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<p>PROF. ARNALDO QUARESMA</p><p>PROFª. LETÍCIA NEVES</p><p>PROF. NIDAL AHMAD</p><p>PROF. MAURO STÜRMER</p><p>1. Revisão Turbo - Parte I...............................................................................................</p><p>2. Revisão Turbo - Parte II............................................................................................</p><p>3. Revisão Turbo - Parte III............................................................................................</p><p>12</p><p>45</p><p>52</p><p>Revisão Turbo</p><p>2ª FASE OAB | PENAL | 36º EXAME</p><p>SUMÁRIO</p><p>Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas da Revisão Turbo do curso preparatório para a 2ª Fase OAB. Além disso, recomenda-se que</p><p>o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.</p><p>Bons estudos, Equipe Ceisc.</p><p>Atualizado em agosto de 2022.</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>Peças</p><p>Exame Peça</p><p>XXXV</p><p>XXXIV</p><p>XXXIII</p><p>XXXII</p><p>XXXI</p><p>XXX</p><p>XXIX</p><p>XXVIII</p><p>XXVII</p><p>XXVI</p><p>XXV (POA)</p><p>XXV</p><p>XXIV</p><p>XXIII</p><p>XXII</p><p>Apelação</p><p>Recurso em Sentido Estrito</p><p>Apelação</p><p>Memoriais</p><p>Recurso em Sentido Estrito</p><p>Recurso de Apelação</p><p>Agravo em Execução</p><p>Recurso em Sentido Estrito</p><p>Contrarrazões de Apelação/Razões do Apelado</p><p>Memoriais</p><p>Recurso de Apelação</p><p>Resposta à Acusação</p><p>Agravo em Execução</p><p>Memoriais</p><p>Recurso de Apelação</p><p>03</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>XXI</p><p>XX</p><p>XIX</p><p>XVIII</p><p>XVII</p><p>XVI</p><p>XV</p><p>XIV</p><p>XIII</p><p>XII</p><p>XI</p><p>X</p><p>IX</p><p>VIII</p><p>VII</p><p>Resposta à Acusação</p><p>Memoriais</p><p>Contrarrazões de Apelação</p><p>Recurso de Apelação</p><p>Memoriais</p><p>Agravo em Execução</p><p>Queixa-Crime</p><p>Memoriais</p><p>Recurso de Apelação</p><p>Recurso de Apelação</p><p>Recurso em Sentido Estrito</p><p>Revisão Criminal</p><p>Memoriais</p><p>Resposta à Acusação</p><p>Apelação como Assistente de Acusação</p><p>Exame Peça</p><p>04</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>VI</p><p>V</p><p>IV</p><p>2010.3</p><p>2010.2</p><p>Pedido de Relaxamento de Prisão</p><p>Recurso de Apelação</p><p>Recurso de Apelação</p><p>Recurso em Sentido Estrito</p><p>Resposta à Acusação</p><p>Exame Peça</p><p>05</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>Peças</p><p>0 2,5 5 7,5 10</p><p>Apelação</p><p>Memoriais</p><p>Recurso em Sentido Estrito</p><p>Resposta à Acusação</p><p>Agravo em Execução</p><p>Contrarrazões de Apelação</p><p>Queixa-crime</p><p>Revisão Criminal</p><p>Relaxamento de Prisão</p><p>Apelação como Assistente de Acusação</p><p>06</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>Temas cobrados nas peças</p><p>Quantidade</p><p>de exames Temas</p><p>80</p><p>32</p><p>32</p><p>23</p><p>18</p><p>15</p><p>13</p><p>7</p><p>7</p><p>5</p><p>5</p><p>4</p><p>4</p><p>Teoria da Pena</p><p>Crimes em espécie</p><p>Tipicidade</p><p>Princípios</p><p>Nulidades</p><p>Lei de Execução Penal – Lei 7.210/84</p><p>Extinção da Punibilidade</p><p>Provas</p><p>Tribunal do Júri</p><p>Lei de Drogas – Lei 11.343/06</p><p>Culpabilidade</p><p>Lei de Crimes Hediondos – Lei 8.072/90</p><p>Ilicitude</p><p>07</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>Quantidade</p><p>de exames Temas</p><p>2</p><p>1</p><p>1</p><p>Lei Maria da Penha – Lei 11.340/06</p><p>Lei do Juizado Especial Criminal – Lei 9.099/95</p><p>Ação Penal</p><p>08</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>Temas de questões discursivas</p><p>Quantidade</p><p>de exames Temas</p><p>40</p><p>39</p><p>35</p><p>28</p><p>26</p><p>20</p><p>20</p><p>19</p><p>19</p><p>18</p><p>14</p><p>9</p><p>8</p><p>Crimes em espécie</p><p>Tipicidade</p><p>Recursos</p><p>Teoria da pena</p><p>Princípios</p><p>Extinção da punibilidade</p><p>Nulidades</p><p>Lei de execução penal</p><p>Prisão processual</p><p>Competência</p><p>Provas</p><p>Ilicitude</p><p>Lei de Drogas</p><p>09</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>Quantidade</p><p>de exames Temas</p><p>6</p><p>6</p><p>5</p><p>5</p><p>5</p><p>4</p><p>4</p><p>3</p><p>2</p><p>2</p><p>2</p><p>2</p><p>2</p><p>Ações autônomas de impugnação</p><p>Culpabilidade</p><p>Lei de Organização Criminosa</p><p>Lei Maria da Penha</p><p>Juizado Especial Criminal</p><p>Escusas Absolutórias</p><p>Código de Trânsito Brasileiro</p><p>Ação Penal</p><p>Crimes contra o Sistema Financeiro</p><p>Estatuto do Desarmamento</p><p>Peças de 1º grau</p><p>Queixa-Crime</p><p>Citação</p><p>10</p><p>Assuntos cobrados no Exame de Ordem</p><p>Quantidade</p><p>de exames Temas</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Procedimento do Júri</p><p>Lei das Contravenções Penais</p><p>ANPP</p><p>Classificação dos crimes</p><p>11</p><p>Peça: Relaxamento de Prisão</p><p>Base legal: art. 310, I, CPP e art. 5º, LXV, CF/88</p><p>Teses: Buscar no enunciado ilegalidades na prisão.</p><p>Prisão em Flagrante Ilegal Prisão em Flagrante Legal</p><p>Peça: Liberdade Provisória</p><p>Base legal: art. 310, III, CPP; art. 321, CPP; art. 350,</p><p>CPP; art. 5º, LXVI, CF/88</p><p>Teses: Buscar no enunciado a ausência dos</p><p>requisitos da preventiva (art. 321, CPP); excludente</p><p>de ilicitude (art. 310, §1º, CPP).</p><p>Lembre-se do seguimento processual e</p><p>verifique onde o processo parou!</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Pediu pra parar,</p><p>parou!</p><p>Prisão processual</p><p>Revisão Turbo - Parte I</p><p>12</p><p>Flagrante</p><p>delito</p><p>Relaxamento da prisãoPrisão ilegal</p><p>Liberdade provisóriaPrisão legal</p><p>Ausência dos requisitos da preventiva - Art. 321, CPP e</p><p>Excludentes da ilicitude - Art. 310, §1º, CPP</p><p>Medidas cautelares - Art. 319, CPP</p><p>Formal ou material</p><p>habeas corpus</p><p>Se indeferido,</p><p>habeas corpus</p><p>Se indeferido,</p><p>ROC</p><p>Se denegado,</p><p>ROC</p><p>Se denegado,</p><p>Quando for o caso de conversão da</p><p>prisão em flagrante em preventiva</p><p>não</p><p>Fase extrajudicial</p><p>Linha do tempo processual</p><p>13</p><p>habeas corpus</p><p>Se indeferido,Prisão ilegal</p><p>Prisão legal</p><p>habeas corpus</p><p>Se indeferido,</p><p>ROC</p><p>Se denegado,</p><p>ROC</p><p>Se denegado,relaxamento de prisão</p><p>Pedido de</p><p>revogação da temporária</p><p>Pedido de</p><p>Se o enunciado referir peça</p><p>privativa de advogado</p><p>habeas corpus</p><p>Se indeferido,Prisão ilegal</p><p>Prisão legal</p><p>habeas corpus</p><p>Se indeferido,</p><p>ROC</p><p>Se denegado,</p><p>ROC</p><p>Se denegado,relaxamento de prisão</p><p>Pedido de</p><p>revogação da preventiva</p><p>Pedido de</p><p>Juiz decreta a</p><p>prisão preventiva</p><p>Juiz decreta a</p><p>prisão temporária</p><p>Fase extrajudicial</p><p>Linha do tempo processual</p><p>14</p><p>Princípio do Juiz Natural</p><p>Art. 5º, CF:</p><p>Inciso XXXVII: não haverá juízo ou tribunal de</p><p>exceção;</p><p>Inciso LIII: ninguém será processado nem</p><p>sentenciado senão pela autoridade competente</p><p>Características da jurisdição</p><p>Substitutividade: a Jurisdição é a atividade</p><p>desenvolvida pelo órgão judicial em substituição as</p><p>partes.</p><p>Inércia: não há, como regra, prestação jurisdicional</p><p>de ofício. o Poder Judiciário deve ser provocado.</p><p>Exceção: concessão de HC de ofício.</p><p>Coisa julgada: impossibilidade de decisão judicial ser</p><p>revista por órgão estranho ao poder judiciário.</p><p>Lei processual que altera as regras de</p><p>competência</p><p>Art. 2º: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo,</p><p>sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a</p><p>vigência da lei anterior.</p><p>Competência - espécies</p><p>"Ratione materiae": em razão da matéria.</p><p>"Ratione personae": em razão da pessoa.</p><p>"Ratione loci": em razão do local.</p><p>Jurisdição e competência</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>15</p><p>Guia de fixação de competência</p><p>Competência originária – o acusado tem foro por prerrogativa de função?</p><p>Competência de jurisdição – qual é a justiça competente?</p><p>Competência territorial – qual a comarca competente?</p><p>Competência de juízo – qual a vara competente?</p><p>Competência interna – qual o juiz competente?</p><p>Competência recursal – para onde vai o recurso?</p><p>Restrição ao foro por prerrogativa de função</p><p>As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser</p><p>interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do</p><p>cargo e em razão dele. Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como</p><p>Deputado Federal, não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo</p><p>ocupando o cargo de parlamentar federal. Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a</p><p>investidura no mandato, se o delito não apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá</p><p>foro privilegiado. Foi fixada, portanto, a seguinte tese: O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos</p><p>crimes cometidos (1) durante o exercício do cargo e (2) relacionados às funções desempenhadas. STF. Plenário.</p><p>AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900)</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>16</p><p>Art. 72 do CPP - Competência</p><p>pelo domicílio ou residência do réu</p><p>Art. 76 do CPP - Competência será determinado pela conexão</p><p>Art. 77 do CPP - Competência será determinado pela continência</p><p>Art. 78 do CPP - Regras da competência por conexão/continência</p><p>Art. 79 do CPP</p><p>Art. 83 do CPP - Competência por prevenção</p><p>Art. 89 do CPP</p><p>Art. 90 do CPP</p><p>Art. 69 do CPP - Competência pelo lugar da infração</p><p>Art. 70 do CPP - Competência Jurisdicional</p><p>Artigos importantes:</p><p>Art. 73 do CPP - Foro de Eleição em Processo Penal</p><p>Dicas</p><p>17</p><p>Em regra, o CPP acolhe a teoria do resultado, considerando como lugar do crime o local onde o delito se consumou</p><p>(crime consumado) ou onde foi praticado o último ato de execução (no caso de crime tentado), nos termos do art.</p><p>70 do CPP. Excepcionalmente, no caso de crimes contra a vida (dolosos ou culposos), se os atos de execução</p><p>ocorreram em um lugar e a consumação se deu em outro, a competência para julgar o fato será do local onde foi</p><p>praticada a conduta (local da execução). Adota-se a teoria da atividade. STF. 1ª Turma. RHC 116200/RJ, rel. Min. Dias</p><p>Toffoli, julgado em 13/8/2013</p><p>Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e</p><p>estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal.</p><p>Art. 88, CPP: No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da</p><p>Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será</p><p>competente o juízo da Capital da República.</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Súmula 122 do STJ</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Crimes contra a vida</p><p>18</p><p>Segundo o art. 106 da CF:</p><p>Tribunais Regionais Federais</p><p>Juízes Federais</p><p>JMU – julga civil</p><p>JME – NUNCA julgará civil (apenas militares estaduais)</p><p>Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais</p><p>e os comuns que lhes forem conexos. Cabe à Justiça</p><p>Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão</p><p>de delitos comuns aos delitos eleitorais e, em não</p><p>havendo, remeter os casos à Justiça competente. STF.</p><p>Plenário. Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco</p><p>Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019 (Info 933).</p><p>Órgão da Justiça Federal</p><p>Cuidado: O STJ é um Tribunal Nacional – não faz</p><p>parte da Justiça Federal.</p><p>Competência da Justiça Militar</p><p>Competência criminal da Justiça Eleitoral</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>19</p><p>Art. 109: Aos juízes federais compete processar e julgar:</p><p>IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse (BIS) da</p><p>União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a</p><p>competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;</p><p>V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o</p><p>resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;</p><p>V - A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o §5º deste artigo.</p><p>§ 5º: Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade</p><p>de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos</p><p>quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do</p><p>inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.</p><p>VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro</p><p>e a ordem econômico-financeira;</p><p>IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar.</p><p>Competência dos Juízes Federais</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>20</p><p>Súmula 140 do STJ: Compete à Justiça</p><p>Comum Estadual processar e julgar crime em</p><p>que o indígena figure como autor ou vítima.</p><p>Banco do Brasil</p><p>Petrobras</p><p>Súmula 42 do STJ – Compete a Justiça Comum Estadual</p><p>processar e julgar as causas cíveis em que é parte</p><p>sociedade de economia mista e os crimes praticados</p><p>em seu detrimento.</p><p>Exploração direta pela ECT: JF</p><p>Franquia: Justiça Estadual</p><p>Súmulas 208 e 209 do STJ.</p><p>Verba já incorporada ao patrimônio do Município – JE</p><p>Verba sujeita a prestação de contas junto ao TCU – JF</p><p>Ver: art. 109 da CF/88</p><p>Crime contra Sociedades de Economia Mista:</p><p>Justiça Federal</p><p>Crimes contra os Correios:</p><p>Fundação Pública Federal – FURG:</p><p>Bens Tombados:</p><p>Depende de quem tombou.</p><p>Desvio de Verba Federal</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>21</p><p>Súmula 151 do STJ: A competência para o processo e</p><p>julgamento por crime de contrabando ou descaminho</p><p>define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar da</p><p>apreensão dos bens.</p><p>Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime ambiental de caráter transnacional que envolva animais</p><p>silvestres, ameaçados de extinção e espécimes exóticas ou protegidas por compromissos internacionais assumidos</p><p>pelo Brasil. STF. Plenário. RE 835558-SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 09/02/2017 (repercussão geral).</p><p>Crimes contra a honra praticados pelas redes sociais da internet: competência da JUSTIÇA ESTADUAL (regra geral)</p><p>STJ. CC 121.431-SE, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 11/4/2012.</p><p>Justiça Federal - Súmula 147 do STJ - Compete à Justiça</p><p>Federal processar e julgar os crimes praticados contra</p><p>funcionário público federal, quando relacionados com o</p><p>exercício da função.</p><p>Julgados importantes sobre a matéria:</p><p>Crimes de Contrabando e Descaminho Crime cometido contra Funcionário Público</p><p>Federal em razão de sua função</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>22</p><p>Compete à justiça FEDERAL processar e julgar o crime de redução à condição análoga à de escravo (art. 149 do CP). O</p><p>tipo previsto no art. 149 do CP caracteriza-se como crime contra a organização do trabalho e, portanto, atrai a</p><p>competência da justiça federal (art. 109, VI, da CF/88). STF. Plenário. RE 459510/MT, rel. orig. Min. Cezar Peluso, red.</p><p>p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, julgado em 26/11/2015 (Info 809).</p><p>Súmula 546 do STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão</p><p>da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão</p><p>expedidor.</p><p>Compete à Justiça Estadual (e não à Justiça Federal) processar e julgar ação penal na qual se apurem infrações penais</p><p>decorrentes da tentativa de abertura de conta corrente mediante a apresentação de documento falso em agência do</p><p>Banco do Brasil (BB) localizada nas dependências de agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) que</p><p>funcione como Banco Postal. STJ. 3ª Seção. CC 129.804-PB, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em</p><p>28/10/2015 (Info 572).</p><p>Crime praticado em Banco Postal</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>23</p><p>Competência para crimes dolosos contra a</p><p>vida praticados com violência doméstica:</p><p>Crimes de moeda falsa:</p><p>A Lei de Organização Judiciária poderá prever que a</p><p>1ª fase do procedimento do júri seja realizada na Vara</p><p>de Violência Doméstica em caso de crimes dolosos</p><p>contra a vida praticados no contexto de violência</p><p>doméstica. Não haverá usurpação da competência</p><p>constitucional do júri. Apenas o julgamento</p><p>propriamente dito é que, obrigatoriamente, deverá</p><p>ser feito no Tribunal do Júri. STF. 2ª Turma. HC</p><p>102150/SC, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em</p><p>27/5/2014 (Info 748)</p><p>Em regra, é de competência da Justiça Federal, pois é</p><p>de competência da União emitir moeda (Art. 21, VII da</p><p>CF). E mesmo se a falsificação for de moeda</p><p>estrangeira, a competência continua da Justiça</p><p>Federal, porque compete ao Banco Central fiscalizar</p><p>a circulação de moeda estrangeira em território</p><p>nacional. Entretanto, quando a falsificação de moeda</p><p>é grosseira, não se trata de crime de moeda falsa,</p><p>pois se a falsificação é capaz de enganar alguém e se</p><p>obteve a vantagem ilícita trata-se de crime de</p><p>estelionato, logo, é de competência da justiça</p><p>estadual, no teor da Súmula 73 do STJ.</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>24</p><p>Norma Penal em Branco</p><p>A Lei 11.343/06 – é uma Norma Penal em Branco</p><p>(Portaria 344 da Anvisa)</p><p>Combinação de Leis</p><p>Súmula 501 do STJ - É cabível a aplicação retroativa</p><p>da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado da</p><p>incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais</p><p>favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei</p><p>n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.</p><p>Muita atenção:</p><p>Não gera reincidência - Cabe ressaltar que as</p><p>condenações anteriores por contravenções penais</p><p>não são aptas a gerar reincidência, tendo em vista</p><p>o que dispõe o artigo 63 do Código Penal, que</p><p>apenas se refere a crimes anteriores. E, se as</p><p>contravenções penais, puníveis com pena de</p><p>prisão simples, não geram reincidência, mostra-se</p><p>desproporcional o delito do artigo 28 da Lei</p><p>11.343/2006 configurar reincidência, tendo em</p><p>vista que nem é punível com pena privativa de</p><p>liberdade (REsp 1.672.654/SP, j. 21/08/2018)Usuário (art. 28)</p><p>Relatório do Delegado (art. 52)</p><p>Crime "sui generis"</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Lei 11.343/06</p><p>25</p><p>Súmulas selecionadas</p><p>Súmula 587 do STJ: Para a incidência da majorante</p><p>prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é</p><p>desnecessária a efetiva transposição de fronteiras</p><p>entre estados da federação, sendo suficiente a</p><p>demonstração inequívoca da intenção de realizar o</p><p>tráfico interestadual.</p><p>Súmula 607 do STJ: A majorante do tráfico</p><p>transnacional de drogas (artigo 40, inciso I, da Lei</p><p>11.343/06) configura-se com a prova da destinação</p><p>internacional das drogas, ainda que não consumada a</p><p>transposição de fronteiras.</p><p>Atenção: Não incide a causa de aumento de pena do</p><p>art. 40, III, no caso de o agente apenas transportar a</p><p>droga no transporte público.</p><p>Art. 33 § 4º: Nos delitos definidos no "caput" e no §1º</p><p>deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um</p><p>sexto a dois terços, vedada a conversão em penas</p><p>restritivas de direitos, desde que o agente seja</p><p>primário, de bons antecedentes, não se dedique às</p><p>atividades criminosas nem integre organização</p><p>criminosa.</p><p>Traficante (art. 33) – hediondo</p><p>Cuidado: Não configura crime a importação de</p><p>pequena quantidade de sementes de maconha. STF.</p><p>2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes,</p><p>julgado em 11/9/2018 (Info 915).</p><p>Tráfico Privilegiado</p><p>Causas de Aumento de Pena</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>26</p><p>1) Interrogatório (um dos únicos procedimentos em</p><p>que o interrogatório não é o último ato processual);</p><p>CONFORME A LEI;</p><p>2) Testemunhas de acusação (5);</p><p>3) Testemunhas de defesa (5);</p><p>4) Debates (20 min + 10 min);</p><p>5) Julgamento - Sentença imediata ou em 10 dias (58)</p><p>Art. 28 – Lei 9.099/95</p><p>Parte processual</p><p>Denúncia;</p><p>Notificação para Defesa Prévia;</p><p>Pedido Principal – REJEIÇÃO DA DENÚNCIA (art. 395</p><p>do CPP);</p><p>Caso entenda pelo Recebimento:</p><p>a) Desclassificação de porte para consumo (art. 28</p><p>da Lei nº 11.343/06), com o encaminhamento do</p><p>processo ao JECrim;</p><p>b) Absolvição Sumária na forma do art. 397 do CPP;</p><p>Recebimento da Denúncia.</p><p>Outros Crimes:</p><p>Instrução</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>27</p><p>Art. 55: Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a</p><p>notificação do acusado para oferecer defesa prévia,</p><p>por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>§ 1º: Na resposta, consistente em defesa preliminar e</p><p>exceções, o acusado poderá arguir preliminares e</p><p>invocar todas as razões de defesa, oferecer</p><p>documentos e justificações, especificar as provas</p><p>que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco),</p><p>arrolar testemunhas.</p><p>Sempre mediante autorização judicial:</p><p>a) Infiltração de agentes de Polícia</p><p>b) Não atuação policial (ação controlada)</p><p>Cuidado: a ação controlada na Lei 12.850/13 (art. 8º)</p><p>será apenas e tão somente necessário comunicar ao</p><p>Juiz.</p><p>Defesa Prévia/Preliminar</p><p>Meios de Prova</p><p>A atual lei brasileira é uma lei de 3ª geração,</p><p>pois aceita qualquer infração como</p><p>antecedente para a Lavagem;</p><p>Fases da Lavagem: Introdução, Dissimulação e</p><p>Reintegração;</p><p>Crime antecedente: deve ser crime produtor de</p><p>bens ou dinheiro;</p><p>Justa Causa Duplicada: na Inicial o MP deve</p><p>trazer a justa causa do crime de lavagem e da</p><p>infração antecedente;</p><p>Competência: definida pela competência para</p><p>o crime antecedente;</p><p>Não se aplica o art. 366, CPP;</p><p>O STF admite a autolavagem.</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Lavagem de</p><p>Capitais</p><p>28</p><p>Art. 1º: Constitui crime de tortura:</p><p>I - constranger alguém com emprego de violência ou</p><p>grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou</p><p>mental:</p><p>a) com o fim de obter informação, declaração ou</p><p>confissão da vítima ou de terceira pessoa; (prova)</p><p>b) para provocar ação ou omissão de natureza</p><p>criminosa; (crime)</p><p>c) em razão de discriminação racial ou religiosa;</p><p>(racismo)</p><p>II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou</p><p>autoridade, com emprego de violência ou grave</p><p>ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como</p><p>forma de aplicar castigo pessoal ou medida de</p><p>caráter preventivo. (Castigo)</p><p>Pena - reclusão, de dois a oito anos.</p><p>§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa</p><p>presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento</p><p>físico ou mental, por intermédio da prática de ato não</p><p>previsto em lei ou não resultante de medida legal.</p><p>§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas,</p><p>quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las,</p><p>incorre na pena de detenção de um a quatro anos.</p><p>(essa tortura não é etiquetado como crime hediondo)</p><p>§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou</p><p>gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez</p><p>anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a</p><p>dezesseis anos.</p><p>Tortura Qualificada</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Lei de tortura</p><p>29</p><p>Observação 1: Trata-se de crime preterdoloso (dolo</p><p>na tortura e culpa na lesão ou no resultado morte);</p><p>Observação 2: Não confundir com Homicídio</p><p>Qualificado pela Tortura.</p><p>Causas de Aumento de Pena</p><p>§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:</p><p>I - se o crime é cometido por agente público (art. 327</p><p>do CP)</p><p>II – se o crime é cometido contra criança, gestante,</p><p>portador de deficiência, adolescente ou maior de 60</p><p>(sessenta) anos;</p><p>III - se o crime é cometido mediante sequestro.</p><p>§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo,</p><p>função ou emprego público e a interdição para seu</p><p>exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.</p><p>(Automático – não necessita constar expressamente</p><p>da sentença)</p><p>§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível</p><p>de graça ou anistia.</p><p>§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo</p><p>a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena</p><p>em regime fechado.</p><p>Consequências da condenação pelo</p><p>delito de tortura</p><p>Para o STJ (HC 123316/SE) a fixação do regime</p><p>inicial fechado fere o princípio da</p><p>Individualização da pena.</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>30</p><p>Extraterritorialidade da Lei de Tortura</p><p>Art. 2º: O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o</p><p>crime não tenha sido cometido em território nacional,</p><p>sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente</p><p>em local sob jurisdição brasileira.</p><p>Cuidado: tortura por policial é ato de</p><p>improbidade administrativa</p><p>A tortura de preso custodiado em delegacia</p><p>praticada por policial constitui ato de improbidade</p><p>administrativa que atenta contra os princípios da</p><p>administração pública. (STJ)</p><p>Art. 2º da Lei 13.260/16: O terrorismo consiste na</p><p>prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos</p><p>neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação</p><p>ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando</p><p>cometidos com a finalidade de provocar terror social</p><p>ou generalizado, expondo a perigo pessoa,</p><p>patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.</p><p>A doutrina apresenta quatro elementos</p><p>caracterizadores:</p><p>Atos de Violência</p><p>Elemento Teleológico</p><p>Elemento Teatral</p><p>Ausência de Arrependimento ou culpa</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Lei de terrorismo</p><p>31</p><p>Causa de Atipicidade Formal</p><p>§ 2º do art. 2: O disposto neste artigo não se aplica à</p><p>conduta individual ou coletiva de pessoas em</p><p>manifestações políticas, movimentos sociais,</p><p>sindicais, religiosos, de classe ou de categoria</p><p>profissional, direcionados por propósitos sociais ou</p><p>reivindicatórios, visando a contestar, criticar,</p><p>protestar ou apoiar, com o objetivo de defender</p><p>direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem</p><p>prejuízo da tipificação penal contida em lei.</p><p>Punição de Atos de Terrorismo</p><p>Art. 5º: Realizar atos preparatórios de terrorismo</p><p>com o propósito inequívoco de consumar tal delito:</p><p>Pena:</p><p>a correspondente ao delito consumado,</p><p>diminuída de um quarto até a metade.</p><p>Competência da JF e Atribuição da PF</p><p>Art. 11: Para todos os efeitos legais, considera-se que</p><p>os crimes previstos nesta Lei são praticados contra o</p><p>interesse da União, cabendo à Polícia Federal a</p><p>investigação criminal, em sede de inquérito policial, e</p><p>à Justiça Federal o seu processamento e julgamento,</p><p>nos termos do inciso IV do art. 109 da Constituição</p><p>Federal.</p><p>Aplicação de outras importantes legislações</p><p>aos Crimes de Terrorismo</p><p>Art. 16: Aplicam-se as disposições da Lei nº 12.850,</p><p>de 2 agosto de 2013, para a investigação, processo e</p><p>julgamento dos crimes previstos nesta Lei.</p><p>Art. 17: Aplicam-se as disposições da Lei no 8.072, de</p><p>25 de julho de 1990, aos crimes previstos nesta Lei.</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>32</p><p>O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de</p><p>Justiça destoavam quanto ao valor empregado.</p><p>TJ R$10.000,00 (dez mil reais) - Lei 10.522/02</p><p>STF R$ 20.000,00 (vinte mil reais) - Portaria do</p><p>Ministério da Fazenda de nº 75, de 22 de março de</p><p>2012</p><p>Hoje – STF e STJ - R$ 20.000,00 (vinte mil reais)</p><p>Princípio da Insignificância</p><p>APLICA-SE APENAS PARA IMPOSTOS FEDERAIS.</p><p>Para ser aplicado a delitos praticados contra</p><p>tributos estaduais ou municipais depende de lei.</p><p>Vai depender do ente que instituiu o tributo.</p><p>Assim, se o tributo sonegado for da competência da</p><p>União, o crime será julgado na Justiça Federal, se</p><p>estadual ou municipal a competência será da Justiça</p><p>Estadual.</p><p>Competência para julgamento</p><p>Qual será a Justiça competente em caso de</p><p>conexão entre crimes da Justiça Federal e Estadual</p><p>(Ex.: supressão de IR e ICMS)?</p><p>Competirá a Justiça Federal processar e julgar o fato,</p><p>nos exatos termos da súmula 122 do STJ: Compete à</p><p>Justiça Federal o processo e julgamento unificado</p><p>dos crimes conexos de competência federal e</p><p>estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do</p><p>Código Penal.</p><p>Crimes contra a ordem tributária</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>33</p><p>O pagamento do débito tributário, a qualquer tempo,</p><p>até mesmo após o advento do trânsito em julgado da</p><p>sentença penal condenatória, é causa de extinção da</p><p>punibilidade do acusado. STJ. 5ª Turma. HC 362.478-</p><p>SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/9/2017 (Info</p><p>611).</p><p>Julgado importante</p><p>Súmula Vinculante 24: Não se tipifica crime material</p><p>contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I</p><p>a IV, da Lei 8.137/90, antes do lançamento definitivo</p><p>do tributo.</p><p>Crimes Tributários Materiais</p><p>Conforme o art. 109 da CF e art. 26 da Lei 7.492/86, a</p><p>competência é da Justiça Federal. Não importando a</p><p>instituição financeira lesada.</p><p>Art. 109 da Constituição Federal: Aos juízes federais</p><p>compete processar e julgar:</p><p>VI – os crimes contra a organização do trabalho e,</p><p>nos casos determinados por lei, contra o sistema</p><p>financeiro e a ordem econômico-financeira;</p><p>Art. 26 da Lei 7492/86: A ação penal, nos crimes</p><p>previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério</p><p>Público Federal, perante a Justiça Federal.</p><p>Competência para julgamento</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Crimes contra o Sistema Financeiro – Lei</p><p>7.492/86 (Lei do Colarinho Branco)</p><p>34</p><p>a) Exceção de Incompetência – do art. 95, II e 108</p><p>do CPP</p><p>Art. 95. Poderão ser opostas as exceções de:</p><p>II - incompetência de juízo;</p><p>Art. 108. A exceção de incompetência do</p><p>juízo poderá ser oposta, verbalmente ou por escrito,</p><p>no prazo de defesa.</p><p>b) RA – art. 396 e 396-A do CPP – em preliminar</p><p>alegar a incompetência da Comissão de Valores</p><p>Mobiliários – CVM, quando o crime tiver sido</p><p>praticado no âmbito da atividade sujeita à disciplina e</p><p>à fiscalização dessa Autarquia, e do Banco Central</p><p>quando, fora daquela hipótese, houver sido cometido</p><p>na órbita de atividade sujeita à sua disciplina e</p><p>fiscalização.</p><p>O que fazer se na prova vier crime sendo</p><p>julgado na Justiça Estadual:</p><p>Art. 26, Parágrafo único: Sem prejuízo do disposto no</p><p>art. 268 do Código de Processo Penal, aprovado pelo</p><p>Decreto-lei nº 3689, de 2 de outubro de 1941, será</p><p>admitida a assistência.</p><p>Assistentes especiais</p><p>Art. 25, § 2º: Nos crimes previstos nesta Lei,</p><p>cometidos em quadrilha ou coautoria, o co-autor ou</p><p>partícipe que através de confissão espontânea</p><p>revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama</p><p>delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois</p><p>terços.</p><p>Colaboração Premiada</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>35</p><p>Art. 30: Sem prejuízo do disposto no art. 312 do</p><p>Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei</p><p>nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, a prisão</p><p>preventiva do acusado da prática de crime previsto</p><p>nesta lei poderá ser decretada em razão da</p><p>magnitude da lesão causada.</p><p>Prisão Preventiva</p><p>Art. 1º, § 1º. Considera-se organização criminosa a</p><p>associação de:</p><p>(a) quatro (4) ou mais pessoas;</p><p>(b) estruturalmente ordenada e</p><p>(c) caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que</p><p>informalmente, com</p><p>(d) objetivo de obter, direta ou indiretamente,</p><p>vantagem de qualquer natureza, mediante a prática</p><p>de infrações penais cujas penas máximas sejam</p><p>superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter</p><p>transnacional.</p><p>Conceito</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Organização</p><p>criminosa</p><p>36</p><p>Art. 2º: Promover, constituir, financiar ou integrar,</p><p>pessoalmente ou por interposta pessoa,</p><p>ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA:</p><p>Pena: reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa,</p><p>sem prejuízo das penas correspondentes às demais</p><p>infrações penais praticadas.</p><p>Ação controlada (deve apenas ser comunicada ao</p><p>Juiz). No caso de transposição de fronteira devemos</p><p>ter a colaboração do agente policial do outro Estado.</p><p>Infiltração de Agentes:</p><p>Autorização Judicial;</p><p>Não podemos ter outra forma de obter a prova;</p><p>Pode ser requerida pelo MP ou por representação da</p><p>Autoridade Policial;</p><p>Prazo de 6 meses – renováveis;</p><p>O agente deve guardar proporcionalidade na sua</p><p>atuação (responderá pelos excessos);</p><p>O Delegado e o MP terão acesso a dados cadastrais</p><p>sem a necessidade de ordem judicial (bancos,</p><p>provedores de internet, administradoras de cartão de</p><p>crédito etc)</p><p>Escutas ambientais</p><p>Interceptações telefônicas (Lei 9.296/96 – crime</p><p>punido com reclusão, ordem judicial e não houver</p><p>outra forma de realizar a prova, prazo de 15 dias</p><p>(renováveis).</p><p>Crime</p><p>Meios de Obtenção de Prova</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>37</p><p>Colaboração Premiada/Delação Premiada</p><p>Requisitos:</p><p>1) A delação premiada deve ser submetida ao</p><p>contraditório;</p><p>2) Deve conter a confissão do acusado, pois senão</p><p>constituirá simples meio de defesa;</p><p>3) Deve encontrar amparo em outros meios de prova.</p><p>4) Se for extrajudicial, deve ser confirmada em juízo.</p><p>Trifásico.</p><p>1) Fase de negociação e acordo;</p><p>2) Fase de homologação judicial;</p><p>3) Fase de sentença.</p><p>Observação 1: segundo o STF é constitucional a</p><p>possibilidade de o Delegado de Polícia celebrar o</p><p>acorde de delação premiada (ADI 5508/DF)</p><p>Observação 2: No caso de o Delator envolver</p><p>Autoridade com foro por prerrogativa da função, o</p><p>Tribunal competente para julgar a Autoridade deverá</p><p>homologar o acordo.</p><p>Cuidado:</p><p>O artigo 4°, parágrafo 16, dispõe que nenhuma</p><p>sentença condenatória será proferida com</p><p>fundamento apenas das declarações do agente</p><p>colaborador;</p><p>Procedimentos</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>38</p><p>Após a condenação:</p><p>• Art. 4, § 5º Se a colaboração for posterior à</p><p>sentença:</p><p>- a pena poderá ser reduzida até a metade;</p><p>- será admitida a progressão de regime ainda que</p><p>ausentes os requisitos objetivos.</p><p>Antes da Condenação:</p><p>• Perdão Judicial (art. 4, § 2º);</p><p>• Reduzir a pena em 2/3 (art. 4, § 2º);</p><p>• Substituir a PPL por PRD (art. 4, § 2º);</p><p>• Suspensão do prazo para oferecimento da denúncia</p><p>por 6 meses (prorrogáveis) – art. 4, § 3º);</p><p>• Deixar de oferecer a denúncia (quando: não for o</p><p>líder e for o primeiro a colaborar) – art. 4, § 4º.</p><p>Benefícios para o Delator/Colaborador</p><p>1 - Nenhuma sentença condenatória será proferida</p><p>com fundamento apenas nas declarações de agente</p><p>colaborador</p><p>2 - Nos depoimentos que prestar, o colaborador</p><p>renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao</p><p>silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer</p><p>a verdade.</p><p>Atenção:</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>39</p><p>Art. 1º da Lei</p><p>nº 8.072/90</p><p>São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no</p><p>Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal,</p><p>consumados ou tentados:</p><p>I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo</p><p>de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio</p><p>qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);</p><p>I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e</p><p>lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas</p><p>contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da</p><p>Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força</p><p>Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em</p><p>decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente</p><p>consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;</p><p>II - roubo:</p><p>a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º,</p><p>inciso V);</p><p>b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A,</p><p>inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito</p><p>(art. 157, § 2º-B);</p><p>c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, §</p><p>3º);</p><p>III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima,</p><p>ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);</p><p>IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159,</p><p>caput, e §§ 1º, 2º e 3º);</p><p>V - estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º);</p><p>VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º);</p><p>VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º).</p><p>VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de</p><p>produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273,</p><p>caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B, com a redação dada pela Lei no</p><p>9.677, de 2 de julho de 1998).</p><p>VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de</p><p>exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável</p><p>(art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).</p><p>IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato</p><p>análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).</p><p>Lei dos crimes hediondos</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Lei dos crimes hediondos</p><p>Ver: artigo 1º, parágrafo único, da Lei</p><p>nº 8.072/90</p><p>40</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9677.htm</p><p>Provas</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Princípios importantes Sistema do livre convencimento motivado</p><p>a) contraditório: significa que toda prova realizada</p><p>por uma das partes admite a produção de uma</p><p>contraprova pela outra. Significa garantir a</p><p>participação das partes no processo, bem como o</p><p>poder de influência na decisão judicial.</p><p>Elemento de Informação: Produzidos na fase</p><p>investigatória, sem observância do contraditório</p><p>e ampla defesa - finalidade: decretação das</p><p>medidas cautelares e formação da opinio delicti</p><p>do titular da ação penal.</p><p>Elementos de Prova: Produzidos na fase judicial,</p><p>com observância do contraditório e da ampla</p><p>defesa - finalidade: convencimento do</p><p>magistrado).</p><p>O CPP adotou, como regra, o do livre</p><p>convencimento do juiz, fundamentado na prova</p><p>produzida sob o contraditório judicial (Art. 155,</p><p>caput, do CPP).</p><p>Elementos de informação x elementos de prova:</p><p>b) não autoincriminação (nemo tenetur se detegere):</p><p>princípio da inexigibilidade de produção da prova</p><p>contra si mesmo, fazendo que o acusado não seja</p><p>obrigado a realizar alguma conduta positiva que pode</p><p>lhe incriminar.</p><p>Exemplo: Não é obrigado a realizar o</p><p>exame de etilômetro.</p><p>41</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Prova Irrepetível: Não é produzida e nem</p><p>submetida ao crivo do contraditório</p><p>(contraditório impossível) – a doutrina exige</p><p>a característica da imprevisibilidade.</p><p>Exemplo: Morte de testemunha (se já era</p><p>previsível – Art. 225 do CPP).</p><p>Prova Cautelar: É produzida sem observância</p><p>do contraditório (normalmente na fase</p><p>investigatória), sendo submetida ao</p><p>contraditório posteriormente em juízo.</p><p>Exemplo: Prova Pericial.</p><p>Regra Geral: o magistrado não poderá</p><p>fundamentar sua decisão exclusivamente nos</p><p>elementos informativos colhidos na</p><p>investigação.</p><p>Exceção: Provas Cautelares, Irrepetíveis ou</p><p>Antecipadas. Provas Ilícitas (Art. 157 do CPP)</p><p>Violação de regras direito material, produzindo</p><p>reflexos diretos ou indiretos em direitos e garantias</p><p>constitucionais. Exemplo: interceptação telefônica</p><p>e busca e apreensão sem ordem judicial, violação</p><p>carta lacrada, grampo, coação em interrogatório</p><p>policial (afrontamento direito ao Art. 5°, X, XI, XII, e</p><p>LXIII, da CF/88).</p><p>Consequências do uso de provas ilícitas:</p><p>desentranhamento e, uma vez preclusa a</p><p>decisão de desentranhamento da prova</p><p>declarada inadmissível, esta será inutilizada.</p><p>Prova Antecipada: Produzidas em juízo de</p><p>forma antecipada, ainda que na fase de</p><p>investigação. Exemplo: Art. 225 do CPP - ver</p><p>Art. 156, inciso I, do CPP.</p><p>42</p><p>Ver artigos 158-A, 158-B, 158-C, 158-D,</p><p>158-E, 158-F do Código de Processo</p><p>Penal!</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Cadeia de custódia</p><p>Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos</p><p>os procedimentos utilizados para manter e</p><p>documentar a história cronológica do vestígio</p><p>coletado em locais ou em vítimas de crimes, para</p><p>rastrear sua posse e manuseio a partir de seu</p><p>reconhecimento até o descarte</p><p>Nulidades</p><p>Conceito</p><p>Nulidades absolutas: São aquelas que devem ser</p><p>proclamadas pelo magistrado, de ofício ou a</p><p>requerimento de qualquer das partes, porque</p><p>produtoras de nítidas infrações ao interesse</p><p>público na produção do devido processo legal.</p><p>Exemplo: não conceder o juiz ao réu ampla</p><p>defesa, cerceando a atividade do seu advogado.</p><p>Nulidades relativas: São aquelas que somente</p><p>serão reconhecidas caso arguidas pela parte</p><p>interessada, demonstrando o prejuízo sofrido pela</p><p>inobservância da formalidade legal prevista para</p><p>ato realizado.</p><p>Nulidade é o vício que contamina determinado ato</p><p>processual, praticado sem a observância da forma</p><p>prevista em lei, podendo invalidar o ato ou o</p><p>processo, no todo ou em parte.</p><p>Reconhecimento Pessoas e Coisas</p><p>Deve seguir o previsto no artigo 226 do CPP. O STJ</p><p>entende pela ilegalidade do reconhecimento</p><p>efetuado fora do padrão do artigo 226 CPP,</p><p>reconhecendo que tal reconhecimento ilegal não</p><p>pode justificar uma condenação.</p><p>43</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Efeito das nulidadesNulidade não é peça processual, nulidade é uma</p><p>matéria que se pode alegar em qualquer peça, em</p><p>tópico de preliminar.</p><p>IMPORTANTE:</p><p>A fundamentação da nulidade começa na</p><p>Constituição Federal, no artigo 5º e nos princípios.</p><p>Depois, é necessário indentificá-la no Código de</p><p>Processo Penal, utilizando o artigo que foi violado.</p><p>Sentença condenatória sem fundamentação</p><p>juiz terá que refazer a sentença, mantendo os atos</p><p>anteriores, uma vez que não dependem dela.</p><p>Necessidade de refazimento do ato reconhecido e</p><p>dos que dele dependam ou sejam consequência.</p><p>EXEMPLO:</p><p>44</p><p>Ilegal</p><p>Liberdade provisória</p><p>Pedido de revogação</p><p>da prisão preventiva ou temporária</p><p>Queixa-crime</p><p>Resposta à acusação</p><p>Audiência de Instrução e Julgamento</p><p>Art. 4</p><p>00, CPP</p><p>Memoriais</p><p>Fa</p><p>se</p><p>Ex</p><p>tr</p><p>aj</p><p>ud</p><p>ic</p><p>ia</p><p>l -</p><p>IP</p><p>Relaxamento de prisão</p><p>Art. 310, I, CPP</p><p>Art. 5º, LXV, CF</p><p>Recebimento</p><p>da denúncia</p><p>Formal</p><p>Material</p><p>Art. 5º, LXVI, CF</p><p>Legal</p><p>Art. 310, III, CPP</p><p>Legal</p><p>Art. 316, CPP</p><p>Denúncia</p><p>Citação pessoal</p><p>Arts. 396 e 396-A, CPP</p><p>Absolvição sumária</p><p>Art. 3</p><p>97, CPP</p><p>Art. 4</p><p>03, §3º, CPP - complexidade ou nº de réus</p><p>Art. 4</p><p>04, p. único, CPP - diligência</p><p>Sen</p><p>tenç</p><p>a</p><p>Arts. 383 e 384, CPP</p><p>Art. 3</p><p>86, CPP</p><p>Art. 386, CPP</p><p>aterialidade (I e II)</p><p>utoria (IV)</p><p>ipicidade (III)</p><p>licitude (VI)</p><p>ulpabilidade (VI)</p><p>ubsidiariedade (art. 59, CP)</p><p>M</p><p>A</p><p>T</p><p>I</p><p>C</p><p>S</p><p>Arts. 30, 41, 44, CPP</p><p>Fase judicial - 1ª instância</p><p>Lembrar!</p><p>Linha do tempo processual</p><p>Revisão Turbo - Parte II</p><p>45</p><p>Apelação</p><p>Art. 5</p><p>93, CPP</p><p>Recebimento do</p><p>recurso de apelação</p><p>Contrarrazões de apelação</p><p>Art. 6</p><p>00, CPP</p><p>Acó</p><p>rdã</p><p>o Agravo em execução</p><p>Art.</p><p>1</p><p>97 da Lei 7.210/84</p><p>Revisão criminal</p><p>Art. 621, CPP</p><p>Habeas corpus</p><p>Art. 647 e 648, CPP e</p><p>Art. 5º, LXVIII, CF</p><p>Recebimento do agravo</p><p>Contrarrazões de agravo</p><p>Fase judicial - 2ª instância</p><p>Se</p><p>nt</p><p>en</p><p>ça</p><p>Tr</p><p>ân</p><p>si</p><p>to</p><p>e</p><p>m</p><p>ju</p><p>lg</p><p>ad</p><p>o</p><p>Decisão interlocutória</p><p>Contrarrazões de RESE</p><p>Art. 5</p><p>88, CPP</p><p>Recurso em sentido estrito</p><p>Art. 5</p><p>81, C</p><p>PP</p><p>Recebimento do recurso</p><p>Embargos de declaração</p><p>Art. 382 do CPP</p><p>Embargos de declaração</p><p>Art. 619, CPP</p><p>Embargos infringentes e de nulidade</p><p>(decisão NÃO unânime. Exemplo: 2 x 1)</p><p>Art. 609, parágrafo único, CPP</p><p>Recurso extraordinário</p><p>Art. 102, III, CF</p><p>Recurso especial</p><p>Art. 105, III, CF</p><p>ROC Art. 102, II, "a", CF -</p><p>Art. 105, II, "a", CF -</p><p>STF</p><p>STJ</p><p>Execução penal</p><p>Linha do tempo processual</p><p>46</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/jXA92m97Qg6f7toQ7tB8aSxwZQjzjFRj5Cf56u6W.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/1nDKqYVsQdlOVMrf8ZwF972OHeWa82vQTxEYXKVR.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/1nDKqYVsQdlOVMrf8ZwF972OHeWa82vQTxEYXKVR.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/3IAa2WAgOrYNqEu28v4UEGJm61RXALRqyEgjR2yU.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/3IAa2WAgOrYNqEu28v4UEGJm61RXALRqyEgjR2yU.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/rbThxZVvX22eKwg4QoTdMsahcPBQuCZEO72gcAx6.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/rbThxZVvX22eKwg4QoTdMsahcPBQuCZEO72gcAx6.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/rbThxZVvX22eKwg4QoTdMsahcPBQuCZEO72gcAx6.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/12U6F5cn1wsVN95sF5ryoJtaDnAFHd8EiepIGHeg.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/SfAvbNxuPHRCR7xZk8VLWiRltu3Bhjwlvgk7kdWl.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/4Gw33bUHQuL1eVuJHqfTJFmhIBR08SVJsBhMvdLP.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/TiIQJqLBlP2lYGWimlGUjDdh3wGcG52PYaG8PBAQ.pdf</p><p>Identificação Peça</p><p>Prisão em</p><p>flagrante ilegal</p><p>Prisão em</p><p>flagrante legal</p><p>Parou em</p><p>citação</p><p>Parou em audiência de</p><p>instrução ou na</p><p>informação que o MP</p><p>pugnou pela</p><p>condenação</p><p>Parou em sentença</p><p>Relaxamento</p><p>da prisão</p><p>Liberdade</p><p>provisória</p><p>Resposta à</p><p>acusação</p><p>Memoriais</p><p>Apelação</p><p>Base legal</p><p>Art. 310, I, CPP e</p><p>art. 5 °, LXV, CF/88.</p><p>Art. 310, III, CPP,</p><p>art. 321 CPP, art. 5°,</p><p>LXVI, CF/88</p><p>Art. 593, I, do CPP</p><p>Art. 396/396-A, CPP</p><p>Art. 403, § 3°, CPP</p><p>ou art. 404, parágrafo</p><p>único, CPP</p><p>Teses</p><p>Buscar no enunciado</p><p>ilegalidades na prisão</p><p>Ausência dos requisitos da preventiva</p><p>(art. 321, CPP); excludente de ilicitude</p><p>(art. 310, §1º, CPP).</p><p>Preliminares (nulidades) e mérito</p><p>(causas excludentes de ilicitude,</p><p>culpabilidade, salvo a inimputabilidade,</p><p>excludentes de tipicidade e extintivas</p><p>de punibilidade)</p><p>Preliminares e mérito (MATICS)</p><p>Preliminares e mérito (MATICS)</p><p>Pedido</p><p>Relaxamento +</p><p>alvará de soltura</p><p>Liberdade +</p><p>alvará de soltura</p><p>Absolvição</p><p>sumária, (art. 397, CPP</p><p>+ inciso correspondente)</p><p>Pedido de</p><p>absolvição,</p><p>(art. 386, CPP)</p><p>Pedido de</p><p>absolvição,</p><p>(art. 386, CPP)</p><p>Dicas</p><p>47</p><p>Materialidade, autoria, tipicidade, ilicitude, culpabilidade e subsidiariedade</p><p>Causas excludentes de tipicidade Excludentes de culpabilidade</p><p>Tais como crime impossível (art. 17, CP), princípio da</p><p>insignificância (que não tem previsão na lei, tratando-</p><p>se de entendimento doutrinário e jurisprudencial),</p><p>ausência de dolo e culpa, erro de tipo invencível,</p><p>Súmula vinculante nº 24 do STF.</p><p>Art. 21, 22, 26, "caput", 28, § 1 º, ambos do CP.</p><p>Excludentes de ilicitude</p><p>O rol está no artigo 23, CP, ao passo que o conceito</p><p>de estado de necessidade está no artigo 24, CP e o</p><p>de legítima defesa no art. 25, CP.</p><p>Teses subsidiárias</p><p>Guardam relação com a possibilidade de buscar, na</p><p>eventualidade de o juiz proferir sentença</p><p>condenatória, amenizar a situação do réu, arguindo</p><p>teses no sentido de que a pena seja a menor possível,</p><p>o regime carcerário ser fixado no mais brando,</p><p>substituição da pena privativa de liberdade em</p><p>restritiva de direito sursis... Sugere-se você seguir o</p><p>checklist do artigo 59 do CP, conforme dito em aula e</p><p>consta expressamente no material de apoio.</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>MATICS</p><p>48</p><p>Exemplos de subsidiariedade</p><p>Do afastamento dos maus antecedentes Da atenuante da menoridade</p><p>Exemplo: Foi juntada folha de antecedentes</p><p>contendo a informação de que o réu responde a</p><p>outro processo pelo porte ilegal de arma. Todavia,</p><p>nos termos da Súmula 444 do Superior Tribunal de</p><p>Justiça, não é possível utilizar ações penais em curso</p><p>e inquéritos policiais para elevar a pena-base. Além</p><p>disso, considerar outro processo em curso pelo porte</p><p>ilegal de arma como maus antecedentes viola o</p><p>princípio da presunção da inocência, previsto no</p><p>artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. Logo,</p><p>requer seja afastada a hipótese de considerar o réu</p><p>com maus antecedentes e, por consequência, fixada</p><p>a pena-base no mínimo legal.</p><p>Exemplo: Conforme se verifica, o réu era menor de</p><p>21 anos na data dos fatos. Logo, incide a atenuante</p><p>da menoridade relativa, prevista no artigo 65, inciso</p><p>I, do Código Penal. Assim, requer seja reconhecida</p><p>a atenuante da menoridade relativa.</p><p>Da confissão espontânea</p><p>Exemplo: Ao ser interrogado, o réu confessou que</p><p>utilizou o veículo sem autorização, mas que sua</p><p>intenção era devolvê-lo. Logo, incide a atenuante da</p><p>confissão espontânea, prevista no artigo Art. 65,</p><p>inciso III, alínea “d”, do Código Penal. Assim, requer</p><p>seja reconhecida a atenuante da confissão</p><p>espontânea.</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>49</p><p>Do regime carcerário aberto Da substituição da pena privativa de</p><p>liberdade por pena restritiva de direitos</p><p>Exemplo: O crime de furto simples tem pena máxima</p><p>de 04 anos. Logo, na hipótese de eventual</p><p>condenação, o Magistrado deverá fixar o regime</p><p>aberto, nos termos do artigo 33, §2º, alínea “c”, do</p><p>Código Penal, já que é primário e as circunstâncias</p><p>judiciais do artigo 59 do Código Penal são favoráveis.</p><p>Exemplo: Quando se trata de crime praticado sem</p><p>violência ou grave ameaça, em que eventual pena</p><p>não seja superior a 04 anos, cabe, no caso, a</p><p>conversão da pena privativa de liberdade em</p><p>restritiva de direitos, nos termos do artigo 44 do</p><p>Código Penal.</p><p>Não esquecer: tudo que você abordar durante a</p><p>peça, você deve pedir ao final!</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>50</p><p>Exemplo:</p><p>Ante o exposto, requer o denunciado:</p><p>- Seja declarada a extinção da punibilidade, com</p><p>base no art. 107, inciso IV, do Código Penal;</p><p>- A absolvição, com fulcro no art. 386, inciso III, do</p><p>CPP;</p><p>- Seja afastada a hipótese de maus antecedentes e</p><p>fixada a pena-base no mínimo legal;</p><p>- Seja reconhecida a atenuante da menoridade</p><p>relativa;</p><p>- Seja reconhecida a atenuante da confissão</p><p>espontânea;</p><p>- Seja fixado o regime aberto para início do</p><p>cumprimento da pena;</p><p>- Seja substituída a pena privativa de liberdade por</p><p>restritiva de direitos.</p><p>Pedidos</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>51</p><p>Pronúncia - Art. 413, CPP</p><p>ImpronúnciaResposta à acusação</p><p>Art.</p><p>406, C</p><p>PP</p><p>Vista ao MP</p><p>Art.</p><p>409, C</p><p>PP</p><p>Audiência de instru</p><p>ção</p><p>Art. 4</p><p>11,</p><p>CPP</p><p>Art. 4</p><p>03, §3º, CPP ou</p><p>404, p. único, CPP</p><p>Art. 3</p><p>94, §5º, CPPMemoriais</p><p>Citação</p><p>- Art. 414, CPP</p><p>Recurso: (art. 416, CPP)</p><p>Ver art. 412, CPP: 90 dias</p><p>*Queixa-Crime: Subsidiária de Ação Penal Púb. Incond.</p><p>Queixa-Crime: Crimes conexos.</p><p>Não há previsão legal e expressa de absolvição</p><p>Sumária antes da audiência de instrução processual.</p><p>Matéria controvertida – ver material.</p><p>2ª Fase:</p><p>Plenário do Júri</p><p>1ª Fase do júri</p><p>ou Sumário de Culpa (fase da acusação)</p><p>Arts. 406 à 421, CPP</p><p>Juridicium accusationis</p><p>Fa</p><p>se</p><p>Ex</p><p>tr</p><p>aj</p><p>ud</p><p>ic</p><p>ia</p><p>l -</p><p>IP</p><p>Queixa-crime</p><p>Denúncia</p><p>Art. 29, CPP</p><p>Subsidiária da pública ou crimes conexos</p><p>Rejeição: RESE (Art. 581, I, CPP)</p><p>Oferecimento</p><p>da denúncia</p><p>ou queixa</p><p>Recebimento</p><p>da denúncia ou</p><p>queixa*</p><p>Decisão</p><p>Recurso: (art. 581, IV, CPP)RESE</p><p>Apelação</p><p>Absolvição Sumária- Art. 415, CPP</p><p>Recurso: (art. 416, CPP)Apelação</p><p>Desclassificação - Art. 419, CPP</p><p>Recurso: (art. 581, II, CPP)RESE</p><p>Linha do tempo processual</p><p>Revisão Turbo - Parte III</p><p>52</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf</p><p>Procedimento do Júri</p><p>Identificação</p><p>Parou em audiência</p><p>de instrução ou na</p><p>informação que o MP</p><p>pugnou pela</p><p>pronúncia</p><p>Parou em decisão de</p><p>pronúncia</p><p>Peça</p><p>Memoriais</p><p>Recurso em</p><p>Sentido Estrito</p><p>Base legal</p><p>Art. 403, §3º, CPP</p><p>ou art. 404, CPP</p><p>Art. 581, IV, CPP</p><p>Teses</p><p>Preliminares</p><p>e mérito</p><p>Preliminares</p><p>e mérito</p><p>Pedido</p><p>Impronúncia,</p><p>absolvição sumária e</p><p>desclassificação, além de</p><p>afastar qualificadoras e</p><p>causas de aumento de</p><p>pena</p><p>Impronúncia,</p><p>absolvição sumária e</p><p>desclassificação, além de</p><p>afastar qualificadoras e</p><p>causas de aumento de pena</p><p>Dicas</p><p>53</p><p>Dicas</p><p>Não se comprova a</p><p>materialidade e indícios</p><p>de autoria, art. 414 do</p><p>CPP.</p><p>Quando há</p><p>materialidade e indícios</p><p>de autoria. É cabível o</p><p>Recurso Especial em</p><p>Sentido Estrito, art. 581,</p><p>IV, CPP.</p><p>Ocorre quando não se</p><p>trata de crime doloso</p><p>contra a vida - art. 15 do</p><p>CP e 419 do CPP.</p><p>Faz coisa julgada</p><p>material, pois há a</p><p>certeza de que não</p><p>houve o fato criminoso,</p><p>art. 415, CPP.</p><p>Pronúncia:Impronúncia:</p><p>Desclassificação: Absolvição sumária:</p><p>54</p><p>Recurso cabível</p><p>da sentença de</p><p>2ª fase:</p><p>Apelação</p><p>Art. 593, III, CPP</p><p>Preparação</p><p>do processo</p><p>Art. 422, CPP</p><p>Art. 431, CPP</p><p>Intimação das</p><p>partes</p><p>Processo</p><p>incluído na pauta</p><p>de julgamento</p><p>Art. 473, CPP</p><p>Sessão Plenário</p><p>do Júri</p><p>*Sorteio dos</p><p>jurados</p><p>-Art. Ofendido</p><p>-T.A/T.D</p><p>-Demais provas</p><p>-Interrogatório</p><p>Debates Orais:</p><p>Art. 476, CPP</p><p>Acusação</p><p>Defesa</p><p>Réplica</p><p>Tréplica</p><p>Votação dos Jurados</p><p>Art. 480, §1º, CPP</p><p>Quesitação</p><p>Art. 483, CPP</p><p>Art. 488, CPP</p><p>Art. 489, CPP</p><p>Sentença</p><p>2ª Fase do Júri</p><p>Art. 492, CPP</p><p>Súmula 713</p><p>STF</p><p>Desaforamento</p><p>Arts. 427 e 428, CPP</p><p>2ª Fase do júri</p><p>Preparação do Processo até a Sessão Plenária</p><p>Pr</p><p>on</p><p>ún</p><p>ci</p><p>a</p><p>Linha do tempo processual</p><p>55</p><p>Apelação das decisões do Juiz Presidente - 2ª Fase do Júri - Art. 593, III, CPP</p><p>Base legal Hipótese de cabimento Pedido</p><p>Art. 593, III, a, CPP Ocorrer nulidade posterior à pronúncia</p><p>- Acolhimento / Reconhecimento da</p><p>nulidade, com submissão do réu a</p><p>novo júri</p><p>Art. 593, III, b, CPP</p><p>A sentença do Juiz Presidente for contrária</p><p>à letra expressa da Lei ou à decisão dos</p><p>jurados</p><p>- Retificação da decisão / art.</p><p>593, §1º, CPP</p><p>Art. 593, III, c, CPP Quando houver erro ou injustiça à aplicação da</p><p>pena ou da medida de segurança</p><p>- Retificação da pena / art.</p><p>593, §2º, CPP</p><p>Art. 593, III, d, CPP</p><p>Quando a decisão dos jurados for</p><p>manifestamente contrária à prova dos</p><p>autos</p><p>- Nulidade do julgamento,</p><p>submissão do réu a novo Júri - art.</p><p>593, §3º, CPP</p><p>Lembrar - Súmula 713 do STF - indicar a alínea que deseja recorrer.</p><p>Prazo: 5 dias para interpor - art. 593, caput, CPP / 8 dias para razões e 8 dias para contrarrazões - art. 600, CPP</p><p>Assistente de Acusação habilitado - prazo 5 dias / Assistente de Acusação não habilitado - prazo 15 dias - art. 598, CPP</p><p>Dicas</p><p>56</p><p>Linha do tempo processual</p><p>Crimes que não vão a júri:</p><p>Latrocínio, de acordo com a súmula 603, STF.</p><p>Lesão corporal seguida de morte, pois o dolo era</p><p>de lesionar, era contra a integridade física.</p><p>57</p><p>58</p><p>Revisão</p><p>Criminal</p><p>Prazo</p><p>Identificação Base legal</p><p>Conteúdo</p><p>Pedidos</p><p>Sentença transitada em julgado Art. 621 do CPP (indicar inciso</p><p>correspondente)</p><p>Pode ocorrer a qualquer tempo,</p><p>inclusive após a extinção da pena</p><p>Absolvição;</p><p>sentença condenatória contrária ao texto</p><p>expresso da lei penal;</p><p>sentença com contrariedade à evidência dos</p><p>autos;</p><p>sentença condenatória fundada em</p><p>depoimentos, exames ou documentos</p><p>comprovadamente falsos;</p><p>após a sentença, se descobriram novas</p><p>provas de inocência do condenado ou</p><p>circunstância que determine ou autorize</p><p>diminuição especial da pena.</p><p>Legitimidade</p><p>Do réu ou do procurador</p><p>legalmente habilitado ou, no caso</p><p>de morte do réu, do cônjuge,</p><p>ascendente, descendente ou irmão</p><p>(Art. 623 do CPP)</p><p>Competência</p><p>É originária dos tribunais,</p><p>jamais sendo apreciada por</p><p>juiz de primeira instância</p><p>Alteração da classificação do crime;</p><p>Modificação da pena;</p><p>Anulação do processo;</p><p>Indenização;</p><p>Pode solicitar a concessão de liminar,</p><p>se for o caso.</p><p>Não cabe em prol da</p><p>sociedade, somente em</p><p>prol do réu</p><p>Pode ser processo de execução penal</p><p>definitivo ou processo de execução penal</p><p>provisório</p><p>Juiz da Vara de Execução Penal</p><p>Possível no regime fechado,</p><p>semiaberto, aberto e livramento</p><p>condicional</p><p>É possível cumular as duas modalidades, se compatíveis</p><p>Art. 127 da LEP: falta grave e perda de até 1/3 dos dias remidos</p><p>Remição da pena</p><p>É o computo do período que a pessoa ficou</p><p>recolhida antes da sentença como pena</p><p>cumprida</p><p>Agravo em execução</p><p>Regra: a detração é observada na</p><p>sentença condenatória quando o juiz fixar</p><p>o regime Regressão de Regime</p><p>Remição por trabalho Remição por estudo</p><p>Art. 117, LEP</p><p>Para presos</p><p>em regime</p><p>aberto</p><p>Para presos em</p><p>prisão</p><p>domiciliar,</p><p>regime</p><p>semiaberto e</p><p>saída</p><p>temporária</p><p>Art. 120, LEP</p><p>Considerações -</p><p>Lei 7.210/84</p><p>Se aplica tanto para penas, quanto</p><p>para medidas de segurança</p><p>Lembrar da Súmula 716 do STF</p><p>Art. 66 da LEP</p><p>Como pedir algo ao Juiz da Vara de</p><p>Execução Penal?</p><p>Petição</p><p>Como recorrer da decisão do Juiz da</p><p>Vara de Execução Penal?</p><p>Agravo em Execução</p><p>Regra: não tem efeito suspensivo</p><p>Exceção: art. 179, LEP</p><p>Art. 42 do CP e art. 387, §2º, do CPP</p><p>Detração Penal</p><p>Subsidiariamente: quando o juiz se omite em</p><p>relação a detração, o juiz da execução pode</p><p>fazer (art. 66, III, c, da LEP)</p><p>Sistema progressivo</p><p>Tempo + bom comportamento</p><p>Cuidado: Progressão de Regime Especial para</p><p>Mulheres (art. 112, §3º, da LEP) - requisitos</p><p>cumulativos</p><p>Arts. 118, I e II, e 146-C, par. único, ambos da LEP</p><p>Regressão de regime sem ouvir o preso - causa</p><p>de nulidade</p><p>Lembrar: Súmula 526, STJ</p><p>3 dias trabalhados = 1 dia de pena</p><p>Cabível nos regimes fechado e</p><p>semiaberto</p><p>O entendimento do STF e STJ é no</p><p>sentido de que não é cabível remição</p><p>por trabalho no regime aberto</p><p>12 horas estudadas divididas, no</p><p>mínimo, em 3 dias = 1 dia de pena</p><p>Prisão</p><p>domiciliar</p><p>Monitoramento</p><p>eletrônico Autorização de saída</p><p>Permissão de</p><p>saída</p><p>Saída</p><p>temporáriaArt. 146-B, LEP</p><p>Regime</p><p>fechado,</p><p>semiaberto</p><p>e preso</p><p>provisório</p><p>Art. 122, LEP</p><p>Regime</p><p>semiaberto</p><p>Execução</p><p>penal</p><p>Mapa mental</p><p>59</p><p>https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CqK7WzwP8wUtIwQksDlFn0ncDVyEvbItyaJGpZ7X.pdf</p><p>crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou</p><p>grave ameaça</p><p>16% da pena Primário</p><p>20% da pena Reincidente</p><p>crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;25% da pena Primário</p><p>30% da pena Reincidente em</p><p>40% da pena</p><p>50% da pena</p><p>condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;</p><p>se o apenado for:</p><p>a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se</p><p>for primário, vedado o livramento condicional;</p><p>b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa</p><p>estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou</p><p>c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;</p><p>60% da pena</p><p>se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado (reincidência</p><p>específica);</p><p>70% da pena</p><p>se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte,</p><p>vedado o livramento condicional.</p><p>Progressão de Regime – atual art. 112 da LEP</p><p>crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça</p><p>(reincidente específico)</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>60</p><p>Revisão Turbo: 2ª Fase Penal</p><p>Mulheres mães, gestantes, ou responsáveis por pessoas</p><p>com deficiência tem requisitos cumulativos para a</p><p>progressão de regime,</p><p>de acordo com o § 3º do art. 112 da</p><p>Lei de Execução Penal.</p><p>A regressão de regime está prevista nos artigos 118</p><p>e 146, C § único, da LEP.</p><p>Antes de regredir o regime, o preso deve ser ouvido,</p><p>pois ele tem o direito de se justificar - art. 5º, LV, CF.</p><p>Remição da pena: para aqueles detentos que estudam</p><p>ou trabalham, também pode se aplicar ambas as</p><p>ocasiões, quando compatíveis. É cabível no regime</p><p>fechado ou semiaberto - artigos 126 e 127 da LEP.</p><p>61</p><p>Inicie a prova fazendo a leitura do enunciado e marcando nele os aspectos importantes;</p><p>Tome cuidado com as datas e idades. A FGV costuma cobrar na prova teses relacionadas</p><p>a elas;</p><p>Não escreva a peça inteira no rascunho, pois ao final poderá faltar tempo para a conclusão da</p><p>prova;</p><p>No rascunho, faça o "esqueleto da peça" anotando os principais pontos, como qual a peça</p><p>adequada, a sua base legal, o prazo, conteúdo, entre outros;</p><p>Leia mais de uma vez o enunciado para identificar todas as teses cabíveis;</p><p>A partir das informações do "esqueleto da peça", redija a peça na folha definitiva;</p><p>Divida a peça em tópicos, para facilitar que o corretor identifique as teses.</p><p>Dicas para elaboração da peça prático-profissional</p><p>62</p><p>Dicas para resolver as questões dissertativas</p><p>A prova possui quatro questões dissertativas, sendo que a FGV tem dividido elas em letra "a"</p><p>e "b". Dessa forma, tenha em mente que será como se você fosse responder oito questões;</p><p>Planeje a realização da prova, deixando tempo suficiente para resolver adequadamente as</p><p>questões! Sugerimos deixar 3h para a resolução da peça e 2h para as questões;</p><p>Faça a leitura do enunciado com calma e marque nele os aspectos importantes;</p><p>Não escreva a resposta inteira no rascunho, pois ao final poderá faltar tempo para a</p><p>conclusão da prova;</p><p>No rascunho, anote apenas os principais pontos em tópicos, para facilitar a formulação da</p><p>resposta na folha definitiva;</p><p>Leia mais de uma vez o enunciado para identificar todos os argumentos e teses cabíveis;</p><p>A partir das informações do rascunho, redija a resposta da questão na folha definitiva;</p><p>Cuidado com as teses contraditórias, pois você poderá não pontuar! Exemplo: alegar que a</p><p>mesma situação pode caracterizar estado de necessidade e legítima defesa.</p><p>63</p>