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<p>1. PORTUGUÊS ............................................................................................ 01</p><p>2. REDAÇÃO ................................................................................................ 53</p><p>3. ENSINO RELIGIOSO.................................................................................. 69</p><p>4. MATEMÁTICA ............................................................................................ 91</p><p>5. GEOGRAFIA ............................................................................................... 129</p><p>6. HISTÓRIA ................................................................................................... 153</p><p>7. CIÊNCIAS ................................................................................................... 169</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>LÍNGUA</p><p>PORTUGUESA</p><p>1</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE ENTREGA DE TRABALHOS PELO</p><p>TEAMS</p><p>A entrega de trabalhos obedecerá aos seguintes critérios básicos:</p><p>1. Entregar os trabalhos de acordo com as orientações da trilha de aprendizagem postada pelo</p><p>professor.</p><p>2. Postar trabalho na aba TAREFAS, no Teams, dentro da atividade específica ou em outra</p><p>plataforma conforme a solicitação do professor.</p><p>3. Conferir, com bastante antecedência, a qualidade da imagem ou o funcionamento do</p><p>recurso utilizado (vídeos, áudios etc) na plataforma, antes do término do horário de entrega do</p><p>trabalho.</p><p>4. Atentar para os critérios de correção disponibilizados na Rubrica, no Teams em cada</p><p>atividade avaliativa.</p><p>5. Avisar, imediatamente, ao professor ou ao coordenador de série caso haja algum problema</p><p>no sistema, antes que o horário de entrega acabe, dessa forma, você receberá uma</p><p>orientação para que não tenha prejuízo na nota.</p><p>6. Entregas com atraso de</p><p>• até 24h – o trabalho vale apenas 50% do valor inicial.</p><p>• mais de 24h – o trabalho não será avaliado, não será recebido pelo Teams e o aluno</p><p>ficará com 0,0 ponto.</p><p>DEMAIS ORIENTAÇÕES PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA</p><p>PORTUGUESA</p><p>Uso do dicionário</p><p>O dicionário é material de uso diário e individual. O aluno deve recorrer a ele, em mídia</p><p>impressa ou virtual em caso de dúvidas relativas ao vocabulário, à morfologia, à concordância, à</p><p>regência, à ortografia...</p><p>→ É indispensável que sejam lidas todas as acepções de cada verbete, a fim de que seja</p><p>possível verificar qual seria o melhor sentido para a palavra pesquisada em relação ao texto em que</p><p>se encontra.</p><p>→ Deve haver atenção quanto às abreviaturas e abonações (exemplos) presentes em cada</p><p>verbete.</p><p>Orientações quanto aos livros de literatura</p><p>Ao início de cada etapa serão agendados, na programação da etapa, os livros a serem</p><p>trabalhados, assim como o período previsto para avaliação desses.</p><p>É indispensável que haja um planejamento para a leitura, de modo que essa não fique</p><p>acumulada para a véspera da atividade avaliativa.</p><p>Deve-se ler a apresentação e também os dados biográficos do autor.</p><p>A avaliação de uma obra pode não se limitar a uma atividade específica sobre ela. Pode-se</p><p>optar pela interdisciplinaridade ou intertextualidade com qualquer outro livro a ser cobrado na série</p><p>e mesmo com outros textos a serem utilizadas em avaliações ao longo do ano.</p><p>2</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Procedimentos de estudo</p><p>Prestar atenção no decorrer das aulas, tanto no modo remoto quanto no presencial:</p><p>- acompanhar as problematizações feitas pelo professor;</p><p>- acompanhar as dúvidas e respostas apresentadas pelos colegas;</p><p>- fazer as correções de acordo com os procedimentos já apresentados;</p><p>- fazer registros complementares: no decorrer das correções e das discussões em classe,</p><p>anote tudo o que possa facilitar seu estudo.</p><p>Estudar, diariamente, os conteúdos conceituais:</p><p>- releia a parte teórica;</p><p>- releia os enunciados e, caso não tenha acertado alguma questão, procure comparar sua</p><p>resposta com os registros feitos em classe, presencial ou remota, para entender em que</p><p>ponto você se “desviou” do raciocínio esperado;</p><p>- leve suas dúvidas para a classe.</p><p>Correção linguística em provas discursivas (abertas)</p><p>Cada uma das questões que compõem uma prova se presta à avaliação de:</p><p>- uma habilidade específica;</p><p>- contextualização, clareza, objetividade e argumentatividade na estruturação da resposta;</p><p>- aplicação de conhecimentos gramaticais já trabalhados na série em curso ou nas anteriores</p><p>(ortografia, acentuação, pontuação, concordância, regência, emprego de pronomes etc);</p><p>- aspectos relacionados à apresentação física do material (margens, traçado de letra etc).</p><p>A quantificação dos dois primeiros itens ocorrerá na própria questão, mas a dos aspectos</p><p>gramaticais acionados (ou não) pelo aluno na redação da resposta e a apresentação física do</p><p>material serão avaliados na globalidade de cada prova. Assim, se uma questão vale 2,0, e o aluno</p><p>apresentou total domínio da habilidade e conteúdo avaliados, mas apresentou falhas na ortografia,</p><p>pontuação, apresentação física etc, será registrado, ao lado da questão, a nota 2,0. O professor</p><p>registrará ao longo da prova todas as “falhas” apresentadas e essas serão deduzidas do total da</p><p>prova, em, no máximo, 20% da nota obtida pelo aluno.</p><p>O valor a ser deduzido por cada desvio será definido pelo professor e previamente avisado</p><p>aos alunos. Dificuldades já assinaladas, caso reincidam serão penalizadas com maior rigor.</p><p>Ressaltamos que não se trata de tirar do aluno pontos da nota já obtida. O que se pretende</p><p>e separar a quantificação dos diferentes aspectos avaliados de modo a tornar mais claro para o</p><p>aluno e respectiva família dos aspectos que requerem maior atenção.</p><p>3</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Texto 1:</p><p>NEGÓCIO DE MENINO COM MENINA</p><p>Ivan Ângelo</p><p>O menino, de uns dez anos, pés no chão, vinha andando pela estrada de terra da fazenda</p><p>com a gaiola na mão. Sol forte de uma hora da tarde. A menina de uns nove anos ia de carro com</p><p>o pai, novo dono da fazenda. Gente de São Paulo. Ela viu o passarinho na gaiola e pediu ao pai:</p><p>– Olha que lindo! Compra pra mim?</p><p>O homem parou o carro e chamou:</p><p>– Ô menino.</p><p>O menino voltou, chegou perto, carinha boa. Parou do lado da janela da menina. O homem:</p><p>– Este passarinho é pra vender?</p><p>– Não senhor.</p><p>O pai olhou para a filha com uma cara de deixa pra lá. A filha pediu suave como se o pai</p><p>tudo pudesse:</p><p>– Fala para ele vender.</p><p>O pai, mais para atendê-la, apenas intermediário:</p><p>– Quanto você quer pelo passarinho?</p><p>– Não tou vendendo não senhor.</p><p>A menina ficou decepcionada e segredou:</p><p>– Ah, pai, compra.</p><p>Ela não considerava, ou não aprendera ainda, que negócio só se faz quando existe um</p><p>vendedor e um comprador. No caso, faltava o vendedor. Mas o pai era um homem de negócios,</p><p>águia da Bolsa, acostumado a encorajar os mais hesitantes ou a virar a cabeça dos mais</p><p>recalcitrantes:</p><p>– Dou dez mil.</p><p>– Não senhor.</p><p>– Vinte mil.</p><p>– Vendo não.</p><p>O homem meteu a mão no bolso, tirou o dinheiro, mostrou três notas, irritado.</p><p>– Trinta mil.</p><p>– Não tou vendendo, não, senhor.</p><p>O homem resmungou “que menino chato” e falou pra filha:</p><p>– Ele não quer vender. Paciência.</p><p>A filha, baixinho, indiferente às impossibilidades da transação:</p><p>– Mas eu queria. Olha que bonitinho.</p><p>O homem olhou a menina, a gaiola, a roupa encardida do menino, com um rasgo na manga,</p><p>o rosto vermelho de sol.</p><p>– Deixa comigo.</p><p>Levantou-se, deu meia-volta,</p><p>caipira.</p><p>E) pouca inteligência do personagem que compra passagem.</p><p>Questão 5</p><p>Interprete a charge a seguir, com atenção ao contexto e à linguagem empregada pelos</p><p>personagens.</p><p>Disponível em www. www.brogui.com</p><p>Acesso: 05 de agosto de 2019.</p><p>31</p><p>http://www.brogui.com/2008/05/09/charge-do-dia-sim-todos-os-titulos-aqui-sao-algo-do-dia/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Levando-se em conta o contexto formal, entrevista de emprego, conclui-se que o humor da</p><p>charge reside no fato de</p><p>a) o empregador considerar a candidata analfabeta, apesar de ela falar várias línguas.</p><p>b) o empregador não considerar todo o conteúdo dito pela candidata.</p><p>c) o empregador querer contratar uma pessoa que seja atraente e fale várias línguas.</p><p>d) a candidata vestir-se adequadamente para uma entrevista, mas ser analfabeta.</p><p>e) a candidata, por meio da fala "Aí varêia!!!", romper a expectativa gerada em sua primeira</p><p>fala.</p><p>Bruxas não existem</p><p>(Moacyr Scliar)</p><p>Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo</p><p>todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós</p><p>era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim</p><p>da nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.</p><p>[...]</p><p>Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para</p><p>dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém</p><p>ali perto, corríamos atrás dela gritando “bruxa, bruxa!”.</p><p>Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós</p><p>não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. [...]. Sob o</p><p>comando do João Pedro, que era nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava</p><p>bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela da casa dela. Tentamos empurrá-lo para</p><p>dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.</p><p>- Vamos logo – gritava João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No</p><p>momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e</p><p>ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho,</p><p>era o último.</p><p>E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor</p><p>terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não</p><p>consegui. [...]</p><p>Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu minha perna e</p><p>instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade</p><p>surpreendente.</p><p>– Está quebrada – disse por fim –, mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer</p><p>isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.</p><p>Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou</p><p>uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa.</p><p>“Chame uma ambulância”, disse a mulher à minha mãe. Sorriu.</p><p>Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital. Desde então, deixei de acreditar em bruxas.</p><p>E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que</p><p>se chamava Ana Custódio.</p><p>Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/4159/bruxas-nao-existem>.</p><p>Acesso em: 19 abr. 2020. (adaptado para fins didáticos)</p><p>32</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 6</p><p>Segundo o narrador-personagem, toda bruxa passa “o tempo todo maquinando coisas perversas”</p><p>(parágrafo 1, linhas 2). A partir do contexto apresentado, a palavra "maquinando", indica que, as</p><p>bruxas</p><p>A) são vítimas das maldades que algumas crianças cometem.</p><p>B) passam o tempo planejando como vão praticar suas maldades com os outros.</p><p>C) testam suas maldades em laboratórios para pôr em prática com as crianças.</p><p>D) aprendem nos livros e máquinas como praticar as maiores maldades.</p><p>E) passam o dia sonhando em capturar crianças para fazerem suas maldades.</p><p>Questão 7</p><p>"Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para</p><p>dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém</p><p>ali perto, corríamos atrás dela gritando “bruxa, bruxa!”." (3° parágrafo)</p><p>✓ No trecho anterior a expressão sublinhada indica que a velha saía</p><p>A) todos os dias.</p><p>B) em datas e horários certos.</p><p>C) frequentemente; sempre.</p><p>D) inesperadamente; casualmente.</p><p>E) sempre que os meninos roubavam.</p><p>Questão 8</p><p>"Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo</p><p>todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para</p><p>nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no</p><p>fim da nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”." (1°</p><p>parágrafo)</p><p>• Em relação às TRÊS palavras negritadas no 1° parágrafo, é correto afirmar que a primeira</p><p>palavra refere-se</p><p>A) ao fato de o garoto ser criança; a segunda, ao narrador e seus amigos; a terceira, à bruxa.</p><p>B) às bruxas que são perversas; a segunda, apenas ao narrador; a terceira, à bruxa Ana Custódio.</p><p>C) à possibilidade de ele e seus amigos serem crianças; a segunda, aos amigos do narrador; a</p><p>terceira, a casa que caía aos pedaços.</p><p>D) ao fato de as bruxas viveram maquinando coisas perversas; a segunda, ao narrador e seus</p><p>amigos; a terceira, à Ana Custódio.</p><p>E) às bruxas; a segunda, a todos os personagens do texto; a terceira, à Ana Custódio e ao narrador.</p><p>33</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Disponível em: <http://www.luizberto.com>. Acesso em: 19 abr. 2020. (adaptado para fins didáticos)</p><p>Questão 9</p><p>A charge acima mostra uma crítica</p><p>A) à forma modernamente egoísta de os jovens se comunicarem.</p><p>B) ao processo comunicativo tecnológico que isola as pessoas.</p><p>C) ao descaso de muitos jovens em relação ao sentimento dos mais velhos.</p><p>D) aos novos aplicativos tecnológicos que restringem a comunicação aos que estão afastados.</p><p>E) ao fato de muitas pessoas só saberem comunicar-se por meio de língua escrita.</p><p>Disponível em: <www.acharge.com.br>. Acesso em: 18 1br. 2020.</p><p>34</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>VOCABULÁRIO</p><p>Árbitro - juiz de futebol.</p><p>Questão 10</p><p>Tendo em vista o conceito linguagem real X linguagem figurada e, a partir das frases usadas pelas duas</p><p>personagens na charge de Duke, é correto afirmar que</p><p>A) a moça utiliza a linguagem figurada para definir os árbitros de futebol.</p><p>B) o rapaz utiliza termos em sentido real para mostrar a importância do futebol.</p><p>C) a moça utiliza o sentido real para insultar o amor.</p><p>D) o rapaz utiliza termos em linguagem figurada para elevar os árbitros de futebol.</p><p>E) a moça utiliza termos em linguagem figurada para definir o amor.</p><p>TEXTO I</p><p>Disponível em: <http://www.arionaurocartuns.com.br/2016/04/>. Acesso em: 18 1br. 2020.</p><p>TEXTO II</p><p>O BICHO</p><p>Manuel Bandeira</p><p>Vi ontem um bicho</p><p>Na imundície do pátio</p><p>Catando comida entre os detritos.</p><p>Quando achava alguma coisa,</p><p>Não examinava nem cheirava:</p><p>Engolia com voracidade.</p><p>35</p><p>http://www.arionaurocartuns.com.br/2016/04/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>O bicho não era um cão,</p><p>Não era um gato,</p><p>Não era um rato.</p><p>O bicho, meu Deus, era um homem.</p><p>Disponível em: <www.releituras.com>.</p><p>Acesso em: 06 abr. 2020.</p><p>Questão 11</p><p>A principal relação que pode ser estabelecida entre a temática dos textos I e II é a</p><p>A) existência de animais nas duas narrativas.</p><p>B) desconfiança do ser humano.</p><p>C) sujeira ocasionada pelos animais.</p><p>D) existência de um mesmo tempo.</p><p>E) fome, situação vivida por muitos..</p><p>Disponível em: <http://docplayer.com.br/66478385-Despertando-para-a-cultura-material-representacoes-midiaticas-do-cafe-e-do-</p><p>chocolate-na-publicidade.html>. Acesso em: 06 set. 2019.</p><p>36</p><p>http://docplayer.com.br/66478385-Despertando-para-a-cultura-material-representacoes-midiaticas-do-cafe-e-do-chocolate-na-publicidade.html</p><p>http://docplayer.com.br/66478385-Despertando-para-a-cultura-material-representacoes-midiaticas-do-cafe-e-do-chocolate-na-publicidade.html</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 12</p><p>A partir da leitura dos elementos verbais e não verbais texto anterior, é correto afirmar que o seu</p><p>objetivo é divulgar a</p><p>A) qualidade de um produto.</p><p>B) convocação da seleção brasileira.</p><p>C) inexistência de bons jornais.</p><p>D) falta de boas notícias.</p><p>E) falta de bons jogadores.</p><p>VARIEDADE LINGUÍSTICAS</p><p>Variedade padrão</p><p>Disponível em: <www.aflordolacio.com.br>. Acesso em: 12 set 2019.</p><p>Observe as frases:</p><p>1. Quar são minhas nota?</p><p>2. Quais são as minhas notas? [...]</p><p>Essas duas construções linguísticas exemplificam duas diferentes maneiras de utilizar a</p><p>língua portuguesa; dizemos por isso que elas pertencem a diferentes variedades linguísticas.</p><p>A gramática normativa considera incorreta a frase "Quar são minhas nota?" e correta a frase</p><p>"Quais são as minhas notas [...]".</p><p>37</p><p>http://www.aflordolacio.com.br/wordpress/2012/01/04/chico-bento-bom-portugues-hq/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Mas... se as duas dizem a mesma coisa, se qualquer falante do idioma pode compreendê-</p><p>las perfeitamente, por que só a segunda é aceita como "correta" pela gramática normativa? Que</p><p>critérios são utilizados para definir o que é "certo" e o que é "errado" na língua?</p><p>Os parâmetros e regras que constituem a norma (padrões de uso) da língua portuguesa</p><p>foram sendo estabelecidos e fixados ao longo do tempo, principalmente pela ação de dois</p><p>instrumentos sociais: a escola e os meios de comunicação escrita (livros, jornais etc.). Convém aqui</p><p>lembrar que, antigamente, frequentar a escola e comprar livros e jornais eram privilégios para</p><p>poucos, ou, como se diz popularmente, eram "coisas de rico".</p><p>A escola e os meios de comunicação, então, tomavam como "modelar, digna de ser imitada",</p><p>a variedade linguística da classe social formada pelos falantes que, por terem elevado nível de</p><p>escolaridade e maior influência política, tinham, consequentemente, maior prestígio social. Essa</p><p>variedade, hoje denominada variedade padrão, foi a que serviu de base para a elaboração das</p><p>gramáticas normativas e foi sendo imposta, aos poucos, aos falantes de todas as classes sociais</p><p>como o "modelo ideal" de língua, o "padrão" que deveria ser seguido sempre que se quisesse falar</p><p>ou escrever "corretamente" o português.</p><p>A variedade padrão (ou norma-padrão ou língua-padrão) tem emprego em situações muito</p><p>específicas e é usada quase que exclusivamente na escrita. Os documentos oficiais (leis,</p><p>comunicados, sentenças judiciais, etc.), os contratos empresariais, os discursos em determinadas</p><p>situações sociais e os editoriais de jornal são exemplos de textos em que geralmente se utiliza essa</p><p>variedade linguística.</p><p>Fique atento Uma língua oferece a seus usuários diferentes formas de realização, isto</p><p>é, diferentes "jeitos de falar e escrever", e, segundo a Linguística, não existe uma forma melhor</p><p>(mais certa) ou pior (mais errada) de empregar uma língua.</p><p>A variedade padrão (ou língua culta formal) é apenas uma entre as muitas formas de usar</p><p>a língua. A escolha da norma-padrão como "modelo a ser seguido" é arbitrária e convencional;</p><p>baseia-se em critérios ideológicos (sociais, culturais, políticos e econômicos).</p><p>Assim, não existe uma "língua única", que coincida com a variedade padrão. A língua é, na</p><p>verdade, um conjunto de diferentes variedades linguísticas, associadas às diferentes realidades</p><p>sociais, econômicas, culturais, regionais etc de seus falantes.</p><p>Observe, no trecho a seguir, extraído de um contrato comercial, o emprego típico da</p><p>variedade padrão da língua.</p><p>Cláusula 7 - Das penalidades</p><p>O signatário que der causa ao não cumprimento do acordo ora em pauta responderá por</p><p>eventuais danos à parte contrária, estipulando-se, para esse fim, uma multa compensatória de 5%</p><p>(cinco por cento) sobre os valor total acordado. Concomitantemente, as partes se sub-rogam no</p><p>direito de pleitear, a qualquer pretexto, o ressarcimento de eventuais prejuízos decorrentes de</p><p>qualquer [...].</p><p>Usar variedade padrão da língua, no entanto, não significa empregar, necessariamente,</p><p>palavras e expressões "difíceis" e frases "complicadas"; significa, sim, falar (ou escrever) de acordo</p><p>com as orientações da gramática normativa. O trecho a seguir, por exemplo, está redigido na</p><p>variedade padrão, mas é bem menos formal que o anterior.</p><p>A língua brasileira de sinais [Libras] pode ser aprendida como uma língua materna; de fato,</p><p>ela é, no Brasil, a língua materna de muitas crianças surdas; seu aprendizado se dá em condições</p><p>muito parecidas com o aprendizado das línguas verbais, em particular no que diz respeito à</p><p>existência de um período crítico - o período da infância, durante o qual a criança, baseando-se num</p><p>mínimo de observação da realidade linguística que a cerca, fixa os parâmetros de sua competência</p><p>linguística.</p><p>R. L. Trask. Dicionário de linguagem e linguística. Trad. e adap. Rodolfo Ilari.</p><p>São Paulo: Contexto, 2004, p.324.</p><p>38</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>A variedade não padrão</p><p>Leia a crônica a seguir observando o "jeito de falar" do narrador.</p><p>Vamos Acabar Com Esta Folga</p><p>Stanislaw Ponte Preta</p><p>(Sérgio Porto)</p><p>O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café,</p><p>tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.</p><p>De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali</p><p>dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o</p><p>alemão, levantou-se de lá e perguntou:</p><p>— Isso é comigo?</p><p>— Pode ser com você também — respondeu o alemão.</p><p>Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão.</p><p>Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português</p><p>que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e</p><p>não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.</p><p>O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que</p><p>dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo</p><p>pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um</p><p>norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de</p><p>picardia para perguntar, como os outros:</p><p>— Isso é comigo?</p><p>O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e</p><p>veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão</p><p>deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.</p><p>Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina</p><p>aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do</p><p>que os outros.</p><p>Disponível em:</p><p>< http://www.releituras.com/spontepreta_folga.asp >. Acesso em: 12 set 2019.</p><p>Questão 1</p><p>Selecione do texto "Vamos acabar com essa folga", seis exemplos de palavras e/ou expressões</p><p>comuns na linguagem do dia a dia.</p><p>A variedade linguística escolhida pelo cronista para produzir esse texto é chamada de não</p><p>padrão, coloquial ou popular (ou coloquial popular). Essa variedade, que é a utilizada pela</p><p>maioria absoluta das pessoas em suas relações sociais do dia a dia, caracteriza-se pela</p><p>despreocupação do falante com as inúmeras regras da gramática normativa - plurais,</p><p>concordâncias, flexões dos verbos etc. - e pela presença frequente de expressões populares, de</p><p>frases feitas e de gírias.</p><p>Fazendo uso da variedade coloquial é que nos comunicamos de maneira espontânea e</p><p>informal com nossos familiares, vizinhos, colegas e amigos.</p><p>39</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 2</p><p>O trecho a seguir procura reproduzir, por meio da linguagem escrita, o depoimento de um senhor</p><p>de 81 anos, morador solitário de uma caverna numa serra de Minas Gerais.</p><p>O que dexa a gente triste é ficá veio. A gente ansim é meio custoso, né? Tem que tê um</p><p>ranchinho pra gente incostá, né? É triste andá ca mala na cocunda, quando vem a noitinha. A gente</p><p>num sabe agardecê quanto é bão tê o ranchinho da tente, né? Nem qui seja piqueninho. Quando é</p><p>di tardi, pricurá ele como um passarinho pricura o ninho.</p><p>(Juca da Toca)</p><p>• Suponha que alguém, depois de ler esse texto, dissesse o seguinte: esse homem</p><p>não sabe falar; ele comete muitos erros porque não sabe gramática. A partir do</p><p>estudo de variedade linguísticas, explique se você concordaria com a análise desse</p><p>pessoa.</p><p>TEXTO 1:</p><p>Abrad - Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas.</p><p>Disponível em: <cip.ig.com.br>. Acesso em: 20 set 2019.</p><p>Questão 3</p><p>a) Identifique que palavra(s), na publicidade, está(ão) grafada(s) em desacordo com a norma-</p><p>padrão da língua.</p><p>b) Explique se essa particularidade ortográfica prejudica ou favorece o objetivo comunicativo do</p><p>texto 1.</p><p>40</p><p>http://cip.ig.com.br/index.php/2007/08/24/dia-de-combate-ao-fumo-prejuizo-ao-cerebro/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO 1</p><p>Sem mudança no consumo, não há garantia de abastecimento de água,</p><p>afirma Unesco</p><p>1. O Relatorio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciencia e a</p><p>Cultura (Unesco) mostra que ha no mundo água suficiente para suprir as necessidades de</p><p>crescimento do consumo, "mas não sem uma mudança dramatica no uso, gerenciamento e</p><p>compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de administração do</p><p>recurso, muito mais do que de disponibilidade, e um padrão de consumo mundial sustentável</p><p>ainda esta distante.</p><p>2. De acordo com a organização, nas últimas décadas, o consumo de água cresceu</p><p>duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até</p><p>2050. Mantendo os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no</p><p>abastecimento de água de 40%. Os dados estão no relatório Mundial das Nações Unidas</p><p>sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentavel.</p><p>3. O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles a intensa</p><p>urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água</p><p>limpa no mundo. A organização estima que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de</p><p>sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes</p><p>e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população</p><p>mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação.</p><p>4. Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80</p><p>milhões de pessoas por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3</p><p>bilhões em áreas urbanas. A agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a</p><p>mais nos países em desenvolvimento até 2050. A demanda por água na indústria deverá</p><p>quadruplicar no período de 2000 a 2050.</p><p>5. Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara,</p><p>integrante do Programa Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que</p><p>participou da elaboração do relatório, a intenção do documento é alertar os governos para</p><p>que incentivem o consumo sustentável e evitem uma grave crise de abastecimento no futuro.</p><p>“Uma das questões que os países já estão se esforçando para melhorar é a governança da</p><p>água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de</p><p>maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir</p><p>que faz parte da solução”, diz.</p><p>6. Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda</p><p>mundanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação.</p><p>"Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por administração e</p><p>infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar,</p><p>e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de Ciências Naturais da Unesco</p><p>no Brasil, Ary Mergulhão.</p><p>7. No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica</p><p>no Sudeste. Antes disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no</p><p>Nordetste. Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em</p><p>um diagnóstico para saber como está em termos de política de consumo, atenção à</p><p>população e planejamento. "É um trabalho contínuo. Não quer dizer que o país que tem mais</p><p>ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a situação".</p><p>[...]</p><p>Disponível em: < Disponível em www.cartacapital.com.br >. Acesso em: 20 mar 2019.</p><p>41</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 1</p><p>Explique o objetivo comunicativo do texto.</p><p>Questão 2</p><p>Explique a relação entre a afirmativa a seguir e o texto 1. Selecione um trecho para fundamentar a</p><p>sua resposta.</p><p>O consumidor comum, aquele que utiliza a água em sua residência, não é o único</p><p>responsável pelo consumo da água.</p><p>Questão 3</p><p>Justifique o uso das aspas nos parágrafos 1 e 6.</p><p>Questão 4</p><p>a) Verifique emolduradas no texto.</p><p>b) Reescreva o período a seguir, substituindo o termo sublinhado por uma expressão de sentido</p><p>equivalente, mantendo a coerência ao contexto.</p><p>"Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por administração e</p><p>infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar,</p><p>e a educação é a ferramenta para isso" (6° parágrafo)</p><p>Questão 5</p><p>Alguns acentos do texto 1 foram suprimidos (retirados), no primeiro parágrafo. Identifique-os, a</p><p>seguir, à caneta.</p><p>"O Relatorio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciencia e a Cultura</p><p>(Unesco) mostra que ha no mundo água suficiente para suprir as necessidades de</p><p>crescimento do consumo, "mas não sem uma mudança dramatica no uso, gerenciamento e</p><p>compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de administração do</p><p>recurso, muito mais do que de disponibilidade, e um padrão de consumo mundial sustentavel</p><p>ainda esta distante."</p><p>TEXTO 2:</p><p>Sustentabilidade</p><p>[...]</p><p>Na prática, a sustentabilidade está definida como a capacidade que o indivíduo ou um grupo</p><p>de pessoas tem em se manterem em um ambiente sem causar impactos a esse ambiente. Mas,</p><p>apesar da sustentabilidade estar associada diretamente ao meio ambiente e a tudo o que envolve</p><p>este, não está limitada somente a esta área. A sustentabilidade também está relacionada a outros</p><p>42</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS –</p><p>6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>setores da sociedade como a economia, a educação e a cultura. A sustentabilidade está</p><p>diretamente ligada ao desenvolvimento de vários setores da sociedade, sem que estes agridam o</p><p>meio ambiente. É através da sustentabilidade que os recursos naturais são utilizados de forma</p><p>inteligente e são preservados para as gerações futuras. Sustentabilidade é isto, é saber suprir as</p><p>necessidades presentes sem interferir nas gerações futuras. [...]</p><p>Disponível em http://www.brasilsustentavel.org.br/sustentabilidade</p><p>Acesso: 20 de março de 2019</p><p>TEXTO 3:</p><p>Disponível em www.jogadacerta.wordpress.com /Acesso: 20 de março de 2015.</p><p>Questão 6</p><p>A partir da leitura do conceito de "sustentabilidade", texto 2, escreva um parágrafo bem estruturado</p><p>validando o humor da charge (texto 3).</p><p>43</p><p>https://jogadacerta.wordpress.com/page/4/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 7</p><p>A linguagem não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza das palavras para transmitir uma</p><p>informação. Os textos não verbais podem se utilizar de desenhos, cores, sons, gestos, dentre outras</p><p>possibilidades, como se exemplifica a seguir.</p><p>TEXTO 4:</p><p>Foto-denúncia</p><p>Disponível em: <www.pensamentopublicitario.wordpress.com>. Acesso em: 20 mar 2018.</p><p>Questão 8</p><p>A) Imagine que o texto 4 tenha sido publicado em uma revista voltada para termos relacionados ao</p><p>meio ambiente e produza um parágrafo fundamentando a intenção comunicativa desse texto.</p><p>B) Crie um título para o texto 4.</p><p>TEXTO 1:</p><p>E tudo isso, de salto alto!</p><p>por Dal Marcondes —</p><p>1. Feliz é o homem que consegue olhar para uma mulher, para todas as mulheres, e ver</p><p>a beleza de cada uma.</p><p>2. Assim como cada homem que andou sobre a Terra, minhas dívidas com as mulheres</p><p>são impagáveis. Começa com os 9 meses de colo compulsório coroado com as dores do</p><p>parto. Não tenho a menor ideia de quanto dói, mas pelas caras e grunhidos, pela respiração</p><p>ofegante, posso imaginar. No entanto, o sorriso que vem quando o pequeno rebento sai de</p><p>entre suas pernas e é entregue ao colo, ao seio farto de leite, compensa (creio) qualquer dor.</p><p>44</p><p>https://pensamentopublicitario.wordpress.com/page/4/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>3. Tenho dívidas com todos os tipos de mulheres. Com mães, tias, avós, irmãs,</p><p>namoradas, esposas, filhas e amigas. Que me acolheram e protegeram quando o trabalho</p><p>de repórter me levou a ver o lado mais feio dos homens. Não da espécie, mas dos sujeitos</p><p>barbados e bárbaros que impõem suas vontades porcas pela força mesquinha das armas.</p><p>4. Aliás, uma das minhas grandes sortes é que as mulheres são muito mais numerosas</p><p>na minha vida do que os homens. Isso me deu uma perspectiva diferente em relação ao</p><p>mundo. Olhar a realidade pelos olhos de uma mulher é um privilégio. Ver a beleza com a</p><p>praticidade das mulheres é mais fácil do que buscar a beleza pela construção racional da</p><p>estética. Simplesmente gostar, e com isso atirar-se à vida pelo prazer de gerar mais vida.</p><p>5. Um homem é capaz de grande generosidade. A mulher é generosa em suas ações e</p><p>doações. Sofro de um machismo ao contrário. Creio infinitamente na superioridade</p><p>da mulher sobre a insignificância masculina. O homem precisa de apoios e motores para</p><p>lançar sua potência, insinuar-se como macho.</p><p>[...]</p><p>6. Tenho grande admiração por mulheres de verdade, que carregam marcas no corpo e</p><p>na alma. Não vejo beleza em bibelôs, mas em pessoas que caem e se erguem com valor e</p><p>valentia. E isto as mulheres sabem fazer.</p><p>7. O ser mulher é um mistério para a maioria dos homens. Seus porquês e para quês</p><p>são absolutamente insondáveis. O homem, quando forma parte de um "casal" se acredita</p><p>seguro. Mas qual nada. É só um convidado. Não partilha e compartilha sonhos, apenas come</p><p>à mesa a comida que lhe é servida.</p><p>8. Creio que por isso se criou um dia para as mulheres. Um dia em que elas não</p><p>precisam ser compreendidas pelos homens, apenas observadas, admiradas e amadas. Feliz</p><p>é o homem que consegue olhar para uma mulher, para todas as mulheres, e ver a beleza de</p><p>cada uma. Aos homens que se escondem atrás de uma suposta "inteligência", resta a frase:</p><p>"As mulheres são capazes de fazer tudo o que os homens fazem... e de salto alto!".</p><p>Disponível em: <www.cartacapital.com.br/sociedade/e-tudo-isso-de-salto-alto>.</p><p>Acesso em: 19 abr. 2019. (adaptado para fins didáticos)</p><p>1. A partir da leitura global, justifique o título do texto 1.</p><p>2. Justifique o uso dos dois pares de “aspas”, no oitavo parágrafo do texto.</p><p>3. Justifique, com a regra completa, a acentuação das palavras sublinhadas no texto e</p><p>transcritas a seguir.</p><p>a) impagáveis (2º parágrafo) -</p><p>b) fácil (4º parágrafo) -</p><p>c) só (7º parágrafo) -</p><p>4. Analise o trecho transcrito a seguir.</p><p>Feliz é o homem que consegue olhar para uma mulher, para todas as mulheres, e ver a</p><p>beleza de cada uma.</p><p>• Explique de que maneira a passagem anterior contribui para a concretização do objetivo</p><p>comunicativo do texto.</p><p>45</p><p>http://www.cartacapital.com.br/sociedade/e-tudo-isso-de-salto-alto</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>5. Verifique, a partir do contexto, o sentido da palavra sublinhada no trecho a seguir.</p><p>“O ser mulher é um mistério para a maioria dos homens. Seus porquês e para quês são</p><p>absolutamente insondáveis.” (7º parágrafo)</p><p>6. a) Aplique um artigo definido na frase a seguir.</p><p>Admiro mulheres.</p><p>b) Explique a diferença de sentido que decorre dessa substituição.</p><p>TEXTO 2</p><p>“As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos”.</p><p>(Oscar Wilde, escritor irlandês, 1854 – 1900)</p><p>7. Selecione uma passagem do texto 1 que se relacione ao sentido expresso no texto 2.</p><p>-----------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Leia a campanha "Seja egoísta. Salve o Planeta.", criada pela agência AlmapBBDO:</p><p>TEXTO AMPLIADO</p><p>Seja egoísta. Salve o planeta.</p><p>A gente não está pedindo para você pensar</p><p>nas baleias. Ou nos micos-leões-dourados. Ou em</p><p>qualquer outro animal em extinção. A gente não</p><p>quer que você pense na conservação das florestas, na preservação dos oceanos e nem mesmo no</p><p>futuro das próximas gerações.</p><p>Na verdade, tudo o que a gente gostaria é que você pensasse apenas em você. Sim, exerça</p><p>o sagrado direito ao egoísmo. Importe-se única e exclusivamente com você. E por que a gente</p><p>pede para você agir assim? Simples. Porque se você estiver realmente preocupado com a sua</p><p>existência, vai perceber que está ficando cada vez mais difícil viver em um mundo tão abalado pelas</p><p>mudanças climáticas. Em outras palavras: para salvar a sua pele, você vai ter que fazer alguma</p><p>coisa para salvar o meio ambiente. Reflita, caro amigo egoísta: se nada for feito agora, você – e</p><p>não apenas seus netos ou bisnetos – vai sentir as consequências. (Bom, as consequências já estão</p><p>por aí: é só olhar o noticiário para reparar nisso.) Cientistas dizem que em algumas décadas o</p><p>mundo pode estar 7oC mais quente. Esta é a má notícia. A péssima notícia é que, com o</p><p>aquecimento global, quase metade das espécies será extinta. Neste momento, um autêntico egoísta</p><p>perguntaria: será que o ser humano vai estar entre estas espécies?</p><p>E a resposta, sincera, é: a gente não tem a menor ideia. Talvez sim. Talvez o ser humano</p><p>seja uma das espécies em extinção. Talvez, não. Talvez a humanidade consiga adiar o seu</p><p>46</p><p>http://noticiasdapauliceia.blogspot.com/2010/05/anuncio-manifesto-da-almapbbdo.html</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>desaparecimento por mais algum</p><p>tempo. De qualquer maneira, mesmo que se prefira acreditar na</p><p>alternativa mais otimista, é fácil entender que a vida vai beirar o insuportável em um futuro próximo.</p><p>Por tudo isso, é preciso que cidadãos comuns, que também são eleitores e consumidores,</p><p>pressionem governos e empresas a agir contra as mudanças climáticas. É preciso convencê-los a</p><p>diminuir radicalmente a emissão de poluentes, investir em energias alternativas, eliminar as</p><p>queimadas e tomar medida que façam o planeta ser um lugar, senão agradável, pelo menos</p><p>habitável. Entre neste movimento.</p><p>Seja um legítimo egoísta e incentive o maior número de pessoas a ter a mesma atitude.</p><p>Porque só assim, com bilhões de indivíduos olhando para os seus próprios umbigos e preocupados</p><p>somente com o seu futuro, a gente vai conseguir fazer alguma coisa concreta para salvar o mundo.</p><p>5 de junho. Dia do Meio Ambiente."</p><p>Disponível em: < www.almapbbdo.com.br>.</p><p>Acesso em: 19 abr. 2019. (adaptado para fins didáticos)</p><p>1. Valide o significado do termo "egoísta", texto 1, e explique a importância do comando "Seja</p><p>egoísta", proposto no título do texto 2, para que o texto em estudo cumpra seu objetivo.</p><p>2. Verifique o significado do termo "altruísta", a seguir, para responder ao que se pede.</p><p>Altruísta - Aquele que pensa nos outros ou que pensa mais no outro que em si; solidário,</p><p>caridoso, contrário de egoísta.</p><p>* Explique se o termo "altruísta" poderia ser usado no lugar de "egoísta", no texto 2, sem</p><p>prejuízo no sentido do texto.</p><p>3. Julgue a charge a seguir, com atenção ao registro linguístico empregado.</p><p>Disponível em crv.educacao.mg.gov.br / acesso: 29 de maio de 2019.</p><p>a) Identifique a fala que está grafada (escrita) em registro coloquial/informal.</p><p>b) Reescreva-a, em registro culto/formal.</p><p>c) Justifique o emprego dos 2 registros linguísticos, o culto e o coloquial, na charge.</p><p>47</p><p>http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.aspx?&ID_OBJETO=31929&tipo=ob&cp=000000&cb=</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO 3:</p><p>4. Explicite a intenção comunicativa do texto.</p><p>.</p><p>5. Considerando o objetivo comunicativo do texto 3, crie:</p><p>a) uma oração que sensibilize o leitor para a questão da falta de água potável no planeta.</p><p>b) uma frase nominal.</p><p>TEXTO 4:</p><p>Disponível em www.googleimages.com.br</p><p>Acesso: 15 de maio de 2015.</p><p>6. a) Justifique a variedade linguística empregada no texto 4.</p><p>b) Explique de que maneira essa variedade contribui para a construção do humor.</p><p>c) Reescreva as falas dos personagens, em registro padrão, de modo a desfazer o duplo</p><p>sentido.</p><p>48</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO 5:</p><p>Disponível em: <www.googleimages.com>.</p><p>Acesso em: 19 abr. 2019. (adaptado para fins didáticos)</p><p>7. Explique a importância dos adjetivos no anúncio publicitário do chocolate Lacta (texto 5).</p><p>Fundamente sua resposta.</p><p>TEXTO 1</p><p>Eu sei, mas não devia</p><p>Marina Colassanti2</p><p>1. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.</p><p>2. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que</p><p>não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.</p><p>E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque</p><p>não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se</p><p>acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.</p><p>3. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar</p><p>o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o</p><p>tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho</p><p>2 Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive</p><p>no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o</p><p>Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão.</p><p>49</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado</p><p>sem ter vivido o dia.</p><p>4. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra,</p><p>aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não</p><p>acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler</p><p>todo dia da guerra, dos números, da longa duração.</p><p>5. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A</p><p>sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava</p><p>tanto ser visto.</p><p>6 A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar</p><p>para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila</p><p>para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E</p><p>a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em</p><p>que se cobra.</p><p>7. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios.</p><p>A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser</p><p>instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.</p><p>8. A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de</p><p>cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às</p><p>bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se</p><p>acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos</p><p>cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.</p><p>9. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando</p><p>não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o</p><p>cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia</p><p>está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está</p><p>duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito</p><p>o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono</p><p>atrasado.</p><p>10. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se</p><p>acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para</p><p>poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que,</p><p>gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.</p><p>Disponível em: <www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp>. Acesso em: 19 abr. 2019. (adaptado para fins</p><p>didáticos)</p><p>VOCABULÁRIO</p><p>Baioneta - espécie de pequena espada que se adapta à ponta do fuzil.</p><p>1. A constatação do narrador personagem sobre a razão de as pessoas se acostumarem a</p><p>tantas situações é porque querem</p><p>a) proteger a estabilidade de seu emprego.</p><p>b) evitar mostrar-se superior a outras pessoas.</p><p>c) buscar, premeditadamente, vantagens para sua vida futura.</p><p>d) previnir aborrecimentos e sofrimentos constantes.</p><p>e) alcançar a plenitude afetiva e espiritual.</p><p>50</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>2. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. Considerando</p><p>o contexto em que foi empregada, a palavra “sobressaltado” tem como sinônimo</p><p>a) “dando saltos”.</p><p>b) “desanimado”.</p><p>c) “infeliz”.</p><p>d) "tranquilo".</p><p>e) “apavorado”.</p><p>3. Conclui-se, após a análise do texto que a autora</p><p>a) afirma a rotina e ao bom senso.</p><p>b) nega à acomodação do ser humano.</p><p>c) estimula</p><p>a tranquilidade.</p><p>d) critica a manipulação dos políticos.</p><p>e) elogia a natureza humana.</p><p>4. A alternativa que apresenta palavras ou expressões em sentido figurado é:</p><p>a) "A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora." (2°</p><p>parágrafo)</p><p>b) " A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra." (4° parágrafo)</p><p>c) " A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.</p><p>A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta." (5° parágrafo)</p><p>d) "A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. [...] A ir ao cinema e engolir</p><p>publicidade. (7° parágrafo)</p><p>e) "A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de</p><p>cigarro. [...] À contaminação da água do mar. (8° parágrafo)</p><p>5. Sobre o uso da expressão "a gente", em substituição ao pronome "nós", é correto que</p><p>a) é um erro cometido pela autora.</p><p>b) deveria ser grafado junto: "agente".</p><p>c) evidencia o tom coloquial/informal do texto.</p><p>d) exclui a autora no universo do 'a gente'.</p><p>e) prejudica a mensagem transmitida no texto.</p><p>6. A ideia principal do penúltimo parágrafo do texto 1 é que nós nos acostumamos a tudo</p><p>a) à custa de pequenas e constantes trocas.</p><p>b) para aproveitar os prazeres que a vida oferece.</p><p>c) para que isso sirva de exemplo à gerações futuras.</p><p>d) com temor à Deus.</p><p>e) por essa ser uma característica do ser humano.</p><p>51</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO 2</p><p>Internet:</p><p>afastando e aproximando pessoas.</p><p>TEXTO 3</p><p>A psicóloga e socióloga Sherry Turkle defende em seu trabalho que, por conta das relações virtuais,</p><p>os indivíduos estariam perdendo a capacidade de lidar com as complexidades das relações</p><p>humanas. Mais especificamente, ela propõe que, a despeito de pensarmos que estamos juntos e</p><p>da sensação de companhia, estamos, na verdade, sozinhos. Logo, esse tipo de relacionamento</p><p>virtual possui fragilidades do ponto de vista da vida e do sentido das relações humanas de fato.</p><p>In: Paulo Silvino Ribeiro. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/relacoes-virtuais-amigos-verdade.htm Acesso em 7 out.</p><p>2019.(adaptado)</p><p>7. Considerando a relação entre a imagem (texto 2) e o texto sobre a forma virtual de se</p><p>relacionar (texto 3) é possível afirmar que:</p><p>a) as relações virtuais tornam obrigatória a proximidade física.</p><p>b) a amizade virtual afeta na relação humana, promovendo discórdia entre as pessoas.</p><p>c) a relação humana na internet obrigatoriamente cria laços profundos de amizade.</p><p>d) o relacionamento virtual tem a responsabilidade de aproximar fisicamente as pessoas.</p><p>e) o sentimento de solidão e de vazio existencial permanecem mesmo quando se possui</p><p>um elevado número de amigos virtuais.</p><p>52</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>REDAÇÃO</p><p>53</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE ENTREGA DE REDAÇÃO</p><p>1. Entrega de redações</p><p>As imagens das redações e trabalhos devem ser entregues segundo critérios a seguir:</p><p>• Postar a redação na aba TAREFAS, no Teams, na atividade solicitada pelo</p><p>professor.</p><p>• Conferir, com bastante antecedência, a qualidade da imagem antes do término do</p><p>horário de entrega da redação.</p><p>• Produzir as redações manuscritas, a caneta. Não serão aceitas redações digitadas</p><p>ou à lápis.</p><p>• Fazer as redações na folha de bloco ou folha de caderno numerada (caso tenha</p><p>deixado o bloco no colégio ou caso não consiga imprimir a folha específica de</p><p>redação disponível no Teams).</p><p>• Enviar as imagens, exclusivamente, nos formatos PDF, JPEG ou PNG.</p><p>2. Problema no sistema</p><p>• Avisar, imediatamente, ao professor ou ao coordenador de série antes que o horário</p><p>de entrega acabe, dessa forma, você receberá uma orientação para que não tenha</p><p>prejuízo na nota, será dada.</p><p>3. Entrega fora do prazo</p><p>• Com atraso de até 24h – a redação vale apenas 50%, ou seja, 5,0 pontos.</p><p>• Com atraso de mais de 24h – a redação não será avaliada e o aluno ficará com 0,0</p><p>ponto.</p><p>• Com atraso de mais de 24h, o sistema não aceitará a entrega da tarefa.</p><p>4. Entrega sem fazer as correções solicitadas</p><p>• A criação de novos versões da redação, a partir da correção, tem como objetivo fazer</p><p>com que você, aluno, atente aos equívocos realizados e busque corrigi-los. Ao não</p><p>seguir as orientações de correção, de acordo com critérios de avaliação pré-</p><p>estabelecidos, você perderá mais pontos nos aspectos assinalados como incorretos,</p><p>sendo que este valor não ultrapassará 30% da nota conquistada anteriormente.</p><p>5. Entrega da mesma fotografia da versão anterior</p><p>• Nesse caso, o aluno fica com 0,0, porque ele não fez o trabalho, apenas entregou a</p><p>mesma redação.</p><p>•</p><p>6. Entrega de redação que configure cópia de determinado texto ou de trechos de textos</p><p>da internet</p><p>• Todo o texto é cópia - nesse caso, o aluno fica com 0,0, porque não fez o trabalho</p><p>solicitado, apenas copiou os textos da internet.</p><p>• Parte do texto é cópia – nesse caso, o número de linhas copiados será descontado</p><p>do total da nota. Nesse sentido, caso o aluno utilize, em sua redação de 10 linhas, 3</p><p>copiadas da internet, perderá 30% da nota originalmente atribuída àquela produção.</p><p>e sentido, caso o aluno utilize, em</p><p>54</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A ENTREGA DE TRABALHOS</p><p>A entrega de trabalhos obedecerá aos seguintes critérios básicos:</p><p>1. Entregar os trabalhos de acordo com as orientações da trilha de aprendizagem postada pelo</p><p>professor.</p><p>2. Postar trabalho na aba TAREFAS, no Teams, dentro da atividade específica ou em outra</p><p>plataforma conforme a solicitação do professor.</p><p>3. Conferir, com bastante antecedência, a qualidade da imagem ou o funcionamento do recurso</p><p>utilizado (vídeos, áudios etc) na plataforma, antes do término do horário de entrega do</p><p>trabalho.</p><p>4. Atentar para os critérios de correção disponibilizados na Rubrica, no Teams em cada</p><p>atividade avaliativa.</p><p>5. Avisar, imediatamente, ao professor ou ao coordenador de série caso haja algum problema</p><p>no sistema, antes que o horário de entrega acabe, dessa forma, você receberá uma</p><p>orientação para que não tenha prejuízo na nota.</p><p>6. Entregas com atraso de</p><p>• até 24h – o trabalho vale apenas 50% do valor inicial.</p><p>• mais de 24h – o trabalho não será avaliado, não será recebido pelo Teams e o aluno</p><p>ficará com 0,0 ponto.</p><p>------------------------------------------------------</p><p>A partir da nuvem de tag a seguir, discuta, em aula de redação, se todas as palavras que compõem</p><p>a imagem ilustram com exatidão o conceito de texto.</p><p>55</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Grade de correção de texto narrativo – 6º ano - Ensino Fundamental II</p><p>56</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Elementos essenciais de uma narrativa</p><p>Existem alguns pilares ou elementos da narrativa que não podemos esquecer: Enredo, Espaço,</p><p>Tempo, Narrador e Personagem.</p><p>➢ ENREDO</p><p>O enredo é um elemento fundamental para a narrativa. Trata-se do conjunto de fatos que</p><p>acontecem, ligados entre si e que contam as ações dos personagens. Ele é dividido em algumas</p><p>partes:</p><p>• Situação inicial: é quando o autor apresenta os personagens e mostra o tempo e o espaço em</p><p>que estão inseridos, geralmente logo na introdução;</p><p>• Estabelecimento de um conflito: um acontecimento é responsável por modificar</p><p>a situação inicial</p><p>dos personagens, exigindo algum tipo de ação;</p><p>• Desenvolvimento: ao longo desta seção, o autor conta o que os personagens fizeram para tentar</p><p>solucionar o conflito;</p><p>• Clímax: depois de diversas ações dos personagens, a narrativa é levada a um ponto de alta tensão</p><p>ou emoção, uma espécie de “encruzilhada literária” que exige uma decisão ou desfecho;</p><p>• Desfecho: é a parte da narrativa que mostra a solução para o conflito.</p><p>➢ ESPAÇO</p><p>Espaço é o lugar em que a narrativa acontece. Ele é importante não só para situar o leitor quanto</p><p>ao local, mas principalmente porque contribui para a elaboração dos personagens. Afinal, o espaço</p><p>onde as pessoas (mesmo que fictícias) vivem interfere na sua aparência, vestimenta, costumes,</p><p>oportunidades, atividades e até mesmo sua personalidade.</p><p>➢ TEMPO</p><p>O tempo da narrativa diz respeito ao desencadear das ações e pode ser dividido em:</p><p>• Cronológico: está relacionado à passagem das horas, dias, meses, anos etc.</p><p>• Psicológico: está relacionado às lembranças do personagem e aos sentimentos vivenciados por</p><p>ele.</p><p>Assim como o espaço, o tempo é muito importante para definir características dos personagens,</p><p>principalmente as psicológicas. Afinal, pessoas que vivem em épocas diferentes costumam ter</p><p>visões de mundo, atitudes, pensamentos e situações também diferentes.</p><p>57</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>➢ NARRADOR</p><p>Sempre que existe uma narrativa, a história é contada por alguém. Esse é o papel do narrador. Ele</p><p>pode relatar os fatos a partir de perspectivas diferentes, o que pode transformá-lo em um</p><p>personagem, um observador ou um ser onisciente. Entenda as diferenças a seguir.</p><p>• Narrador personagem: participa da história e, por isso, o texto é escrito em primeira pessoa (eu,</p><p>nós).</p><p>• Narrador observador: também existe a possibilidade de o narrador não participar da história. Ele</p><p>observa a situação de fora, o que faz o texto ser escrito em terceira pessoa (ele, ela, eles, elas).</p><p>• Narrador onisciente: é aquele que sabe de todos os fatos, mesmo que não participe da história.</p><p>Sua compreensão costuma ir além dos acontecimentos. Ele consegue narrar até mesmo os</p><p>pensamentos e sentimentos dos personagens, como se tivesse um conhecimento sobrenatural.</p><p>➢ PERSONAGENS</p><p>Finalmente, vamos falar das estrelas da narrativa: os personagens. São os seres reais ou fictícios</p><p>que participam da história. Como a literatura é criativa, pode ser uma pessoa, um animal, um ser</p><p>mitológico ou fantástico, um objeto personificado ou até mesmo um sentimento.</p><p>Os personagens podem ser divididos entre:</p><p>• Protagonistas, que são destaques da narrativa, ocupam o lugar principal da história;</p><p>• Antagonistas, que são os adversários dos protagonistas. Aqueles que vão criar ou alimentar o</p><p>conflito, “dificultando a vida” dos principais;</p><p>• Secundários (coadjuvantes), que são personagens menos importantes na história, mas que, de</p><p>alguma forma, contribuem para a sequência de fatos do enredo.</p><p>Disponível em: <https://www.unasp.br/blog/elementos-da-narrativa-na-redacao/>. Acesso em: 12 dez. 2020 (adaptado)</p><p>CONTEXTUALIZANDO</p><p>Você pode esquematizar sua história, a princípio, em tópicos, num rascunho. Apenas como</p><p>exemplo, pense na seguinte possibilidade.</p><p>• Um rapaz e sua namorada estão apaixonados (situação inicial);</p><p>• Um dia, ela desaparece e todas as evidências apontam para ele (conflito);</p><p>• Ele precisa fugir da polícia e começa a investigar o desaparecimento por conta própria,</p><p>coletando provas de que houve uma armação (desenvolvimento);</p><p>• Ele confronta o verdadeiro vilão em um encontro eletrizante (clímax);</p><p>• O rapaz consegue provar sua inocência e recuperar a namorada mantida em cativeiro</p><p>(desfecho).</p><p>Feito o esquema, é hora de construir e aprofundar na história.</p><p>58</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>PRATICANDO</p><p>TEXTO 1:</p><p>O autor do texto abaixo é índio. O texto é de ficção e não autobiográfico (texto escrito em primeira</p><p>pessoa com dados reais), e Daniel, o escritor, cria a personagem Kaxi para contar a história.</p><p>Observe como um índio, que chega à cidade grande pela primeira vez, descreve um prédio de</p><p>apartamentos.</p><p>NA CAIXINHA DE MORAR</p><p>Daniel Mandaruku</p><p>Quando chegamos à cidade, o sol já estava adormecido fazia tempo, mas não dava para</p><p>ver as estrelas, por causa da luz que havia nas casas e nas ruas. Me deu saudade mais uma vez,</p><p>mas a sonolência não me permitiu ficar pensando nas coisas da aldeia.</p><p>Fomos levados para um lugar que achei bem estranho. Não era apenas uma casa, mas uma</p><p>espécie de caixa igual a essas que a gente faz para colocar a mandioca depois de ralada.</p><p>Esse lugar, que todos chamam de prédio, é estranho porque as pessoas não usam as pernas</p><p>para subir, mas são carregadas por uma outra caixinha, que sobe e desce o dia todo. Ela é tão</p><p>pequenina que achei que fosse uma espécie de buraco onde a gente coloca os que morrem. Meu</p><p>pai disse que isso que sobe e desce, carregando pessoas para as caixinhas onde elas moram, se</p><p>chama elevador. Quando chegamos à nossa caixa, não encontrei redes de dormir, mas camas bem</p><p>molinhas e boas de pular em cima. Tinha uma porção de lugares que a gente podia ir quando</p><p>quisesse, mas com uma única diferença: não havia árvores para a gente brincar ou apanhar frutas.</p><p>Tudo era esquisito. Lembro que comentei com o meu pai que devia ser bem difícil ser criança</p><p>naquele lugar, pois não tinha lugar para fazer fogo; não tinha rio para nadar, nem para se banhar,</p><p>apenas uma latinha que jogava água do céu como se fosse chuva e a gente ficava debaixo dela</p><p>durante um bom tempo.</p><p>Comecei a ficar com vontade de voltar para casa.</p><p>Fiquei pensando como eles conseguem construir algo tão estranho, tão frio, tão morto.</p><p>Pensei isso porque a nossa casa é feita com o corpo de nossas irmãs árvores e coberta com os</p><p>cabelos das palmeiras, nossas parentas. Nossas casas são construídas uma em frente da outra só</p><p>para a gente poder olhar para os nossos vizinhos, conversar com eles e saber como cada um está.</p><p>Aqui até parece que uns têm medo dos outros.</p><p>O diário de Kaxi – um curumim descobre o Brasil.</p><p>São Paulo: Salesiana, 2001. p, 16-17</p><p>PRODUÇÃO DE TEXTO:</p><p>Para ser lida em sala. Não será avaliada quantitativamente.</p><p>Agora é a sua vez. imagine você chegando a uma aldeia pela primeira vez.</p><p>Descreva o lugar, a moradia, os costumes e dia a dia do povo que virá nessa visita.</p><p>Faça como fez o indiozinho quando chegou à cidade grande. Por se tratar de uma</p><p>ficção você poderá inventar quantas personagens quiser, entretanto o narrador</p><p>deverá ser personagem, ou seja, você narrará a história em primeira pessoa. Atenha-</p><p>se a: distribuição espacial, margem, marcação de parágrafo, letra maiúscula e</p><p>minúscula.</p><p>Não se esqueça de reler sua história a fim de corrigir eventuais</p><p>problemas de coerência, bem como de ortografia e de pontuação. Vamos</p><p>apresentar em videoconferência.</p><p>59</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>PROPOSTAS DE REDAÇÃO:</p><p>Primeira proposta: narrativa lúdica.</p><p>DINÂMICA DE TEXTOS – (para ser lido em sala de aula)</p><p>OS DIFERENTES ESTILOS</p><p>Paulo Mendes Campos</p><p>Parodiando Raymond Queneau, que toma um livro inteiro para descrever de todos os modos</p><p>possíveis um episódio corriqueiro, acontecido em um ônibus de Paris, narra-se aqui, em diversas</p><p>modalidades de estilo, um fato comum da vida carioca, a saber: “o corpo de um homem de quarenta</p><p>anos presumíveis é encontrado de madrugada pelo vigia de uma construção, às margens da Lagoa</p><p>Rodrigo de Freitas, não existindo sinais de morte violenta.”</p><p>Estilo interjetivo</p><p>Um cadáver! Encontrado em plena madrugada! Em pleno bairro de Ipanema! Um homem</p><p>desconhecido! Coitado! Menos de quarenta anos! Um que morreu quando a cidade acordava! Que</p><p>pena!</p><p>Estilo colorido</p><p>Na hora cor-de-rosa da aurora, à margem da cinzenta Lagoa Rodrigo de Freitas, um vigia de cor</p><p>negra encontrou o cadáver de um homem branco, cabelos louros, olhos azuis, trajando calça</p><p>amarela, casaco pardo, sapato marrom, gravata branca com bolinhas azuis. Para este o destino foi</p><p>cinza.</p><p>Estilo antimunicipalista</p><p>Quando mais um dia de sofrimentos nasceu para esta cidade tão mal governada, nas margens</p><p>imundas, esburacadas e fétidas da Lagoa Rodrigo de Freitas, e em cujos arredores falta água há</p><p>vários meses, sem falar nas freqüentes mortandades de peixes já famosas, o vigia de uma</p><p>construção encontrou o cadáver de um desgraçado morador desta cidade sem policiamento. Como</p><p>não podia deixar de ser, o corpo ficou ali entregue às moscas que pululam naquele foco de</p><p>epidemias. Até quando?</p><p>Estilo reacionário</p><p>Os moradores da Lagoa Rodrigo de Freitas tiveram nesta manhã de hoje o profundo desagrado de</p><p>deparar com o cadáver de um vagabundo que foi logo escolher para morrer (de bêbado) num dos</p><p>bairros mais elegantes desta cidade, como se já sabe não bastasse para enfear aquele local uma</p><p>sórdida favela que nos envergonha aos olhos dos americanos que nos visitam ou que nos dão a</p><p>honra de residir no Rio.</p><p>Estilo então</p><p>Então o vigia de uma construção em Ipanema, não tendo sono, saiu então para passeio de</p><p>madrugada. Encontrou então o cadáver de um homem. Resolveu então procurar um guarda. Então</p><p>o guarda veio e tomou então as providências necessárias. Aí então eu resolvi te contar isso.</p><p>Estilo preciosista</p><p>No crepúsculo matutino de hoje, quando fulgia solitária e longínqua da Estrela-d´Alva, o atalaia de</p><p>uma construção civil, que perambulava insone pela orla sinuosa e murmurante de uma lagoa</p><p>serena, deparou com a atra e lúrida visão de um ignoto e gélido ser humano, já eternamente sem o</p><p>hausto que vivifica.</p><p>60</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Estilo sem jeito</p><p>Eu queria ter o dom da palavra, o gênio de Rui e o estro de um Castro Alves, para descrever o que</p><p>se passou na manhã de hoje. Mas não sei escrever, porque nem todas as pessoas que têm</p><p>sentimentos são capazes de expressar esse sentimento. Mas eu gostaria de deixar, ainda que sem</p><p>brilho literário, tudo aquilo que senti. Não sei se cabe aqui a palavra sensibilidade. Talvez não caiba.</p><p>Talvez seja uma tragédia. Não sei escrever, mas o leitor poderá perfeitamente imaginar o que foi</p><p>isso. Triste, muito triste. Ah, se eu soubesse escrever.(O autor não consegue narrar nada)</p><p>Estilo fofoca</p><p>Imagina você, Tutsi, que ontem eu fui ao Sacha´s, legalíssimo, e dormi de tarde. Com o tony. Pois</p><p>logo hoje, minha filha, que eu estava exausta e tinha hora marcada no cabeleireiro, e estava também</p><p>querendo dar uma passada na costureira, acho mesmo que vou fazer aquele plissadinho, como a</p><p>Teresa, o Roberto resolveu me telefonar quando eu estava no melhor do sono. Mas o que era</p><p>mesmo que eu queria te contar? Ah, menina, quando eu olhei da janela, vi uma coisa horrível, um</p><p>homem morto lá na beira da Lagoa. Estou tão nervosa! Logo eu que tenho horror a gente morta!</p><p>Estilo lúdico ou infantil</p><p>Na madrugada de hoje por cima, o corpo de um homem por baixo foi encontrado por cima pelo vigia</p><p>de uma construção por baixo. A vítima por baixo não trazia identificação por cima. Tinha</p><p>aparentemente por cima a idade de quarenta anos por baixo.</p><p>Observação: inúmeros outos estilos podem ser criados. Para isso, é necessária criatividade!</p><p>Vamos lá!</p><p>ORIENTAÇÕES / CRITÉRIOS:</p><p>Crie um novo fato e escolha um dos estilos apresentados na dinâmica. Você poderá escolher outro</p><p>estilo possível, dos selecionados a seguir.</p><p>Estilos possíveis: podem ser estilos novos (caipira, gago, fofoca, gíria, aí, youtuber, gaucho,</p><p>Cebolinha, Chico Bento, maluco, terror, mentiroso, criando vantagem, adolescente, antipático,</p><p>piada, poético, musical, colorido, então, apressado, informal, hipérbole, aliteração, personificação,</p><p>ficção científica, carioca, surfista, jornalístico, infantil..., entre tantos outros).</p><p>ORIENTAÇÕES / CRITÉRIOS:</p><p>• Crie uma narrativa, a partir de um novo fato criado e de um estilo escolhido por você.</p><p>• Lembre-se de que a escolha do estilo influenciará no andamento de sua história. Seja criativo.</p><p>• Apresentaremos os textos em uma nova videoconferência, que será marcada posteriormente</p><p>a entrega deste material.</p><p>• escreva a sua história em folha de bloco;</p><p>• faça a revisão de seu texto a fim de avaliar a relação lógica entre ideias e corrigir eventuais</p><p>desvios de natureza formal (acentuação, pontuação e ortografia);</p><p>• fotografe ou escaneie o seu texto e envie-o na “aba de tarefas” do Teams. Não envie link</p><p>com a redação salva em “nuvem”.</p><p>• Número de linhas: entre 10 e 15 linhas (caso necessite, pode exceder em até 5 linhas).</p><p>• Dê um título.</p><p>• Não será avaliada quantitativamente.</p><p>61</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Segunda proposta:</p><p>Instruções:</p><p>- Redija a parte final do texto narrativo, atendendo às devidas orientações / critérios.</p><p>SACOS DE LIXO</p><p>Ignácio de Loyola Brandão</p><p>“Você precisa dar um jeito! Assim não é possível! Precisa ver de onde vêm estes gatos ou</p><p>cachorros. Devem ser de algum vizinho. Todas as noites, a mesma história! Os sacos de lixo estão</p><p>despedaçados. Reclamei dos lixeiros, outro dia, quando vieram pedir caixinha. Eles disseram que</p><p>é o mesmo, com todos os lixos da rua. Uma porcariada, fica difícil para eles também. Quando</p><p>apanham os sacos, estão abertos, rasgados, dilacerados, metade cai pelo caminho". Aconteceu,</p><p>logo que nos mudamos para uma casa, na Aclimação, tranquilo bairro classe média de São Paulo,</p><p>ainda não contaminado pela violência. Crianças brincam numa pracinha, vizinhos ficam</p><p>conversando na porta, carros dormem na rua, há um enorme parque com lago, onde, antigamente,</p><p>foi o jardim de aclimatação dos animais, antes de serem transferidos para o zoológico. As ruas eram</p><p>limpas, tudo cuidado. Até que começou a aparecer o problema dos lixos rasgados. Terça, quinta e</p><p>sábado são dias de o caminhão passar e recolher o lixo. Passa na madrugada, fazendo uma</p><p>barulheira infernal. Na manhã seguinte à passagem do caminhão, a rua amanhecia cheia de</p><p>porcaria. Todos começaram a reclamar. Mandaram cartas à empresa responsável pela coleta. Até</p><p>que falaram com os lixeiros, numa tarde em que passaram para pedir caixinha. (...) Mas o mistério</p><p>era: os lixos rasgados. Vizinhos reunidos, decidiu-se: seria feito um turno de vigilância. Cada noite,</p><p>dois homens estariam à espreita, até se resolver o caso.</p><p>Não foram necessárias muitas noites. Na primeira, um escondido atrás de uma árvore da</p><p>praça e outro nos arbustos de um jardim, logo, solucionaram o caso. (...) Assim que a rua se</p><p>aquietou, eles surgiram. Eram dez. Vinham de pontos diferentes, mas pareciam ter programado.</p><p>Chegavam com cuidado diante de cada casa, assuntavam, se havia alguma lâmpada acesa,</p><p>passavam para a próxima. Eram meninos de seis a dez anos, se bem que ficava difícil dizer se o</p><p>de seis não teria dez, ou o de dez não seria alguém de quinze. Magros, olhos fundos, cautelosos,</p><p>chegavam nos sacos de lixo. Tentavam, primeiro, desamarrar a boca. Se estava complicado,</p><p>rasgavam.</p><p>Alguns não se continham, comiam ali mesmo nacos de pão, restos de macarrão, chupavam</p><p>ossos. Nenhum dos vigilantes teve coragem de sair de seu posto. Estavam paralisados, chocados.</p><p>Porque sabemos das coisas, lemos sobre elas, vemos na televisão, ouvimos conversas. No entanto,</p><p>parecem distantes. (...) Outra coisa é olhar e ver, à sua frente, um bando de meninos, da idade de</p><p>nossos filhos, se atirando furtivamente, e com medo, sobre sacos de lixo, em busca de comida.</p><p>Fonte: Jornal do Brasil, domingo, 12/9/93 (caderno especial</p><p>"Fome") (Adaptado para fins didáticos)</p><p>Considere que o Clímax e o Desfecho (destacados em amarelo) sejam recortados.Como</p><p>você criaria esse final diferente?</p><p>62</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>A CONSTRUÇÃO DO CLÍMAX E DO DESFECHO</p><p>ORIENTAÇÕES / CRITÉRIOS:</p><p>Crie uma parte final diferente da história, a partir do momento em que foi “recortado”, retextualizando</p><p>a narrativa original “Sacos de lixo”, de Ignácio de Loyola Brandão. Para isso, considere os seguintes</p><p>critérios:</p><p>• o texto original é narrado em primeira pessoa (narrador personagem); provavelmente um</p><p>dos “vizinhos” da narrativa;</p><p>• foi retirado o climax (momento de maior tensão, que é quando se vê que crianças rasgavam</p><p>os sacos de lixo) e o desfecho (solução do conflito) da história;</p><p>• releia com atenção o texto original a fim de lembrar/extrair a forma como se apresentou a</p><p>situação inicial e o desenvolvimento do texto;</p><p>• redija a parte final do texto “Sacos de lixo”, a partir do momento em que o texto foi</p><p>“recortado”. Insira um novo clímax (momento de maior tensão) e um novo desfecho (solução</p><p>do conflito) para a narrativa. Lembre-se de que o desfecho não necessita, necessariamente,</p><p>de apresentar um final “triste”. O encaminhamento vai depender de suas escolhas e</p><p>criações;</p><p>• siga a coerência original do texto;</p><p>• não tenha uma atitude preconceituosa caso você opte por colocar crianças ou adultos</p><p>carentes;</p><p>• evite diálogos;</p><p>• atenha-se aos elementos essenciais da narrativa (narrador, personagem, espaço, tempo e</p><p>enredo – apresentação, climax, conflito e desfecho);</p><p>• utilize o registo formal (padrão);</p><p>• escreva a sua história em folha de bloco;</p><p>• faça a revisão de seu texto a fim de avaliar a relação lógica entre ideias e corrigir eventuais</p><p>desvios de natureza formal (acentuação, pontuação e ortografia);</p><p>• fotografe ou escaneie o seu texto e envie-o na “aba de tarefas” do Teams. Não envie link</p><p>com a redação salva em “nuvem”.</p><p>• Número de linhas: entre 15 e 20 linhas (caso necessite, pode exceder em até 5 linhas).</p><p>63</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Terceira proposta:</p><p>Instruções:</p><p>- Redija um texto narrativo, atendendo às devidas orientações / critérios.</p><p>O CORAÇÃO ROUBADO</p><p>Marcos Rey</p><p>1. Eu cursava o quarto ano do ensino fundamental e como já estava com o diplominha</p><p>garantido, meu pai me deu um presente muito cobiçado: "O coração", famoso livro do</p><p>escritor italiano Edmondo de Amicis, best-seller mundial do gênero infanto-juvenil. Na</p><p>página de abertura lá estava a dedicatória do velho, com sua inconfundível letra</p><p>esparramada. Como todos os garotos da época, apaixonei-me por aquela obra-prima e</p><p>tanto que a levava ao grupo escolar da Barra Funda para reler trechos no recreio.</p><p>2. Justamente no último dia de aula, o das despedidas, depois da festinha de formatura,</p><p>voltei para a classe a fim de reunir meus cadernos e objetos escolares, antes do adeus. Mas</p><p>onde estava "O coração"? Onde? Desaparecera. Tremendo choque. Algum colega na certa</p><p>o roubara. Não teria coragem de aparecer em casa sem ele. Ia informar a diretoria quando,</p><p>passando pelas carteiras, vi a lombada do livro, bem escondido sob uma pasta escolar.</p><p>Mas... era lá que se sentava o Plínio, não era? Plínio, o primeiro da classe em aplicação e</p><p>comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais limpinho, o mais bem</p><p>penteadinho, o mais tudo. Confesso, duvidei. Desmascarar um ídolo? Podia ser até que não</p><p>acreditassem em mim. Muitos invejavam o Plínio. Peguei o exemplar e o guardei em minha</p><p>pasta. Caladão. Sem revelar a ninguém o acontecido. Lembro do abraço que Plínio me deu</p><p>à saída. Parecia estar segurando as lágrimas. Balbuciou algumas palavras emocionadas.</p><p>Mal pude retribuir, meus braços se recusavam a apertar o cínico.</p><p>3. Chegando em casa, minha mãe estranhou que eu não estivesse muito feliz. [...] Eu</p><p>amargava minha primeira decepção. Afinal, Plínio era um colega que devíamos imitar pela</p><p>vida afora, como costumava dizer a professora. Seria mais difícil sobreviver sem o seu</p><p>exemplo. Por outro lado, considerava se não errara em não denunciá-lo: “Vocês estão todos</p><p>enganados, e a senhora também, sobre o caráter de Plínio. Ele roubou meu livro e depois</p><p>ainda foi me abraçar...”</p><p>4. Curioso, a decepção prolongou-se ao livro de Amicis, verdadeira vitrina de</p><p>qualidades morais dos alunos de uma classe de escola primária. A história de um ano letivo</p><p>coroado de belos gestos. Quem sabe o autor não conhecesse a fundo seus próprios</p><p>personagens. Um ingênuo como nossa professora. Esqueci-o.</p><p>5. Passados muitos anos reconheci o retrato de Plínio num jornal. Advogado, fazia</p><p>rápida carreira na Justiça. Recebia cumprimentos. Magistrado de futuro o tal que furtara</p><p>meu presente de fim de ano! Decidi falar a verdade. Caso alguém se referisse a ele, o que</p><p>passou a acontecer, eu garantia que se tratava de um ladrão. Se roubava já no curso</p><p>primário, imaginem agora... Sempre que o rumo de uma conversa levava às grandes</p><p>decepções, aos enganos de falsas amizades, eu contava, a quem quisesse ouvir, o episódio</p><p>ocorrido no Grupo Escolar Conselheiro Antônio Prado.</p><p>6. – Não piche assim o homem – advertiu-me minha mulher.</p><p>7. – Por que não? É um ladrão!</p><p>8. – Mas quando pegou seu livro era criança.</p><p>9. – O menino é o pai do homem – respondia.</p><p>10. Plínio fixara-se como um marco para mim. Toda vez que o procedimento de alguém</p><p>me surpreendia, a face oculta de uma pessoa era revelada, lembrava-me irremediavelmente</p><p>dele. Limpinho. Penteadinho. E com a mão de gato se apoderando de meu livro.</p><p>64</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>11. Certa vez tomaram a sua defesa:</p><p>12. - Plínio, um ladrão? Calúnia! Retire-se da minha presença!</p><p>13. Quando o juiz de direito, Plínio, já estava aposentado, mudei-me para meu endereço</p><p>atual. Durante a mudança alguns livros despencaram de uma estante improvisada. Um</p><p>deles "O coração", de Amicis. Saudades. Havia quantos anos não o abria? Quarenta ou</p><p>mais? Lembrei da dedicatória de meu falecido pai. Ele tinha boa letra. Procurei-a na página</p><p>de rosto. Não a encontrei. Teria a tinta se apagado? Na página seguinte havia uma</p><p>dedicatória. Mas não reconheci a caligrafia paterna.</p><p>14. “Ao meu querido filho Plínio, com todo amor e carinho de seu pai”.</p><p>REY, Marcos. O coração roubado. In: MACEDO, Adriano (org.). Retratos da escola. Belo</p><p>Horizonte:</p><p>Autêntica. 2012. p. 69-71 (adaptado para fins didáticos).</p><p>ORIENTAÇÕES / CRITÉRIOS:</p><p>Redija um conto, retextualizando a narrativa original “O coração roubado”. Para isso, considere os</p><p>seguintes critérios:</p><p>• o texto original é narrado em primeira pessoa (narrador personagem);</p><p>• redija também a sua redação em primeira pessoa, porém, dessa vez, sob o ponto e vista de</p><p>Plínio;</p><p>• considere as características de Plínio descritas pelo narrador original do texto.</p><p>• reescreva a narrativa original, levando-se em conta a visão de Plínio sobre a eventual</p><p>“perda” ou “roubo” de seu livro “Coração roubado”. O que ele pensou? Como se sentiu?</p><p>Como foi a sua reação ao longo dos anos?;</p><p>• crie, se preferir, algumas passagens diferentes para o texto, contanto que se obedeça a</p><p>coerência da narrativa original “O coração roubado”;</p><p>• não se esqueça que “o livro” não pode ser deixado de lado por você durante a narrativa;</p><p>• não é necessário o uso de diálogos;</p><p>• insira um conflito à sua história e cuide de todos os elementos essenciais da narrativa</p><p>(narrador, personagem, espaço, tempo e enredo).</p><p>• utilize o registo formal;</p><p>• escreva a sua história em folha de bloco;</p><p>• faça a revisão de seu texto a fim de avaliar a relação lógica entre ideias e corrigir eventuais</p><p>desvios de natureza formal (acentuação, pontuação e ortografia);</p><p>• fotografe ou escaneie o seu texto e envie-o na “aba de tarefas” do Teams.</p><p>• Número de linhas: entre 25 e 35 linhas. Título não conta como linha.</p><p>65</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Quarta proposta:</p><p>PRODUÇÃO DE UM CONTO DE ENIGMA</p><p>Instruções:</p><p>Leia a seguir, novamente algumas características do gênero Narrativa de Enigma.</p><p>CARATERÍSTICAS DE UMA NARRATIVA DE ENIGMA</p><p>As narrativas de enigma caracterizam-se, entre outros elementos, por apresentar um crime</p><p>ou um mistério a ser desvendado. Por esse motivo, essas histórias, geralmente, apresentam a figura</p><p>de um detetive ou de alguém que desempenha o papel de esclarecer o enigma, tornando-se um</p><p>“herói” após desvelar todo o "problema".</p><p>Alguns elementos do gênero:</p><p>• há sempre um mistério a ser desvendado;</p><p>• a investigação do enigma corresponde ao foco principal da história;</p><p>• caso o mistério corresponda a um crime, no início da narrativa são apresentados alguns</p><p>indícios deixados pelo culpado;</p><p>• conforme surgem pistas sobre o crime, possíveis culpados e novos suspeitos ganham</p><p>destaque na narrativa;</p><p>• o suspense, o medo e o desejo de saber são ingredientes importantes na trama;</p><p>• os contos de enigma estabelecem um jogo entre o leitor e a narrativa;</p><p>• por meio do texto, o leitor assume uma postura investigativa.</p><p>A CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA DE ENIGMA</p><p>Escolha uma das imagens a seguir para compor uma das cenas de sua narrativa.</p><p>* Se preferir colocar as duas imagens, não há impedimento.</p><p>Cidade desabitada</p><p>66</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Rua deserta</p><p>ORIENTAÇÕES / CRITÉRIOS:</p><p>Redija uma narrativa de enigma, inspirada em uma das cenas anteriores. Para isso, considere os</p><p>seguintes critérios:</p><p>• respeite as características do gênero “narrativa de enigma”, presentes nessa trilha;</p><p>• escreva seu conto em terceira pessoa (narrador observador);</p><p>• atenha-se aos elementos essenciais da narrativa (narrador, personagem, espaço, tempo e</p><p>enredo – apresentação, climax - momento de maior tensão -, conflito e desfecho);</p><p>• desenvolva o(s) conflito(s) e o desfecho;</p><p>• descreva os espaços (ambientes) da narrativa. Isso ajudará no suspense criado;</p><p>• insira alguns personagens que participarão da trama;</p><p>• utilize o registo formal (padrão);</p><p>• insira alguns poucos diálogos;</p><p>67</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – REDAÇÃO – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>• faça a revisão de seu texto a fim de avaliar a relação lógica entre ideias e corrigir eventuais</p><p>desvios de natureza formal (acentuação, pontuação e ortografia);</p><p>• verifique os aspectos gramaticais: se os sinais de pontuação foram bem empregados, se as</p><p>palavras estão grafadas corretamente, se há palavras que necessitam do acento ou se há</p><p>palavras que receberam acento indevidamente e se a concordância verbal e/ou nominal está</p><p>correta.</p><p>• Número de linhas: entre 25 e 30 linhas (caso necessite, pode exceder em até 5 linhas,</p><p>chegando a 35).</p><p>• Dê um título ao seu texto.</p><p>• Fotografe ou escaneie o seu texto e envie-o na “aba de tarefas” do Teams. Não envie link</p><p>com a redação salva em “nuvem”.</p><p>68</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>ENSINO</p><p>RELIGIOSO</p><p>69</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 – Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor (Foto: Divulgação CNBB)</p><p>70</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>Introdução:</p><p>Nesta etapa, trabalharemos a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021, com o tema: “Fraternidade</p><p>e Diálogo: compromisso de amor” e o lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade”</p><p>(Ef. 2:14a).</p><p>Ainda, enfatizaremos a prática da fraternidade, motivados pelo exemplo de Jesus, através das ações</p><p>comprometidas com o bem comum, como também a análise de textos sagrados, relacionando-os com</p><p>a experiência humana da fé em Deus e na comunidade.</p><p>Habilidades:</p><p> Identificar, na história de Jesus, as consequências resultantes dos seus atos.</p><p> Praticar gestos fraternos que expressem o compromisso com o bem comum.</p><p> Conhecer textos sagrados e suas funções na experiência religiosa.</p><p> Relacionar textos sagrados aos modos de ser e viver na comunidade escolar e religiosa.</p><p>Objetos de Conhecimento:</p><p> A prática da fraternidade</p><p> O bem comum</p><p> Os textos sagrados</p><p> Os ensinamentos dos textos sagrados</p><p>Orientações sobre o OAP:</p><p>As atividades da OAP em modo remoto serão realizadas no momento de aula por meio das seguintes</p><p>estratégias:</p><p> Participação das aulas;</p><p> Análise da produção;</p><p> Trabalhos em grupo;</p><p> Dinâmicas.</p><p>As técnicas estão estruturadas nas seguintes metodologias ativas: debates; músicas acompanhadas</p><p>de violão; vídeos; momentos de espiritualidade; roda viva sobre acontecimentos da atualidade.</p><p>71</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>TEXTO 1</p><p>QUARESMA</p><p>Quaresma é o nome dado ao período de preparação para a Páscoa. São quarenta dias de preparação</p><p>para esta festa tão bonita e significativa que é a ressurreição de Jesus.</p><p>A Semana Santa ajuda-nos a refletir sobre os últimos dias de Jesus na terra.</p><p>Jesus veio ao mundo para nos salvar e nos ensinar como devemos viver para sermos felizes.</p><p>Dentre todos os acontecimentos da vida de Jesus, vamos relembrar alguns dos seus últimos dias aqui</p><p>na terra, ou seja, a Semana Santa.</p><p>1º acontecimento: Domingo de Ramos – Jesus, depois de 40 dias, volta do deserto para Jerusalém</p><p>e é recebido como Rei. Mc. 11:1-10 (Evangelho de São Marcos, capítulo 11, versículo de 1 até 10).</p><p>2º acontecimento: Quinta-feira Santa – Jesus lava os pés de seus discípulos. Jo. 13,1-17 (Evangelho</p><p>de São João, capítulo 13, versículo de 1 até 17).</p><p>Jesus ceia com seus amigos. Mc. 14:12-25. (Evangelho de São Marcos, capítulo 14, versículo de 12</p><p>até 25).</p><p>3º acontecimento: Sexta-feira Santa – Jesus é condenado e morre pregado na cruz. Lc. 23:1-56</p><p>(Evangelho de São Lucas, capítulo 25, versículo de 1 até 49).</p><p>4º acontecimento: Sábado Santo – A sepultura de Jesus. Mt. 27:57-66 (Evangelho de São Mateus,</p><p>capítulo 27, versículo de 57 até 66).</p><p>5º acontecimento: Domingo de Páscoa – Jesus Ressuscita. Mt. 28, 1-15 (Evangelho de São Mateus,</p><p>capítulo 28, versículo de 1 até 15).</p><p>A Quaresma começa na Quarta-Feira de Cinzas, logo após o carnaval, e dura quarenta dias.</p><p>Ela é uma preparação para a maior festa do ano: a Páscoa.</p><p>Na Quaresma, os cristãos rezam e fazem penitências para que, na Páscoa, possam recomeçar uma</p><p>vida nova, com mais amor a Deus, a si mesmo e ao próximo.</p><p>Durante a Quaresma, é apresentada a Campanha da Fraternidade. Cada ano ela traz um tema</p><p>diferente.</p><p>72</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>A Igreja no Brasil apresenta a Campanha da Fraternidade de 2021 com o tema “Fraternidade e diálogo:</p><p>compromisso de amor” e o lema “Cristo e a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Efésios</p><p>2:14a.).</p><p>Fonte: corpomisticodecristo.com</p><p>Para nós, cristãos, a defesa da vida deve ser a partir dos critérios estabelecidos por Jesus e que</p><p>estão presentes nos Evangelhos.</p><p>ATIVIDADE:</p><p>Questão 1: Cite os acontecimentos vividos por Jesus que marcam a Semana Santa.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>foi até lá. A menina procurava intimidade com o passarinho,</p><p>dedinho nas gretas da gaiola. O homem, maneiro, estudando o adversário:</p><p>– Qual é o nome deste passarinho?</p><p>– Ainda não botei nome nele, não. Peguei ele agora.</p><p>O homem, quase impaciente:</p><p>– Não perguntei se ele é batizado ou não, menino. É pintassilgo, é sabiá, é o quê?</p><p>– Aaaah. É bico-de-lacre.</p><p>A menina, pela primeira vez, falou com o menino.</p><p>– Ele vai crescer?</p><p>O menino parou os olhos pretos nos olhos azuis.</p><p>– Cresce nada. Ele é assim mesmo, pequenininho.</p><p>O homem:</p><p>– Canta?</p><p>4</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>– Canta nada. Só faz chiar assim.</p><p>– Passarinho besta, hein?</p><p>– É. Não presta pra nada, é só bonito.</p><p>– Você pegou ele dentro da fazenda?</p><p>– É. Aí no mato.</p><p>– Essa fazenda é minha. Tudo o que tem nela é meu.</p><p>O menino segurou com mais força a alça da gaiola, ajudou com a outra mão nas grades. O</p><p>homem achou que estava na hora e falou já botando a mão na gaiola, dinheiro na outra mão.</p><p>– Dou quarenta mil! Toma aqui.</p><p>– Não senhor, muito obrigado.</p><p>– Cinquenta mil! Toma! – e puxou a gaiola.</p><p>Com cinquenta mil se comprava um saco de feijão, ou dois pares de sapatos, ou uma</p><p>bicicleta velha.</p><p>O menino resistiu, segurando a gaiola, voz trêmula.</p><p>– Quero não senhor. Tou vendendo não.</p><p>– Não vende por que, hein? Por quê?</p><p>O menino acuado, tentando explicar:</p><p>– É que eu demorei a manhã todinha pra pegar ele e tou com fome e com sede, e queria ter</p><p>ele mais um pouquinho. Mostrar pra mamãe.</p><p>O homem voltou para o carro, nervoso. Bateu a porta, culpando a filha pelo aborrecimento.</p><p>– Viu no que dá mexer com essa gente? É tudo ignorante, filha. Vam´bora.</p><p>O menino chegou pertinho da menina e falou baixo, para só ela ouvir:</p><p>– Amanhã eu dou ele pra você.</p><p>Ela sorriu e compreendeu.</p><p>Ivan Ângelo. O ladrão de sonhos e outras histórias.</p><p>Questão 1</p><p>Justifique o título do texto.</p><p>Questão 2</p><p>O texto trata de uma “negociação” entre pessoas de níveis sociais diferentes: o menino, de um</p><p>lado, e o homem e a menina, de outro.</p><p>a) Identifique que dados do texto comprovam que o menino é pobre.</p><p>b) Identifique que dados do texto comprovam que o homem e a filha são ricos.</p><p>c) Há no desfecho uma quebra da previsibilidade.</p><p>* Justifique essa afirmativa.</p><p>Questão 3</p><p>O pai, homem experiente no mundo dos negócios, usa estratégias para convencer o menino e,</p><p>nessas tentativas, vai ficando cada vez mais irritado.</p><p>a) Indique quais são as primeiras estratégias.</p><p>b) Já desistindo da compra, diante da insistência da filha o pai tenta novamente. Indique que</p><p>novas estratégias ele usa.</p><p>c) Explique com que argumento o pai da menina pretendia encerrar a negociação.</p><p>Questão 4</p><p>O passarinho tem um significado diferente para cada uma das personagens.</p><p>a) Conclua que significado o passarinho tem para o pai da menina.</p><p>b) E para o menino?</p><p>5</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 5</p><p>Releia algumas falas das personagens do texto:</p><p>a) Para se comunicar, as personagens usam a variedade padrão da língua ou uma</p><p>variedade não padrão?</p><p>b) Explique se, na situação em que eles se encontram, o uso dessa variedade é adequado.</p><p>TEXTO 2:</p><p>O autor do texto abaixo é índio. O texto é de ficção e não autobiográfico (texto escrito em primeira</p><p>pessoa com dados reais), e Daniel, o escritor, cria a personagem Kaxi para contar a história.</p><p>Observe como um índio, que chega à cidade grande pela primeira vez, descreve um prédio de</p><p>apartamentos.</p><p>NA CAIXINHA DE MORAR</p><p>Daniel Mandaruku</p><p>Quando chegamos à cidade, o sol já estava adormecido fazia tempo, mas não dava para</p><p>ver as estrelas, por causa da luz que havia nas casas e nas ruas. Me deu saudade mais uma vez,</p><p>mas a sonolência não me permitiu ficar pensando nas coisas da aldeia.</p><p>Fomos levados para um lugar que achei bem estranho. Não era apenas uma casa, mas uma</p><p>espécie de caixa igual a essas que a gente faz para colocar a mandioca depois de ralada.</p><p>Esse lugar, que todos chamam de prédio, é estranho porque as pessoas não usam as pernas</p><p>para subir, mas são carregadas por uma outra caixinha, que sobe e desce o dia todo. Ela é tão</p><p>pequenina que achei que fosse uma espécie de buraco onde a gente coloca os que morrem. Meu</p><p>pai disse que isso que sobe e desce, carregando pessoas para as caixinhas onde elas moram, se</p><p>chama elevador. Quando chegamos à nossa caixa, não encontrei redes de dormir, mas camas bem</p><p>molinhas e boas de pular em cima. Tinha uma porção de lugares que a gente podia ir quando</p><p>quisesse, mas com uma única diferença: não havia árvores para a gente brincar ou apanhar frutas.</p><p>Tudo era esquisito. Lembro que comentei com o meu pai que devia ser bem difícil ser criança</p><p>naquele lugar, pois não tinha lugar para fazer fogo; não tinha rio para nadar, nem para se banhar,</p><p>apenas uma latinha que jogava água do céu como se fosse chuva e a gente ficava debaixo dela</p><p>durante um bom tempo.</p><p>Comecei a ficar com vontade de voltar para casa.</p><p>Fiquei pensando como eles conseguem construir algo tão estranho, tão frio, tão morto.</p><p>Pensei isso porque a nossa casa é feita com o corpo de nossas irmãs árvores e coberta com os</p><p>cabelos das palmeiras, nossas parentas. Nossas casas são construídas uma em frente da outra só</p><p>para a gente poder olhar para os nossos vizinhos, conversar com eles e saber como cada um está.</p><p>Aqui até parece que uns têm medo dos outros.</p><p>O diário de Kaxi – um curumim descobre o Brasil.</p><p>São Paulo: Salesiana, 2001. p, 16-17</p><p>Questão 1</p><p>Classifique o tipo de narrador desse texto.</p><p>• “– Você pegou ele dentro da fazenda?” (pai da menina)</p><p>• “– Fala pra ele vender.” (menina)</p><p>• “– Ainda não botei nome nele, não. Peguei ele agora.” (menino)</p><p>6</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 2</p><p>Explique de que maneira, na aldeia do narrador, era possível ver as estrelas à noite.</p><p>Questão 3</p><p>Cite três razões para o narrador estranhar o prédio onde ficaria hospedado.</p><p>Questão 4</p><p>Explique de que maneira, para o índio, sua casa é algo vivo, em oposição ao prédio de vários</p><p>andares.</p><p>Questão 5</p><p>O sentido da palavra “bom”, no trecho seguinte, é:</p><p>“... não tinha rio para nadar, nem para se banhar, apenas uma latinha que jogava água do céu como</p><p>se fosse chuva e a gente ficava debaixo dela durante um bom tempo.”</p><p>a) bondoso, benévolo.</p><p>b) competente, eficiente.</p><p>c) longo.</p><p>d) gostoso, saboroso.</p><p>e) generoso.</p><p>Questão 6</p><p>Assinale o significado da expressão destacada no trecho seguinte:</p><p>“Quando chegamos à cidade, o sol já estava adormecido fazia tempo, mas não dava para ver as</p><p>estrelas, por causa da luz que havia nas casas e nas ruas.”</p><p>a) O sol estava encoberto por nuvens.</p><p>b) Já era noite.</p><p>c) Não se via o sol.</p><p>d) Chovia e não havia sol.</p><p>e) Não amanheceria no dia seguinte.</p><p>Questão 7</p><p>Leia as palavras a seguir, separe-as em sílabas, circule a sílaba tônica e classifique-as quanto</p><p>à tonicidade.</p><p>a) Aldeia: ________________________________________________________________</p><p>b) Cidade: _______________________________________________________________</p><p>c) Pequenina: ____________________________________________________________</p><p>d) Subir: ________________________________________________________________</p><p>e) Espécie: ______________________________________________________________</p><p>f) Índio: _________________________________________________________________</p><p>g) Caixinha: _____________________________________________________________</p><p>h) Árvores: ______________________________________________________________</p><p>Questão 8</p><p>Identifique no trecho a seguir, a qual palavra mencionada anteriormente, o pronome destacado</p><p>“Ela” se refere.</p><p>“Esse lugar, que todos chamam de prédio, é estranho porque as pessoas não usam as pernas para</p><p>subir,</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>Questão 2: Escreva quantos dias representam a Quaresma.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>Questão 3: Exemplifique o significado de penitência.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>73</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>Questão 4: Descreva uma ação importante que a Igreja inaugura na Quaresma, através da CNBB.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>Questão 5: Escreva o tema e o lema da CF 2021.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>Questão 6: Descreva qual é o significado do cartaz da CFE 2021.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>Quando começa a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021</p><p>Tema: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”</p><p>Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade”</p><p>(Ef. 2:14a)</p><p>Esta é a principal dúvida de muitas pessoas: “Quando começa a Campanha da Fraternidade 2021?”.</p><p>Na verdade, a Campanha da Fraternidade sempre começa na Quarta-Feira de Cinzas, após o</p><p>carnaval, e ela acontece durante o ano todo! Já ouvi muitas pessoas falarem que a Campanha da</p><p>Fraternidade termina depois da Páscoa, mas não é verdade! Como dissemos anteriormente, a</p><p>Campanha da Fraternidade acontece o ano todo, em que são desenvolvidas muitas atividades</p><p>pastorais com a comunidade.</p><p>Mas como assim atividades pastorais? Na igreja da sua cidade, a Campanha da Fraternidade é</p><p>trabalhada, debatida e refletida de diversas formas com a comunidade, podemos citar: “Músicas,</p><p>Hinos, Orações, Textos, Vídeos, Desenhos, Cartazes, e muito mais”.</p><p>Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica - 2021</p><p>Deus da vida, da justiça e do amor,</p><p>Nós Te bendizemos pelo dom da fraternidade</p><p>e por concederes a graça de vivermos a comunhão na diversidade.</p><p>Através desta Campanha da Fraternidade Ecumênica,</p><p>ajuda-nos a testemunhar a beleza do diálogo</p><p>como compromisso de amor, criando pontes que unem</p><p>em vez de muros que separam e geram indiferença e ódio.</p><p>Torna-nos pessoas sensíveis e disponíveis para servir a toda a humanidade, em especial, aos mais</p><p>pobres e fragilizados, a fim de que possamos testemunhar o Teu amor redentor e partilhar suas</p><p>dores e angústias, suas alegrias e esperanças, caminhando pelas veredas da amorosidade.</p><p>Por Jesus Cristo, nossa paz,</p><p>no Espírito Santo, sopro restaurador da vida.</p><p>Amém.</p><p>74</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>TEXTO 2</p><p>VIDA, VALOR SAGRADO</p><p>Fonte: paulopes.com.br</p><p>Hino ao Criador</p><p>Deus disse: “Que haja luz”. E houve luz.</p><p>E Deus viu que a luz era boa.</p><p>Deus disse: “Que haja o firmamento, a terra, o mar”.</p><p>E Deus viu que isso era bom.</p><p>Deus disse: “Que a terra produza erva verde e árvores.</p><p>Que existam o sol, a lua e as estrelas”.</p><p>E Deus viu que isso era bom.</p><p>Deus disse: “Que as águas se encham de peixes, e pássaros voem sobre a terra. Produza a terra</p><p>animais domésticos, répteis e feras segundo sua espécie”.</p><p>E Deus viu que era bom. (Gênesis 1:1-24)</p><p>O relato bíblico é um hino ao Criador e não uma explicação científica da origem do mundo. Esse relato</p><p>só quer nos dizer que o mundo vem de Deus. Ele o criou no princípio; portanto, criou-o a partir do</p><p>nada. A bíblia também nos diz que Deus viu que tudo era bom; portanto, Ele o fez por amor.</p><p>75</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>Na origem de tudo, está o imenso amor de Deus, que dá força à natureza para que se desenvolva e</p><p>evolua seguindo o impulso do amor.</p><p>Tudo o que existe tem sua origem em Deus: tudo saiu das suas mãos e tem suas marcas.</p><p>Nós podemos ver as marcas de Deus quando contemplamos sua obra, sua criação.</p><p>ATIVIDADE</p><p>Questão 1: Copie duas frases do Hino ao Criador.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>Questão 2: Ilustre as frases copiadas.</p><p>ILUSTRAÇÕES</p><p>76</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>TEXTO 3</p><p>GRANDEZA E DIGNIDADE DO SER HUMANO</p><p>Fonte: bodasdecanah.com</p><p>Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança para que colaborem com Ele. Por isso,</p><p>Deus nos deu a capacidade de amar e de criar, o que nos torna semelhantes a Ele.</p><p>A capacidade de amar significa poder fazer os outros felizes com a nossa companhia, dando-lhes</p><p>alegria e esperança, dando-lhes a vida.</p><p>A capacidade de criar significa poder pensar, expressar nossas ideias, transformar o mundo, tornando-</p><p>o cada vez mais bonito, no sentido de sua construção, e não de sua destruição.</p><p>VARELA, Carmen. SANCHEZ, Manuel. Educação Religiosa. São Paulo: Editora Ática, 2001. Adaptado.</p><p>Fonte: redemuitomaissolidaria.org</p><p>Eu sou gente!</p><p>Sou muito especial. No mundo não existe outra pessoa igual a mim.</p><p>Eu tenho uma história!</p><p>Estou crescendo a cada dia que passa. Já aprendi muitas coisas.</p><p>Quero ser sempre uma pessoa melhor, quero fazer muitos amigos, me esforçar, estudar</p><p>bastante e tornar meu mundo mais bonito.</p><p>Sou um ser humano, o ser mais completo e evoluído que existe na face da Terra.</p><p>77</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>ATIVIDADE</p><p>Questão 1: Escreva um pouco sobre a sua história.</p><p>Eu nasci no dia ______ do mês de __________________________, no ano de _______________,</p><p>às_________ horas, na cidade de____________________________.</p><p>Eu nasci com _________________ centímetros e pesava _________________ quilos.</p><p>A cor dos meus olhos é ___________________ e dos meus cabelos é ______________.</p><p>O nome da minha mãe é_______________________________________ e do meu pai é</p><p>____________________________________________.</p><p>Hoje, eu tenho ___________________ anos.</p><p>Questão 2: Quem escolheu o meu nome foi: ___________________________________.</p><p>Questão 3: O significado do meu nome é: _____________________________________.</p><p>Questão 4: Recebi o Batismo no dia __________________________________________</p><p>AMEIDA, Margarida. Fé na Vida. Ed. Do Brasil.</p><p>Questão 5: Observe a tirinha abaixo:</p><p>Cite em que você se considera parecido com Deus.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>Questão 6: Justifique e exemplifique a seguinte frase: “Temos a capacidade de amar e de criar”.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>78</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>TEXTO 4</p><p>CUIDAR DA VIDA</p><p>Os poetas Dúnia Toaldo e Mário Quintana descreveram a vida das seguintes formas:</p><p>“A chuva faz piano “Como a VIDA é bela!</p><p>Na minha janela... Como a VIDA é louca!</p><p>E eu canto a VIDA.” Cantamos a canção da VIDA.</p><p>Dúnia Toaldo Na própria lua consumida...”</p><p>Mário Quintana</p><p>ATIVIDADE</p><p>Questão 1: Agora é a sua vez! Faça seu poema sobre a vida.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>Questão 2: A natureza nos presenteia diariamente com sinais do amor de Deus por nós. Dentre tantas</p><p>manifestações divinas, cite qual é a que mais lhe encanta. Justifique.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>79</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>TEXTO 5</p><p>EU, A OBRA PRIMA DE DEUS</p><p>O filósofo grego Sócrates dizia, há muitos e muitos anos: “Conhece-te a ti mesmo”. Que tal seguirmos</p><p>o seu conselho?</p><p>Nossa existência só terá sentido quando conhecermos as nossas potencialidades, as nossas</p><p>fraquezas, enfim, quando encontrarmos a nós mesmos.</p><p>Há uma lenda hindu que expressa muito bem a necessidade de buscar o nosso interior.</p><p>O hinduísmo nasceu por volta do ano 1500 a.C., na Índia, e fundamenta-se na experiência humana,</p><p>na investigação das profundezas da alma, na reflexão sobre si mesmo. Acredita-se na existência de</p><p>um espírito fundamental chamado Brahma (alma do mundo). Bem, vamos conhecer a lenda, pois ela</p><p>nos ajudará em nossa reflexão:</p><p>(...) Houve um tempo em que todos os homens eram deuses. Mas eles abusaram tanto da divindade</p><p>que Brahma, o mestre dos deuses, tomou a decisão de lhes tirar o poder divino; resolveu escondê-lo</p><p>num lugar onde seria absolutamente impossível reencontrá-lo. Mas o grande problema era encontrar</p><p>um esconderijo.</p><p>Brahma convocou, então, um conselho dos deuses menores para resolver o problema: “Enterremos a</p><p>divindade do homem na terra”, foi a primeira ideia dos deuses. “Não, isto não basta, pois o homem vai</p><p>cavá-la e encontrá-la”, respondeu Brahma.</p><p>Então, os deuses retrucaram: “Então, joguemos a divindade no fundo dos oceanos”. Mas Brahma não</p><p>aceitou a proposta, pois achou que o homem um dia iria explorar as profundezas dos mares e a</p><p>recuperaria.</p><p>Assim, os deuses menores concluíram: “Não sabemos onde escondê-la, pois não existe na terra ou</p><p>no mar lugar que o homem não possa alcançar um dia”.</p><p>Então, Brahma se pronunciou: “Eis o que vamos fazer com a divindade do homem: vamos escondê-la</p><p>na maior profundeza dele mesmo, pois é o único lugar onde ele jamais pensará em procurá-la”.</p><p>Desse tempo em diante, conclui a lenda, o homem fez a volta à Terra, explorou, escalou, mergulhou e</p><p>cavou, em busca de algo que se encontra nele mesmo.</p><p>WEIL, Pierre . O novo paradigma holístico. In: Ondas à procura do mar. São Paulo: Summus.</p><p>Adaptado.</p><p>O homem moderno esqueceu que precisa cuidar do seu espírito, alimentá-lo, para que possa</p><p>desabrochar e buscar o autoconhecimento, o transcendente, superando limites para atingir a plenitude</p><p>do ser.</p><p>Se não se conscientizar da necessidade de voltar-se para seu interior, de descobrir a alegria do</p><p>convívio fraterno com seus semelhantes e, enfim, descobrir Deus vivo que nunca deixou de estar ao</p><p>seu lado, todo conhecimento adquirido até hoje terá sido inútil.</p><p>O progresso das ciências, a informática, a robótica não são suficientes para a realização da vida</p><p>humana, principalmente se não forem utilizados para melhorar a qualidade de vida de todos, sem</p><p>distinção.</p><p>Embora nos ajude a captar a realidade, a ciência não responde a todos os nossos questionamentos,</p><p>uma vez que não somos máquinas ou robôs idealizados por ela, e sim humanos, pessoas. Além da</p><p>ciência, os pensamentos filosóficos e religiosos são de grande importância e devem fazer parte da</p><p>nossa formação.</p><p>O ser humano precisa encontrar-se consigo mesmo e refletir com fidelidade a imagem do Deus</p><p>verdadeiro. Só assim o universo será reconstruído na ordem e no amor, voltando ao seu equilíbrio.</p><p>TONGU, Maria Izabel. Alegria de viver. São Paulo: Moderna, 1997.</p><p>80</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>ATIVIDADE</p><p>Questão 1: Converse com o seu “eu interior” e responda.</p><p>a) O que mais entristece você atualmente?</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>b) Do que você mais gosta em você?</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>c) Como você faz para conviver com o que não lhe agrada?</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>Questão 2: Cite três avanços que o ser humano conseguiu realizar nos últimos anos.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>Questão 3: Responda se você concorda ou não concorda com o que foi relatado na lenda hindu.</p><p>Justifique a sua resposta.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>81</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>Questão 4: A célebre frase de Sócrates “Conhece-te a ti mesmo” é muito comentada. Justifique a</p><p>importância de conhecermos a nós mesmos para a nossa vida.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>TEXTO 6</p><p>DIFERENTE DO OUTRO, DIREITOS IGUAIS</p><p>Ser diferente é próprio de ser gente. Cada um tem uma contribuição a dar, que é só sua, do seu jeito.</p><p>Mas, muitas vezes, a pessoa é pressionada a ser igual a todo mundo, fica até com vergonha de mostrar</p><p>o seu jeito mais original.</p><p>Leia o que o poeta Mario Quintana expressa sobre isso:</p><p>“Os outros meninos, um queria ser médico, outro pirata, outro engenheiro, ou advogado, ou general.</p><p>Eu queria ser um pajem medieval... Mas isso não é nada. Hoje eu queria ser uma coisa louca: eu</p><p>queria ser eu mesmo!”</p><p>Ideais. In: QUINTANA, ElenaDa preguiça como método de trabalho. São Paulo: Globo.</p><p>Sucesso não tem medida padronizada. Cada pessoa é um sucesso quando desenvolve os seus dons,</p><p>fazendo render a sua originalidade, dentro das circunstâncias peculiares de cada uma.</p><p>Fonte: pt123rf.com</p><p>82</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>ATIVIDADE</p><p>Questão 1: Leia a seguinte reflexão do sociólogo Boaventura Santos:</p><p>“Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito de ser diferentes</p><p>quando a igualdade nos descaracteriza.”</p><p>Dê um exemplo para cada situação e explique:</p><p>a) Quando a diferença nos inferioriza.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>b) Quando a igualdade nos descaracteriza.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>Questão 2: Componha um poema com o título: Cada pessoa é diferente uma da outra.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>83</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>Fonte: ?q=imagens+da+clave+de+sol&tbm=isc</p><p>Hino Campanha da Fraternidade 2021</p><p>Tema: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”</p><p>Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef. 2:14ª)</p><p>Letra: Frei Telles Ramon, O. de M.</p><p>Música: Adenor Leonardo Terra</p><p>01 – Venham todos, vocês, venham todos,</p><p>Reunidos num só coração, (cf. At 4:32)</p><p>De mãos dadas formando a aliança,</p><p>Confirmados na mesma missão. (2x)</p><p>Refrão:</p><p>Em nome de Cristo, que é a nossa paz!</p><p>Em nome de Cristo, que a vida nos traz:</p><p>Do que estava dividido, unidade Ele faz!</p><p>Do que estava dividido, unidade Ele faz! (cf. Ef. 2:4a)</p><p>02 – Venham todos, vocês, meus amigos,</p><p>Caminhar com o Mestre Jesus,</p><p>Ele vem revelar a Escritura</p><p>Como fez no caminho à Emaús. (cf. Lc. 24) (2x)</p><p>84</p><p>https://www.google.com.br/search?q=imagens+da+clave+de+sol&tbm=isc</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>03 – Venham todos, vocês, testemunhas,</p><p>Construamos a plena unidade</p><p>No diálogo comprometido</p><p>Com a paz e a fraternidade. (2x)</p><p>04 – Venham todos, mulheres e homens,</p><p>Superar toda polaridade,</p><p>Pois em Cristo nós somos um povo,</p><p>Reunidos na diversidade. (2x)</p><p>05 – Venham jovens, idosos, crianças</p><p>E vivamos o amor-compromisso</p><p>Na partilha, no dom da esperança</p><p>E na fé que se torna serviço. (2x)</p><p>Hino do maestro Adenor será o oficial da CF 2021</p><p>Fonte: https://portalkairos.org/campanha-da-fraternidade-2021/</p><p>1) A viagem (CD Agnus Dei 85, 86 e 87 - Paulinas-CMEP)</p><p>Eu vim de longe pra encontrar o meu caminho</p><p>Tinha um sorriso e o sorriso ainda valia</p><p>Achei difícil a viagem até aqui, mas eu cheguei, mas eu cheguei...</p><p>Eu vim depressa, eu não vim de caminhão</p><p>Eu vim a jato neste asfalto e neste chão</p><p>Achei difícil a viagem até aqui, mas eu cheguei, mas eu cheguei...</p><p>Eu vim por causa daquilo que não se vê</p><p>Vim nu, descalço, sem dinheiro e o pior,</p><p>Achei difícil a viagem até aqui, mas eu cheguei, mas eu cheguei...</p><p>Eu tive ajuda de quem você não acredita</p><p>Tive a esperança de chegar até aqui</p><p>Vim caminhando, aqui estou, me decidi, eu vou ficar, eu vou ficar...</p><p>2) Ida (Frei Kiko – K7 – Louvemos o Senhor 1)</p><p>Quem é que vai? Quem é que vai?</p><p>Quem é que vai nesta barca de Jesus, quem é que vai?</p><p>Tem muita gente, esperando por você, a caminhar, esperando por você</p><p>Todos cantando, esperando por você, juntos com Jesus, esperando por você</p><p>E tem lugar, esperando por você, para sentar, esperando por você</p><p>A barca está esperando por você, para partir, esperando por você</p><p>Refrão</p><p>Jesus está esperando por você, com um sorriso, esperando por você</p><p>A caminhar, esperando por você, com a multidão, esperando por você</p><p>A sua mão, esperando por você, a acenar, esperando por você</p><p>Chamando, vem, esperando por você, de coração, esperando por você</p><p>85</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>3) Obrigado Senhor (Maria Alice Antunh Focolares – CD Dance na alegria da fé 2-Paulinas)</p><p>Obrigado, Senhor, porque és meu amigo</p><p>Porque sempre comigo, tu estás a falar</p><p>No perfume das flores, na harmonia das cores</p><p>E no mar que murmura o Teu Nome a rezar</p><p>Escondido, Tu estas no verde das florestas</p><p>Nas aves em festa e no sol a brilhar</p><p>Na sombra abriga, na brisa amiga</p><p>Na fonte que corre ligeira a cantar</p><p>Te agradeço ainda porque na alegria</p><p>Ou na dor de cada dia eu posso te encontrar</p><p>Quando a dor me consome, murmuro o Teu Nome</p><p>E mesmo sofrendo, eu posso cantar</p><p>4) Tomado pela mão (CD Dance na alegria da fé – Paulinas COMEP)</p><p>Tomado pela mão com Jesus eu vou</p><p>Sigo-o como ovelha que encontrou Pastor</p><p>Tomado pela mão com Jesus eu vou aonde Ele for</p><p>Se Jesus me diz “Amigo, deixa tudo e vem comigo</p><p>Onde tudo é mais formoso e mais feliz”</p><p>Se Jesus me diz “Amigo, deixa tudo e vem comigo”</p><p>Eu minha mão porei na sua e irei com Ele</p><p>Refrão</p><p>Eu te levarei amigo a um lugar comigo</p><p>Onde o sol e as estrelas brilham mais</p><p>Eu te levarei amigo a um lugar comigo</p><p>Onde tudo é mais formoso e mais feliz</p><p>5) Espírito Santo (Lolita- RCC4)</p><p>Espírito Santo que a todos conduz</p><p>Espírito Santo que mostra Jesus (Refrão)</p><p>1. Ao irmão da frente, dê-lhe o seu presente</p><p>Ao irmão de trás, inunda-o de paz</p><p>Ao da sua direita, saúde perfeita</p><p>A esquerda, irmão, conceda-lhe o perdão</p><p>2. Todos irmanados no mesmo amor</p><p>Estamos reunidos com Nosso Senhor (bis)</p><p>86</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>6) Eu tenho um tesouro (DR-CD Louvemos o Senhor 1 e 2 - Paulinas-COMEP)</p><p>1.Eu tenho um tesouro, eu tenho sim</p><p>Eu tenho um tesouro dentro de mim</p><p>Este meu tesouro tem muito valor</p><p>Este meu tesouro é Jesus Cristo, meu Salvador</p><p>2.Vale mais que o céu, vale mais que o mar</p><p>Vale mais que tudo, vale mais que eu</p><p>Este meu tesouro tem muito valor</p><p>Este meu tesouro é Jesus Cristo, meu Salvador</p><p>7) Transfiguração (Padre Joãozinho)</p><p>Subindo no Monte Tabor, vamos juntos louvar o Senhor</p><p>Transfigurará Jesus o nosso redentor e apagará ódio, pecado e rancor</p><p>Subindo no Monte Tabor, vamos juntos louvar o Senhor</p><p>Oh! que bom será ficar aqui neste lugar</p><p>Dar o coração, amar, amar, pra sempre amar</p><p>Subindo no Monte Tabor, vamos juntos louvar o Senhor</p><p>Mas não poderá ficar aqui neste lugar</p><p>Mandará descer e o mundo transfigurará</p><p>Descendo no Monte Tabor, vamos juntos louvar o Senhor</p><p>8) A escolhida (CD Dance na alegria da fé – Paulinas-COMEP)</p><p>Uma entre todas foi a escolhida</p><p>Fostes tu, Maria, a serva preferida</p><p>Mãe do meu Senhor</p><p>Mãe do meu salvador</p><p>Maria, cheia de graça e consolo</p><p>Venha caminhar com teu povo</p><p>Nossa mãe sempre será</p><p>Maria, cheia de graça e consolo</p><p>Venha caminhar com teu povo</p><p>Nossa mãe sempre será</p><p>Roga pelos pecadores desta Terra</p><p>Roga pelo povo que em Deus espera</p><p>Mãe do meu Senhor Mãe do meu salvador</p><p>Maria, cheia de graça e consolo</p><p>Venha caminhar com teu povo</p><p>Nossa mãe sempre será</p><p>Maria, cheia de graça</p><p>Venha caminhar com teu povo</p><p>Nossa mãe sempre será</p><p>87</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>9) Deixa a luz do céu entrar (CD Louvemos o Senhor 2 – RCC 01)</p><p>Tu anseias, eu bem sei, por salvação</p><p>Tens desejo de banir a escuridão</p><p>Abre, pois, de par em par, teu coração</p><p>E deixa a luz do céu entrar</p><p>Deixa a luz do céu entrar</p><p>Deixa a luz do céu entrar</p><p>Abre bem as portas do teu coração</p><p>E deixa a luz do céu entrar (REFRÃO)</p><p>Cristo, a luz do céu, em ti quer habitar</p><p>Para as trevas do pecado dissipar</p><p>Teu caminho e coração iluminar</p><p>E deixa a luz do céu entrar</p><p>Que alegria andar ao brilho dessa luz</p><p>Vida eterna e paz no coração produz</p><p>Oh! Aceita agora o Salvador Jesus</p><p>E deixa a luz do céu entrar</p><p>10) Desde o nascer ao pôr do sol (Marta Simone – CD Vem louvar I)</p><p>Desde o nascer ao</p><p>Pôr-do-sol</p><p>Seja louvado o nome do</p><p>Senhor Jesus (3x)</p><p>Proclamai a todos os povos</p><p>A salvação que ele nos</p><p>Trouxe</p><p>Rendei-lhe hinos de glória</p><p>E louvor</p><p>A Jesus Salvador</p><p>Desde o nascer ao</p><p>Pôr-do-sol</p><p>Seja louvado o nome do</p><p>Senhor Jesus (2x)</p><p>88</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>11) Quero louvar-te (CD Louvemos o Senhor 3 – Paulinas-COMEP)</p><p>Quero louvar-Te sempre mais e mais, (BIS)</p><p>Buscar o teu querer</p><p>Tua graça conhecer, quero louvar-te.</p><p>As aves do céu cantam para ti, as feras do campo refletem teu poder</p><p>Quero cantar, quero levantar as minhas mãos a Ti</p><p>Quero adorar-Te...</p><p>Quero amar-Te...</p><p>12) Porque Ele vive (CD Louvemos 1- Paulinas-COMEP)</p><p>Deus enviou seu filho amado</p><p>Para morrer no meu lugar</p><p>Na cruz pagou por meus pecados</p><p>Mas o sepulcro vazio está porque Ele vive</p><p>Porque Ele vive eu posso crer no amanhã</p><p>Porque Ele vive temor não há</p><p>Mas eu bem sei que o meu futuro</p><p>Está nas mãos do meu Senhor que vivo está</p><p>Um dia eu vou cruzar os rios</p><p>E verei então um céu de luz</p><p>E verei que há em plena glória</p><p>Vitorioso, vive e reina o meu Senhor</p><p>13) Hosana hei (Roberto Malvessi – CD Canções para orar – Paulinas-COMEP)</p><p>Hosana ao Rei! Hosana, rá!</p><p>Hosana! Rei! Hosana! Rei! Hosana, rá!</p><p>Ele é o Santo é o filho de Maria</p><p>Ele é o Deus de Israel</p><p>Ele é o Filho de Davi</p><p>Santo é o Seu nome</p><p>É o Senhor Deus do universo</p><p>Gloria Deus de Israel</p><p>Nosso Rei e Salvador</p><p>Vamos a ele com as flores dos trigais</p><p>Com os ramos de oliveira</p><p>Alegria e muita paz</p><p>Santo é o Seu nome</p><p>89</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP –1ª etapa 2021 - ENSINO RELIGIOSO – 6º ano/ EF II – Profª Dea Dayrell</p><p>É o Senhor Deus do universo</p><p>Gloria Deus de Israel</p><p>Nosso Rei e Salvador</p><p>Ele é o Cristo é o Unificador</p><p>É Hosana nas alturas</p><p>É Hosana no amor</p><p>Santo é o Seu nome</p><p>É o Senhor Deus do universo</p><p>Gloria Deus de Israel</p><p>Nosso rei e salvador</p><p>14) Hosana, hosana ao Rei</p><p>(K7: Agnus Dei Didática)</p><p>Hosana, hosana ao Rei!</p><p>Hosana, hosana ao Rei!</p><p>1. Mantos e palmas espalhando vai</p><p>o povo alegre de Jerusalém.</p><p>Lá bem ao longe se começa a ver</p><p>o Filho de Deus que montado vem,</p><p>enquanto mil vozes ressoam por aí:</p><p>Hosana ao que vem em nome do Senhor!</p><p>Com um alento de grande exclamação,</p><p>prorrompem com voz triunfal!</p><p>2. Como na estrada de Jerusalém,</p><p>um dia também poderemos cantar.</p><p>A Jesus Cristo que virá outra vez</p><p>para levar-nos ao eterno lar.</p><p>Enquanto mil vozes ressoam por aí,</p><p>Hosana ao que vem em nome do Senhor!</p><p>Com um alento de grande exclamação,</p><p>prorrompem com voz triunfal!</p><p>90</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>MATEMÁTICA</p><p>91</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>92</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>CONTEÚDO: Sistemas de numeração</p><p>Atividade 1: Leia o texto abaixo e faça o que se pede a seguir:</p><p>Sistema de numeração egípcio</p><p>Por volta de 3 000 a.C., os egípcios já tinham um sistema de escrita para a representação dos</p><p>algarismos. Eles utilizavam símbolos, muitos dos quais fazendo alguma referência à fauna e à flora</p><p>das proximidades do rio Nilo, local onde habitavam. A base do sistema egípcio de numeração, assim</p><p>como a de nosso sistema, é decimal, o que significa que os agrupamentos são feitos em potências</p><p>de 10 [grupos de 10]. Você pode ver no livro (página 16) os símbolos usados pelos egípcios antigos.</p><p>A formação dos números nesse sistema era muito simples, pois utilizava apenas o princípio aditivo,</p><p>ou seja, para saber quanto valia um número representado nesse sistema, bastava somar o valor de</p><p>cada símbolo.</p><p>Veja alguns exemplos abaixo:</p><p>a) Considerando que o sistema egípcio é de base 10 e que é aditivo, determine o número máximo</p><p>de vezes que um mesmo símbolo pode aparecer na representação de uma quantidade.</p><p>b) Existe símbolo para o zero nesse sistema?</p><p>c) Observe alguns outros exemplos de números egípcios a seguir:</p><p>93</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Responda: A posição em que os algarismos são colocados no sistema egípcio interfere na formação</p><p>do número?</p><p>d) A distância entre a Terra e o Sol é de aproximadamente 150 000 000 km. Os hieróglifos egípcios</p><p>são suficientes para representar essa distância?</p><p>e) Determine o maior número que pode ser formado com os símbolos do sistema egípcio.</p><p>f) Com apenas 10 algarismos, podemos representar qualquer número no nosso sistema de</p><p>numeração. Determine quantos hieróglifos seriam necessários no sistema egípcio para representar</p><p>todos os números naturais. Explique.</p><p>Atividade 2: Leia o texto abaixo:</p><p>Sistema de numeração babilônico (ou mesopotâmico)</p><p>O sistema de numeração dos povos que viveram na Mesopotâmia1 por volta de 2000 a.C. é um dos</p><p>mais antigos sistemas posicionais, sua base é 60 (ou seja, agrupamentos feitos de 60 em 60). A</p><p>escrita mesopotâmica era feita em placas de argila com uso de bastonetes, cunhando-se o barro,</p><p>por isso recebe o nome de escrita cuneiforme.</p><p>Veja abaixo uma foto de uma dessas placas:</p><p>Agora, observe a seguir as cunhagens usadas para representar alguns números no sistema</p><p>babilônico2:</p><p>Analisando a tabela, é possível perceber que só há dois tipos de cunhagem ( e ). Essas</p><p>marcas eram feitas com o mesmo bastonete, mudando-se apenas a sua inclinação de vertical para</p><p>horizontal. É possível ver também que do 1 ao 59 os números são formados usando-se apenas a</p><p>soma dos símbolos (princípio aditivo), e cada dez marcas da unidade são substituídas por uma da</p><p>dezena, o que nos dá a impressão de que o sistema é decimal. Porém, veja que o 60 passa a ser</p><p>1 Mesopotâmia quer dizer “terra entre rios”, no caso, os rios Tigre e Eufrates, localizados na região onde</p><p>atualmente fica o Iraque.</p><p>2 As marcas tracejadas na tabela foram colocadas apenas para facilitar a leitura do número, mas não faz parte</p><p>da escrita do referido sistema.</p><p>94</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>representado novamente pela marca da unidade, sugerindo, então, que os agrupamentos são feitos</p><p>em potências de 60.</p><p>Como ainda não tinham símbolo para quantidade</p><p>vazia, costumavam deixar um intervalo entre</p><p>símbolos, com a intenção de mostrar que aquela posição estava vazia. Porém, esse espaço muitas</p><p>vezes não era claro e não cumpria seu papel. Observe na tabela, por exemplo, o símbolo para o 1</p><p>e para o 60: como saberiam a diferença entre essas duas quantidades? Ou entre 10 e 600?</p><p>De fato, esse sistema era posicional e sexagesimal (base 60). Porém, apesar de posicional, possuía</p><p>essa dificuldade em diferenciar algumas quantidades distintas.</p><p>Agora, usando o texto acima, responda em seu caderno:</p><p>a) No sistema babilônico (ou mesopotâmico), o número pode corresponder a, por exemplo,</p><p>11 ou 601 no nosso sistema. Por que isso ocorre?</p><p>b) Identifique uma situação prática do nosso cotidiano em que utilizamos a base 60 para fazer</p><p>contas.</p><p>Texto e atividades adaptados de:</p><p>MELLO, José Luiz Pastore. Caderno do professor. Matemática: ensino fundamental 6ª série 1º</p><p>bimestre (São Paulo: SEE, 2008).</p><p>Atividade 3:</p><p>a) Descreva as seguintes características do sistema de numeração romano: quais são os símbolos,</p><p>quantas vezes podem se repetir, e como os números são formados pelos símbolos.</p><p>b) Escreva, em algarismos romanos, quantos anos se passaram desde que aconteceram os</p><p>seguintes fatos até o ano atual:</p><p>- Fundação de Roma em 750 a. C.</p><p>- Instituição do cristianismo como religião oficial em 325 d.C.</p><p>- Divisão do Império Romano em duas partes em 395 d.C.</p><p>c) A sentença abaixo é falsa e foi escrita usando os números romanos.</p><p>Pense em como tornar essa sentença verdadeira alterando a posição de um único palito.</p><p>d) A tabela apresenta o número de médicos no ano de 1995 no Brasil, por região, segundo o</p><p>Almanaque Abril de 1997. Complete a última coluna da tabela com os valores representados em</p><p>algarismos romanos.</p><p>Região do Brasil Nº de médicos</p><p>Norte 6870</p><p>Nordeste 55261</p><p>Sudeste 124 267</p><p>Sul 28 727</p><p>Centro-Oeste 12 622</p><p>95</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>CONTEÚDO: Números Naturais e a reta numérica</p><p>Atividade 4: Analise as retas numéricas e determine o valor numérico de cada uma das letras</p><p>representadas.</p><p>a)</p><p>b)</p><p>c)</p><p>Atividade 5: Na reta abaixo, represente de forma proporcional os números 0, 1, 7, 24, 36, 50, 58.</p><p>Atividade 6: A figura mostra casinhas numeradas.</p><p>Determine a quantidade de</p><p>a) números necessária para se numerar todas as casinhas.</p><p>b) algarismos que seria utilizada para numerar todas as casinhas.</p><p>c) casinhas indicadas por números ímpares.</p><p>d) casinhas indicadas por números pares.</p><p>e) casinhas indicadas por números múltiplos de 3.</p><p>f) casinhas entre a casinha indicada pelo número 14 e a indicada pelo número 99.</p><p>Atividade 7: Copie a expressão abaixo no caderno e insira os parênteses necessários para que o</p><p>resultado seja igual a 23.</p><p>30 + 10 – 2 – 5 + 10</p><p>96</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 8: Na reta a seguir, usando a escala indicada, localize os números 15, 16 e 24.</p><p>Atividade 9: Construa uma reta numérica de 8 cm. A cada cm, marque um ponto. No primeiro ponto</p><p>depois do zero, marque o número 6. Em seguida, usando a escala da reta, localize os números 18,</p><p>21 e 30.</p><p>Atividade 10: A figura mostra casinhas numeradas.</p><p>Determine a quantidade de</p><p>a) números necessária para se numerar todas as casinhas.</p><p>b) algarismos que seria utilizada para numerar todas as casinhas.</p><p>c) casinhas indicadas por números ímpares.</p><p>d) casinhas indicadas por números pares.</p><p>e) casinhas indicadas por números múltiplos de 4.</p><p>f) casinhas entre a casinha indicada pelo número 41 e a indicada pelo número 87.</p><p>Atividade 11: A figura mostra uma reta numérica, com os números 61 e 85 indicados e alguns</p><p>números representados pelas letras A, B, C e D.</p><p>a) Determine o valor numérico das letras A, B, C e D.</p><p>b) A reta abaixo é a mesma reta do item (a). Represente nela os números 62, 87 e 55.</p><p>Atividade 12: A figura mostra uma reta numérica, com os números 51 e 67 indicados e alguns</p><p>números representados pelas letras A, B, C e D.</p><p>a) Determine o valor numérico de D + C – (A + B).</p><p>0 5</p><p>97</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>b) A reta abaixo é a mesma reta do item (a). Represente nela os números 28 e 77.</p><p>Atividade 13: Descubra os erros cometidos nos cálculos abaixo e, depois, escreva as expressões</p><p>no caderno, fazendo as correções necessárias.</p><p>a) (48 – 16) x 18 + 12 b) 164 – (46 : 2) x 6</p><p>48 x 18 – 16 x 18 + 12 164 – 23 x 6</p><p>48 x 2 x 30 = 2 880 141 x 6 = 846</p><p>Atividade 14: Na reta a seguir, usando a escala indicada, localize os números 20, 21 e 29.</p><p>Atividade 15: Construa uma reta numérica de 10 cm. A cada cm, marque um ponto. No primeiro</p><p>ponto depois do zero, marque o número 4. Em seguida, usando a escala da reta, localize os</p><p>números 16, 22 e 26.</p><p>Atividade 16: Elabore um problema com os dados apresentados no gráfico a seguir. Lembrando</p><p>que o problema deve ter um texto explicativo sobre o gráfico e a pergunta.</p><p>Agora, peça a um colega que resolva o problema que você criou.</p><p>0 5</p><p>98</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 17: Eliana desenhou a reta numérica a seguir. Essa reta está correta? Explique.</p><p>Atividade 18: Para construir uma reta numérica, João Paulo decidiu que a distância do número</p><p>zero ao número 1 seria 0,5 cm. A partir disso, responda:</p><p>a) Nesta reta feita por João, supondo que ele usou a escala correta, a que distância do zero, em</p><p>centímetros, está o número 4? E o número 5?</p><p>b) Se ele quiser localizar até o número 20 na reta, quantos centímetros, no mínimo, serão</p><p>necessários?</p><p>c) Ele pode localizar o número 3 a três centímetros do zero? Por quê?</p><p>d) Para localizar até o número 30 nesta reta, 10 cm são suficientes? Explique.</p><p>CONTEÚDO: Problemas envolvendo números naturais e operações</p><p>Atividade 19: Junte-se a um colega para ler o problema a seguir.</p><p>a) Qual das expressões numéricas a seguir pode ser resolvida para solucionar esse problema?</p><p>( 3 x 20 ) + ( 4 x 15 ) ( 20 + 4 ) x ( 3 + 15 ) ( 4 x 20 ) + ( 3 x 15 )</p><p>b) Agora, resolva a expressão numérica indicada no item anterior e responda ao problema.</p><p>99</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 20: Amanda, Corina e Tomás são irmãos e têm juntos uma coleção com 242 bolinhas de</p><p>gude. Amanda tem 10 bolinhas a mais que Tomás, e Corina tem 46 a mais que Tomás. Calcule</p><p>quantas bolinhas tem cada um dos irmãos.</p><p>Atividade 21: Miguel, Gustavo, Paulo e Igor fizeram suas caminhadas individualmente hoje.</p><p>Somando a distância percorrida por todos, encontramos 8800 metros. Miguel andou 400 metros a</p><p>mais que Gustavo, Paulo andou 600 metros a mais que Gustavo e Igor andou 1000 metros a mais</p><p>que Gustavo. Calcule quantos metros cada um deles caminhou.</p><p>Atividade 22: Sete amigos fazem parte de uma mesma equipe de uma gincana. Essa equipe já</p><p>marcou 295 pontos nessa gincana, considerando as quatro brincadeiras já realizadas. Na segunda</p><p>brincadeira, a equipe marcou 11 pontos a mais que a primeira, na terceira, marcou 14 a mais que a</p><p>primeira e, na quarta, marcou 26 a mais que a primeira. Quantos pontos essa equipe marcou na</p><p>terceira brincadeira?</p><p>Atividade 23: A soma das idades de André, Luan e Marcela é 65. Luan tem 6 anos a mais que</p><p>Marcela e André tem 7 anos a mais que Luan. Calcule a idade de cada um.</p><p>Atividade 24: Joana organizou todos os seus livros em prateleiras.</p><p>Ela encomendou a um</p><p>marceneiro quatro prateleiras sob medida, usando os critérios a seguir:</p><p>- a segunda precisa comportar 12 livros a mais que a primeira;</p><p>- a terceira deve comportar 12 livros a mais que a segunda;</p><p>- a quarta deve comportar 12 livros a mais que a terceira.</p><p>Sabendo que Joana tem 264 livros, quantos livros ela colocou em cada uma das prateleiras?</p><p>Atividade 25: A soma das idades de Bianca, César e Duda é 83. César é 3 anos mais velho que</p><p>Duda e Bianca é 4 anos mais velha que César. Calcule a idade de cada um.</p><p>Atividade 26: Determine quantos números naturais existem de 70 a 180.</p><p>Atividade 27: Quantos números naturais de quatro algarismos existem?</p><p>Atividade 28: Ontem Cláudia leu um capítulo de um livro. Esse capítulo era da página 87 a página</p><p>132. Quantas páginas ela leu?</p><p>Atividade 29: Determine o total de números naturais localizados entre 25 e 225.</p><p>Atividade 30: Calcule a quantidade de algarismos que são necessários para numerar todas as</p><p>páginas de um trabalho que tem, ao todo, 112 páginas.</p><p>Atividade 31: Manoel grifou todas as páginas do livro que precisa estudar para a prova de História.</p><p>Ele grifou todas as páginas entre as páginas 90 e 130 desse livro. Determine</p><p>a) quantas páginas ele grifou.</p><p>b) quantos algarismos ele grifou.</p><p>Atividade 32: Se quiser numerar todas as páginas de seu caderno de 200 folhas, quantos</p><p>algarismos Hugo precisará escrever? (Lembre-se: cada página representa um lado da folha).</p><p>100</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 33: Cristiano fez um curso para aprender a confeccionar cadernos artesanalmente. Ele</p><p>agora está fazendo cadernos para presentear suas duas irmãs. Para cada uma, ele fez um caderno</p><p>de 50 folhas e está numerando manualmente essas folhas, a partir da folha 1. Ele já numerou até a</p><p>página 15 de um dos cadernos. Calcule</p><p>a) quantas folhas ele ainda precisa numerar.</p><p>b) quantos algarismos ele ainda precisa escrever para finalizar o trabalho.</p><p>Atividade 34: Uma urna contém 145 bolinhas numeradas sequencialmente. Determine o número</p><p>da última bolinha, sabendo que a primeira é a de número 347.</p><p>Atividade 35: Uma torneira aberta despeja 30 litros de água a cada 5 minutos num reservatório</p><p>cuja capacidade total é 500 litros. Sabendo que o reservatório já contém 110 litros de água, calcule</p><p>quantos minutos essa torneira deverá ficar aberta até que o reservatório fique completamente cheio.</p><p>Atividade 36: O Brasil produz diariamente 640.000 barris de petróleo pesado (usado para fazer</p><p>asfalto, diesel e óleo combustível) e consome diariamente 100.000 barris a menos do que produz.</p><p>Calcule o consumo semanal de petróleo pesado no Brasil.</p><p>Atividade 37: Paula, Vanessa e Simone marcaram juntas 280 pontos em um campeonato de</p><p>basquete. Sabendo que Paula marcou 12 pontos a mais que Simone e que Vanessa marcou 31</p><p>pontos a mais que Simone, calcule quantos pontos cada uma delas marcou individualmente.</p><p>Atividade 38: Juntos, eu e você temos R$ 378,00. Calcule quanto teremos juntos se</p><p>a) eu ganhar R$ 112,00 e você ganhar R$ 82,00;</p><p>b) eu ganhar R$ 82,00 e você gastar R$ 112,00;</p><p>c) eu gastar R$ 90,00 e você gastar R$ 53,00;</p><p>d) eu lhe der R$ 80,00 da minha parte e você me der R$ 100,00 da sua.</p><p>Atividade 39: Um supermercado comprou 12.000 ovos por R$ 4,00 a dúzia. No transporte até o</p><p>supermercado, 1.560 ovos se quebraram e o restante foi vendido a R$ 5,00 a dúzia. Calcule o lucro</p><p>desse comerciante.</p><p>Atividade 40: Em uma loja especializada, um computador e um celular custam R$ 2.250,00. O</p><p>mesmo computador e uma impressora custam R$ 1.630,00. E um celular vale a mesma quantia que</p><p>3 (três) impressoras. Determine o valor total a ser pago na compra desses três aparelhos.</p><p>Atividade 41: Em uma livraria, um livro e um caderno custam R$ 58,00. O mesmo livro e uma</p><p>caneta custam R$ 50,00. Considerando que o preço de um caderno equivale ao preço de três</p><p>canetas, determine a quantia paga por uma pessoa que comprar os três objetos juntos nessa</p><p>livraria.</p><p>Atividade 42: Luciana começou a ler um livro bem longo depois do carnaval. Responda às</p><p>perguntas abaixo:</p><p>a) No último fim de semana, Luciana leu o capítulo 5, que fica entre as páginas 195 e 278 do livro.</p><p>Quantas páginas ela leu nesse fim de semana?</p><p>101</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>b) Ela gostou muito do capítulo 3 e por isso grifou os números correspondentes às páginas dele</p><p>com um marca-texto. O capítulo 3 vai da página 36 até a 105. Quantos algarismos ela grifou?</p><p>Atividade 43: Júlio, Fabrícia e Hugo colecionam figurinhas. Juntos eles têm 397 figurinhas.</p><p>Calcule quantas figurinhas tem cada um, sabendo que Hugo tem 52 figurinhas a mais do que Júlio</p><p>e Fabrícia tem 15 a mais do que Júlio.</p><p>Atividade 44: Antônia fez um diário de viagem durante o período de intercâmbio que fez no exterior.</p><p>Ela começou a escrever nesse diário a partir do 20o dia da viagem e sempre usava uma página por</p><p>dia, em sequência, numerando as páginas. Antônia fez um intercâmbio de 150 dias e desde que</p><p>começou a escrever no diário não pulou nenhum dia de registro. Sabendo disso,</p><p>a) calcule quantas páginas foram anotadas por Antônia no diário, ao fim da viagem.</p><p>b) determine o número de adesivos usados por ela, se, entre os dias 50 e 115 da viagem, ela</p><p>numerou as páginas usando adesivos com algarismos. Cada adesivo continha apenas um</p><p>algarismo.</p><p>Atividade 45: Uma fábrica produz dois tipos de um mesmo aparelho: 110 volts e 220 volts. Em</p><p>uma semana, a empresa produziu 1.500 aparelhos do tipo 110 volts, vendendo cada unidade por</p><p>R$ 220,00, e produziu 820 aparelhos do tipo 220 volts, vendendo cada unidade por</p><p>R$ 250,00. Calcule a quantia arrecadada com a venda de todos os produtos produzidos nessa</p><p>semana.</p><p>Atividade 46: Vivian paga R$ 1.200,00 de mensalidade da faculdade e, do que lhe resta de seu</p><p>salário, ela guarda a metade na poupança, ficando com a quantia de R$ 780,00 para outras</p><p>despesas do mês. Calcule o valor do salário de Vivian.</p><p>Atividade 47: Renata paga, com a terça parte de seu salário, a prestação de seu carro no valor de</p><p>R$ 1.770,00. Do restante, ela guarda R$ 1540,00 em uma poupança. Calcule a quantia que sobra</p><p>para Renata cobrir as outras despesas mensais.</p><p>CONTEÚDO: Números naturais: divisão</p><p>Atividade 48: Sabendo que uma divisão não é exata e que seu divisor é 7, qual é a soma de</p><p>todos os restos possíveis?</p><p>Atividade 49: Uma divisão tem quociente 22 e divisor 45. Sabendo que seu resto é o menor</p><p>possível, calcule o seu dividendo.</p><p>Atividade 50: Escreva duas divisões que atendam aos seguintes critérios:</p><p>I) seu quociente é 25;</p><p>II) seu resto é 5.</p><p>Atividade 51: Se uma divisão tem quociente 31 e resto 19, calcule seu dividendo, sabendo que</p><p>esse resto é o maior possível.</p><p>Atividade 52: Em uma divisão cujo resto é 38, o divisor pode ser 30? E pode ser 40? Explique.</p><p>Atividade 53: Uma divisão tem resto 2 e divisor par com apenas um algarismo. Calcule a soma de</p><p>todos os divisores possíveis.</p><p>102</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 54: Escreva a divisão que corresponde aos critérios abaixo:</p><p>I) o quociente é 11;</p><p>II) o divisor equivale ao triplo do resto;</p><p>III) o resto é o maior possível.</p><p>Atividade 55: Roberto precisava completar a divisão ilustrada abaixo e contava com as seguintes</p><p>informações:</p><p>i) o divisor é 21;</p><p>ii) o quociente é o número sucessor do divisor;</p><p>iii) o resto é o maior possível.</p><p>Para que Roberto tenha acertado, como deveria ter preenchido o esquema da divisão? Registre</p><p>seus cálculos e raciocínios e complete o esquema acima.</p><p>Atividade 56: Paulo tinha que escrever uma divisão com quociente 41 e resto 11. Escreva duas</p><p>divisões que atendem aos critérios da função de Paulo.</p><p>Atividade 57: Uma divisão tem quociente 92 e divisor sendo a metade do quociente. Determine</p><p>uma divisão nessas condições considerando os critérios de cada item.</p><p>a) O resto deve ser o maior possível.</p><p>b) O resto deve ser o menor possível.</p><p>Atividade 58: Uma fábrica de chocolates embala barras em caixas de 36 unidades. Sabendo que</p><p>um lote de 1128 barras acabou de sair da produção para ser embalado, determine quantas caixas</p><p>serão necessárias para acondicionar todas essas barras.</p><p>Atividade 59: Para decorar a festa junina de uma escola, a turma responsável pela decoração</p><p>escolheu usar apenas 4 cores de bandeirinhas: verde, rosa, azul e vermelho. Além disso, ficou</p><p>decidido que as bandeirinhas sempre seriam dispostas na mesma ordem de cores, conforme</p><p>desenho abaixo.</p><p>A linha de bandeirinhas usada para decorar o pátio tem 318 dessas bandeiras, sempre dispostas</p><p>na mesma ordem de cores. Usando essas informações, diga de que cor é a última bandeirinha</p><p>dessa linha.</p><p>Atividade 60: Clarisse precisa transportar 20 caixas do primeiro para o quinto andar de seu prédio.</p><p>Sabendo que cada caixa possui 48 quilogramas e que o elevador que ela vai usar tem capacidade</p><p>para transportar 415 quilogramas, calcule o número mínimo de viagens que ela vai fazer para</p><p>transportar todas as caixas.</p><p>Atividade 61: Ao embalar em caixas de 15 unidades os bombons produzidos por ela e sua mãe em</p><p>uma semana, Natália notou que 8 bombons ficaram fora das caixas. Sabendo que elas conseguiram</p><p>completar 25 caixas, calcule a quantidade de bombons produzidos por elas nessa semana.</p><p>Atividade 62: Em uma divisão cujo divisor é 47, tem-se o quociente igual a 123. Sabendo que o</p><p>resto dessa divisão é o maior possível, escreva que divisão é essa.</p><p>103</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 63: Júlio fez uma compra no valor de R$ 6.108,00 que irá ser paga com uma entrada de</p><p>R$ 2.368,00 mais 5 (cinco) prestações mensais de mesmo valor cada uma, sem acréscimo. Calcule</p><p>o valor de cada uma das prestações.</p><p>Atividade 64: Ao dividir um número por 33, obtém-se o quociente 27 e o resto 12. Determine o</p><p>resto da divisão desse número por 18.</p><p>Atividade 65: Em uma apresentação artística, uma parte da lotação foi vendida por R$ 7.800,00,</p><p>ficando ainda por vender ingressos no valor total de R$ 9.000,00. Considerando que o auditório</p><p>dessa apresentação possui 560 lugares e que todos serão vendidos pelo mesmo preço, calcule</p><p>a) o preço de cada ingresso.</p><p>b) quantos ingressos já foram vendidos.</p><p>Atividade 66: Ana e Maura compraram na loja do João uma TV por R$380,00. Elas dividiram essa</p><p>quantia igualmente, mas quando foram ao caixa acertar a compra, Ana lembrou que estava devendo</p><p>R$70,00 para Maura. Calcule quanto cada uma deverá pagar para a loja, de forma a acertarem</p><p>essa dívida.</p><p>Atividade 67: Abaixo você vê apenas o começo de uma fita. Ela tem 1.000 partes e 6 letras que se</p><p>repetem sempre na mesma ordem. Qual é a letra da última parte?</p><p>A B C D E F A B C D</p><p>CONTEÚDO: Múltiplos, divisores e critérios de divisibilidade.</p><p>Atividade 68: Jogo dos múltiplos</p><p>I) Junte-se com um colega de sala para iniciar o jogo. Cada um de vocês precisará de dois lápis</p><p>de cores diferentes. Anote abaixo cada cor, associando-a ao nome do jogador:</p><p>Nome Cor</p><p>Jogador 1</p><p>Jogador 2</p><p>II) Como jogar:</p><p>a) Escolhida a cor de cada jogador, você e sua dupla precisam decidir quem iniciará o jogo, do</p><p>modo como acharem mais conveniente (podem decidir pelo “par ou ímpar”, por exemplo);</p><p>b) Em sua vez de jogar, escolha um número que achar conveniente, marque-o com sua cor,</p><p>sabendo que todos os múltiplos desse número que sejam diferentes dele serão pontos do</p><p>jogador adversário e, portanto, devem ser marcados com a cor dele;</p><p>c) As jogadas sempre devem ser alternadas entre os jogadores, que não podem “pular a vez”;</p><p>d) Caso um número sem outros múltiplos no quadro seja escolhido por um jogador, ele será</p><p>ponto do jogador adversário;</p><p>e) Um número já marcado no quadro não pode ser marcado novamente;</p><p>f) O jogo só acaba quando todos os números do quadro forem marcados;</p><p>g) Finalizado o jogo, cada jogador deve somar os números marcados com sua cor. Essa será</p><p>sua pontuação. Vence o jogador com mais pontos.</p><p>104</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>III) Rodada 1</p><p>1 2 3 4 5 6 7 8 9 10</p><p>11 12 13 14 15 16 17 18 19 20</p><p>21 22 23 24 25 26 27 28 29 30</p><p>31 32 33 34 35 36 37 38 39 40</p><p>Pontos marcados</p><p>Jogador 1: ______________ Jogador 2: ______________</p><p>IV) Rodada 2</p><p>1 2 3 4 5 6 7 8 9 10</p><p>11 12 13 14 15 16 17 18 19 20</p><p>21 22 23 24 25 26 27 28 29 30</p><p>31 32 33 34 35 36 37 38 39 40</p><p>Pontos marcados</p><p>Jogador 1: ______________ Jogador 2: ______________</p><p>V) Converse com sua dupla e descreva as estratégias que vocês encontraram para ter mais</p><p>chances de vencer o jogo. Além disso, indique quais números são melhores para se escolher</p><p>inicialmente, justificando.</p><p>Atividade 69: (Banco de Questões OBMEP 2011) Determine o menor múltiplo de 9 que não possui</p><p>algarismos ímpares.</p><p>Atividade 70: (Banco de Questões OBMEP 2010) Determine o menor número de cinco algarismos</p><p>divisível por 4 que se pode formar com os algarismos 1, 2, 3, 4 e 9.</p><p>Atividade 71: Ana e Clara estão planejando dar uma festa em um sítio que tem uma parte aberta</p><p>e uma fechada. Elas montaram um fluxograma, mas ainda não o preencheram. Veja.</p><p>Agora, relacione os espaços do fluxograma com as informações abaixo.</p><p>I. Fim</p><p>II. Dar a festa no lugar aberto</p><p>III. Início</p><p>IV. Festa</p><p>V. Dar a festa no lugar fechado</p><p>VI. Está chovendo?</p><p>105</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 72: Observe este fluxograma.</p><p>a) Do que trata esse fluxograma?</p><p>b) Se não pode comprar, o que você deve fazer? E se você pode comprar, o que deve fazer?</p><p>c) Esse fluxograma prevê se o item está caro ou barato? Ele prevê se o item é de qualidade</p><p>ou não?</p><p>Atividade 73: Beatriz sabe que 4 = 2 x 2. Veja o esquema que ela fez para descobrir se um</p><p>número é divisível por 4.</p><p>Reúna-se com dois colegas. Construam, assim como Beatriz, um esquema para saber se um</p><p>número é divisível por:</p><p>a) 8. b) 9. c) 12. d) 16.</p><p>Atividade 74: Elabore e escreva dois problemas: um deles envolvendo múltiplos de um número</p><p>natural, e outro, divisor de um número natural. Em seguida, junte-se a um colega e troquem os</p><p>problemas para que um resolva o problema elaborado pelo outro. Juntos, verifiquem se as</p><p>respostas estão corretas.</p><p>Atividade 75: (EsPCEx) No número 34n27, qual é o algarismo que substitui n para que ele seja</p><p>divisível por 9?</p><p>Atividade 76: Calcule o menor número a se somar a 1321 para encontrar um número divisível por</p><p>25.</p><p>Atividade 77: Determine o menor número que deve ser subtraído de 5624 para encontrar um</p><p>número divisível por 25.</p><p>106</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 78: Determine o maior número de 4 algarismos distintos divisível simultaneamente por 5</p><p>e 6.</p><p>Atividade 79: Marília coleciona figurinhas e, ao todo, tem 712 itens. Ela quer dividir as figurinhas</p><p>em caixas de 25 unidades, sem deixar caixas incompletas nem deixar figurinhas fora de caixas.</p><p>Porém, percebeu que deve ou adquirir mais figurinhas ou doar algumas, para ter um número</p><p>divisível por 25.</p><p>Se ela optar por adquirir novas, determine o número mínimo de figurinhas que ela deve comprar.</p><p>Justifique sua resposta.</p><p>Atividade 80: Observe os números a seguir em que n e m representam um algarismo qualquer:</p><p>Rui recebeu o desafio de determinar o valor de n + m e o que ele sabe é que o primeiro número</p><p>listado acima é um múltiplo de 6 e o segundo, um múltiplo de 9. Determine qual resposta Rui</p><p>precisa dar para esse desafio. Mantenha seus cálculos como justificativa.</p><p>Atividade 81: Luana foi passar o fim de semana na casa de sua amiga Marcela e lá conheceu</p><p>uma prima de Marcela, a Maíra. Luana quis saber a idade de Maíra e recebeu o desafio abaixo</p><p>para descobrir:</p><p>“Nasci em um ano entre 2000 e 2010. O ano que nasci é múltiplo de 2, 3, 4 e 6, mas não é divisível</p><p>por 5, 8, 9 ou 10.”</p><p>Determine o ano em que nasceu Maíra. Mantenha todos os seus registros que justifiquem sua</p><p>resposta.</p><p>CONTEÚDO: Combinação</p><p>Atividade 82: Quantos números de três algarismos podem formar os dígitos 0, 3, 5, 7, 8 e 9?</p><p>Atividade 83: Quantos números de quatro algarismos ímpares podem ser escritos?</p><p>Atividade 84: Samanta precisa pintar uma faixa dividida em seis espaços, sem repetir cores</p><p>neles. Se ela tem disponível uma caixa com 10 cores de tinta, calcule de quantos modos ela pode</p><p>pintar essa faixa.</p><p>Atividade 85: O número de celular de Carina começa da seguinte forma: 9862. Sabendo que</p><p>ainda há 4 algarismos nesses números e que o número de celular dela não contém algarismo</p><p>repetido, calcule o total de possibilidades de número para esse celular.</p><p>Atividade 86: A senha de acesso à rede de informática de uma empresa é formada sempre por</p><p>algarismo seguido de duas letras, sem repetir. As letras sempre devem ser vogais e o algarismo</p><p>sempre deve ser 0, 1 ou 2. Calcule o total de senhas possíveis.</p><p>Atividade 87: Uma sorveteria tem 20 sabores diferentes de sorvete e duas possibilidades de</p><p>casquinha. Determine de quantos modos uma pessoa pode pedir um sorvete de duas bolas nessa</p><p>sorveteria. (Considere que é possível repetir sabores).</p><p>Atividade 88: Calcule quantos números de 3 algarismos diferentes podem ser formados usando 1,</p><p>3, 5, 7 e 9.</p><p>Atividade 89: Determine agora a quantidade de números de 4 algarismos que conseguimos formar</p><p>usando 0, 2, 4, 6 e 8. (Os algarismos não precisam ser diferentes).</p><p>239n 2m89</p><p>107</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 90: Natasha criou uma senha de 5 dígitos diferentes: os dois primeiros são algarismos</p><p>pares, os próximos dois são algarismos ímpares e o último é uma vogal. Determine, por meio de</p><p>cálculos, o total de possibilidades de senha criada por Natasha.</p><p>Atividade 91: O estacionamento de uma loja de tintas está representado na figura abaixo. O dono</p><p>da loja decidiu pintar cada vaga de uma cor diferente, usando as tintas de sua loja. Sabendo que</p><p>ele tem 8 cores disponíveis para pintar essas vagas, calcule de quantos modos ele poderá fazer</p><p>essa pintura.</p><p>Atividade 92: Para planejar a formatura do 3o ano do Ensino Médio, será formada uma comissão</p><p>de pais, alunos e professores. Ficou decidido que essa comissão terá 3 alunos, 2 pais e 1 professor.</p><p>Calcule o total de maneiras possíveis para se formar o grupo, sabendo que estão interessados 5</p><p>alunos, 4 pais e 2 professores.</p><p>Atividade 93: Perguntaram a Rodrigo qual é o número da rua correspondente à sua casa. Ele</p><p>respondeu do seguinte modo: “é um número com 4 dígitos diferentes, os dois primeiros pares e os</p><p>dois últimos ímpares; além disso, posso dizer que o último algarismo é 5.” Usando essas</p><p>informações, determine o total de possibilidades de número para a casa de Rodrigo.</p><p>Atividade 94: Samanta vai encadernar um trabalho e pode escolher entre 4 cores de capa, 3 cores</p><p>de espiral e 2 texturas de capa. De quantos modos diferentes ela pode fazer essa encadernação?</p><p>Atividade 95: Marcos tem 5 cores para pintar quatro quadrados em sequência. Ele pretende fazer</p><p>a pintura sem repetir cores. De quantos modos diferentes ele pode pintar esses quadrados?</p><p>Atividade 96: Augusto precisa fazer uma senha de acesso ao sistema da empresa onde trabalha.</p><p>A senha deve ser de 6 algarismos, sem repetir. Sabendo que ele pode usar os algarismos de 0 a 9,</p><p>determine de quantos jeitos diferentes ele pode fazer essa senha.</p><p>Atividade 97: Quando Luciano passava de ônibus em frente a uma pizzaria que gosta, viu que</p><p>eles fazem entrega em casa, o que é uma novidade. Ele olhou rapidamente o telefone e percebeu</p><p>que não havia algarismos repetidos. Conseguiu anotar os 6 primeiros dígitos do número, mas o</p><p>ônibus dobrou a esquina quando faltavam os dois últimos. O que ele anotou foi: 3682-51??.</p><p>Calcule o total de possibilidades para o número de telefone dessa pizzaria.</p><p>Atividade 98: Marília acabou de entrar na faculdade e precisa criar uma senha de acesso à rede</p><p>do instituto onde estuda. Ela foi informada de que a senha precisa ter 6 dígitos, sendo um deles</p><p>uma letra e os demais, algarismos, podendo repetir. Marília, como tem senhas em outras redes,</p><p>começa com o algarismo nove e deixa a letra para o final, sempre escolhendo uma vogal. Assim,</p><p>a senha dela será do seguinte modo: 9 ? ? ? ? ? . Calcule a quantidade de senhas diferentes que</p><p>ela pode criar a partir dos critérios indicados acima.</p><p>108</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>CONTEÚDOS: Figuras geométricas não-planas</p><p>Atividade 99: Relação entre faces, vértices, arestas e polígono da base.</p><p>I) Complete cada quadro a seguir:</p><p>Quadro 1 – pirâmides</p><p>Forma</p><p>No de lados da</p><p>base</p><p>No de faces No de arestas No de vértices</p><p>Quadro 2 – prismas</p><p>Forma</p><p>No de lados da</p><p>base</p><p>No de faces No de arestas No de vértices</p><p>II) Observe as informações do quadro 1 e identifique a relação entre o número de lados da</p><p>base de um pirâmide e</p><p>a) o número de faces.</p><p>b) o número de arestas.</p><p>c) o número de vértices.</p><p>109</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>III) Observe as informações do quadro 2 e identifique a relação entre o número de lados da</p><p>base de um prisma e</p><p>a) o número de faces.</p><p>b) o número de arestas.</p><p>c) o número de vértices.</p><p>Atividade 100: Determine o número de faces, arestas e vértices das seguintes figuras:</p><p>a) Prisma de base decagonal.</p><p>b) Pirâmide com pentadecágono na base.</p><p>c) Prisma com base de 25 lados.</p><p>Atividade 101: Faça o que se pede, explicando sua resposta.</p><p>a) Um prisma tem 7 faces. Determine o polígono de sua base.</p><p>b) Outro prisma tem 13 faces laterais. Calcule o total de vértices.</p><p>Atividade 102: A bola de futebol lembra qual figura geométrica espacial? Essa figura pode ser</p><p>classificada como poliedro? Por quê?</p><p>Atividade 103: Patrícia precisava determinar o número de faces, arestas e vértices de um prisma</p><p>reto cuja base é um polígono de 13 lados. Veja a resposta dela:</p><p>Total de faces: 13 retângulos</p><p>Total de arestas: 26 (13 na base inferior e 13 na superior)</p><p>Total de vértices: 26 (13 na base inferior e 13 na superior)</p><p>Patrícia cometeu alguns erros. Identifique-os e escreva a resposta correta.</p><p>Atividade 104: Sobre prismas e pirâmides, decida se cada afirmação é verdadeira ou falsa,</p><p>justificando:</p><p>a) Uma pirâmide de base hexagonal tem 12 arestas.</p><p>b) Um prisma tendo um polígono de 12 lados na base tem 24 vértices.</p><p>c) Uma pirâmide de base decagonal tem ao todo 10 faces, todas triangulares.</p><p>Atividade 105: Uma pirâmide tem 8 faces triangulares. Sabendo disso, determine</p><p>a) o polígono da base dessa pirâmide.</p><p>b) o total de faces, arestas e vértices.</p><p>Atividade 106: Considerando um prisma qualquer, verifique, justificando,</p><p>a) se o número de faces pode ser 12.</p><p>b) se o número de arestas pode ser 60.</p><p>c) se o número de arestas pode ser 40.</p><p>d) se o número de vértices pode ser 44.</p><p>e) se o número de vértices pode ser 55.</p><p>Atividade 107: Veja uma resposta dada ao professor para a pergunta “qual é o tota l de faces,</p><p>arestas e vértices de uma pirâmide cuja base é um polígono de 15 lados?”:</p><p>Total de</p><p>faces: 15 triângulos</p><p>Total de arestas: 15</p><p>Total de vértices: 16</p><p>Analise a resposta e diga se ela está correta. Explique.</p><p>110</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 108: Vamos juntar caixas iguais à ilustrada abaixo:</p><p>Determine o comprimento c, a largura l e a altura a de cada bloco a seguir:</p><p>a) b) c)</p><p>Atividade 109: Imagine um bloco retangular de papelão, mais ou menos com o formato de uma</p><p>embalagem de creme dental. Se você cortar o bloco em algumas arestas e abri-lo de maneira</p><p>adequada, poderá estender as 6 faces retangulares sobre um plano, obtendo a planificação da</p><p>embalagem. Em uma embalagem de verdade, a planificação não é obtida de imediato, pois</p><p>aparecem outras formas, como as abas de colagem. Veja a planificação da embalagem de creme</p><p>dental:</p><p>Dobrando-se a planificação, é possível montar novamente a caixa. Observe que as faces na</p><p>planificação acima foram indicadas por A, B, C, etc. Quando montamos a caixa, F é a tampa da</p><p>direita e E é a tampa da esquerda, são, portanto, faces opostas. Quais são os outros pares de faces</p><p>opostas desse bloco?</p><p>Atividade 110: Para construir um cubo, Fábio desenhou uma planificação, que você pode ver</p><p>abaixo:</p><p>Ele vai conseguir montar um cubo com ela? Por quê?</p><p>111</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 111: Observe cada forma espacial e sua vista superior. Depois escreva quantos e quais</p><p>são os polígonos que as formam.</p><p>Atividade 112: Observe a cena abaixo. Não há caixas atrás da pilha.</p><p>a) Das opções abaixo, assinale aquela que representa a vista simplificada do garoto.</p><p>b) Desenhe a vista simplificada da garota.</p><p>c) Desenhe a vista superior da pilha.</p><p>112</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>d) Por fim, determine o total de cubinhos na pilha.</p><p>Atividade 113: Associe cada forma com sua vista superior:</p><p>Atividade 114: Observe as pilhas abaixo:</p><p>a) Desenhe as vistas frontal e superior de cada uma.</p><p>113</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>b) Determine o total de cubos em cada pilha.</p><p>Atividade 115: Veja, abaixo, a disposição de cinco cubos e desenhe sua vista simplificada:</p><p>a) superior.</p><p>b) frontal.</p><p>c) lateral direita.</p><p>d) lateral esquerda.</p><p>114</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 116: Veja abaixo o vagão de cargas de vários ângulos. Somente com essas vistas</p><p>simplificadas, não conseguimos saber o número exato de caixotes que estão no vagão. Mas vamos</p><p>contar: no mínimo são 35. Agora, determine o número máximo de caixotes, justificando sua</p><p>resposta.</p><p>Atividade 117: Observe a cena a seguir:</p><p>Veja agora a vista simplificada que a menina tem dos objetos:</p><p>Represente a vista simplificada que o menino tem.</p><p>vagão visto de lado Vagão visto de trás</p><p>Vagão visto de cima</p><p>115</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 118: Desenhe a vista superior de cada uma das figuras abaixo.</p><p>Atividade 119: Veja como, com 3 superfícies planas, foi fabricado um cilindro:</p><p>Uma formiga andou sobre esse cilindro, percorrendo o caminho indicado pela seta. Calcule quantos</p><p>centímetros ela andou.</p><p>Atividade 120: Observe a figura que Natália formou usando 12 palitos de sorvete, todos de</p><p>mesmo tamanho. Depois, responda ao que se pede.</p><p>116</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>a) Qual é o nome da figura que Natália formou?</p><p>b) Qual é o número máximo de triângulos equiláteros que você consegue construir com 12</p><p>palitos?</p><p>c) Quantos trapézios diferentes você consegue construir com 12 palitos? Você pode usar</p><p>alguns desses palitos ou todos.</p><p>Atividade 121: Determine quantos e quais formas compõem a planificação de cada uma das</p><p>formas indicadas:</p><p>a) prisma de base hexagonal.</p><p>b) pirâmide de base decagonal.</p><p>c) cilindro.</p><p>AVALIAÇÕES DA 1ª ETAPA DE 2019</p><p>1ª avaliação:</p><p>Questão 1</p><p>Lendas são narrativas escritas ou orais em que um fato histórico é modificado pela imaginação dos</p><p>seus autores. Leia atentamente a lenda apresentada a seguir:</p><p>Conta uma lenda que, gerados por Marte, o Deus da guerra, os gêmeos Rômulo e Remo</p><p>foram abandonados às margens do rio Tibre para que as águas os levassem. No entanto,</p><p>acabaram sendo salvos e criados por uma loba, que os amamentou.</p><p>Quando cresceram, os gêmeos começaram a planejar a construção de uma cidade.</p><p>Para Rômulo, o local mais adequado era uma íngreme e densamente arborizada elevação,</p><p>conhecida como monte Palatino, totalmente cercada por pântanos, que ofereciam uma</p><p>proteção natural contra os inimigos.</p><p>Na realidade, o monte Palatino era a mais segura das sete colinas sobre as</p><p>quais seria construída a cidade de Roma.</p><p>Assim, diz a lenda que Rômulo teria fundado Roma no dia 21 do mês 4 do ano 753 a.C.;</p><p>após brigar com o irmão em consequência de uma discussão sobre em qual colina se</p><p>levantaria a cidade.</p><p>De acordo com a lenda, escreva, em algarismos romanos, o dia, o mês e o ano em que a cidade</p><p>de Roma foi fundada.</p><p>Dia: Mês: Ano:</p><p>Questão 2</p><p>Se Manoel duplicar a quantia que tem, logo depois gastar 22 reais, em seguida dividir o restante</p><p>por 5 e, finalmente, ganhar 90 reais, ficará com 100 reais. Determine a quantia que Manoel tem.</p><p>117</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Questão 3</p><p>Entre algumas famílias de um bairro, foi distribuído um total de 144 cadernos, 192 lápis e 216</p><p>borrachas. Essa distribuição foi feita de modo que o maior número possível de famílias fosse</p><p>contemplado e todas recebessem o mesmo número de</p><p>cadernos, lápis e borrachas, sem haver</p><p>sobra de qualquer material. Nesse caso, qual o número de cadernos, lápis e borrachas que cada</p><p>família ganhou?</p><p>Questão 4</p><p>A estação rodoviária de uma cidade é o ponto de partida das viagens intermunicipais. De uma</p><p>plataforma da estação, a cada 15 minutos parte um ônibus da viação Sol, com destino à cidade</p><p>Paraíso. Os ônibus da viação Lua partem da plataforma vizinha a cada 18 minutos, com destino a</p><p>cidade Porta do Céu. Se às 8 horas os dois ônibus partirem simultaneamente, que horas os dois</p><p>ônibus partirão juntos novamente?</p><p>Questão 5</p><p>Calcule</p><p>a)</p><p>4</p><p>3</p><p>de 708</p><p>b) o valor total da “mesada” de Pedro, sabendo que</p><p>5</p><p>2</p><p>dela correspondem a R$80,00.</p><p>Questão 6</p><p>Aprendemos, em sala de aula, sequências numéricas e quantidade de algarismos em uma</p><p>sequência de números naturais. Temos, por exemplo, que de 12 a 76 existem 65 números</p><p>naturais.</p><p>Então, determine</p><p>a) a quantidade de números naturais existentes entre 81 e 190.</p><p>b) a quantidade de algarismos necessária para numerar as 253 páginas de um livro.</p><p>2ª avaliação:</p><p>Questão 1</p><p>O tempo seco favorece o surgimento de novos focos de queimadas sobre o Brasil. Segundo os</p><p>dados obtidos por sensores a bordo de satélites entre os anos de 1998 e 2014, os meses de agosto</p><p>e setembro são, em média, os meses com o maior número de focos ativos no país. Segundo os</p><p>dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a média de focos ativos em agosto é</p><p>de 36.650 e, em setembro, a média chega a 51.395 focos</p><p>Disponível em: <https://www.climatempo.com.br/noticia/2015/08/02/queimadas-pelo-pais-4299>. Acesso em: 12 jan. 2019.</p><p>118</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>a) Considerando os dados fornecidos no gráfico, calcule a soma dos valores dos quatro meses que</p><p>apresentaram os maiores números de focos durante o ano.</p><p>b) Coloque os valores dos cinco meses que apresentaram os maiores números de focos durante o</p><p>ano em ordem crescente e calcule a diferença entre os dois maiores.</p><p>Questão 2</p><p>O transporte adequado de frutas é essencial para que o produto chegue no ponto de venda com a</p><p>melhor apresentação visual para agradar aos olhos do consumidor no momento da compra.</p><p>O caminho das bananas, da plantação ao ponto de venda: após a colheita, os cachos são enviados</p><p>às casas de embalagem onde, após uma triagem, são cuidadosamente lavadas, separadas e</p><p>embaladas para a maturação. Após a maturação, elas são separadas e cuidadosamente</p><p>acondicionadas em caixas de plástico e seguem para os pontos de venda em caminhões</p><p>especialmente preparados para proteger as bananas de variação de temperatura e umidade.</p><p>Disponível em: <https://www.taubafrut.com.br/transporte-e-um-dos-itens-mais-importantes-na-logistica-de-frutas/>. Acesso em: 13 jan.</p><p>2019.</p><p>Cada caixa de plástico acondiciona 15 quilos de bananas e cada quilo contém, em média, 1 dúzia</p><p>de bananas. O caminhão que faz o transporte tem capacidade para 80 caixas da fruta. A partir</p><p>dessas informações, responda:</p><p>a) Quantos quilos o caminhão transporta com a capacidade máxima?</p><p>b) Quantas bananas, em média, a carga máxima possui?</p><p>Questão 3</p><p>Analisando a reta numérica a seguir, determine o valor dos números naturais representados pelas</p><p>letras A, B e C.</p><p>Questão 4</p><p>Em uma divisão, o quociente é 62, o divisor é 12 e o resto é o maior possível. Calcule o valor do</p><p>dividendo.</p><p>Questão 5</p><p>Calcule o valor da expressão numérica a seguir.</p><p>02 83:31213 </p><p>Questão 6</p><p>Amanda, Caio e Tomás são irmãos e têm juntos uma coleção com 242 figurinhas. Amanda tem</p><p>10 figurinhas a mais que Tomás e Caio tem 46 a mais que Tomás. Calcule quantas figurinhas tem</p><p>cada um dos irmãos.</p><p>119</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>3ª avaliação:</p><p>Questão 1</p><p>Observe atentamente os números a seguir:</p><p>Conforme os nossos conhecimentos sobre números primos e compostos, é correto afirmar que</p><p>a) todos os números pares da figura são compostos.</p><p>b) todos os números ímpares da figura são primos.</p><p>c) o número 1 é primo.</p><p>d) os números 2, 28 e 100 são compostos.</p><p>e) os números 13, 53 e 61 são primos.</p><p>Questão 2</p><p>Três cometas se aproximam do Sol a cada 20, 24 e 28 anos, respectivamente. Se o último ano em</p><p>que todos estiveram próximos do Sol foi 1984, o próximo ano em que isso deverá ocorrer será</p><p>a) 1988</p><p>b) 2056</p><p>c) 2104</p><p>d) 2264</p><p>e) 2824</p><p>Questão 3</p><p>Ana Lúcia arrumou seus sólidos geométricos da seguinte maneira:</p><p>Observando a arrumação, é correto afirmar que a prateleira que tem apenas corpos redondos</p><p>é(são) a(as)</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) III</p><p>d) IV</p><p>e) I e IV</p><p>120</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Questão 4</p><p>Assinale a alternativa correspondente à quantidade de divisores do número 120.</p><p>a) 5</p><p>b) 12</p><p>c) 14</p><p>d) 16</p><p>e) 20</p><p>Questão 5</p><p>Para os que gostam de jardinagem ou desejam ter um lindo jardim, é preciso analisar a localização</p><p>do terreno e verificar o quanto de luminosidade que atinge o local. Para ter um jardim colorido, o</p><p>que não pode faltar é abastecê-lo com a variedade e a qualidade das flores. Na hora da escolha</p><p>das flores, é preciso observar qual estilo de jardim se pretende para o lugar. Existem dois tipos</p><p>existentes: a anual e a perene. Além disso, há outros critérios para decidir na hora da montagem</p><p>como: quais cores pretende combinar, o custo e a manutenção.</p><p>A casa de Jussara tem um ótimo espaço para construir um jardim. Ela contratou uma empresa de</p><p>paisagismo para a empreitada. Ao analisar as condições e o tamanho do terreno, deram a ela</p><p>diversas opções de flores para colorir o jardim: 7 espécies de flores com 4 cores diferentes de cada</p><p>e 3 modelos de jardim. São tantas opções que Jussara ficou indecisa. Identifique a quantidade de</p><p>combinações dadas a Jussara que a deixaram indecisa.</p><p>a) 21</p><p>b) 28</p><p>c) 56</p><p>d) 84</p><p>e) 91</p><p>Questão 6</p><p>A raiz quadrada é uma operação muito utilizada na matemática. Recorremos a ela, por exemplo,</p><p>para resolver um problema de cálculo do lado de uma área quadrada.</p><p>Por isso, devemos praticar.</p><p>As raízes quadradas √169, √225, √289 𝑒 √144 são, respectivamente,</p><p>a) 13, 15, 17 e 12</p><p>b) 17, 25, 13 e 12</p><p>c) 13, 15, 23 e 22</p><p>d) 23, 25, 27 e 22</p><p>e) 13, 25, 17 e 12</p><p>121</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Questão 7</p><p>A figura abaixo mostra um momento de uma contagem regressiva registrada pelo cronômetro.</p><p>Durante o registro, não foi possível visualizar um dos algarismos, porém sabemos que o número</p><p>indicado pelos algarismos do cronômetro no momento é divisível por 9.</p><p>Se o número “122 01?” é divisível por 9, determine o algarismo não visualizado na contagem</p><p>registrada.</p><p>a) 1</p><p>b) 2</p><p>c) 3</p><p>d) 6</p><p>e) 8</p><p>Questão 8</p><p>A velocidade máxima para tudo no nosso Universo tem um valor: 300 mil quilômetros por segundo",</p><p>disse o físico teórico britânico Jim Al-Khalili ao programa de rádio da BBC “Os Casos Curiosos de</p><p>Rutherford e Fry”, quando consultado sobre a possibilidade de que algo possa viajar mais rápido</p><p>que a luz. A velocidade exata da luz no vácuo é de 299.792,458 metros por segundo, de acordo</p><p>com os cientistas.</p><p>Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/ha-algo-mais-rapido-do-que-a-velocidade-da-luz.ghtml>. Acesso em: 09 jan. 2019.</p><p>Baseados nas informações do texto, dizemos que a velocidade da luz está muito próxima dos 300</p><p>milhões de metros por segundo e, assim, decompondo esse número em potências de base 10,</p><p>obtemos</p><p>a) 3  108</p><p>b) 3  109</p><p>c) 3  1010</p><p>d) 3  1011</p><p>e) 3  1012</p><p>122</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Questão 9</p><p>Observe o calendário abaixo que está representando</p><p>mas são carregadas por uma outra caixinha, que sobe e desce o dia todo. Ela é tão pequenina</p><p>que achei que fosse uma espécie de buraco onde a gente coloca os que morrem.”</p><p>7</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 9</p><p>Nos trechos abaixo, identifique os adjetivos e, com uma seta, aponte-os aos substantivos</p><p>correspondentes.</p><p>a) “Fomos levados para um lugar que achei bem estranho”.</p><p>b) “... não encontrei redes de dormir, mas camas bem molinhas.”</p><p>c) “Quando chegamos à cidade, o sol já estava adormecido.”</p><p>TEXTO 3:</p><p>DA UTILIDADE DOS ANIMAIS</p><p>Carlos Drummond de Andrade</p><p>Terceiro dia de aula. A professora é um amor. Na sala, estampas coloridas mostram animais</p><p>de todos os feitios. É preciso querer bem a eles, diz a professora, com um sorriso que envolve toda</p><p>a fauna, protegendo-a. Eles tem direito à vida, como nós, e além disso são muito úteis. Quem não</p><p>sabe que o cachorro é o maior amigo da gente? Cachorro faz muita falta. Mas não é só ele não. A</p><p>galinha, o peixe, a vaca... Todos ajudam.</p><p>— Aquele cabeludo ali, professora, também ajuda?</p><p>— Aquele? É o iaque, um boi da Ásia Central. Aquele serve de montaria e de burro de carga.</p><p>Do pelo se fazem perucas bacaninhas. E a carne, dizem que é gostosa.</p><p>— Mas se serve de montaria, como é que a gente vai comer ele?</p><p>— Bem, primeiro serve para uma coisa, depois para outra. Vamos adiante. Este é o texugo.</p><p>Se vocês quiserem pintar a parede do quarto, escolham pincel de texugo. Parece que é ótimo.</p><p>— Ele faz pincel, professora?</p><p>— Quem, o texugo? Não, só fornece o pelo. Para pincel de barba também, que o Arturzinho</p><p>vai usar quando crescer.</p><p>Arturzinho objetou que pretende usar barbeador elétrico. Além do mais, não gostaria de pelar</p><p>o texugo, uma vez que devemos gostar dele, mas a professora já explicava a utilidade do canguru:</p><p>— Bolsas, malas, maletas, tudo isso o couro do canguru dá pra gente. Não falando na carne.</p><p>Canguru é utilíssimo.</p><p>— Vivo, fessora?</p><p>— A vicunha, que vocês estão vendo aí, produz... produz é maneira de dizer, ela fornece,</p><p>ou por outra, com o pelo dela preparamos ponchos, mantos, cobertores etc.</p><p>— Depois a gente come a vicunha, né fessora?</p><p>— Daniel, não é preciso comer todos os animais. Basta retirar a lã da vicunha, que torna a</p><p>crescer...</p><p>— E a gente torna a cortar? Ela não tem sossego, tadinha.</p><p>— Vejam agora como a zebra é camarada. Trabalha no circo, e seu couro listrado serve</p><p>para forro de cadeira, de almofada e para tapete. Também se aproveita a carne, sabem?</p><p>— A carne também é listrada? — pergunta que desencadeia riso geral.</p><p>— Não riam da Betty, ela é uma garota que quer saber direito as coisas. Querida, eu nunca</p><p>vi carne de zebra no açougue, mas posso garantir que não é listrada. Se fosse, não deixaria de ser</p><p>comestível por causa disso. Ah, o pinguim? Este vocês já conhecem da praia do Leblon, onde</p><p>costuma aparecer, trazido pela correnteza. Pensam que só serve para brincar? Estão enganados.</p><p>Vocês devem respeitar o bichinho. O excremento — não sabem o que é? O cocô do pinguim é um</p><p>adubo maravilhoso: guano, rico em nitrato. O óleo feito com a gordura do pinguim...</p><p>— A senhora disse que a gente deve respeitar.</p><p>— Claro. Mas o óleo é bom.</p><p>— Do javali, professora, duvido que a gente lucre alguma coisa.</p><p>— Pois lucra. O pelo dá escovas de ótima qualidade.</p><p>8</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>— E o castor?</p><p>— Pois quando voltar a moda do chapéu para homens, o castor vai prestar muito serviço.</p><p>Aliás, já presta, com a pele usada para agasalhos. É o que se pode chamar um bom exemplo.</p><p>— Eu, hem?</p><p>— Dos chifres do rinoceronte, Belá, você pode encomendar um vaso raro para o living de</p><p>sua casa. Do couro da girafa, Luís Gabriel pode tirar um escudo de verdade, deixando os pelos da</p><p>cauda para Teresa fazer um bracelete genial. A tartaruga-marinha, meu Deus, é de uma utilidade</p><p>que vocês não calculam. Comem-se os ovos e toma-se a sopa: uma de-lí-cia. O casco serve para</p><p>fabricar pentes, cigarreiras, tanta coisa... O biguá é engraçado.</p><p>— Engraçado, como?</p><p>— Apanha peixe pra gente.</p><p>— Apanha e entrega, professora?</p><p>— Não é bem assim. Você bota um anel no pescoço dele, e o biguá pega o peixe, mas não</p><p>pode engolir. Então você tira o peixe da goela do biguá.</p><p>— Bobo que ele é.</p><p>— Não. É útil. Ai de nós se não fossem os animais que nos ajudam de todas as maneiras.</p><p>Por isso que eu digo: devemos amar os animais, e não maltratá-los de jeito nenhum. Entendeu,</p><p>Ricardo?</p><p>— Entendi. A gente deve amar, respeitar, pelar e comer os animais, e aproveitar bem o pelo,</p><p>o couro e os ossos.</p><p>ANDRADE, Carlos Drummond de. Da utilidade dos animais. In: Para gostar de ler. 4ed. São Paulo: Ática, 1979. v.4, p. 17-20</p><p>Questão 1</p><p>Verifique o significado das palavras sublinhadas dentro do contexto. Se necessário, use o</p><p>dicionário.</p><p>A) Se vocês quiserem pintar a parede do quarto, escolham pincel de texugo.</p><p>B) Basta retirar a lã da vicunha, que torna a crescer...</p><p>C) O cocô do pinguim é um adubo maravilhoso: guano, rico em nitrato.</p><p>D) (...) e o biguá pega o peixe, mas não pode engolir.</p><p>E) Do pelo se fazem perucas bacaninhas.</p><p>Questão 2</p><p>Em relação aos elementos essenciais da narrativa:</p><p>A) Classifique o tipo de narrador do texto “Da utilidade dos animais”, de Carlos Drummond de</p><p>Andrade.</p><p>Questão 3</p><p>Proponha uma hipótese sobre a disciplina na qual a professora discorria sobre os animais.</p><p>Questão 4</p><p>Releia a seguinte frase:</p><p>“Comem-se os ovos e toma-se a sopa: uma de-lí-cia.”</p><p>Explique o efeito que a separação silábica da palavra destacada produz na frase?</p><p>9</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 5</p><p>Analise o trecho abaixo:</p><p>Terceiro dia de aula. A professora é um amor. Na sala, estampas coloridas mostram animais</p><p>de todos os feitios. É preciso querer bem a eles, diz a professora, com um sorriso que envolve toda</p><p>a fauna, protegendo-a. Eles tem direito à vida, como nós, e além disso são muito úteis. Quem não</p><p>sabe que o cachorro é o maior amigo da gente? Cachorro faz muita falta. Mas não é só ele não. A</p><p>galinha, o peixe, a vaca... Todos ajudam.</p><p>A) Classifique morfologicamente as palavra e expressões sublinhadas.</p><p>B) No trecho “com um sorriso que envolve toda a fauna”, explique se a palavra em negrito</p><p>classifica-se como artigo ou numeral.</p><p>TEXTO 4:</p><p>O Homem Nu</p><p>Fernando Sabino</p><p>1 Ao acordar, disse para a mulher:</p><p>2 — Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito</p><p>com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou</p><p>sem nenhum dinheiro.</p><p>3 — Explique isso ao homem — disse a mulher.</p><p>4 — Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente</p><p>as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz</p><p>barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu</p><p>pago.</p><p>5 Pouco depois, tendo tirado o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho,</p><p>mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a</p><p>água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse</p><p>completamente nu, olhou com cuidado para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar</p><p>dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda</p><p>era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a</p><p>porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.</p><p>6 Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera,</p><p>olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-</p><p>se de repente, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que</p><p>o mês de abril de 2013.</p><p>Em relação aos números que foram circulados, podemos afirmar que o divisor e o múltiplo de 3</p><p>são, respectivamente,</p><p>a) 1 e 12</p><p>b) 1 e 22</p><p>c) 1 e 26</p><p>d) 12 e 1</p><p>e) 12 e 26</p><p>Questão 10</p><p>O valor da expressão      641422:373 3223 </p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p>  x é igual a</p><p>a) 83</p><p>b) 87</p><p>c) 89</p><p>d) 91</p><p>e) 93</p><p>QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA</p><p>Atividade 122(CFS) É divisível por 2, 3 e 5 simultaneamente o número</p><p>A) 235.</p><p>B) 520.</p><p>C) 230.</p><p>D) 510.</p><p>E) 532.</p><p>Atividade 123: A senha utilizada numa rede de computadores possui três algarismos escolhidos</p><p>entre os quatro primeiros naturais ímpares. Não é permitida a repetição de algarismos. O número</p><p>de senhas que podem ser construídas ao todo é</p><p>A) 24</p><p>B) 22</p><p>C) 20</p><p>D) 18</p><p>E) 16</p><p>123</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 124: O número de algarismos necessários para numerar um livro da página 1 até a</p><p>página 450 é</p><p>A) 1200</p><p>B) 1242</p><p>C) 1053</p><p>D) 1500</p><p>E) 1062</p><p>Atividade 125: Numa divisão, o maior resto possível é 9 e o quociente é o dobro do divisor. É</p><p>correto afirmar que a soma do dividendo com o divisor é</p><p>A) 200</p><p>B) 209</p><p>C) 210</p><p>D) 219</p><p>E) 229</p><p>Atividade 126: Uma calça com uma camisa custam juntas R$ 220,00. A mesma calça com uma</p><p>bermuda custam juntas R$ 300,00. Se o preço da bermuda equivale ao preço de duas camisas,</p><p>então as três peças juntas custam</p><p>A) R$ 380,00</p><p>B) R$ 400,00</p><p>C) R$ 420,00</p><p>D) R$ 440,00</p><p>E) R$ 460,00</p><p>Atividade 127: Na bilheteria de um teatro, o responsável começa o seu trabalho com R$ 500,00</p><p>em caixa. Na primeira sessão, ele vendeu 64 ingressos a R$ 15,00 cada um e 36 ingressos a</p><p>R$ 8,00 cada um. Depois disso, a quantia que deverá ter em caixa é</p><p>A) R$ 788,00</p><p>B) R$ 888,00</p><p>C) R$ 1 248,00</p><p>D) R$ 1 460,00</p><p>E) R$ 1 748,00</p><p>Atividade 128: No bloco retangular da figura, AB mede 22 cm, BC mede 13 cm e CG mede 6 cm.</p><p>Assim, é correto afirmar que</p><p>A) HG mede 28 cm.</p><p>B) AE mede 13 cm.</p><p>C) DH mede 19 cm.</p><p>D) HE mede 13 cm.</p><p>E) GF mede 6 cm.</p><p>Atividade 129: Uma divisão tem resto 3. Sabendo-se que o divisor é um número ímpar de um</p><p>algarismo, a soma de todos os divisores possíveis para essa divisão é</p><p>A) 3.</p><p>B) 4.</p><p>C) 10.</p><p>D) 18.</p><p>E) 21.</p><p>124</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 130: Observe abaixo a reta numérica onde estão marcados alguns números naturais.</p><p>O valor correspondente à soma A + B + C é</p><p>A) 42.</p><p>B) 92.</p><p>C) 103.</p><p>D) 130.</p><p>E) 150.</p><p>Atividade 131: Observatório é um local usado para observações e estudos de eventos terrestres</p><p>e celestes de várias ciências (astrologia, geologia, climatologia, meteorologia, entre outros). Os</p><p>mais conhecidos são aqueles que usam o telescópio para estudar o céu, normalmente durante a</p><p>noite.</p><p>Veja abaixo a foto do Observatório Nacional, localizado no Rio de Janeiro.</p><p>Sabendo que não há partes desse observatório escondidas atrás do que podemos ver, imagine</p><p>essa construção dividida em três partes. Sobre essas possíveis partes, é correto dizer que elas</p><p>se assemelham a</p><p>A) um bloco retangular, um cilindro e um cone.</p><p>B) meia esfera, um prisma e um cone.</p><p>C) um prisma, um cilindro e uma pirâmide.</p><p>D) um prisma, um cilindro e meia esfera.</p><p>E) um bloco retangular, uma esfera e um cilindro.</p><p>Atividade 132: Amanda, Bianca e Cristiane acabaram de finalizar um jogo. Bianca fez 12 pontos</p><p>a mais que Amanda e Cristiane fez 6 pontos a mais que Bianca. Sabendo que as três juntas</p><p>marcaram 150 pontos, assinale a alternativa que corresponde à pontuação de Bianca.</p><p>A) 40.</p><p>B) 46.</p><p>C) 50.</p><p>D) 52.</p><p>E) 58.</p><p>125</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 133: No laboratório de informática da escola onde Gustavo estuda, a senha de acesso</p><p>ao sistema precisa ter necessariamente 5 dígitos, todos diferentes entre si. Além disso, a senha</p><p>só é validada se dois desses dígitos forem letras e os demais, algarismos. Gustavo, sempre que</p><p>precisa fazer senhas desse tipo, coloca as duas letras na frente e os três algarismos em seguida.</p><p>Ele escolheu usar duas letras de seu próprio nome e usar apenas algarismos ímpares. O número</p><p>de modos diferentes que ele pode criar essa senha é</p><p>A) 25.</p><p>B) 35.</p><p>C) 210.</p><p>D) 2520.</p><p>E) 30240.</p><p>Atividade 134: Veja a tirinha abaixo:</p><p>A intenção da tirinha é mostrar a importância de analisar outros “lados” de fatos para fazer</p><p>conclusões sobre determinadas situações. Para ilustrar isso, foi feito uso da matemática. No</p><p>terceiro quadrinho, podemos notar que a forma para qual o garoto olhava é uma pirâmide de base</p><p>quadrada. Antes disso, ele só teve acesso a duas vistas dela: uma que mostrava um quadrado e</p><p>outra que mostrava um triângulo.</p><p>Se fosse apresentada ao garoto apenas a primeira vista (o quadrado) e ele fosse questionado sobre</p><p>qual poliedro poderia ter essa vista superior, além da pirâmide de base quadrada, outros sólidos</p><p>possíveis para a resposta seriam</p><p>A) um prisma reto de base quadrada e um cubo.</p><p>B) uma pirâmide de base pentagonal e um cubo.</p><p>C) um cubo e um prisma de base triangular.</p><p>D) um tetraedro e um prisma reto de base quadrada.</p><p>E) uma pirâmide de base triangular e um tetraedro.</p><p>Atividade 135: Um dado cúbico simples normalmente tem suas faces opostas somando 7. Das</p><p>planificações abaixo, aquela que não forma um dado nessas condições é:</p><p>126</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 136: Um número de quatro algarismos diferentes é representado por 5n23, em que n é</p><p>um algarismo a princípio desconhecido. Para que esse número de quatro algarismos seja divisível</p><p>por 3, a letra n deve ser substituída por</p><p>A) 0.</p><p>B) 2.</p><p>C) 3.</p><p>D) 5.</p><p>E) 8.</p><p>Atividade 137: Considere um cilindro reto apoiado sobre uma bancada. A vista superior desse</p><p>cilindro é representada por um</p><p>A) retângulo</p><p>B) quadrado</p><p>C) cone</p><p>D) círculo</p><p>E) prisma</p><p>Atividade 138: Sabemos que um cubo é formado por 6 quadrados iguais. Considerando essa</p><p>informação, das figuras abaixo, assinale aquela que representa a planificação de um cubo.</p><p>A)</p><p>B)</p><p>C)</p><p>D)</p><p>E)</p><p>127</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – MATEMÁTICA – 6º ano/EF II– Prof. Ricardo Mayrink</p><p>Atividade 139: Analise as afirmações abaixo e julgue cada uma como verdadeira (V) ou falsa (F):</p><p>( ) 550 é divisível por 3.</p><p>( ) 6 é divisor de 1296.</p><p>( ) 780 é divisor tanto de 5 quanto de 10.</p><p>( ) 10024 é divisível por 4, mas não por 2.</p><p>A sequência correta em relação à veracidade das afirmações é</p><p>A) F, V, V, F</p><p>B) F, V, F, F</p><p>C) F, F, F, F</p><p>D) V, V, V, V</p><p>E) F, V, F, V</p><p>128</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>GEOGRAFIA</p><p>129</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Atividades</p><p>Primeiro Bloco</p><p>Questão 1</p><p>Texto I</p><p>Texto II</p><p>“Quando eu cheguei ao Rio de Janeiro em 1965, foi Copacabana quem me recebeu. Com seu cheiro</p><p>de batata frita e gasolina. As suas tardes de raios e trovões inesperados. E suas noites</p><p>inesquecíveis, mágicas de puro glamour. O teatro opinião onde estreei, ao lado de João do Vale e</p><p>Zé Keti, fica em Copacabana. E também as boates todas da cidade, a maioria pelo menos. E eu</p><p>cantei em quase todas elas. Eu ficava fascinada com a novidade, a riqueza da noite, em</p><p>Copacabana. Poderia se ver na boate Cangaceiro, Elizete Cardoso, Nara Leão no Barroco.</p><p>Chico</p><p>Buarque e MPB4 no Arpége, Murilinho de Almeida no Jirau. Silvinha Telles, Rosinha de Valença no</p><p>Zum Zum ou no Bateau. Quer dizer, isso é muito para uma menina chegando e poder assistir tudo</p><p>isso e participar de tudo(...).”</p><p>BETHÂNIA, Maria. Maricotinha ao vivo, Biscoito Fino, 2001. Disponível em: http://amantesdavida.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Foto-</p><p>Copacabana-I-20x50cm-R3.90000.-alta.jpg</p><p>a) A paisagem geográfica, de acordo com Milton Santos, não é formada apenas de volumes.</p><p>Aponte 03 (três) elementos (que não sejam volumes) que compõem a paisagem, retratados nos</p><p>textos I e II, exemplificando-os.</p><p>• ______________ Exemplo:_____________________________________________</p><p>• ______________ Exemplo:_____________________________________________</p><p>• ______________ Exemplo:_____________________________________________</p><p>b) Para Maria Bethânia, Copacabana é um lugar ou uma paisagem? Justifique sua resposta.</p><p>Resposta:__________________</p><p>Justificativa:____________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>130</p><p>http://amantesdavida.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Foto-Copacabana-I-20x50cm-R3.90000.-alta.jpg</p><p>http://amantesdavida.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Foto-Copacabana-I-20x50cm-R3.90000.-alta.jpg</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 2</p><p>Texto I</p><p>Fonte: https://cdn.shopify.com/s/files/1/1432/0090/products/L05B27_40cm.jpg?v=1499956648</p><p>Texto II</p><p>Favela</p><p>(Padeirinho e Jorge Peçanha)</p><p>Numa vasta extensão</p><p>Onde não há plantação</p><p>Nem ninguém morava lá</p><p>Cada um pobre que passa por ali</p><p>Só pensa em construir seu lar</p><p>E quando o primeiro começa</p><p>Os outros depressa procuram marcar</p><p>Seu pedacinho de terra pra morar</p><p>É assim que a região</p><p>Sofre modificação</p><p>Fica sendo chamada de a Nova Aquarela</p><p>É assim que o lugar passa a se chamar Favela.</p><p>(EVANS, Ângela. Um pouco de Morro outro tanto cidade sim. Biscoito Fino, 2008.)</p><p>Com base nos textos I e II, faça o que se pede.</p><p>a) Identifique as forças que contribuíram para o que foi retratado nos textos I e II.</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>b) Explique o papel dessas forças utilizando as palavras “espaço” e “paisagem”.</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>c) Indique um título para o texto a partir de uma ou duas palavras presentes no texto II.</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>131</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 3</p><p>Texto I</p><p>(...) é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção</p><p>pelo automóvel - que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação -</p><p>levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas</p><p>ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. No Brasil, a frota de</p><p>automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos.</p><p>O portal Mobilize Brasil busca difundir boas práticas de transportes coletivos integrados, que</p><p>melhorem a qualidade dos ambientes urbanos. (...)</p><p>(...) envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos</p><p>(VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande</p><p>capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de</p><p>bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e</p><p>várias outras cidades mundiais.</p><p>Por fim, (...) também demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos,</p><p>porque um terço das viagens realizadas nas cidades brasileiras é feita a pé ou em cadeiras de</p><p>rodas. Somente a requalificação dos transportes públicos poderá reduzir o ronco dos motores e</p><p>permitir que as ruas deixem de ser "vias" de passagem e voltem a ser locais de convivência.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2018.</p><p>Texto II</p><p>Fonte: http://tiatalli.blogspot.com.br/2015/07/crise-da-mobilidade-urbana-no-brasil.html</p><p>132</p><p>http://tiatalli.blogspot.com.br/2015/07/crise-da-mobilidade-urbana-no-brasil.html</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Texto III</p><p>Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-7nf4lP9o-</p><p>7g/UzGoVDDhBqI/AAAAAAAABv8/cnW0GSfVXOY/s1600/Charge_08_03_2014_BH+MOVE_web.jpg</p><p>a) Identifique o assunto retratado nos três textos.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>b) Indique as críticas presentes nos textos II e III, respectivamente.</p><p>Texto II:</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>Texto III:</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>133</p><p>http://1.bp.blogspot.com/-7nf4lP9o-7g/UzGoVDDhBqI/AAAAAAAABv8/cnW0GSfVXOY/s1600/Charge_08_03_2014_BH+MOVE_web.jpg</p><p>http://1.bp.blogspot.com/-7nf4lP9o-7g/UzGoVDDhBqI/AAAAAAAABv8/cnW0GSfVXOY/s1600/Charge_08_03_2014_BH+MOVE_web.jpg</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 4</p><p>Fonte: https://mirim.org/terras-indigenas</p><p>As manchas verdes no mapa representam as terras indígenas no Brasil.</p><p>a) Indique o conceito geográfico que se aplica a essas terras.</p><p>_____________________________________________________</p><p>b) Essas terras são legalmente demarcadas pelo Estado brasileiro. Explique o que isso</p><p>significa.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>c) Em uma dessas terras se encontrava a aldeia do indígena Galdino, queimado vivo por cinco</p><p>rapazes em Brasília. Indique o conceito geográfico que melhor define o que essas terras</p><p>representavam para ele.</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>134</p><p>https://mirim.org/terras-indigenas</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 5</p><p>Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-</p><p>zPtwVLXX58U/VwftZrAClOI/AAAAAAAAEwo/9BcNQGQXoqU5oggquAkpSSLmEL6PqUjGw/s640/10390478_769129956</p><p>441513_2075226243358475862_n.jpg</p><p>a) Utilizando a Rosa dos ventos, indique as direções em que estão localizadas as seguintes</p><p>aldeias indígenas em Minas Gerais:</p><p>❖ Xakriabá:______________________</p><p>❖ Xucuru – Kariri:________________</p><p>❖ Maxakali:_____________________</p><p>b) Indique as três aldeias em que o dia amanhece primeiro.</p><p>✓ ______________________</p><p>✓ ______________________</p><p>✓ ______________________</p><p>135</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 6</p><p>Texto I</p><p>Rio Subaé</p><p>Texto II</p><p>Caetano Veloso compôs há alguns anos uma canção para tratar do desastre ambiental no Rio</p><p>Subaé, que corta Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo Baiano onde nasceu o artista.</p><p>A letra foi lida nesta quinta-feira (26) pelo senador Paulo Paim (PT-RS) durante audiência pública</p><p>destinada a ouvir</p><p>especialistas sobre o problema da poluição por chumbo e outros metais pesados</p><p>naquele município. A reunião se deu na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa</p><p>(CDH).</p><p>Consagrada na voz de Maria Bethânia, irmã de Caetano, a canção é um protesto. (...)</p><p>Texto III</p><p>Purificar o Subaé</p><p>(Caetano Veloso)</p><p>Purificar o Subaé</p><p>Mandar os malditos embora</p><p>Dona d'água doce quem é?</p><p>Dourada rainha senhora</p><p>Amparo do Sergimirim</p><p>Rosário dos filtros da aquária</p><p>Dos rios que deságuam em mim</p><p>Nascente primária</p><p>Os riscos que corre essa gente morena</p><p>O horror de um progresso vazio</p><p>Matando os mariscos e os peixes do rio</p><p>Enchendo o meu canto</p><p>De raiva e de pena</p><p>Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2011/05/26/conheca-a-cancao-de-caetano-veloso-que-fala-da-</p><p>poluicao-em-santo-amaro</p><p>136</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Explique, utilizando argumentos dos textos, o que pode ser feito para essa paisagem passar de</p><p>degradada para protegida.</p><p>Segundo Bloco</p><p>Questão 1</p><p>Fonte: https://s3.amazonaws.com/qcon-assets-production/images/provas/23162/9c63f2d4c646801af3b9.png</p><p>De acordo com a tira acima:</p><p>a) Explique por que os personagens dependiam da bússola para chegarem à direção certa.</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>b) Justifique o porquê da resposta de Dentinho: “Made in China”.</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>137</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 2</p><p>Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-</p><p>DHoo1NjpM7U/VXDdAr1rwvI/AAAAAAAABJI/HM2UCMbAvyI/s320/EXERC%25C3%258DCIO%2B01.jpg</p><p>Considerando que, no diagrama, os pontos 01, 05, 21 e 25 representam os pontos colaterais,</p><p>identifique os pontos:</p><p>03:___________________________________</p><p>23:___________________________________</p><p>02:___________________________________</p><p>05:___________________________________</p><p>Questão 3</p><p>Disponível em: http://atividadesnotuxpaint.files.wordpress.com/2011/05/coord- geograficas.png (adaptado). Acesso em:</p><p>28 nov. 2013.</p><p>138</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Em geografia, chama-se hemisfério a uma metade da superfície da Terra limitada por um círculo</p><p>máximo. A divisão da Terra pelo Equador forma dois hemisférios, assim como sua divisão pelo</p><p>meridiano de Greenwich.</p><p>Determine os hemisférios em que se encontra o ponto A.</p><p>Questão 4</p><p>Determine as antípodas dos seguintes pontos do Globo Terrestre (1,2).</p><p>Fonte: https://www.plengdut.com/wp-content/uploads/2017/03/2017-03-09_000042.jpg</p><p>Polo Norte:____________________________ 140°</p><p>E:______________________________</p><p>140 o W:______________________________ Polo</p><p>Sul:_____________________________</p><p>139</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 5</p><p>Texto I</p><p>Fonte: https://bollog.files.wordpress.com/2011/12/paudecarro.jpg</p><p>Texto II</p><p>Último pau de arara</p><p>(Venâncio e Corumba)</p><p>A vida aqui só é ruim,</p><p>Quando não chove no chão,</p><p>Mas se chover dá de tudo,</p><p>Fartura tem de porção,</p><p>Tomara que chova logo,</p><p>Tomara meu Deus, tomara,</p><p>Só deixo o meu Cariri,</p><p>No último Pau de Arara.</p><p>Enquanto a minha vaquinha</p><p>Tiver o couro e o osso,</p><p>E puder com o chocalho</p><p>Pendurado no pescoço,</p><p>Eu vou ficando por aqui,</p><p>Que Deus do Céu me ajude,</p><p>Quem sai da terra natal,</p><p>Em outros campos não para,</p><p>Só deixo o meu Cariri,</p><p>No último Pau de Arara.</p><p>Fonte: http://www.letrasdemusicas.fm/maria-bethania/ultimo-pau-de-arara</p><p>Texto III</p><p>Pau de arara é o nome dado a um meio de transporte irregular, que ainda é utilizado no Nordeste</p><p>do Brasil. Consiste em caminhões adaptados para o transporte irregular de passageiros. Os</p><p>caminhões paus de arara foram bastante utilizados durante o êxodo de nordestinos para o sudeste</p><p>do país, principalmente para o estado de São Paulo.</p><p>140</p><p>https://bollog.files.wordpress.com/2011/12/paudecarro.jpg</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>A partir da análise dos textos:</p><p>a) Crie nos quadros a seguir uma tirinha (de preferência colorida), expressando a visão do</p><p>sertanejo sobre o Cariri.</p><p>b) Indique o conceito geográfico que corresponde à visão do sertanejo.</p><p>________________________________________________________________</p><p>c) Justifique o conceito geográfico indicado.</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>141</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 6</p><p>Analise atentamente o texto e faça o que se pede.</p><p>MEIO AMBIENTE</p><p>Ribeirão Arrudas alcança 15% do leito coberto com nova obra</p><p>Nova fase de construção de bulevar na Contorno cobrirá 450 metros do rio até o fim do ano</p><p>BERNARDO MIRANDA</p><p>O principal curso d’água que corta Belo Horizonte não é mais o mesmo, foi colocado de lado à</p><p>medida que a cidade crescia. Do ribeirão Arrudas que serpenteava o vale entre as “montanhas” da</p><p>capital, sobrou uma caixa de cimento por onde corre água poluída. A constatação de ambientalistas</p><p>e especialistas em gestão de recursos hídricos é reforçada pela obra do mais novo trecho do bulevar</p><p>Arrudas, prevista para ser inaugurada no fim do ano. Com ela, mais 450 metros do rio, na Avenida</p><p>do Contorno entre as ruas Rio de Janeiro e 21 de Abril, irão para debaixo do asfalto. Serão 6,9 km</p><p>(15%) dos 47 km de extensão do ribeirão tapados – valor considerado alto por quem atua no setor.</p><p>Ao todo, 26,8 km (57%) do Arrudas já estão fora do seu curso natural, correndo por canais de</p><p>concreto. Especialistas em meio ambiente enxergam a canalização como um retrocesso e</p><p>defendem que ainda há tempo para salvar o rio e fazer com que ele volte a ser protagonista na</p><p>cidade. A canalização em BH começou ainda nos anos 20 e só foi concluída do jeito como está hoje</p><p>em 1997. Dez anos depois, em 2007, estava inaugurada a primeira fase do bulevar – previsto para</p><p>dar mais espaço aos carros, melhorar o trânsito e prevenir enchentes. As obras da nova fase do</p><p>bulevar Arrudas estão orçadas em R$ 29,5 milhões.</p><p>Para o ambientalista e idealizador do projeto Manuelzão Apolo Heringer manter o rio em seu curso</p><p>natural, preservando as matas ciliares, evitaria as enchentes. E uma forma de reverter a ocupação</p><p>desordenada das margens dos rios seria a criação de parques lineares.</p><p>Cachoeira. Com 15% do Arrudas tapados, para ver o ribeirão correr em seu leito natural é preciso</p><p>ir até a sua nascente, na serra do Rola Moça, no Barreiro, ou seguir até o fim da avenida dos</p><p>Andradas, onde o curso volta a ser natural com uma bela cachoeira. “Quando você cobre esse</p><p>ribeirão, retira do cidadão o direito de conhecer os rios de sua cidade e lugares de lazer e recreação,</p><p>além de dificultar a preservação dos recursos hídricos”, analisa Heringer.</p><p>FOTO: EDITORIA DE ARTE</p><p>142</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Fonte: http://www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.1116225!image/image.jpg_gen/derivatives/main-horizontal-photo-gallery-</p><p>leading-resize_620/image.jpg</p><p>O presidente do Comitê da Bacia do Rio das Velhas, Marcos Vinícius Polignano, afirma que a</p><p>técnica de tornar os rios “invisíveis” já é uma prática ultrapassada dentro da arquitetura e do</p><p>urbanismo. “A concepção* de avenidas sanitárias, tapando o ribeirão, já foi superada. Fazer com</p><p>que o rio suma não vai resolver os problemas de enchentes nem de trânsito”.</p><p>*Concepção: obra da inteligência; produção, criação, teoria.</p><p>Fonte: http://www.otempo.com.br/cidades/ribeir%C3%A3o-arrudas-alcan%C3%A7a-15-do-leito-coberto-com-nova-obra-</p><p>1.1116221</p><p>a) O conceito de paisagem protegida se aplica ao novo trecho da obra do Bulevar Arrudas?</p><p>SIM_______ NÃO______</p><p>b) Justifique sua resposta.</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>143</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>c) Explique por que, segundo Marcos Vinícius Polignano, tornar os “rios invisíveis” é uma prática</p><p>ultrapassada.</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>d) “Fazer com que o rio suma não vai resolver os problemas de enchentes nem de trânsito”. A partir</p><p>dessa frase, indique a concepção que o presidente do Comitê da Bacia do Rio das Velhas está</p><p>questionando.</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________________</p><p>Terceiro Bloco</p><p>Questão 1</p><p>Fonte: http://www.sailtrain.co.uk/navigation/images/longitude.gif</p><p>144</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>As antípodas dos pontos representados no esquema são:</p><p>a) 50° de longitude W e 80° de longitude E.</p><p>b) 130° de longitude E e 100° de longitude W.</p><p>c) 50° de longitude E e 100° de longitude E.</p><p>d) 50° de latitude N e 80 de latitude S.</p><p>e) 130 de longitude W e 100 de longitude E.</p><p>Questão 2</p><p>Texto I</p><p>Morro Velho</p><p>(Milton Nascimento)</p><p>Texto II</p><p>No sertão da minha terra, fazenda é o camarada que ao chão se deu</p><p>Fez a obrigação com força, parece até que tudo aquilo ali é seu</p><p>Só poder sentar no morro e ver tudo verdinho, lindo a crescer</p><p>Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada</p><p>Filho do branco e do preto, correndo pela estrada atrás de passarinho</p><p>Pela plantação adentro, crescendo os dois meninos, sempre pequeninos</p><p>Peixe bom dá no riacho de água tão limpinha, dá pro fundo ver</p><p>Orgulhoso camarada, conta histórias prá moçada</p><p>Filho do senhor vai embora, tempo de estudos na cidade grande</p><p>Parte, tem os olhos tristes, deixando o companheiro na estação distante</p><p>Não esqueça, amigo, eu vou voltar, some longe o trenzinho ao deus-dará</p><p>Quando volta já é outro, trouxe até sinhá mocinha prá apresentar</p><p>Linda como a luz da lua que em lugar nenhum rebrilha como lá</p><p>Já tem nome de doutor, e agora na fazenda é quem vai mandar</p><p>E seu velho camarada, já não brinca, mas trabalha.</p><p>Fonte: https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/45930/</p><p>Segundo Milton Santos, paisagem é “tudo que nós vemos, o que nossa visão alcança”, além de</p><p>tudo que sentimos e ouvimos, em suma, tudo o que percebemos.</p><p>145</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>A partir do conceito de paisagem de Milton Santos, percebe-se como ‘volume’, nos textos,</p><p>a) CORES – “Só poder sentar no morro e ver tudo verdinho, lindo a crescer”.</p><p>b) MOVIMENTOS – “Não esqueça, amigo, eu vou voltar, some longe o trenzinho ao deus-dará”.</p><p>c) SONS – “Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada”.</p><p>d) ANIMAIS – “Filho do branco e do preto, correndo pela estrada atrás de passarinho”.</p><p>e) SENTIMENTOS – “Parte, tem os olhos tristes, deixando o companheiro na estação distante”.</p><p>Questão 3</p><p>Fonte: https://antoniocv.files.wordpress.com/2015/08/bella-vettore-bussola-icona-da-stefan-</p><p>holliland_52233.jpg?w=276&h=300</p><p>A palavra bússola é de origem italiana e significa pequena caixa de madeira de buxo.</p><p>Bússola – é um pequeno, prático e eficiente instrumento de orientação inventado, supostamente,</p><p>pelos chineses.</p><p>A bússola é um instrumento que nos permite encontrar ou determinar a direção dos pontos</p><p>cardeais. É constituído por uma</p><p>a) agulha magnética que nos indica a direção Norte sempre que a movimentamos.</p><p>b) agulha imantada que nos indica a direção Norte sempre que a deixamos em repouso.</p><p>c) linha magnética que nos indica os polos norte e sul através da direção Norte.</p><p>d) linha de mercúrio que aponta sempre para o Norte geográfico.</p><p>e) agulha de magnésio que nos indica para o Norte sempre que a sacudimos.</p><p>146</p><p>https://antoniocv.files.wordpress.com/2015/08/bella-vettore-bussola-icona-da-stefan-holliland_52233.jpg?w=276&h=300</p><p>https://antoniocv.files.wordpress.com/2015/08/bella-vettore-bussola-icona-da-stefan-holliland_52233.jpg?w=276&h=300</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 4</p><p>Lua Bonita</p><p>(Zé do Norte)</p><p>Fonte: https://i.ytimg.com/vi/YpyN67rzfqY/maxresdefault.jpg</p><p>Lua bonita</p><p>Se tu não fosses casada</p><p>Eu preparava uma escada</p><p>Pra ir no céu te buscar</p><p>Se tu colasses teu frio com meu calor</p><p>Eu pedia ao nosso senhor</p><p>Pra contigo me casar</p><p>Lua bonita</p><p>Me faz aborrecimento</p><p>Ver São Jorge no jumento</p><p>Pisando no teu clarão</p><p>Pra que casaste com um homem tão sisudo</p><p>Que come dorme faz tudo, dentro do seu coração?</p><p>Lua Bonita, Meu São Jorge é teu senhor,</p><p>E é por isso que ele "veve"* pisando teu esplendor</p><p>Lua Bonita se tu ouvisses meus conselhos</p><p>Vai ouvir, pois sou alheio,</p><p>Quem te fala é meu amor</p><p>Deixa São Jorge no seu jubaio** amuntado***</p><p>E vem cá para o meu lado</p><p>Pra gente viver sem dor.</p><p>Fonte: https://www.letras.com/raul-seixas/90187/</p><p>* Vive</p><p>**Cavalo de montaria</p><p>**Montado</p><p>147</p><p>https://www.letras.com/raul-seixas/90187/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>O conceito geográfico que melhor expressa o poema de Zé do Norte é</p><p>a) lugar.</p><p>b) paisagem.</p><p>c) território.</p><p>d) região.</p><p>e) nação.</p><p>Questão 5</p><p>Texto I</p><p>Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-2E_dG0Cs0nU/Ux2oCSpx8GI/AAAAAAAALPw/DjXX0p8lMlQ/s1600/Charge2014-</p><p>mobilidade_urbana-carrinhos-788560.jpg</p><p>Texto II</p><p>Fonte: http://viatrolebus.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Charge-?-%C3%94nibus.jpg</p><p>148</p><p>http://viatrolebus.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Charge-?-%C3%94nibus.jpg</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>A busca pela mobilidade urbana é um desafio enfrentado pela maioria das grandes cidades no</p><p>Brasil, que esbarram em muitos problemas.</p><p>Os textos I e II retratam parte desses problemas relacionados a esse tipo de mobilidade.</p><p>Em ambos, verifica-se, respectivamente, uma crítica</p><p>a) aos engarrafamentos ocasionados pelo transporte público e à lotação nos ônibus nas regiões</p><p>metropolitanas.</p><p>b) às avenidas sanitárias que buscam diminuir os engarrafamentos e ao desconforto do trabalho</p><p>dos cobradores.</p><p>c) aos engarrafamentos ocasionado pelo privilégio dos carros particulares e ao aumento</p><p>constante das passagens dos ônibus coletivos.</p><p>d) às pistas</p><p>destinadas ao Move e à precariedade dos ônibus que circulam nas regiões mais</p><p>pobres dos municípios brasileiros.</p><p>e) aos congestionamentos nos centros urbanos mais populosos do Brasil e à criação de</p><p>transportes exclusivos para cidadãos fantasiados.</p><p>Questão 6</p><p>Boulevard Arrudas – AV.Tereza Cristina</p><p>Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-tYqa9mWeqMQ/UZ0xXprAICI/AAAAAAAAONo/pZvhvCE_xrc/s640/zzzboulevard-</p><p>copa-bh+2013.jpg</p><p>O Boulevard Arrudas é uma via pública na cidade de Belo Horizonte. Compreende o fechamento</p><p>do canal do Ribeirão Arrudas, onde foram implementadas intervenções urbanísticas para</p><p>revitalização da área. Funciona como um dos principais acessos ao tráfego de veículos em direção</p><p>à Linha Verde.</p><p>A alteração da paisagem na região central de Belo Horizonte, modificando o seu projeto</p><p>urbanístico, atende a uma concepção em que os rios, córregos e ribeirões de uma cidade são</p><p>tampados para dar origem</p><p>a) a avenidas sanitárias, visando despoluir o rio e proteger a paisagem e a revitalização das</p><p>margens em que ele se encontra.</p><p>149</p><p>http://1.bp.blogspot.com/-tYqa9mWeqMQ/UZ0xXprAICI/AAAAAAAAONo/pZvhvCE_xrc/s640/zzzboulevard-copa-bh+2013.jpg</p><p>http://1.bp.blogspot.com/-tYqa9mWeqMQ/UZ0xXprAICI/AAAAAAAAONo/pZvhvCE_xrc/s640/zzzboulevard-copa-bh+2013.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_p%C3%BAblica</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_Arrudas</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Interven%C3%A7%C3%B5es_urban%C3%ADsticas</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Verde_(Belo_Horizonte)</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>b) ao saneamento básico, evitando que esgotos domésticos, industriais e hospitalares sejam</p><p>destinados ao rio.</p><p>c) aos “rios invisíveis”, buscando garantir o valor, cênico e histórico, proporcionado pela</p><p>paisagem ao redor.</p><p>d) a avenidas sanitárias, que, a princípio, poderiam conter as enchentes periódicas e melhorar o</p><p>trânsito na região em que o rio se encontra.</p><p>e) aos corredores ecológicos, em que as vias ficarão protegidas por obras de jardinagem e pelo</p><p>plantio de árvores em suas margens.</p><p>Questão 7</p><p>Município de Alcântara no estado do Maranhão</p><p>Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Alcantara_3.jpg/1024px-Alcantara_3.jpg</p><p>A zona do atual município era habitada por indígenas tupinambás,</p><p>numa aldeia chamada Tapuitapera. Os franceses estabeleceram-se no início do século XVII,</p><p>sendo, posteriormente, expulsos pelos portugueses. A povoação foi elevada a vila de Santo</p><p>António de Alcântara em 1648. Durante o período colonial, foi um importante</p><p>centro agrícola e comercial. No século XIX, a cidade entrou num período de decadência.</p><p>As ruínas da construção da igreja Matriz de São Matias se enquadram no conceito de paisagens</p><p>protegidas, em função do seu grande valor cênico e arquitetônico, marcado, sobretudo,</p><p>a) por representar a memória de um povo.</p><p>b) ter influência francesa e portuguesa.</p><p>c) ter sido habitada por indígenas tupinambás.</p><p>d) por abrigar um centro agrícola no período colonial.</p><p>e) por ter entrado em período de decadência.</p><p>150</p><p>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Alcantara_3.jpg/1024px-Alcantara_3.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Tupinamb%C3%A1s</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldeia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Franceses</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugueses</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Vila</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/1648</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_do_Brasil</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Questão 8</p><p>Fonte: http://www.girometropolitano.com.br/wp-content/uploads/2017/12/elevator-lacerda-comercio.jpg</p><p>Elevador Lacerda, Salvador, Bahia</p><p>A posição do observador influencia a maneira como ele vê a paisagem. Nesta fotografia do</p><p>elevador Lacerda, no bairro do Comércio, na cidade baixa de Salvador, o fotógrafo estava</p><p>a) no topo, ao centro do edifício.</p><p>b) em um avião, de cima para baixo.</p><p>c) no plano da rua, na lateral esquerda.</p><p>d) na porta do elevador, de baixo para cima.</p><p>e) no plano da rua, na lateral direita.</p><p>Questão 9</p><p>Cidade de Porto Príncipe, Haiti (Caribe), terremoto de 2010</p><p>Fonte: http://inapcache.boston.com/universal/site_graphics/blogs/bigpicture/haiti_01_18/h11_21763289.jpg</p><p>Cidade de Tombuctu, Mali – África</p><p>Fonte: http://www.africapoint.com/images/flights/mali/bamako1.jpg</p><p>151</p><p>http://www.girometropolitano.com.br/wp-content/uploads/2017/12/elevator-lacerda-comercio.jpg</p><p>http://inapcache.boston.com/universal/site_graphics/blogs/bigpicture/haiti_01_18/h11_21763289.jpg</p><p>http://www.africapoint.com/images/flights/mali/bamako1.jpg</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – WILLIAM – 6º ano/EFII – Prof. William</p><p>Os espaços naturais e geográficos estão submetidos a forças, nem sempre visíveis, capazes de</p><p>transformá-los. Nas fotografias de Porto Príncipe e Tombuctu, as forças manifestadas foram,</p><p>respectivamente,</p><p>a) sociais e políticas.</p><p>b) naturais e naturais.</p><p>c) sociais e sociais.</p><p>d) naturais e sociais.</p><p>e) naturais e políticas.</p><p>Questão 10</p><p>Fonte: https://i.ytimg.com/vi/z1u1lWJaMCY/maxresdefault.jpg</p><p>As coordenadas geográficas correspondentes aos pontos C e A, são, respectivamente:</p><p>a) 30° LAT. N, 60° DE LONG. W / 30° DE LAT. S, 90° DE LONG. W.</p><p>b) 30° LAT. N, 60° DE LONG. E / 30° DE LAT. N, 60° DE LONG. E.</p><p>c) 30° LAT. N, 60° DE LONG. E / 30° DE LAT. S, 90° DE LONG. W.</p><p>d) 30° LAT. S, 60° DE LONG. E / 30° DE LAT. S, 60° DE LONG. W.</p><p>e) 60° LAT. N, 60° DE LONG. E / 30° DE LAT. N, 60° DE LONG. E.</p><p>152</p><p>https://i.ytimg.com/vi/z1u1lWJaMCY/maxresdefault.jpg</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>HISTÓRIA</p><p>153</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Questão 01. (AR)</p><p>ANALISE a história em quadrinhos a seguir:</p><p>Fonte: http://colecaomeulivro.com.br/nova/integrado/?pg=enem_atv&lst_enem=21</p><p>A história nos auxilia a desvendar fragmentos dos acontecimentos do passado e, dessa forma,</p><p>podemos compreender melhor os eventos ocorridos e suas consequências no tempo presente.</p><p>A partir dessas informações:</p><p>a) IDENTIFIQUE o principal instrumento de trabalho dos historiadores.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>b) EXPLIQUE como o jovem pintor — apresentado na tirinha — contribuiu para o estudo da história</p><p>da sua tribo.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 02. (AR)</p><p>ANALISE o texto a seguir:</p><p>Para a historiadora norte-americana Natalie Davis, a história nasce de uma conversa entre</p><p>o historiador e os agentes históricos [...]. Neste sentido, para ser um bom historiador é preciso</p><p>ouvir os sujeitos responsáveis por vivenciar a história, pois ela é o resultado das ações do ser</p><p>humano, das relações sociais no tempo cronológico e histórico, envolvendo o cotidiano dos</p><p>indivíduos, a construção de identidades pessoais e coletivas. [...] Em outras palavras, todos nós</p><p>somos construtores da história, simultaneamente, sujeitos da e na história [...].</p><p>Entretanto, nem sempre</p><p>os indivíduos comuns foram vistos como sujeitos históricos. Na</p><p>realidade, esta abordagem é relativamente recente. Ao longo da maior parte da escrita histórica</p><p>da humanidade somente os “heróis”, os reis e as “pessoas extraordinárias” eram consideradas</p><p>importantes na história.</p><p>O início do reconhecimento das pessoas comuns, como sujeitos produtores da história, foi</p><p>acompanhado por intensas discussões, inclusive, debates sobre o papel do historiador na</p><p>construção da narrativa histórica, sendo ele também um agente histórico.</p><p>RAMOS, Fábio Pestana. História, estrutura e sujeito. Texto adaptado. Disponível em:</p><p>http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2010/09/historia-estrutura-e-sujeito.html.</p><p>154</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Com base no texto e nas discussões desenvolvidas em sala de aula, EXPLIQUE quem são os</p><p>sujeitos responsáveis por construir a história.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 03. (AR)</p><p>LEIA o fragmento de texto a seguir:</p><p>[...] a fonte histórica passou a ser a construção do historiador e suas perguntas, sem deixar de</p><p>lado a crítica documental, pois questionar o documento não era apenas construir interpretações</p><p>sobre eles, mas também conhecer sua origem, sua relação 643 com a sociedade que o produziu.</p><p>SILVA, 2006, p.162.</p><p>As fontes históricas são importantes instrumentos de compreensão do passado, sobre elas:</p><p>a) APRESENTE as relações que possui com a história do presente.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>b) EXPLIQUE os cuidados que o historiador deve ter ao analisá-las.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 04. (AR)</p><p>LEIA os fragmentos de textos:</p><p>A história nova ampliou o campo do documento histórico; ela substituiu a história [...] fundada</p><p>basicamente nos textos, nos documentos escritos, por uma história baseada numa multiplicação</p><p>de documentos: escritos de todos os tipos, documentos iconográficos, produtos de escavações</p><p>arqueológicas, documentos orais [...], uma estatística, uma curva de preços, uma fotografia, um</p><p>filme ou, para um passado mais distante, um fóssil, uma ferramenta.</p><p>LE GOFF, Jaques. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p.28. Texto Adaptado.</p><p>O historiador é uma peça fundamental em todo o tipo de cultura. Ele retira e preserva os tesouros</p><p>do passado, interpreta a História, aprofunda o conhecimento do presente. Um povo sem História,</p><p>e sem o historiador, é um povo sem memória.</p><p>Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br</p><p>A partir das discussões em sala de aula e da sua compreensão sobre a História, APRESENTE a</p><p>importância do conhecimento histórico para a humanidade.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>155</p><p>http://www/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Questão 05. (AR)</p><p>“História é passado e presente, um e outro inseparáveis.”</p><p>Historiador Fernand Braudel</p><p>A partir das discussões em sala de aula e dos seus conhecimentos sobre a História e o ofício do</p><p>historiador, podemos afirmar que</p><p>a) o historiador busca valorizar as suas pesquisas científicas baseando os estudos em fontes</p><p>materiais e imateriais, porém são consideradas válidas apenas as fontes que se encontram em</p><p>arquivos, museus e bibliotecas do governo.</p><p>b) a História é feita pelos sujeitos históricos que se destacaram ao longo do tempo passado, ou</p><p>seja, por indivíduos, grupos ou classes sociais que participaram dos acontecimentos históricos de</p><p>maior destaque nos livros sobre o assunto.</p><p>c) o conhecimento histórico não pode ser definido como ciência, pois os cientistas trabalham a</p><p>partir da observação e experiência dos seus objetos, enquanto os historiadores apenas narram o</p><p>que ocorreu entre os seres humanos.</p><p>d) os estudos sobre os eventos históricos do passado são realizados com o único objetivo de</p><p>apresentar a nós, que vivemos o presente, os principais fatos e curiosidades ocorridos entre os</p><p>nossos antepassados.</p><p>e) a História não estuda apenas o passado, ela estuda a vida do homem ao longo do tempo,</p><p>comparando ambos, analisando e buscando ampliar as experiências culturais para</p><p>compreendermos melhor as sociedades humanas.</p><p>Questão 06. (AR)</p><p>ANALISE o mapa e as informações fornecidas abaixo.</p><p>Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/08/22/a-am%C3%A9rica-de-luzia/</p><p>Sobre as rotas de povoamento dos seres humanos pelo mundo, EXPLIQUE as possíveis teorias</p><p>de migração para a América e, em seguida, APRESENTE os povos que as realizaram.</p><p>1ª teoria:</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>156</p><p>http://revistapesquisa/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>2ª teoria:</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 07. (AR)</p><p>“A memória é um importante recurso do patrimônio cultural de uma nação. Ela está presente nas</p><p>lembranças do passado e no conjunto cultural de um povo.”</p><p>Fonte: http://educacao.globo.com/provas/enem-2011/5uestões/118.html</p><p>A memória e sua relação com a História é um importante elemento para a reflexão sobre o tempo</p><p>passado e o presente, além da produção dos muitos conhecimentos históricos. Sobre esse</p><p>assunto, podemos afirmar que</p><p>a) a memória individual é aquela produzida por uma única pessoa a partir das suas experiências</p><p>no tempo e no espaço em que está inserida.</p><p>b) as sociedades antigas transmitiram suas memórias aos seus descendentes exclusivamente</p><p>pelos relatos escritos e pinturas rupestres.</p><p>c) a memória coletiva é produzida apenas por um grupo de pessoas, escolhido pelos historiadores,</p><p>para relatarem suas experiências compartilhadas conjuntamente.</p><p>d) definimos a memória como um conjunto de testemunhos deixados pelos antigos governos às</p><p>novas gerações.</p><p>e) as memórias devem ser consideradas fatos fictícios, pois não há possibilidades de comprovar</p><p>suas origens e validade.</p><p>Questão 08. (AR)</p><p>LEIA o fragmento de texto.</p><p>Os idosos</p><p>Envelhecer é uma grande vitória. Significa estar vivendo há muito tempo, já ter passado</p><p>por várias experiências e testemunhado inúmeros acontecimentos. Conviver com os idosos é um</p><p>privilégio, pois temos a possibilidade de partilhar toda essa memória, esse conhecimento</p><p>acumulado sobre o mundo.</p><p>Para a história, os idosos significam uma oportunidade única para recuperar informações</p><p>sobre o passado. Mais do que isso, é a chance de preservar testemunhos e experiências de</p><p>sujeitos que, em sua memória, nunca tiveram a oportunidade de registrar seu modo de vida, sua</p><p>história.</p><p>Fonte: http://soprahistoriar.blogspot.com/2011/10/prova-o-tempo-historia-e-o-trabalho-do.html</p><p>A noção da passagem do tempo é sempre um elemento de muitas discussões e aprendizagem.</p><p>Para compreendermos as sociedades que se desenvolveram em momentos e lugares distintos,</p><p>analisamos a trajetória passada destes povos. Sobre a percepção e as medidas do tempo,</p><p>podemos afirmar que</p><p>a) a contagem da história é realizada através do tempo cronológico, pois apenas dessa forma</p><p>podemos garantir as informações sobre o passado.</p><p>b) o modo de perceber o tempo variou ao longo da história de acordo com a evolução dos recursos</p><p>humanos e a forma como organizavam suas vidas.</p><p>c) a ausência de tecnologia impediu que as sociedades antigas desenvolvessem medidas do</p><p>tempo, como calendários e relógios.</p><p>157</p><p>http://educacao/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>d) a passagem do tempo é observada de formas distintas entre as sociedades, já que não existia</p><p>comunicação e trocas culturais entre elas.</p><p>e) atualmente, o homem percebe a passagem do tempo da mesma maneira, pois utilizamos</p><p>medidas de tempo iguais em todos as sociedades.</p><p>Questão 09. (AR)</p><p>EXAMINE as informações dos calendários:</p><p>Fonte: http://severopb-severopb.blogspot.com/2012/12/enem-simulado-1-ano-historia-antiga-das.html</p><p>A partir da imagem acima e dos seus conhecimentos sobre o assunto, APRESENTE as</p><p>explicações para a marcação do tempo por cada uma das culturas representadas.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 10. (AR)</p><p>OBSERVE algumas características do cotidiano dos homens pré-históricos.</p><p>Fonte: https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/35039.pdf</p><p>Sobre esses momentos:</p><p>a) DIFERENCIE o cotidiano dos povos nômades da vida dos povos sedentários.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>158</p><p>http://severopb/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>b) EXPLIQUE o que foi a Revolução Agrícola e sua importância para a humanidade.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 11. (AR)</p><p>ANALISE atentamente a imagem.</p><p>Fonte: www.companhiadasletras.com.br/trechos/35039.pdf</p><p>A partir dos seus conhecimentos sobre o tema e das discussões em sala de aula, CITE e</p><p>EXPLIQUE cada uma das descrições sobre o surgimento do Universo representadas pela imagem</p><p>acima.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 12. (AR)</p><p>ANALISE o fluxograma:</p><p>Fonte: http://robertoquaranta.blogspot.com.br/2012/02/os-agentes-economicos-e-suas-relacoes.html</p><p>159</p><p>http://www.companhiadasletras/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Desde o processo da Revolução Agrícola, o homem vem desenvolvendo atividades econômicas</p><p>diversas, ampliando suas interações sociais e materiais. A economia é, portanto, a ciência que</p><p>estuda os homens em suas necessidades e relações de trocas monetárias ou de bens. Sobre este</p><p>tema, DEFINA o que são os Agentes Econômicos.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 13. (AR)</p><p>LEIA o texto.</p><p>Enquanto em certos lugares o homem ainda vivia na Idade da Pedra, outros lugares como</p><p>Roma, Egito e China já usavam os metais e conhecia-se a escrita. O uso dos metais nesse período</p><p>foi de fundamental importância e o principal fator para o aperfeiçoamento dos instrumentos e</p><p>técnicas usadas na guerra, na caça e na agricultura.</p><p>Segundo o sistema proposto no século XIX por arqueólogos escandinavos, à Idade da</p><p>Pedra se seguiu a Idade dos Metais. A Idade dos Metais é o período caracterizado pela</p><p>substituição das ferramentas com pedra por instrumentos metálicos.</p><p>O homem, há mais de dez mil anos, começou a descobrir os metais e os aproveitou para</p><p>fabricar muitos objetos. Por volta de 5000 a.C. (final do período Neolítico), o cobre foi um dos</p><p>primeiros metais a ser utilizado (...). Com o domínio do fogo, o homem teve a oportunidade de</p><p>realizar a metalurgia dos metais. Mesmo sem ainda saber o era a metalurgia, o homem teve a</p><p>primeira produção de metal obtida por um acidente! Quando ele colocou certos minérios (na época</p><p>conhecido como pedras) (...) que eram diferenciados pelas cores, em uma fogueira, verificou que</p><p>o calor produzido era suficiente para provocar o derretimento destas “pedrinhas” e produzir um</p><p>material com aspecto metálico, com o qual ele podia moldar e criar diferentes formas como facas,</p><p>lanças e flechas, quando quentes.</p><p>Fonte: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/linha%20tempo/Idade_Metais/pdf_LT/LT_idade_dos_metais.pdf. Texto adaptado.</p><p>A partir do texto e dos seus conhecimentos sobre o assunto:</p><p>a) EXPLIQUE as transformações na vida dos seres humanos a partir das técnicas de fundição</p><p>(derretimento e mistura) dos metais.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>b) APRESENTE os impactos causados pelo desenvolvimento da escrita.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>160</p><p>http://web/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Questão 14. (AR)</p><p>Analisando o período Neolítico, RELACIONE a invenção da roda com a melhoria das relações</p><p>comerciais.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 15. (AR)</p><p>Desigualdade social é um conceito que afeta principalmente os países não desenvolvidos e em</p><p>desenvolvimento, onde não há um equilíbrio no padrão de vida dos seus habitantes, seja no âmbito</p><p>econômico, escolar, profissional, de gênero, entre outros.</p><p>Fonte: https://www.significados.com.br/desigualdade-social/</p><p>O texto apresenta a definição de desigualdade social. EXPLIQUE como ela surgiu.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 16. (AR)</p><p>LEIA o texto:</p><p>Nesse período, a Mesopotâmia possuía um expressivo conjunto de cidades-Estado, como Nipur,</p><p>Lagash, Uruk e Ur. Essas primeiras cidades são parte integrante da civilização sumeriana, tida</p><p>como a primeira a surgir no espaço mesopotâmico. Dotadas de ampla autonomia política e</p><p>religiosa, essas cidades viveram intensas disputas militares em torno de regiões férteis da</p><p>Mesopotâmia. Nesse meio tempo, os semitas foram ocupando outras áreas onde futuramente</p><p>nasceriam novos centros urbanos.</p><p>Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/mesopotamia.htm</p><p>A partir dos seus conhecimentos e do fragmento de texto acima, CONCEITUE cidades-Estado.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 17. (AR)</p><p>ANALISE o fragmento de texto.</p><p>Considerada hoje uma das ‘dietas da moda’, estudos mostraram que a verdadeira alimentação</p><p>pré-histórica incluía tudo menos carne vermelha. A descoberta foi feita na região do Rio Jordão e</p><p>o grupo de arqueólogos conseguiu identificar 55 espécies diferentes de plantas, entre elas</p><p>algumas sementes, frutos, nozes, caules, raízes e tubérculos. “O uso de fogo era muito importante</p><p>porque muitas das plantas eram tóxicas ou difíceis de ingerir”, declarou Naama Goren-Inbar,</p><p>professor do Instituto de Arqueologia da universidade.</p><p>Fonte: https://revistagalileu.globo.com</p><p>161</p><p>https://www/</p><p>https://revistagalileu.globo.com/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>A partir do texto acima e das discussões em sala de aula, EXPLIQUE como o controle do fogo</p><p>contribuiu para a vida dos homens na Pré-História.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 18. (AR)</p><p>LEIA a imagem.</p><p>Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=jpre8R1RvqQ&feature=youtu.be</p><p>A partir da imagem e dos seus conhecimentos sobre a história, RELATE a importância dos rios e</p><p>as transformações sociais desencadeadas por ele.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 19. (AR)</p><p>A região entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de diversas das civilizações desenvolvidas por</p><p>volta de 4.000 a.C. Sumérios, assírios e acádios criaram vários centros urbanos, travaram guerras</p><p>e promoveram uma intensa troca de valores e costumes. Nesse período, a Mesopotâmia possuía</p><p>um expressivo conjunto de cidades-Estados.</p><p>Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mesopotamia.htm</p><p>Sobre o contexto histórico desse período, EXPLIQUE como se organizava a vida política e social</p><p>na Mesopotâmia.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>162</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Questão 20. (Fuvest/Adaptada)</p><p>A partir do III milênio a. C., desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo,</p><p>como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e</p><p>com extensa burocracia. Foi na Mesopotâmia que foi criado o primeiro código de leis escritas,</p><p>durante o governo de Hamurabi. Abaixo, um dos mais de 200 artigos contidos no Código que leva</p><p>o nome deste rei:</p><p>"Se um homem negligenciar a fortificação de seu dique, se ocorrer uma brecha e o cantão inundar-</p><p>se, o homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua culpa. Se não puder restituí-lo,</p><p>será vendido, assim como seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água levou o trigo</p><p>repartirão entre si o produto da venda."</p><p>A partir dos seus conhecimentos históricos:</p><p>a) EXPLIQUE o que foi o Código de Hamurabi.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>b) APRESENTE a importância desse código para a sociedade da época.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 21. (AR)</p><p>LEIA o texto:</p><p>Um dos traços mais visíveis da economia egípcia antiga era, sem dúvida, o estatismo faraônico:</p><p>a quase totalidade da vida econômica passava pelo faraó e seus funcionários, ou pelos templos.</p><p>Estes últimos devem ser considerados parte integrante do Estado, mesmo se, em certas ocasiões,</p><p>houve atritos entre a realeza e a hierarquia sacerdotal [...]. As atividades produtivas e comerciais,</p><p>mesmo quando não integravam os numerosos monopólios estatais, eram estritamente</p><p>controladas, regulamentadas e taxadas pela burocracia governamental.</p><p>CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo, 1982. Adaptado.</p><p>Sobre o tema, EXPLIQUE as relações existentes entre Estado e economia.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>163</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Questão 22. (AR)</p><p>ANALISE a imagem:</p><p>Fonte: https://www.culturagenial.com/arte-egipcia-entenda-arte-antigo-egito/</p><p>As pinturas [...]</p><p>possuíram um importante papel para essa civilização que se desenvolveu às</p><p>margens do Nilo. Elas foram utilizadas como uma forma de comunicação e até uma maneira de</p><p>auxiliar ou garantir que os falecidos alcançassem seus desejos ou sonhos no além-vida.</p><p>Fonte: http://arqueologiaegipcia.com.br/2017/01/22/a-lei-da-frontalidade-entendendo-as-pinturas-egipcias/</p><p>Sobre as pinturas egípcias, podemos afirmar que</p><p>a) retratavam apenas a classe social dominante, ou seja, os faraós e a nobreza.</p><p>b) registravam apenas as crenças religiosas, por ser a etapa de vida mais relevante.</p><p>c) possuíam a função exclusiva de decoração dos templos religiosos e palácios.</p><p>d) caracterizavam-se pela liberdade de produção e criatividade do artista.</p><p>e) permitiam que a população compreendesse as histórias do seu povo.</p><p>Questão 23. (AR)</p><p>Os egípcios desenvolveram três sistemas de escritas diferentes entre si. A primeira e mais</p><p>importante delas é a hieroglífica, que era estritamente utilizada para a impressão de mensagens</p><p>em túmulos e templos. Logo em seguida, havia a escrita hierática, uma simplificação da</p><p>hieroglífica, e a demótica, utilizada para escritos de menor importância.</p><p>Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/escrita-egipcia.htm</p><p>Sabemos que o desenvolvimento da escrita foi diversificado e possuía funções variadas. Nesse</p><p>sentido, podemos dizer que a escrita no Egito Antigo</p><p>a) desenvolveu-se de forma independente das necessidades cotidianas, por ser praticada apenas</p><p>pelas classes mais altas.</p><p>b) surgiu, inicialmente, entre as camadas mais pobres da população, como uma forma de registrar</p><p>suas dívidas.</p><p>c) relacionou-se apenas à produção e aos elementos de decoração dos templos e das tumbas dos</p><p>Faraós.</p><p>d) apresentou uma grande importância no desenvolvimento de atividades ligadas à religião e à</p><p>administração do reino.</p><p>e) proporcionou a resolução de todos os problemas administrativos dos governos e auxiliou na</p><p>escrita da história dos reis.</p><p>164</p><p>https://www/</p><p>http://arqueologiaegipcia/</p><p>http://www.brasilescola.com/historiag/escrita-egipcia.htm</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Questão 24. (AR)</p><p>ANALISE a imagem e o fragmento de texto.</p><p>Fonte: https://aminoapps.com/c/wiccaebruxaria/page/blog/13anteão-egipcio-arvore-genealogica-dos-deuses-</p><p>egipcios/kw2z_oZdfGu7eKn23bBdRNNaMbklPYlnWjY</p><p>“A religião foi muito importante para a manutenção da ordem existente e, portanto, do domínio dos</p><p>camponeses pelo Estado, chefiado por um ‘deus’, o Faraó.”</p><p>VICENTINO, Claudio. História para o Ensino Médio: história geral e do Brasil: volume único. – São Paulo: Scipione, 2001.p, 44.</p><p>A imagem e o texto acima apresentam o papel da religião no controle do cotidiano no Egito Antigo.</p><p>Sobre o assunto:</p><p>a) CARACTERIZE a religião egípcia.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>b) INDIQUE as principais influências da religião sobre a sociedade egípcia.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 25. (AR)</p><p>LEIA o texto a seguir:</p><p>Com seus rituais, embalsamentos, espiritualidade e mumificações, os egípcios cultuavam</p><p>a morte como uma importante passagem, que deveria ser feito de forma respeitosa. Seja em</p><p>caixões ou em urnas, o fim é inevitável e deve ser venerado.</p><p>Para verificar e justificar um rito tão crucial, a antiga religião egípcia acreditava em um deus</p><p>da morte, um ser que mistura as anatomias do humano e do cachorro. Dono da passagem, Anúbis</p><p>era o cão que engolia milhões, o mestre dos segredos.</p><p>Segundo as crenças egípcias, Anúbis era o responsável por guiar as pessoas do mundo</p><p>dos vivos para a vida após a morte. [...] Anúbis, entretanto, também era o juiz das almas.</p><p>Conhecido como o guardião das escalas, era ele quem pesava o coração de um indivíduo para</p><p>julgar se ele era digno ou não do reino dos mortos.</p><p>Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/guardiao-dos-portoes-e-das-almas-quem-era-anubis-o-justo-deus-</p><p>egipcio-da-morte.phtml</p><p>165</p><p>https://aminoapps/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Ao associarmos as crenças religiosas às produções artísticas no Egito Antigo, podemos afirmar</p><p>que</p><p>a) as pinturas revelam o temor desse povo em relação ao fim da vida terrena.</p><p>b) a arte egípcia buscava retratar apenas os momentos de alegrias e festividades.</p><p>c) a relação entre a vida e a morte pode ser encontrada apenas nos relatos escritos.</p><p>d) a produção dos sarcófagos e as mumificações ilustram a arte funerária dos egípcios.</p><p>e) a arte não estabeleceu laços entre o mundo terreno e o mundo dos mortos.</p><p>Questão 26. (AR)</p><p>ANALISE o fragmento de texto.</p><p>A revolução de Aquenáton</p><p>Desde o início de seu reinado, o faraó Aquenáton [Amenófis IV] e sua mulher Nefertiti</p><p>decidiram desafiar todo o sistema religioso do Antigo Egito. Dispostos a sacudir as bases de sua</p><p>sociedade, eles criaram ideias que levariam o império à beira do abismo.</p><p>O casal começou a reinar durante os anos dourados da civilização egípcia, por volta de</p><p>1.353 a. C., quando o império era o mais rico e poderoso do mundo — as colheitas eram</p><p>abundantes, a população, bem alimentada, os templos e palácios reais estavam cheios de</p><p>tesouros e o exército obtia inúmeras vitórias contra todos os inimigos. Todos acreditavam que o</p><p>sucesso vinha por conseguirem manter os deuses felizes.</p><p>Foi então que Aquenáton chegou ao trono com o ímpeto de modificar uma religião de 1,5</p><p>mil anos de idade.</p><p>Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-40602931</p><p>A partir do texto acima e dos seus conhecimentos históricos sobre o Egito Antigo:</p><p>a) APONTE a medida tomada por Aquenáton.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>b) DETERMINE as intenções do Faraó Aquenáton ao implementar essa decisão.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 27. (AR)</p><p>ANALISE o texto.</p><p>O Estado laico</p><p>Um Estado é considerado laico quando promove oficialmente a separação entre Estado e</p><p>religião. A partir da ideia de laicidade, o Estado não permitiria a interferência de correntes religiosas</p><p>em assuntos estatais, nem privilegiaria uma ou algumas religiões sobre as demais. O Estado laico</p><p>trata todos os seus cidadãos igualmente, independentemente de sua escolha religiosa, e não deve</p><p>dar preferência a indivíduos de certa religião.</p><p>O Estado também deve garantir e proteger a liberdade religiosa de cada cidadão, evitando</p><p>que grupos religiosos exerçam interferência em questões políticas. Por outro lado, isso não</p><p>significa dizer que o Estado é ateu, ou agnóstico. A descrença religiosa é tratada da mesma forma</p><p>que os diversos tipos de crença.</p><p>Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/entenda-o-que-e-o-estado-laico/</p><p>166</p><p>https://guiadoestudante/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Sabemos que ao longo da história os Estados nem sempre exerceram a laicidade. Nas primeiras</p><p>sociedades formadas na antiguidade, os líderes eram teocráticos, sendo essa uma</p><p>das formas de</p><p>governo mais antigas. Com base em seus conhecimentos e nas discussões sobre a evolução do</p><p>exercício político e as características de governo, CONCEITUE Estado Teocrático.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 28. (AR)</p><p>CONSIDERE a representação a seguir.</p><p>Fonte: http://www.barsa.planetasaber.com/brasil/asp/Preview15.asp?IdPack=15&IdPildora=10182316</p><p>CARACTERIZE a sociedade egípcia.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Questão 29. (AR)</p><p>ANALISE a imagem:</p><p>Fonte: http://ecologambiente.blogspot.com/2016/08/os-belos-templos-de-luxor-e-kernak-no.html</p><p>167</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a Etapa 2021 – HISTÓRIA – 6º ano/F.II – Prof. Amanda Rezende</p><p>Enquanto as casas e as construções militares eram feitas de forma prática, para servir as suas</p><p>funções, os templos, os santuários e os túmulos eram pensados para durar uma eternidade. Por</p><p>isso, eram obras tão demoradas, dispendiosas e resistentes, tendo sobrevivido até a atualidade.</p><p>Fonte: https://www.culturagenial.com/arte-egipcia-entenda-arte-antigo-egito/</p><p>A arquitetura egípcia apresentava, entre suas características,</p><p>a) o ideal de beleza e grandiosidade, sem estabelecer vínculos à religiosidade.</p><p>b) a ausência de luxuosidade, pois eram edificações públicas sem importância.</p><p>c) a manifestação simbólica do poder político e econômico dos faraós.</p><p>d) a ausência do aspecto religioso, pois a arte não se misturava às crenças.</p><p>e) o reflexo da humildade dos faraós, através de construções simples.</p><p>Questão 30. (AR)</p><p>EXAMINE a imagem.</p><p>Fonte: http://ensinandoyaprendendo.blogspot.com</p><p>O antigo Egito era composto por diversos “nomos”, que foram reunindo-se e organizando-se em</p><p>dois reinos: Baixo Egito, na região do Delta do rio Nilo, e o Alto Egito, no Vale do rio Nilo. Com o</p><p>passar do tempo, o governante de um dos reinos, de nome Menés, unificou o Egito e tornou-se o</p><p>primeiro faraó, iniciando, assim, o período dinástico.</p><p>Após ler as informações acima e utilizando os seus conhecimentos históricos sobre o tema:</p><p>a) EXPLIQUE quem eram os Faraós.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>b) RELACIONE o poder dos Faraós à teocracia.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>168</p><p>http://ensinandoyaprendendo.blogspot.com/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>CIÊNCIAS</p><p>169</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>Questão 1</p><p>Quando você sai de uma piscina e se expõe ao sol, sua pele fica seca depois de algum tempo. É</p><p>correto dizer que a água</p><p>a) Vaporizou?</p><p>b) Evaporou?</p><p>c) Entrou em ebulição?</p><p>d) Ferveu?</p><p>Justifique suas respostas.</p><p>Questão 2</p><p>Às vezes, nos dias frios ou chuvosos, os vidros dos carros em que há alguém ficam embaçados do</p><p>lado interno. Por que isso acontece?</p><p>Questão 3</p><p>Quantos copos de capacidade 250 mL podem ser enchidos com 1,5 L de água?</p><p>Questão 4</p><p>Em uma lata de refrigerante, temos a indicação “Contém 350 mL”. Esse volume equivale a quantos:</p><p>a) cm3?</p><p>b) L?</p><p>c) dm3?</p><p>Questão 5</p><p>A mesma massa de um mesmo líquido (de cor</p><p>alaranjada), numa mesma temperatura, foi colocada em</p><p>cada um dos quatro frascos mostrados na foto ao lado.</p><p>Em qual dos frascos o volume de líquido é maior?</p><p>Explique.</p><p>Questão 6</p><p>Um ovo de galinha, inteiro e cru, foi colocado num</p><p>recipiente com água e afundou. Após dissolver algumas colheradas de sal de cozinha na água, o</p><p>ovo passou a flutuar no líquido.</p><p>a) Por que o ovo inicialmente afunda?</p><p>b) A densidade do ovo se altera durante o experimento?</p><p>c) Explique por que o ovo passa a flutuar após algum tempo.</p><p>Questão 7</p><p>Quando você coloca um pouco de groselha (a bebida, não a fruta) na água e mexe bem, obtém</p><p>uma mistura homogênea ou uma mistura heterogênea? Justifique.</p><p>170</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>Questão 8</p><p>Considere uma solução aquosa de açúcar.</p><p>a) O que é uma solução?</p><p>b) Nessa solução, qual é o solvente? E o soluto?</p><p>c) O que significa dizer que uma solução é aquosa?</p><p>Questão 9</p><p>O que significa dizer que a água tem propriedade de dissolver o sal de cozinha?</p><p>Questão 10</p><p>Vários pequenos pedaços de dois materiais sólidos estão misturados. Um desses materiais tem</p><p>densidade 1,2 g/mL e o outro, 2,7 g/mL. Explique como um líquido de densidade 1,6 g/mL, que não</p><p>dissolve nem danifica esses sólidos, pode ser útil para separá-los.</p><p>Questão 11</p><p>Um estudante deseja medir o volume de um parafuso grande.</p><p>Para isso, colocou água numa proveta e leu o volume. Em</p><p>seguida, jogou o parafuso dentro da proveta e leu novamente</p><p>o volume. Os desenhos ao lado ilustram o que ele observou.</p><p>a) Qual é o volume do parafuso?</p><p>b) Sabendo que a massa do parafuso é 157,4 g,</p><p>determine a densidade do material do qual ele é feito,</p><p>em g/mL.</p><p>Questão 12</p><p>Leia o fragmento da reportagem a seguir e responda ao que se pede.</p><p>a) O texto mostra uma transformação química e uma evidência de sua transformação.</p><p>Identifique-as.</p><p>b) Comente uma alternativa para a redução da quantidade de lixo gerada pelo homem.</p><p>171</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>Questão 13</p><p>Uma professora de Ciências levou para a aula um recipiente com quatro líquidos diferentes, como</p><p>mostra a ilustração.</p><p>Para fornecer as densidades dos líquidos, a professora apresentou a tabela a seguir.</p><p>Analise a ilustração e as informações da tabela e identifique os líquidos presentes no recipiente.</p><p>Questão 14</p><p>Para o preparo de um bule de café, são necessários alguns ingredientes, entre eles água e pó de</p><p>café. Considerando essas informações, responda ao que se pede.</p><p>a) Quem é o solvente e o soluto dessa bebida?</p><p>b) No caso de ser acrescentado açúcar nessa bebida, ele seria soluto ou solvente?</p><p>c) O que diferencia um café “forte” de um café “fraco”?</p><p>Questão 15</p><p>O petróleo é um material fóssil que se constitui de uma mistura de um número enorme de</p><p>substâncias, as quais são separadas, não uma a uma, mas agrupadas nas chamadas frações, como</p><p>querosene, a gasolina e o óleo diesel.</p><p>a) Explique a origem do petróleo.</p><p>b) Explique como ocorre a separação das frações do petróleo na torre de destilação.</p><p>c) Indique os principais usos das substâncias provenientes do petróleo.</p><p>Questão 16</p><p>Indique um fator ambiental que pode alterar o estado físico da matéria.</p><p>Questão 17</p><p>Caracterize os estados físicos dos materiais quanto à sua forma e se ocupam ou não um espaço</p><p>definido.</p><p>Questão 18</p><p>Muitas</p><p>já era o sujeito da</p><p>televisão. Bateu com o nó dos dedos:</p><p>7 — Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.</p><p>8 Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.</p><p>9 Enquanto isso,ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir</p><p>lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!</p><p>10 Não era. Escondido no lance da escada entre os andares, esperou que o elevador</p><p>passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas</p><p>o embrulho de pão:</p><p>11 — Maria, por favor! Sou eu!</p><p>12 Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares,</p><p>vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim</p><p>despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos</p><p>na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou</p><p>o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando</p><p>10</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>a subida de mais um lance de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com</p><p>o embrulho do pão.</p><p>13 Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.</p><p>14 — Ah, isso é que não! — disse o homem nu, sobressaltado.</p><p>15 E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, pelado,</p><p>podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo</p><p>levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro</p><p>pesadelo, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!</p><p>16 — Isso é que não — repetiu, furioso.</p><p>17 Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a</p><p>parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava.</p><p>Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o</p><p>elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou</p><p>descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia</p><p>em fazer o elevador subir. O elevador subiu.</p><p>18 — Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma</p><p>cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.</p><p>19 Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se</p><p>com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:</p><p>20 — Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...</p><p>21 A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:</p><p>22 — Valha-me Deus! O padeiro está nu!</p><p>23 E correu ao telefone para chamar a polícia:</p><p>24 — Tem um homem pelado aqui na porta!</p><p>25 Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:</p><p>26 — É um tarado!</p><p>27 — Olha, que horror!</p><p>28 — Não olha não! Já pra dentro, minha filha!</p><p>29 Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou</p><p>como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos</p><p>minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.</p><p>30 — Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.</p><p>31 Não era: era o cobrador da televisão.</p><p>Disponível em: <http://www.releituras.com/fsabino_homemnu.asp>. Acesso em: 01 abr. 2019.</p><p>VOCABULÁRIO</p><p>Vigarice – trapaça.</p><p>Parapeito – parede de apoio que se eleva mais ou menos à altura do peito.</p><p>Estrondo – barulho.</p><p>Encetando – iniciando.</p><p>Questão 1</p><p>Explique se o texto “O homem nu”, de Fernando Sabino, pode ser considerado como uma</p><p>narrativa de enigma.</p><p>Questão 2</p><p>a) Explique se o estado psicológico em que o personagem principal se encontra contribui</p><p>para um clima de suspense.</p><p>b) Indique três passagens do texto que comprovem o estado psicológico atordoado do</p><p>homem nu.</p><p>11</p><p>http://www.releituras.com/fsabino_homemnu.asp</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 3</p><p>Explique o efeito que a repetição da expressão “isso é que não”, nos parágrafos 14 e 16,</p><p>conferem ao texto.</p><p>Questão 4</p><p>Indique a que ou a quem se referem as palavras emolduradas no texto.</p><p>Questão 5</p><p>Explique se, em cada um dos fragmentos a seguir, retirados do 12° parágrafo do texto, as</p><p>palavras sublinhadas podem ser classificadas como um artigo ou um numeral.</p><p>A)“... parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado.”</p><p>B) “... a subida de mais um lance de escada.”</p><p>Questão 6</p><p>Determine a classe gramatical das palavras negritadas no texto.</p><p>a) minha – ________________________________________________________</p><p>b) sujeito – _______________________________________________________</p><p>c) dois – _________________________________________________________</p><p>d) da água – ______________________________________________________</p><p>e) lentos – _______________________________________________________</p><p>f) respirou – _____________________________________________________</p><p>g) esta – ________________________________________________________</p><p>h) ele – _________________________________________________________</p><p>Questão 7</p><p>Interprete a imagem abaixo:</p><p>Disponível em: < sergionovaes.blogspot.com >. Acesso em: 05 abr. 2019.</p><p>• Julgue de que forma a representação da imagem pode ser relacionada com a</p><p>estrutura narrativa do conto “O homem nu”, de Fernando Sabino.</p><p>12</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO 5:</p><p>Prova Falsa</p><p>Stanislaw Ponte Preta</p><p>1 Quem teve a ideia foi o padrinho da caçula – ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e</p><p>logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho</p><p>em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação.</p><p>2 — Mas o cachorro era um chato — desabafou.</p><p>3 Desses cachorrinhos de raça, cheios de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial ,</p><p>precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava</p><p>com o dono da casa.</p><p>4 — Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo</p><p>com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.</p><p>5 Ainda por cima era puxa-saco. (...) Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra</p><p>dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas, quando a patroa estava perto,</p><p>abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo.</p><p>6 — Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava</p><p>comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".</p><p>7 Num rápido balanço, poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga</p><p>de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que</p><p>arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo</p><p>a hora em que se separava de sua esposa por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo</p><p>embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.</p><p>8 — Você é um desalmado — disse ela, uma vez.</p><p>9 Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho</p><p>começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes advertido, prosseguiu no feio vício. Fez diversas</p><p>vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos</p><p>brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher.</p><p>10 — Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei.</p><p>11 — Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros.</p><p>Ele está levando um vidão em sua nova residência.</p><p>12 — Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?</p><p>13 — Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.</p><p>14 E suspirou cheio de remorso.</p><p>Disponível em: <http://www.releituras.com.br/spontepreta_prova.asp>.</p><p>vezes, no dia a dia, deparamo-nos com estas expressões:</p><p>“A água mineral é saudável, pois ela é pura, não tem nada misturado.”</p><p>“Vamos respirar o ar puro da montanha!”</p><p>“Esta joia é de ouro puro.”</p><p>Considerando os conceitos estudados de substâncias e misturas, podemos afirmar que essas</p><p>expressões estão corretas? Justifique.</p><p>172</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>Questão 19</p><p>Por que é importante considerar o aspecto do material (se é homogêneo ou heterogêneo) e o estado</p><p>físico de seus componentes para efetuar a separação de uma mistura? Explique com exemplos.</p><p>Questão 20</p><p>Cite os métodos de separação de misturas apresentados nas imagens a seguir.</p><p>a)</p><p>b)</p><p>c)</p><p>Questão 21</p><p>Márcio resolveu fazer um bolo com cobertura de chocolate. Para fazer a cobertura, ele derreteu</p><p>uma barra de chocolate.</p><p>Essa transformação é química ou física? Justifique.</p><p>Questão 22</p><p>Cite dois exemplos de fenômenos ou alterações que evidenciem uma transformação química?</p><p>173</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>Questão 23</p><p>Uma maneira de separar pequenas rochas que existem entre os grãos de areia, de modo que a</p><p>areia possa ser misturada ao cimento e usada na construção civil, é a</p><p>a) decantação.</p><p>b) filtração.</p><p>c) peneiração.</p><p>d) evaporação.</p><p>e) destilação fracionada.</p><p>Questão 24</p><p>Observe as quatro misturas abaixo:</p><p>No laboratório de Ciências, essas misturas foram separadas. Assinale a sequência correta dos</p><p>métodos para separar essas misturas:</p><p>a) 1- dissolução / 2- destilação simples / 3- funil de separação / 4- filtração.</p><p>b) 1- catação / 2- decantação / 3- funil de separação (decantação) / 4- destilação simples.</p><p>c) 1- destilação simples / 2- catação / 3- decantação / 4- funil de separação.</p><p>d) 1- catação / 2- filtração / 3- funil de separação / 4- destilação fracionada.</p><p>e) 1- filtração / 2- separação magnética / 3- centrifugação / 4- dissolução.</p><p>Questão 25</p><p>Em uma aula prática de laboratório, os alunos de uma escola fizeram a realização da dissolução</p><p>de uma pequena quantidade de sal em água e de uma pequena quantidade de areia em água. O</p><p>sal foi dissolvido, mas a areia não.</p><p>Considerando os resultados desse experimento, pode-se afirmar que</p><p>a) a mistura de areia e água pode ser chamada de solução.</p><p>b) a areia e a água formam uma mistura que pode ser chamada de homogênea.</p><p>c) o sal, com o passar do tempo, foi para o fundo do recipiente da mistura.</p><p>d) a água, em ambos os casos, funcionou como os solutos das misturas.</p><p>e) a areia e a água formam uma mistura que apresenta mais de um aspecto.</p><p>174</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>Questão 26</p><p>Identifique as mudanças de estado físico presentes nas situações descritas a seguir.</p><p>1- Os cubos de gelo, se mantidos fora do congelador, derretem rapidamente.</p><p>2- Em dias quentes, as poças de água sobre o asfalto secam em poucos minutos.</p><p>3- Para produzir picolés de fruta, soluções líquidas são acondicionadas no congelador até</p><p>que se tornem sólidas.</p><p>4- Em banhos quentes, é possível observar gotículas de água em superfícies frias, como</p><p>espelhos e azulejos.</p><p>5- A produção de gelo-seco envolve o resfriamento do gás carbônico até a solidificação.</p><p>Marque a opção correspondente às mudanças descritas acima.</p><p>a) Fusão, evaporação, solidificação, condensação e sublimação.</p><p>b) Solidificação, condensação, evaporação, sublimação e fusão.</p><p>c) Evaporação, solidificação, condensação, fusão e sublimação.</p><p>d) Fusão, solidificação, evaporação, sublimação e condensação.</p><p>e) Ebulição, evaporação, solidificação, fusão e condensação.</p><p>Questão 27</p><p>Dentre as opções abaixo, assinale a que corresponde à sequência correta de procedimentos que</p><p>devem ser adotados para separar os componentes de uma mistura de água, sal de cozinha, óleo</p><p>comestível e pregos de ferro.</p><p>a) Destilação simples, separação magnética e decantação.</p><p>b) Destilação fracionada, filtração e decantação.</p><p>c) Centrifugação, separação magnética e catação.</p><p>d) Peneiração, catação e dissolução.</p><p>e) Separação magnética, decantação e destilação simples.</p><p>Questão 28</p><p>Leia o texto a seguir e faça o que se pede.</p><p>Dois estudantes realizavam experimentos com um material líquido. Ao aquecerem o material,</p><p>observaram o aparecimento de um sólido. O estudante A sugeriu que havia ocorrido uma</p><p>transformação química; o estudante B discordou e sugeriu que estavam diante de uma mistura</p><p>homogênea, na qual a solubilidade do soluto diminuía à medida que a temperatura aumentava.</p><p>Como fazer para verificar qual dos estudantes apresentou a explicação adequada?</p><p>Questão 29</p><p>A água, nas condições ambientais do nosso planeta, pode se apresentar nos três estados físicos:</p><p>sólido, líquido e gasoso.</p><p>Analise as figuras que representam situações do cotidiano em que a mudança de temperatura leva</p><p>a alterações no estado físico da água.</p><p>Fig. 1: picolé</p><p>derretendo</p><p>Fig. 2: panela de água</p><p>fervendo</p><p>.</p><p>Fig. 3: vidro do carro</p><p>embaçando</p><p>Fig. 4: formação de gelo</p><p>na superfície de um lago</p><p>175</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – CIÊNCIAS – 6º Ano/ EFII – Prof. Michele Adami</p><p>Considerando-se os fenômenos representados e outros conhecimentos, pode-se afirmar que na</p><p>figura</p><p>a) 1 ocorre a fusão: mudança da água sólida para líquida.</p><p>b) 2 ocorre a vaporização: mudança da água líquida para sólida.</p><p>c) 3 ocorre a condensação: mudança da água gasosa para sólida.</p><p>d) 4 ocorre a solidificação: mudança da água líquida para gasosa.</p><p>e) 3 ocorre a ebulição: mudança da água sólida para líquida.</p><p>Questão 30</p><p>Uma pessoa tem um copo com uma mistura de água e óleo de cozinha. Tem também uma lata</p><p>vazia, um prego, um martelo e dois copos limpos. Como ela pode separar a mistura de água e óleo</p><p>usando esses materiais?</p><p>176</p><p>Acesso em: 24 de fev. 2019. (adaptado)</p><p>Questão 1</p><p>A partir de sua leitura global, justifique o título do texto.</p><p>Questão 2</p><p>A) Explique as expressões a seguir, a partir de seu contexto.</p><p>• “cheios de nhém-nhém-nhém”. (parágrafo 3)</p><p>• “chato de galocha”. (parágrafo 3)</p><p>• “puxa-saco”. (parágrafo 5)</p><p>B) Explique de forma as expressões anteriores contribuem para a</p><p>construção do personagem cachorro.</p><p>13</p><p>http://www.releituras.com.br/spontepreta_prova.asp</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 3</p><p>Examine o trecho a seguir:</p><p>— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava</p><p>comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o</p><p>"pobrezinho".</p><p>• Justifique o uso das “aspas” no fragmento anterior.</p><p>Questão 4</p><p>Classifique morfologicamente as palavras e expressões emolduradas no texto.</p><p>A) animalzinho – _________________________________________________</p><p>B) especial – ____________________________________________________</p><p>C) da casa – _____________________________________________________</p><p>D) eu – _________________________________________________________</p><p>E) brigava – _____________________________________________________</p><p>F) o – __________________________________________________________</p><p>G) oito – ________________________________________________________</p><p>Questão 5</p><p>Determine a quem se referem as palavras ublinhadas no texto.</p><p>A) “Ele” (1° parágrafo) –</p><p>B) “ela” (8° parágrafo) –</p><p>Questão 6</p><p>Examine o fragmento a seguir.</p><p>“(...) roeu a manga de um paletó de casimira inglesa.” (7° parágrafo)</p><p>• Explique se a palavra negritada deve ser classificada como um artigo ou um</p><p>numeral.</p><p>TEXTO 6:</p><p>MILA</p><p>Carlos Heitor Cony</p><p>1 Era pouco maior do que minha mão: por isso eu precisei das duas para segurá-la, 13</p><p>anos atrás. E, como eu não tinha muito jeito, encostei-a ao peito para que ela não caísse,</p><p>simples apoio nessa primeira vez. Gostei desse calor e acredito que ela também. Dias depois,</p><p>quando abriu os olhinhos, olhou-me fundamente: escolheu-me para dono. Pior: me aceitou.</p><p>2 Foram 13 anos de chamego e encanto. Dormimos muitas noites juntos, a patinha dela</p><p>em cima do meu ombro. Tinha medo de vento. O que fazer contra o vento?</p><p>3 Amá-la — foi a resposta e também acredito que ela entendeu isso. Formamos, ela e</p><p>eu, uma dupla dinâmica. (...) Quando meu pai morreu, ela se chegou, solidária, encostou sua</p><p>cabeça em meus joelhos, não exigiu a minha festa, não queria disputar espaço, ser maior do</p><p>que a minha tristeza.</p><p>4 Tendo-a ao meu lado, eu perdi o medo do mundo e do vento. E ela teve uma ninhada</p><p>de nove filhotes, escolhi uma de suas filhinhas e nossa dupla ficou mais dupla porque</p><p>passamos a ser três. (...)</p><p>14</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>5 No sábado, olhando-me nos olhos, com seus olhinhos cor de mel, bonita como nunca,</p><p>mais que amada de todas, deixou que eu a beijasse chorando. Talvez ela tenha</p><p>compreendido. Bem maior do que minha mão, bem maior do que o meu peito, levei-a até o</p><p>fim.</p><p>6 Eu me considerava um profissional decente. Até semana passada, houvesse o que</p><p>houvesse, procurava cumprir o dever dentro de minhas limitações. Não foi possível chegar</p><p>ao escritório onde, quietinha, deitada a meus pés, esperava que eu acabasse a crônica para</p><p>ficar com ela.</p><p>7 Até o último momento, olhou para mim, me escolhendo e me aceitando. Levei-a, em</p><p>meus braços, apoiada em meu peito. Apertei-a com força, sabendo que ela seria maior do</p><p>que a saudade.</p><p>Disponível em: <http://www.releituras.com.br/i_neves_cony.asp>. Acesso em: 24 de fev. 2019. (adaptado)</p><p>Questão 7</p><p>A) Explique se o sentimento dos narradores pelos cães, descrito nos textos 5 e 6, é o mesmo.</p><p>B) Aponte duas passagens de cada texto, no quadro a seguir, confirmando a sua análise em</p><p>relação à questão anterior.</p><p>TEXTO 7:</p><p>Conto de mistério</p><p>Stanislaw Ponte Preta</p><p>1. Com a gola do paletó levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos</p><p>cantos escuros, era quase impossível a qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto.</p><p>No local combinado, parou e fez o sinal que tinham já estipulado à guisa de senha. Parou</p><p>debaixo do poste, acendeu um cigarro e soltou a fumaça em três baforadas compassadas.</p><p>Imediatamente um sujeito mal-encarado, que se encontrava no café em frente, ajeitou a</p><p>gravata e cuspiu de banda.</p><p>2. Era aquele. Atravessou cautelosamente a rua, entrou no café e pediu um guaraná. O</p><p>outro sorriu e se aproximou:</p><p>3. – Siga-me! – foi a ordem dada com voz rouca. Deu apenas um gole no guaraná e</p><p>saiu. O outro entrou num beco úmido e mal-iluminado e ele – a uma distância de uns dez a</p><p>doze passos – entrou também.</p><p>4. Ali parecia não haver ninguém. O silêncio era sepulcral. Mas o homem que ia na frente</p><p>olhou em volta, certificou-se de que não havia ninguém de tocaia e bateu numa janela. Logo</p><p>uma dobradiça gemeu e a porta abriu-se discretamente.</p><p>5. Entraram os dois e deram numa sala pequena e enfumaçada onde, no centro, via-se</p><p>uma mesa cheia de pequenos pacotes. Por trás dela um sujeito de barba crescida, roupas</p><p>humildes e ar de agricultor parecia ter medo do que ia fazer. Não hesitou – porém – quando</p><p>o homem que entrara na frente apontou para o que entrara em seguida e disse: "É este".</p><p>6. O que estava por trás da mesa pegou um dos pacotes e entregou ao que falara. Este</p><p>passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro. Um aceno de cabeça foi a</p><p>15</p><p>http://www.releituras.com.br/i_neves_cony.asp</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>resposta. Enfiou a mão no bolso, tirou um bolo de notas e entregou ao parceiro. Depois virou-</p><p>se para sair. O que entrara com ele disse que ficaria ali.</p><p>7. Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma</p><p>rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para</p><p>determinado endereço. O motorista obedeceu e, meia hora depois, entrava em casa a berrar</p><p>para a mulher:</p><p>8. – Julieta! Ó Julieta... consegui.</p><p>9. A mulher veio lá de dentro euxugando as mãos em um avental, a sorrir de felicidade.</p><p>O marido colocou o pacote sobre a mesa, num ar triunfal. Ela abriu o pacote e verificou que</p><p>o marido conseguira mesmo. Ali estava: um quilo de feijão.</p><p>Disponível em: <http://www.casadobruxo.com.br/poesia/s/sergio20.htm>. Acesso em: 24 de mar. 2019.</p><p>(adaptado)</p><p>Questão 1</p><p>Explique se o texto 8 se aproxima de uma narrativa de enigma.</p><p>Questão 2</p><p>Avalie se há humor no texto e, em caso positivo, explique o que o provoca.</p><p>Questão 3</p><p>molduradas no texto.</p><p>a) dela -</p><p>b) Este -</p><p>c) Ela -</p><p>Questão 4</p><p>Classifique morfologicamente as palavras e expressões sublinhadas no terceiro parágrafo do</p><p>texto.</p><p>a) Siga - __________________________________________________________</p><p>b) rouca - _________________________________________________________</p><p>c) um - ___________________________________________________________</p><p>d) beco - _________________________________________________________</p><p>e) mal-iluminado - __________________________________________________</p><p>f) ele - ___________________________________________________________</p><p>g) uma - __________________________________________________________</p><p>TEXTO 8:</p><p>A armadilha</p><p>Murilo Rubião</p><p>1. Alexandre Saldanha Ribeiro. Desprezou o elevador e seguiu pela escada, apesar da</p><p>volumosa mala que carregava e do número de andares a serem vencidos. Dez.</p><p>16</p><p>http://www.casadobruxo.com.br/poesia/s/sergio20.htm</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>2. Não demonstrava pressa, porém o seu rosto denunciava a segurança de uma</p><p>resolução irrevogável. Já no décimo pavimento, meteu-se por um longo corredor. Todas as</p><p>salas encontravam-se fechadas e delas não escapava qualquer ruído que indicasse</p><p>presença humana.</p><p>3. Parou diante do último escritório e perdeu algum tempo lendo uma frase, escrita a</p><p>lápis, na parede. Em seguida, passou a mala para a mão esquerda e com a direita</p><p>experimentou a maçaneta, que custou a girar, como se há muito não fosse utilizada. Mesmo</p><p>assim não conseguiu abrir a porta, cujo madeiramento empenara. Teve que usar o ombro</p><p>para forçá-la. E o fez com tamanha violência que ela veio abaixo ruidosamente. Não se</p><p>impressionou. Estava muito seguro de si para dar importância ao barulho que antecedera a</p><p>sua entrada numa saleta escura, com cheiro podre. Percorreu com os olhos os móveis, as</p><p>paredes. Contrariado, deixou escapar um palavrão. Quis voltar ao corredor, a fim de</p><p>recomeçar a busca, quando deu com um biombo1 velho. Afastou-o para o lado e encontrou</p><p>uma porta entreaberta. Empurrou-a. Ia colocar a mala no chão, mas um terror imobilizou-o:</p><p>sentado diante de uma mesa empoeirada, um homem de cabelos grisalhos, rosto sereno,</p><p>apontava-lhe um revólver. Conservando a arma na direção do intruso, ordenou-lhe que não</p><p>se afastasse.</p><p>4. Também a Alexandre não interessava fugir, porque jamais perderia a oportunidade</p><p>daquele encontro. A sensação de medo fora passageira e logo substituída por outra mais</p><p>intensa, ao fixar os olhos do velho. Deles emergia uma penosa tonalidade azul.</p><p>5. Naquela sala tudo respirava mofo, denotava extremo descuidado, inclusive as velhas</p><p>roupas do seu solitário ocupante:</p><p>6. — Estava à sua espera — disse, com uma voz macia. Alexandre não deu mostras</p><p>de ter ouvido, fascinado com o olhar do seu interlocutor.</p><p>[...]</p><p>Disponível em: <http://www.releituras.com.br/mrubiao_armadilha.asp>. Acesso em: 15 de mar. 2020.</p><p>(adaptado)</p><p>Questão 1</p><p>A) Explique de que maneira a descrição do espaço no texto “A armadilha”, de Murilo Rubião,</p><p>aproxima-o de uma narrativa de enigma.</p><p>B) Indique quatro adjetivos, presentes no 3° parágrafo, que contribuem com essa descrição.</p><p>Questão 2</p><p>Releia o trecho a seguir:</p><p>Trecho original:</p><p>Alexandre Saldanha Ribeiro. Desprezou o elevador e seguiu pela escada, apesar da</p><p>volumosa mala que carregava e do número de andares a serem vencidos. Dez.</p><p>• Observe uma segunda possibilidade para esse trecho:</p><p>Trecho alterado:</p><p>Alexandre Saldanha Ribeiro. Desprezou o elevador e seguiu pela escada, apesar da</p><p>volumosa mala que carregava e dos dez andares a serem vencidos.</p><p>• Explique o efeito que o numeral escrito, isoladamente, ao final, no trecho original,</p><p>produz na narrativa.</p><p>1 Espécie de parede de madeira móvel.</p><p>17</p><p>http://www.releituras.com.br/mrubiao_armadilha.asp</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO 9:</p><p>Disponível em: <www.tricromia21.blogspot.com>. Acesso em: 15 de mar. 2020.</p><p>Questão 3</p><p>Analise a imagem anterior e relacione-a ao texto “A armadilha”.</p><p>TEXTO 10:</p><p>O NARIZ</p><p>1 Era homem, um dentista, respeitadíssimo. Com seus quarenta e poucos anos, uma</p><p>filha quase na faculdade. Um homem sério, sóbrio, sem opiniões surpreendentes, mas de</p><p>uma sólida reputação como profissional e cidadão. Um dia, apareceu em casa com um nariz</p><p>postiço. Passado o susto, a mulher e a filha sorriram com fingida tolerância. Era um daqueles</p><p>narizes de borracha com óculos de aros pretos, sobrancelhas e bigodes que fazem a pessoa</p><p>ficar parecida com o Groucho Marx. Mas o nosso dentista não estava imitando o Groucho</p><p>Marx. Sentou-se à mesa de almoço – sempre almoçava em casa – com a retidão costumeira,</p><p>quieto e algo distraído. Mas com o nariz postiço.</p><p>2 – O que é isso? – perguntou a mulher depois da salada, sorrindo menos.</p><p>3 – Isto o quê?</p><p>4 – Esse nariz.</p><p>5 – Ah , vi numa vitrina, entrei e comprei.</p><p>6 – Logo você, papai...</p><p>7 Depois do almoço ele foi recostar-se no sofá da sala como fazia todos os dias. A</p><p>mulher impacientou-se.</p><p>8 – Tire esse negócio.</p><p>9 – Por quê?</p><p>10 – Brincadeira tem hora.</p><p>11 – Mas isto não é brincadeira.</p><p>12 Sesteou com o nariz de borracha para o alto. Depois de meia hora, levantou-se e</p><p>dirigiu-se para a porta. A mulher perguntou:</p><p>13 – Aonde é que você vai?</p><p>18</p><p>http://www.tricromia21.blogspot.com/</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>14 – Como, aonde é que eu vou? Vou voltar para o consultório.</p><p>15 – Mas com esse nariz?</p><p>– Eu não compreendo você – disse ele, olhando-a com censura através dos aros sem</p><p>lentes. – Se fosse uma gravata nova, você não diria nada. Só porque é um nariz...</p><p>16 – Pense nos vizinhos. Pense nos clientes.</p><p>17 Os clientes, realmente, não compreenderam o nariz de borracha. Deram risada: “Logo</p><p>o senhor, doutor...”, fizeram perguntas mas terminaram a consulta intrigados e saíram do</p><p>consultório com dúvidas.</p><p>18 – Ele enlouqueceu?</p><p>19 – Não sei – respondia a recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos. – Nunca</p><p>vi ele assim.</p><p>20 Naquela noite, ele tomou seu chuveiro, como fazia sempre antes de dormir. Depois,</p><p>vestiu o pijama e o nariz postiço e foi se deitar.</p><p>21 – Você vai usar este nariz na cama? – perguntou a mulher.</p><p>22 – Vou. Aliás, não vou mais tirar esse nariz.</p><p>23 – Mas, por quê?</p><p>24 – Por que não?</p><p>25 Dormiu logo. A mulher passou a metade da noite olhando para o nariz de borracha.</p><p>De madrugada começou a chorar baixinho. Ele enlouquecera. Era isto. Tudo estava acabado.</p><p>Uma carreira brilhante, uma reputação, um nome, uma família perfeita, tudo trocado por um</p><p>nariz postiço.</p><p>26 – Papai...</p><p>27 – Sim, minha filha.</p><p>28 – Podemos conversar?</p><p>29 – Claro que podemos.</p><p>30 – É sobre esse seu nariz...</p><p>31 – O meu nariz, outra vez? Mas vocês só pensam nisso?</p><p>32 – Papai, como é que nós não vamos pensar? De uma hora para outra, um homem</p><p>como você resolve andar de nariz postiço e não quer que ninguém note?</p><p>33 – O nariz é meu e vou continuar a usar.</p><p>34 – Mas por que, papai? Você não se dá conta de que se transformou no palhaço do</p><p>prédio? Eu não posso mais encarar os vizinhos, de vergonha. A mamãe não tem mais vida</p><p>social.</p><p>35 – Não tem porque não quer...</p><p>36 – Como é que ela vai sair na rua com um homem de nariz postiço?</p><p>37 – Mas não sou “um homem”. Sou eu. O marido dela. O seu pai. Continuo o mesmo</p><p>homem. Um nariz de borracha não faz nenhuma diferença.</p><p>38 – Se não faz nenhuma diferença, então por que usar?</p><p>39 – Se não faz diferença, por que não usar?</p><p>40 – Mas, mas...</p><p>41 – Minha filha.</p><p>42 – Chega! Não quero mais conversar. Você não é mais meu pai!</p><p>43 A mulher e a filha saíram de casa. Ele perdeu todos os clientes. A recepcionista, que</p><p>trabalhava com ele há 15 anos, pediu demissão. Não sabia o que esperar de um homem que</p><p>usava nariz postiço. Evitava aproximar-se dele. Mandou o pedido de demissão pelo correio.</p><p>Os amigos mais chegados, numa última tentativa de salvar sua reputação, o convenceram a</p><p>consultar um psiquiatra.</p><p>44 – Você vai concordar – disse o psiquiatra depois de concluir que não havia nada de</p><p>errado com ele – que seu comportamento é um pouco estranho...</p><p>45 – Estranho é o comportamento dos outros! – disse ele. – Eu continuo o mesmo.</p><p>Noventa e dois por cento do meu corpo continua o que era antes. Não mudei a maneira de</p><p>vestir, nem de pensar, nem de me comportar. Continuo sendo um ótimo dentista, um bom</p><p>marido, bom pai, contribuinte, sócio do Fluminense, tudo como antes. Mas as pessoas</p><p>repudiam todo o resto por causa deste nariz. Um simples nariz de borracha. Quer dizer que</p><p>eu não sou eu, eu sou o meu nariz?</p><p>46 – É... – disse o psiquiatra. – Talvez você tenha razão...</p><p>19</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>47 O que você acha, leitor? Ele tem razão? Seja como for, não se entregou. Continua a</p><p>usar nariz postiço. Porque agora não</p><p>é mais uma questão de nariz. Agora é uma questão de</p><p>princípios.</p><p>Disponível em: VERÍSSIMO, Luís Fernando. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994. P. 73-76</p><p>Adaptado para fins didáticos.</p><p>Questão 1</p><p>Identifique a descrição que o narrador faz do dentista no primeiro parágrafo do texto:</p><p>Era homem, um dentista, respeitadíssimo. Com seus quarenta e poucos anos, uma filha</p><p>quase na faculdade. Um homem sério, sóbrio, sem opiniões surpreendentes, mas de uma</p><p>sólida reputação como profissional e cidadão.</p><p>• Explique de que forma a apresentação do perfil do dentista, logo no primeiro parágrafo</p><p>do texto, contribui para a intenção comunicativa do texto.</p><p>Questão 2</p><p>Julgue a intenção da filha do dentista no trecho a seguir.</p><p>– Logo você, papai... (6º parágrafo)</p><p>Questão 3</p><p>Examine o fragmento abaixo retirado do 17º parágrafo do texto.</p><p>Os clientes, realmente, não compreenderam o nariz de borracha. Deram risada: “Logo o senhor,</p><p>doutor...”</p><p>• Justifique o uso das aspas nesse trecho.</p><p>Questão 4</p><p>Examine o 25º parágrafo do texto, transcrito a seguir.</p><p>Dormiu logo. A mulher passou a metade da noite olhando para o nariz de borracha. De</p><p>madrugada começou a chorar baixinho. Ele enlouquecera. Era isto. Tudo estava</p><p>acabado. Uma carreira brilhante, uma reputação, um nome, uma família perfeita, tudo</p><p>trocado por um nariz postiço.</p><p>• Explique a quem se refere o ponto de vista na expressão em negrito.</p><p>Questão 5</p><p>Explique se todas as palavras sublinhadas, na questão anterior, recebem a mesma classificação</p><p>morfológica.</p><p>Questão 6</p><p>Releia a conclusão a que o narrador chega ao último parágrafo do texto.</p><p>O que você acha, leitor? Ele tem razão? Seja como for, não se entregou. Continua a usar</p><p>nariz postiço. Porque agora não é mais uma questão de nariz. Agora é uma questão de</p><p>princípios.</p><p>• Explique, a partir do contexto, o sentimento do personagem no trecho em negrito.</p><p>20</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO 11:</p><p>Quino. Déjenme inventar. Barcelona: Lúmen, 1986. P. 63.</p><p>Questão 7</p><p>Explique se o comportamento das pessoas, nos textos 10 e 11, é o mesmo em relação ao</p><p>personagem principal.</p><p>Questão 8</p><p>Explique se a conclusão a que chega o personagem principal, nos textos 10 e 11, é a mesma.</p><p>TEXTO 14:</p><p>O SUMIÇO DO DIAMANTE</p><p>Um congresso sobre novas formas para a lapidação de pedras preciosas trouxe ao Rio de</p><p>Janeiro alguns dos maiores fabricantes e negociantes de jóias do mundo. Um forte esquema de</p><p>segurança foi montado no Sheraton Hotel, onde estava sendo realizado o congresso e onde a</p><p>maioria dos participantes estava hospedada. Isso porque muitas pedras preciosas brutas e</p><p>também diversas jóias valiosas haviam sido trazidas, pois seriam mostradas durante o evento.</p><p>Em cada andar, havia dois guardas: um junto aos elevadores, outro junto à escada de</p><p>serviço das camareiras. A cada seis horas, os guardas eram trocados, sendo que os andares eram</p><p>guardados 24 horas por dia.</p><p>21</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Mesmo com todo o esquema de segurança, um enorme diamante bruto avaliado em US$</p><p>1.000.000,00 de dólares foi roubado. O proprietário do diamante, o Sr. Frygyes Krúdy, um</p><p>conhecido negociante de jóias húngaro, aficcionado por diamantes, chamou a polícia tão logo entrou</p><p>no seu apartamento e deu com o armário aberto e desarrumado e o cofre arrombado. Isso</p><p>aconteceu no final da tarde do primeiro dia do congresso, três dias após sua chegada ao hotel. O</p><p>Sr. Krúdy viajou ao Rio em companhia de sua mulher, Elizabeth Krúdy, com quem estava casado</p><p>há cinco anos. Antes do casamento, a Sra. Krúdy era uma aspirante a atriz do teatro francês e havia</p><p>trabalhado alguns anos como figurinista e maquiadora de uma companhia de teatro francesa.</p><p>O Sr. Krúdy passava por uma grave crise financeira, por causa de alguns investimentos</p><p>malsucedidos que havia feito nas bolsas de valores asiáticas. Estava endividado e já havia</p><p>levantado alguns empréstimos em bancos europeus. Como um homem prevenido, o Sr. Krúdy havia</p><p>feito um seguro do diamante no valor de US$ 1.100.000.000,00, há aproximadamente três meses.</p><p>Após dois dias de investigação, tudo que a polícia brasileira havia descoberto é que o roubo</p><p>possivelmente aconteceu entre 12h30 e 17h30 do dia em que o dono do diamante fez a denúncia,</p><p>pois a arrumadeira havia deixado o quarto às 12h30, e o armário no qual ficava o cofre se</p><p>encontrava fechado. O Sr. Krúdy havia deixado o quarto do hotel por volta das 7h30 e a Sra. Krúdy</p><p>às 10h, sendo que ele passou o dia inteiro nos eventos do congresso, retornando ao quarto</p><p>somente às 17h40, e sua mulher passou o dia fazendo compras, retornando somente às 19h.</p><p>Os seguranças de plantão não viram ninguém estranho entrar e um deles relatou apenas</p><p>que vira uma velha senhora, de quem não se recordava muito bem, tomar o elevador por volta da</p><p>14h.</p><p>Um dos guardas da recepção também viu a velha senhora e afirmou ser a primeira e única</p><p>vez que a vira. A polícia, embora considerasse a velha senhora suspeita, não conseguiu saber quem</p><p>era ela, pois, apesar de terem sua descrição feita pelos dois homens, ninguém sabia informar a</p><p>identidade da mulher e muito menos seu paradeiro.</p><p>A companhia de seguros, devido à importância que teria de pagar ao Sr. Krúdy, resolveu</p><p>contratar um dos melhores detetives do mundo, o francês Hercule Holmes. Holmes veio ao Brasil</p><p>acompanhado de seu fiel assistente, o capitão Watson.</p><p>Bastou uma conversa com a polícia para que Holmes resolvesse o caso.</p><p>Informado pela polícia de todos os fatos relativos ao roubo do diamante, Holmes voltou</p><p>com o capitão Watson para o hotel e, refestelando-se na poltrona, acendeu um charuto e pôs-se a</p><p>fazer considerações sobre o caso:</p><p>– Como é possível que a polícia ainda não tenha chegado ao criminoso?</p><p>– Como assim, Holmes?</p><p>– É porque as pessoas não dão a devida atenção aos detalhes...</p><p>– Não vá me dizer que você já descobriu o culpado, sem ao menos investigar? – indagou</p><p>Watson, incrédulo.</p><p>– Meu caro, é elementar. Para que você possa também exercitar sua mente, vou lhe dar</p><p>alguns elementos, que juntos levarão à resolução deste caso. Pense num motivo. Todo crime tem</p><p>que ter um motivo. Pense que alguém que rouba um diamante precisa ter alguém para vendê-lo,</p><p>pois do contrário ficará com uma preciosidade que não lhe valerá nada ou será pego pela polícia</p><p>ao tentar vendê-lo a qualquer um. Isso provavelmente elimina as camareiras e os seguranças do</p><p>andar. Neste caso, pode ser também que o interesse principal não seja vender, mas receber o</p><p>prêmio do seguro. Agora, procure lembrar da antiga profissão da Sra. Krúdy. Depois pense no local</p><p>do crime: com toda a vigilância existente, um estranho não poderia entrar, mas poderia sair... Juntou</p><p>as partes do quebra-cabeça?</p><p>– Não. Algumas peças ainda estão soltas, Holmes. Consigo até entender o motivo, mas o</p><p>que tem a ver a antiga profissão da mulher com isso e o fato de não se poder entrar, mas se poder</p><p>sair do local do crime?</p><p>– Watson, meu caro, você hoje está um tanto desatento. O motivo, como você já deve ter</p><p>percebido, foi...</p><p>BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Narrativa de Enigma. São Paulo: FTD, 2001. 116 p.</p><p>22</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 1</p><p>A partir da leitura global do texto, aponte a alternativa que melhor representa o(s) suspeito(s)</p><p>pelo roubo do diamante.</p><p>A) Os guardas que fazem a vigilância do hotel.</p><p>B) A arrumadeira do hotel.</p><p>C) Uma velha senhora que tomara o elevador por volta das 14h.</p><p>D) O senhor e a senhora Krúdy.</p><p>E) O detetive Hercule Holmes.</p><p>Questão 2</p><p>A classificação morfológica das palavras e expressões negritadas no terceiro parágrafo do texto</p><p>é, em ordem,</p><p>A) adjetivo, numeral, verbo, adjetivo, pronome demonstrativo e artigo.</p><p>B) adjetivo, artigo indefinido, verbo, adjetivo, pronome demonstrativo e artigo.</p><p>C) substantivo, numeral, verbo, adjetivo, pronome demonstrativo e artigo.</p><p>D) substantivo, numeral, verbo, adjetivo, pronome possessivo e artigo.</p><p>E) substantivo, artigo, verbo, adjetivo, pronome demonstrativo e artigo.</p><p>Questão 3</p><p>Em relação às palavras emolduradas no texto 14, é correto afirmar que</p><p>A) a primeira refere-se ao andar do prédio e a segunda ao Sr. Krúdy.</p><p>B) a primeira refere-se a um dos guardas do prédio e a segunda aos seguranças.</p><p>C) a primeira refere-se a um dos guardas do prédio e segunda ao Sr. Krúdy.</p><p>D) a primeira refere-se ao andar do prédio e a segunda aos seguranças.</p><p>E) nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>Questão 4</p><p>Em relação ao enredo apresentado no texto 14, é incorreto que:</p><p>A) O congresso de lapidação de pedras preciosas foi realizado no Hotel Sheraton, no Rio de</p><p>Janeiro.</p><p>B) Os guardas do hotel eram trocados quatro vezes por dia.</p><p>C) Um enorme diamante bruto, avaliado em um bilhão de reais, foi roubado.</p><p>D) O Sr. Krúdy, dono do diamante, chamou a polícia tão logo percebeu que seu diamante</p><p>havia sido roubado.</p><p>E) A polícia brasileira não conseguiu resolver o caso do sumiço do diamante.</p><p>23</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 5</p><p>Identifique a alternativa falsa em relação ao tempo da narrativa.</p><p>A) O roubo do diamante aconteceu no primeiro dia do congresso sobre novas formas</p><p>para a lapidação de pedras preciosas.</p><p>B) A polícia do Brasil levantou a hipótese de que, possivelmente, o crime acontecera</p><p>na tarde em que o Sr. Frygyes Krúdy percebeu o cofre arrombado.</p><p>C) Durante o congresso, a guarda do hotel mantinha um forte esquema de segurança,</p><p>24 horas por dia.</p><p>D) O congresso de lapidação de pedras preciosas durou três dias.</p><p>E) No dia do roubo, a Sra. Krúdy permanecera fora do quarto do hotel por nove</p><p>horas.</p><p>Questão 6</p><p>Examine o fragmento a seguir:</p><p>“[...] com toda a vigilância existente, um estranho não poderia entrar, mas poderia sair...”</p><p>• A palavra negritada no trecho indica uma</p><p>A) ação rápida entre os personagens.</p><p>B) ideia contrária a outra.</p><p>C) uma pausa.</p><p>D) um ritmo.</p><p>E) uma condição.</p><p>TEXTO 15:</p><p>O Cão dos Baskervilles</p><p>[...] “Onde está ele?”, cochichou Holmes, e eu vi pela expressão de sua voz que ele, o</p><p>homem de ferro, estava abalado até a alma. “Onde está ele, Watson?”</p><p>“Lá, acho eu.” Apontei para a escuridão.</p><p>“Não, lá!”</p><p>Novamente o grito de agonia passou pela noite silenciosa, mais alto e muito mais perto do</p><p>que nunca. – E um novo som misturou-se com ele, um troar sussurrado e diminuindo como o</p><p>murmúrio baixo e constante do mar.</p><p>“O cão!”, exclamou Holmes. “Venha, Watson, venha! Deus nos livre de chegarmos tarde</p><p>demais!”</p><p>Ele havia começado a correr rapidamente pela charneca, e eu o seguia nos seus</p><p>calcanhares. Mas agora, de alguma parte por entre o terreno irregular imediatamente à nossa frente,</p><p>veio o último grito desesperado e depois uma pancada forte e ensurdecedora. Paramos e ficamos</p><p>ouvindo. Nenhum outro som atravessou o silêncio da noite sem vento.</p><p>DOYLE, Sir Arthur Conan. “O cão dos Baskervilles”. Rio de</p><p>Janeiro, Francisco Alves editora, 1987.</p><p>24</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 7</p><p>Analise o texto 15 e aponte a alternativa INCORRETA quanto à estrutura do gênero</p><p>apresentado.</p><p>A) “O cão dos Baskervilles” pode ser considerado uma narrativa de enigma.</p><p>B) Os adjetivos e locuções adjetivas não são importantes à estrutura do texto em questão.</p><p>C) Existem personagens em comum com texto 18 “O sumiço do diamante”.</p><p>D) As expressões “cochichou Holmes” e “nenhum outro som atravessou o silêncio da noite”</p><p>ajudam a criar o suspense da narrativa.</p><p>E) O verbo “atravessou”, na narrativa, transmite a ideia de que o silêncio contribui para o</p><p>clima da narrativa.</p><p>Questão 8</p><p>A expressão “seguia nos seus calcanhares” (6º parágrafo do texto 15), no contexto, significa:</p><p>A) “corria rapidamente”.</p><p>B) “mordia os pés”.</p><p>C) “estava atento”.</p><p>D) “seguia-o bem de perto”.</p><p>E) “tropeçava em seus pés”.</p><p>ARTIGOS X NUMERAL</p><p>Introdução</p><p>Você seria capaz de identificar a diferença de sentido entre esses dois enunciados?</p><p>A alteração de uma única palavra na sequência da frase ou a substituição de uma palavra</p><p>por outra, ainda que sinônimas ou que tenham uma mesma classificação morfológica pode levar a</p><p>diferentes efeitos de sentido. Alguns deles não previstos ou desejados pelo autor.</p><p>Neste capítulo,estudaremos a classe dos artigos, e veremos como seu uso pode interferir</p><p>na significação de textos por leitores e ouvintes. O texto publicitário, muitas vezes se vale dos efeitos</p><p>discursivos dessa categoria como estratégia de convencimento.</p><p>ARTIGOS – são palavras variáveis quanto ao gênero e ao número que antecedem um substantivo.</p><p>Os artigos podem ser definidos ou indefinidos, conforme se apresenta no quadro a seguir.</p><p>Eu comprei um</p><p>skate!</p><p>Eu comprei o skate!</p><p>25</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>ARTIGOS</p><p>Definidos Indefinidos</p><p>Masculino Feminino Masculino Feminino</p><p>Singular O A Um Uma</p><p>Plural Os As Uns Umas</p><p>O artigo definido, anteposto ao substantivo, indica algo específico, dentro de uma mesma</p><p>espécie, como se observa nos quadrinhos a seguir.</p><p>No segundo balão, especifica-se</p><p>“felicidade” dentre outras “coisas” que</p><p>podem ou não ser boas para o</p><p>personagem Charlie Brown.</p><p>O artigo definido também pode indicar algo conhecido pelos interlocutores (autor e leitor),</p><p>seja porque já foi mencionado anteriormente no texto, seja porque já havia um conhecimento prévio</p><p>sobre aquilo a que se refere.</p><p>No último balão da tirinha, a personagem pensa: “Achei que ele ia pendurar a placa na</p><p>humanidade!”, a presença do artigo definido justifica-se pelo fato de o elemento “placa” haver sido</p><p>inserido desde o 1º quadrinho, sendo, portanto, de conhecimento das personagens e também do</p><p>leitor.</p><p>Pode-se, ainda, usar o artigo definido antes de um substantivo no singular para generalizar</p><p>uma espécie.</p><p>Disponível em: < Toda Mafalda: da primeira à última tira. Pág.45></p><p>26</p><p>http://1.bp.blogspot.com/-1rkzo_IeSDs/T5nf8iU23PI/AAAAAAAAABw/FhBaaz9VInM/s1600/charlie_brown_efeito_colateral%5b1%5d_large.jpg</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Para a personagem, não há uma ou outra receita de sopa que seja desagradável para</p><p>crianças. O que se infere, a partir do uso que se faz do artigo definido, é que, segundo Mafalda,</p><p>nenhuma criança gosta de qualquer tipo de sopa.</p><p>Pode-se, ainda, utilizá-lo como artigo de notoriedade, quando utilizado, como nos textos</p><p>propagandísticos, para evidenciar a qualidade do produto anunciado, em relação aos da mesma</p><p>natureza.</p><p>No caso, Snoop percebe-se como um cão melhor que os demais. O artigo, nesse caso,</p><p>apresenta-se com o efeito de um adjetivo em relação ao substantivo que define.</p><p>O artigo indefinido anteposto ao substantivo, diferentemente do que ocorre com o artigo</p><p>definido, não o particulariza. O que se apresenta, nesses casos, é um ser indeterminado, genérico,</p><p>não específico, apenas mais um na espécie, sobre o qual ainda não se fez referência no texto.</p><p>No caso dessa propaganda, o artigo indefinido “um” insere no texto algo ainda não</p><p>explicitado, o melhor jeito para proteger um carro.</p><p>A Beats, de Curitiba/PR, criou este panfleto em forma de</p><p>"cachorro louco", que foi colocado na janela de carros para dar</p><p>a impressão que era ele</p><p>quem protegia o carro.</p><p>O cliente era a Itupava Seguros.</p><p>http://asmelhorespropagandas.blogspot.com.br/</p><p>27</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>TEXTO PROPAGANDÍSTICO</p><p>O texto propagandístico tem o objetivo de vender, convencer as pessoas que o produto é</p><p>bom, e deve comprar ou divulgar informação social em massa, sem responsabilidade de venda.</p><p>Um texto publicitário não costuma seguir normas rígidas, mas usar palavras simples, manter</p><p>o trato coloquial, fornecer informação e fazer o público alvo sonhar são estratégias que contribuem</p><p>para que se concretize seu objetivo comunicativo. A linguagem não verbal pode contribuir para o</p><p>sucesso de um texto propagandístico, isso é, para que ela atinja sua finalidade comunicativa, mas</p><p>seu uso está diretamente relacionado à persuasão, não à arte propriamente dita. O uso de adjetivos</p><p>e artigos com efeito de adjetivos são estratégias recorrentemente utilizadas nesse gênero</p><p>discursivo.</p><p>TEXTO I</p><p>Questão 1</p><p>Identifique:</p><p>A) o objetivo comunicativo do TEXTO I;</p><p>B) o público alvo;</p><p>C) duas estratégias de que se vale o publicitário para que se cumpra a finalidade pretendida na</p><p>propaganda.</p><p>Questão 2</p><p>Explique em que consiste o humor do texto.</p><p>Questão 3</p><p>Justifique a presença da imagem de um idoso, no contexto em que se insere.</p><p>Questão 4</p><p>Reescreva o texto do outdoor, de tal modo que não haja ambiguidade.</p><p>Questão 5</p><p>Justifique o emprego do artigo indefinido no anúncio.</p><p>28</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Questão 6</p><p>Analise a retextualização do anúncio em estudo que se apresenta a seguir e complete-a com o</p><p>anunciante hipotético.</p><p>Questão 7</p><p>Reescreva a parte verbal, substituindo por um artigo definido o artigo que nele se observa.</p><p>Questão 8</p><p>Explique a alteração de sentido que decorre dessa substituição.</p><p>------------------------------------------------------------------------------------</p><p>TEXTO 1</p><p>Sabores</p><p>Nunca me esqueci da tarde em que, voltando da escola acompanhado pela empregada lá</p><p>de casa... bem, naquele tempo politicamente incorreto, a gente chamava de “empregada”. Eu sei</p><p>que, hoje, costuma-se chamar de funcionária, secretária, ajudante, amiga, auxiliar... Mas, como</p><p>estou falando de antigamente, manterei o termo da ocasião. Pois voltava da escola com a</p><p>empregada, ela entrou numa padaria para comprar leite e me perguntou:</p><p>– Quer comprar um sonho?</p><p>Sabores Sonhos não se recusam. Mas também não são oferecidos. Estranhei. Ela insistiu e</p><p>me apontou o sonho a que se referia. Vi, pela primeira vez na vida, aquele doce, que tinha saído do</p><p>forno, em forma de almofada, soltando creme para todos os lados. Aceitei e, na primeira mordida,</p><p>percebi que tinha um sabor que eu nunca havia experimentado. E era um sonho delicioso. Foi dos</p><p>melhores prazeres gastronômicos a que já tive acesso. Até hoje procuro pelo sonho de padaria</p><p>perfeito. Mas nunca mais o encontrei.</p><p>Nas férias de verão, sempre passadas no Rio, meu irmão costumava me levar para jantar</p><p>na casa da tia Maria Caldas. Tia Maria Caldas – ela sempre foi chamada assim, com nome e</p><p>sobrenome – era a solteirona da família. Morou a vida inteira num conjugado na Avenida</p><p>Copacabana. Tinha cozinha mínima. Mas aparentava gostar de cozinhar para meu irmão e eu. Num</p><p>desses jantares, não me lembro do prato principal, mas lembro-me muito bem de um dos</p><p>acompanhamentos: ovos mexidos. Ovo não era um alimento muito popular lá em casa. Não era</p><p>inteiramente rejeitado, como a cebola e o alho, que nunca fizeram parte do cardápio. Mas era</p><p>ocasional. E em outras formas, como a do ovo cozido ou a do ovo frito. Mexidos, eu nunca tinha</p><p>visto. Eu não gostava muito de ovos, por isso fiz cara feia quando a tia Maria Caldas estava</p><p>preparando aqueles. Mas, desde a primeira garfada, foi amor à primeira vista. Tento repetir aquela</p><p>experiência. Faço ovos com bacon, com presunto, com ervas, ponho leite para ficarem macios,</p><p>ponho água para ficarem mais leves... Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos quanto os</p><p>da tia Maria Caldas.</p><p>Como arrumar uma coroa</p><p>29</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Minha primeiríssima viagem internacional foi a Buenos Aires. Ainda era universitário, tempos</p><p>de dureza, e, na Argentina, me submeti a uma dieta de massas num dos restaurantes mais</p><p>populares da cidade, o baratíssimo Pippo. Mas uma noite, eu e o grupo que me acompanhava</p><p>cometemos uma extravagância e fomos jantar num restaurante que tinham me recomendado: El</p><p>Palacio de La Papas Fritas. Na verdade, assim como o Pipo, o El Palacio era uma rede de</p><p>restaurantes. Também era popular, mas com um cardápio com preços um pouco acima do outro. E</p><p>usava toalhas de mesa, diferentemente do Pipo que preferia cobrir as mesas com papel de pão. A</p><p>ideia era comer carne, mas o que me surpreendeu foi o acompanhamento, as tais papas fritas. Em</p><p>forma de pequenas almofadas – devo ter alguma obsessão gastronômica por almofadas –, as</p><p>batatas, fritas no ponto exato, estouravam na boca espalhando seu sabor. Voltei muitas vezes a</p><p>Buenos Aires. Nunca deixei de ir ao El Palacio em busca daquele gosto. Mas nunca mais o</p><p>encontrei.</p><p>[...] Os melhores sabores são os da primeira vez.</p><p>Disponível em: <http://cronicasecia.blogspot.com.br>. Acesso em: 19 abr. 2020. (adaptado para fins didáticos)</p><p>Questão 1</p><p>O sentimento que melhor representa o estado de espírito do narrador, no desfecho do texto, é:</p><p>A) saudade.</p><p>B) alegria.</p><p>C) desgosto.</p><p>D) alívio.</p><p>E) negação.</p><p>Questão 2</p><p>A alternativa que melhor apresenta palavras ou expressões em sentido figurado é:</p><p>A) “Ela insistiu e me apontou o sonho a que se referia.” (1° parágrafo).</p><p>B) “[..] ela entrou numa padaria para comprar leite.” (1° parágrafo).</p><p>C) “[...] soltando creme para todos os lados.” (3° parágrafo).</p><p>D) “Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos quanto os da tia Maria Caldas.” (4° parágrafo).</p><p>E) “[...] as batatas, fritas no ponto exato, estouravam na boca espalhando seu sabor.” (5° parágrafo).</p><p>Questão 3</p><p>“Ovo não era um alimento muito popular lá em casa. Não era inteiramente rejeitado, como</p><p>a cebola e o alho, que nunca fizeram parte do cardápio. Mas era ocasional. E em outras formas,</p><p>como a do ovo cozido ou a do ovo frito. Mexidos, eu nunca tinha visto. Eu não gostava muito de</p><p>ovos, por isso fiz cara feia quando a tia Maria Caldas estava preparando aqueles. Mas, desde a</p><p>primeira garfada, foi amor à primeira vista. Tento repetir aquela experiência. Faço ovos com bacon,</p><p>com presunto, com ervas, ponho leite para ficarem macios, ponho água para ficarem mais leves...</p><p>Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos quanto os da tia Maria Caldas.”</p><p>A classificação morfológica das palavras destacadas no trecho anterior é, respectivamente,</p><p>A) substantivo, numeral, pronome pessoal, artigo, verbo e adjetivo.</p><p>B) adjetivo, artigo indefinido, pronome pessoal, numeral, pronome pessoal e adjetivo.</p><p>C) substantivo, artigo indefinido, pronome pessoal, numeral, verbo e adjetivo.</p><p>D) adjetivo, numeral, pronome pessoal, numeral, verbo e substantivo.</p><p>E) substantivo, artigo indefinido, pronome demonstrativo, numeral, pronome pessoal e adjetivo.</p><p>30</p><p>Colégio Santa Marcelina – BH</p><p>OAP – 1a etapa 2021 – PORTUGUÊS – 6º ANO EFII – Prof. Igor F. Queiroz</p><p>Disponível em: <http://humor-pld.blogspot.com.br>. Acesso em: 19 abr. 2020. (adaptado para fins didáticos)</p><p>Questão 4</p><p>O humor da charge fundamenta-se na</p><p>A) dificuldade de entendimento entre o vendedor e o caipira.</p><p>B) falta de experiência do casal na Rodoviária.</p><p>C) ignorância linguística do caipira.</p><p>D) maneira particular de falar do</p>

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