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<p>PROJETO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO</p><p>Número:</p><p>CCG-FOR-27</p><p>Aprovação:</p><p>Diretoria Acadêmica Ser Educacional</p><p>PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE)</p><p>APROVADO POR:</p><p>DIRETORA ADJUNTA DE REGULAÇÃO</p><p>DATA:</p><p>19/02/2024</p><p>VERSÃO:</p><p>01</p><p>CÓDIGO:</p><p>PEX-MDL-54</p><p>ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA</p><p>DADOS DO PROJETO</p><p>INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:</p><p>UNAMA – Universidade Da Amazônia</p><p>DISCIPLINA:</p><p>Cuidado integral á saúde do adolescente</p><p>CURSO(S) PROPONENTE(S):</p><p>Enfermagem</p><p>ÁREA TEMÁTICA:</p><p>Saúde do Adolescente</p><p>DISCENTES RESPONSÁVEIS:</p><p>(nome e matrícula)</p><p>Allan Flávio Barreto Souza -17033321</p><p>Brenda Cristina Da Silveira Vaz Alves - 17033000</p><p>Larissa Brena Pinheiro Cardoso - 04117879</p><p>Raquel Cristina faial de Melo - 04118348</p><p>Tiago Patrik Calaandrino Assunção - 04120219</p><p>Thayane e Silva Silva – 17031299</p><p>Vanessa Corrêa Gomes - 04123733</p><p>QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO</p><p>08</p><p>1. Anticoncepção na adolescência?</p><p>A puberdade é o início da transição entre a infância e a adolescência, é quando se inicia as mudanças físicas, hormonais e emocionais, e o corpo começa se preparar para a vida adulta e reprodutiva.</p><p>A família tem que ser um campo seguro, pra quando acontecer essa transição que causa confusão e ansiedade nesses adolescentes, a família deve ajudar a passar por essa fase de uma forma saudável, dando todo suporte necessário. Deve se obter uma comunicação com liberdade de expressão, a educação sobre o corpo, o apoio emocional, deve ser ensinado sobre responsabilidade sexual saudável, e sempre buscar apoio de profissionais.</p><p>Todo uso de medicamentos tem que ter um acompanhamento médico, ao iniciar o uso de métodos contraceptivos na adolescência, esse adolescente deve ser orientado por um profissional, para que haja êxito na prevenção de doenças e gravidez indesejada.</p><p>2. Qual a importância da anticoncepção?</p><p>3. A importância do acompanhamento médico regular?</p><p>4. Métodos contraceptivos reversíveis / irreversíveis</p><p>Os métodos de barreira, como o nome sugere, são os que impedem o contato direto entre os órgãos genitais durante a relação íntima, são eles: preservativos masculinos e femininos.</p><p>Outrossim, dentre as vantagens de tal método, além da eficácia contraceptiva, a camisinha também protege o indivíduo de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's), sendo a principal forma de combate dessas. Além disso, o uso de preservativos não desregula hormônios e é oferecido fácil acesso para a aquisição desses produtos em postos de saúde, como UBS, e venda em farmácias.</p><p>Métodos hormonais: Pílulas contraceptivas. As pílulas contraceptivas são medicamentos orais que alteram o funcionamento do sistema reprodutivo feminino. As pílulas contêm hormônios artificiais que agem como os hormônios naturais do ciclo menstrual, a progesterona e o estrogênio. Esses hormônios são administrados em doses controladas para criar um ambiente hormonal que inibe a ovulação e altera o ambiente uterino. Esses hormônios ao manterem os níveis de progesterona e estrogênio elevados, inibem a secreção de hormônios responsáveis pela ovulação, o LH e o FSH, assim impedindo a concepção.</p><p>Os anticoncepcionais orais combinados (progesterona e estrogênio) são, geralmente, tomados durante 21 dias consecutivos dentro de um ciclo menstrual típico de 28 dias. O uso começa no quinto dia do ciclo, iniciando com o primeiro comprimido da cartela, e prossegue com a ingestão de um comprimido a cada 24 horas até o 25º dia do ciclo. Após esse período, há uma pausa de 7 dias, durante a qual nenhum comprimido é tomado e ocorre o sangramento por privação, então começa-se uma nova cartela. Para garantir a eficácia, os anticoncepcionais devem ser tomados diariamente. Da mesma maneira, as pílulas que utilizam apenas um hormônio (progesterona) é administrado com a mesma prescrição.</p><p>Outrossim, dentre as vantagens, destaca-se a eficácia em prevenir gravidez se usada corretamente, a possibilidade de regular o ciclo menstrual e reduzir as cólicas menstruais. No entanto, as principais desvantagens desse método são os efeitos colaterais indesejados, como alterações no humor e na libido, a possibilidade de desencadear agravos na saúde, como tromboses, além de não prevenir contra infecções sexualmente transmissíveis.</p><p>Pílulas contraceptivas de emergência: Também conhecidas como "pílula do dia seguinte", consistem em um comprimido contendo uma dose elevada de progesterona (1,5 mg), que deve ser tomado até 72 horas após a relação sexual. A eficácia dessas pílulas depende do intervalo entre a relação e a ingestão do medicamento. Quando tomado dentro do prazo de 72 horas, a eficácia varia de 90% a 98%.</p><p>Injeções contraceptivas: São fármacos administrados via intramuscular que previnem a gravidez. Assim como as pílulas, também há dois tipos que envolvem a combinação, ou não, dos dois principais hormônios femininos. Esses dois tipos são: a mensal, que combina estrogênio e progesterona, e a trimestral, que contém apenas progesterona. Ambos os tipos têm efeitos semelhantes, pois a progesterona é o hormônio chave no processo anticoncepcional. Ela age bloqueando a ovulação, alterando o movimento das trompas, espessando o muco cervical e afinando o tecido do endométrio, o que contribui para prevenir a gravidez.</p><p>No caso da injeção mensal, que inclui estrogênio junto com progesterona, o estrogênio ajuda a manter a menstruação. As usuárias desse tipo geralmente menstruam mensalmente, embora possam ocorrer algumas irregularidades. Já com a injeção trimestral, que tem apenas progesterona, a menstruação é frequentemente ausente, com possíveis escapes ocasionais.</p><p>A administração desse método é via intramuscular que deve ser feita por um profissional da saúde. A primeira dose deve ser administrada no primeiro dia da menstruação, ou até o terceiro dia no máximo. Após isso, o medicamento deve ser aplicado novamente a cada 30 dias no caso da mensal, e a cada três meses quando for trimestral.</p><p>Além disso, as vantagens das injeções musculares são a longa duração (um mês ou três meses), reduzindo a necessidade de lembrar diariamente, regular o ciclo menstrual (na injeção mensal) e eficácia na contracepção. Contudo, as desvantagens podem incluir o desconforto para a administração das injeções, a necessidade de um profissional para aplicá-las, as alterações no humor e na libido, além dos efeitos colaterais, como retenção hídrica, enjoo, tonturas, sensibilidade das mamas e riscos de agravos à saúde, como problemas vasculares.</p><p>-------------------</p><p>O DIU (Dispositivo Intrauterino) de cobre é um contraceptivo de longa duração, com alta eficácia, praticidade, segurança, reversível e não hormonal, que exerce ações locais que culminam na prevenção da gestação. Ele pode ser ofertado para a mulher em qualquer fase da sua vida reprodutiva no momento do contato da usuária com um profissional de saúde.</p><p>O dispositivo pode ser inserido em qualquer idade, seja a mulher adulta, acima de 40 anos ou adolescente, em qualquer momento do período menstrual, no período pós-parto e pós-abortamento(3-4), desde que atenda os critérios médicos de elegibilidade para uso do dispositivo disponíveis no manual de Planejamento Familiar: um manual global para os profissionais e serviços de saúde.</p><p>Ressalta-se que o DIU de cobre é um dos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração com melhor custo-benefício para adolescentes. Os efeitos adversos, tanto sangramento quanto as cólicas podem ser manejadas clinicamente, porém, o desejo da mulher, intensidade da dor ou efeitos deletérios à saúde podem indicar a retirada do DIU.</p><p>Destaca-se, ainda, que tanto médico quanto enfermeiro podem realizar a inserção do dispositivo e que enfermeiro somente pode realizar o procedimento quando devidamente capacitado para tal.</p><p>No que tange aos atributos da atenção primária, deve-se considerar a necessidade de fortalecer a acessibilidade, de forma que o serviço seja capaz de produzir e responder às necessidades de saúde da população, que neste caso, se relaciona com a oferta de métodos contraceptivos</p><p>contemplados no projeto de planejamento familiar. Além disso, garantir uma assistência integral a fim de garantir o acesso da mulher nos diversos níveis de atenção, a depender do grau necessário de densidade da tecnologia da assistência à saúde.</p><p>O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou a Resolução nº 690/2022, que normatiza a atuação do enfermeiro no Planejamento Familiar e Reprodutivo. O documento foi publicado no dia 10 de fevereiro, no Diário Oficial da União (DOU), e tem como objetivo promover uma melhor assistência aos cidadãos.</p><p>De acordo com o documento, os procedimentos devem ser “desenvolvidos no ato da consulta em cumprimento às etapas do Processo de Enfermagem, cabendo-lhe a prescrição, administração e procedimentos acerca dos métodos conceptivos e contraceptivos disponíveis no SUS, com base em protocolos assistenciais”.</p><p>O curso para capacitação do Enfermeiro para a inserção do DIU</p><p>O curso possui carga horária de 70 horas, entre aulas teóricas e práticas. Para ser habilitado, o profissional precisa realizar 20 inserções de DIU de cobre, hormonal e contraceptivo.</p><p>A vasectomia é uma cirurgia que impede o homem de ter filhos, já que consiste em cortar, bloquear ou selar o canal deferente, que é o canal que conduz os espermatozoides dos testículos até o pênis, interrompendo seu fluxo durante a ejaculação, prevenindo, assim, a gravidez.</p><p>É importante que após a cirurgia seja utilizado preservativo, pois além de não conferir proteção contra infecções sexualmente transmissíveis, são necessárias cerca de 25 ejaculações e realização de um espermograma após, para garantir que não há mais espermatozoide no canal.</p><p>A cirurgia de vasectomia é feita pelo urologista e pode ser oferecida gratuitamente pelo SUS, como forma de planejamento familiar, ou feita em hospitais privados.</p><p>Essa cirurgia normalmente é um método definitivo para a esterilização masculina.</p><p>"A laqueadura, também conhecida por ligadura de trompas, é um processo cirúrgico feito com objetivo contraceptivo, ou seja, que impede que a mulher engravide novamente. Nesse procedimento, as tubas uterinas são obstruídas, cortadas e/ou amarradas, impedindo a descida do óvulo e subida do espermatozoide, tendo como resultado um índice de concepção menor que 1%.</p><p>Ela pode ser feita a partir de corte cirúrgico no abdome, por laparoscopia ou via vaginal, e a cirurgia dura, em média, quarenta minutos. É necessário o uso de anestesias, geralmente do tipo raquidiana, e internação de pelo menos meio-dia. Após a cirurgia são necessários dez dias de repouso. É importante que a mulher não tenha relações sexuais por cerca de uma semana, e seja utilizada camisinha por aproximadamente um mês, em todas as relações. A menstruação e suas atividades hormonais raramente são afetadas."</p><p>5. Riscos</p><p>As complicações, no entanto, podem ser fatais. “Os hormônios presentes nas pílulas anticoncepcionais favorecem a contração dos vasos sanguíneos e aceleram a formação de coágulos, comprometendo a circulação do sangue. Este é o típico quadro de arteriosclerose, que aumenta as chances de uma mulher sofrer um infarto ou derrame”</p><p>Tabagismo: as substâncias do cigarro afetam as funções do sistema vascular arterial, favorecendo o acúmulo de gordura e colesterol nos vasos. Já os hormônios presentes nas pílulas favorecem a coagulação do sangue, elevando – e muito -, as chances de um AVC, infarto ou trombose.</p><p>Hipertensão: o coração das mulheres hipertensas, normalmente, fica hipertrofiados. Isso ocorre devido ao grande esforço para bombear o sangue nas artérias que, com o tempo, perdem sua elasticidade, favorecendo o seu entupimento e o seu rompimento, levando a um quadro de AVC.</p><p>Obesidade: o tecido adiposo em excesso produz mais de 15 substâncias que interferem no funcionamento do organismo como um todo, inclusive nos níveis hormonais.</p><p>Diabetes: o excesso de hormônio presente nas pílulas dificulta a ação da insulina – hormônio responsável pela absorção de açúcar no organismo. As consequências vão de uma magreza excessiva à arteriosclerose.</p><p>6. Orientações e cuidados</p><p>7. Referências Bibliográficas</p><p>https://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/pilulas.htm</p><p>https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi4nfSGiqOIAxVZq5UCHY56CesQFnoECBsQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2F0102assistencia2.pdf&usg=AOvVaw2I6AsXw568bQcIR1MCWWIm&opi=89978449</p><p>https://nav.dasa.com.br/blog/anticoncepcional-injetavel</p><p>https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-sao-os-procedimentos-que-a-unidade-basica-deve-seguir-para-insercao-de-diu-em-adolescentes/#:~:text=O%20dispositivo%20pode%20ser%20inserido,no%20manual%20de%20Planejamento%20Familiar%3A</p><p>https://www.coren-es.org.br/cofen-normatiza-atuacao-do-enfermeiro-no-planejamento-familiar-e-reprodutivo/</p><p>https://www.tuasaude.com/vasectomia/</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/biologia/laqueadura.htm</p><p>6 / 6</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>