperado ou um pouco acima do esperado e é policitêmico, tem muito ferro no sangue.</p><p>- Esse excesso de volume sanguíneo no gêmeo receptor pode causar uma insuficiência cardíaca em função da sobrecarga.</p><p>- A Síndrome da Transfusão Feto-Fetal é uma complicação rara que pode ocorrer nas gestações gemelares quando os dois fetos estão dividindo a mesma placenta, porém estão em bolsas diferentes.</p><p>- Essas gestações são as chamadas de monocoriônicas e diamnióticas.</p><p>Monocoriônica e diamniótica</p><p>- Sem tratamento a síndrome da transfusão feto-fetal pode ser fatal para ambos os fetos.</p><p>- A cirurgia fetal pode ser necessária para tentar salvar a vida dos bebês.</p><p>- O ideal é que quando exista indicação de cirurgia esta seja feita o mais breve possível, pois o óbito dos bebês pode ocorrer de maneira súbita e imprevisível.</p><p>A cirurgia fetal</p><p>- É indicado nas gestações gemelares com fetos compartilhando a mesma placenta, também conhecida como gemelaridade monocoriônica, onde podem ocorrer vasos sanguíneos comunicando diretamente os sistemas circulatórios.</p><p>- Estas comunicações são chamadas anastomoses vasculares. Têm padrões distintos, podendo ser arteriovenosos, veno-venosos e artério-arteriais.</p><p>- De uma forma geral, mantém o sistema de volume sanguíneo entre os fetos de uma forma estável.</p><p>- Quando há o predomínio de determinado padrão de anastomoses sobre outro ou por outros motivos, ocorre desbalanceamentos.</p><p>- Uma situação bem conhecida é a passagem unidirecional de sangue de um feto (doador) para o outro (receptor), ocasionando a síndrome de transfusão feto- fetal (STFF), que é extremamente deletéria para ambos.</p><p>- Outra possibilidade é a passagem unidirecional, com fluxo muito pequeno. Os fetos conseguem estabilizar o volume sanguíneo, mas ocorre um acúmulo de hemácias em um e diminuição no outro, condição conhecida como sequência anemia-policitemia (SAP).</p><p>- Por fim, e menos comum, pode haver predomínio de anastomose artério-arterial, estabelecendo uma espécie de “queda-de-braço” entre os corações fetais.</p><p>- A determinado momento, um deles “vence” e inverte o fluxo arterial no outro, que é transformado numa massa celular amorfa dependente do coração do feto remanescente, sendo necessário o Tratamento da Síndrome de transfusão feto fetal.</p><p>- Um dos fetos é sobrecarregado e entra em insuficiência cardíaca. Esta condição é conhecida como sequência da perfusão arterial gemelar revertida (Sequência TRAP ou TRAPS – do inglês: Twin Reversed Arterial Perfusion Sequence).</p><p>A cirurgia fetal</p><p>- Realiza-se uma punção percutânea e introdução do fetoscópio e fibra de laser. Localiza-se as anastomoses vasculares na superfície da placenta, que são cauterizadas.</p><p>- A cirurgia de Tratamento da Síndrome de transfusão feto fetal dispensa incisões e o trauma cirúrgico é mínimo, sendo classificada como minimamente invasiva.</p><p>- A mãe geralmente recebe alta no mesmo dia, ou no dia seguinte.</p><p>- Assim ele será capaz de identificar as ligações sanguíneas da placenta (anastomoses) e aplicar o laser para fazer com que estas ligações se interrompam.</p><p>- Depois disto o excesso de líquido amniótico é drenado da cavidade do feto receptor.</p><p>- Quanto maior o número de gêmeos, maior será o risco na gravidez.</p><p>- Graças ao ultrassom obstétrico, gêmeos podem ser vistos já com</p><p>seis semanas de gravidez.</p><p>- Embora seja difícil distinguir os batimentos cardíacos de um bebê do outro, o seu profissional de saúde contará o número real de batimentos por minuto de cada bebê. Utilize a CALCULADORA GESTACIONAL para saber quando os seus bebês irão nascer!</p><p>- Às vezes, os dois bebês estão na mesma bolsa amniótica, o que aumenta o risco de problemas, como se enroscarem nos cordões umbilicais.</p><p>- Gêmeos fraternos</p><p>- Dois (ou mais) óvulos são fertilizados ao mesmo tempo e resultam em vários embriões. Em GAR, pode haver gêmeos idênticos e fraternais, ou trigêmeos em uma gravidez.</p><p>- O principal risco da geminação fraterna é o nascimento prematuro.</p><p>gêmeos siameses</p><p>- Os gêmeos siameses, também chamados de gêmeos xifópagos ou gêmeos conjugados, são gêmeos unidos em alguma região do corpo. As possibilidades de causas dos gêmeos conjugados são estudadas a partir da anatomia dos indivíduos. Portanto, nesses casos, a anatomia retoma e tenta explicar a embriologia. Existem diferentes junções e cada uma possui suas próprias individualidades. Não há uma única resposta para a causa de todas as ocorrências de gêmeos conjugados.</p><p>- Os estudos sobre e embriologia desses gêmeos são feitas de forma comparada ao desenvolvimento de um embrião humano sem deformidades. Levam-se em conta as primeiras semanas de gestação (terceira e quarta), pois são nelas que ocorrem os eventos mais significativos de crescimento do embrião e mudança de forma e tamanho (clivagem e gastrulação). Além disso, são contabilizados e categorizados a maneira de união entre os gêmeos e a incidência de nascimento deles na população.</p><p>Parto prematuro</p><p>- Este é considerado o maior risco de qualquer gravidez múltipla. Com uma gravidez de gêmeos ou GAR ( gravidez de alto risco), cada bebê tende a ser menor, uma vez em que todos eles precisam dividir o espaço em seu útero.</p><p>- Nascer uma semana antes da 40.ª semana não é uma coisa tão ruim, mas nascer antes da 36.ª semana pode significar que o bebê terá problemas respiratórios e de sucção, bem como outros problemas resultantes de ser prematuro.</p><p>Qual a chance de engravidar de gêmeos?</p><p>- A possibilidade é de 1 para 80.</p><p>- Além disso, a gestações de gêmeos estão relacionadas com hereditariedade, mas só quando está associado a gêmeos diferentes – ou dizigóticos.</p><p>- No Brasil, a ocorrência de uma gestação de gêmeos bivitelinos é de, aproximadamente, 10 a cada 1 000 casos – independentemente do fator genético. Quando consideramos gêmeos univitelinos (ou idênticos), esse número cai para cerca de 3 casos a cada 1 000 nascimentos.</p><p>- Idade da mulher: mulheres com mais de 30 têm um risco aumentado de ter gêmeos.</p><p>- Isso ocorre porque o hormônio FSH (hormônio folículo estimulante) aumenta à medida em que a mulher envelhece.</p><p>- História familiar: quem tem gêmeos fraternos (não-idênticos) na família tem mais chances de conceber gêmeos.</p><p>12 – Tecido Epilelial</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=J-b2P6kvGNM&ab_channel=BiologiacomSamuelCunha</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=GzGE7VPQ444&ab_channel=BrasilEscola</p><p>image6.PNG</p><p>image7.PNG</p><p>image8.PNG</p><p>image9.PNG</p><p>image10.PNG</p><p>image11.PNG</p><p>image12.PNG</p><p>image13.PNG</p><p>image14.PNG</p><p>image15.PNG</p><p>image16.PNG</p><p>image17.PNG</p><p>image18.PNG</p><p>image19.PNG</p><p>image20.PNG</p><p>image21.PNG</p><p>image22.PNG</p><p>image23.PNG</p><p>image24.PNG</p><p>image25.PNG</p><p>image26.PNG</p><p>image27.png</p><p>image28.PNG</p><p>image29.PNG</p><p>image30.PNG</p><p>image31.PNG</p><p>image32.PNG</p><p>image33.PNG</p><p>image34.PNG</p><p>image35.PNG</p><p>image36.PNG</p><p>image37.PNG</p><p>image38.PNG</p><p>image39.PNG</p><p>image40.PNG</p><p>image41.PNG</p><p>image42.PNG</p><p>image43.PNG</p><p>image44.PNG</p><p>image1.PNG</p><p>image2.PNG</p><p>image3.PNG</p><p>image4.PNG</p><p>image5.PNG</p>