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<p>Cartogra�a Básica</p><p>Aula 2: Formas da Terra e o geoprocessamento</p><p>Apresentação</p><p>O estudo do espaço geográ�co contribui para o reconhecimento da importância de sua representação por meio da</p><p>cartogra�a, cuja função é retratar a realidade em que o homem vive utilizando mapas.</p><p>Logo, a Ciência Cartográ�ca é necessária para o estudo do meio ambiente e, neste caso, o uso de cartogramas é</p><p>fundamental para delimitação, pesquisas, monitoramento e recuperação de áreas degradadas, por exemplo.</p><p>Você já parou para pensar na importância do desenho do planeta para o desenvolvimento cartográ�co? E as relações</p><p>entre a cartogra�a e o controle do território? Vamos aprender tudo isso em nossa aula. Vamos lá!</p><p>Objetivo</p><p>Diferenciar geoide e elipsoide;</p><p>Discutir as utilidades da rosa dos ventos para a orientação espacial;</p><p>Relacionar a cartogra�a e geoprocessamento.</p><p> Fonte: shutterstock</p><p>Você já ouviu falar em geodésia ou geodesia?</p><p>De acordo com Francischett (2018), trata-se da ciência da medição da Terra que, embora pouco conhecida, oferece</p><p>contribuições importantes para a cartogra�a.</p><p>Segundo o IBGE (2018), geodésia é a ciência que se ocupa da determinação da forma, das dimensões e do campo de</p><p>gravidade da Terra.</p><p>A origem etimológica dessa palavra é grega e signi�ca “dividir a terra”. Portanto, podemos concluir que essa ciência busca</p><p>fazer a medição do planeta Terra.</p><p>Guy Bomford, já na década de setenta, informou sobre a importância das relações entre a topogra�a e a geodésia, quanto</p><p>a medições das distâncias na superfície terrestre.</p><p>Com o avanço nos conhecimentos do campo gravitacional a partir de</p><p>técnicas de posicionamento por satélite, a geodésia tem se tornado o</p><p>centro das práticas e dinâmicas de localização geográ�ca.</p><p>Qual a relação entre a forma</p><p>da Terra e a cartogra�a?</p><p>A percepção de que se tratava de uma superfície esférica</p><p>deu-se na Grécia Antiga. As observações históricas</p><p>indicam que a forma da Terra é aproximadamente</p><p>esférica, pois foi detectado um achatamento nos polos.</p><p>Com isso, um termo bastante utilizado para de�nir a</p><p>forma da terra é o geoide.</p><p>A grande questão é como representar uma �gura cheia</p><p>de curvas e rugosidades, dentro dos preceitos</p><p>matemáticos, tão úteis para a cartogra�a. Por isso, é</p><p>muito comum o uso da elipsoide de revolução.</p><p> Fonte: Youtube</p><p>javascript:void(0);</p><p>Como assim? Para os estudos matemáticos de</p><p>representação do planeta, torna-se necessário</p><p>estabelecer um sistema de coordenadas que seja capaz</p><p>de localizar um ponto na superfície da terra. Optou-se</p><p>pelo elipsoide de revolução como forma de referência do</p><p>modelo de representação.</p><p> Elipsóide de Revolução. Imagem disponibilizada pelo autor.</p><p>Como a Terra pode ter sido transformada em um elipsoide?</p><p>Você já sabe que a Terra é “baixinha e gordinha” e levemente achatada nos polos, dando a impressão de que é mais</p><p>“cheinha” no seu centro, ou seja, no Equador.</p><p>Essa forma da Terra, achatada</p><p>nos polos, é resultado dos</p><p>bilhões de anos de movimento</p><p>de rotação. Os cientistas</p><p>chamam isso de força</p><p>centrífuga, quando a rotação</p><p>promove fuga do centro, ou</p><p>seja, a massa do centro</p><p>desloca-se para fora.</p><p>Esse efeito centrífugo sobre a</p><p>massa terrestre encontra o seu</p><p>valor máximo nas proximidades</p><p>da Linha do Equador e sofre</p><p>redução com a proximidade dos</p><p>polos, até anular-se, por</p><p>completo, nos polos</p><p>geográ�cos.</p><p>Observe a �gura:</p><p> Circulação em rotação contínua e Elipsóide. Imagem disponibilizada pelo autor.</p><p>Saiba mais</p><p>Para saber mais sobre essa força centrífuga e os resultados de achatamento nos polos, leia o texto Por que é que a Terra é</p><p>achatada nos polos?</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>O que seria, então, um geoide?</p><p>Tivemos uma pista acima, lembra? Elipsoide é um modelo adequado para os estudos matemáticos e o geoide mais</p><p>adequado para a física. Seria, portanto, um elipsoide em três dimensões, tentando copiar as rugosidades e imperfeições</p><p>do relevo terrestre.</p><p>A física precisou usar o modelo de geoide porque a Terra não é homogênea ou imóvel, apresentando uma distribuição</p><p>desigual de massas por volumes.</p><p>Observe a �gura produzida por Oliveira & Saraiva (2016) que representa a geodinâmica do Planeta Terra. Atente para a</p><p>movimentação das placas tectônicas e para os efeitos do magnetismo do planeta.</p><p>javascript:void(0);</p><p> Geodinâmica da Terra. Oliveira & Saraiva (2016, p. 78)</p><p>Entendeu o uso do geoide? É uma �gura bem de�nida �sicamente, porém de difícil materialização matemática, por causa</p><p>de sua irregularidade.</p><p>Saiba mais</p><p>O satélite Explorador de Circulação Oceânica e Campos de Gravidade (GOCE) tem sido utilizado desde 2009, pela Agência</p><p>Espacial Europeia (ESA) e suas imagens têm demonstrado que a variação da força da gravidade e o movimento de</p><p>rotação deformam o planeta.</p><p>Observe no vídeo uma animação desse satélite. As cores próximas do azul indicam onde a gravidade é menos intensa e</p><p>os locais com maiores formas variam entre o vermelho e o amarelo.</p><p>javascript:void(0);</p><p> XXX</p><p>Rosa dos ventos: orientação e direção</p><p>A rosa dos ventos é uma imagem que representa os quatro sentidos essenciais de localização e seus intermediários, ou</p><p>seja, é a base da localização geográ�ca.</p><p>"A sua origem é atribuída à Aristóteles Timóstenes, piloto-</p><p>mor de marinha de Ptolomeu II Filadelfo, rei do Egito em</p><p>meados dos anos 200 a.C. O estudioso e navegador grego</p><p>desenvolveu a obra “Meteorológica” onde se dedicava aos</p><p>estudos dos ventos na Grécia."</p><p>USP, 2018.</p><p>Para Timóstenes, havia doze ventos, sendo os quatro principais:</p><p>1</p><p>Bóreas</p><p>2</p><p>Nótus</p><p>3</p><p>Zé�ro</p><p>4</p><p>Apeliotes</p><p>Para Polon (2018), é dentro desse contexto que se compreende o fato de o navegador ter criado a rosa dos ventos,</p><p>apresentando:</p><p>1</p><p>4 ventos destacados como pontos</p><p>cardeais</p><p>2</p><p>4 intermediários, como pontos colaterais</p><p>3</p><p>4 pontos subcolaterais</p><p>Organização da rosa dos ventos</p><p>Inicialmente, é bom destacar os pontos mais</p><p>importantes, ou seja, pontos cardeais:</p><p>Norte (N);</p><p>Sul (S);</p><p>Leste (E);</p><p>Oeste (W).</p><p>Na imagem, observe que há a letra W (que signi�ca, em</p><p>inglês, West), que representa o Oeste, na língua</p><p>portuguesa, e a letra E (que signi�ca, em inglês, Est), que</p><p>representa Leste, para nós.</p><p> Fonte: shutterstock</p><p>Além dos pontos cardeais, que são os principais</p><p>norteadores da rosa, há também os pontos colaterais,</p><p>formados a partir da união das siglas dos pontos</p><p>cardeais.</p><p>Observe, na imagem a seguir, que NW, é a união de N + W</p><p>= NW (Noroeste). Outro bom exemplo é a união de N + E =</p><p>NE (Nordeste).</p><p> Fonte: shutterstock</p><p>Atividade</p><p>1. O Nome Sudeste (SE) é formado pela união de quais pontos cardeais?</p><p>a) Norte e Sul</p><p>b) Norte e Leste</p><p>c) Sul e Leste</p><p>d) Sul e Oeste</p><p>e) Norte e Oeste</p><p>Pontos subcolaterais</p><p>De acordo com Oliveira & Saraiva (2016), os pontos</p><p>cardeais e colaterais são os mais utilizados pela</p><p>cartogra�a escolar, mas ainda é possível fazer a</p><p>combinação desses dois grupos de pontos, para formar</p><p>um terceiro conjunto, chamado de pontos subcolaterais.</p><p>São eles:</p><p>Sul-sudeste (SSE);</p><p>Nor-nordeste (NNE);</p><p>Lés-nordeste (ENE);</p><p>Nor-noroeste (NNW);</p><p>Sul-sudoeste (SSW);</p><p>Lés-sudeste (ESE);</p><p>Oés-sudeste (WSE); e</p><p>Oés-sudoeste (WSW).</p><p>Repare que, agora, a �gura demonstra a união de um</p><p>ponto cardeal com um ponto colateral.</p><p>NNE, por exemplo, signi�ca a união de Norte (N) com</p><p>Nordeste (NE). O mesmo vale para os demais.</p><p> Fonte: shutterstock</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>O uso da Rosa dos Ventos </p><p>Atualmente, a rosa dos ventos é representada em vários</p><p>recortes espaciais, tanto do nosso território, como</p><p>cenário internacional.</p><p>O uso de rosas dos ventos é muito útil nos sistemas de</p><p>navegação antigos e atuais. Seu desenho, em forma de</p><p>estrela, visa simpli�car a visualização da mesma, mesmo</p><p>com a oscilação de embarcação. Na construção de</p><p>aviões e satélites também há utilidade para a</p><p>apresentação da rosa dos ventos na tela principal.</p><p> Demonstração de uma rosa dos ventos, no extremo leste do Brasil, na</p><p>Ponta do</p><p>Seixas, em João Pessoa (Estado da Paraíba). Fonte: shutterstock</p><p>A Bússola </p><p>Atualmente, as bússolas são compostas pelas rosas dos</p><p>ventos.</p><p>Como nos diz Campos (2018), uma bússola atual é</p><p>equipamento onde há uma agulha que se encontra</p><p>magnetizada e aponta para o norte magnético.</p><p>A agulha tem livre movimento e pode rodopiar em 360</p><p>graus.</p><p> Fonte: shutterstock</p><p>Cartogra�a e geoprocessamento</p><p>A cartogra�a utiliza vários recursos para chegar à representação plana da esfera terrestre e aos mapas que são resultado</p><p>visível dessa representação.</p><p>Na representação da superfície terrestre, os cartógrafos usam uma linguagem própria, a linguagem dos mapas, ou</p><p>linguagem cartográ�ca. Por meio dos mapas, podemos obter informações sobre o fenômeno geográ�co representado e</p><p>tirar nossas próprias conclusões.</p><p>Com o desenvolvimento tecnológico, abriram-se múltiplas possibilidades para representar a superfície terrestre, fato que</p><p>exigiu uma padronização das formas de representação.</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>Informações tecnológicas </p><p>Com esse avanço tecnológico, surgiram também diversas</p><p>formas para melhor gerir as informações importantes ao</p><p>capital e ao Estado, com a implementação de banco de</p><p>dados, softwares mais rápidos e computadores com</p><p>maior capacidade de armazenamento. Isso foi ideal para</p><p>que o geoprocessamento se �rmasse no mercado.</p><p>Hoje, temos o uso de satélites, fotos aéreas e radares,</p><p>que so�sticaram as informações e permitiram o</p><p>mapeamento mais preciso de todo o planeta.</p><p> Imagem de satélite da cidade de Moscou, Rússia.</p><p>O que é o geoprocessamento?</p><p>O geoprocessamento é um ramo da área do conhecimento denominada o�cialmente de geomática.</p><p>Trata-se de uma poderosa ferramenta, que processa dados</p><p>geogra�camente referenciados e pode ser bastante útil na abordagem</p><p>integrada de grandes bancos de dados, de diferentes setores, permitindo</p><p>a análise matemática e a estatística desses dados, essenciais ao</p><p>gerenciamento dos recursos naturais.</p><p>Isso signi�ca que o geoprocessamento é o conjunto de tecnologias de coleta, tratamento, desenvolvimento e uso de</p><p>informações georreferenciadas.</p><p>Diante dessa constatação, �ca claro que SIG (Sistemas de Informações Geográ�cas), bem como as demais tecnologias</p><p>mencionadas, são partes do conjunto maior de técnicas: o geoprocessamento.</p><p>O geoprocessamento engloba um conjunto de técnicas ligadas à informação espacial, em relação à coleta, ao tratamento</p><p>e à análise desses dados (Njrgeoprocess , 2010). Observe exemplos de técnicas que contribuem para o</p><p>Geoprocessamento:</p><p>1 2</p><p>Geoestatística Banco de Dados Geográ�cos</p><p>3</p><p>Topogra�a</p><p>4</p><p>Cartogra�a</p><p>5</p><p>Sensoriamento Remoto</p><p>6</p><p>Sistemas de Informações Geográ�cas</p><p>7</p><p>Posicionamento por Satélite</p><p>8</p><p>Fotogrametria</p><p>A grande questão é que, com o geoprocessamento, pode-se o fazer o cruzamento de mapas e informações de um</p><p>determinado território.</p><p>Exemplo</p><p>No planejamento de um determinado município, imagine se o prefeito souber onde estão localizadas as áreas com</p><p>probabilidade de ocorrer enchentes. Ele poderá orientar o secretário de planejamento para não conceder licenças ou</p><p>autorizações para construção nessas áreas, por exemplo.</p><p>E se essas áreas já estiverem ocupadas?</p><p>É preciso colocar o mapa de enchentes “em cima” do mapa de ocupação atual, para ser fazer esse tipo de análise!</p><p>Por meio do SIG, é possível fazer o cruzamento de diferentes layers de informações espacialmente localizadas.</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>A prefeitura do Rio de Janeiro desenvolveu uma plataforma, chamada Data.Rio, que oferece informações</p><p>georreferenciadas e estatísticas que contribuem para a pesquisa, análise e gestão territorial. É grátis e de fácil</p><p>acesso.</p><p>Há informações sobre habitação, população, saúde, violência, cultura, turismo, transporte, dentre outros.</p><p>No portal, procure por "Mapa Digital do Rio de Janeiro - Rotas Cicloviárias". Esse material foi elaborado com base no</p><p>Mapa Digital do Rio de Janeiro, uma parceria entre o Instituto Pereira Passos (IPP) e a Secretaria Municipal de</p><p>Conservação e Meio Ambiente (SECONSERMA).</p><p>Você vai reparar que o aplicativo permite a visualização das rotas cicloviárias já existentes, em construção e</p><p>projetadas para o município do Rio de Janeiro. Para visitantes e moradores da cidade, o aplicativo pode auxiliar a</p><p>identi�car as rotas de ciclovias, de acordo com o bairro ou o ponto turístico mais interessante.</p><p>Data.Rio </p><p>Áreas que utilizam o geoprocessamento</p><p>São inúmeras as áreas que se servem das tecnologias de geoprocessamento. Elas têm em comum o interesse por dados</p><p>de expressão espacial, sua localização e distribuição ou, ainda, a distribuição espacial de seus atributos.</p><p>Essas áreas estão relacionadas à atuação do homem sobre o meio físico. A seguir, veja a imagem com algumas das áreas</p><p>onde há possibilidades de aplicação do geoprocessamento.</p><p>1</p><p>Projeto de vias (rodovias, canais de irrigação,</p><p>loteamentos, drenagem, lavras etc.).</p><p>2</p><p>Operação de redes de utilidades (água, esgoto, telefone,</p><p>gás, redes de transporte etc.).</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>3</p><p>Planejamento urbano, regional, agrícola e de transporte.</p><p>4</p><p>Análise espacial e monitoramento ambiental, de recursos</p><p>naturais, urbano, regional e de transportes.</p><p>5</p><p>Gerenciamento de processos agrícolas e de variados</p><p>processos de distribuição e alocação.</p><p>6</p><p>As administrações minucipais podem utilizar o SIG para</p><p>atividades de planejamento, controle, monitoramento</p><p>e/ou avaliação de ações, projetos, programas e serviços.</p><p>Atividade</p><p>2. Qual das opções abaixo NÃO representa uma aplicabilidade do geoprocessamento?</p><p>a) Concessão de licenças ambientais pelos órgãos públicos.</p><p>b) Planejamento urbano, regional, agrícola e de transporte.</p><p>c) Evolução do uso do solo de unidades territoriais.</p><p>d) Análise de tipos de celulares oferecidos pelas operadoras de telefonia.</p><p>e) Gerenciamento de processos agrícolas e de variados processos de distribuição e alocação.</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>O geoprocessamento é um investimento com alta taxa de retorno para o poder público. Do ponto de vista �nanceiro,</p><p>em geral, a implantação do geoprocessamento e a atualização da base cadastral a ele associada trazem aumento da</p><p>arrecadação.</p><p>Em São Paulo, a prefeitura o�cializou a plataforma GeoSampa, como a base o�cial da cidade. O sistema garante</p><p>acesso a uma grande quantidade/volume de dados georreferenciados e estatísticos da cidade em um só ambiente.</p><p>GeoSampa </p><p>Considerando uma referência de informação sobre serviços e equipamento da</p><p>cidade de São Paulo, o GeoSampa reúne ainda mapas históricos, arquivos de</p><p>ortofotos – representação fotográ�ca de uma região da superfície terrestre, na</p><p>qual todos os elementos apresentam a mesma escala, livre de erros e</p><p>deformações -, imagens de satélite, fotogra�as aéreas, plantas, croquis e cartas</p><p>antigas, como o mapeamento da cidade realizado nos anos 30 – o Sara Brasil.</p><p>MundoGeo, 2017.</p><p>A importância das plataformas de dados</p><p>Tanto o Data.Rio quanto o GeoSampa podem disponibilizar dados relativos a lotes, edi�cações, equipamentos públicos e</p><p>legislação incidente no entorno de determinada área da cidade.</p><p>Também podem disponibilizar, para �ns de planejamento,</p><p>monitoramento e avaliação de diversos setores da</p><p>administração pública, as informações relativas às</p><p>características das redes de infraestrutura instaladas</p><p>(iluminação pública, gás, abastecimento de água,</p><p>esgotamento sanitário), dos tipos de pavimentação e</p><p>dimensões de cada componente das vias públicas e dos</p><p>sistemas de sinalização, dos tipos e situação de cada uma</p><p>das árvores existentes nos parques, praças e vias, da</p><p>incidência de doenças epidemiológicas, das ocorrências</p><p>policiais, entre tantas outras.</p><p>Domingues & Simões, 2007.</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>Para a gestão da política habitacional, pode-se relacionar à localização geográ�ca importantes informações relativas</p><p>às características</p><p>físicas, sociais e fundiárias de cada um dos assentamentos irregulares, bem como de cada uma</p><p>das edi�cações existentes, e acompanhar sua transformação e integração à cidade formal, a implementação de</p><p>diversos programas e, em estágio mais avançado, seus efeitos na situação socioeconômica de cada uma as famílias</p><p>bene�ciadas.</p><p>Exemplo</p><p>Na �gura a seguir, é possível identi�car o avanço do uso do solo, na Ilha da Madeira, na Costa Verde Fluminense.</p><p>Em 2012, com a implantação do Porto Sudeste, houve o desmatamento de uma grande área.</p><p>Esses aplicativos possibilitam a realização de pesquisas e a emissão de diversos tipos de relatórios, sendo foco e</p><p>interesse de vários setores e projetos.</p><p>Importância da localização geográ�ca </p><p> Organizados pelo autor, com uso do Google Earth.</p><p>Atividade</p><p>3. (MPE-GO, 2017)</p><p>Leia o texto a seguir:</p><p>"A Rosa dos Ventos tem origem na navegação pelo Mar Mediterrâneo ligada aos ventos. Outros nomes estão ligados ao</p><p>nascer e ocaso do Sol. Em particular a nossa Rosa dos Ventos segue a orientação geográ�ca e não tem nada a ver com a</p><p>bússola magnética". Fonte: //www.cdcc.usp.br/cda/jct/rosa-ventos/index.html</p><p>Sobre a Rosa dos Ventos e os pontos cardeais e colaterais, julgue verdadeiras (V) ou falsas (F) as proposições.</p><p>I - Os pontos colaterais são nornordeste (NNE), nor-noroeste (NNW), sul-sudeste (SSE), sul-sudoeste (SSW), lés-</p><p>nordeste (ENE), léssudeste (ESE), oés-sudeste (WSE) e oés-sudoeste (WSW).</p><p>II - Os pontos cardeais são Norte (N), Sul (S), Leste (E) e Oeste (W).</p><p>III - Nordeste (NE), Sudeste (SE) não são pontos colaterais.</p><p>IV - Noroeste (NW) e Sudoeste (SW) são pontos colaterais.</p><p>A sequência correta é:</p><p>a) F V F V</p><p>b) F V V F</p><p>c) V V F V</p><p>d) F V F F</p><p>e) V V V F</p><p>4. Geoprocessamento é um ramo da área do conhecimento denominada o�cialmente de geomática. Qual das técnicas</p><p>abaixo NÃO faz parte do conjunto ligado à informação espacial do geoprocessamento?</p><p>a) Bioestatística</p><p>b) Banco de Dados Geográficos</p><p>c) Topografia</p><p>d) Cartografia</p><p>e) Sensoriamento Remoto</p><p>Notas</p><p>Referências</p><p>BRASIL. IBGE. Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. Sistema Geodésico Brasileiro. Disponível em</p><p>https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/default.shtm. Acesso em 15 abril 2019.</p><p>_____. USP. Universidade de São Paulo. Centro de Divulgação de Astronomia. Rosa dos Ventos. Disponível em:</p><p>//www.cdcc.usp.br/cda/jct/rosa-ventos/index.html. Acesso em: 15 abril 2019.</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>CAMPOS, Antônio Carlos. O uso da bússola e a declinação magnética da Terra. Disponível em:</p><p>//www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/11193004042012Cartogra�a_Basica_Aula_6.pdf. Acesso em: 15 abril</p><p>2019.</p><p>DOMINGUES, Cristiane Vaz & SIMÕES, Luciana Lessa. O SIG na gestão pública: análise crítica de um caso bem-sucedido -</p><p>desa�os e perspectivas. In: Revista Exacta. São Paulo, v.5, n.2, p. 253-360, jul./dez. 2007.</p><p>FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A cartogra�a no ensino-aprendizagem da Geogra�a. Disponível em:</p><p>//www.bocc.ubi.pt/pag/francischett-mafalda-representacoes-cartogra�cas.html. Acesso em: 15 abril 2019.</p><p>NJRGEOPROCESS. Geoprocessamento aplicado ao Paraíso das Águas Quentes. Disponível em:</p><p>//njrgeoprocess.blogspot.com/2010_11_01_archive.html. Acesso em 15 abril 2019.</p><p>OLIVEIRA, Marcelo de; SARAIVA, Sérgio Costa. Fundamentos de Geodésia e Cartogra�a. Porto Alegre: Editora Bookman, 2016.</p><p>POLON, Luana. Rosa dos ventos: o que é e signi�cado. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/rosa-dos-ventos-o-</p><p>que-e-e-signi�cado/. Acesso em 15 abril 2019.</p><p>Próxima aula</p><p>Coordenadas geográ�cas;</p><p>Paralelos e meridianos;</p><p>Latitudes e longitudes.</p><p>Explore mais</p><p>Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, não deixe de explorar os materiais sugeridos aqui:</p><p>Qual o Real Formato da Terra?; <https://www.youtube.com/watch?v=pkgEOUb65dY></p><p>Geoprocessamento: Uso e Aplicação na Saúde Pública e na Saúde Ambiental.</p><p><//www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro1/gt/sustentabilidade_cidades/Giseli%20Fernandes%20da%20Costa.pdf></p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=pkgEOUb65dY</p><p>https://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro1/gt/sustentabilidade_cidades/Giseli%20Fernandes%20da%20Costa.pdf</p>

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