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<p>Profa. Dra. Evilanna Lima Arruda</p><p>Hepatite</p><p>Inflamação no fígado</p><p>Causas:</p><p> Infecção por vírus, bactérias, fungos e protozoários;</p><p> Doenças autoimunes;</p><p> Agressão por substâncias tóxicas (medicamentos, álcool);</p><p> Doenças metabólicas</p><p>Hepatites virais</p><p>Outros vírus que causam ocasionalmente</p><p>hepatites:</p><p>CMV,</p><p>EBV,</p><p>HSV,</p><p>Febre amarela,</p><p>Rubéola.</p><p>Hepatites Virais</p><p>Notificação compulsória</p><p>SINAN-Sistema de Informação de Agravos de Notificação.</p><p>Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no</p><p>país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.</p><p>Hepatite A Vírus de RNA de fita simples +</p><p>Capsídeo formado pelo</p><p>antígeno: HAVAg</p><p>Sem envelope</p><p>Diâmetro: 27 nm</p><p>Icosaedrico</p><p>HVA</p><p> Ordem Picornavirales,</p><p> Família Picornaviridae,</p><p> Gênero Hepatovirus,</p><p> Espécie Hepatitis A vírus</p><p>O RNA viral é infeccioso, e tem</p><p>função de RNA genômico e de</p><p>RNA mensageiro (m-RNA).</p><p>Hepatite A</p><p>Transmissão: Via fecal-oral</p><p>Água contaminada</p><p>Alimentos contaminados</p><p>Utensílios contaminados</p><p>Hepatite A</p><p>Sabe-se que o vírus se instala primariamente no fígado utilizando o</p><p>aparelho digestivo como via de entrada, sem causar lesão neste local.</p><p>Hepatite A</p><p> Grande quantidade de vírus excretado</p><p>antes do surgimento dos sintomas;</p><p> Disseminador do vírus não parece está</p><p>doente.</p><p> Grande estabilidade;</p><p> Elevada resistência ao calor (60°C, por</p><p>10 min);</p><p> Resistência a pH baixo</p><p> Vírus resistente a desinfetantes</p><p>clorados nas concentrações usuais.</p><p> Pode variar de alguns dias a</p><p>mais de uma semana, precede a</p><p>icterícia.</p><p>Período prodrômico</p><p>Caracterizado</p><p>por:</p><p> anorexia,</p><p> febre,</p><p> fadiga,</p><p> mal-estar,</p><p> mialgia,</p><p> Náusea</p><p> vômitos</p><p>Manifestações clínicas</p><p>Duram de 2 a 21 dias</p><p>Perda de apetite;</p><p>Náuseas;</p><p>Diarreia;</p><p>Febre;</p><p>Calafrios;</p><p>Desconforto abdominal</p><p>Icterícia;</p><p>Urina escura</p><p>Não existe a forma</p><p>crônica da Hepatite A.</p><p>Manifestações clínicas</p><p>O período de incubação é de 10 a 50 dias</p><p>(com média de aproximadamente um mês).</p><p>Quanto maior a dose de vírus ingerida, menor o período de incubação.</p><p>Durante o período de incubação, o paciente é assintomático, apesar da</p><p>replicação ativa do vírus.</p><p>Os pacientes mantêm sua capacidade infectante durante um período que se estende de</p><p>duas a três semanas antes do aparecimento da icterícia até duas semanas após a</p><p>regressão deste sintoma.</p><p>Manifestações clínicas</p><p>A fase ictérica é acompanhada pelo aparecimento de</p><p>urina escura</p><p>Devido à bilirrubinúria</p><p>seguida por fezes descoloradas e coloração amarelada de</p><p>membranas mucosas, conjuntivas e pele.</p><p>Esta fase inicia-se após até 10 dias depois do aparecimento dos sintomas iniciais.</p><p>Bilirrubina</p><p>Epidemiologia</p><p> É uma doença universal,</p><p> Com uma distribuição anual uniforme,</p><p> Todos os grupos etários podem ser atingidos, ainda que isso ocorra</p><p>mais frequentemente em crianças e adolescentes.</p><p>A presença do vírus nas fezes facilita a disseminação e é causa de surtos</p><p>de hepatite A em contatos familiares e creches, acampamentos militares</p><p>e outros locais.</p><p>Epidemiologia</p><p>Muitos surtos de hepatite A são resultado do consumo de alimentos</p><p>contaminados, principalmente mariscos e ostras, criados em águas</p><p>contaminadas com esgotos e consumidos crus.</p><p>Hepatite A</p><p>Prevenção:</p><p>Vacinação (vacina inativada)</p><p>Só se tem hepatite A uma vez!</p><p> AntiHVA IgG positivo</p><p>Pessoa vacinada: AntiHVA IgG positivo</p><p>Hepatite B</p><p> Vírus de DNA de fita dupla</p><p>HBV</p><p>Envelope - antígeno</p><p>“s” (de superfície) –</p><p>do vírus da hepatite B</p><p>Camada interna -</p><p>antígeno “c” ou core –</p><p>do vírus da hepatite B</p><p>Proteína associada ao</p><p>seu core, o HBeAg –</p><p>antígeno “e” – do vírus</p><p>da hepatite B</p><p>Partícula de Dane ( HBV completo)</p><p>São vírus envelopados</p><p>Hepatite B</p><p>É bastante resistente ao calor e a outros agentes físicos</p><p>O tratamento de plasma infectado pelo calor, a 60oC,</p><p>durante cinco horas é insuficiente para inativar o vírus.</p><p>A autoclavação durante 30 a 60 minutos e a ação do</p><p>hipoclorito de sódio destroem o poder infectante do</p><p>vírus.</p><p>Transmissão</p><p>Sangue, contato sexual, fluidos corporais,</p><p>parenteral, transfusões.</p><p> Partículas virais podem se manter viáveis por até uma semana</p><p>A infecção do feto pela mãe infectada pelo HBV</p><p>(transmissão vertical) é dependente do estado imune e da</p><p>carga viral da mãe</p><p>A maioria das</p><p>infecções verticais</p><p>ocorre durante o</p><p>parto e a</p><p>transmissão é maior</p><p>no parto normal do</p><p>que no parto por</p><p>cesariana</p><p>Recém-nascido (vacinação e imunoglobulina nas</p><p>primeiras doze horas de vida).</p><p>Concentração de HBV em alguns</p><p>fluidos corporais</p><p>Alta</p><p>• Sangue</p><p>• Soro</p><p>• Exsudatos de</p><p>feridas</p><p>Moderada</p><p>• Sêmen</p><p>• Fluido Vaginal</p><p>• Saliva</p><p>Baixa/Indetectável</p><p>• Urina;</p><p>• Fezes;</p><p>• Suor;;</p><p>• Lágrimas;</p><p>• Leite materno</p><p>Patogênese e características clínicas</p><p> Dos indivíduos infectados, 90% a 98%</p><p>têm recuperação completa e 2% a 10% evoluem para</p><p>doença crônica.</p><p>A infecção pelo vírus da hepatite B pode resultar em diversas patologias</p><p>Contudo 65% a 80% das infecções ocorrem de forma</p><p>subclínica;</p><p>20% a 35% ocorrem na forma de doença com icterícia</p><p>Aproximadamente 0,1% a 1%</p><p>dos pacientes com hepatite B</p><p>aguda desenvolve hepatite</p><p>severa ou fulminante.</p><p>Quanto menor for a idade do</p><p>paciente infectado, maior a</p><p>probabilidade de</p><p>desenvolvimento de infecção</p><p>Patogênese e características clínicas</p><p>O período de incubação da doença pode variar de 35 a 120 dias e</p><p>é influenciado pela dose de vírus que infectou o paciente.</p><p>Sinais e sintomas:</p><p>- Anorexia</p><p>- Náusea</p><p>- Vômitos</p><p>- Dores abdominais</p><p>- Artralgia</p><p>- Erupções</p><p>- Icterícia</p><p>- Febre leve ou ausente</p><p>- Varia de leve a fulminante, com</p><p>necrose hepática aguda</p><p>- Infecções perinatais</p><p>Difícil de diferenciar de hepatites</p><p>causadas por outros vírus</p><p>Fulminante: febre, náuseas e icterícia</p><p>• 90% das infecções agudas</p><p>evoluem para recuperação</p><p>completa,</p><p>• Taxa de mortalidade geral</p><p>para é menor que 1%</p><p>Hepatite crônica por HBV</p><p>Pessoas que foram infectadas ha 1 a 5 anos</p><p>- 3 a10 % desenvolvem hepatite crônica;</p><p>- Esses portadores são reservatórios para a</p><p>transmissão do Vírus;</p><p>- Têm uma alta taxa de doença hepática.</p><p> Câncer de fígado</p><p>Algumas evidências indicam que</p><p>linfócitos T citotóxicos, dirigidos</p><p>para o antígeno viral HBcAg, que</p><p>aparece na superfície dos</p><p>hepatócitos, podem levar à morte</p><p>destes.</p><p>Hepatite B</p><p>O mecanismo de lesão do fígado na hepatite aguda e crônica não</p><p>está completamente definido, mas parece existir um mecanismo</p><p>imune celular envolvido.</p><p>HBV Uso de preservativo</p><p>Uso de agulha e seringas</p><p>descartáveis;</p><p>Uso de preservativo</p><p>Prevenção</p><p>Vacinação</p><p>Hepatite C</p><p>Vírus de RNA</p><p>Família flaviviridae</p><p>Envelope: Lipoprotéico</p><p>Difícil Cultivo in vitro</p><p>HCV</p><p> As partículas virais esféricas têm 50 nm de</p><p>diâmetro.</p><p> O core viral é esférico e tem</p><p>aproximadamente 30 nm, mas ainda não</p><p>foram determinadas as propriedades</p><p>estruturais detalhadas desses vírions.</p><p>RNA de fita simples de polaridade positiva</p><p> O HCV é inativado pela</p><p>exposição ao calor, a 60oC, por</p><p>dez horas, ou a 100°C por dois</p><p>minutos;</p><p> É relativamente instável à</p><p>temperatura ambiente.</p><p>Hepatite C</p><p>O VHC é o agente causal de mais de 90% das hepatites pós-transfusionais.</p><p>Hepatite C</p><p>HCV</p><p>A partir de 1993 - obrigatoriedade dos testes sorológicos</p><p>(anti-VHC) em candidatos a doadores de sangue no Brasil</p><p>Transmissão</p><p>Parenteral (transfusão sanguínea, contato com sangue</p><p>contaminado);</p><p>A transmissão do vírus por relação sexual desprotegida e durante</p><p>o parto é menos comum, mas também é possível.</p><p>Periodo de Incubação: Média 6-7</p><p>semanas (2-26 sem)</p><p>Hepatite C</p><p>O período de incubação da hepatite C é, em média, de sete</p><p>semanas, podendo variar de duas a 26 semanas</p><p>As infecções podem variar desde subclínicas até fulminantes.</p><p>A infecção pelo HCV é normalmente assintomática.</p><p>Quando presentes, os sintomas clínicos são semelhantes aos dasdemais</p><p>hepatites virais,</p><p>Hepatite C</p><p>Sinais</p><p>Epidemia silenciosa!</p><p>Clinicamente</p><p>inaparente</p><p>20 anos</p><p>85% progride</p><p>para hepatite</p><p>crônica</p><p>Cirrose</p><p>hepática ou</p><p>câncer</p><p>hepático</p><p>Prevenção de Hepatite C</p><p>Triagem de sangue, órgãos, doadores</p><p>Modificação de comportamento de</p><p>alto risco</p><p>Precauções com sangue e líquidos</p><p>corporais</p><p>Hepatite D (hepatite delta)</p><p> RNA</p><p> Envoltório: constituído pelo HBsAg</p><p>(antígeno de superfície do vírus da</p><p>hepatite B)</p><p>HDV</p><p>Penetrar na célula e</p><p>se multiplicar</p><p>do qual o HDV depende para</p><p>penetrar na célula e se multiplicar.</p><p>Por isso, a infecção pelo HDV está</p><p>sempre associada à infecção pelo</p><p>HBV.</p><p>O vírus Delta - vírus defectivo (incompleto)</p><p>Não consegue reproduzir seu próprio antígeno de superfície</p><p>Necessário para exercer sua ação patogênica e se replicar nas células</p><p>hepáticas</p><p>Necessita da presença do vírus B</p><p>Hepatite D (hepatite delta)</p><p>O agente delta causa uma forma grave de hepatite, através de</p><p>superinfecção de portadores crônicos do vírus da hepatite B ou de</p><p>coinfecção simultânea com hepatite B e agente delta.</p><p>Hepatite D (hepatite delta)</p><p>Hepatite D (hepatite delta)</p><p>• Doença severa aguda</p><p>• Baixo risco de infecção crônica</p><p>Hepatite aguda</p><p>(forma de</p><p>coinfecção)</p><p>• Alto risco de doença crônica severa</p><p>• pode se apresentar como hepatite</p><p>aguda</p><p>Crônica (forma</p><p>de</p><p>superinfecção)</p><p>A doença aguda ocorre em dois padrões, dependendo da situação do HBsAg no</p><p>paciente infectado pelo HDV.</p><p>Transmissão</p><p>Parenteral</p><p>TransfusãoSexual</p><p>Hepatite E</p><p>• Vírus de RNA (genoma viral é um RNA de</p><p>fita simples (+ssRNA)</p><p>• Capsídeo: formado pelos antígeno HEVAg</p><p>HEV</p><p>Endêmico em áreas do</p><p>mundo com saneamento</p><p>ruim, especialmente</p><p>na Índia e no sudoeste da</p><p>Ásia.</p><p>Responsável por uma</p><p>taxa de mortalidade de</p><p>mais de 20% em gestantes.</p><p>Hepatite E</p><p>HEV é a principal causa de hepatite viral em jovens</p><p>adultos que moram em regiões do mundo onde a</p><p>contaminação fecal é comum.</p><p>Afeta principalmente indivíduos entre</p><p>15 e 45 anos de idade.</p><p>No entanto, a maior ocorrência da infecção pelo HEV em</p><p>adultos jovens tem sugerido a possibilidade de sua</p><p>transmissão por via sexual.</p><p>Transmissão</p><p>Transmitida por via fecal-oral</p><p>Período de incubação: 14-60 dias (média de 42 dias)</p><p>A evolução da doença em geral é benigna!</p><p>Icterícia</p><p>Perda do apetite</p><p>Febre baixa</p><p>Náuseas</p><p>Diarreia</p><p>Dor abdominal</p><p>O vírus replica-se em hepatócitos e é liberado nas fezes pela bile.</p><p>Agentes anti-hepatite</p><p>Resultando em inibição da penetração,</p><p>tradução, transcrição, processamento de</p><p>proteína, maturação e liberação dos vírus.</p><p>Aumento da expressão de antígenos do MHC</p><p>do hospedeiro.</p><p>Maior atividade fagocítica dos macrófagos.</p><p>Aumento da proliferação e sobrevida das</p><p>células T citotóxicas.</p><p>Interferona-α</p><p>É uma citocina</p><p>Ativo contra HBV e HCV</p><p>Interferona-α</p><p>Síndrome de tipo gripal</p><p>Elevações transitórias das enzimas hepáticas</p><p>Neurotoxicidade (transtornos do humor,</p><p>depressão, sonolência, confusão, convulsões).</p><p>Mielossupressão, fadiga profunda, perda de</p><p>peso, exantema</p><p>As contraindicações</p><p>para a terapia com</p><p>interferona-α incluem</p><p>descompensação</p><p>hepática, doença</p><p>autoimune e história</p><p>de arritmia cardíaca.</p><p>Tratamento da infecção pelo vírus da hepatite B</p><p>Metas: da terapia</p><p>para a infecção</p><p>crônica pelo HBV </p><p>supressão do DNA</p><p>do HBV para níveis</p><p>indetectáveis.</p><p>Soroconversão do</p><p>HBeAg (ou, mais</p><p>raramente, do</p><p>HBsAg) de positiva</p><p>para negativa</p><p>Redução dos níveis</p><p>elevados de</p><p>transaminase</p><p>hepática.</p><p> Melhora da</p><p>doença</p><p>necroinflamatória.</p><p> Risco diminuído de</p><p>carcinoma</p><p>hepatocelular</p><p> Risco diminuído de</p><p>cirrose</p><p> Necessidade</p><p>diminuída de</p><p>transplante de</p><p>fígado.</p><p>OBS: As terapias atuais suprimem a</p><p>replicação do vírus, mas não o</p><p>eliminam.</p><p>Grande parte das pessoas elimina o vírus</p><p>espontaneamente, mas quando a doença</p><p>provoca sintomas e se torna crônica,</p><p>não tem cura, precisando de tratamento</p><p>por toda a vida.</p><p>Uma dúvida, a Hepatite B tem cura?</p><p>Adefovir dipivoxila</p><p> É o pro-fármaco diéster do adefovir.</p><p>Adefovir dipivoxila</p><p> Inibe competitivamente a</p><p>DNA-polimerase do HBV e</p><p>determina a interrupção da</p><p>cadeia após a sua</p><p>incorporação ao DNA viral.</p><p>É ativo in vitro contra uma</p><p>ampla variedade de vírus de</p><p>DNA e de RNA, incluindo HBV,</p><p>HIV e herpes-vírus.</p><p>Adefovir dipivoxila</p><p>Biodisponibilidade oral do adefovir dipivoxila, que é de</p><p>cerca de 59%, não é afetada pelas refeições;</p><p>A meia--vida intracelular do difosfato é prolongada, variando</p><p>de 5 a 18 horas em várias células administração de uma</p><p>dose única ao dia.</p><p>O adefovir é excretado por meio de uma combinação de</p><p>filtração glomerular e secreção tubular ativa e requer um</p><p>ajuste da dose em caso de disfunção renal.</p><p>Pode ser administrado a pacientes com doença hepática des-</p><p>compensada.</p><p>Adefovir dipivoxila</p><p>Entre os agentes orais, o adefovir pode ser o mais lento na</p><p>supressão dos níveis de DNA do HBV e o que tem menos</p><p>probabilidade de induzir soroconversão do HBeAg.</p><p>A emergência de resistência é de 20 a 30% depois de cinco</p><p>anos de uso.</p><p>Adefovir dipivoxila</p><p>Costuma ser bem tolerado.</p><p>Foi observada uma nefrotoxicidade dependente da dose </p><p>elevação dos níveis séricos de creatinina e diminuição do fósforo</p><p>sérico (mais comum com o uso de doses mais altas (30 a 60</p><p>mg/dia) ou azotemia preexistente).</p><p>Outros efeitos colaterais potenciais: cefaleia, diarreia, astenia</p><p>e dor abdominal.</p><p>A acidose láctica e a esteatose hepática são consideradas um</p><p>risco, em virtude da disfunção mitocondrial.</p><p>Ácido piválico</p><p>Adefovir dipivoxila</p><p>Pode esterificar a carnitina livre</p><p>Subproduto</p><p>Não se acredita que haja necessidade de administrar uma suplementação</p><p>de carnitina com as baixas doses usadas no tratamento de pacientes com</p><p>HBV (10 mg/dia)</p><p>O adefovir é embriotóxico em altas doses em ratos e é genotóxico em estudos pré-clínicos.</p><p>Entecavir</p><p>É um análogo do nucleosídeo de guanosina.</p><p>Administrado por via oral, que inibe competitivamente todas as três</p><p>funções da DNA-polimerase do HBV, inclusive iniciação (priming) de base,</p><p>transcrição reversa do filamento negativo e síntese do filamento positivo</p><p>do DNA do HBV.</p><p>Biodisponibilidade oral</p><p>aproxima-se de 100% (reduzida</p><p>pela presença de alimento) </p><p>deve ser tomado com o</p><p>estômago vazio.</p><p>Dose única ao dia.</p><p>Excretado pelo rim e sofre tanto</p><p>filtração glomerular como</p><p>secreção tubular efetiva</p><p>cefaleia fadiga tontura náuseas exantema febre</p><p>Entecavir</p><p>RAM</p><p>Lamivudina</p><p>Uso de doses mais baixas</p><p>administradas a intervalos</p><p>menos frequentes.</p><p>Meia-vida intracelular mais prolongada</p><p>observada nas linhagens de células</p><p>infectadas pelo HBV (17 a 19 horas) do</p><p>que infectadas pelo HIV (10,5 a 15,5</p><p>horas)</p><p>Inibe a DNA-</p><p>polimerase do</p><p>HBV</p><p>Lamivudina</p><p>Tem sido efetiva na prevenção da</p><p>transmissão vertical do HBV da mãe</p><p>para o recém-nascido quando</p><p>administrada nas últimas quatro</p><p>semanas de gestação</p><p>O tratamento prolongado diminui a</p><p>progressão clínica do HBV, bem como o</p><p>desenvolvimento de câncer</p><p>hepatocelular, em aproximadamente</p><p>50%.</p><p>Lamivudina</p><p>Pode ocorrer</p><p>resistência cruzada</p><p>entre a lamivudina e a</p><p>entricitabina ou o</p><p>entecavir.</p><p>O adefovir e o tenofovir</p><p>mantêm a sua atividade</p><p>contra cepas de HBV</p><p>resistentes à</p><p>lamivudina.</p><p>Lamivudina</p><p>Nas doses utilizadas para a</p><p>infecção pelo HBV, a</p><p>lamivudina apresenta um</p><p>excelente perfil de segurança.</p><p>A cefaleia, as náuseas, a</p><p>diarreia, a tontura, a mialgia e</p><p>o mal-estar são raros.</p><p>A coinfecção pelo HIV pode</p><p>aumentar o risco de</p><p>pancreatite.</p><p>• A</p><p>biodisponibilidad</p><p>e oral não é</p><p>afetada pelo</p><p>alimento.</p><p>Terbivudina</p><p>• Induziu maiores taxas</p><p>de resposta virológica</p><p>do que a lamivudina</p><p>ou o adefovir em</p><p>ensaios clínicos com-</p><p>parativos.</p><p>Terbivudina</p><p>• Não é efetiva em</p><p>pacientes com</p><p>HBV resistente à</p><p>lamivudina.</p><p>Terbivudina</p><p>Telbivudina</p><p> É um nucleosídeo análogo da timidina com atividade contra a</p><p>DNA-polimerase do HBV.</p><p>Tenofovir</p><p>Mantém a sua atividade</p><p>contra isolados de vírus</p><p>da hepatite resistentes à</p><p>lamivudina e ao</p><p>entecavir</p><p>Apresenta atividade</p><p>reduzida contra cepas</p><p>resistentes ao</p><p>adenofovir.</p><p>Os efeitos colaterais mais comuns do tenofovir em pacientes com</p><p>infecção pelo HBV consistem em:</p><p>Tenofovir</p><p>náuseas</p><p>dor</p><p>abdominal</p><p>diarreia</p><p>tontura</p><p>fadiga</p><p>exantema</p><p>Tratamento da infecção pelo vírus da hepatite C</p><p> A principal meta do tratamento de pacientes com infecção</p><p>pelo HCV consiste na erradicação do vírus.</p><p>Resposta viral sustentada (RVS) a ausência de viremia</p><p>detectável durante 24 semanas após a conclusão da terapia</p><p>A RVS está associada à melhora da histologia hepática, à</p><p>redução do risco de carcinoma hepatocelular e, em certas</p><p>ocasiões, à regressão da cirrose.</p><p>Ocorre recidiva tardia em menos de 5% dos pacientes que obtêm RVS.</p><p>Apresentam taxas de cura de mais 95%</p><p>e são realizados, geralmente, por oito ou</p><p>12 semanas.</p><p>Tratamento da infecção pelo vírus da hepatite C</p><p>O tratamento da hepatite C é feito com os</p><p>chamados antivirais de ação direta (DAA)</p><p>Fonte:https://www.saude.df.gov.br/web/guest/w/apesar-de-perigosa-hepatite-c-tem-</p><p>cura#:~:text=Secretaria%20de%20Sa%C3%BAde%20TRATAMENTO%20%E2%80%93%20De,por%20oito%20ou%2012%20semanas.</p><p>Tratamento da infecção pelo vírus da</p><p>hepatite C</p><p>Nos pacientes em</p><p>que há</p><p>necessidade de</p><p>tratamento:</p><p>Padrão atual é:</p><p>Interferona</p><p>alfa</p><p>peguilada</p><p>Ribavirina</p><p>Semanal Diária (VO)</p><p>Tratamento da infecção pelo vírus da hepatite C</p><p> É feito com os chamados</p><p>antivirais de ação direta</p><p>(DAA), que apresentam taxas</p><p>de cura de mais 95%.</p><p> São realizados, geralmente,</p><p>por 8 ou 12 semanas.</p><p>Os DAA revolucionaram o</p><p>tratamento da hepatite C, e</p><p>possibilitam a eliminação da</p><p>infecção.</p><p>Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) podem receber o tratamento</p><p>pelo SUS.</p><p>1 vez ao dia</p><p>Em associação com</p><p>interferona-α peguilada</p><p>e ribavirina</p><p>12 a 24 semanas</p><p>(recomenda-se a maior</p><p>duração em pacientes</p><p>infectados pelo HCV do</p><p>genótipo 3).</p><p>Inibidores da polimerase</p><p>Sofosbuvir</p><p> É um análogo de nucleotídeo que inibe a RNA polimerase do HCV dependente de</p><p>RNA NS5B em pacientes infectados pelo HCV do genótipo 1, 2, 3 ou 4.</p><p>Inibidores da polimerase</p><p>Sofosbuvir</p><p>É um substrato do transportador de fármaco P-gp</p><p>Indutores potentes do P-gp no intestino não</p><p>devem ser coadministrados.</p><p>Inibidores da protease</p><p>Três inibidores da protease NS3/4A orais tornaram-se disponíveis</p><p>recentemente para o tratamento da infecção pelo HCV do genótipo 1.</p><p>Boceprevir Simeprevir Telaprevir</p><p>Em associação com interferona peguilada e ribavirina</p><p>MA: inibem diretamente</p><p>a replicação do HCV por</p><p>meio de sua ligação à</p><p>protease NS3/4A que</p><p>cliva as poliproteínas</p><p>codificadas pelo HCV.</p><p>Inibidores da protease</p><p>Preocupações:</p><p>Toxicidade aumentada quando esses fármacos são usados em associação</p><p>com peginterferona e ribavirina;</p><p>Elevado potencial de interações medicamentosas;</p><p>Baixa barreira genética à resistência, que pode desenvolver-se dentro de apenas</p><p>quatro dias após o início da terapia quando administrada como monoterapia.</p><p>Espera-se a ocorrência de resistência cruzada entre inibidores da protease</p><p>NS3/4A.</p><p>Todos os três agentes são inibidores e substratos de inibidores</p><p>da CYP3A.</p><p>Inibidores da protease</p><p>Preocupações:</p><p>Espera-se a ocorrência de interações medicamentosas com</p><p>muitos agentes administrados concomitantemente, em</p><p>particular os INNTR e IP em pacientes com coinfecção por</p><p>HIV/HCV.</p><p>A coadministração com fortes indutores da CYP3A4 (incluindo rifampicina) está</p><p>contraindicada, em virtude da diminuição potencial dos níveis séricos do agente anti-HCV.</p><p>A coadministração com estatinas também está cotraindicada, em virtude do aumento dos</p><p>níveis séricos da estatina.</p><p>Inibidores da protease</p><p>Preocupações:</p><p>A eficácia dos contraceptivos hormonais</p><p>pode ser reduzida pela coadministração</p><p>com boceprevir ou telaprevir.</p><p>Como o boceprevir, o simeprevir e o</p><p>telaprevir são sempre coadministrados</p><p>com ribavirina, seu uso está</p><p>contraindicado em mulheres grávidas e</p><p>em homens com parceiras grávidas.</p><p>Ribavirina</p><p>Provavelmente: o fármaco parece interferir na</p><p>síntese de trifosfato de guanosina, inibir o ca-</p><p>peamento do RNA mensageiro viral e inibir</p><p>também a polimerase dependente de RNA viral</p><p>de certos vírus.</p><p>É um análogo da guanosina que sofre fosforilação</p><p>intracelular por enzimas da célula hospedeira.</p><p>Mecanismo de ação ainda não totalmente elucidado</p><p>Ribavirina</p><p>Cerca de 10 a 20% dos pacientes apresentam anemia</p><p>hemolítica dependente da dose.</p><p>Outros efeitos adversos potenciais incluem: depressão,</p><p>fadiga, irritabilidade, exantema, tosse, insônia, náuseas e</p><p>prurido.</p><p>A ribavirina é teratogênica e embriotóxica em animais.</p><p>As pacientes expostas ao fármaco não devem conceber durante pelo</p><p>menos 6 meses após o término da terapia.</p><p>Obrigada!!!</p>