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Direito Civil

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) DESEMBARGADOR(A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y Agravante: Rafaela da Silva, menor impúbere, representada por sua mãe Melina da Silva, brasileira, casada, do lar, portadora da cédula de identidade RG nº 12.345.678 SSP/Y e inscrita no CPF/MF sob o nº 123.456.789-00, residente e domiciliada na Rua das Flores, nº 150, Bairro Centro, Capital/Estado Y, por meio de seu advogado que esta subscreve, conforme procuração anexa. Agravado: Emerson de Souza, brasileiro, solteiro, autônomo, portador da cédula de identidade RG nº 98.765.432 SSP/Y e inscrito no CPF/MF sob o nº 987.654.321-00, residente e domiciliado na Rua das Palmeiras, nº 200, Bairro Jardim, Capital/Estado Y. Processo nº: 0001234-56.2025.8.01.0001 Vara de Origem: 1ª Vara de Família Comarca: Capital/Estado Y EGRÉGIO TRIBUNAL, COLENDA CÂMARA, DOUTOS JULGADORES, --- I. DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE O presente Agravo de Instrumento é cabível, nos termos do art. 1.015, I, do CPC, por se tratar de decisão interlocutória que versou sobre tutela provisória de alimentos. O recurso é tempestivo, uma vez que a decisão foi publicada em 01/12/2025 e está sendo interposto dentro do prazo legal de 15 dias úteis (art. 1.003, §5º, CPC). --- II. BREVE SÍNTESE DOS FATOS A Agravante, menor impúbere, representada por sua genitora, ajuizou Ação de Alimentos em face do Agravado, seu suposto pai, instruindo a inicial com exame de DNA realizado em 2024, que confirmou a paternidade, bem como com documentos pessoais e declaração de hipossuficiência. Requereu a fixação de alimentos provisórios no valor de 30% do salário mínimo, diante da situação de vulnerabilidade da menor e da ausência de vínculo formal de trabalho tanto da mãe quanto do réu. Todavia, o juízo de origem indeferiu a tutela antecipada, sob o argumento de ausência de verossimilhança quanto à paternidade, por não constar o nome do Agravado na certidão de nascimento, e de ausência de possibilidade econômica, considerando que o mesmo não possui vínculo formal de emprego. --- III. DO DIREITO 1. Da verossimilhança da paternidade O exame de DNA apresentado pela Agravante, ainda que extrajudicial, constitui meio idôneo e eficaz de prova, conferindo alta presunção de veracidade quanto à filiação (Súmula 301 do STJ). Assim, não se pode negar a existência de verossimilhança das alegações da menor. 2. Do dever de prestar alimentos Nos termos do art. 1.694 do Código Civil, os parentes podem pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com sua condição social, atendidas as necessidades do reclamante e os recursos da pessoa obrigada. A ausência de vínculo formal de emprego não afasta a obrigação alimentar, devendo-se considerar a renda obtida pelo Agravado de forma autônoma. 3. Da proteção constitucional da criança e do adolescente A Constituição Federal, em seu art. 227, estabelece o dever da família, da sociedade e do Estado de assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde e à alimentação. Negar alimentos provisórios significa violar esse mandamento constitucional, comprometendo a subsistência da menor. --- IV. DO PEDIDO Diante do exposto, requer: a) o conhecimento e provimento do presente Agravo de Instrumento, reformando-se a decisão agravada para que sejam fixados alimentos provisórios em favor da menor Rafaela, no valor correspondente a 30% do salário mínimo; b) a intimação do Agravado para apresentar contrarrazões, nos termos do art. 1.019, II, CPC; c) a concessão da gratuidade da justiça à Agravante, por ser juridicamente pobre, nos termos do art. 98 do CPC; d) a produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente a juntada de novos documentos e, se necessário, a realização de novo exame de DNA em sede judicial. --- V. REQUERIMENTO FINAL Nestes termos, pede deferimento. Capital/Estado Y, 15 de dezembro de 2025. _________________________________ Dr. João Henrique Almeida OAB/Y nº 123.456
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Nelson Gama

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Parece que você forneceu um texto longo e detalhado sobre um caso jurídico, mas não incluiu uma pergunta específica ou alternativas de múltipla escolha para que eu possa analisar e responder. Para que eu possa ajudar, você precisa criar uma nova pergunta com as opções de resposta.

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