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revisao turboCurso OAB 2 fase

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Prévia do material em texto

Direito PenalDireito Penal
Nidal Ahmad
Arnaldo Quaresma
Letícia Neves
Mauro Stürmer
1. Revisão Turbo - Parte I...............................................................................................
2. Revisão Turbo - Parte II............................................................................................
3. Revisão Turbo - Parte III............................................................................................
 
12
45
52
 
Revisão Turbo
2ª FASE OAB | PENAL | 37º EXAME
SUMÁRIO
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas da Revisão Turbo do curso preparatório para a 2ª Fase OAB. Além disso, recomenda-se que
o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.
Bons estudos, Equipe Ceisc.
Atualizado em abril de 2023.
 
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
Peças 
 Exame Peça
36º
35º
XXXIV
XXXIII
XXXII
XXXI
XXX
XXIX
XXVIII
XXVII
XXVI
XXV (POA)
XXV
XXIV
XXIII
 
 
 
Resposta à Acusação
Apelação
Recurso em Sentido Estrito
Apelação
Memoriais
Recurso em Sentido Estrito
Recurso de Apelação
Agravo em Execução
Recurso em Sentido Estrito
Contrarrazões de Apelação/Razões do Apelado 
Memoriais 
Recurso de Apelação
Resposta à Acusação
Agravo em Execução 
Memoriais
 
 03
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
XXII
XXI
XX
XIX
XVIII
XVII
XVI
XV
XIV
XIII
XII
XI
X
IX
VIII
 
 
 
Recurso de Apelação
Resposta à Acusação 
Memoriais
Contrarrazões de Apelação 
Recurso de Apelação
Memoriais 
Agravo em Execução
Queixa-Crime 
Memoriais
Recurso de Apelação
Recurso de Apelação
Recurso em Sentido Estrito 
Revisão Criminal
Memoriais 
Resposta à Acusação
 
 Exame Peça
04
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
VII
VI
V
IV
2010.3
2010.2
Apelação como Assistente de Acusação 
Pedido de Relaxamento de Prisão 
Recurso de Apelação
Recurso de Apelação
Recurso em Sentido Estrito 
Resposta à Acusação
 Exame Peça
05
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
Peças 
0 2,5 5 7,5 10
Apelação 
Memoriais 
Recurso em Sentido Estrito 
Resposta à Acusação 
Agravo em Execução 
Contrarrazões de Apelação 
Queixa-crime 
Revisão Criminal 
Relaxamento de Prisão 
Apelação como Assistente de Acusação 
06
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
Temas cobrados nas peças
Quantidade
de exames Temas
80
32
32
23
20
15
13
8
7
6
5
4
4
 
Teoria da Pena
Crimes em espécie
Tipicidade
Princípios
Nulidades
Lei de Execução Penal – Lei 7.210/84
Extinção da Punibilidade
Provas
Tribunal do Júri
Culpabilidade
Lei de Drogas – Lei 11.343/06
Lei de Crimes Hediondos – Lei 8.072/90
Ilicitude
07
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
Quantidade
de exames Temas
2
1
1
 
Lei Maria da Penha – Lei 11.340/06
Lei do Juizado Especial Criminal – Lei 9.099/95
Ação Penal
08
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
Temas de questões discursivas
Quantidade
de exames Temas
40
40
36
29
28
21
20
20
19
18
14
9
8
 
 
Crimes em espécie
Tipicidade
Recursos
Teoria da pena
Princípios
Nulidades
Extinção da punibilidade
Lei de execução penal
Prisão processual
Competência
Provas
Ilicitude
Lei de Drogas
09
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
Quantidade
de exames Temas
6
6
5
5
5
4
4
4
2
2
2
2
2
 
Ações autônomas de impugnação
Culpabilidade
Lei de Organização Criminosa
Lei Maria da Penha
Juizado Especial Criminal
Escusas Absolutórias
Código de Trânsito Brasileiro
Ação Penal
Crimes contra o Sistema Financeiro
Estatuto do Desarmamento
Peças de 1º grau
Queixa-Crime
Citação
10
Assuntos cobrados no Exame de Ordem
Quantidade
de exames Temas
2
1
1
1
ANPP
Procedimento do Júri
Lei das Contravenções Penais
Classificação dos crimes
11
Peça: Relaxamento de Prisão
Base legal: art. 310, I, CPP e art. 5º, LXV, CF/88
Teses: Buscar no enunciado ilegalidades na prisão.
Prisão em Flagrante Ilegal Prisão em Flagrante Legal
Peça: Liberdade Provisória
Base legal: art. 310, III, CPP; art. 321, CPP; art. 350,
CPP; art. 5º, LXVI, CF/88
Teses: Buscar no enunciado a ausência dos
requisitos da preventiva (art. 321, CPP); excludente
de ilicitude (art. 310, §1º, CPP).
Lembre-se do seguimento processual e
verifique onde o processo parou!
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Pediu pra parar,
parou!
Prisão processual
Revisão Turbo - Parte I
12
Flagrante
delito 
Relaxamento da prisãoPrisão ilegal
Liberdade provisóriaPrisão legal
Ausência dos requisitos da preventiva - Art. 321, CPP e
Excludentes da ilicitude - Art. 310, §1º, CPP
Medidas cautelares - Art. 319, CPP
Formal ou material
 
 habeas corpus
Se indeferido,
 
 habeas corpus
Se indeferido, 
ROC
Se denegado,
 
ROC
Se denegado,
Quando for o caso de conversão da
prisão em flagrante em preventiva
não
Fase extrajudicial
Linha do tempo processual
13
 
 habeas corpus
Se indeferido,Prisão ilegal
Prisão legal habeas corpus
Se indeferido, 
ROC
Se denegado,
 
ROC
Se denegado,relaxamento de prisão
Pedido de
revogação da temporária
Pedido de
Se o enunciado referir peça
privativa de advogado
 
 habeas corpus
Se indeferido,Prisão ilegal
Prisão legal habeas corpus
Se indeferido, 
ROC
Se denegado,
 
ROC
Se denegado,relaxamento de prisão
Pedido de
revogação da preventiva
Pedido de
Juiz decreta a
prisão preventiva
Juiz decreta a
prisão temporária
Fase extrajudicial
Linha do tempo processual
14
Princípio do Juiz Natural
Art. 5º, CF:
Inciso XXXVII: não haverá juízo ou tribunal de
exceção;
Inciso LIII: ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade competente
Características da jurisdição
Substitutividade: a Jurisdição é a atividade
desenvolvida pelo órgão judicial em substituição as
partes. 
Inércia: não há, como regra, prestação jurisdicional
de ofício. o Poder Judiciário deve ser provocado.
Exceção: concessão de HC de ofício. 
Coisa julgada: impossibilidade de decisão judicial ser
revista por órgão estranho ao poder judiciário.
Lei processual que altera as regras de
competência
Art. 2º: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo,
sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a
vigência da lei anterior.
Competência - espécies
"Ratione materiae": em razão da matéria.
"Ratione personae": em razão da pessoa.
"Ratione loci": em razão do local.
Jurisdição e competência
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
15
Guia de fixação de competência
Competência originária – o acusado tem foro por prerrogativa de função?
Competência de jurisdição – qual é a justiça competente?
Competência territorial – qual a comarca competente?
Competência de juízo – qual a vara competente?
Competência interna – qual o juiz competente?
Competência recursal – para onde vai o recurso?
Restrição ao foro por prerrogativa de função
As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser
interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do
cargo e em razão dele. Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como
Deputado Federal, não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo
ocupando o cargo de parlamentar federal. Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a
investidura no mandato, se o delito não apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá
foro privilegiado. Foi fixada, portanto, a seguinte tese: O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos
crimes cometidos (1) durante o exercício do cargo e (2) relacionados às funções desempenhadas. STF. Plenário.
AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900)
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
16Art. 72 do CPP - Competência pelo domicílio ou residência do réu
Art. 76 do CPP - Competência será determinado pela conexão
Art. 77 do CPP - Competência será determinado pela continência
Art. 78 do CPP - Regras da competência por conexão/continência
Art. 79 do CPP 
Art. 83 do CPP - Competência por prevenção
Art. 89 do CPP 
Art. 90 do CPP 
Art. 69 do CPP - Competência pelo lugar da infração
Art. 70 do CPP - Competência Jurisdicional
Artigos importantes:
Art. 73 do CPP - Foro de Eleição em Processo Penal
Dicas
17
Em regra, o CPP acolhe a teoria do resultado, considerando como lugar do crime o local onde o delito se consumou
(crime consumado) ou onde foi praticado o último ato de execução (no caso de crime tentado), nos termos do art.
70 do CPP. Excepcionalmente, no caso de crimes contra a vida (dolosos ou culposos), se os atos de execução
ocorreram em um lugar e a consumação se deu em outro, a competência para julgar o fato será do local onde foi
praticada a conduta (local da execução). Adota-se a teoria da atividade. STF. 1ª Turma. RHC 116200/RJ, rel. Min. Dias
Toffoli, julgado em 13/8/2013
Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e
estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal.
Art. 88, CPP: No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da
Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será
competente o juízo da Capital da República.
ATENÇÃO!
Súmula 122 do STJ
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Crimes contra a vida
18
Segundo o art. 106 da CF:
Tribunais Regionais Federais
Juízes Federais
JMU – julga civil
JME – NUNCA julgará civil (apenas militares estaduais)
Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais
e os comuns que lhes forem conexos. Cabe à Justiça
Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão
de delitos comuns aos delitos eleitorais e, em não
havendo, remeter os casos à Justiça competente. STF.
Plenário. Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019 (Info 933).
Órgão da Justiça Federal
Cuidado: O STJ é um Tribunal Nacional – não
faz parte da Justiça Federal.
Competência da Justiça Militar
Competência criminal da Justiça Eleitoral
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
19
Art. 109: Aos juízes federais compete processar e julgar:
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse (BIS) da
União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a
competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o
resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V - A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o §5º deste artigo.
§ 5º: Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade
de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos
quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do
inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro
e a ordem econômico-financeira;
IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar.
Competência dos Juízes Federais
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
20
Súmula 140 do STJ: Compete à Justiça
Comum Estadual processar e julgar crime
em que o indígena figure como autor ou
vítima.
Banco do Brasil 
Petrobras
Súmula 42 do STJ – Compete a Justiça Comum Estadual
processar e julgar as causas cíveis em que é parte
sociedade de economia mista e os crimes praticados
em seu detrimento.
Exploração direta pela ECT: JF
Franquia: Justiça Estadual 
Súmulas 208 e 209 do STJ.
Verba já incorporada ao patrimônio do Município – JE
Verba sujeita a prestação de contas junto ao TCU – JF
Ver: art. 109 da CF/88 
Crime contra Sociedades de Economia Mista:
Justiça Federal
Crimes contra os Correios:
Fundação Pública Federal – FURG:
Bens Tombados:
Depende de quem tombou.
Desvio de Verba Federal
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
21
Súmula 151 do STJ: A competência para o processo e
julgamento por crime de contrabando ou descaminho
define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar da
apreensão dos bens.
Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime ambiental de caráter transnacional que envolva animais
silvestres, ameaçados de extinção e espécimes exóticas ou protegidas por compromissos internacionais assumidos
pelo Brasil. STF. Plenário. RE 835558-SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 09/02/2017 (repercussão geral).
Crimes contra a honra praticados pelas redes sociais da internet: competência da JUSTIÇA ESTADUAL (regra geral)
STJ. CC 121.431-SE, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 11/4/2012.
Justiça Federal - Súmula 147 do STJ - Compete à Justiça
Federal processar e julgar os crimes praticados contra
funcionário público federal, quando relacionados com o
exercício da função.
Julgados importantes sobre a matéria:
Crimes de Contrabando e Descaminho Crime cometido contra Funcionário Público
Federal em razão de sua função
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
22
Compete à justiça FEDERAL processar e julgar o crime de redução à condição análoga à de escravo (art. 149 do CP). O
tipo previsto no art. 149 do CP caracteriza-se como crime contra a organização do trabalho e, portanto, atrai a
competência da justiça federal (art. 109, VI, da CF/88). STF. Plenário. RE 459510/MT, rel. orig. Min. Cezar Peluso, red.
p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, julgado em 26/11/2015 (Info 809).
Súmula 546 do STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é
firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não
importando a qualificação do órgão expedidor.
Compete à Justiça Estadual (e não à Justiça Federal) processar e julgar ação penal na qual se apurem infrações penais
decorrentes da tentativa de abertura de conta corrente mediante a apresentação de documento falso em agência do
Banco do Brasil (BB) localizada nas dependências de agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) que
funcione como Banco Postal. STJ. 3ª Seção. CC 129.804-PB, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em
28/10/2015 (Info 572).
Crime praticado em Banco Postal
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
23
Competência para crimes dolosos contra a
vida praticados com violência doméstica:
Crimes de moeda falsa: 
A Lei de Organização Judiciária poderá prever que a
1ª fase do procedimento do júri seja realizada na Vara
de Violência Doméstica em caso de crimes dolosos
contra a vida praticados no contexto de violência
doméstica. Não haverá usurpação da competência
constitucional do júri. Apenas o julgamento
propriamente dito é que, obrigatoriamente, deverá
ser feito no Tribunal do Júri. STF. 2ª Turma. HC
102150/SC, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em
27/5/2014 (Info 748)
Em regra, é de competência da Justiça Federal, pois é
de competência da União emitir moeda (Art. 21, VII da
CF). E mesmo se a falsificação for de moeda
estrangeira, a competência continua da Justiça
Federal, porque compete ao Banco Central fiscalizar
a circulação de moeda estrangeira em território
nacional. Entretanto, quando a falsificação de moeda
é grosseira, não se trata de crime de moeda falsa,
pois se a falsificação é capaz de enganar alguém e se
obteve a vantagem ilícita trata-se de crime de
estelionato, logo, é de competência da justiça
estadual, no teor da Súmula 73 do STJ.
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
24
Norma Penal em Branco
A Lei 11.343/06 – é uma Norma Penal em Branco
(Portaria 344 da Anvisa)
Combinação de Leis
Súmula 501 do STJ- É cabível a aplicação retroativa
da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado da
incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais
favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei
n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
Muita atenção:
Não gera reincidência - Cabe ressaltar que as
condenações anteriores por contravenções penais
não são aptas a gerar reincidência, tendo em vista
o que dispõe o artigo 63 do Código Penal, que
apenas se refere a crimes anteriores. E, se as
contravenções penais, puníveis com pena de
prisão simples, não geram reincidência, mostra-se
desproporcional o delito do artigo 28 da Lei
11.343/2006 configurar reincidência, tendo em
vista que nem é punível com pena privativa de
liberdade (REsp 1.672.654/SP, j. 21/08/2018)Usuário (art. 28)
Relatório do Delegado (art. 52)
Crime "sui generis"
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Lei 11.343/06
25
Súmulas selecionadas
Súmula 587 do STJ: Para a incidência da majorante
prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é
desnecessária a efetiva transposição de fronteiras
entre estados da federação, sendo suficiente a
demonstração inequívoca da intenção de realizar o
tráfico interestadual.
Súmula 607 do STJ: A majorante do tráfico
transnacional de drogas (artigo 40, inciso I, da Lei
11.343/06) configura-se com a prova da destinação
internacional das drogas, ainda que não consumada a
transposição de fronteiras.
Atenção: Não incide a causa de aumento de pena do
art. 40, III, no caso de o agente apenas transportar a
droga no transporte público.
Art. 33 § 4º: Nos delitos definidos no "caput" e no §1º
deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um
sexto a dois terços, vedada a conversão em penas
restritivas de direitos, desde que o agente seja
primário, de bons antecedentes, não se dedique às
atividades criminosas nem integre organização
criminosa.
Traficante (art. 33) – hediondo
Cuidado: Não configura crime a importação de
pequena quantidade de sementes de maconha. STF.
2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes,
julgado em 11/9/2018 (Info 915).
Tráfico Privilegiado
Causas de Aumento de Pena
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
26
1) Interrogatório (um dos únicos procedimentos em
que o interrogatório não é o último ato processual);
CONFORME A LEI;
2) Testemunhas de acusação (5);
3) Testemunhas de defesa (5);
4) Debates (20 min + 10 min);
5) Julgamento - Sentença imediata ou em 10 dias (58)
Art. 28 – Lei 9.099/95
Parte processual
Denúncia;
Notificação para Defesa Prévia;
Pedido Principal – REJEIÇÃO DA DENÚNCIA (art. 395
do CPP);
Caso entenda pelo Recebimento:
a) Desclassificação de porte para consumo (art. 28
da Lei nº 11.343/06), com o encaminhamento do
processo ao JECrim;
b) Absolvição Sumária na forma do art. 397 do CPP;
Recebimento da Denúncia.
Outros Crimes:
Instrução
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
27
Art. 55: Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a
notificação do acusado para oferecer defesa prévia,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
§ 1º: Na resposta, consistente em defesa preliminar e
exceções, o acusado poderá arguir preliminares e
invocar todas as razões de defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas
que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco),
arrolar testemunhas.
Sempre mediante autorização judicial:
a) Infiltração de agentes de Polícia
b) Não atuação policial (ação controlada)
Cuidado: a ação controlada na Lei 12.850/13 (art. 8º)
será apenas e tão somente necessário comunicar ao
Juiz.
Defesa Prévia/Preliminar
Meios de Prova
A atual lei brasileira é uma lei de 3ª geração,
pois aceita qualquer infração como
antecedente para a Lavagem;
Fases da Lavagem: Introdução, Dissimulação e
Reintegração;
Crime antecedente: deve ser crime produtor de
bens ou dinheiro;
Justa Causa Duplicada: na Inicial o MP deve
trazer a justa causa do crime de lavagem e da
infração antecedente;
Competência: definida pela competência para
o crime antecedente;
Não se aplica o art. 366, CPP;
O STF admite a autolavagem.
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Lavagem de
Capitais
28
Art. 1º: Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou
grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou
mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou
confissão da vítima ou de terceira pessoa; (prova)
b) para provocar ação ou omissão de natureza
criminosa; (crime)
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
(racismo)
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como
forma de aplicar castigo pessoal ou medida de
caráter preventivo. (Castigo)
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa
presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento
físico ou mental, por intermédio da prática de ato não
previsto em lei ou não resultante de medida legal.
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas,
quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las,
incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
(essa tortura não é etiquetado como crime hediondo)
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou
gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez
anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a
dezesseis anos.
Tortura Qualificada
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Lei de tortura
29
Observação 1: Trata-se de crime preterdoloso (dolo
na tortura e culpa na lesão ou no resultado morte);
Observação 2: Não confundir com Homicídio
Qualificado pela Tortura.
Causas de Aumento de Pena
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
I - se o crime é cometido por agente público (art. 327
do CP)
II – se o crime é cometido contra criança, gestante,
portador de deficiência, adolescente ou maior de 60
(sessenta) anos; 
III - se o crime é cometido mediante sequestro.
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo,
função ou emprego público e a interdição para seu
exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
(Automático – não necessita constar expressamente
da sentença)
§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível
de graça ou anistia.
§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo
a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena
em regime fechado.
Consequências da condenação pelo
delito de tortura
Para o STJ (HC 123316/SE) a fixação do
regime inicial fechado fere o princípio da
Individualização da pena.
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
30
Extraterritorialidade da Lei de Tortura
Art. 2º: O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o
crime não tenha sido cometido em território nacional,
sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente
em local sob jurisdição brasileira.
Cuidado: tortura por policial é ato de
improbidade administrativa
A tortura de preso custodiado em delegacia
praticada por policial constitui ato de improbidade
administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública. (STJ)
Art. 2º da Lei 13.260/16: O terrorismo consiste na
prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos
neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação
ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando
cometidos com a finalidade de provocar terror social
ou generalizado, expondo a perigo pessoa,
patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.
A doutrina apresenta quatro elementos
caracterizadores:
Atos de Violência
Elemento Teleológico
Elemento Teatral
Ausência de Arrependimento ou culpa
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Lei de terrorismo
31
Causa de Atipicidade Formal
§ 2º do art. 2: O disposto neste artigo não se aplica à
conduta individual ou coletiva de pessoas em
manifestações políticas, movimentos sociais,
sindicais, religiosos, de classe ou de categoria
profissional, direcionados por propósitos sociais ou
reivindicatórios, visando a contestar, criticar,
protestar ou apoiar, com o objetivo de defender
direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem
prejuízo da tipificação penal contida em lei.
Punição de Atos de Terrorismo
Art. 5º: Realizar atos preparatórios de terrorismo
com o propósito inequívocode consumar tal delito:
Pena: a correspondente ao delito consumado,
diminuída de um quarto até a metade.
Competência da JF e Atribuição da PF
Art. 11: Para todos os efeitos legais, considera-se que
os crimes previstos nesta Lei são praticados contra o
interesse da União, cabendo à Polícia Federal a
investigação criminal, em sede de inquérito policial, e
à Justiça Federal o seu processamento e julgamento,
nos termos do inciso IV do art. 109 da Constituição
Federal.
Aplicação de outras importantes legislações
aos Crimes de Terrorismo
Art. 16: Aplicam-se as disposições da Lei nº 12.850,
de 2 agosto de 2013, para a investigação, processo e
julgamento dos crimes previstos nesta Lei.
 
Art. 17: Aplicam-se as disposições da Lei no 8.072, de
25 de julho de 1990, aos crimes previstos nesta Lei.
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
32
O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de
Justiça destoavam quanto ao valor empregado.
 TJ R$10.000,00 (dez mil reais) - Lei 10.522/02
STF R$ 20.000,00 (vinte mil reais) - Portaria do
Ministério da Fazenda de nº 75, de 22 de março de
2012
Hoje – STF e STJ - R$ 20.000,00 (vinte mil reais)
Princípio da Insignificância
APLICA-SE APENAS PARA IMPOSTOS
FEDERAIS. Para ser aplicado a delitos
praticados contra tributos estaduais ou
municipais depende de lei.
Vai depender do ente que instituiu o tributo.
Assim, se o tributo sonegado for da competência da
União, o crime será julgado na Justiça Federal, se
estadual ou municipal a competência será da Justiça
Estadual.
Competência para julgamento
Qual será a Justiça competente em caso de
conexão entre crimes da Justiça Federal e Estadual
(Ex.: supressão de IR e ICMS)?
Competirá a Justiça Federal processar e julgar o fato,
nos exatos termos da súmula 122 do STJ: Compete à
Justiça Federal o processo e julgamento unificado
dos crimes conexos de competência federal e
estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do
Código Penal.
Crimes contra a ordem tributária
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
33
O pagamento do débito tributário, a qualquer tempo,
até mesmo após o advento do trânsito em julgado da
sentença penal condenatória, é causa de extinção da
punibilidade do acusado. STJ. 5ª Turma. HC 362.478-
SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/9/2017 (Info
611).
Julgado importante
Súmula Vinculante 24: Não se tipifica crime material
contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I
a IV, da Lei 8.137/90, antes do lançamento definitivo
do tributo.
Crimes Tributários Materiais
Conforme o art. 109 da CF e art. 26 da Lei 7.492/86, a
competência é da Justiça Federal. Não importando a
instituição financeira lesada. 
Art. 109 da Constituição Federal: Aos juízes federais
compete processar e julgar: 
VI – os crimes contra a organização do trabalho e,
nos casos determinados por lei, contra o sistema
financeiro e a ordem econômico-financeira; 
Art. 26 da Lei 7492/86: A ação penal, nos crimes
previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério
Público Federal, perante a Justiça Federal.
Competência para julgamento
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Crimes contra o Sistema Financeiro – Lei
7.492/86 (Lei do Colarinho Branco)
34
a) Exceção de Incompetência – do art. 95, II e 108
do CPP
Art. 95. Poderão ser opostas as exceções de:
II - incompetência de juízo;
Art. 108. A exceção de incompetência do
juízo poderá ser oposta, verbalmente ou por escrito,
no prazo de defesa.
b) RA – art. 396 e 396-A do CPP – em preliminar
alegar a incompetência da Comissão de Valores
Mobiliários – CVM, quando o crime tiver sido
praticado no âmbito da atividade sujeita à disciplina e
à fiscalização dessa Autarquia, e do Banco Central
quando, fora daquela hipótese, houver sido cometido
na órbita de atividade sujeita à sua disciplina e
fiscalização.
O que fazer se na prova vier crime sendo
julgado na Justiça Estadual:
Art. 26, Parágrafo único: Sem prejuízo do disposto no
art. 268 do Código de Processo Penal, aprovado pelo
Decreto-lei nº 3689, de 2 de outubro de 1941, será 
admitida a assistência.
Assistentes especiais
Art. 25, § 2º: Nos crimes previstos nesta Lei,
cometidos em quadrilha ou coautoria, o co-autor ou
partícipe que através de confissão espontânea
revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama
delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois
terços. 
Colaboração Premiada
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
35
Art. 30: Sem prejuízo do disposto no art. 312 do
Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei
nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, a prisão
preventiva do acusado da prática de crime previsto
nesta lei poderá ser decretada em razão da
magnitude da lesão causada.
Prisão Preventiva
Art. 1º, § 1º. Considera-se organização criminosa a
associação de:
(a) quatro (4) ou mais pessoas;
(b) estruturalmente ordenada e
(c) caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que
informalmente, com
(d) objetivo de obter, direta ou indiretamente,
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática
de infrações penais cujas penas máximas sejam
superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter
transnacional.
Conceito
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Organização
criminosa
36
Art. 2º: Promover, constituir, financiar ou integrar,
pessoalmente ou por interposta pessoa,
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA:
Pena: reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa,
sem prejuízo das penas correspondentes às demais
infrações penais praticadas.
Ação controlada (deve apenas ser comunicada ao
Juiz). No caso de transposição de fronteira devemos
ter a colaboração do agente policial do outro Estado.
Infiltração de Agentes:
Autorização Judicial;
Não podemos ter outra forma de obter a prova;
Pode ser requerida pelo MP ou por representação da
Autoridade Policial; 
Prazo de 6 meses – renováveis;
O agente deve guardar proporcionalidade na sua
atuação (responderá pelos excessos);
 
O Delegado e o MP terão acesso a dados cadastrais
sem a necessidade de ordem judicial (bancos,
provedores de internet, administradoras de cartão de
crédito etc)
Escutas ambientais
Interceptações telefônicas (Lei 9.296/96 – crime
punido com reclusão, ordem judicial e não houver
outra forma de realizar a prova, prazo de 15 dias
(renováveis).
Crime
Meios de Obtenção de Prova
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
37
Colaboração Premiada/Delação Premiada
Requisitos:
1) A delação premiada deve ser submetida ao
contraditório;
2) Deve conter a confissão do acusado, pois senão
constituirá simples meio de defesa;
3) Deve encontrar amparo em outros meios de prova.
4) Se for extrajudicial, deve ser confirmada em juízo.
Trifásico.
1) Fase de negociação e acordo; 
2) Fase de homologação judicial; 
3) Fase de sentença.
Observação 1: segundo o STF é constitucional a
possibilidade de o Delegado de Polícia celebrar o
acorde de delação premiada (ADI 5508/DF)
Observação 2: No caso de o Delator envolver
Autoridade com foro por prerrogativa da função, o
Tribunal competente para julgar a Autoridade deverá
homologar o acordo. 
Cuidado:
O artigo 4°, parágrafo 16, dispõe que nenhuma
sentença condenatória será proferida com
fundamento apenas das declarações do agente
colaborador;
Procedimentos
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
38
Após a condenação:
• Art. 4, § 5º Se a colaboração for posterior à
sentença:
- a pena poderá ser reduzida até a metade; 
- será admitida a progressão de regime ainda que
ausentes os requisitos objetivos.
Antes da Condenação:
• Perdão Judicial (art. 4, § 2º);
• Reduzir a pena em 2/3 (art. 4, § 2º);
• Substituir a PPL por PRD (art. 4, § 2º);
• Suspensão do prazo para oferecimento da denúncia
por 6 meses (prorrogáveis) – art. 4, § 3º);
• Deixar de oferecer a denúncia (quando: não for o
líder e for o primeiro a colaborar) – art. 4, § 4º.
Benefícios para o Delator/Colaborador
1 - Nenhuma sentença condenatória será proferida
com fundamento apenas nas declarações de agente
colaborador
2 - Nos depoimentos que prestar, o colaborador
renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao
silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer
a verdade.
Atenção:
Revisão Turbo: 2ªFase Penal
39
Art. 1º da Lei nº 8.072/90
São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal,
consumados ou tentados: 
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo
de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio
qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); 
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e
lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas
contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; 
II - roubo: 
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º,
inciso V); 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A,
inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito
(art. 157, § 2º-B); 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, §
3º); 
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima,
ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); 
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159,
caput, e §§ 1º, 2º e 3º); 
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º); 
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º); 
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). 
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de
produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273,
caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B, com a redação dada pela Lei no
9.677, de 2 de julho de 1998). 
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de
exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável
(art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). 
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato
análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). 
Lei dos crimes hediondos
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Lei dos crimes hediondos
Ver: artigo 1º, parágrafo único, da
Lei nº 8.072/90
40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9677.htm
Provas
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Princípios importantes Sistema do livre convencimento motivado
a) contraditório: significa que toda prova realizada
por uma das partes admite a produção de uma
contraprova pela outra. Significa garantir a
participação das partes no processo, bem como o
poder de influência na decisão judicial. 
Elemento de Informação: Produzidos na fase
investigatória, sem observância do contraditório
e ampla defesa - finalidade: decretação das
medidas cautelares e formação da opinio delicti
do titular da ação penal. 
Elementos de Prova: Produzidos na fase judicial,
com observância do contraditório e da ampla
defesa - finalidade: convencimento do
magistrado).
O CPP adotou, como regra, o do livre
convencimento do juiz, fundamentado na prova
produzida sob o contraditório judicial (Art. 155,
caput, do CPP).
Elementos de informação x elementos de prova:
b) não autoincriminação (nemo tenetur se detegere):
princípio da inexigibilidade de produção da prova
contra si mesmo, fazendo que o acusado não seja
obrigado a realizar alguma conduta positiva que pode
lhe incriminar.
Exemplo: Não é obrigado a realizar
o exame de etilômetro.
41
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Prova Irrepetível: Não é produzida e nem
submetida ao crivo do contraditório
(contraditório impossível) – a doutrina exige
a característica da imprevisibilidade.
Exemplo: Morte de testemunha (se já era
previsível – Art. 225 do CPP).
Prova Cautelar: É produzida sem observância
do contraditório (normalmente na fase
investigatória), sendo submetida ao
contraditório posteriormente em juízo.
Exemplo: Prova Pericial.
Regra Geral: o magistrado não poderá
fundamentar sua decisão exclusivamente
nos elementos informativos colhidos na
investigação.
Exceção: Provas Cautelares, Irrepetíveis
ou Antecipadas. Provas Ilícitas (Art. 157 do CPP)
Violação de regras direito material, produzindo
reflexos diretos ou indiretos em direitos e garantias
constitucionais. Exemplo: interceptação telefônica
e busca e apreensão sem ordem judicial, violação
carta lacrada, grampo, coação em interrogatório
policial (afrontamento direito ao Art. 5°, X, XI, XII, e
LXIII, da CF/88).
Consequências do uso de provas ilícitas:
desentranhamento e, uma vez preclusa a
decisão de desentranhamento da prova
declarada inadmissível, esta será
inutilizada.
Prova Antecipada: Produzidas em juízo de
forma antecipada, ainda que na fase de
investigação. Exemplo: Art. 225 do CPP - ver
Art. 156, inciso I, do CPP.
42
Ver artigos 158-A, 158-B, 158-C,
158-D, 158-E, 158-F do Código de
Processo Penal!
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Cadeia de custódia
Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos
os procedimentos utilizados para manter e
documentar a história cronológica do vestígio
coletado em locais ou em vítimas de crimes, para
rastrear sua posse e manuseio a partir de seu
reconhecimento até o descarte
Nulidades
Conceito
Nulidades absolutas: São aquelas que devem ser
proclamadas pelo magistrado, de ofício ou a
requerimento de qualquer das partes, porque
produtoras de nítidas infrações ao interesse
público na produção do devido processo legal.
Exemplo: não conceder o juiz ao réu ampla
defesa, cerceando a atividade do seu advogado.
Nulidades relativas: São aquelas que somente
serão reconhecidas caso arguidas pela parte
interessada, demonstrando o prejuízo sofrido pela
inobservância da formalidade legal prevista para
ato realizado.
Nulidade é o vício que contamina determinado ato
processual, praticado sem a observância da forma
prevista em lei, podendo invalidar o ato ou o
processo, no todo ou em parte. 
Reconhecimento Pessoas e Coisas
Deve seguir o previsto no artigo 226 do CPP. O STJ
entende pela ilegalidade do reconhecimento
efetuado fora do padrão do artigo 226 CPP,
reconhecendo que tal reconhecimento ilegal não
pode justificar uma condenação. 
43
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Efeito das nulidadesNulidade não é peça processual, nulidade é uma
matéria que se pode alegar em qualquer peça, em
tópico de preliminar.
IMPORTANTE:
A fundamentação da nulidade começa na
Constituição Federal, no artigo 5º e nos princípios.
Depois, é necessário indentificá-la no Código de
Processo Penal, utilizando o artigo que foi violado.
Sentença condenatória sem fundamentação 
juiz terá que refazer a sentença, mantendo os atos
anteriores, uma vez que não dependem dela.
Necessidade de refazimento do ato reconhecido e
dos que dele dependam ou sejam consequência.
EXEMPLO:
44
Ilegal
Liberdade provisória
Pedido de revogação 
da prisão preventiva ou temporária
Queixa-crime
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Relaxamento de prisão
Art. 310, I, CPP
Art. 5º, LXV, CF
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Formal
Material
Art. 5º, LXVI, CF
Legal
Art. 310, III, CPP
Legal
Art. 316, CPP
Denúncia
Cita
ção
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384
, CP
P
Art.
 386
, CP
P
Art. 386, CPP
aterialidade (I e II)
utoria (IV)
ipicidade (III)
licitude (VI)
ulpabilidade (VI)
ubsidiariedade (art. 59, CP)
M
A
T
I
C
S
Arts. 30, 41, 44, CPP
Fase judicial - 1ª instância
Lembrar!
Linha do tempo processual
Revisão Turbo - Parte II
45
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Art.593
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Lei 
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Revisão criminal
Art. 621, CPP
Habeas corpus
Art. 647 e 648, CPP e
Art. 5º, LXVIII, CF
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Fase judicial - 2ª instância
Se
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Art.
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Art
. 58
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PP
Rec
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ento
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recu
rso
Embargos de declaração
Art. 382 do CPP
Embargos de declaração
Art. 619, CPP
Embargos infringentes e de nulidade
(decisão NÃO unânime. Exemplo: 2 x 1)
Art. 609, parágrafo único, CPP
Recurso extraordinário
Art. 102, III, CF
Recurso especial
Art. 105, III, CF
ROC Art. 102, II, "a", CF - 
Art. 105, II, "a", CF - 
STF
STJ
Execução penal
Linha do tempo processual
46
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/jXA92m97Qg6f7toQ7tB8aSxwZQjzjFRj5Cf56u6W.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/1nDKqYVsQdlOVMrf8ZwF972OHeWa82vQTxEYXKVR.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/1nDKqYVsQdlOVMrf8ZwF972OHeWa82vQTxEYXKVR.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/3IAa2WAgOrYNqEu28v4UEGJm61RXALRqyEgjR2yU.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/3IAa2WAgOrYNqEu28v4UEGJm61RXALRqyEgjR2yU.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CgMt0CrIulkr3qC8QPX2VfZZH1QsByBT00VL2Yq7.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/rbThxZVvX22eKwg4QoTdMsahcPBQuCZEO72gcAx6.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/rbThxZVvX22eKwg4QoTdMsahcPBQuCZEO72gcAx6.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/rbThxZVvX22eKwg4QoTdMsahcPBQuCZEO72gcAx6.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/12U6F5cn1wsVN95sF5ryoJtaDnAFHd8EiepIGHeg.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/SfAvbNxuPHRCR7xZk8VLWiRltu3Bhjwlvgk7kdWl.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/4Gw33bUHQuL1eVuJHqfTJFmhIBR08SVJsBhMvdLP.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/TiIQJqLBlP2lYGWimlGUjDdh3wGcG52PYaG8PBAQ.pdf
Identificação Peça
Prisão em
flagrante ilegal
Prisão em 
flagrante legal
Parou em
citação
Parou em audiência de
instrução ou na
informação que o MP
pugnou pela
condenação
Parou em sentença
Relaxamento
da prisão
Liberdade
provisória
Resposta à
acusação
Memoriais
Apelação
Base legal
Art. 310, I, CPP e
art. 5 °, LXV, CF/88.
Art. 310, III, CPP,
art. 321 CPP, art. 5°,
LXVI, CF/88
Art. 593, I, do CPP
Art. 396/396-A, CPP
Art. 403, § 3°, CPP
ou art. 404, parágrafo
único, CPP
Teses
Buscar no enunciado 
ilegalidades na prisão
Ausência dos requisitos da preventiva
(art. 321, CPP); excludente de ilicitude
(art. 310, §1º, CPP).
Preliminares (nulidades) e mérito
(causas excludentes de ilicitude,
culpabilidade, salvo a inimputabilidade,
excludentes de tipicidade e extintivas
de punibilidade)
Preliminares e mérito (MATICS)
Preliminares e mérito (MATICS)
Pedido
Relaxamento +
alvará de soltura
Liberdade + 
alvará de soltura
Absolvição
sumária, (art. 397, CPP
+ inciso correspondente)
Pedido de
 absolvição,
(art. 386, CPP)
Pedido de
 absolvição,
(art. 386, CPP)
Dicas
47
Materialidade, autoria, tipicidade, ilicitude, culpabilidade e subsidiariedade
Causas excludentes de tipicidade Excludentes de culpabilidade
Tais como crime impossível (art. 17, CP), princípio da
insignificância (que não tem previsão na lei, tratando-
se de entendimento doutrinário e jurisprudencial),
ausência de dolo e culpa, erro de tipo invencível,
Súmula vinculante nº 24 do STF.
Art. 21, 22, 26, "caput", 28, § 1 º, ambos do CP.
Excludentes de ilicitude
O rol está no artigo 23, CP, ao passo que o conceito
de estado de necessidade está no artigo 24, CP e o
de legítima defesa no art. 25, CP.
Teses subsidiárias
Guardam relação com a possibilidade de buscar, na
eventualidade de o juiz proferir sentença
condenatória, amenizar a situação do réu, arguindo
teses no sentido de que a pena seja a menor possível,
o regime carcerário ser fixado no mais brando,
substituição da pena privativa de liberdade em
restritiva de direito sursis... Sugere-se você seguir o
checklist do artigo 59 do CP, conforme dito em aula e
consta expressamente no material de apoio.
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
MATICS
48
Exemplos de subsidiariedade
Do afastamento dos maus antecedentes Da atenuante da menoridade
Exemplo: Foi juntada folha de antecedentes
contendo a informação de que o réu responde a
outro processo pelo porte ilegal de arma. Todavia,
nos termos da Súmula 444 do Superior Tribunal de
Justiça, não é possível utilizar ações penais em curso
e inquéritos policiais para elevar a pena-base. Além
disso, considerar outro processo em curso pelo porte
ilegal de arma como maus antecedentes viola o
princípio da presunção da inocência, previsto no
artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. Logo,
requer seja afastada a hipótese de considerar o réu
com maus antecedentes e, por consequência, fixada
a pena-base no mínimo legal.
Exemplo: Conforme se verifica, o réu era menor de
21 anos na data dos fatos. Logo, incide a atenuante
da menoridade relativa, prevista no artigo 65, inciso
I, do Código Penal. Assim, requer seja reconhecida
a atenuante da menoridade relativa.
Da confissão espontânea
Exemplo: Ao ser interrogado, o réu confessou que
utilizou o veículo sem autorização, mas que sua
intenção era devolvê-lo. Logo, incide a atenuante da
confissão espontânea, prevista no artigo Art. 65,
inciso III, alínea “d”, do Código Penal. Assim, requer
seja reconhecida a atenuante da confissão
espontânea.
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
49
Do regime carcerário aberto Da substituição da pena privativa de
liberdade por pena restritiva de direitos
Exemplo: O crime de furto simples tem pena máxima
de 04 anos. Logo, na hipótese de eventual
condenação, o Magistrado deverá fixar o regime
aberto, nos termos do artigo 33, §2º, alínea “c”, do
Código Penal, já que é primário e as circunstâncias
judiciais do artigo 59 do Código Penal são favoráveis.
Exemplo: Quando se trata de crime praticado sem
violência ou grave ameaça, em que eventual pena
não seja superior a 04 anos, cabe, no caso, a
conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direitos, nos termos do artigo 44 do
Código Penal.
Não esquecer: tudo que você abordar durante
a peça, você deve pedir ao final! 
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
50
Exemplo:
Ante o exposto, requer o denunciado:
- Seja declarada a extinção da punibilidade, com
base no art. 107, inciso IV, do Código Penal;
- A absolvição, com fulcro no art. 386, inciso III, do
CPP;
- Seja afastada a hipótese de maus antecedentes e
fixada a pena-base no mínimo legal;
- Seja reconhecida a atenuante da menoridade
relativa;
- Seja reconhecida a atenuante da confissão
espontânea;
- Seja fixado o regime aberto para início do
cumprimento da pena;
- Seja substituída a pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos.
Pedidos
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
51
Pronúncia - Art. 413, CPP
ImpronúnciaRe
spo
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cus
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4, §
5º,
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PMe
mo
riai
s
Cit
açã
o
- Art. 414, CPP
Recurso: (art. 416, CPP)
Ver art. 412, CPP: 90 dias
*Queixa-Crime: Subsidiária de Ação Penal Púb. Incond.
Queixa-Crime: Crimes conexos.
Não há previsão legal e expressa de absolvição
Sumária antes da audiência de instrução processual.
Matéria controvertida – ver material.
2ª Fase:
Plenário do Júri
1ª Fase do júri
 ou Sumário de Culpa (fase da acusação)
Arts. 406 à 421, CPP
Juridicium accusationis
Fa
se
 
Ex
tr
aj
ud
ic
ia
l -
 IP
Queixa-crime
Denúncia
Art. 29, CPP
Subsidiária da pública oucrimes conexos
Rejeição: RESE (Art. 581, I, CPP)
Oferecimento
da denúncia
ou queixa
Rec
ebi
me
nto
da 
den
únc
ia o
u
que
ixa
*
Decisão
Recurso: (art. 581, IV, CPP)RESE
Apelação
Absolvição Sumária- Art. 415, CPP
Recurso: (art. 416, CPP)Apelação
Desclassificação - Art. 419, CPP
Recurso: (art. 581, II, CPP)RESE
Linha do tempo processual
Revisão Turbo - Parte III
52
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/G6sqS5V6t5RnrGsGdoe97w2oytCgE39ztpR1Qtl9.pdf
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Procedimento do Júri
Identificação
Parou em audiência
de instrução ou na
informação que o MP
pugnou pela
pronúncia
Parou em decisão de
pronúncia
Peça
Memoriais
Recurso em 
Sentido Estrito
Base legal
Art. 403, §3º, CPP
ou art. 404, CPP
Art. 581, IV, CPP
Teses
Preliminares
e mérito
Preliminares
e mérito
Pedido
Impronúncia,
absolvição sumária e
desclassificação, além de
afastar qualificadoras e
causas de aumento de
pena
Impronúncia,
absolvição sumária e
desclassificação, além de
afastar qualificadoras e
causas de aumento de pena
Dicas
53
Dicas
Não se comprova a
materialidade e indícios
de autoria, art. 414 do
CPP.
Quando há
materialidade e indícios
de autoria. É cabível o
Recurso Especial em
Sentido Estrito, art. 581,
IV, CPP.
Ocorre quando não se
trata de crime doloso
contra a vida - art. 15 do
CP e 419 do CPP.
Faz coisa julgada
material, pois há a
certeza de que não
houve o fato criminoso,
art. 415, CPP.
Pronúncia:Impronúncia:
Desclassificação: Absolvição sumária:
54
Recurso cabível
da sentença de
2ª fase:
 
Apelação
Art. 593, III, CPP
Preparação
do processo
Art. 422, CPP
Art. 431, CPP
Intimação das
partes
Processo
incluído na pauta
de julgamento
Art. 473, CPP 
Sessão Plenário 
do Júri
*Sorteio dos
jurados
-Art. Ofendido
-T.A/T.D
-Demais provas
-Interrogatório
Debates Orais:
Art. 476, CPP
Acusação
Defesa
Réplica
Tréplica
Votação dos Jurados 
Art. 480, §1º, CPP
Quesitação
Art. 483, CPP
Art. 488, CPP
Art. 489, CPP
Sentença
2ª Fase do Júri
 
 
Art. 492, CPP
Súmula 713 
STF
Desaforamento
Arts. 427 e 428, CPP
2ª Fase do júri
Preparação do Processo até a Sessão Plenária
Pr
on
ún
ci
a
Linha do tempo processual
55
Apelação das decisões do Juiz Presidente - 2ª Fase do Júri - Art. 593, III, CPP
Base legal Hipótese de cabimento Pedido
Art. 593, III, a, CPP Ocorrer nulidade posterior à pronúncia
- Acolhimento / Reconhecimento da
nulidade, com submissão do réu a
novo júri
Art. 593, III, b, CPP
A sentença do Juiz Presidente for contrária
à letra expressa da Lei ou à decisão dos
jurados
- Retificação da decisão / art.
593, §1º, CPP
Art. 593, III, c, CPP Quando houver erro ou injustiça à aplicação da
pena ou da medida de segurança
- Retificação da pena / art.
593, §2º, CPP
Art. 593, III, d, CPP
Quando a decisão dos jurados for
manifestamente contrária à prova dos
autos
- Nulidade do julgamento,
submissão do réu a novo Júri - art.
593, §3º, CPP
Lembrar - Súmula 713 do STF - indicar a alínea que deseja recorrer.
Prazo: 5 dias para interpor - art. 593, caput, CPP / 8 dias para razões e 8 dias para contrarrazões - art. 600, CPP
Assistente de Acusação habilitado - prazo 5 dias / Assistente de Acusação não habilitado - prazo 15 dias - art. 598, CPP
Dicas
56
Linha do tempo processual
Crimes que não vão a júri:
Latrocínio, de acordo com a súmula 603, STF.
Lesão corporal seguida de morte, pois o dolo era
de lesionar, era contra a integridade física.
57
58
Revisão
Criminal
Prazo
Identificação Base legal
Conteúdo
Pedidos
Sentença transitada em julgado Art. 621 do CPP (indicar inciso
correspondente)
Pode ocorrer a qualquer tempo,
inclusive após a extinção da pena
Absolvição;
sentença condenatória contrária ao texto
expresso da lei penal;
sentença com contrariedade à evidência dos
autos;
sentença condenatória fundada em
depoimentos, exames ou documentos
comprovadamente falsos;
após a sentença, se descobriram novas
provas de inocência do condenado ou
circunstância que determine ou autorize
diminuição especial da pena.
Legitimidade
Do réu ou do procurador
legalmente habilitado ou, no caso
de morte do réu, do cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão 
(Art. 623 do CPP)
Competência
É originária dos tribunais,
jamais sendo apreciada por
juiz de primeira instância
Alteração da classificação do crime;
Modificação da pena;
Anulação do processo;
Indenização;
Pode solicitar a concessão de liminar,
se for o caso.
Não cabe em prol da
sociedade, somente em
prol do réu
Pode ser processo de execução penal
definitivo ou processo de execução penal
provisório
Juiz da Vara de Execução Penal
Possível no regime fechado,
semiaberto, aberto e livramento
condicional
É possível cumular as duas modalidades, se compatíveis
Art. 127 da LEP: falta grave e perda de até 1/3 dos dias remidos
Remição da pena
É o computo do período que a pessoa ficou
recolhida antes da sentença como pena
cumprida
Agravo em execução
Regra: a detração é observada na
sentença condenatória quando o juiz fixar
o regime Regressão de Regime 
Remição por trabalho Remição por estudo
Art. 117, LEP
Para presos
em regime
aberto
Para presos em
prisão
domiciliar,
regime
semiaberto e
saída
temporária
Art. 120, LEP
Considerações -
Lei 7.210/84
Se aplica tanto para penas, quanto
para medidas de segurança
Lembrar da Súmula 716 do STF 
Art. 66 da LEP
Como pedir algo ao Juiz da Vara de
Execução Penal?
Petição
Como recorrer da decisão do Juiz da
Vara de Execução Penal?
Agravo em Execução
Regra: não tem efeito suspensivo
Exceção: art. 179, LEP
Art. 42 do CP e art. 387, §2º, do CPP
Detração Penal
Subsidiariamente: quando o juiz se omite em
relação a detração, o juiz da execução pode
fazer (art. 66, III, c, da LEP)
Sistema progressivo 
Tempo + bom comportamento
Cuidado: Progressão de Regime Especial para
Mulheres (art. 112, §3º, da LEP) - requisitos
cumulativos
Arts. 118, I e II, e 146-C, par. único, ambos da LEP
Regressão de regime sem ouvir o preso - causa
de nulidade
Lembrar: Súmula 526, STJ
3 dias trabalhados = 1 dia de pena
Cabível nos regimes fechado e
semiaberto
O entendimento do STF e STJ é no
sentido de que não é cabível remição
por trabalho no regime aberto
12 horas estudadas divididas, no
mínimo, em 3 dias = 1 dia de pena
Prisão
domiciliar
Monitoramento
eletrônico Autorização de saída
Permissão de
saída
Saída
temporáriaArt. 146-B, LEP
Regime
fechado,
semiaberto
e preso
provisório
Art. 122, LEP
Regime
semiaberto
Execução
penal
Mapa mental
59
https://d1ly1csstr22jg.cloudfront.net/arquivos/CqK7WzwP8wUtIwQksDlFn0ncDVyEvbItyaJGpZ7X.pdf
crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou
grave ameaça
16% da pena Primário
20% da pena Reincidente
crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;25% da pena Primário
30% da pena Reincidente em
40% da pena
50% da pena
 
condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;
 se o apenado for:
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se
for primário, vedado o livramento condicional;
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa
estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;
 
60% da pena
 
se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado (reincidência
específica);
 
70% da pena
 
se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte,
vedado o livramento condicional.
Progressão de Regime – atualart. 112 da LEP
crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça
(reincidente específico)
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
60
Revisão Turbo: 2ª Fase Penal
Mulheres mães, gestantes, ou responsáveis por pessoas
com deficiência tem requisitos cumulativos para a
progressão de regime, de acordo com o § 3º do art. 112 da
Lei de Execução Penal.
A regressão de regime está prevista nos artigos 118
e 146, C § único, da LEP.
Antes de regredir o regime, o preso deve ser ouvido,
pois ele tem o direito de se justificar - art. 5º, LV, CF.
Remição da pena: para aqueles detentos que estudam
ou trabalham, também pode se aplicar ambas as
ocasiões, quando compatíveis. É cabível no regime
fechado ou semiaberto - artigos 126 e 127 da LEP.
61
Inicie a prova fazendo a leitura do enunciado e marcando nele os aspectos importantes;
Tome cuidado com as datas e idades. A FGV costuma cobrar na prova teses relacionadas
a elas;
Não escreva a peça inteira no rascunho, pois ao final poderá faltar tempo para a conclusão da
prova;
No rascunho, faça o "esqueleto da peça" anotando os principais pontos, como qual a peça
adequada, a sua base legal, o prazo, conteúdo, entre outros;
Leia mais de uma vez o enunciado para identificar todas as teses cabíveis;
A partir das informações do "esqueleto da peça", redija a peça na folha definitiva;
Divida a peça em tópicos, para facilitar que o corretor identifique as teses.
Dicas para elaboração da peça prático-profissional
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Dicas para resolver as questões dissertativas
A prova possui quatro questões dissertativas, sendo que a FGV tem dividido elas em letra "a"
e "b". Dessa forma, tenha em mente que será como se você fosse responder oito questões;
Planeje a realização da prova, deixando tempo suficiente para resolver adequadamente as
questões! Sugerimos deixar 3h para a resolução da peça e 2h para as questões;
Faça a leitura do enunciado com calma e marque nele os aspectos importantes;
Não escreva a resposta inteira no rascunho, pois ao final poderá faltar tempo para a
conclusão da prova;
No rascunho, anote apenas os principais pontos em tópicos, para facilitar a formulação da
resposta na folha definitiva;
Leia mais de uma vez o enunciado para identificar todos os argumentos e teses cabíveis;
A partir das informações do rascunho, redija a resposta da questão na folha definitiva;
Cuidado com as teses contraditórias, pois você poderá não pontuar! Exemplo: alegar que a
mesma situação pode caracterizar estado de necessidade e legítima defesa.
63

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