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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ</p><p>INSTITUTO UNIVERSIDADE VIRTUAL – UFC VIRTUAL</p><p>UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB</p><p>CURSO: LETRAS-PORTUGUÊS POLO: SOBRAL</p><p>DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA IV</p><p>PROFESSOR-TUTOR: FRANCISCO CESAR NOBRE DE SOUSA</p><p>ALUNA: SULAMITA CUNHA DE LIMA</p><p>AULA 04: MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS CONTEMPORÂNEAS</p><p>SOBRAL</p><p>2023</p><p>ATIVIDADE DE PORTFÓLIO</p><p>Nesta atividade, você vai fazer uma paráfrase de mais ou menos duas páginas do assunto discutido no tópico. Não se esqueça de tecer comentários sobre os poemas aqui transcritos.</p><p>No texto abordado sobre as manifestações literárias contemporâneas, o autor começa por destacar a necessidade de um novo olhar em relação à arte pós-moderna. Ele argumenta que essa forma de expressão artística exige um enfoque menos rígido e determinado, mas ao mesmo tempo mais enriquecedor. Um aspecto fundamental da estética pós-moderna é o questionamento da própria noção de História como um discurso linear e teleológico, integrado a um meta discurso filosófico-metafísico e universal, implicando em uma rejeição do pensamento metafísico ocidental, que é binário e idealista.	Comment by Usuário do Windows: Bom trabalho! 9,5</p><p>O autor menciona que Friedrich Nietzsche foi um dos primeiros a desafiar os pressupostos da metafísica ocidental, seguido pelo marxismo, que confrontou o pensamento iluminista em relação às elites e à sociedade de classes. Diversos pensadores marxistas, como Habermas, Marshall Bermann, Perry Anderson, e Frederic Jameson, ofereceram diferentes abordagens para repensar a modernidade e a emancipação humana.</p><p>No entanto, Jean-François Lyotard apresenta uma visão crítica em relação à perspectiva habermasiana, estabelecendo uma distinção entre o modernismo e o pós-modernismo. Segundo Lyotard, o modernismo é caracterizado por meta narrativa que buscam legitimar o conhecimento, enquanto o pós-modernismo abraça a incredulidade em relação a essa legitimação.</p><p>O texto também destaca outros pensadores pós-estruturalistas como Jacques Derrida, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Roland Barthes, que contribuíram para a desconfiança em relação à metafísica ocidental. Michel Foucault, por exemplo, denunciou a razão como uma forma de dominação e questionou a relação entre a razão e a história. Já Gilles Deleuze, revisou o pensamento dialético a partir das ideias de Nietzsche, concentrando-se na diferença e no devir. Roland Barthes levantou questões sobre a morte do autor e a multiplicidade de significados em uma obra.</p><p>No texto também são mencionados outros pensadores contemporâneos, como Zygmunt Bauman e Giorgio Agamben, que discutiram a fragilidade das formas emblemáticas na cultura ocidental. Em relação à literatura contemporânea, o texto destaca a recusa em se conformar com as noções tradicionais de gênero, unidade e construção. A expansão do signo e a dispersão do símbolo são mencionadas como características desse novo cenário literário, onde o símbolo se torna mais difícil de ser apreendido de forma consistente.</p><p>A partir da década de 1950, surgiram diversas tentativas de fragmentação e eliminação do verso na poesia, como o concretismo, o neoconcretismo e o poema-processo. Após a década de 1980, a cibercultura deu origem a novas formas de expressão literária, como a escrita holográfica e a poesia-hipertextual.</p><p>Portanto, o texto apresenta poemas de diferentes autores contemporâneos, como Manuel de Barros, Hilda Hilst, Paulo Leminski, e Augusto de Campos, que refletem a busca por uma linguagem poética mais essencial, menos convencional e mais próxima da sua forma original. Esses poemas exploram a linguagem em sua pureza, desprovida de convenções e regras, buscando uma expressão poética que transcende o conhecimento racional. Eles desafiam as expectativas do leitor e convidam a uma reflexão sobre o papel da linguagem na poesia contemporânea.</p><p>O poema "Antes do nome" sugere uma profunda reflexão sobre a linguagem e o ato de nomear. O poeta busca uma linguagem anterior às palavras convencionais, uma linguagem pura e essencial que escapa às amarras do significado tradicional. Já no poema "Eu apresento a página branca", Arnaldo Antunes desafia as convenções da linguagem e da escrita, utilizando uma série de metáforas e imagens para descrever a página branca como uma forma de desconstrução dos discursos sociais, criticando a superficialidade e a falta de originalidade na comunicação, ressaltando a importância de se romper com essas convenções para alcançar a autenticidade poética.</p><p>"No poema “No aspro", Manuel de Barros expressa seu desejo de uma linguagem poética crua e desprovida de ornamentos. Ele anseia por uma linguagem que escape das amarras do conhecimento convencional, buscando a essência da palavra e a pureza da expressão. O poema destaca a importância da simplicidade e da autenticidade na poesia. No poema "Lápide 1", Paulo Leminski apresenta uma abordagem paradoxal à poesia, onde o silêncio é considerado como a obra completa do poeta. Isso sugere a ideia de que a verdadeira poesia transcende as palavras e o discurso, alcançando um estado de expressão pura e indizível. Leminski desafia as convenções poéticas tradicionais ao enfatizar a importância do vazio e do inexplicável na criação artística.</p><p>Esses poemas coletivamente refletem a tendência da poesia contemporânea de desafiar as limitações da linguagem, buscando a essência da expressão poética e questionando as convenções literárias tradicionais. Eles representam uma busca por uma linguagem mais pura e autêntica, que transcende as fronteiras do significado convencional e convida o leitor a explorar novos horizontes de compreensão poética.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BYLAARDT, Cid Ottoni. Literatura Brasileira IV. 12. Ed. [S.L]: Instituto UFC Virtual, 2010.</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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