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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ</p><p>CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS</p><p>DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA RESTAURADORA</p><p>DISCIPLINA: DENTÍSTICA RESTAURADORA I</p><p>CURSO: ODONTOLOGIA</p><p>PROF: DR. RAIMUNDO ROSENDO</p><p>PROFª: DRª. REGINA FERRAZ</p><p>GRAZIELA EULÁLIA DE BRITO</p><p>RELATÓRIO DE PREPARO CLASSE III E TÉCNICAS RESTAURADORAS</p><p>PARA RESINA</p><p>TERESINA-PI</p><p>2024</p><p>GRAZIELA EULÁLIA DE BRITO</p><p>RELATÓRIO DE PREPARO CLASSE III E TÉCNICAS RESTAURADORAS</p><p>PARA RESINA</p><p>Este trabalho foi realizado com o intuito da complementação da nota da 1ª unidade da disciplina de Dentística Restauradora I Prática, do curso	de Odontologia	da Universidade Federal do Piauí - UFPI.</p><p>Orientador: Profª Drª. Regina Ferraz</p><p>Mendes Viana Prof. Dr. Raimundo Rosendo Prado</p><p>TERESINA-PI</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>1.	INTRODUÇÃO	4</p><p>2.	OBJETIVO	4</p><p>3.	MATERIAIS E MÉTODOS	5</p><p>3.1.	Materiais:	5</p><p>3.2.	Métodos:	5</p><p>4.	RESULTADOS	7</p><p>5.	DISCUSSÃO	10</p><p>6.	CONCLUSÃO	11</p><p>7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>As restaurações classe III tratam lesões cariosas que se iniciam na região proximal de dentes anteriores, geralmente na área de contato entre os dentes, sem comprometer o ângulo incisal. Com o avanço e após a remoção do tecido cariado, as cavidades apresentam um formato de meia-lua e podem envolver a parede vestibular e/ou palatina, frequentemente se estendendo da região cervical à borda incisal (MUNIZ, Leonardo et al., 2020).</p><p>Após o desenvolvimento da técnica de ataque ácido à superfície do esmalte e o advento do sistema restaurador adesivo, surgiu um procedimento restaurador simples, rápido, não dispendioso e altamente estético, estabelecendo novas técnicas de preparo de cavidades (MONDELLI, 2017).</p><p>O preparo cavitário para a restauração com resina composta segue o trajeto da lesão cariosa, diferentemente do amálgama, não necessitando de paredes convergentes para a oclusal ou canaletas, pois a resina composta é um material adesivo.</p><p>A resina composta é frequentemente utilizada em procedimentos restauradores estéticos nos dentes anteriores devido à sua versatilidade. Além de permitir procedimentos mais simples, ela é uma opção na confecção de facetas diretas, devido às suas propriedades físicas, rapidez, já que dispensa a etapa laboratorial, e custo mais acessível comparado às facetas de cerâmica. A resina oferece uma ampla gama de cores e ótima opacidade e translucidez, facilitando o trabalho do profissional e atendendo às necessidades do paciente (PONTONS-MELO JC, et al., 2011).</p><p>Apesar de suas inúmeras vantagens, a escolha do material e a técnica de aplicação dependem das necessidades específicas de cada paciente e do caso clínico. O cirurgião-dentista deve avaliar cuidadosamente a situação para determinar a abordagem mais adequada.</p><p>2. OBJETIVO</p><p>O objetivo geral das práticas em laboratório foi realizar o preparo cavitário classe III e suas técnicas de restauração com resina composta nos dentes 12 e 21. Dessa forma, foi possível aplicar os princípios fundamentais da técnica, abordados na teoria da disciplina, proporcionando a compreensão do passo a passo a ser seguido durante a prática.</p><p>3. MATERIAIS E MÉTODOS</p><p>3.1. Materiais:</p><p>· Toalha plástica para bancada</p><p>· Lençol de borracha</p><p>· Perfurador de lençol de borracha</p><p>· Fio dental</p><p>· Lápis</p><p>· Caneta esferográfica</p><p>· Arco Young</p><p>· Grampos (N 208)</p><p>· Espelho plano bucal</p><p>· Sonda exploradora</p><p>· Pinça clínica</p><p>· Cunhas de madeira</p><p>· Contra ângulo convencional para micromotor</p><p>· Caneta de alta rotação</p><p>· Broca carbide FG 2</p><p>· Brocas 1012, 3118 e 1190</p><p>3.2. Métodos:</p><p>· Forma de contorno: A priori, com o uso de um lápis, é confecionada a lesão nas faces proximais dos dentes 12 e 21, tanto distal quanto mesial, que devem ser feitas abaixo do ponto de contato. Posteriormente, foi realizado um “furo” nessa marcação para simular uma lesão de cárie. Posto isso, o comando na aula prática foi de fazer o acesso por vestibular na face mesial do 12 e distal do 21, e o acesso palatino pela face distal do 12 e mesial do 21.</p><p>· Pigmentação da dentina cariada: Com uma caneta pincel, pigmenta-se a cavidade para imitar a dentina cariada.</p><p>· Isolamento absoluto e cunhas de madeira: O isolamento envolveu o elemento 14 ao 24 (pré-molar a pré-molar), para trabalhar com o dente 12 e 21. Foram feitas as marcações em quadrantes no lençol de borracha, e posteriormente, as marcações associadas aos dentes que iriam ser isolados. Em seguida, realizou-se os furos com o perfurador de dique, e o lençol foi adaptado na área a ser isolada. O grampo utilizado foi o 208 no lado direito, já no lado esquerdo foi confecionada uma amarria. O isolamento em questão tem a finalidade de minimizar a contaminação com os fluidos, umidade e melhorar a visibilidade da área de trabalho. Além disso, são utilizadas cunhas de madeira entre os dentes a serem preparados para uma melhor visualização e separação.</p><p>· Técnica de preparo cavitário classe III (acesso vestibular): Com a broca 1012 na caneta de alta rotação é realizado o acesso vestibular, a broca é colocada inicialmente no centro da área delimitada, ligeiramente inclinada para mesial (para o acesso da face mesial do 12) ou ligeiramente inclinada para distal (para o acesso da face distal do 21), executando-se assim a penetração inicial. A seguir, com pequenos movimentos pendulares, a cavidade é estendida para incisal e gengival. É necessária grande atenção no sentido de preservar o maior volume possível do ângulo incisal e manter a área de contato. Deve-se também tomar cuidado para não enfraquecer a parede lingual durante o preparo.</p><p>Logo após, com a broca carbide FG 2 na caneta de baixa rotação, é feita a remoção do tecido cariado no interior da cavidade. Nesta etapa a superfície externa do preparo é preservada, apenas suas estruturas internas são trabalhadas.</p><p>Em seguida, é confecionado bisel, nas resinas compostas o ângulo cavossuperficial deve ser biselado, a fim de aperfeiçoar o vedamento marginal e dissimular o limite de transição da resina composta e estrutura dentária. Mediante isso, com a broca 1190 todo angulo cavossuperficial é biselado, de forma que a broca é trabalhada de forma inclinada ao redor de toda cavidade confecionada.</p><p>· Técnica de preparo cavitário classe III (acesso palatino): Nessa etapa o manequim foi colocado de forma que os dentes superiores ficassem perpediculares ao solo, e o espelho plano foi de grande uso para visualização das estruturas. Com o uso da broca 1012, o acesso palatino foi executado da mesma forma do acesso vesibular, a broca penetra no contorno delineado e realizando movimentos incisogengivais, preservando sempre ao máximo o ângulo incisal e a área de contato. Por sua vez, deve-se estar atento à parede vestibular para não enfrquece-la. Em seguida, foi utilizada a caneta de baixa rotação para remoção da dentina cariada e a confecção do bisel palatino com a broca 3118.</p><p>4. RESULTADOS</p><p>Figura 1: Bancada com os materiais utilizados no preparo cavitário classe III e para a técnica de restauração em resina.</p><p>Fonte: Laboratório Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>A organização da bancada é o primeiro passo para que se possa realizar tanto o preparo cavitário, como as técnicas de restaurações. É importante destacar a necessidade de mantê-la organizada durante todo o procedimento para facilitá-lo.</p><p>Figura 2: Cavidade na proximal do dente 12.</p><p>Fonte: Laboratório Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>Figura 3: Cavidade na proximal do dente 21.</p><p>Fonte: Laboratório Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>A forma de contorno, pequena cavitação e a pigmentação foi realizada com o objetivo de simular uma lesão cariosa. Foi realizada em ambas as proximais de ambos os dentes.</p><p>Figura 4: Isolamento dos dentes 14 ao 24.</p><p>Fonte: Laboratório Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>O isolamento é realizado com o fito de minimizar a presença de fluidos, de umidade e melhorar a visibilidade do campo de trabalho.</p><p>Figura 5: Técnica de preparo cavitário classe III (acesso vestibular) do dente 12.</p><p>Fonte: Laboratório Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>Figura 6: Técnica de preparo cavitário classe III (acesso vestibular) do dente 21.</p><p>Fonte: Laboratório</p><p>Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>A técnica de preparo cavitário classe III envolve usar a broca 1012 para acesso vestibular, inclinando-a mesialmente ou distalmente. A cavidade é extendida incisivamente e gengivalmente, preservando o ângulo incisal e a área de contato. O tecido cariado é removido com a broca FG 2, e biselar o ângulo cavossuperficial com a broca 1190.</p><p>Figura 7: Técnica de preparo cavitário classe III (acesso palatino) do dente 12.</p><p>Fonte: Laboratório Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>Figura 8: Técnica de preparo cavitário classe III (acesso palatino) do dente 21.</p><p>Fonte: Laboratório Multidisciplinar I - UFPI, 2024.</p><p>Para o preparo cavitário classe III com acesso palatino, o manequim é posicionado com os dentes superiores perpendiculares ao solo. Use a broca 1012 para acesso, preservando ângulo incisal e área de contato. É necessário evitar enfraquecer a parede vestibular. A dentina cariada é removida com broca de baixa rotação e bisel palatino com broca 3118.</p><p>5. DISCUSSÃO</p><p>Durante as práticas, as formas de contorno, pequenas cavitações e remoção dos ângulos incisais foram realizadas sem grandes dificuldades. O isolamento foi feito com sucesso, garantindo uma área bem isolada que permitiu a eliminação ou redução da umidade no campo operatório, aumentando a eficácia das restaurações (MONDELLI, 2017).</p><p>Conforme a classificação de Black, a cavidade classe III é preparada nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal. Este preparo deve receber atenção especial devido à importância estética dos dentes anteriores. Durante a execução das restaurações de Classe III, o dentista emprega técnicas precisas para preservar ao máximo a estrutura dental remanescente, removendo cuidadosamente o tecido cariado ou danificado e preparando a cavidade para receber a resina composta. A escolha da cor e opacidade da resina é crucial para obter resultados estéticos que se integrem naturalmente aos dentes vizinhos.</p><p>A decisão sobre o material ou técnica a ser utilizada depende de diversos fatores, incluindo o tamanho da destruição do dente, a durabilidade do procedimento, o tempo necessário para executá-lo e o custo para o paciente (FERNANDES HGK, et al., 2014).</p><p>A técnica restauradora mais indicada para a utilização das resinas compostas convencionais é a técnica incremental. Esta técnica reduz a tensão de contração, influenciada pelo volume de material, a configuração da cavidade e o contato mínimo com paredes opostas durante a polimerização. Com a técnica incremental, a tensão de contração é menor devido ao volume reduzido de material (CHANDRASEKHAR V, 2017).</p><p>A execução das técnicas de preparo cavitário foi realizada corretamente, respeitando as limitações da cavidade e preservando ao máximo a estrutura do esmalte para evitar o desgaste de estrutura sadia. O bisel foi confeccionado de forma a permitir que a mudança de tonalidade entre a resina e o esmalte seja sutil e quase imperceptível. A utilização da técnica incremental de aplicação da resina foi crucial para um bom resultado.</p><p>É importante relatar que durante o procedimento, ocorreram alguns contratempos, incluindo a falta de habilidade com o uso da broca e em fazer o bisel na palatina dos dentes 12 e 21. Para corrigir esse erro, foi necessário agir com destreza no movimento. Esse incidente ressalta a importância vital de uma integração eficaz entre teoria e prática na disciplina, assegurando a minimização de tais desafios em situações futuras.</p><p>6. CONCLUSÃO</p><p>Portanto, o presente relatório documentou de forma abrangente o processo de preparo de Classe III e suas respectivas restaurações com resina. Abordando desde a organização da bancada, até o resultado final da técnica, com exceção do acabamento. A escolha criteriosa do material de resina composta, levando em consideração suas propriedades estéticas e funcionais, foi crucial para o sucesso do procedimento. Ademais, a utilização de resinas, aliada a uma boa técnica é crucial para o sucesso de restaurações classe III. Diante disso, este relatório serviu como uma forma de melhor fixar e de assimilar na prática o que foi aprendido em sala de aula.</p><p>7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>CHANDRASEKHAR V, RUDRAPATI L, BADAMI V, TUMMALA M. Incremental techniques in direct composite restoration. J Conserv Dent. 2017;20(6):386–91</p><p>FERNANDES HGK, et al. Evolução da resina composta: revisão da literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, 2014; 12(2): 401-4011.</p><p>MONDELLI, J. et al. Fundamentos de Dentística Operatória. São Paulo: Ed. Santos/2 a. Edição, 2017.</p><p>PONTONS-MELO JC, et al. Direct composite resin stratification technique for restoration of the smile. Quintessence International, Berlin, 2011: 205.</p><p>3</p><p>3</p><p>3</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image1.png</p>

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