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<p>Literaturas Portuguesa e Brasileira</p><p>Rumos...</p><p>As origens</p><p>Século XX</p><p>Formação do Homem Moderno em Portugal</p><p>Formação do Homem Moderno no Brasil</p><p>Formação do leitor em Portugal</p><p>Formação do leitor no Brasil</p><p>Portugal</p><p>Literatura Contemporânea</p><p>&</p><p>Atual</p><p>Em Portugal, enfim, Saramago</p><p>1992 – Saramago funda a Frente Nacional para a Defesa da Cultura</p><p>1998 – Primeiro Prêmio Nobel de Literatura da Língua Portuguesa</p><p>Sture Allen da Academia Sueca registra no Diário de Notícias de Estocolmo:</p><p>“...Portugal nunca tinha tido um Prêmio Nobel da literatura e uma parte da nossa missão consistia em mudar essa situação...”</p><p>Saramago – o Mestre!</p><p>Azinhaga – 16 de Novembro de 1922</p><p>1947 – Primeiro Romance “Terra do Pecado”</p><p>1955 – Torna-se tradutor de Hegel, Tolstói e Baudelaire, entre outros...</p><p>1966 – Troca a prosa pela poesia e arrisca “Poemas Possíveis”</p><p>1975 – É vitimado pela censura e precisa calar-se no Diário de Notícias</p><p>1977 – Retorna à prosa e aos Romances</p><p>1984 – Memorial do Convento</p><p>1986 – A Jangada de Pedra</p><p>1991 – Evangelho Segundo Jesus Cristo (onde reescreve o livro sagrado sob a óptica de um Cristo que não é Deus e se revolta contra o seu destino e onde, a fundo, questiona o lugar de Deus, do cristianismo, do sofrimento e da morte)</p><p>1995 – Ensaio sobre a Cegueira</p><p>1998 – Prêmio Nobel</p><p>2001 – Ensaio sobre a Lucidez</p><p>2010 – Falece em Tías, Lanzarote, em 18 de junho!</p><p>Literatura Portuguesa Contemporânea Muito além de Saramago</p><p>Marcelo Pen da Folha de São Paulo...</p><p>“...Nem Saramago nem Lobo Antunes. Os novos autores portugueses não estão interessados nas questões coloniais ou pós-coloniais nem em pregar contra a globalização. [...]”</p><p>Inês Pedrosa de “Fazes-me Falta” - “...o leitor se depara com um dispositivo narrativo de extrema simplicidade: duas vozes apenas, que, ao longo de cinqüenta blocos textuais, a que, pela sua episódica brevidade, não chegaremos a chamar capítulos, se cruzam numa espécie de diálogo espectral. [...]</p><p>Rui Zink de “O Reserva” – “...retrata fatos corriqueiros do cotidiano como o futebol e a morte...” - um locutor esportivo distraído atropela e mata um garoto de quatro anos. A tragédia permite ao autor, por meio de um punhado de personagens, examinar diversos setores da sociedade portuguesa. [...]</p><p>Literatura Portuguesa Contemporânea Muito além de Saramago</p><p>Felipa Melo de “Este é o meu Corpo” - “...O livro tem longas cenas de dissecação, prática médica que exigiu da autora uma intensa pesquisa. "A imagem de um corpo voltado pelo avesso", afirma, "relaciona-se com minha idéia de que a morte é um momento de renascimento". Ela explica que, "quando alguém morre, começa uma nova vida, feita de memória [...]”</p><p>E eles dizem...</p><p>“...Para Melo, "catalogar está fora de moda; é preciso tirar as etiquetas. É óbvio que meu romance é português, mas pode se passar em qualquer outro local". Zink também almeja um alcance maior: "Quero um leitor que viaje com o livro. As palavras são postas como pedrinhas escondidas sob a água, por cima das quais ele deve caminhar nesse maravilhoso oceano que é a inteligência do mundo [...]</p><p>Portugal na estante de Hoje!</p><p>Pedro Mexia (Lisboa, 5 de dezembro de 1972)</p><p>Contemporâneo</p><p>Poeta, cronista e crítico literário</p><p>Produziu e publicou, entre outros...</p><p>1999 – Duplo Império</p><p>2000 – Em Memória</p><p>2004 – Vida Oculta</p><p>2007 – Senhor Fantasma</p><p>Simbolista, subjetivo, criativo e imaginário, Pedro Mexia cativa o leitor com um texto que oscila entre o simples e o intelectual, dando margem à livre interpretação e aos “sentires” da poesia...</p><p>Portugal na estante de Hoje!</p><p>“Pó”</p><p>Nas estantes os livros ficam</p><p>(até se dispersarem ou desfazerem)</p><p>enquanto tudo</p><p>passa. O pó acumula-se</p><p>e depois de limpo</p><p>torna a acumular-se</p><p>no cimo das lombadas.</p><p>Quando a cidade está suja</p><p>(obras, carros, poeiras)</p><p>o pó é mais negro e por vezes</p><p>espesso. Os livros ficam,</p><p>valem mais que tudo,</p><p>mas apesar do amor</p><p>(amor das coisas mudas</p><p>que sussurram)</p><p>e do cuidado doméstico</p><p>fica sempre, em baixo,</p><p>do lado oposto à lombada,</p><p>uma pequena marca negra</p><p>do pó nas páginas.</p><p>A marca faz parte dos livros.</p><p>Estão marcados. Nós também.</p><p>Pedro Mexia, in "Duplo Império"</p><p>Portugal na estante de Hoje!</p><p>Afonso Cruz (Figueira da Foz, 1971)</p><p>Contemporâneo</p><p>Escritor, Ilustrador e Músico</p><p>Produziu e publicou, entre outros...</p><p>2008 – A Carne de Deus</p><p>2010 – Contradição Humana</p><p>2012 – Jesus Cristo bebia Cerveja</p><p>2013 – Para onde vão os Guarda-Chuvas</p><p>2014 – Os Pássaros (dos poemas voam mais alto)</p><p>Colaborou, na edição portuguesa do Almanaque do Dr. Thackery T. Lambshead de Doenças Excêntricas e Desacreditadas com o ficcional Síndroma da Culpa Absoluta; no livro Prazer da Leitura com o conto O Cavaleiro Ainda Persegue/A Mesma Donzela; na novela policial O Caso do Cadáver Esquisito; na Antologia de Ficção Científica Fantasporto; na antologia de contos de literatura fantástica Volluspa; no livro Histórias Daninhas; na coletânea de contos Isto Não É um Conto e 21 Cartas de Amor; no livro Micro-Enciclopédia; no romance coletivo A Misteriosa Mulher da Ópera. Assina uma crônica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título Paralaxe.</p><p>Portugal na estante de Hoje!</p><p>“CONTRADIÇÃO DO SOBREIRO”</p><p>“...A vida descreve-se pela contradição do sobreiro: o jovem não tem paciência para esperar meio século para que a árvore cresça e seja adulta. Por isso, não a planta. Quando chega a velho e, finalmente, tem paciência para esperar, planta-a, mas já não tem tempo para a ver crescer. [...]</p><p>Afonso Cruz in Verbetes</p><p>Portugal na estante de Hoje</p><p>Matilde Campilho (Lisboa, 1982)</p><p>Contemporânea</p><p>Vive no eixo Rio – Lisboa (morou 3 anos no Brasil)</p><p>Poeta, cronista, colaborou e escreveu para revistas e jornais brasileiros, portugueses e estadunidenses</p><p>Escreveu e publicou “Jóquei”, pela Editora 34</p><p>“...O escritor é alguém que presta atenção ao mundo, disse Susan Sontag. O poeta talvez seja alguém que, ao prestar atenção, se espanta com o mundo e, sobretudo, consegue fazer a linguagem se espantar com ele - e dar saltos. Pois este Jóquei dá muitos saltos, a todo instante. São poemas em prosa, conversas por telefone, cartas para crianças, explosões de ternura. Passeando pelas ruas do Rio de Janeiro, perseguindo carros de bombeiro pelo Brooklyn ou contemplando ondas gigantes de um balcão, sopra deste livro - como disse o crítico Gustavo Rubim, saudando sua primeira edição (Lisboa, Tinta-da-China, 2014) - um "vento de pura selvageria". [...]</p><p>Portugal na estante de Hoje</p><p>“Desmembramento de um semicírculo”</p><p>Certo que nos dedicamos</p><p>a místicas peregrinações.</p><p>Exercitamos a respiração,</p><p>lutamos brigas orientais,</p><p>praticamos uma e sete vezes</p><p>a tradução do poema chileno.</p><p>Mas no fundo sabemos</p><p>que o que importa mesmo</p><p>é roçar a superfície negra</p><p>da pele do peito do anjo</p><p>que está vivo</p><p>que não dorme.</p><p>Matilde Campilho</p><p>Portugal na estante de Hoje!</p><p>Luís Serguilha (Vila Nova de Famalicão, 1966)</p><p>Contemporâneo</p><p>Poeta, ensaísta e curador</p><p>Autor de 14 obras, entre elas...</p><p>2004 – Embarcações</p><p>2008 – As Processionárias</p><p>2013 – Kalahari</p><p>Poesia verborrágica, poesia da palavra excessiva e transbordante, do verbo em catadupas, ela não clama nem impõe qualquer tipo de leitor ou público, mas apenas aguarda, na sua fúria redemoinhante, um companheiro de viagem disposto a mergulhar numa aventura caleidoscópica. SERGUILHA é um dos poetas mais instigantes da atual poesia portuguesa – Por Fernando Segolin – PUC/SP</p><p>Portugal na estante de Hoje!</p><p>“Intuições-centrífugas-da-BAILARINA”</p><p>A Física dos átrios orbitais criam enzimas-cónicas, as linhas mestras voadoras de um corpo de velocidades infinitas deslocam os aparecimentos das bateduras cardíacas das andarilhas dos epitáfios-turbilhonantes entre as aerações das danças do desvelamento das texturas quase brancas que penetram nos olhares caóticos da disposição paradoxal das partículas gravitacionais, dos choques anárquicos com mapas de ramais onomatopaicos que se suplantam a si mesmos para electrizarem os arquivos carregados de peugadas atrás de qualquer ideia das artes marciais( efectivações cénicas sem encouraçamentos, o sonho</p><p>acústico desconhece estremaduras, deixar passar os intervalos das manadas, as máscaras das povoações): penetrar no caos linfático dos gestos em descamação rés às matrizes cranianas das feitiçarias-signícas que distorcem as forças do corpo holístico com as zonas azougadas das colunas vertebrais do transleitor-bailarino, multifocado, sangrando nas tipografias da invisibilidade, OUTROS dizem que são afectações amnióticas-diagonais</p><p>Luís Serguilha</p><p>Brasil</p><p>Literatura Contemporânea</p><p>&</p><p>Atual</p><p>Rubem Fonseca – Um Mestre!</p><p>José Rubem Fonseca (Juiz de Fora, 1925)</p><p>Contista, Romancista, Ensaísta e Roteirista</p><p>Vencedor do “Prêmio Camões” em 2003 (Maior e mais prestigiado galardão literário da Língua Portuguesa)</p><p>Com suas narrativas velozes e sofisticadamente cosmopolitas, cheias de violência, erotismo, irreverência e construídas em estilo contido, elíptico, cinematográfico, reinventou entre nós uma literatura noir, ao mesmo tempo clássica e pop, brutalista e sutil.</p><p>Rubem Fonseca - Obras</p><p>Romances</p><p>1973 - O Caso Morel</p><p>1983 – A Grande Arte</p><p>1986 – Bufo & Spallanzani</p><p>1990 - Agosto</p><p>2009 – O Seminarista</p><p>2011 – José</p><p>João Ubaldo Ribeiro</p><p>Outro Mestre!</p><p>João Ubaldo Ribeiro (Itaparica, 1941)</p><p>Escritor, jornalista, cronista, roteirista e professor</p><p>Membro da Academia Brasileira de Letras</p><p>Ganhador também do Prêmio Camões</p><p>O estilo literário de João Ubaldo Ribeiro é basicamente traçado pela ironia e pelo contexto social do Brasil, abrangendo também cultura portuguesa e cultura africana. Antônio Olinto, escritor, crítico literário, diplomata e também membro da Academia Brasileira de Letras, diz que Ubaldo constrói sua estrutura muitas vezes começando a história pelo meio, como se ela já houvesse existido antes. "Mas como falar deste país sem o lanho do humor? Em tudo insere João Ubaldo a visão do humorista, que vê o que não aparece, identifica a nudez das gentes, entende os pensamentos ocultos", diz Olinto, no mesmo artigo. Segundo ele, em Ubaldo Ribeiro o humor atinge seu auge em Vencecavalo e o Outro Povo... [...]</p><p>Ubaldo - Obras</p><p>Romance...</p><p>1971 – Sargento Getúlio</p><p>1984 – Viva o Povo Brasileiro</p><p>1999 – A casa dos Budas ditosos</p><p>2002 – Diário do Farol</p><p>2009 – O Albatroz Azul</p><p>Literatura Brasileira Contemporânea muito além de Fonseca e Ubaldo</p><p>Existe sim Literatura Contemporânea Brasileira</p><p>E de qualidade!</p><p>Poesias</p><p>Contos</p><p>Romances</p><p>Ensaios</p><p>Literatura Brasileira Contemporânea muito além de Fonseca e Ubaldo</p><p>Paisagens Urbanas</p><p>Álbuns de Retratos</p><p>Marginalidade</p><p>Romances Históricos</p><p>Enfim...</p><p>O cenário literário é basicamente o mesmo dos anos de 1970, com o fim dos movimentos de vanguarda ou correntes estéticas: cada autor tem sua marca de originalidade, assim temos uma palheta de inúmeros tons e cores, às vezes podemos aproximar as parecidas, mas nunca juntá-las. Um dado interessante neste período é a hegemonização da paisagem urbana nacional, ainda que São Paulo e Rio de Janeiro se sobressaiam, Além disso há a ampliação do espaço feminino no campo literário, não só como escritoras, mas também em outras áreas do mercado editorial.</p><p>Literatura Brasileira Contemporânea</p><p>Ferréz (São Paulo, 1975)</p><p>2000 – Capão Pecado - retrato cruel de personagens encurralados pela violência na periferia de São Paulo, sem perspectivas, sem saída. Ferréz lançou outros dois romances, “Manual prático do ódio” e “Deus foi almoçar”, e um livro de contos: “Ninguém é inocente” em São Paulo!</p><p>Literatura Brasileira Contemporânea</p><p>Marcelino Freire (Sertânia, PE, 1967)</p><p>2000 – Angu de Sangue - personagens marginalizados, numa prosa ritmada, influenciada pela poesia da ladainha religiosa nordestina, mas que, embora trate de situações de violência e crueldade, está eivada de humor, um humor negro (Balé ralé, Contos negreiros, Rasif – Mar que arrebenta e Amar é crime).</p><p>O Brasil na estante de Hoje!</p><p>Eucanaã Ferraz (Rio de Janeiro, 1961)</p><p>Poeta, escritor e professor da UFRJ e Consultor de Literatura do Instituto Moreira Sales</p><p>Publicou, entre outros, os livros de poemas Desassombro (7 Letras, 2002 - Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional, melhor livro de poesia de 2002), Rua do mundo (Companhia das Letras, 2004), Cinemateca (Companhia das Letras, 2008), Sentimental (Companhia das Letras, 2012 - Prêmio Portugal Telecom 2013) e Escuta (Companhia das Letras, 2015): para o público infanto-juvenil, Poemas da Iara (Língua Geral, 2008), Bicho de sete cabeças e outros seres fantásticos (Companhia das Letrinhas, 2009), Palhaço, macaco, passarinho (Prêmio Ofélia Fontes, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o Melhor livro para a criança de 2011).</p><p>O Brasil na estante de Hoje!</p><p>“Vinheta”</p><p>Ame-se o que é, como nós,</p><p>efêmero. Todo o universo</p><p>podia chamar-se: gérbera.</p><p>Tudo, como a flor, pulsa</p><p>e arde e apodrece. Sei,</p><p>repito ensinamento já sabido</p><p>e lições não dizem mais</p><p>que margaridas e junquilhos.</p><p>Lições, há quem diga,</p><p>são inúteis, por mais belas.</p><p>Melhor, porém, acrescento,</p><p>se azuis, vermelhas, amarelas.</p><p>Eucanaã Ferraz in Cinemateca</p><p>O Brasil na estante de Hoje!</p><p>Noemi Jaffe (São Paulo, 1962)</p><p>Escritora, crítica literária e professora (doutora pela USP) da PUC-SP</p><p>Publicou, entre outras coisas...</p><p>2011 – Quando nada está acontecendo</p><p>2012 – A Verdadeira História do Alfabeto</p><p>2012 – O que os cegos estão sonhando?</p><p>O Brasil na estante de Hoje!</p><p>Sino</p><p>“... sabendo dos meus pesadelos intransigentes, ontem, de dia das mães, a leda me deu um sino que filtra os sonhos. pediu para eu pendurá-lo ao lado da cama porque, durante a noite, ele agiria sobre mim, afastando os pesadelos. nessa noite mesmo sonhei com uma tela de computador, onde se liam as seguintes instruções: "como mudar as configurações do passado". [...]</p><p>O Brasil na estante de Hoje!</p><p>Fabiano Fernandes Garcez (São Paulo, 1976)</p><p>Poeta, ensaísta e professor da Rede Pública</p><p>Traz suas experiências pessoais do cotidiano paulista para versos e afins!</p><p>Publicou, entre outros...</p><p>2008 - Poesia, se é que há</p><p>2010 - Diálogos que ainda restam</p><p>2012 – Rastros para um Testamento</p><p>O Brasil na estante de Hoje!</p><p>SE JESUS VOLTASSE HOJE</p><p>Quem acreditaria</p><p>se Jesus voltasse hoje?</p><p>Mas, se ele voltasse,</p><p>seria brasileiro</p><p>Nasceria na periferia</p><p>de São Paulo</p><p>seria negro?</p><p>cantaria RAP? [...}</p><p>Fabiano Fernandes Garcez in Poesia...</p><p>Enfim...</p><p>Há sim uma vasta opção de Literatura em Língua Portuguesa... Os cérebros e as emoções estão fervilhando!</p><p>Poesia</p><p>Conto</p><p>Ensaio</p><p>Romance</p><p>Venha conhecer nossa cultura pelas Letras!</p><p>Garanto: é uma viagem incrível!!!</p><p>Prof. Esp. Rodrigo Augusto Fiedler do Prado</p><p>Poeta, contista, ensaísta e professor de Literatura e Redação no Colégio Fereguetti</p><p>Autor de, entre outros, Literatura Portuguesa Contemporânea in Recanto das Letras</p><p>Obrigado!!!</p>