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<p>SAÚDE EMOCIONAL E MENTAL DO EDUCADOR</p><p>Principais adoecimentos do educador: sinais e sintomas da depressão</p><p>POR QUE FALAR DESSE TEMA?</p><p>1º Crescimento significativo de transtornos mentais nos trabalhadores em geral, particularmente em professores, sendo referido um conjunto de fatores determinantes e/ou contributivos para tal adoecimento.</p><p>POR QUE FALAR DESSE TEMA?</p><p>2º Necessidade de maior reconhecimento profissional dos professores pela direção, pais e alunos, o que poderia atuar como proteção à saúde mental desses profissionais.</p><p>DE QUAIS TRANSTORNOS ESTAMOS FALANDO?</p><p>Destacam-se:</p><p>A síndrome de burnout</p><p>Ansiedade</p><p>Depressão.</p><p>DE QUAIS TRANSTORNOS ESTAMOS FALANDO?</p><p>Decreto n. 3.048/ 99, anexo II, de 6 de maio de 1999, emitido pela Secretaria da Previdência Social do Ministério da Previdência Social, reconhece o burnout como doença laboral, sendo denominada síndrome do esgotamento profissional (Brasil, 1999)</p><p>ESTRESSE</p><p>Esgotamento pessoal que interfere na vida do indivíduo, mas não necessariamente na relação com o trabalho.</p><p>BURNOUT</p><p>Síndrome que envolve atitudes e condutas negativas com os usuários, clientes, organização e trabalho.</p><p>SINDROME DE BURNOUT</p><p>Síndrome composta de três dimensões:</p><p>Exaustão emocional</p><p>Diminuição da realização pessoal</p><p>Despersonalização</p><p>SINDROME DE BURNOUT</p><p>EXAUSTÃO EMOCIONAL</p><p>Perda marcada e progressiva de energia para as atividades laborais, com consequente esgotamento físico e mental</p><p>SINDROME DE BURNOUT</p><p>DESPERSONALIZAÇÃO</p><p>Prejuízo na capacidade relacional com as pessoas e no cumprimento de metas</p><p>SINDROME DE BURNOUT</p><p>DIMINUIÇÃO DA REALIZAÇÃO PESSOAL</p><p>Expressa-se por um julgamento negativo das próprias capacidades perante as demandas a serem cumpridas, com a autoestima e a autoconfiança prejudicadas.</p><p>VOCÊS LEMBRAM DAS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS QUE ACABAMOS DE FALAR?</p><p>Perda marcada e progressiva de energia</p><p>Prejuízo na capacidade relacional</p><p>Autoestima e a autoconfiança prejudicadas</p><p>BURNOUT NÃO É CANSAÇO!!!</p><p>PRECISAMOS FALAR MAIS SOBRE ISSO!!!!</p><p>"Comecei a me sentir incompetente e desmotivado. Perdi o idealismo", relembra. A gota d'água veio quando tentava separar uma briga entre duas alunas e uma delas começou a gritar com ele. Veio à sua cabeça a imagem de que ele empurrava a garota escada abaixo. Ficou desesperado e saiu correndo e chorando até a sala da diretora.</p><p>QUAIS SÃO OS NÍVEIS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO ENTRE PROFESSORES QUE MINISTRAM AULAS NO ENSINO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO FUNDAMENTAL PÚBLICO?</p><p>ANSIEDADE</p><p>Sintomas causados por uma liberação simpática do sistema nervoso autônomo, ou seja, uma liberação de substâncias (principalmente noradrenalina e adrenalina) que têm um efeito estimulante que prepara o organismo para enfrentar um perigo ou fugir dele.</p><p>ANSIEDADE</p><p>Em geral, não há fator desencadeante ou é desproporcional ao fator desencadeante – este pode ser entendido como uma situação que possa abalar a pessoa emocionalmente.</p><p>CAUSAS DA ANSIEDADE</p><p>Ambientais</p><p>Psicológicas</p><p>Químicas</p><p>Pré-Disposição Hereditária</p><p>Outras</p><p>PRINCIPAIS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE</p><p>TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA</p><p>TRANSTORNO DO PÂNICO</p><p>FOBIA</p><p>TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO</p><p>TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO</p><p>Professora de Geografia de escola estadual em Mococa, no interior paulista, Rosi Tomura aceitou o desafio, em 1999, de dar aula em uma escola localizada na periferia da cidade. Encontrou por lá não só um entorno hostil mas estudantes que refletiam a agressividade em suas atitudes. Ela também já andava com a saúde emocional abalada desde a gravidez de sua primeira filha, quando enfrentou um quadro que, tempos depois, foi diagnosticado como depressão.</p><p>Foi com esse histórico que ela recebeu a notícia que um aluno matou outro a facadas nos arredores da escola. O motivo: a vítima não quis dar um cigarro para o agressor. "Já estava difícil para mim, eu vivia chorando, mas depois desse episódio passei a ter muito medo. Na rua, suava, tremia e olhava para trás a todo instante para ver se não estava sendo seguida." Começou a enxergar os jovens como se eles fossem gigantes e assustadores. "Ao final de um dia de aula, falei para mim mesma: nunca mais volto aqui. Cheguei em casa, peguei todo o meu material de trabalho, que demorei anos para juntar, joguei na calçada e um catador de material reciclável levou", conta.</p><p>DEPRESSÃO</p><p>DSM-V é caracterizada como um transtorno mental em que ocorre alteração significativa do humor ou afeto, sendo comum a associação com a incapacidade funcional e a diminuição da qualidade de vida.</p><p>COMO IDENTIFICAR?</p><p>Tristeza</p><p>Apatia</p><p>Diminuição de motivação, interesse e concentração</p><p>Cansaço aparente</p><p>Aumento ou redução do sono e de apetite</p><p>Sentimento de culpa</p><p>Autoestima e autoconfiança prejudicadas.</p><p>Dois episódios em especial não saíam da sua cabeça. O suicídio de um aluno gay que chegou a registrar o que iria fazer numa redação não corrigida a tempo pela professora. E o castigo aplicado por um pai que deixou o filho por três dias sem comer por causa de uma suspensão. Somaram-se a isso tristezas pessoais - a morte de um colega confundido com um policial, um aborto espontâneo sofrido pela esposa e o falecimento da avó. O ano de 2014 estava difícil.</p><p>O QUE É SER EDUCADOR???</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpg</p><p>image3.jpg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.jpg</p><p>image7.jpg</p><p>image8.jpg</p><p>image9.jpg</p>