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<p>UNITPAC – Centro Universitário Tocantinense Presidente Antonio Carlos</p><p>Medicina</p><p>TEMA: ANEMIA</p><p>Aluna: Bianca Rosa</p><p>Modulo: TIC’s / 3º período</p><p>Professor: Mário Lima</p><p>Araguaína/ TO</p><p>Outubro/ 2023</p><p>Os tipos de anemia podem ser diferenciados a partir da morfologia das</p><p>hemácias e contagem de células no sangue a partir de exames como esfregaço</p><p>sanguíneo, hemograma, contagem de reticulócitos.</p><p>Com base nisso, cria-se três padrões de anemia:</p><p>Macrocítica: aquelas onde a hemácia possui tamanho aumentado com</p><p>VCM aumentado;</p><p>Microcítica e hipocrômica: aquelas onde o tamanho da hemácia está</p><p>diminuído e a hemácia está descorada pela pouca hemoglobina com VCM</p><p>diminuído;</p><p>Normocítica e normocrômica: são aquelas em que o tamanho e a</p><p>coloração da hemácia estão normais com VCM normal.</p><p>Além dessa classificação principal, podemos classificar as anemias como</p><p>carenciais e hemolíticas, onde as anemias carências são decorrentes de</p><p>deficiências nutricionais e as hemoliticas são desencadeadas por herança</p><p>genética ou causas autoimunes adquiridas durante a vida.</p><p>A partir dessas classificações, podemos conhecer os principais tipos e</p><p>suas causas principais:</p><p>Anemia ferropriva: é uma anemia do tipo carencial, decorrente da</p><p>deficiência de ferro no organismo que pode ser causada por perda excessiva</p><p>de sangue, aumento da demanda corporal, desnutrição, má absorção. No</p><p>esfregaço sanguíneo, é possível ver hemácias microcíticas e hipocromicas.</p><p>Anemia megaloblástica: Também do tipo carencial, porém decorrente da</p><p>deficiência de vitamina B12 ou folato, pode ser causada pela má alimentação e</p><p>má absorção. No esfregaço sanguíneo é possível ver hemácias macrocíticas.</p><p>Anemia falciforme: é um tipo de anemia hemolítica bem característica no</p><p>esfregaço, de causa genética, com hemácias em formato de foice de caráter</p><p>normocromico.</p><p>Talassemia: apesar de ser uma anemia de caráter hemolítica, tendo</p><p>causa genética, ela é considerada uma anemia microcítica por suas hemácias</p><p>estarem diminuídas de tamanho.</p><p>Além dessas, existem anemias causadas por doenças crônicas, que</p><p>podem ter hemácias tanto microcíticas quando normocítica, aplasia medular</p><p>que tem caráter normocítico, abuso de álcool, de caráter macrocítica, entre</p><p>outras.</p><p>RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA</p><p>Tendo o conhecimento sobre os principais tipos de anemia bem como</p><p>suas causas principais e a forma de diagnostica-las, evidenciando além dos</p><p>exames laboratoriais, sinais clínicos (como por exemplo, presença ou não de</p><p>ictericia) e história do paciente, é possível realizar um tratamento adequado de</p><p>acordo com a necessidade do paciente, pois algumas causas necessitam de</p><p>um tratamento profundo da causa em si, e não apenas da anemia.</p><p>Em suma, anemias ferroprivas consistem na reposição oral ou venosa de</p><p>ferro, porém sempre investigando a causa da deficiência e tratando ela, como</p><p>por exemplo perda de sangue por causas desconhecidas (menorragia,</p><p>gastrointestinal). A anemia megaloblastica consiste também na reposição de</p><p>vitamina B12 pela via intramuscular e a de folato pela via oral, mas novamente</p><p>investigando a causa para resolvê-la.</p><p>O tratamento para anemias falciforme consiste em estratégias de</p><p>prevenção de episódios de afoiçamento, manejo de sintomas e tratamento de</p><p>complicações, não possuindo uma cura. Já o da talassemia consiste no</p><p>transplante de medula óssea, transfusões sanguíneas ou esplenectomia.</p><p>Anemia por doenças crônicas podem necessitar de reposições, mas</p><p>principalmente do tratamento da causa, como câncer, doença renal, doença</p><p>inflamatória crônica. O de aplasia medular deve ser tratado com transplante de</p><p>medula óssea ou a imunossupressão intensiva a depender da idade do</p><p>paciente.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA</p><p>HOFFBRAND, A V.; MOSS, P. A H. Fundamentos em hematologia de Hoffbrand. Grupo A, 2018. E-</p><p>book.</p><p>LORENZI, T. F. Manual de Hematologia – Propedêutica e Clínica, 4a edição. Grupo GEN, 2006.</p><p>ZAGO et. al. Tratado de Hematologia São Paulo: Editora Atheneu, 2013.</p>