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<p>UNIDADE DE</p><p>APRENDIZAGEM</p><p>ECONOMIA INTERNACIONAL.</p><p>CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO</p><p>ECONÔMICO</p><p>CENÁRIOS</p><p>SOCIOECONÔMICOS 6</p><p>Sumário</p><p>• Para Início de Conversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3</p><p>• Objetivo de Aprendizagem do Capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . .3</p><p>• 1 . Economia Internacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4</p><p>• 2 . Política Econômica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7</p><p>• 3 . Crescimento e Desenvolvimento Econômico . . . . . . . . . . 12</p><p>• Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18</p><p>• Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19</p><p>3</p><p>Para Início de Conversa</p><p>O Brasil, com certeza, trata-se de uma Economia Aberta.</p><p>A globalização fez com que cada vez mais nossos mercados</p><p>se relacionem com o exterior, e compreender os principais</p><p>aspectos da Economia Internacional, com especial destaque</p><p>para a Taxa de Câmbio e o Balanço de Pagamentos, é</p><p>fundamental para compreender como situar-se no ambiente</p><p>de negócios. Crescimento e desenvolvimento econômico</p><p>são situações distintas, e o governo, via política econômica,</p><p>deve atuar para gerar desenvolvimento econômico que se</p><p>materializa em mais bem-estar para a sociedade. Indicadores</p><p>como o PIB per capita, o IDH (Índice de Desenvolvimento</p><p>Humano) e o coeficiente Gini, ao lado dos indicadores de</p><p>pobreza, permitem medir, não com exatidão, mas uma grande</p><p>aproximação da medida do desenvolvimento.</p><p>Objetivo de Aprendizagem</p><p>do Capítulo</p><p>• Compreender o conceito de Economia Aberta</p><p>• Conhecer o conceito de Taxa de Câmbio</p><p>• Conhecer a estrutura do Balanço de Pagamentos</p><p>• Conhecer os principais instrumentos de Política</p><p>Econômica</p><p>• Diferenciar Crescimento e Desenvolvimento</p><p>Econômico</p><p>• Conhecer os principais indicadores de</p><p>Desenvolvimento</p><p>4</p><p>1. ECONOMIA</p><p>INTERNACIONAL</p><p>Vivemos em um mundo globalizado, e, nesse sentido, é</p><p>fundamental compreender que nosso país é uma economia</p><p>aberta e que se relaciona com os demais países. O crescimento</p><p>dos fluxos comerciais, das novas formas de produção distante</p><p>dos países de origem e, principalmente, dos movimentos</p><p>de capital cada vez mais constantes são características da</p><p>economia mundial na qual o Brasil está inserido.</p><p>1 .1 TAXA DE CÂMBIO</p><p>As operações internacionais do país geram a necessidade</p><p>de pagamentos e recebimentos internacionais, ou seja, como</p><p>esses pagamentos normalmente não ocorrem em moeda</p><p>local, é preciso que aconteçam as operações de câmbio (no</p><p>mercado cambial, ou de divisas), de forma que importadores</p><p>possam adquirir as divisas, as moedas internacionais, que</p><p>são aceitas de forma ampla pelos países (dólar americano e</p><p>o euro, por exemplo) para pagar suas compras no exterior,</p><p>e os exportadores possam converter, os que recebem como</p><p>pagamento, em reais.</p><p>Quando o agente econômico vai realizar essa operação,</p><p>ele precisa comprar ou vender divisas/dólares. A relação entre</p><p>essas moedas, o preço da moeda estrangeira em moeda</p><p>nacional é o que se denomina taxa de câmbio, e seu valor</p><p>depende do mercado. A taxa de câmbio também pode ser</p><p>definida como o valor da moeda estrangeira expresso em</p><p>moeda local.</p><p>No Brasil, atualmente, adota-se o câmbio flutuante ou</p><p>flexível, situação em que é o mercado que define, em função</p><p>da oferta e demanda de divisas, o valor da taxa de câmbio.</p><p>Nosso modelo é o Flutuante Sujo, em que a autoridade</p><p>monetária intervém comprando ou vendendo divisas quando</p><p>FONTE: HTTPS://PIXABAY.COM/PT/ILLUSTRATIONS/O-NEG%C3%B3CIO-</p><p>ECONOMIA-GLOBAL-TROCA-1676138/</p><p>5</p><p>1 .2 .1 .1 Transações correntes</p><p>Essa conta do Balanço de Pagamentos tem grande</p><p>importância e um saldo negativo nela representa que o país</p><p>está financiando suas atividades com recursos externos, o que</p><p>no longo prazo não é algo desejável. Nela estão as subcontas</p><p>Balança Comercial, Serviços e Rendas, Renda Primária e Renda</p><p>Secundária.</p><p>1 .2 .1 .1 .1 Balança Comercial</p><p>Na Balança Comercial estão as operações de exportação</p><p>(venda para o exterior) e importações (compras do exterior) de</p><p>mercadorias. Esses valores são expressos na modalidade Free</p><p>acredita ser necessário.</p><p>1 .2 BALANÇO DE PAGAMENTOS</p><p>As transações internacionais são registradas no Balanço</p><p>de Pagamentos. “O Fundo Monetário Internacional (FMI)</p><p>define balanço de pagamentos como o registro sistemático</p><p>das transações econômicas entre residentes e não residentes</p><p>de um país durante determinado período de tempo” (Carvalho;</p><p>Leite, 2017, p. 137).</p><p>1 .2 .1 ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS</p><p>Os países membros do Fundo Monetário Internacional</p><p>organizam seu Balanço de Pagamentos com base na 6ª Edição</p><p>do Manual de Balanço de Pagamentos e Posição Internacional</p><p>de Investimentos (BPM6). Sua estrutura reflete as transações</p><p>nele registradas em três grandes contas: Transações Correntes</p><p>-TC, Conta Capital - CC e Conta Financeira -CF e uma conta de</p><p>ajuste, Erros e Omissões.</p><p>Estrutura e Contas do Balanço de Pagamentos de um</p><p>país</p><p>FONTE: O AUTOR</p><p>6</p><p>on Board (FOB), que significa colocado a bordo do navio. Essa</p><p>conta pode apresentar três resultados:</p><p>• Superávit comercial (Excesso de exportações sobre</p><p>as importações)</p><p>• Déficit comercial (Excesso de importações sobre</p><p>as exportações)</p><p>• Equilíbrio comercial (Exportações são iguais às</p><p>importações)</p><p>1 .2 .1 .1 .2 Serviços e Rendas</p><p>Em Serviços e Rendas, estão registradas as operações</p><p>que envolvem os serviços recebidos e prestados pelos</p><p>agentes econômicos do país. Estão contidas aqui as</p><p>atividades de manufatura, manutenção e reparos, aluguel de</p><p>equipamentos, transportes, viagens internacionais, seguros,</p><p>serviços profissionais e técnicos, serviços financeiros, royalties</p><p>e licenças, telecomunicações, licenças de uso de software,</p><p>computação e informação, serviços culturais, de saúde,</p><p>educação e governamentais.</p><p>1 .2 .1 .1 .3 Renda Primária</p><p>Em Renda Primária estão registradas as operações</p><p>resultantes de pagamentos de salários e ordenados pagos</p><p>a não residentes, o retorno dos investimentos diretos</p><p>das empresas multinacionais instaladas no país, lucros e</p><p>dividendos remetidos, lucros reinvestidos, juros de operações</p><p>intercompanhias, juros de aplicações financeiras, bem como a</p><p>renda de aplicação das reservas internacionais.</p><p>1 .2 .1 .1 .4 Renda Secundária</p><p>Em Renda Secundária se registram as operações</p><p>de transferências unilaterais e correntes entre os agentes</p><p>econômicos do país e do estrangeiro. Transações que não</p><p>envolvem obrigações em contrapartida. São exemplos doações</p><p>realizadas por entidades governamentais ou pessoas físicas e</p><p>remessas para manutenção de parentes no exterior.</p><p>1 .3 CONTA CAPITAL</p><p>Na Conta Capital temos o registro de compra de ativos,</p><p>operações que dizem respeito à aquisição de ativos não</p><p>financeiros e não produzidos. As operações de ativos não</p><p>financeiros envolvem transferências de capital que resultem</p><p>em transferências de propriedade de direitos de uso, contratos</p><p>e concessões, entre outros.</p><p>1 .4 CONTA FINANCEIRA</p><p>Na Conta Financeira estão registradas as operações</p><p>7</p><p>Importante: Conheça um pouco sobre o desempenho</p><p>do Balanço de Pagamentos do Brasil visitando o site do Banco</p><p>Central do Brasil - Estatísticas do Setor Externo. Disponível</p><p>em: https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticassetorexterno</p><p>2. POLÍTICA ECONÔMICA</p><p>A Política Econômica de um país é exercida por suas</p><p>autoridades, ministros da área econômica e Banco Central, sob</p><p>uma Coordenação Superior do Conselho Monetário Nacional.</p><p>Curiosidade: Visite o site do Ministério da Fazenda e</p><p>conheça como funciona o Conselho Monetário Nacional.</p><p>Disponível em: https://www.gov.br/fazenda/pt-br/assuntos/cmn</p><p>Na figura a seguir, uma síntese de qual é a atuação do</p><p>setor público na economia.</p><p>que resultam em passivos e ativos externos. Nessa conta</p><p>entram o investimento direto das empresas multinacionais,</p><p>empréstimos, capitais de curto prazo aplicados internamente.</p><p>Investimentos em ações e quotas de capital de empresas,</p><p>títulos internacionais, derivativos, empréstimos para</p><p>Desenvolvimento como os do BM, empréstimos com o FMI,</p><p>quotas de participação do país em organismos internacionais.</p><p>É nessa conta, também, que se registram as reservas do país</p><p>(ativos de reserva).</p><p>1 .5 FECHAMENTO DO BALANÇO DE</p><p>PAGAMENTOS</p><p>O resultado final do Balanço de Pagamentos consiste na</p><p>obtenção dos resultados de cada uma das contas (Transações</p><p>Correntes - TC, Conta Capital - CC e Conta Financeira - CF) e</p><p>para a obtenção deste se faz necessária uma conta chamada</p><p>Erros e Omissões (EO), que é uma conta de ajuste. Nesse</p><p>sentido, com essa fórmula matemática se pode observar o</p><p>funcionamento:</p><p>TC + CC + CF + EO = 0</p><p>Quando existem saldos positivos, aumentam as reservas</p><p>internacionais do país.</p><p>8</p><p>- Distribuição Justa da Renda.</p><p>Para atingir esses objetivos existem os Instrumentos de</p><p>Política Econômica, os principais são:</p><p>- Política Fiscal</p><p>- Política Monetária</p><p>- Política Comercial</p><p>- Política Cambial</p><p>- Política de Rendas</p><p>2 .1 .1 POLÍTICA FISCAL</p><p>A Política Fiscal, diz respeito: “[..] a todos os instrumentos</p><p>de que o governo dispõe para a arrecadação de tributos</p><p>(política tributária) e controle de suas despesas (política de</p><p>gastos). Além de atuar sobre o nível de tributação, a política</p><p>tributária, por meio da manipulação da estrutura e alíquotas</p><p>de impostos, é utilizada para estimular (ou inibir) os gastos do</p><p>setor privado em consumo e em investimento” (Vasconcellos;</p><p>Braga, 2023, p.133) .</p><p>O governo pode fazer Política Fiscal atuando de duas</p><p>formas: a) reduzindo ou aumentando os gastos; b) reduzindo</p><p>ou aumentando os impostos.</p><p>Na prática, quando o governo faz política fiscal, o objetivo</p><p>2 .1 OBJETIVOS E INSTRUMENTOS DA</p><p>POLÍTICA ECONÔMICA</p><p>O principal objetivo de um governo deveria ser garantir</p><p>o desenvolvimento econômico do país, de forma a permitir</p><p>um aumento de bem-estar social. Isso se dá, em grande parte,</p><p>por meio da atuação governamental e da Política Econômica.</p><p>Nesse sentido, a literatura econômica indica que os principais</p><p>objetivos da Política Econômica são:</p><p>- Alto nível de Crescimento do Produto Agregado.</p><p>- Altos níveis de emprego (redução do desemprego).</p><p>- Estabilidade de preços.</p><p>FONTE: ALBERGONI (2015, P. 107)</p><p>9</p><p>Nas palavras de Vasconcellos; Braga (2023, p. 133), “De</p><p>todos os instrumentos de política econômica, a política fiscal</p><p>é a de maior impacto sobre a estrutura econômica do país,</p><p>por apresentar efeitos mais prolongados de médio e longo</p><p>prazos. Também é de maior impacto distributivo, afetando</p><p>diretamente a renda das pessoas, setores e regiões do país”.</p><p>Percebe-se, então, a grande importância da Política Fiscal.</p><p>Curiosidade: Conheça um pouco mais sobre John</p><p>Maynard Keynes, o criador da nova Macroeconomia e</p><p>da Política Fiscal na reportagem da Folha de São Paulo</p><p>“Ótima biografia mostra atualidade de Keynes na crise do</p><p>coronavírus”. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/</p><p>ilustrissima/2020/05/otima-biografia-mostra-atualidade-de-</p><p>keynes-na-crise-do-coronavirus.shtml</p><p>2 .1 .2 POLÍTICA MONETÁRIA</p><p>A função da política monetária é regular o ritmo de</p><p>crescimento da demanda agregada da economia no curto</p><p>prazo, de tal maneira a impedir um crescimento mais rápido</p><p>que o da oferta agregada, evitando, assim, pressões no nível</p><p>geral de preços (pressões inflacionárias). Para tanto, o Banco</p><p>Central se utiliza de alguns instrumentos:</p><p>final é afetar a Demanda Agregada da economia.</p><p>“Foi John Maynard Keynes e sua teoria teve forte impacto</p><p>na solução da Crise de 1929.”Segundo Keynes, a depressão teria</p><p>sido causada pela forte contração no consumo das famílias e</p><p>nos investimentos agregados (ou pela queda da conhecida</p><p>soma C + I, intensificada pela piora nas expectativas). Keynes</p><p>sugeriu, como remédio para a crise, a utilização da política</p><p>fiscal expansionista. O governo, ao elevar os seus gastos,</p><p>injetaria demanda na economia, estimulando, assim, a</p><p>recuperação do PIB” (Vasconcellos; Braga, 2023, p. 193).</p><p>Quando se deseja aumentar a Demanda Agregada,</p><p>faz-se uma Política Fiscal expansionista, aumentando os</p><p>gastos (de custeio e investimento) do governo. Ao fazer isso,</p><p>o G da fórmula DA = C + I + G + (X-M) aumenta, e isso faz</p><p>com que aumente a atividade econômica, via aumento da</p><p>Demanda Agregada, com consequente expansão do consumo,</p><p>do emprego e da renda, e também do investimento, o</p><p>chamado círculo virtuoso da economia. Já uma Política fiscal</p><p>contracionista, aumentando impostos, por exemplo, provoca o</p><p>efeito contrário.</p><p>Em síntese:</p><p>Política Fiscal Expansionista: Aumentar Gastos e/ou</p><p>reduzir Impostos.</p><p>Política Fiscal Contracionista: Reduzir Gastos e/ou</p><p>aumentar Impostos.</p><p>10</p><p>Controle do Crédito: a Autoridade Monetária pode</p><p>afetar a disposição dos bancos em conceder crédito ou tomar</p><p>posições no mercado de títulos, de câmbio ou futuros através</p><p>da Regulamentação do crédito e da Supervisão e Fiscalização</p><p>bancária.</p><p>A Política monetária também atua sobre a Demanda</p><p>Agregada, pois ao aumentar ou reduzir a liquidez (quantidade</p><p>de moeda em circulação) também estimula ou desestimula a</p><p>atividade econômica. “A política monetária tem mais foco na</p><p>conjuntura macroeconômica de curto prazo, principalmente</p><p>nível de atividade, emprego e inflação. Comparativamente à</p><p>política fiscal, apresenta a vantagem de ter implementação</p><p>imediata, por meio de decisões das autoridades monetárias”</p><p>(Vasconcellos; Braga, 2023, p. 133).</p><p>2 .1 .3 POLÍTICA COMERCIAL</p><p>A Política Comercial tem relação direta com o setor</p><p>externo da economia e consiste basicamente em duas</p><p>situações:</p><p>- Promover o Comércio Exterior: realização de feiras e</p><p>eventos no exterior visando promover os produtos e serviços do</p><p>país para atrair o interesse de consumidores ou empresas.</p><p>Emissão de moeda: controlando a base monetária da</p><p>economia.</p><p>Depósito Compulsório: parcela dos depósitos a vista</p><p>que um banco deve manter obrigatoriamente depositada</p><p>no Bacen, sem remuneração (também chamada de</p><p>reserva compulsória). A elevação do porcentual diminui</p><p>a disponibilidade de recursos para empréstimos e, assim,</p><p>diminui a oferta de moeda.</p><p>Redesconto ou Empréstimo de Liquidez: é uma linha de</p><p>empréstimos do BC aos bancos comerciais em situações de</p><p>falta temporária de liquidez. O aumento da taxa de redesconto</p><p>leva os bancos a diminuir a oferta de moeda .</p><p>Operações de Mercado Aberto: são compras ou vendas</p><p>de títulos públicos realizadas pelo BACEN junto ao sistema</p><p>bancário. É o instrumento de maior eficiência no mercado</p><p>financeiro para ajustar a liquidez do mercado monetário. Se o</p><p>BACEN compra títulos públicos do mercado, ele injeta reais,</p><p>elevando a liquidez da economia devido ao aumento da oferta</p><p>de moeda. Se o BACEN vende títulos públicos do mercado,</p><p>ele retira reais, diminuindo a liquidez da economia devido à</p><p>redução da oferta de moeda .</p><p>11</p><p>- Implementar barreiras sanitárias ou tarifárias para</p><p>proteger o produtor local: as barreiras sanitárias criam</p><p>dificuldade para importação de produtos de origem vegetal</p><p>e animal de forma a dificultar a sua importação. As barreiras</p><p>tarifárias podem representar o aumento das tarifas de</p><p>importação (cobrança de impostos para alguns produtos,</p><p>tornando mais cara a sua importação), estabelecimento de</p><p>quotas de importação (estabelecendo volumes máximos para</p><p>a importação de alguns produtos protege o fabricante local) e</p><p>subsídios aos produtores locais (fazendo com que o custo para</p><p>produzir localmente seja menor aumenta a competitividade</p><p>do produtor local).</p><p>2 .1 .4 POLÍTICA CAMBIAL</p><p>Já Política Cambial consiste em atuar sobre a taxa</p><p>de</p><p>câmbio. Se o objetivo é aumentar as exportações, desvaloriza-</p><p>se a taxa de câmbio (assim, os exportadores recebem</p><p>mais reais por cada dólar que recebem, por exemplo). A</p><p>desvalorização do câmbio, no entanto, afeta negativamente</p><p>os importadores que precisam pagar mais por cada dólar que</p><p>precisam comprar para pagar seus fornecedores no exterior.</p><p>A principal dificuldade da Política Cambial é estabelecer um</p><p>equilíbrio entre os interesses de exportadores e importadores.</p><p>2 . 2 . POLÍTICA DE RENDAS</p><p>A Política de Rendas consiste no controle de preços</p><p>(de alguns produtos, como medicamentos para beneficiar</p><p>as camadas de menor renda), em programas de benefícios</p><p>sociais como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação</p><p>Continuada, o FIES (Financiamento estudantil), o PROUNI -</p><p>Programa Universidade Para Todos e o Minha Casa, Minha Vida</p><p>(Financiamento Imobiliário); o estabelecimento de reajustes</p><p>reais do salário-mínimo (em percentuais acima da inflação)</p><p>e isenção de impostos para algumas faixas de renda, entre</p><p>outras. Essas medidas contribuem para uma distribuição mais</p><p>justa da renda na economia.</p><p>FONTE: HTTPS://PIXABAY.COM/PT/PHOTOS/MISTURA-MOEDAS-</p><p>FINAN%C3%A7A-O-NEG%C3%B3CIO-69523/</p><p>12</p><p>Importante: Conheça como funciona o Bolsa Família em:</p><p>https://www.gov.br/mds/pt-br/acoes-e-programas/bolsa-familia</p><p>3. CRESCIMENTO E</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>ECONÔMICO</p><p>Curiosidade: Conheça o site com informações estatísticas</p><p>do IBGE https://sidra.ibge.gov.br/home/pmc/brasil</p><p>Crescimento e desenvolvimento econômico são coisas</p><p>bem diferentes. O crescimento econômico corresponde</p><p>ao aumento da atividade econômica do país, é somente</p><p>quantitativo. Já o desenvolvimento econômico corresponde</p><p>àquela situação em que ocorrem períodos consecutivos de</p><p>crescimento econômico, e como resultante dessa situação,</p><p>as melhorias sociais, ou seja, é qualitativo e pressupõe o</p><p>aumento do bem-estar da população do país. De forma ainda</p><p>mais abrangente, o desenvolvimento econômico sustentável</p><p>pressupõe a melhoria do bem-estar da sociedade sem</p><p>descuidar das questões relativas à preservação ambiental.</p><p>Vasconcellos e Garcia (2019, p. 286) nos apresentam</p><p>a diferença entre os dois conceitos. “Crescimento e</p><p>desenvolvimento econômico são dois conceitos diferentes.</p><p>Crescimento econômico é o crescimento contínuo da</p><p>renda per capita ao longo do tempo. O desenvolvimento</p><p>econômico é um conceito qualitativo, incluindo as alterações</p><p>da composição do produto e a alocação dos recursos pelos</p><p>diferentes setores da economia, de forma a melhorar os</p><p>indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza,</p><p>desemprego, desigualdade, condições de saúde, alimentação,</p><p>educação e moradia)”.</p><p>Em uma outra comparação, segundo Gremaud et</p><p>al. (2007, p. 395): “Por crescimento econômico entende-</p><p>se a ampliação quantitativa da produção (do PIB) de</p><p>modo continuado ao longo do tempo. Já o conceito de</p><p>desenvolvimento é um conceito mais amplo, que como</p><p>dissemos engloba o de crescimento econômico. Dentro deste</p><p>conceito o importante não é apenas a magnitude da expansão</p><p>da produção representada pela evolução do PIB, mas também</p><p>a natureza e a qualidade deste crescimento. Quando se diz</p><p>que um país é desenvolvido, o que se quer ressaltar é que</p><p>as condições de vida da população daquele país são boas, e</p><p>quando se diz que um país é subdesenvolvido, há referência ao</p><p>fato de que a maior parte da população residente naquele país</p><p>tem condições de vida sofríveis”.</p><p>É, sem sombra de dúvidas, importante que o país tenha</p><p>crescimento econômico, mas nem sempre esse crescimento</p><p>13</p><p>Sobre a diferença de desenvolvimento entre os países,</p><p>Vasconcellos e Garcia (2019, p. 287) colocam que: “Um caminho</p><p>para analisar as diferenças de desenvolvimento entre os países</p><p>é partir dos elementos que constituem a chamada função de</p><p>produção agregada do país. O crescimento da produção e da</p><p>renda decorre de variações na quantidade e na qualidade de</p><p>dois insumos básicos: capital e mão de obra. Nesse sentido, as</p><p>fontes de crescimento são: a) aumento na força de trabalho</p><p>(quantidade de mão de obra), derivado do crescimento</p><p>resulta em impactos positivos na sociedade. Pode haver</p><p>períodos de alto crescimento do PIB, em que ao mesmo</p><p>tempo ocorre aumento da desigualdade, da pobreza e da</p><p>concentração de renda, como foi o período entre os anos de</p><p>1968 a 1973, o chamado “Milagre Econômico”, quando o Brasil</p><p>cresceu em média 11% ao ano.</p><p>Então o que leva uma nação a crescer e desenvolver-</p><p>se de forma diferente das demais? Rossetti (2016) apresenta,</p><p>na figura a seguir, alguns princípios condicionantes da ação</p><p>econômica que, quando analisadas de forma conjunta,</p><p>contribuem para essa resposta. São elas: a) posturas ético-</p><p>religiosas; b) formas de organização política da sociedade;</p><p>c) condições limitativas do meio ambiente; d) estruturação</p><p>da ordem jurídica; e) modos de relacionamento social; f)</p><p>padrões de conquistas tecnológicas; g) formação cultural da</p><p>sociedade; e h) as condições limitativas do meio ambiente. A</p><p>forma como as nações se posicionaram dentro do contexto</p><p>dessas condicionantes tornou-se determinante da situação</p><p>de desenvolvimento ou subdesenvolvimento em que se</p><p>encontram.</p><p>FONTE: ROSSETTI (2016, P. 6)</p><p>14</p><p>Mochon (2007, p. 332) coloca que: “o grau de</p><p>desenvolvimento deve, conforme dissemos, ser medido por</p><p>um amplo conjunto de indicadores, entre os quais destacamos:</p><p>• baixa renda per capita;</p><p>• altos índices de analfabetismo;</p><p>• frágil estrutura sanitária;</p><p>• baixa taxa de poupança por habitante;</p><p>• estrutura produtiva e tecnológica desequilibrada;</p><p>• elevada taxa de desemprego estrutural;</p><p>• grandes diferenças na distribuição interna da renda;</p><p>• crescimento intenso da população;</p><p>• grandes contingentes da população em extrema</p><p>pobreza”.</p><p>Nesse sentido, quando um país apresenta a maior</p><p>parte dos indicadores citados, considera-se um país</p><p>subdesenvolvido.</p><p>O PIB per capita (divisão do PIB pela população do</p><p>país), por ser uma média da renda da economia do país</p><p>isoladamente, não se apresenta como uma forma de medir</p><p>o desenvolvimento adequado. Segundo o Relatório do</p><p>Desenvolvimento Humano 2021-22 (PNUD), o Brasil tinha um</p><p>Rendimento Nacional Bruto Per capita de US$ 14,370.00.</p><p>Mesmo não sendo uma medida exata, pode-se chegar a</p><p>uma importante aproximação do que seja o Desenvolvimento</p><p>demográfico e da imigração; b) aumento do estoque de</p><p>capital, ou da capacidade produtiva; c) melhoria na qualidade</p><p>da mão de obra, com programas de educação, treinamento</p><p>e especialização; d) melhoria tecnológica, que aumenta a</p><p>eficiência na utilização do estoque de capital; e) eficiência</p><p>organizacional, ou seja, eficiência na forma como os insumos</p><p>interagem”</p><p>Importante: Assista ao Vídeo Economia Descomplicada</p><p>programa 7. Disponível em: https://www.youtube.com/</p><p>watch?v=lGYX0CmSBbk&index=7&list=PLugtxNDlqgi---</p><p>S2QZGweJvWvFjBOg4dI</p><p>3 .1 INDICADORES DE</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>FONTE: HTTPS://WWW.SHUTTERSTOCK.COM/PT/IMAGE-ILLUSTRATION/ACRONYM-HDI-</p><p>HUMAN-DEVELOPMENT-INDEX-339214259</p><p>15</p><p>Humano muito elevado.</p><p>O Brasil aparece na 87ª posição no ranking do IDH do</p><p>PNUD, com um Desenvolvimento Humano elevado.</p><p>Econômico considerando o PIB per capita conjuntamente com</p><p>o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, Coeficiente de</p><p>Gini e os indicadores de pobreza.</p><p>O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH se baseia</p><p>em três dimensões: Saúde, Renda e Educação. Lanzana (2017,</p><p>p.89) nos diz sobre esse indicador: “Uma medida que melhor</p><p>reflete o desenvolvimento econômico-social de um país é o</p><p>Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela</p><p>ONU. O IDH é um índice que varia no intervalo de 0 a 1, sendo</p><p>que, quanto maior o grau de desenvolvimento econômico-</p><p>social, mais próximo o indicador estará da unidade. O índice é</p><p>uma média aritmética de três outros indicadores:</p><p>• a renda per capita (que é um indicador econômico);</p><p>• a expectativa de vida da</p><p>população (que é um indicador</p><p>das condições de saúde);</p><p>• uma média ponderada da taxa de alfabetização dos</p><p>adultos (peso equivalente a dois terços) e a taxa combinada</p><p>de matrícula nos ensinos fundamental, médio e superior</p><p>(peso equivalente a um terço), que é um indicador da situação</p><p>educacional do país”.</p><p>O cálculo do IDH é uma média aritmética dos três</p><p>indicadores, e varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o</p><p>padrão de desenvolvimento humano do país.</p><p>A seguir, pode-se ver o Ranking do IDH do PNUD com</p><p>destaque para os principais países com Desenvolvimento</p><p>16</p><p>que não conseguem consumir uma quantidade de calorias</p><p>(consumo de alimentos) minimamente adequada para sua</p><p>subsistência, ou seja, sofrem o problema da subnutrição. A</p><p>ideia é que se esse indivíduo sequer consegue se alimentar</p><p>de maneira adequada, ele também deve sofrer de outros</p><p>problemas sérios que prejudicam a sua sobrevivência. A</p><p>pobreza relativa ocorre quando o indivíduo tem o mínimo</p><p>necessário para subsistir, mas não possui os meios necessários</p><p>para viver de acordo com a área onde está inserido ou como as</p><p>pessoas de status social comparável. Como pode ser notado,</p><p>a pobreza absoluta é uma condição mais severa e indesejável,</p><p>pois inclui aqueles que têm efetivamente dificuldades para</p><p>sobreviver” (Vasconcellos; Garcia, 2019, p. 296).</p><p>Padrões internacionais estabelecem a linha de pobreza</p><p>extrema para quem vive com um padrão de consumo de até</p><p>US$ 1,25 dólares ao dia e a linha de pobreza absoluta para</p><p>pessoas que vivem com até US$ 2,50 dólares ao dia.</p><p>Importante: Assista aos três vídeos do curso livre</p><p>Economia Hoje: desafios do desenvolvimento econômico da</p><p>UNIVESP- Universidade Virtual do Estado de São Paulo:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=QJqvzU4AZ8s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=kLz91a_Qe-I</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=B4fJwEU6-AQ</p><p>Outro indicador bastante importante é o Coeficiente de</p><p>Gini. “Ele consiste em um número entre 0 e 1, em que o valor 0</p><p>corresponde a uma situação de completa igualdade de renda</p><p>entre os indivíduos, ou seja, uma situação em que todos têm</p><p>exatamente a mesma renda (desigualdade nula, portanto), e</p><p>o valor 1 corresponde à situação de completa desigualdade,</p><p>ou seja, quando um indivíduo tem toda a renda e os demais</p><p>nada têm. O índice de Gini também pode ser (e comumente</p><p>é) expresso em pontos percentuais, quer dizer, o coeficiente é</p><p>multiplicado por 100” (Vasconcellos; Garcia, 2019, p. 295). Em</p><p>2022, de acordo com dados do site countryeconomy.com, o</p><p>Brasil tinha um coeficiente de Gini de 0,529.</p><p>Em economias capitalistas, em especial nas</p><p>subdesenvolvidas, mas não somente nelas, a pobreza é</p><p>uma situação que se apresenta de maneira cada vez mais</p><p>preocupante. Nesse sentido, buscar medi-la para poder propor</p><p>políticas públicas que visem combatê-la é fundamental.</p><p>“Outro índice de desenvolvimento econômico e social bastante</p><p>importante é a proporção de pessoas que vivem em condições</p><p>de pobreza. Existem duas medidas bastante tradicionais</p><p>e amplamente conhecidas de pobreza: pobreza absoluta</p><p>e pobreza relativa. A pobreza absoluta é definida como a</p><p>situação em que os indivíduos de um país ou região não</p><p>atingem níveis considerados mínimos de condições de vida.</p><p>Em geral, definem-se como pobres absolutos os indivíduos</p><p>17</p><p>responsabilidade da atual crise ambiental deve recair sobre</p><p>o modelo atual de crescimento – que está orientado pelo</p><p>capitalismo e para o qual o principal objetivo está́ na busca</p><p>do lucro –, e isto condiciona todo o resto, quer seja natureza</p><p>ou os próprios seres humanos que se convertem na lógica</p><p>do sistema, em mercadoria que pode ser explorada. Embora</p><p>atualmente esse modelo não adote explicitamente as medidas</p><p>que utilizava em seu início (como a exploração predatória</p><p>intensiva dos recursos naturais e dos recursos humanos),</p><p>pois se vê restringido por inúmeras medidas disciplinadoras</p><p>criadas pela sociedade (como normas, leis, regulamentos) e</p><p>pela própria pressão da opinião pública, a questão principal, no</p><p>momento, é que se deve ampliar a participação da sociedade,</p><p>visando dotá-lo de um maior caráter social, tornar o mercado</p><p>mais justo, evitando-se a marginalização da maioria da</p><p>3 .2 DESENVOLVIMENTO E MEIO</p><p>AMBIENTE</p><p>Como já foi colocado anteriormente: “Além da melhoria</p><p>de indicadores econômicos e sociais e de mudanças</p><p>estruturais, a definição de desenvolvimento inclui a</p><p>preservação do meio ambiente. O crescimento econômico</p><p>tende a esgotar os recursos escassos. Ele pode desmatar</p><p>florestas, exaurir reservas minerais e extinguir certas espécies</p><p>de peixes. A atividade agrícola tende a ocupar vastas áreas de</p><p>terra onde se encontravam florestas. A urbanização explosiva</p><p>resultante tem esgotado as fontes de água potável. A atividade</p><p>produtiva pode poluir mananciais de água e infestar o ar</p><p>atmosférico, afetando o clima, o regime de chuvas e a saúde da</p><p>população. Para haver desenvolvimento sustentável é preciso</p><p>preservar o meio ambiente e poupar os recursos naturais não</p><p>renováveis” (Souza, 2007, p. 261).</p><p>A questão ambiental é uma das questões mais difíceis</p><p>de equacionar dentro do processo de desenvolvimento</p><p>econômico dos países, uma vez que os interesses locais e,</p><p>mesmo internacionais, de desenvolvimento de atividades</p><p>econômicas acabam por entrar em choque com os da</p><p>preservação do meio ambiente e da sustentabilidade.</p><p>Vive-se atualmente, em nível mundial, uma profunda</p><p>crise ambiental, fruto das escolhas realizadas pelas nações. “A</p><p>FONTE: ENVATO</p><p>18</p><p>(alguns preferem “em desenvolvimento”) se apresenta como</p><p>um desafio ainda maior, pois a melhoria no bem-estar da</p><p>sociedade se torna algo ainda mais complexo a ser alcançado</p><p>por meio das ações governamentais e da Política Econômica</p><p>com um todo.</p><p>população e tornar o modo de produção mais ecoeficiente,</p><p>adaptando-o e transformando-o com vistas a assumir os</p><p>princípios de uma economia verde” (Dias, 2015, p.18).</p><p>Alguns passos rumo à desejada sustentabilidade já foram</p><p>dados com a assinatura de um grande número de protocolos</p><p>internacionais, mas muito ainda está por ser implementado.</p><p>Importante: Assista ao Webinar Economia do</p><p>Meio Ambiente: incentivos para crescer preservando o</p><p>Planeta - FGV disponível em: https://www.youtube.com/</p><p>watch?v=PFOuXE5AnOw</p><p>Considerações Finais</p><p>Vivemos em uma Economia Aberta, ou seja, nosso</p><p>país interage com outros países realizando transações. Cada</p><p>vez mais as fronteiras são menores, pois com o advento da</p><p>globalização os países faz parte de um processo cada vez</p><p>mais estreito de relacionamentos, o que faz com que sejamos</p><p>cada vez mais dependentes uns dos outros, seja pela situação</p><p>econômica, financeira, cultural etc. As empresas nacionais</p><p>que antes competiam entre si, hoje competem a nível global,</p><p>e nosso mercado está aberto para as empresas e produtos do</p><p>mundo todo. O fato de sermos ainda um país subdesenvolvido</p><p>19</p><p>MONTEIRO, Érika Roberta. SILVA, Pedro Augusto Godeguez da.</p><p>Introdução ao estudo da economia . Curitiba: InterSaberes,</p><p>2014. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/</p><p>Publicacao/22497/pdf/</p><p>NOGAMI, Otto; PASSOS, Carlos Roberto Martins. Princípios de</p><p>economia . São Paulo: Cengage Learning, 2016.</p><p>O‘SULLIVAN, Arthur; SHEFFRIN, Steven. Introdução à</p><p>economia: princípios e ferramentas . São Paulo: Prentice Hall,</p><p>2004. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/</p><p>Publicacao/410/pdf/</p><p>PINDYCK, Robert S e RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia .</p><p>8 Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Disponível</p><p>em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/5668/</p><p>pdf/</p><p>PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio</p><p>Sandoval de; TONETO JÚNIOR, Rudinei. Org. Manual de</p><p>economia: equipe de professores da USP . São Paulo: Saraiva,</p><p>2017.</p><p>ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia . 21. ed. São</p><p>Paulo: Atlas, 2016. Biblioteca Digital GEN.</p><p>SCHWARTZ, Peter. Cenários:</p><p>As Surpresas Inevitáveis,</p><p>tradução Maria Batista. –Rio de janeiro: Campus, 2003</p><p>SOUZA, Nali de Jesus de. Economia básica . São Paulo: Atlas,</p><p>2007.</p><p>Referências</p><p>ALBERGONI, Leide. Introdução à economia: aplicações no</p><p>cotidiano . São Paulo: Atlas, 2015. Biblioteca Digital GEN.</p><p>COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão estratégica: da empresa</p><p>que temos para a empresa que queremos .2. ed. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2007.</p><p>HALL, Robert E.; LIEBERMAN, Marc. Microeconomia:</p><p>princípios e aplicações . São Paulo: Pioneira Thomson</p><p>Learning, 2003.</p><p>HAFFNER, Jacqueline Angélica Hernandez. Microeconomia</p><p>[livro eletrônico]. Curitiba: Intersaberes, 2013. Disponível em:</p><p>https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/9970/pdf/</p><p>MARCIAL, Eliane Coutinho; GRUMBACH, Raul José dos Santos.</p><p>Cenários prospectivos: como construir um futuro melhor . 3.</p><p>Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.</p><p>MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia . São Paulo:</p><p>Cengage Learning, 2009.</p><p>MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e</p><p>aplicações . 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.</p><p>Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/</p><p>Publicacao/1090/pdf</p><p>MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia . São Paulo:</p><p>Pearson Prentice Hall, 2007. Biblioteca Virtual. Disponível em:</p><p>https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/15/pdf/</p><p>20</p><p>SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática</p><p>no contexto brasileiro . 2. ed. São Paulo: Pearson, 2013. https://</p><p>plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/3384/pdf/</p><p>TEBECHIRANI, Flávio Ribas. Princípios de economia: micro</p><p>e macro . Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em: https://</p><p>plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/6191/pdf/</p><p>VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel</p><p>Enriquez. Fundamentos de economia . 6. ed. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2019.</p><p>VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; BRAGA, Marcio</p><p>Bobik. Economia: micro e macro . 7. ed. Barueri [SP]: Atlas,</p><p>2023. Biblioteca Digital GEN.</p><p>WESSELS, Walter. Economia . 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.</p><p>Envato. Disponível em: https://elements.envato.com/pt-br/</p>

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