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<p>Aula 08</p><p>Noções de Direito Administrativo p/ INSS - Técnico do Seguro Social - Com videoaulas -</p><p>2016</p><p>Professor: Daniel Mesquita</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Aula 08: DIREITOS E VANTAGENS DOS SERVIDORES PÚBLICOS</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO À AULA 08 2</p><p>2. DIREITOS E VANTAGENS DOS SERVIDORES PÚBLICOS 2</p><p>2.1 VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO 2</p><p>2.2 VANTAGENS 14</p><p>2.3 INDENIZAÇÕES 16</p><p>2.4 GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS 23</p><p>2.5 FÉRIAS 40</p><p>2.6 LICENÇAS 43</p><p>2.7 AFASTAMENTOS E CONCESSÕES 59</p><p>3. DO DIREITO DE PETIÇÃO 76</p><p>4. RESUMO DA AULA 79</p><p>5. QUESTÕES 89</p><p>6. REFERÊNCIAS 100</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>1. Introdução à aula 08</p><p>Bem vindos à nossa Aula 08 de Direito Administrativo preparatório</p><p>para o concurso do INSS – Técnico do Seguro Social.</p><p>Nesta aula, vamos abordar um tema importante da matéria:</p><p>“Direitos e vantagens.”.</p><p>Programe-se para ler os resumos na semana que antecede a</p><p>prova. Lembre-se: o planejamento é fundamental.</p><p>Outra medida fundamental que você deve adotar é a leitura da</p><p>Lei n. 8.112/90 – sem preguiça! LEIA A LEI! ESTUDE AS AULAS</p><p>RELATIVAS À LEI 8.112/90 COM O TEXTO DA NORMA AO LADO.</p><p>Chega de papo, vamos à luta!</p><p>2. Direitos e vantagens dos Servidores Públicos</p><p>Além de estarem previstos na Constituição Federal, os direitos dos</p><p>servidores públicos federais estão previstos também no diploma legal</p><p>que estatui o regime jurídico dos servidores públicos da União, a Lei</p><p>8.112/90. Lembrando que é da competência de cada ente federativo</p><p>legislar sobre o regime jurídico de seus servidores.</p><p>Dentre os direitos dos servidores públicos estão as férias,</p><p>licenças, vencimento ou remuneração, a aposentadoria, entre outros</p><p>que falaremos adiante.</p><p>2.1 Vencimento e remuneração</p><p>VENCIMENTO, nos termos do art. 40 da Lei 8112/90, é a</p><p>retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público. Muito cuidado</p><p>meus caros!!! É vedada a prestação de serviços gratuitos, salvo os</p><p>previstos em lei. Confira o dispositivo da Lei 8112/90:</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>A Lei 8112/90 conceitua ainda, no art. 41, a REMUNERAÇÃO</p><p>como o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens</p><p>pecuniárias permanentes estabelecidas em lei</p><p>REMUNERAÇÃO = VENCIMENTO + VANTAGENS.</p><p>Segundo Fernanda Marinela, a remuneração pode também</p><p>denominada de “vencimentoS” (não é vencimento – que é a parcela</p><p>básica, é “vencimentos” – que é igual a remuneração).</p><p>REMUNERAÇÃO = VENCIMENTOS</p><p>Para a professora, além da remuneração/vencimentos, há outra</p><p>modalidade remuneratória introduzida com a Reforma Administrativa de</p><p>1998: o subsídio.</p><p>Subsídio é uma retribuição mensal do servidor constituída por</p><p>uma parcela única, sendo vedados aditamentos ou acréscimos de</p><p>qualquer espécie (art. 39, §4º, CF).</p><p>SUBSÍDIO = PARCELA ÚNICA</p><p>A retribuição por subsídio foi fixada na CF para os seguintes</p><p>cargos públicos: chefes do Poder Executivo de todas as ordens políticas</p><p>(=prefeitos, governadores, Presidente da República); auxiliares</p><p>imediatos do Poder Executivo (Secretário de Estado); membros do</p><p>Poder Legislativo (vereadores, deputados e senadores); magistrados</p><p>federais e estaduais (juízes, desembargadores, ministros de tribunais</p><p>superiores e STF); membros do MP (promotores, procuradores de</p><p>justiça e procuradores da república); ministros e conselheiros dos</p><p>Tribunais de Contas; membros da AGU (advogados da União,</p><p>procuradores federais e procuradores da Fazenda Nacional);</p><p>Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos</p><p>previstos em lei.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>procuradores federais e estaduais (procuradores de Estado); defensores</p><p>públicos; servidores policiais (delegados, por exemplo); demais</p><p>servidores organizados em carreira, desde que a lei que disciplina sua</p><p>remuneração opte pelos subsídio.</p><p>Vamos falar agora sobre algumas regras IMPORTANTES que</p><p>devem ser seguidas quanto à remuneração.</p><p>1) Lei específica;</p><p>Em geral, sua fixação tem que ser por meio de lei específica para</p><p>cada cargo, emprego ou função, após prévia dotação orçamentária e</p><p>autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias. ATENÇÃO para</p><p>a exceção: em algumas hipóteses expressas na CF, a remuneração não</p><p>será definida por lei e sim por decreto legislativo, como no caso do</p><p>Presidente da República, Ministros de Estado, Senadores e Deputados</p><p>Federais, além dos Vereadores.</p><p>2) Isonomia de vencimentos;</p><p>O art. 37, XII, da CF dispôs que os vencimentos dos cargos</p><p>administrativos dos Poderes Legislativo e Judiciário não poderão ser</p><p>superiores aos de seus correspondentes no Poder Executivo. O</p><p>propósito do constituinte foi evitar as disparidades entre os Poderes e</p><p>entre os cargos, funções ou empregos idênticos. O art. 41, §4º, da Lei</p><p>nº 8.112/90, foi criado para o mesmo sentido: § 4o É assegurada a</p><p>isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou</p><p>assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes,</p><p>ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza</p><p>ou ao local de trabalho..</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>3) Princípio da irredutibilidade;</p><p>O art. 37, XV, CF e art. 41, §3º, da Lei nº 8.112/90 assim</p><p>disciplinam:</p><p>Constituição: “XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de</p><p>cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos</p><p>XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;”</p><p>Lei n. 8.112/90: “§ 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das</p><p>vantagens de caráter permanente, é irredutível”.)</p><p>Tal garantia da irredutibilidade só é válida quando a retribuição</p><p>paga ao servidor é legal, fixada com obediência às exigências</p><p>constitucionais e legais!!! Ademais, observe que esse princípio não</p><p>protege a remuneração dos abalos da inflação, da incidência dos</p><p>tributos, da redução para adequação ao teto remuneratório. Além disso,</p><p>no caso de mudança nas verbas indenizatórias e nas gratificações e</p><p>adicionais, não há violação do princípio, por decorrerem de prestação</p><p>especial de serviço, em razão de circunstâncias específicas e,</p><p>normalmente, temporárias.</p><p>De olho na jurisprudência do STF!!!</p><p>Foto extraída de:</p><p>http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/bancoImagemFotoAudiencia/bancoImagemFotoA</p><p>udiencia_AP_284467.jpg</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz</p><p>a</p><p>compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do</p><p>serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio</p><p>em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a</p><p>qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha</p><p>também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede”.</p><p>Portanto, o item correto é a letra “b”.</p><p>19. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) A implementação, no contracheque de servidor,</p><p>de gratificação que lhe tenha sido reconhecida como direito pelo Poder</p><p>Judiciário em sede de mandado de segurança deve ocorrer após o</p><p>trânsito em julgado da decisão.</p><p>Com base na jurisprudência do STJ: A implementação de</p><p>gratificação no contracheque de servidor público cujo direito foi</p><p>reconhecido pelo Poder Judiciário, inclusive em sede de mandado de</p><p>segurança, deve se dar após o trânsito em julgado da decisão, nos</p><p>termos do artigo 2º-B da Lei n. 9.494/1997 (EDcl no AgRg na SS 2.470-</p><p>DF, DJe 6/9/2012; e EREsp 1.136.652-RN, DJe 27/6/2012.EREsp</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>1.132.607-RN, Rel. Min. Massami Uyeda, julgados em 7/11/2012).</p><p>Logo, o item está CERTO.</p><p>2.5 Férias</p><p>Como já falamos é o período descanso remunerado concedido ao</p><p>funcionário público. O servidor tem direito a 30 dias de férias anuais,</p><p>podendo ser divididas em até três etapas se o servidor assim requerer.</p><p>A regra é que as férias sejam gozadas; porém, se houver necessidade</p><p>de serviço, as férias poderão ser acumuladas em até dois períodos,</p><p>ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.</p><p>Preste atenção em algumas regras relativas às férias que devem</p><p>ser obedecidas:</p><p>1. Para o primeiro período aquisitivo de férias, são exigidos 12</p><p>meses de exercício;</p><p>2. É vedado descontar das férias qualquer falta ao serviço.</p><p>LEMBRE-SE!!! O afastamento decorrente de férias é considerado</p><p>como de efetivo exercício</p><p>Vamos ao que mais interessa, né? O pagamento da remuneração</p><p>das férias, aquele dinheiro precioso para qualquer um que adora viajar.</p><p>Quando ele ocorre??? Até 2 dias antes do início do respectivo período. E</p><p>quando irá receber o terço constitucional de férias em caso de</p><p>parcelamento??? No momento do gozo do primeiro período.</p><p>Ficou expressamente proibida, a partir de 25/11/1995, a venda de</p><p>férias (abono pecuniário) no âmbito do serviço público federal.</p><p>É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido</p><p>de que tem direito à conversão de 1/3 (um terço) das férias em abono</p><p>pecuniário somente os servidores públicos que o requereram antes da</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>revogação dos §§ 1º e 2º do art. 78 da Lei 8.112/90, nos termos da</p><p>Medida Provisória 1.195, editada em 24/11/1995.</p><p>Um caso específico presente na Lei 8.112/90 que já foi cobrado</p><p>em alguns concursos é o caso do operador de raio-X. Esse servidor que</p><p>opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias</p><p>radioativas deve gozar de 20 dias consecutivos de férias por semestre</p><p>de atividade profissional, proibida a acumulação.</p><p>No caso de servidor que foi exonerado de cargo efetivo, ou em</p><p>comissão, ele perceberá indenização relativa ao período das férias a que</p><p>tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de</p><p>efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias. Essa indenização é</p><p>calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato</p><p>exoneratório.</p><p>Agora, vamos supor que você passou no seu concurso, trabalhou</p><p>durante o período aquisitivo e está usufruindo das suas merecidas</p><p>férias. Infelizmente, ocorre uma calamidade pública e seus serviços são</p><p>necessários. Suas férias poderão ser interrompidas? É claro, pessoal. O</p><p>artigo 80 prevê as seguintes hipóteses de interrupção das férias:</p><p>Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de</p><p>calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou</p><p>eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do</p><p>órgão ou entidade.</p><p>IMPORTANTE LEMBRAR, ainda, que o restante do período</p><p>interrompido deverá ser gozado de uma só vez!!!</p><p>De olho na jurisprudência!!!</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>1) Conforme precedentes do STJ, a contagem do prazo</p><p>prescricional, nas ações em que se discute o direito à indenização por</p><p>férias não gozadas, tem início com o ato de aposentadoria do servidor</p><p>(AgRg no AREsp 391.479/BA, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA</p><p>TURMA, julgado em 09/09/2014, DJe 16/09/2014). O Superior Tribunal</p><p>de Justiça já assentou entendimento, segundo o qual o termo inicial da</p><p>prescrição do direito de pleitear a indenização referente a férias não</p><p>gozadas tem início com a impossibilidade de não mais usufruí-las (AgRg</p><p>no AREsp 255.215/BA, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA</p><p>TURMA, julgado em 06/12/2012, DJe 17/12/2012).</p><p>2) Encontra amparo na jurisprudência do STJ (REsp</p><p>1399952/AL, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado</p><p>em 15/10/2013, DJe 24/10/2013) o entendimento de que aos</p><p>servidores públicos é assegurado o direito de receber as férias, com as</p><p>conseqüentes vantagens pecuniárias, enquanto permanecerem</p><p>afastados para realização de curso de pós-graduação stricto sensu no</p><p>País, período que é considerado de efetivo exercício (art. 102, IV, da Lei</p><p>n. 8.112/90).</p><p>3) O direito de férias é garantido constitucionalmente e</p><p>compreende tanto a concessão de descanso como também o</p><p>pagamento de remuneração adicional. Assim, consumado o período</p><p>aquisitivo, caracterizado está o direito adquirido às férias, motivo pela</p><p>qual deve a Administração indenizar o servidor que não usufruiu desse</p><p>direito ainda que em razão de sua demissão (REsp 1145317/PR, Rel.</p><p>Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em</p><p>22/08/2011, DJe 31/08/2011).</p><p>4) A ausência de efetivo exercício da atividade impede o gozo</p><p>de férias, porquanto estas têm por pressuposto recompensar o</p><p>trabalhador com o descanso remunerado da rotina de suas atividades</p><p>funcionais por um determinado período (AgRg no REsp 1122418/SP,</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 14/06/2011,</p><p>DJe 27/06/2011).</p><p>2.6 Licenças</p><p>Nas licenças o servidor poderá receber os seus vencimentos ou</p><p>não, dependerá da licença. O art. 81 da Lei 8112/90 elenca as</p><p>possibilidades de concessão das licenças. Vejamos:</p><p>Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:</p><p>I - por motivo de doença em pessoa da família;</p><p>II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;</p><p>III - para o serviço militar;</p><p>IV - para atividade política;</p><p>V - para capacitação</p><p>VI -</p><p>para tratar de interesses particulares;</p><p>VII - para desempenho de mandato classista.</p><p>ATENÇÃO! Observe que não há mais a licença-prêmio por</p><p>assiduidade!</p><p>Comentaremos as principais para que você não erre na sua prova.</p><p>IMPORTANTE!!! A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias</p><p>do término de outra da mesma espécie será considerada como</p><p>prorrogação.</p><p>a. Licença por motivo de doença em pessoa da família</p><p>Professor, quem afinal pertence a família?</p><p>A lei dispõe que poderá ser cônjuge ou companheiro, os pais, os</p><p>filhos, o padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a</p><p>suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>comprovação por perícia médica oficial, inclusive em cada uma das</p><p>eventuais prorrogações.</p><p>Essa licença deverá ser concedida quando indispensável a</p><p>assistência direta e ainda essa não puder ser substituída por mais</p><p>ninguém. Além disso, é preciso que não seja possível a prestação de</p><p>assistência simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante</p><p>compensação de horário.</p><p>Para que não tenha prejuízo na remuneração a licença poderá ser</p><p>concedida, a cada período de 12 meses, desde que não ultrapasse 60</p><p>dias (consecutivos ou não), incluídas as prorrogações. Ou sem</p><p>remuneração pelo período de 90 dias (consecutivos ou não), incluídas</p><p>também as prorrogações.</p><p>Você vai perguntar: Professor, de quando inicia a contagem do</p><p>período de 12 meses?? A resposta segue a lógica: a partir da data do</p><p>deferimento da primeira licença concedida.</p><p>Cuidado!! A licença para tratamento de saúde de pessoa da</p><p>família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias</p><p>em período de 12 (doze) meses, será contada tão somente para efeito</p><p>de aposentadoria e disponibilidade.</p><p>Leia com atenção o art. 83 da Lei n. 8.112/90 para não perder</p><p>nenhum detalhe:</p><p>Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de</p><p>doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou</p><p>madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do</p><p>seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica</p><p>oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)</p><p>§ 1o A licença somente será deferida se a assistência direta do</p><p>servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o</p><p>exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do</p><p>disposto no inciso II do art. 44. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>§ 2o A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá</p><p>ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes</p><p>condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a</p><p>remuneração do servidor; e (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem</p><p>remuneração. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>§ 3o O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir</p><p>da data do deferimento da primeira licença concedida.</p><p>Vale ressaltar que essa licença só poderá ser concedida e</p><p>prorrogada se a pessoa doente passar por uma perícia médica oficial,</p><p>que constatará a necessidade do acompanhamento do servidor</p><p>licenciado.</p><p>É vedado o exercício de atividade remunerada durante o</p><p>período em que estiver gozando desta licença, justamente porque sua</p><p>finalidade é que o servidor tenha mais tempo para auxiliar o familiar</p><p>doente, não fazendo sentido que ele trabalhe em outro lugar durante o</p><p>período.</p><p>LEMBRE-SE!!! Essa licença pode ser concedida a servidor em</p><p>estágio probatório e este ficará suspenso!!!</p><p>IMPORTANTE!!! A licença para tratamento de saúde de pessoal da</p><p>família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias</p><p>em período de 12 (doze) meses será contada apenas para efeito de</p><p>aposentadoria e disponibilidade.</p><p>b. Licença por motivo de afastamento do cônjuge</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Trata-se do afastamento para acompanhar cônjuge ou</p><p>companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional,</p><p>para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes</p><p>Executivo e Legislativo.</p><p>Nessa espécie de licença o período não terá nenhum efeito. A</p><p>licença não terá prazo pré-determinado e ainda será sem</p><p>remuneração.</p><p>A lei informa, ainda, que no deslocamento de servidor cujo</p><p>cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar,</p><p>de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e</p><p>dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade</p><p>da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que</p><p>para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.</p><p>A jurisprudência do STJ admite a concessão de licença a servidor</p><p>para acompanhar cônjuge deslocado para outro ponto do território</p><p>nacional, por tempo indeterminado e sem remuneração,</p><p>independentemente de aquele que for deslocado ser servidor</p><p>público ou não, em homenagem à proteção da unidade familiar</p><p>insculpida no art. 226 da CF (RMS 34.518/AC, Rel. Ministro HERMAN</p><p>BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/11/2012, DJe</p><p>19/12/2012).</p><p>Entretanto, para que o cônjuge ou companheiro servidor público</p><p>tenha exercício provisório em outro órgão, seu cônjuge ou companheiro</p><p>tem que ser servidor público também. Neste sentido, o seguinte ponto</p><p>de ementa de julgado do STJ: “Pode o servidor público obter a</p><p>concessão de licença, sem remuneração, para o acompanhamento de</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>cônjuge ou companheiro que tenha sido deslocado para outro Estado da</p><p>Federação ou para o exterior. Entretanto, o exercício provisório em</p><p>outro órgão somente poderá ser concedido, desde que para o</p><p>desempenho de atividade compatível com o seu cargo e que o</p><p>cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou</p><p>militar, o que não se verifica na hipótese dos autos.</p><p>Resumindo, existem duas situações:</p><p>{ Cônjuge ou companheiro que também é servidor público foi</p><p>deslocado. Neste caso, o servidor em questão pode usufruir da licença e</p><p>ter exercício provisório em órgão do local;</p><p>{ Cônjuge ou companheiro que não é servidor público foi</p><p>deslocado. Neste caso, o servidor em questão pode usufruir da licença</p><p>também, mas não pode ter exercício provisório em órgão do local.</p><p>Além disso, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça</p><p>assentou o entendimento de que o artigo 84 do Estatuto do Servidor</p><p>Público Federal tem caráter de direito subjetivo, uma vez que se</p><p>encontra no título específico dos direitos e vantagens, não cabendo,</p><p>assim, juízo de conveniência</p><p>e oportunidade por parte da</p><p>Administração. Basta que o servidor comprove que seu cônjuge</p><p>deslocou-se, seja em função de estudo, saúde, trabalho, inclusive na</p><p>iniciativa privada, ou qualquer outro motivo, para que lhe seja</p><p>concedido o direito à licença por motivo de afastamento de cônjuge</p><p>(AgRg no Ag 1157234/RS, Rel. Ministro CELSO LIMONGI</p><p>(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em</p><p>23/11/2010, DJe 06/12/2010).</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>LEMBRE-SE!!! Essa licença pode ser concedida a servidor em</p><p>estágio probatório e este ficará suspenso!!!</p><p>IMPORTANTE!!! O período dessa licença não conta como tempo de</p><p>serviço nem para efeito de aposentadoria e disponibilidade!!!</p><p>c. Licença para o serviço militar</p><p>Essa licença é gozada pelo servidor que é convocado para prestar</p><p>serviço militar.</p><p>Quem irá condicionar será a legislação específica. Porém, mesmo</p><p>após o término desta licença o servidor terá 30 dias para retornar ao</p><p>cargo. Durante esses 30 dias não receberá remuneração. Esse período</p><p>será contado como efetivo exercício.</p><p>LEMBRE-SE!!! Essa licença pode ser concedida a servidor em</p><p>estágio probatório!!!</p><p>IMPORTANTE!!! Essa licença conta como tempo de serviço!!!</p><p>d. Licença para atividade política</p><p>Essa licença pode ser concedida com e sem remuneração.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Será concedida sem remuneração no período que mediar entre</p><p>a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo,</p><p>e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.</p><p>Será concedida com remuneração a partir do registro da</p><p>candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição. Somente pelo</p><p>período de três meses será paga a remuneração. Isso porque o servidor</p><p>candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções</p><p>e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou</p><p>fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro</p><p>de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia</p><p>seguinte ao do pleito.</p><p>ATENÇÃO!!! Poderá ser concedida a servidor em estágio</p><p>probatório e este ficará suspenso.</p><p>De olho na jurisprudência!!! Segundo orientação firmada pelo STJ,</p><p>para fazer jus à licença remunerada para o exercício da atividade</p><p>política, é imprescindível o deferimento do registro de sua candidatura</p><p>pela Justiça Eleitoral (EDcl no AgRg nos EDcl no REsp 1136980/PR, Rel.</p><p>Ministro MOURA RIBEIRO, QUINTA TURMA, julgado em 17/09/2013, DJe</p><p>23/09/2013).</p><p>IMPORTANTE!!! O período dessa licença é contado apenas para</p><p>efeito de aposentadoria e disponibilidade!!!</p><p>e. Licença para capacitação</p><p>Assim nos diz a Lei 8112/90:</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Art. 87. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no</p><p>interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a</p><p>respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de</p><p>capacitação profissional.</p><p>Ou seja, a cada cinco anos essa licença poderá ser concedida.</p><p>ATENÇÃO!!! Para sua concessão, é preciso observar o interesse da</p><p>Administração!!!</p><p>Esse período não será acumulável. Por exemplo, se um servidor</p><p>utilizar a licença para capacitação por apenas um mês, só poderá</p><p>utilizá-la novamente no próximo qüinqüênio, mesmo que não tenha</p><p>atingido o prazo máximo de 3 meses.</p><p>Será contado como efetivo exercício para efeito na contagem do</p><p>tempo de serviço.</p><p>De olho na jurisprudência!!! O STJ decidiu que faz jus o servidor</p><p>às férias nos períodos correspondentes ao afastamento para</p><p>participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país ou de</p><p>licença para capacitação, até porque tais períodos são considerados</p><p>como de efetivo exercício, nos termos do art. 102, IV e VIII, e, da Lei n.</p><p>8.112/90 (AgRg no REsp 1377925/AL, Rel. Ministro HUMBERTO</p><p>MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/06/2013, DJe</p><p>28/06/2013).</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>LEMBRE-SE!!! Essa licença não poderá ser concedida a servidor</p><p>em estágio probatório!!!</p><p>IMPORTANTE!!! O período correspondente a essa licença conta</p><p>como tempo de serviço!!!</p><p>f. Licença para tratar de interesses particulares</p><p>O destaque dessa licença é que o servidor efetivo não poderá</p><p>estar em estágio probatório. Será concedida por discricionariedade</p><p>da Administração, podendo ser interrompida se assim for interesse do</p><p>Estado ou a pedido do próprio servidor. A temporariedade será de até</p><p>três anos consecutivos.</p><p>Durante o gozo da licença para tratar de interesses particulares, o</p><p>servidor não faz jus à remuneração!!!</p><p>DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA!!! O fato de o servidor encontrar-</p><p>se licenciado para tratar de interesses particulares não descaracteriza o</p><p>seu vínculo jurídico, já que a referida licença somente é concedida a</p><p>critério da administração e pelo prazo fixado em lei, podendo, inclusive,</p><p>ser interrompida, a qualquer tempo, no interesse do serviço ou a pedido</p><p>do servidor (RE 180597, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Primeira</p><p>Turma, julgado em 18/11/1997, DJ 27-02-1998 PP-00018 EMENT VOL-</p><p>01900-03 PP-00621). A licença para trato de interesses particulares não</p><p>interrompe o vínculo existente entre o servidor e a Administração,</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>devendo este estar obrigado a respeitar o que lhe impõe a legislação e</p><p>os princípios da Administração Pública (MS 6.808/DF, Rel. Ministro</p><p>FELIX FISCHER, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 24/05/2000, DJ</p><p>19/06/2000, p. 107).</p><p>FIQUE SABENDO!!! O fato de o servidor encontrar-se no gozo de</p><p>licença para trato de interesses particulares não gera direito liquido e</p><p>certo de ver o respectivo cargo expungido do rol daqueles declarados,</p><p>pela Administração Pública, como desnecessários, com o surgimento do</p><p>estado de disponibilidade (MS 21164, Relator(a): Min. MARCO</p><p>AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 19/10/1990, DJ 22-03-1991 PP-</p><p>03054 EMENT VOL-01613-01 PP-00049).</p><p>LEMBRE-SE!!! Essa licença não conta como tempo de serviço nem</p><p>para efeito de aposentadoria e disponibilidade.</p><p>g. Licença para desempenho de mandato classista</p><p>É assegurada ao servidor para o desempenho de mandato em</p><p>confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional,</p><p>sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da</p><p>profissão ou, ainda, para participar de gerência</p><p>ou administração em</p><p>sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar</p><p>serviços a seus membros.</p><p>Será concedida sem remuneração, devendo o cargo ser de</p><p>direção ou de representação nas referidas entidades, desde que</p><p>cadastradas no órgão competente, conforme alterado pela Lei nº</p><p>12.998, de 2014.</p><p>Terá a mesma duração do mandato podendo ser prorrogado no</p><p>caso de reeleição.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Antes da alteração trazida pela Lei nº 12.998/2014, era permitida</p><p>a prorrogação por uma única vez. Atualmente, esse limite não existe</p><p>mais na lei!!!</p><p>Não poderá fruir dessa licença o servidor em estágio probatório.</p><p>Aqui, vale a transcrição da lei, para que você tome ciência do</p><p>quantitativo de servidores que podem gozar dessa licença, de acordo</p><p>com o tamanho da entidade (ATENÇÃO!!! A recente Lei nº 12.998/2014</p><p>alterou o dispositivo legal para aumentar o limite de servidores):</p><p>Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem</p><p>remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação,</p><p>associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria</p><p>ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência</p><p>ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores</p><p>públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na</p><p>alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em</p><p>regulamento e observados os seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº</p><p>11.094, de 2005)</p><p>I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois)</p><p>servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil)</p><p>associados, 4 (quatro) servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de</p><p>2014)</p><p>III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito)</p><p>servidores. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>LEMBRE-SE!!! Essa licença é contada como tempo de serviço,</p><p>exceto para fins de promoção por merecimento!!!</p><p>Questões de</p><p>concurso</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>20. (CESPE – 2013 – TRT – 10ª Região (DF e TO) – Analista</p><p>Judiciário – Tecnologia da Informação) Ao servidor é facultado abater</p><p>de suas férias as faltas injustificadas, de modo a preservar a</p><p>remuneração referente aos dias em que deixar de comparecer ao</p><p>serviço.</p><p>É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço (art. 77,</p><p>§2º, da Lei nº 8.112/90). Portanto, o item está ERRADO.</p><p>21. (CESPE – 2013 – TRT – 17º Região (ES) – Todos os Cargos)</p><p>O prazo máximo, incluídas as prorrogações, para concessão de licença a</p><p>um servidor público por motivo de doença de seu enteado é de até 90</p><p>dias, consecutivos ou não, sem remuneração.</p><p>A licença por motivo de doença em pessoa da família será</p><p>concedida respeitando-se dois quantitativos máximos, contados em um</p><p>período de 12 meses: a) até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não,</p><p>mantida a remuneração do servidor; b) até 90 (noventa) dias,</p><p>consecutivos ou não, sem remuneração. Portanto, a questão está</p><p>CERTA.</p><p>22. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário) Servidor público</p><p>federal que esteja cumprindo o período de estágio probatório pode</p><p>obter licença para exercer mandato classista em um sindicato.</p><p>Não poderá fruir dessa licença o servidor em estágio</p><p>probatório!!! Item errado.</p><p>23. (CESPE – 2013 – DEPEN – Especialista – Todas as Áreas) É</p><p>assegurado ao servidor público federal o direito a licença, sem prejuízo</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>da remuneração, para o desempenho de mandato em sindicato</p><p>representativo da categoria.</p><p>É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração</p><p>para o desempenho de mandato em confederação, federação,</p><p>associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da</p><p>categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para</p><p>participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa</p><p>constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus</p><p>membros (art. 92,”caput”, da Lei nº 8.112/90). Logo, o item está</p><p>ERRADO, pois há sim prejuízo da remuneração.</p><p>24. (CESPE – 2013 – MPU – Analista – Direito) O período em</p><p>que o servidor estiver de licença para desempenhar mandato classista</p><p>conta como tempo de serviço, sendo considerado de efetivo exercício,</p><p>salvo para efeito de promoção por merecimento.</p><p>De acordo com o art. 102, VIII, “c”, da Lei nº 8.112/90, a licença</p><p>para o desempenho de mandato classista ou participação de gerência</p><p>ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores</p><p>para prestar serviços a seus membros é considerada como efetivo</p><p>exercício, exceto para efeito de promoção por merecimento. Portanto, a</p><p>questão está CORRETA.</p><p>25. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Agente de Polícia</p><p>Legislativa) Servidor técnico legislativo da Câmara dos Deputados em</p><p>gozo de licença para tratar de interesses particulares poderá participar</p><p>da gerência de sociedade privada, sendo-lhe vedado apenas o exercício</p><p>de atos de comércio.</p><p>Quando o servidor público está no gozo de licença para tratar de</p><p>assuntos particulares, pode, inclusive, exercer atos de comércio. Isso</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>porque a vedação de exercer o comércio, prevista no art. 117, X, da Lei</p><p>nº 8.112/90, não se aplica no caso de o servidor estar usufruindo de</p><p>licença para o trato de interesses particulares, com fundamento no</p><p>parágrafo único, inciso II, do mesmo dispositivo legal supracitado.</p><p>Portanto, o item está INCORRETO!!!</p><p>26. (CESPE – 2012 – Câmara dos Deputados – Analista</p><p>Legislativo – Médico Todas as Áreas) A licença concedida a servidor</p><p>para tratamento de interesse particular poderá, a qualquer tempo, ser</p><p>interrompida, tanto a pedido do próprio servidor quanto no interesse do</p><p>serviço.</p><p>O item está de acordo com o art. 91, parágrafo único, da Lei nº</p><p>8.112/90. Portanto, está CERTO.</p><p>27. (CESPE/Anatel/2009) O servidor público que estiver</p><p>cumprindo estágio probatório faz jus à licença para tratar de interesses</p><p>particulares à critério da administração pública.</p><p>Pessoal, se o servidor está em estágio probatório, significa que</p><p>ele está passando por uma fase de avaliação de suas competências. Se</p><p>ele tirar licença, poderá ser avaliado adequadamente? Não. A depender</p><p>do prazo, isso certamente prejudicaria a qualidade e tempo de</p><p>avaliação, motivo pelo qual servidor público não faz jus à licença para</p><p>tratar de assuntos particulares enquanto estiver em estágio probatório.</p><p>Resposta: Errado.</p><p>28. (CESPE – 2014 – FUB – Nível Superior) Ao servidor público</p><p>em estágio probatório é garantida a licença para</p><p>tratar de assuntos</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>particulares. Concedida a licença, o período avaliativo ficará suspenso,</p><p>sendo retomado a partir do término do impedimento.</p><p>Percebe como a banca tende a repetir questões?? Por isso é tão</p><p>importante investir tempo resolvendo provas anteriores.</p><p>Como visto acima, o servidor público não faz jus à licença para</p><p>tratar de assuntos particulares enquanto estiver em estágio probatório,</p><p>já que não está elencada no rol de licenças e afastamentos permitidos</p><p>durante o estágio probatório, previsto no art. 20, §4º, da Lei nº</p><p>8.112/90. Logo, o item está INCORRETO.</p><p>29. (CESPE/AGU/2010) Carlos, servidor público federal desde</p><p>abril de 2000 jamais gozou o benefício da licença para capacitação.</p><p>Nessa situação, considerando-se que ele faz jus ao gozo desse benefício</p><p>por três meses, a cada quinquênio, Carlos poderá gozar dois períodos</p><p>dessa licença a partir de abril de 2010.</p><p>O benefício não pode ser acumulado, ou você necessitou dele</p><p>naquele período ou não. A questão está errada!</p><p>30. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) É possível ao servidor, ainda que fora do interesse</p><p>da administração, afastar-se, após cinco anos de efetivo exercício, para</p><p>gozar de licença remunerada com vistas à capacitação no período de</p><p>vinte dias.</p><p>Segundo prevê o art. 87 da Lei nº 8.112/90, a licença para</p><p>capacitação só poderá ser gozada pelo servidor público se for no</p><p>interesse da Administração. Logo, a questão está ERRADA.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>ATENÇÃO!!! O erro não está no período de gozo da licença, pois</p><p>o referido dispositivo legal traz um prazo de até três meses e não de</p><p>necessariamente três meses!!!</p><p>31. (CESPE – 2012 – TJ/AC – Analista Judiciário –</p><p>Administração) A licença para capacitação concedida dentro do prazo de</p><p>sessenta dias após o término de outra licença da mesma espécie deve</p><p>ser considerada como prorrogação.</p><p>A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de</p><p>outra da mesma espécie será considerada como prorrogação (art. 82 da</p><p>Lei nº 8.112/90). Logo, o item está CERTO.</p><p>32. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII – Adaptada) O servidor público faz jus à</p><p>indenização por férias não gozadas em razão do interesse da</p><p>administração, haja vista a responsabilidade objetiva desta e a vedação</p><p>ao enriquecimento sem causa.</p><p>O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 721.001/RJ,</p><p>Rel. Min. Gilmar Mendes, reconheceu a repercussão geral do tema em</p><p>debate e confirmou a jurisprudência no sentido de que o servidor</p><p>público faz jus à indenização por férias não gozadas por vontade da</p><p>Administração, tendo em vista a responsabilidade objetiva dela e a</p><p>vedação ao enriquecimento sem causa (ARE 734224 AgR, Relator(a):</p><p>Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em</p><p>18/06/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 28-06-2013</p><p>PUBLIC 01-07-2013). Portanto, o item está CORRETO.</p><p>33. (CESPE – 2013 – DPE/DF – Defensor Público) Segundo</p><p>entendimento do STJ, é cabível a concessão de licença a servidor</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>público para acompanhamento de cônjuge na hipótese em que se tenha</p><p>constatado o preenchimento dos requisitos legais para tanto, ainda que</p><p>o cônjuge a ser acompanhado não seja servidor público e que o</p><p>deslocamento não tenha sido atual.</p><p>O item está de acordo com o Informativo nº 515 do STJ, que cita</p><p>os seguintes precedentes: AgRg no REsp 1.195.954-DF, DJe 30/8/2011,</p><p>e AgRg no Ag 1.157.234-RS, DJe 6/12/2010. AgRg no REsp 1.243.276-</p><p>PR, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 5/2/2013. Portanto, o</p><p>item está CORRETO.</p><p>2.7 Afastamentos e concessões</p><p>2.7.1 Afastamentos</p><p>Observando da mesma forma que exposta na Lei 8112/90 (art.93</p><p>a 96) temos os seguintes afastamentos:</p><p>a) Art.93-Afastamento para servir a outro órgão ou entidade ;</p><p>b) Art.94-Afastamento para exercício de mandato eletivo</p><p>c) Arts.95 e 96-Afastamento para estudo ou missão no exterior;</p><p>d) Art. 96-A- Afastamento para participação em programa de pós-</p><p>graduação stricto sensu no País</p><p>a) Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade</p><p>O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou</p><p>entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e</p><p>dos Municípios para exercício de cargo em comissão ou função de</p><p>confiança e em casos previstos em leis específicas.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Nesse caso, o servidor se afasta de seu órgão de origem para</p><p>prestar serviços em outro órgão ou entidade de quaisquer dos Poderes</p><p>e de quaisquer das unidades da federação (p. ex: servidor efetivo do</p><p>INSS se afasta dessa autarquia para exercer cargo em comissão ou</p><p>função de confiança em outro Estado, outro Município, no Poder</p><p>Judiciário do DF, na Assembleia Legislativa de São Paulo, etc).</p><p>Nessa hipótese de afastamento, eu lhe pergunto: quem vai pagar</p><p>a remuneração do servidor?</p><p>Sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito</p><p>Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou</p><p>entidade cessionária, ou seja, do órgão ou ente que recebe o</p><p>servidor. Se a cessão for para órgão ou entidade da União, a</p><p>remuneração será paga pela entidade cedente (o órgão de origem do</p><p>servidor).</p><p>Se esse servidor for cedido a empresa pública ou sociedade de</p><p>economia mista e ele receber a remuneração do cargo efetivo acrescida</p><p>de percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade</p><p>cessionária (a empresa pública ou a sociedade de economia mista que</p><p>recebe o servidor) efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo</p><p>órgão ou entidade de origem.</p><p>Como a cessão do servidor é formalizada??? Mediante Portaria</p><p>publicada no Diário Oficial da União.</p><p>Existem duas situações previstas que independem da observância</p><p>das hipóteses dos incisos I e II do art. 93 e de seus §§ 1º e 2º, tudo da</p><p>Lei nº 8.112/90, ou seja, a cessão do servidor não precisa ser para</p><p>ocupar cargo em comissão ou função de confiança nem autorizada em</p><p>lei específica. São elas:</p><p>1. As cessões de empregados de empresa pública ou de</p><p>sociedade de economia mista, que receba recursos de Tesouro</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Nacional para o custeio total ou parcial da sua folha de</p><p>pagamento de pessoal, ficando o exercício do empregado</p><p>cedido condicionado a autorização específica do Ministério do</p><p>Planejamento, Orçamento e Gestão, exceto nos casos de</p><p>ocupação de cargo em comissão ou função gratificada;</p><p>2. A determinação realizada pelo Ministério do Planejamento,</p><p>Orçamento e Gestão para lotação ou exercício de empregado</p><p>ou servidor, com a finalidade de promover a composição da</p><p>força de trabalho dos órgãos e entidades da Administração</p><p>Pública Federal.</p><p>O servidor em estágio probatório somente poderá ser cedido a</p><p>outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial,</p><p>cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento</p><p>Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.</p><p>LEMBRE-SE!!! Esse afastamento conta como tempo de serviço!!!</p><p>DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA!!! Durante o afastamento do</p><p>servidor em virtude de cessão a empresa pública ou sociedade de</p><p>economia mista, o tempo de serviço prestado na Administração</p><p>Indireta, que se submete ao regime próprio das empresas privadas,</p><p>somente pode ser computado para fins de aposentadoria e</p><p>disponibilidade, nos termos do art. 103, inciso V, da Lei nº 8.112/90.</p><p>Além disso, não há direito líquido e certo à incorporação da gratificação</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 62 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>pelo exercício de cargo em comissão por servidor público afastado para</p><p>servir a empresa pública com fundamento no art. 93, inciso I da Lei nº</p><p>8.112/90 (RMS 31.061/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS</p><p>MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 14/08/2012, DJe 22/08/2012).</p><p>b) Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo</p><p>Se o servidor efetivo se candidata a um cargo eletivo e ganha as</p><p>eleições, o que ele deve fazer?</p><p>O art. 94 da Lei n. 8.112/90 disciplina a matéria da seguinte</p><p>forma:</p><p>Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes</p><p>disposições:</p><p>I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do</p><p>cargo;</p><p>II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe</p><p>facultado optar pela sua remuneração;</p><p>III - investido no mandato de vereador:</p><p>a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo,</p><p>sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;</p><p>b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe</p><p>facultado optar pela sua remuneração.</p><p>Perceba que só pode continuar no cargo efetivo o servidor que se</p><p>eleger para vereador e desde que haja compatibilidade de horários</p><p>entre o seu cargo efetivo e o cargo eletivo de vereador. Nas demais</p><p>hipóteses, o servidor deve ser afastado.</p><p>Com relação à remuneração, o servidor eleito prefeito deve optar</p><p>entre continuar recebendo o valor de seu cargo efetivo ou passar a</p><p>receber o valor do cargo de prefeito (não pode cumular).</p><p>A única hipótese de cumulação das vantagens é no caso do</p><p>vereador, desde que ele não se afaste do cargo efetivo e haja</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 63 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>compatibilidade de horários. Se ele se afastar, ele deve optar por uma</p><p>das remunerações.</p><p>No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a</p><p>seguridade social como se em exercício estivesse.</p><p>Uma interessante garantia é conferida ao servidor em exercício de</p><p>mandato eletivo ou classista: ele não poderá ser removido ou</p><p>redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o</p><p>mandato.</p><p>ATENÇÃO!!! Esse afastamento pode ser concedido a servidor em</p><p>estágio probatório!!!</p><p>LEMBRE-SE!!! O desempenho de mandato eletivo federal,</p><p>estadual, municipal ou do Distrito Federal conta como tempo de serviço,</p><p>exceto para fins de promoção por merecimento!!!</p><p>DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA!!! Conforme entende o STF (ADI</p><p>119, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em</p><p>19/02/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-062 DIVULG 27-03-2014</p><p>PUBLIC 28-03-2014), é inconstitucional a garantia da disponibilidade</p><p>remunerada ao ex-detentor de mandato eletivo, com a opção pelo</p><p>retorno ou não às atividades, se servidor público, após o encerramento</p><p>da atividade parlamentar. Não conformidade com o Texto Magno, por</p><p>ofensa ao regime constitucional da disponibilidade do servidor público</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 64 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>(art. 41, §§ 2º e 3º, CF/88) e à regra de afastamento do titular de</p><p>cargo público para o exercício de mandato eletivo (art. 38, CF/88).</p><p>c) Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior</p><p>O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão</p><p>oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos</p><p>Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.</p><p>As hipóteses, condições e formas para a autorização, inclusive no</p><p>que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em</p><p>regulamento.</p><p>Mesmo se autorizado o afastamento, este não excederá a 4</p><p>(quatro) anos.</p><p>Outro afastamento dessa natureza somente será possível se ele</p><p>permanecer por igual período do afastamento no seu cargo efetivo,</p><p>após o seu retorno, seria o pagamento de um “pedágio temporal” pelo</p><p>servidor. Além disso, para que esse mesmo servidor seja exonerado a</p><p>pedido ou para que ele goze de licença para tratar de interesse</p><p>particular, ele deve permanecer no cargo por igual período relativo à</p><p>licença (outro “pedágio temporal”). Tal período só será “perdoado” se</p><p>esse servidor ressarcir o Estado das despesas havidas com seu</p><p>afastamento.</p><p>Essas regras não se aplicam aos servidores da carreira</p><p>diplomática e o afastamento de servidor para servir em organismo</p><p>internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á</p><p>com perda total da remuneração.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 65 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Esse afastamento pode ser concedido para servidores em estágio</p><p>probatório.</p><p>LEMBRE-SE!!! O afastamento para estudo ou missão no exterior</p><p>conta como tempo de serviço!!!</p><p>d) Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-</p><p>Graduação Stricto Sensu no País</p><p>O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a</p><p>participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do</p><p>cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do</p><p>cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em</p><p>programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de</p><p>ensino superior no País.</p><p>Veja bem, esse afastamento ocorre:</p><p> Se o curso é do interesse da Administração (e não do</p><p>servidor);</p><p> Se o curso não puder ser realizado simultaneamente com o</p><p>exercício do cargo.</p><p>Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em</p><p>conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e</p><p>os critérios para participação em programas de pós-graduação no País,</p><p>com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados</p><p>por um</p><p>comitê constituído para este fim.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 66 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Além disso, alguns requisitos temporais são impostos pela lei</p><p>como condição para esse afastamento:</p><p>§ 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e</p><p>doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos</p><p>efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos</p><p>para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de</p><p>estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de</p><p>assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento</p><p>neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de</p><p>afastamento.</p><p>§ 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado</p><p>somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no</p><p>respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o</p><p>período de estágio probatório, e que não tenham se afastado por licença para</p><p>tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste artigo, nos quatro</p><p>anos anteriores à data da solicitação de afastamento.</p><p>Como se vê, para fazer jus ao afastamento para cursar</p><p>mestrado, o servidor deve ser titular de cargo efetivo há pelo menos 3</p><p>anos (incluindo o período do estágio probatório) e ele não pode ter</p><p>gozado licença para interesse particular, para capacitação ou para pós</p><p>graduação stricto sensu nos últimos 2 anos.</p><p>Para fazer jus ao afastamento para cursar doutorado, o servidor</p><p>deve ser titular de cargo efetivo há pelo menos 4 anos (incluindo o</p><p>período do estágio probatório) e ele não pode ter gozado licença para</p><p>interesse particular, para capacitação ou para pós graduação stricto</p><p>sensu nos últimos 2 anos.</p><p>Por fim, para fazer jus ao afastamento para cursar pós-</p><p>doutorado, o servidor deve ser titular de cargo efetivo há pelo menos</p><p>4 anos (incluindo o período do estágio probatório) e ele não pode ter</p><p>gozado licença para interesse particular, para capacitação ou para pós</p><p>graduação stricto sensu nos últimos 4 anos.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 67 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>No caso desse afastamento também há o “pedágio temporal”, pois</p><p>os servidores beneficiados por esse afastamento terão que permanecer</p><p>no exercício de suas funções após o seu retorno ao órgão por um</p><p>período igual ao do afastamento concedido. Se ele solicitar exoneração</p><p>do cargo ou aposentadoria antes de cumprido o “pedágio temporal”,</p><p>deverá ressarcir o órgão ou entidade dos gastos com seu</p><p>aperfeiçoamento.</p><p>A mesma obrigação de ressarcir o Estado terá o servidor que se</p><p>afastou para estudar, mas não obteve o título ou grau que justificou seu</p><p>afastamento no período previsto (o servidor levou com a barriga o seu</p><p>mestrado ou doutorado e não conseguiu concluir o estudo). Tal</p><p>obrigação de ressarcimento só é afastada se o servidor comprovar que</p><p>não obteve o título por força maior ou de caso fortuito e o dirigente</p><p>máximo do órgão ou entidade acatar a sua justificativa.</p><p>Essas mesmas regras são aplicadas no caso do servidor se afastar</p><p>para participar de pós-graduação no Exterior.</p><p>ATENÇÃO!!! Esse afastamento pode ser concedido para servidores</p><p>em estágio probatório e este ficará suspenso durante o período.</p><p>LEMBRE-SE!!! É contado como tempo de serviço!!!</p><p>De olho na jurisprudência!!! Conforme entendimento do STJ, aos</p><p>servidores públicos é assegurado o direito de receber as férias, com as</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 68 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>conseqüentes vantagens pecuniárias, enquanto permanecerem</p><p>afastados para realização de curso de pós-graduação stricto sensu no</p><p>País, período que é considerado de efetivo exercício (art. 102, IV, da Lei</p><p>n. 8.112/90). Precedentes (REsp 1399952/AL, Rel. Ministra ELIANA</p><p>CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/10/2013, DJe 24/10/2013).</p><p>2.7.2 Concessões</p><p>Por fim, a lei regulamenta as seguintes concessões aos</p><p>servidores públicos civis no âmbito da União:</p><p>Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:</p><p>(Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)</p><p>I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;</p><p>II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou</p><p>recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;</p><p>(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :</p><p>a) casamento;</p><p>b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,</p><p>enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.</p><p>Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando</p><p>comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição,</p><p>sem prejuízo do exercício do cargo.</p><p>§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de</p><p>horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração</p><p>semanal do trabalho</p><p>§ 2o Também será concedido horário especial ao servidor portador de</p><p>deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial,</p><p>independentemente de compensação de horário.</p><p>§ 3o As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que</p><p>tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, exigindo-se,</p><p>porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44</p><p>§ 4o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação</p><p>de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor que</p><p>desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta</p><p>Lei.</p><p>Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da</p><p>administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais</p><p>próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época,</p><p>independentemente de vaga.</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou</p><p>companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua</p><p>companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorização judicial.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 69 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>a) Ausências do serviço</p><p>Para ficar mais fácil de memorizar, vamos fazer uma tabela com as</p><p>hipóteses e seus respectivos períodos concessivos de ausência,</p><p>lembrando que, nesses casos, não há quaisquer prejuízos para o</p><p>servidor, em razão da autorização legal.</p><p>HIPÓTESES PERÍODO CONCEDIDO</p><p>1. Doação de sangue 1 dia</p><p>2. Alistamento ou</p><p>recadastramento eleitoral</p><p>ATENÇÃO PARA A NOVIDADE</p><p>LEGISLATIVA!!! Antes, o período</p><p>era fixado em 2 dias. Agora, é o</p><p>período comprovadamente</p><p>necessário, limitado a 2 dias, ou</p><p>seja, até 2 dias e não mais 2 dias</p><p>fixos.</p><p>3. Casamento 8 dias</p><p>4. Falecimento do cônjuge,</p><p>companheiro, pais, madrasta</p><p>ou padrasto, filhos,</p><p>enteados, menor sob guarda</p><p>ou tutela e irmãos</p><p>8 dias</p><p>ATENÇÃO!!! Essas ausências permitidas por lei são contadas como</p><p>tempo de serviço!!!</p><p>b) Horário especial</p><p>Vamos analisar os detalhes de cada hipótese, com bastante</p><p>cuidado, uma vez que se trata de situações excepcionais.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 70 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>1. Para estudante</p><p>Os requisitos são:</p><p>{ Comprovação da incompatibilidade entre o horário escolar e o da</p><p>repartição</p><p>{ Exigência de compensação de horário, respeitada a duração</p><p>semanal do trabalho</p><p>2. Para portador de deficiência</p><p>Os requisitos são:</p><p>{ Comprovação da necessidade por junta médica oficial</p><p>{ Independe de compensação de horário</p><p>3. Para servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador</p><p>de deficiência física</p><p>{ Comprovação da necessidade por junta médica oficial</p><p>{ Depende de compensação de horário</p><p>4. Para servidor que atue como instrutor em curso ou participe de</p><p>banca examinadora</p><p>{ Depende de compensação de horário em um prazo de 1 ano</p><p>c) Servidor estudante e mudança de sede no interesse da</p><p>Administração</p><p>É garantida matrícula em instituição de ensino congênere, em</p><p>qualquer época, independente de vaga.</p><p>Essa garantia protege o servidor de uma forma bem ampla,</p><p>justamente porque a mudança decorreu de interesse da Administração</p><p>e não por sua vontade. Além disso, é estendida, inclusive, ao cônjuge</p><p>ou companheiro, aos filhos ou enteados e aos menores sob sua guarda,</p><p>com autorização judicial.</p><p>Questão de</p><p>concurso</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 71 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>34. (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de Polícia) O</p><p>dispositivo constitucional que admite o afastamento do servidor do</p><p>cargo, do emprego ou da função para o exercício de mandato é</p><p>aplicável ao servidor contratado para atender a necessidade temporária</p><p>de excepcional interesse público, já que exerce função pública.</p><p>Especial atenção a essa questão! Os afastamentos previstos no</p><p>art. 38, da CF/88, aplicam-se aos servidores da administração direta,</p><p>autárquica e fundacional. Não se aplica aos servidores cujos contratos</p><p>são temporários.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>35. (CESPE – 2013 – TRT – 17ª Região (ES) – Todos os Cargos)</p><p>O pedido de afastamento feito por servidor em estágio probatório de</p><p>um tribunal regional do trabalho, para estudos no exterior, poderá ser</p><p>concedido, já que essa é uma das modalidades de afastamento a que</p><p>faz jus o servidor público federal.</p><p>O afastamento para missão ou estudo no exterior pode ser</p><p>concedido para servidor em estágio probatório, nos termos do art. 20,</p><p>§4º, da Lei nº 8.112/90. Logo, o item está CORRETO.</p><p>36. (CESPE – 2012 – Câmara dos Deputados – Analista</p><p>Legislativo – Médico Todas as Áreas) Considere que determinado</p><p>servidor público se ausente do país, devidamente autorizado, para</p><p>realizar estudo no exterior pelo período de quatro anos e que, no mês</p><p>seguinte ao de seu regresso, sem ressarcir as despesas decorrentes de</p><p>seu afastamento, requeira licença para tratar de interesse particular.</p><p>Nessa situação, se não houver inconveniência para o serviço, o referido</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 72 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>servidor fará jus à licença, ficando dispensado do ressarcimento, o que</p><p>não ocorreria caso requeresse exoneração.</p><p>Para que o servidor em questão seja exonerado a pedido ou para</p><p>que ele goze de licença para tratar de interesse particular, ele deve</p><p>permanecer no cargo por igual período relativo à licença, salvo se</p><p>ressarcir o Estado das despesas havidas com seu afastamento. Assim,</p><p>no caso de desejar gozar de licença para assuntos particulares, também</p><p>deve obedecer ao lapso temporal, exceto se preferir ressarcir os gastos</p><p>da Administração, ou seja, não fica dispensado do ressarcimento. Logo,</p><p>a questão está ERRADA.</p><p>37. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) O programa de pós-graduação lato sensu no país</p><p>é considerado evento de capacitação, sendo o tempo de afastamento do</p><p>servidor público em virtude de participação no mencionado programa</p><p>considerado tempo de efetivo exercício.</p><p>ATENÇÃO PARA A PEGADINHA DO CESPE!!! A participação em</p><p>programa de pós-graduação lato sensu não permite o afastamento do</p><p>servidor público, apenas a pós-graduação stricto sensu, conforme arts.</p><p>96-A e 102, IV, da Lei nº 8.112/90. Portanto, o item está ERRADO.</p><p>38. (CESPE – 2013 – ANS – Analista Administrativo) Considere</p><p>que a diretoria colegiada da ANS determine que a concessão de</p><p>afastamento para a participação em programa de pós-graduação stricto</p><p>sensu no país só pode ser dada, simultaneamente, para, no máximo,</p><p>cinco servidores. Nessa situação, a determinação da diretoria colegiada</p><p>da ANS é compatível com a legislação.</p><p>Considerando que o art. 96-A, “caput”, da Lei nº 8.112/90, prevê</p><p>que o afastamento para participação em programa de pós-</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 73 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>graduação stricto sensu no País deve ser concedido no interesse da</p><p>Administração, o administrador decide a conveniência da concessão,</p><p>bem como o número de servidores mínimos necessárias para o bom</p><p>andamento das atividades. Logo, a questão está CERTA.</p><p>39. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) O servidor titular de cargo efetivo em seu órgão</p><p>de lotação há cinco anos poderá, no interesse da administração,</p><p>afastar-se para realizar programa de pós-doutorado no exterior, desde</p><p>que não se tenha afastado por licença para tratar de assuntos</p><p>particulares ou para participar de programa de pós-graduação stricto</p><p>sensu, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento.</p><p>O art. 96-A, §3º, da Lei nº 8.112/90, traz os requisitos para que o</p><p>servidor público possa gozar do afastamento para realizar programa de</p><p>pós-doutorado no exterior, por força da equiparação trazida no §7º do</p><p>mesmo artigo. São eles: titularidade de cargo efetivo há pelo menos 4</p><p>anos e não ter se afastado por licença para tratar de assuntos</p><p>particulares nem para realizar programa de pós-graduação stricto sensu</p><p>nos 4 anos anteriores. Portanto, o item está CERTO.</p><p>40. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Conhecimentos</p><p>Básicos - Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) Em caso de afastamento ou</p><p>impedimento legal do servidor titular superior a quinze dias</p><p>consecutivos, o servidor substituto terá direito a retribuição pelo</p><p>exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de</p><p>natureza especial, paga na proporção dos dias de efetiva substituição</p><p>que excederem o referido período.</p><p>Pessoal, a Lei 8.112 em seu art. 38 dispõe que o que se segue:</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 74 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de direção</p><p>ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão</p><p>substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão,</p><p>previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§ 2o O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do</p><p>cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza Especial,</p><p>nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular,</p><p>superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias</p><p>de efetiva substituição, que excederem o referido período.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>41. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor de</p><p>Orçamento e Fiscalização Financeira) Se um ocupante de cargo efetivo</p><p>de nível superior do Poder Legislativo federal, ao final do seu primeiro</p><p>ano de exercício nesse cargo, for requisitado para ocupar cargo de</p><p>natureza especial em outro órgão da União, e tal pedido for negado pelo</p><p>superior hierárquico sob o argumento de não se poder infringir</p><p>disposição legal, o indeferimento da requisição terá respaldo na</p><p>legislação vigente, haja vista que o servidor ainda se encontrará em</p><p>estágio probatório.</p><p>O servidor em estágio probatório pode exercer quaisquer cargos</p><p>de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou</p><p>assessoramento no órgão ou entidade de lotação. Entretanto, para ser</p><p>cedido a outro órgão ou entidade, somente se for ocupar cargos de</p><p>Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-</p><p>Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou</p><p>equivalentes (art. 20, §3º, da Lei nº 8.112/90).</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 75 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Na situação descrita na questão, o servidor em estágio probatório</p><p>foi cedido a outro órgão a fim de ocupar cargo de natureza especial.</p><p>Como vimos, há sim respaldo legal para sua cessão. Logo, o item está</p><p>CORRETO.</p><p>42. (CESPE - 2013 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho) Com</p><p>referência ao processo administrativo e à Lei n.o 8.112/1990, cada um</p><p>dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma</p><p>assertiva que deve ser julgada à luz do entendimento do STJ.</p><p>Um servidor público federal foi demitido após o devido processo</p><p>administrativo. Contra o ato de demissão ele ajuizou ação judicial, na</p><p>qual obteve decisão favorável à sua reintegração no cargo, em</p><p>decorrência da nulidade do ato de demissão. Nessa situação, o servidor</p><p>reintegrado não terá direito ao tempo de serviço, aos vencimentos e às</p><p>vantagens que lhe seriam pagos no período de afastamento.</p><p>A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que “o servidor</p><p>público reintegrado ao cargo, em virtude da declaração judicial de</p><p>nulidade do ato de demissão, tem direito aos vencimentos e às</p><p>vantagens que lhe seriam pagosdurante o período de afastamento".</p><p>(STJ, REsp 1.372.643-AgRg/RJ, Rel. Min. Herman Benjamin).</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>43. (CESPE – 2013 – PRF – Policial Rodoviário Federal) O</p><p>servidor público federal investido em mandato eletivo municipal</p><p>somente será afastado do cargo se não houver compatibilidade de</p><p>horário, sendo-lhe facultado, em caso de afastamento, optar pela sua</p><p>remuneração.</p><p>Existem duas situações referentes a mandato eletivo municipal: a</p><p>do prefeito e a do vereador. O servidor eleito prefeito será afastado do</p><p>cargo em qualquer situação e deverá optar entre continuar recebendo o</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 76 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>valor de seu cargo efetivo ou passar a receber o valor do cargo de</p><p>prefeito (não pode cumular). Entretanto, no caso do vereador, ele pode</p><p>não se afastar do cargo efetivo, desde que haja compatibilidade de</p><p>horários, acumulando, nesse caso, as duas remunerações; ou, se não</p><p>houver compatibilidade de horário, é afastado, podendo optar também</p><p>entre as remunerações.</p><p>Assim, a regra trazida no item restringe-se ao mandato de</p><p>vereador, não sendo aplicada aos mandatos eletivos municipais de</p><p>maneira geral. Logo, a questão está ERRADA.</p><p>3. Do Direito de Petição</p><p>Já estudamos os direitos dos servidores públicos, esse é o</p><p>momento de ressaltar que ao servidor também é assegurado o direito</p><p>de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse</p><p>legítimo.</p><p>Esse direito nasceu na Inglaterra, durante a Idade Moderna, em</p><p>que muitas revoluções convulsionaram o país. O documento que</p><p>consolidou o right of petition foi a Declaração de Direitos de 1689, em</p><p>que se permitiu aos súditos dirigirem petições ao rei.</p><p>Mais tarde foram escritos diversos documentos que consolidaram</p><p>esse direito, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e, no</p><p>Brasil, a consolidação foi se tornou definitiva com a Carta Constitucional</p><p>de 1988.</p><p>No âmbito do Direito Administrativo, para fazê-lo, o servidor fará</p><p>um requerimento que será encaminhado por intermédio da autoridade a</p><p>que estiver imediatamente subordinado à autoridade competente para</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 77 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>decidi-lo. Da mesma forma, o recurso será encaminhado por intermédio</p><p>da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.</p><p>Nos termos do art. 104 da Lei 8.112, é assegurado ao servidor o</p><p>direito de requerimento aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou</p><p>interesse legítimo. O requerimento, diz o art. 105, será dirigido à</p><p>autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio</p><p>daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.</p><p>Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do</p><p>processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por</p><p>ele constituído.</p><p>A lei 8112/90 assim nos fala:</p><p>Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o</p><p>ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. (Vide Lei nº</p><p>12.300, de 2010)</p><p>Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que</p><p>tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.</p><p>Portanto, é cabível pedido de reconsideração à autoridade que</p><p>proferiu a primeira decisão. ATENÇÃO!!! Esse pedido não pode ser</p><p>renovado!!!</p><p>Quanto aos prazos referentes ao requerimento e ao pedido de</p><p>reconsideração, temos duas situações:</p><p>a) Prazo de 5 dias para despachar</p><p>b) Prazo de 30 dias para decidir</p><p>A lei traz alguns casos em que será cabível recurso:</p><p> Do indeferimento do pedido de reconsideração;</p><p> Das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 78 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que</p><p>tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em</p><p>escala ascendente, às demais autoridades, art. 7º §2º.</p><p>O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de</p><p>recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo</p><p>interessado, da decisão recorrida. Para que você não se confunda com o</p><p>prazo associe que o requerimento e o pedido de reconsideração deverão</p><p>ser decididos no prazo de 30 dias, ok?</p><p>O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da</p><p>autoridade competente, significa a suspensão dos efeitos da decisão da</p><p>autoridade competente, até que tome a decisão final sobre um</p><p>recurso. Havendo provimento do pedido de reconsideração ou do</p><p>recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.</p><p>De acordo com o art. 110, o direito de requerer prescreve:</p><p> Em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de</p><p>cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse</p><p>patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;</p><p> Em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo</p><p>quando outro prazo for fixado em lei.</p><p>Todos os prazos tratados são fatais e improrrogáveis, salvo</p><p>motivo de força maior.</p><p>A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela</p><p>administração.</p><p>Sendo que o prazo de prescrição será contado da data da</p><p>publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado,</p><p>quando o ato não for publicado.</p><p>O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis,</p><p>interrompem a prescrição.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 79 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Como assim professor?</p><p>Isso quer dizer que o prazo da prescrição volta para "zero" no dia</p><p>em que o interessado formula pedido de reconsideração ou recorre.</p><p>A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo,</p><p>quando eivados de ilegalidade.</p><p>Encerramos por aqui. Por hoje é só!</p><p>Vamos ao resumo da aula!</p><p>4. Resumo da aula</p><p>Vamos começar nosso resumo com a remuneração (a parte boa).</p><p>Primeiro, pelo artigo 4º, lembre-se de que é vedada a prestação de</p><p>serviços gratuitos, salvo os previstos em lei! Quanto ao conceito,</p><p>devemos gravar que a Lei 8112/90 conceitua ainda, no art. 41, a</p><p>remuneração como o vencimento do cargo efetivo, acrescido das</p><p>vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.</p><p>Lembrando que, para Marinela, existem duas modalidades</p><p>remuneratórias previstas na CF: remuneração ou vencimentoS</p><p>(vencimento + vantagens) e subsídio (parcela única), esta última fixada</p><p>para alguns cargos específicos.</p><p>Ainda, e essa é uma vedação importante, a remuneração de um</p><p>servidor não pode ficar aquém do salário mínimo, o que representa uma</p><p>garantia muito boa aos servidores.</p><p>Outras regras relativas à remuneração:</p><p>1. Depende de lei específica para sua fixação</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 80 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>2. Princípio da isonomia: evita as disparidades entre os Poderes e</p><p>entre os cargos, funções ou empregos idênticos</p><p>3. Princípio da irredutibilidade (art. 37, XV, CF e art. 41, §3º, da</p><p>Lei nº 8.112/90)</p><p>4. Proibição de vinculação e equiparação de quaisquer espécies</p><p>remuneratórias (art. 37, XIII, CF)</p><p>5. Direito subjetivo de revisão da remuneração dos agentes</p><p>públicos (art. 37, X, CF)</p><p>6. Teto remuneratório (art. 37, XI, CF)</p><p>Quanto às vantagens, vamos ver quais são elas?</p><p>Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as</p><p>seguintes vantagens:</p><p>I - indenizações;</p><p>II - gratificações;</p><p>III - adicionais.</p><p>As indenizações não fazem parte da remuneração e nem de</p><p>qualquer provento. As suas espécies são:</p><p>Ajuda de custo, definida no artigo 53. Elas destinam-se a</p><p>compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do</p><p>serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio</p><p>em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a</p><p>qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha</p><p>também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.</p><p>Diárias, previstas no artigo 58, cabem ao servidor que, a</p><p>serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para</p><p>outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a</p><p>passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas</p><p>extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana,</p><p>conforme dispuser em regulamento.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 81 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Indenização por transporte, lembre-se de que o transporte é</p><p>próprio do servidor, que recebe a indenização ao realizar despesas com</p><p>a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços</p><p>externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se</p><p>dispuser em regulamento.</p><p>Auxílio moradia consiste no ressarcimento das despesas</p><p>comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou</p><p>com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no</p><p>prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.</p><p>Agora vamos entrar em outra seara, que é a referente a</p><p>gratificações e adicionais, que podem fazer parte da remuneração e</p><p>poderão incorpora-se aos proventos ou vencimentos, nos casos e</p><p>condições indicados em lei. O mais importante é que tenha em mente o</p><p>conteúdo do seguinte artigo:</p><p>Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão</p><p>deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:</p><p>I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;</p><p>II - gratificação natalina;</p><p>III - adicional por tempo de serviço; (revogado)</p><p>IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;</p><p>V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;</p><p>VI - adicional noturno;</p><p>VII - adicional de férias;</p><p>VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.</p><p>IX - gratificação por encargo de curso ou concurso.</p><p>Retribuição por função de direção, chefia e assessoramento</p><p>– devida ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de</p><p>direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão</p><p>ou de Natureza Especial.</p><p>Gratificação natalina – corresponde a 1/12 da remuneração</p><p>mensal do servidor, por mês de exercício no respectivo ano. Paga até o</p><p>dia 20/12.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 82 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Adicional de atividade insalubre, perigosa ou penosa – pago</p><p>aos servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou</p><p>em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com</p><p>risco de vida. O adicional de atividade penosa será devido aos</p><p>servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas</p><p>Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>O STF reconheceu que o direito de irredutibilidade da</p><p>remuneração não impede a mudança na forma de cálculo, desde que</p><p>não cause redução nominal dos valores, não existindo para o servidor</p><p>público direito adquirido à forma como são calculadas as suas</p><p>remunerações (Repercussão Geral – Mérito – RE 563965/RN, STF –</p><p>Tribunal Pleno, Rel.ª Min.ª Cármem Lúcia, julgamento 11.02.2009, DJe:</p><p>19.03.2009).</p><p>O STF possui entendimento consolidado no sentido de que o</p><p>servidor público não tem direito adquirido de manter o regime jurídico</p><p>existente no momento em que ingressou no serviço público. No</p><p>entanto, as mudanças no regime jurídico do servidor não podem reduzir</p><p>a sua remuneração, considerando que o art. 37, XV, da CF/88 assegura</p><p>o princípio da irredutibilidade dos vencimentos (STF. Plenário. MS</p><p>25875/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 9/10/2014)</p><p>4) Proibição de vinculação e equiparação de quaisquer espécies</p><p>remuneratórias (art. 37, XIII, CF)</p><p>Finalidade: evitar os aumentos em cascata, que ocorrem quando</p><p>uma classe de servidores é beneficiada com um reajuste e as demais</p><p>também conseguem a vantagem de forma indireta.</p><p>Atenção para os conceitos, segundo Marinela:</p><p>{ Vinculação (relação de comparação vertical): um cargo</p><p>inferior (menores atribuições e complexidade) vincula-se a</p><p>outro superior, para efeito de retribuição, de sorte que,</p><p>aumentando-se os vencimentos de um, os do outro também</p><p>ficam automaticamente majorados, para guardar a mesma</p><p>distância preestabelecida.</p><p>{ Equiparação (relação de comparação horizontal): equipara-se</p><p>cargos de denominação e atribuições diversas, considerando-se</p><p>iguais para fins de lhes conferirem os mesmos vencimentos, de</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>tal sorte que, aumentando-se o padrão do cargo-paradigma,</p><p>automaticamente o do outro fica também majorado na mesma</p><p>proporção.</p><p>5) Revisão de remuneração;</p><p>O art. 37, X, da CF, estabelece o direito subjetivo de revisão da</p><p>remuneração dos agentes públicos, devendo essa ser geral, anual,</p><p>sempre na mesma data e sem distinção de índices. Essa revisão tem a</p><p>finalidade: reajustar genericamente todos os vencimentos e recompor a</p><p>perda do poder aquisitivo do servidor em decorrência da inflação.</p><p>Sobre esse ponto, muito interessante acompanhar o RE 565089,</p><p>em julgamento na sistemática da repercussão geral pelo Supremo</p><p>Tribunal Federal, no qual se discute se o Estado tem o dever de</p><p>indenizar os servidores por não ter editado a lei de revisão geral anual</p><p>dos vencimentos. No momento, o julgamento tem 3 votos para</p><p>determinar o dever do Estado de indenizar os servidores pelas perdas</p><p>da inflação não recompostas pelo Estado diante de seu dever</p><p>constitucional do art. 37, X, da Constituição. Há, ainda, 4 votos</p><p>contrário a esse entendimento. Leia a notícia no site do Supremo:</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idCont</p><p>eudo=276612</p><p>6) Limites remuneratórios;</p><p>Há limites remuneratórios mínimo e máximo, nos termos do art.</p><p>37, XI, da CF.</p><p>No que tange ao limite mínimo, o art. 41, §5º, da Lei nº</p><p>8.112/90, estabelece que nenhum servidor receberá remuneração</p><p>inferior ao salário mínimo.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Segundo a Súmula Vinculante nº 16 do STF, a remuneração total</p><p>do servidor não pode ser inferior ao salário-mínimo, mas o salário-base</p><p>pode. IMPORTANTE LEMBRAR TAMBÉM QUE: no caso das praças</p><p>prestadoras de serviço militar inicial, não viola a Constituição o</p><p>estabelecimento de remuneração inferior ao salário-mínimo (Súmula</p><p>Vinculante nº 6 do STF).</p><p>Quanto ao limite máximo, aplicam-se o teto remuneratório geral,</p><p>que é a remuneração dos Ministros do STF, e os subtetos da União</p><p>(remuneração dos Ministros do STF também), dos Estados e DF (no</p><p>Executivo, subsídio do Governador; no Legislativo, subsídio dos</p><p>Deputados Estaduais e Distritais; no Judiciário, subsídio dos</p><p>Desembargadores do TJ, no limite de 90,25% da remuneração dos</p><p>Ministros do STF, aplicável também para Membros do MP, Procuradores</p><p>e Defensores Públicos) e dos Municípios (remuneração do Prefeito).</p><p>ATENÇÃO PARA AS VERBAS QUE FICAM EXCLUÍDAS DO TETO!!!</p><p>{ Verbas de natureza indenizatória, em razão de visarem à</p><p>recomposição de uma despesa tida pelo servidor na prestação</p><p>do serviço e de caráter transitório</p><p>{ Direitos sociais como o 13º salário, o terço constitucional de</p><p>férias, o adiantamento de férias, o trabalho extraordinário,</p><p>além de outros previstos no art. 39, §3º, da CF</p><p>{ Abono de permanência em serviço (pago ao servidor que, já</p><p>tendo os requisitos para se aposentar, decide continuar</p><p>trabalhando)</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>{ Exercício do magistério (art. 8º, II, a, da Resolução CNJ nº</p><p>13/2006)</p><p>7) Pagamentos em atraso;</p><p>Atualmente, a posição dominante é que incide atualização</p><p>monetária sobre os valores atrasados, com a finalidade de impedir que</p><p>a remuneração sofra redução em seu valor real provocada pelo decurso</p><p>do tempo e pela inflação. Neste sentido, a Súmula nº 682 do STF: “Não</p><p>ofende a Constituição a correção monetária no pagamento com atraso</p><p>dos vencimentos de servidores públicos”.</p><p>Qual o índice utilizado na correção monetária??? Segundo entende</p><p>o STJ, é o INPC, por ser o índice que melhor reflete a realidade</p><p>inflacionária (REsp 1.097.672/PR, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES</p><p>LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 21/05/2009, DJe 15/06/2009).</p><p>Além da correção monetária, o atraso também gera incidência de</p><p>juros de mora, os quais se limitam a 6% ao ano (art. 1º-F da Lei nº</p><p>9.494/97, dispositivo reconhecido como constitucional pelo STF).</p><p>ATENÇÃO!!! A possibilidade de o servidor público pleitear</p><p>remuneração prescreve em cinco anos (Decreto nº 20.910/32)!!!</p><p>8) Descontos;</p><p>Os descontos são possíveis em caso de falta sem motivo</p><p>justificado e de atrasos, sendo, neste caso, proporcionais, desde que</p><p>não tenha havido compensação autorizada pela chefia (art. 44 da Lei nº</p><p>8.112/90).</p><p>Veja a alteração feita em 2015 sobre o tema:</p><p>Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum</p><p>desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.</p><p>§ 1o Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em</p><p>folha de pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e com</p><p>reposição de custos, na forma definida em regulamento. (Redação dada pela</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados</p><p>em regulamento.</p><p>Adicional por serviço extraordinário – pago ao servidor que</p><p>trabalha além da sua carga horária normal em razão de situações</p><p>excepcionais e temporárias. A remuneração é um acréscimo de 50% em</p><p>relação à hora normal para cada hora extra, respeitado o limite de 2</p><p>horas extras por jornada.</p><p>Adicional noturno – devido para o trabalho prestado em horário</p><p>compreendido entre 22h e 5h do dia seguinte. Tem o valor da hora</p><p>acrescido de 25%, computando-se cada hora como 52’30”.</p><p>Adicional de férias – corresponde a 1/3 da remuneração do</p><p>período de férias e é recebido quando do gozo do primeiro período de</p><p>férias.</p><p>Gratificação por encargo de curso ou concurso - devida ao</p><p>servidor que, em caráter eventual e sem prejuízo das atribuições do</p><p>cargo que ocupa: (a) atua como instrutor em curso de formação, de</p><p>desenvolvimento ou de treinamento; (b) participa de banca</p><p>examinadora (amigo concursando, é isso mesmo, o seu examinador, se</p><p>for servidor público regido pela Lei n. 8112/90, ganha um adicional</p><p>para lhe ferrar!); (c) participa da logística de preparação e de realização</p><p>de concurso público; (d) aplica, fiscaliza, supervisiona ou avalia provas</p><p>de exame vestibular ou de concurso público.</p><p>Como último comentário sobre as gratificações e adicionais,</p><p>lembre-se de que não há mais o adicional por tempo de serviço no</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 83 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>estatuto, ou seja, não existem mais os famosos “anuênios” e</p><p>“quinquênios” na Lei nº 8.112/90.</p><p>Agora, uma das melhores partes: as férias após longa jornada de</p><p>trabalho anual. Sobre ela os comentários também são breves: Como</p><p>falei, é o período descanso remunerado concedido ao funcionário</p><p>público. O servidor tem direito a 30 dias de férias anuais, podendo ser</p><p>divididas em até três etapas se o servidor assim requerer. A regra é que</p><p>as férias sejam gozadas, porém, se houver necessidade de serviço, as</p><p>férias poderão ser acumuladas em até dois períodos.</p><p>Um caso específico presente na Lei 8.112/90 que já foi cobrado</p><p>em alguns concursos é o caso do operador de raio-X. Esse servidor que</p><p>opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias</p><p>radioativas deve gozar de 20 dias consecutivos de férias por semestre</p><p>de atividade profissional, proibida a acumulação.</p><p>Vamos agora às licenças: Nas licenças o servidor poderá receber</p><p>os seus vencimentos ou não, dependerá da licença. O art. 81 da Lei</p><p>8112/90 elenca as possibilidades de concessão das licenças. Vejamos:</p><p>Veja que não há mais a licença-prêmio por assiduidade. Isso não</p><p>existe, meu caro! Assiduidade é dever e não mérito extraordinário pelo</p><p>qual se deve ser premiado.</p><p>Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:</p><p>I - por motivo de doença em pessoa da família;</p><p>II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;</p><p>III - para o serviço militar;</p><p>IV - para atividade política;</p><p>V - para capacitação</p><p>VI - para tratar de interesses particulares;</p><p>VII - para desempenho de mandato classista.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 84 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Vamos agora às categoria de licenças, uma por uma:</p><p>Licença por motivo de doença em pessoa da família</p><p>A lei dispõe que poderá ser cônjuge ou companheiro, os pais, os</p><p>filhos, o padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a</p><p>suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante</p><p>comprovação por perícia médica oficial.</p><p>Então, caso sua sogra adoeça, você poderá tirar a licença</p><p>mediante a comprovação dos requisitos acima mencionados. Cuidado!!</p><p>A licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor,</p><p>com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12</p><p>(doze) meses, será contada tão somente para efeito de aposentadoria e</p><p>disponibilidade.</p><p>Licença por motivo de afastamento do cônjuge</p><p>Nessa espécie de licença o período não terá nenhum efeito. A</p><p>licença não terá prazo pré-determinado e ainda será sem</p><p>remuneração.</p><p>Trata-se do afastamento para acompanhar cônjuge ou</p><p>companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional,</p><p>para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes</p><p>Executivo e Legislativo.</p><p>Licença para o serviço Militar</p><p>Mesmo após o término desta licença o servidor terá 30 dias para</p><p>retornar ao cargo. Durante esses 30 dias não receberá remuneração.</p><p>Esse período será contado como efetivo exercício.</p><p>Licença para atividade política</p><p>Essa licença pode ser concedida com e sem remuneração.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 85 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Será concedida sem remuneração no período que mediar entre</p><p>a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo,</p><p>e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.</p><p>Será concedida com remuneração a partir do registro da</p><p>candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição. Somente pelo</p><p>período de três meses será paga a remuneração.</p><p>ATENÇÃO!!! Poderá ser concedida a servidor em estágio</p><p>probatório.</p><p>Licença para capacitação</p><p>Pelo art 87, pode ser concedida a cada cinco anos. Esse período</p><p>não será acumulável. Será contado como efetivo exercício para efeito</p><p>na contagem do tempo de serviço.</p><p>Licença para tratar de interesses particulares</p><p>O destaque dessa licença é que o servidor efetivo não poderá</p><p>estar em estágio probatório. Será concedida por discricionariedade</p><p>da Administração, podendo ser interrompida se assim for interesse do</p><p>Estado. A temporariedade será de até três anos.</p><p>Licença para desempenho de mandato classista</p><p>Será concedida sem remuneração, devendo o cargo ser de</p><p>direção ou representação e ainda que a entidade seja cadastrada no</p><p>órgão competente. Terá a mesma duração do mandato podendo ser</p><p>prorrogado uma única vez. Também não poderá fruir dessa licença o</p><p>servidor em estágio probatório.</p><p>Vamos agora aos afastamentos e concessões?</p><p>São afastamentos:</p><p>a) Art.93-Afastamento para servir a outro órgão ou entidade</p><p>Pode ser utilizado para servir em cargo em comissão ou função de</p><p>confiança ou em casos previstos em lei específica</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 86 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>b) Art.94-Afastamento para exercício de mandato eletivo</p><p>Perceba que só pode continuar no cargo efetivo o servidor que se</p><p>eleger para vereador e desde que haja compatibilidade de horários</p><p>entre o seu cargo efetivo e o cargo eletivo de vereador. Nas demais</p><p>hipóteses, o servidor deve ser afastado.</p><p>c) Arts.95 e 96-Afastamento para estudo ou missão no</p><p>exterior;</p><p>O servidor poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial,</p><p>desde que com autorização do Presidente da República, Presidente</p><p>dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente</p><p>do Supremo Tribunal</p><p>Federal. O prazo máximo desse afastamento é 4 anos.</p><p>d) Art. 96-A- Afastamento para participação em programa de</p><p>pós- graduação stricto sensu no País</p><p>O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a</p><p>participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do</p><p>cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício</p><p>do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em</p><p>programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino</p><p>superior no País.</p><p>Requisitos temporais para cada situação:</p><p>{ Mestrado – 2 anos de exercício e 2 anos sem gozar de licença para</p><p>assuntos particulares nem licença para capacitação nem afastamento</p><p>para pós-graduação strictu sensu</p><p>{ Doutorado – 4 anos de exercício e 2 anos sem gozar de licença</p><p>para assuntos particulares nem licença para capacitação nem</p><p>afastamento para pós-graduação strictu sensu</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 87 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>{ Pós-doutorado - 4 anos de exercício e 4 anos sem gozar de licença</p><p>para assuntos particulares nem licença para capacitação nem</p><p>afastamento para pós-graduação strictu sensu</p><p>Por fim, veja o art. 97, que trata das concessões, um dos motivos</p><p>que tornam o serviço público federal tão atraente:</p><p>Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:</p><p>I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;</p><p>II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;</p><p>III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :</p><p>a) casamento;</p><p>b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,</p><p>enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.</p><p>Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando</p><p>comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição,</p><p>sem prejuízo do exercício do cargo.</p><p>§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de</p><p>horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração</p><p>semanal do trabalho</p><p>§ 2o Também será concedido horário especial ao servidor portador de</p><p>deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial,</p><p>independentemente de compensação de horário.</p><p>§ 3o As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que</p><p>tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, exigindo-se,</p><p>porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44</p><p>§ 4o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação</p><p>de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor que</p><p>desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta</p><p>Lei.</p><p>Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da</p><p>administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais</p><p>próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época,</p><p>independentemente de vaga.</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou</p><p>companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua</p><p>companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorização judicial.</p><p>Por último e não menos importante, vamos ao direito de petição.</p><p>Vamos deixar de lado um pouco a ótica do servidor para termos uma</p><p>visão mais ampla, que envolve a Administração Pública de maneira</p><p>geral. Aqui o que você deve colocar no gabarito do seu concurso está</p><p>inserido, principalmente, nos artigos 104, 105, 106 e 110. Vejamos:</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 88 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Nos termos do art. 104 da Lei 8.112, é assegurado ao servidor o</p><p>direito de requerimento aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou</p><p>interesse legítimo. O requerimento, diz o art. 105, será dirigido à</p><p>autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio</p><p>daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente</p><p>A lei 8112/90 assim nos fala:</p><p>A lei traz alguns casos em que será cabível recurso:</p><p> Do indeferimento do pedido de reconsideração;</p><p> Das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.</p><p>O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que</p><p>tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em</p><p>escala ascendente, às demais autoridades, art. 7º §2º.</p><p>O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de</p><p>recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo</p><p>interessado, da decisão recorrida. Para que você não se confunda com o</p><p>prazo associe que o requerimento e o pedido de reconsideração deverão</p><p>ser decididos no prazo de 30 dias, ok?</p><p>O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da</p><p>autoridade competente, significa a suspensão dos efeitos da decisão da</p><p>autoridade competente, até que tome a decisão final sobre um</p><p>Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou</p><p>proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. (Vide Lei nº 12.300, de 2010)</p><p>Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos</p><p>anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30</p><p>(trinta) dias.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 89 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>recurso. Havendo provimento do pedido de reconsideração ou do</p><p>recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.</p><p>De acordo com o art. 110, o direito de requerer prescreve:</p><p> Em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de</p><p>cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse</p><p>patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;</p><p> Em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo</p><p>quando outro prazo for fixado em lei.</p><p>Todos os prazos tratados são fatais e improrrogáveis, salvo</p><p>motivo de força maior.</p><p>5. Questões</p><p>1. (CESPE – 2012 – ANAC – Especialista em Regulação de</p><p>Aviação Civil) Entende-se por remuneração o vencimento do cargo</p><p>efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes previstas em</p><p>lei.</p><p>2. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Conhecimentos</p><p>Básicos - Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) O vencimento do cargo efetivo,</p><p>acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível, salvo nos</p><p>casos de calamidade pública ou guerra externa.</p><p>3. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário) A remuneração</p><p>de servidor público pode ser fixada ou alterada apenas mediante lei</p><p>específica.</p><p>4. (CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico Judiciário) O</p><p>vencimento, a remuneração e o provento de um servidor somente</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 90 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>podem ser objeto de penhora nos casos de indenização ao erário e</p><p>prestação alimentícia que resultem de decisão judicial.</p><p>5. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) O valor do soldo de um</p><p>militar pode ser inferior ao</p><p>salário mínimo, desde que a remuneração total percebida pelo militar,</p><p>já consideradas as vantagens pecuniárias, seja igual ou superior ao</p><p>salário mínimo.</p><p>6. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) A absorção da vantagem pessoal nominalmente</p><p>identificada pelos acréscimos remuneratórios decorrentes da progressão</p><p>na carreira de servidor público federal ofende o princípio da</p><p>irredutibilidade de vencimentos.</p><p>7. (CESPE – 2013 – STF – Analista Judiciário – Área</p><p>Administrativa) O cálculo de gratificações e outras vantagens do</p><p>servidor público não deve incidir sobre o abono utilizado para se atingir</p><p>o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do salário</p><p>mínimo como indexador automático de remuneração.</p><p>8. (CESPE – 2013 – Telebras – Nível Superior) O servidor</p><p>público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo-lhe</p><p>assegurada, pelo ordenamento constitucional pátrio, a irredutibilidade</p><p>de vencimentos, de forma que não há impedimento para que a</p><p>administração promova alterações na composição dos seus</p><p>vencimentos, retire vantagens, gratificações e reajustes ou, ainda,</p><p>modifique a forma de cálculo de parcela da remuneração, desde que</p><p>isso não acarrete decesso remuneratório.</p><p>9. (CESPE – 2013 – MI – Assistente Técnico Administrativo) Os</p><p>vencimentos dos servidores públicos podem ser objeto de arresto,</p><p>sequestro e penhora para pagamento de dívidas comerciais.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 91 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>10. (CESPE – 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área</p><p>Administrativa) A respeito da Lei n.º 8.112/1990, cada um dos</p><p>próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma</p><p>assertiva a ser julgada.</p><p>Paulo, técnico judiciário em exercício na capital do estado de</p><p>jurisdição de um TRE, pediu sua remoção para outra cidade, na mesma</p><p>jurisdição desse tribunal. Nessa situação, se for removido, Paulo não</p><p>terá direito a ajuda de custo.</p><p>11. (CESPE - 2011 - CNPQ - Analista em Ciência e Tecnologia) O</p><p>auxílio-moradia deve ser concedido a servidor público federal que, entre</p><p>outros requisitos, tenha se mudado do local de residência para ocupar</p><p>cargo em comissão ou função de confiança do grupo direção e</p><p>assessoramento superiores (DAS), níveis 4, 5 e 6, de natureza especial,</p><p>de ministro de Estado ou equivalentes.</p><p>12. (CESPE – 2014 – SUFRAMA – Agente Administrativo)</p><p>Considerando que, no interesse da administração, um servidor efetivo</p><p>da SUFRAMA tenha sido removido de ofício para outra localidade, julgue</p><p>os itens a seguir, considerando que CF corresponde à Constituição</p><p>Federal de 1988: Cabem à administração as despesas de transporte do</p><p>servidor e de sua família para a nova localidade de exercício, incluídos</p><p>os gastos com passagem, bagagem e bens pessoais.</p><p>13. (CESPE – 2013 – STF – Analista Judiciário – Área</p><p>Administrativa) Caso um servidor público atue frequentemente como</p><p>instrutor em cursos de formação periódicos devidamente instituídos</p><p>para a preparação dos novos servidores admitidos por concurso para</p><p>seu órgão de lotação, as gratificações por encargo de curso ou concurso</p><p>pagas periodicamente a esse servidor deverão ser utilizadas como base</p><p>de cálculo de proventos e aposentadoria, haja vista a frequência com</p><p>que ele presta esse serviço e o fato de que o valor pago pela</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 92 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>gratificação é devidamente descontado para fins de contribuição</p><p>previdenciária.</p><p>14. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista</p><p>Judiciário - Tecnologia da Informação) O servidor público civil que fizer</p><p>jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade acumulará ambos</p><p>os acréscimos sobre seu vencimento.</p><p>15. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) Ao servidor público federal que prestar serviço</p><p>entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas da manhã do dia</p><p>seguinte, ainda que em regime de plantão, será devido o pagamento de</p><p>adicional noturno.</p><p>16. (CESPE – 2013 – MJ – Analista Técnico – Administrativo)</p><p>Conforme decisão recente do STJ, o adicional noturno previsto na Lei</p><p>n.º 8.112/1990 será devido ao servidor público federal que preste</p><p>serviço em horário compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas</p><p>do dia seguinte. Entretanto, esse adicional não será devido se o serviço</p><p>for prestado em regime de plantão.</p><p>17. (CESPE - 2013 - CNJ - Técnico Judiciário - Área</p><p>Administrativa) Além do vencimento, o servidor público pode receber</p><p>vantagens, como indenizações, gratificações e adicionais, sendo que as</p><p>duas primeiras vantagens citadas incorporam-se ao vencimento ou</p><p>provento.</p><p>18. (CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico – Administrativo) Se</p><p>um servidor público federal tiver realizado despesas com a utilização de</p><p>meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos por</p><p>força das atribuições próprias do cargo, ele terá direito ao recebimento</p><p>de indenização de transporte, que se incorporará ao seu vencimento.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 93 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>19. (CESPE - 2013 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico</p><p>Judiciário) A propósito das vantagens previstas na Lei n.º 8.112/1990</p><p>que podem ser pagas ao servidor, assinale a opção correta.</p><p>a) Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de</p><p>chefia é devido o pagamento de adicional pelo seu exercício.</p><p>b) A gratificação por encargo de curso ou concurso será devida ao</p><p>servidor que, em caráter eventual, participar de banca examinadora</p><p>para exames orais e somente será paga se a referida atividade for</p><p>exercida sem prejuízo das atribuições de seu cargo, ou mediante</p><p>compensação de carga horária, quando desempenhada durante a</p><p>jornada de trabalho.</p><p>c) As gratificações, os adicionais e as indenizações incorporam-se</p><p>ao vencimento, nos casos e condições indicados em lei.</p><p>d) É possível a concessão de auxílio-moradia para o servidor cujo</p><p>deslocamento tenha ocorrido por força de alteração de lotação</p><p>resultante de concurso de remoção a pedido.</p><p>e) A ajuda de custo consiste em vantagem indenizatória que se</p><p>destina a compensar as despesas de instalação do servidor que, no</p><p>interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com</p><p>mudança de domicílio em caráter transitório ou permanente.</p><p>20. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) A implementação, no contracheque de servidor,</p><p>de gratificação que lhe tenha sido reconhecida como direito pelo Poder</p><p>Judiciário em sede de mandado de segurança deve ocorrer após o</p><p>trânsito em julgado da decisão.</p><p>21. (CESPE – 2013 – TRT – 10ª Região (DF e TO) – Analista</p><p>Judiciário – Tecnologia da Informação) Ao servidor é facultado abater</p><p>de suas férias as faltas injustificadas, de modo a preservar a</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>94 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>remuneração referente aos dias em que deixar de comparecer ao</p><p>serviço.</p><p>22. (CESPE – 2013 – TRT – 17º Região (ES) – Todos os Cargos)</p><p>O prazo máximo, incluídas as prorrogações, para concessão de licença a</p><p>um servidor público por motivo de doença de seu enteado é de até 90</p><p>dias, consecutivos ou não, sem remuneração.</p><p>23. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário) Servidor público</p><p>federal que esteja cumprindo o período de estágio probatório pode</p><p>obter licença para exercer mandato classista em um sindicato.</p><p>24. (CESPE – 2013 – DEPEN – Especialista – Todas as Áreas) É</p><p>assegurado ao servidor público federal o direito a licença, sem prejuízo</p><p>da remuneração, para o desempenho de mandato em sindicato</p><p>representativo da categoria.</p><p>25. (CESPE – 2013 – MPU – Analista – Direito) O período em</p><p>que o servidor estiver de licença para desempenhar mandato classista</p><p>conta como tempo de serviço, sendo considerado de efetivo exercício,</p><p>salvo para efeito de promoção por merecimento.</p><p>26. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Agente de Polícia</p><p>Legislativa) Servidor técnico legislativo da Câmara dos Deputados em</p><p>gozo de licença para tratar de interesses particulares poderá participar</p><p>da gerência de sociedade privada, sendo-lhe vedado apenas o exercício</p><p>de atos de comércio.</p><p>27. (CESPE – 2012 – Câmara dos Deputados – Analista</p><p>Legislativo – Médico Todas as Áreas) A licença concedida a servidor</p><p>para tratamento de interesse particular poderá, a qualquer tempo, ser</p><p>interrompida, tanto a pedido do próprio servidor quanto no interesse do</p><p>serviço.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 95 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>28. (CESPE/Anatel/2009) O servidor público que estiver</p><p>cumprindo estágio probatório faz jus à licença para tratar de interesses</p><p>particulares à critério da administração pública.</p><p>29. (CESPE – 2014 – FUB – Nível Superior) Ao servidor público</p><p>em estágio probatório é garantida a licença para tratar de assuntos</p><p>particulares. Concedida a licença, o período avaliativo ficará suspenso,</p><p>sendo retomado a partir do término do impedimento.</p><p>30. (CESPE/AGU/2010) Carlos, servidor público federal desde</p><p>abril de 2000 jamais gozou o benefício da licença para capacitação.</p><p>Nessa situação, considerando-se que ele faz jus ao gozo desse benefício</p><p>por três meses, a cada quinquênio, Carlos poderá gozar dois períodos</p><p>dessa licença a partir de abril de 2010.</p><p>31. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) É possível ao servidor, ainda que fora do interesse</p><p>da administração, afastar-se, após cinco anos de efetivo exercício, para</p><p>gozar de licença remunerada com vistas à capacitação no período de</p><p>vinte dias.</p><p>32. (CESPE – 2012 – TJ/AC – Analista Judiciário –</p><p>Administração) A licença para capacitação concedida dentro do prazo de</p><p>sessenta dias após o término de outra licença da mesma espécie deve</p><p>ser considerada como prorrogação.</p><p>33. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII – Adaptada) O servidor público faz jus à</p><p>indenização por férias não gozadas em razão do interesse da</p><p>administração, haja vista a responsabilidade objetiva desta e a vedação</p><p>ao enriquecimento sem causa.</p><p>34. (CESPE – 2013 – DPE/DF – Defensor Público) Segundo</p><p>entendimento do STJ, é cabível a concessão de licença a servidor</p><p>público para acompanhamento de cônjuge na hipótese em que se tenha</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 96 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>constatado o preenchimento dos requisitos legais para tanto, ainda que</p><p>o cônjuge a ser acompanhado não seja servidor público e que o</p><p>deslocamento não tenha sido atual.</p><p>35. (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de Polícia) O</p><p>dispositivo constitucional que admite o afastamento do servidor do</p><p>cargo, do emprego ou da função para o exercício de mandato é</p><p>aplicável ao servidor contratado para atender a necessidade temporária</p><p>de excepcional interesse público, já que exerce função pública.</p><p>36. (CESPE – 2013 – TRT – 17ª Região (ES) – Todos os Cargos)</p><p>O pedido de afastamento feito por servidor em estágio probatório de</p><p>um tribunal regional do trabalho, para estudos no exterior, poderá ser</p><p>concedido, já que essa é uma das modalidades de afastamento a que</p><p>faz jus o servidor público federal.</p><p>37. (CESPE – 2012 – Câmara dos Deputados – Analista</p><p>Legislativo – Médico Todas as Áreas) Considere que determinado</p><p>servidor público se ausente do país, devidamente autorizado, para</p><p>realizar estudo no exterior pelo período de quatro anos e que, no mês</p><p>seguinte ao de seu regresso, sem ressarcir as despesas decorrentes de</p><p>seu afastamento, requeira licença para tratar de interesse particular.</p><p>Nessa situação, se não houver inconveniência para o serviço, o referido</p><p>servidor fará jus à licença, ficando dispensado do ressarcimento, o que</p><p>não ocorreria caso requeresse exoneração.</p><p>38. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) O programa de pós-graduação lato sensu no país</p><p>é considerado evento de capacitação, sendo o tempo de afastamento do</p><p>servidor público em virtude de participação no mencionado programa</p><p>considerado tempo de efetivo exercício.</p><p>39. (CESPE – 2013 – ANS – Analista Administrativo) Considere</p><p>que a diretoria colegiada da ANS determine que a concessão de</p><p>afastamento para a participação em programa de pós-graduação stricto</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 97 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>sensu no país só pode ser dada, simultaneamente, para, no máximo,</p><p>cinco servidores. Nessa situação, a determinação da diretoria colegiada</p><p>da ANS é compatível com a legislação.</p><p>40. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) O servidor titular de cargo efetivo em seu órgão</p><p>de lotação há cinco anos poderá, no interesse da administração,</p><p>afastar-se para realizar programa de pós-doutorado no exterior, desde</p><p>que não se tenha afastado por licença para tratar de assuntos</p><p>particulares ou para participar de programa de pós-graduação stricto</p><p>sensu, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento.</p><p>41. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Conhecimentos</p><p>Básicos - Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) Em caso de afastamento ou</p><p>impedimento legal do servidor titular superior a quinze dias</p><p>consecutivos, o servidor substituto terá direito a retribuição pelo</p><p>exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de</p><p>natureza especial, paga na proporção dos dias de efetiva substituição</p><p>que excederem o referido período.</p><p>42. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor de</p><p>Orçamento e Fiscalização Financeira) Se um ocupante de cargo efetivo</p><p>de nível superior do Poder Legislativo federal, ao final do seu primeiro</p><p>ano de exercício nesse cargo, for requisitado para ocupar cargo de</p><p>natureza especial em outro órgão da União, e tal pedido for negado pelo</p><p>superior hierárquico sob o argumento de não se poder infringir</p><p>disposição legal, o indeferimento da requisição terá respaldo na</p><p>legislação vigente, haja vista que o servidor</p><p>ainda se encontrará em</p><p>estágio probatório.</p><p>43. (CESPE - 2013 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho) Com</p><p>referência ao processo administrativo e à Lei n.o 8.112/1990, cada um</p><p>dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma</p><p>assertiva que deve ser julgada à luz do entendimento do STJ.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 98 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Um servidor público federal foi demitido após o devido processo</p><p>administrativo. Contra o ato de demissão ele ajuizou ação judicial, na</p><p>qual obteve decisão favorável à sua reintegração no cargo, em</p><p>decorrência da nulidade do ato de demissão. Nessa situação, o servidor</p><p>reintegrado não terá direito ao tempo de serviço, aos vencimentos e às</p><p>vantagens que lhe seriam pagos no período de afastamento.</p><p>44. (CESPE – 2013 – PRF – Policial Rodoviário Federal) O</p><p>servidor público federal investido em mandato eletivo municipal</p><p>somente será afastado do cargo se não houver compatibilidade de</p><p>horário, sendo-lhe facultado, em caso de afastamento, optar pela sua</p><p>remuneração.</p><p>Gabarito:</p><p>1. C</p><p>2. E</p><p>3. C</p><p>4. E</p><p>5. C</p><p>6. E</p><p>7. C</p><p>8. C</p><p>9. E</p><p>10. E</p><p>11. C</p><p>12. C</p><p>13. E</p><p>14. E</p><p>15. C</p><p>16. E</p><p>17. E</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 99 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>18. E</p><p>19. B</p><p>20. C</p><p>21. E</p><p>22. C</p><p>23. E</p><p>24. E</p><p>25. C</p><p>26. E</p><p>27. C</p><p>28. E</p><p>29. E</p><p>30. E</p><p>31. E</p><p>32. C</p><p>33. C</p><p>34. C</p><p>35. E</p><p>36. C</p><p>37. E</p><p>38. E</p><p>39. C</p><p>40. C</p><p>41. E</p><p>42. C</p><p>43. E</p><p>44. E</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 100 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>6. Referências</p><p>ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo</p><p>descomplicado. 18ª ed. São Paulo: Método, 2010.</p><p>BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo.</p><p>27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010.</p><p>CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo.</p><p>13ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.</p><p>DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22ª ed. São</p><p>Paulo: Editora Atlas, 2009.</p><p>GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 13ª ed. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2008.</p><p>MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 8ª ed. Niterói: Impetus,</p><p>2014.</p><p>MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo:</p><p>Malheiros, 2003.</p><p>MESQUITA, Daniel. Direito Administrativo – Série Advocacia Pública,</p><p>Vol. 3, Ed. Forense, Rio de Janeiro, Ed. Método, São Paulo, 2011.</p><p>STOCO, Rui. Responsabilidade civil e sua interpretação jurisprudencial:</p><p>doutrina e jurisprudência. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,</p><p>1999.</p><p>Informativos de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em</p><p>www.stf.jus.br, e do Superior Tribunal de Justiça, em www.stj.jus.br.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Lei nº 13.172, de 2015)</p><p>§ 2o O total de consignações facultativas de que trata o § 1o não</p><p>excederá a 35% (trinta e cinco por cento) da remuneração mensal, sendo 5%</p><p>(cinco por cento) reservados exclusivamente para: (Redação dada pela Lei nº</p><p>13.172, de 2015)</p><p>I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de</p><p>crédito; ou (Incluído pela Lei nº 13.172, de 2015)</p><p>II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de</p><p>crédito. (Incluído pela Lei nº 13.172, de 2015)</p><p>Em razão de possuirem natureza alimentar, o vencimento, a</p><p>remuneração e o provento não podem ser objeto de penhora, arresto e</p><p>seqüestro, salvo por débito alimentar (art. 48 da Lei nº 8.112/90).</p><p>Veja os dispositivos pertinentes da Lei n. 8.112/90:</p><p>Art. 44. O servidor perderá:</p><p>I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo</p><p>justificado;</p><p>II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos,</p><p>ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e</p><p>saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês</p><p>subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.</p><p>Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso</p><p>fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia</p><p>imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.</p><p>Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum</p><p>desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. (Vide Decreto nº</p><p>1.502, de 1995) (Vide Decreto nº 1.903, de 1996) (Vide Decreto nº</p><p>2.065, de 1996) (Regulamento) (Regulamento)</p><p>Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver</p><p>consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da</p><p>administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.</p><p>Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até</p><p>30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo,</p><p>aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta</p><p>dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.</p><p>§ 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao</p><p>correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.</p><p>§ 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês</p><p>anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente,</p><p>em uma única parcela.</p><p>§ 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de</p><p>cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha</p><p>a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido,</p><p>exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o</p><p>prazo de sessenta dias para quitar o débito.</p><p>Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto</p><p>implicará sua inscrição em dívida ativa.</p><p>Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão</p><p>objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de</p><p>alimentos resultante de decisão judicial.</p><p>1. (CESPE – 2012 – ANAC – Especialista em Regulação de</p><p>Aviação Civil) Entende-se por remuneração o vencimento do cargo</p><p>efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes previstas em</p><p>lei.</p><p>A questão traz quase que a literalidade do art. 41, “caput”, da Lei</p><p>nº 8.112/90. Portanto, está CERTA.</p><p>2. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Conhecimentos</p><p>Básicos - Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) O vencimento do cargo efetivo,</p><p>acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível, salvo nos</p><p>casos de calamidade pública ou guerra externa.</p><p>Pessoal, cuidado com essa questão, ok? O vencimento do cargo</p><p>efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível,</p><p>sendo vedado o recebimento de remuneração inferior ao salário mínimo</p><p>(art. 41, § 5º, do Estatuto). Entretanto, o princípio da irredutibilidade</p><p>de vencimentos não é absoluto, podendo haver redução de</p><p>remuneração nos casos de adaptação de valores ao teto constitucional</p><p>ou sistema de pagamento por subsídios (art. 37, XV, da CF).</p><p>Gabarito: errado.</p><p>Questões de</p><p>concurso</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>3. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário) A remuneração</p><p>de servidor público pode ser fixada ou alterada apenas mediante lei</p><p>específica.</p><p>O artigo 37, X, da CF, nos fala que a remuneração dos servidores</p><p>públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão</p><p>ser fixados ou alterados por lei específica. Item CERTO.</p><p>4. (CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico Judiciário) O</p><p>vencimento, a remuneração e o provento de um servidor somente</p><p>podem ser objeto de penhora nos casos de indenização ao erário e</p><p>prestação alimentícia que resultem de decisão judicial.</p><p>A Lei 8.112 coloca que o vencimento, a remuneração e o provento</p><p>não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de</p><p>prestação de alimentos resultante de decisão judicial. Gabarito: errado.</p><p>5. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) O valor do soldo de um militar pode ser inferior ao</p><p>salário mínimo, desde que a remuneração total percebida pelo militar,</p><p>já consideradas as vantagens pecuniárias, seja igual ou superior ao</p><p>salário mínimo.</p><p>É possível fixar o soldo em valor inferior ao do salário mínimo,</p><p>desde que a remuneração total percebida pelo militar, já consideradas</p><p>as vantagens pecuniárias, seja igual ou superior àquele valor. Conforme</p><p>os arts. 7º, IV, e 39, § 3º, da CF, nenhum servidor público ativo ou</p><p>inativo poderá receber remuneração mensal inferior ao salário mínimo,</p><p>não vigorando essa restrição ao vencimento básico, como no caso do</p><p>soldo (REsp 1.186.889-DF, Segunda Turma, DJ 2/6/2010. AgRg</p><p>no AREsp 258.848-PE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>7/2/2013). A questão está em consonância com a jurisprudência do</p><p>STJ, logo está CERTA.</p><p>6. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) A absorção da vantagem pessoal nominalmente</p><p>identificada pelos acréscimos remuneratórios decorrentes da progressão</p><p>na carreira de servidor público federal ofende o princípio da</p><p>irredutibilidade de vencimentos.</p><p>De acordo com a jurisprudência do STJ, a absorção da vantagem</p><p>pessoal nominalmente identificada (VPNI) pelos acréscimos</p><p>remuneratórios decorrentes da progressão na carreira não importa</p><p>redução nominal de vencimentos, não havendo portanto ofensa ao</p><p>princípio da irredutibilidade vencimental (AgRg no REsp 1367494 RS</p><p>2013/0033731-9 Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN Julgamento:</p><p>02/05/2013). Portanto, a questão está ERRADA.</p><p>7. (CESPE – 2013 – STF – Analista Judiciário – Área</p><p>Administrativa) O cálculo de gratificações e outras vantagens do</p><p>servidor público não deve incidir sobre o abono utilizado para</p><p>se atingir</p><p>o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do salário</p><p>mínimo como indexador automático de remuneração.</p><p>A questão está de acordo com a Súmula Vinculante nº 15 do STF:</p><p>O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não</p><p>incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo..</p><p>Portanto, está CERTA.</p><p>8. (CESPE – 2013 – Telebras – Nível Superior) O servidor</p><p>público não tem direito adquirido a regime jurídico, sendo-lhe</p><p>assegurada, pelo ordenamento constitucional pátrio, a irredutibilidade</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>de vencimentos, de forma que não há impedimento para que a</p><p>administração promova alterações na composição dos seus</p><p>vencimentos, retire vantagens, gratificações e reajustes ou, ainda,</p><p>modifique a forma de cálculo de parcela da remuneração, desde que</p><p>isso não acarrete decesso remuneratório.</p><p>A questão está CERTA, uma vez que se encontra em consonância</p><p>com a jurisprudência dos Tribunais Superiores (RE 658937</p><p>Relator(a):Min. LUIZ FUXJulgamento:30/04/2012Publicação:DJe-091</p><p>DIVULG 09/05/2012 PUBLIC 10/05/2012).</p><p>9. (CESPE – 2013 – MI – Assistente Técnico</p><p>Administrativo) Os vencimentos dos servidores públicos podem ser</p><p>objeto de arresto, sequestro e penhora para pagamento de dívidas</p><p>comerciais.</p><p>O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de</p><p>arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de</p><p>alimentos resultante de decisão judicial (art. 48 da Lei nº 8.112/90).</p><p>Logo, o item está INCORRETO.</p><p>2.2 Vantagens</p><p>Vejamos o que diz Hely Lopes Meirelles em sua classificação:</p><p>“Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento do servidor,</p><p>concedidas a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo</p><p>de serviço (ex facto temporis), ou pelo desempenho de funções</p><p>especiais (ex facto officii), ou em razão das condições anormais em que</p><p>se realiza o serviço (propter laborem), ou, finalmente, em razão de</p><p>condições pessoais do servidor (propter personam). As duas primeiras</p><p>espécies constituem os adicionais (adicionais de vencimento e adicionais</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>de função), as duas últimas formam a categoria das gratificações de</p><p>serviço e gratificações pessoais).”</p><p>Consideramos vantagens os acréscimos ao vencimento base por</p><p>consequência de algum fato que dá direito ao servidor ao seu</p><p>recebimento.</p><p>De uma forma bem simplificada Marcelo Alexandrino e Vicente</p><p>Paulo ainda classificam: “como qualquer valor recebido que não se</p><p>enquadre na definição de vencimento.”</p><p>IMPORTANTE LEMBRAR DA PROIBIÇÃO DO EFEITO CASCATA!!! As</p><p>vantagens pecuniárias não podem ser computadas, nem acumuladas,</p><p>para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários</p><p>ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento (art. 37, XIV, CF</p><p>e art. 50 da Lei nº 8.112/90).</p><p>Em relação ao reajuste das vantagens pecuniárias, o STF editou a</p><p>Súmula Vinculante nº 4: “Salvo nos casos previstos na</p><p>Constituição, o salário-mínimo não pode ser usado como</p><p>indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público</p><p>ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial”. Ou</p><p>seja, não é possível estabelecer um adicional, por exemplo, com um</p><p>percentual sobre o salário-mínimo.</p><p>E quais são essas vantagens?</p><p>Vale a leitura do artigo 49:</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Seguiremos a ordem de classificação dada pela lei de regime</p><p>jurídico dos servidores públicos:</p><p>2.3 Indenizações</p><p>Segundo conceitua Fernanda Marinela, indenizações</p><p>correspondem aos valores pagos ao servidor para compensar ou</p><p>restituir gastos de que ele precisou dispor para executar o trabalho,</p><p>sendo, portanto, nada mais que uma devolução dos valores gastos pelo</p><p>agente no exercício de suas atribuições.</p><p>As indenizações não fazem parte da remuneração e nem de</p><p>nenhum provento. É o que diz a lei 8112/90.</p><p>ATENÇÃO PARA OUTRA CARACTERÍSTICA IMPORTANTE!!! Sobre</p><p>as indenizações não incidem quaisquer deduções ou ônus fiscais, ou</p><p>seja, não incide imposto de renda, por exemplo, já que se trata de</p><p>restituição de patrimônio.</p><p>Os valores e as condições para sua concessão são estabelecidos</p><p>em regulamento.</p><p>São espécies de indenizações: 1) ajuda de custo, 2) diárias, 3)</p><p>indenização de transporte e 4) auxílio moradia.</p><p>INDENIZAÇÕES = AC + D + IT + AM (Acre deteve Italo amando)</p><p>1) Ajuda de custo (AC)</p><p>Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes</p><p>vantagens:</p><p>I - indenizações;</p><p>II - gratificações;</p><p>III - adicionais.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação</p><p>do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede,</p><p>com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo</p><p>pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou</p><p>companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício</p><p>na mesma sede.</p><p>O que podemos ter como lição? Primeiro que a Administração</p><p>deverá ter interesse no serviço, e segundo que a mudança de</p><p>domicílio deverá ser permanente.</p><p>Isso quer dizer que, no caso da remoção a pedido, não haverá</p><p>ajuda de custo, conforme o §3º do art.53 da Lei nº 8.112/90, incluído</p><p>pela Lei nº 12.998/2014 (ATENÇÃO PARA A NOVIDADE</p><p>LEGISLATIVA!!!).</p><p>É englobado pela ajuda de custo as despesas de transporte do</p><p>servidor e inclusive da sua família, compreendendo passagem, bagagem</p><p>e bens pessoais. Não pense você que não há limite para a ajuda de</p><p>custo. Esta não poderá exceder a importância correspondente a 3</p><p>(três) meses da remuneração do servidor.</p><p>E se o servidor não se apresentar na nova sede pelo prazo de 30</p><p>dias, este ficará obrigado a restituir a ajuda de custo.</p><p>Por fim se o servidor vier a falecer na nova sede, à sua família</p><p>pelo pra de 1 ano é assegurado a ajuda de custo e transporte para o</p><p>retorno ao seu lar de origem.</p><p>E àquele que não é servidor da União, mas acaba sendo nomeado</p><p>para cargo em comissão, ele recebe ajuda de custo?</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Sim, meus caros, nos termos do seguinte dispositivo da Lei nº</p><p>8.112/90:</p><p>E no caso de servidor que se afasta do cargo ou o reassume em</p><p>virtude de mandato eletivo??? É cabível ajuda de custo??? NÃO,</p><p>justamente porque o mandato eletivo é</p><p>uma situação transitória, sendo</p><p>incompatível com a permanência exigida no art. 53, “caput”, da Lei nº</p><p>8.112/90.</p><p>De olho na jurisprudência!!! No caso dos magistrados, a Lei</p><p>Orgânica da Magistratura prevê o pagamento de indenização para</p><p>custeio de despesas com transporte e mudança. Entretanto, apesar de</p><p>falar que a matéria seria regulada em lei, esse diploma legal nunca foi</p><p>editado. Por isso, o STF afirmou que é possível aplicar, de forma</p><p>subsidiária, a norma que rege os servidores públicos federais, quais</p><p>sejam, os arts. 53 e 54 da Lei nº 8.112/90, que tratam da ajuda de</p><p>custo (STF. 2ª Turma. AO 1656/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em</p><p>5/8/2014).</p><p>2) Diárias (D)</p><p>Confiram a redação do art. 58 da Lei n. 8.112/90:</p><p>Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou</p><p>transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus</p><p>a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas</p><p>extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme</p><p>dispuser em regulamento.</p><p>Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da</p><p>União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Importante ressaltar que a diária é de caráter eventual e</p><p>transitório, sendo concedida por dia de afastamento.</p><p>ATENÇÃO!!!</p><p>Existem 2 situações em que a diária é devida pela metade:</p><p>{ Quando o deslocamento não exige pernoite fora da sede;</p><p>{ Quando a União custeia, por meio diverso, as despesas</p><p>extraordinários cobertas por diárias.</p><p>2) Além disso, há 2 casos em que o servidor não faz jus ao</p><p>pagamento de diárias, quais sejam:</p><p>{ Quando o deslocamento da sede constitui exigência permanente</p><p>do cargo, justamente porque a diária é de caráter eventual e</p><p>transitório;</p><p>{ Quando o deslocamento for dentro da mesma região</p><p>metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por</p><p>municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de</p><p>controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e</p><p>competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se</p><p>estendida. FIQUEM ATENTOS À EXCEÇÃO!!! No caso de haver pernoite</p><p>fora da sede, serão pagas diárias, sendo sempre as fixadas para os</p><p>afastamentos dentro do território nacional.</p><p>Caso o servidor, por qualquer motivo, não se afaste da sede ou</p><p>ainda retorne antes do previsto, deverá restituir as diárias no prazo de</p><p>5 dias.</p><p>3) Indenização de transporte (IT)</p><p>Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar</p><p>despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se</p><p>dispuser em regulamento.</p><p>Ressalta-se que o meio de transporte deverá ser próprio e</p><p>utilizado para serviços externos relacionados com as atribuições</p><p>próprias do cargo ocupado pelo servidor.</p><p>4) Auxílio moradia (AM)</p><p>A definição do auxilio moradia consta do seguinte dispositivo da</p><p>Lei n. 8.112/90:</p><p>Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas</p><p>comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com</p><p>meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um</p><p>mês após a comprovação da despesa pelo servidor.</p><p>Guarde com atenção as seguintes informações sobre o auxílio</p><p>moradia:</p><p> Valor máximo mensal do auxílio: até 25% do valor do cargo</p><p>em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de</p><p>Estado que o agente público ocupa;</p><p> Nunca esse valor pode passar de 25% da remuneração de</p><p>Ministro de Estado;</p><p> Valor mínimo mensal do auxílio: independentemente do</p><p>valor do cargo, o ressarcimento é garantido até o valor de</p><p>R$ 1.800,00;</p><p> Se o servidor falecer, for exonerado, aparecer um imóvel</p><p>funcional para ele ocupar ou se ele adquirir um imóvel,</p><p>recebe o auxílio moradia por mais um mês.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Os requisitos para a concessão do auxílio moradia estão assim</p><p>definidos na Lei n. 8112/90:</p><p>Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os</p><p>seguintes requisitos:</p><p>I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;</p><p>II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;</p><p>III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido</p><p>proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de</p><p>imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote</p><p>edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a</p><p>sua nomeação;</p><p>IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-</p><p>moradia;</p><p>V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo</p><p>em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento</p><p>Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado</p><p>ou equivalentes;</p><p>VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de</p><p>confiança não se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao local</p><p>de residência ou domicílio do servidor;</p><p>VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no</p><p>Município, nos últimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão</p><p>ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias</p><p>dentro desse período; e</p><p>VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação</p><p>ou nomeação para cargo efetivo.</p><p>IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.</p><p>Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo</p><p>no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comissão relacionado no</p><p>inciso V.</p><p>ATENÇÃO PARA A NOVIDADE LEGISLATIVA!!! A Lei nº</p><p>12.998/2014 revogou o art. 60-C da Lei nº 8.112/90, que dispunha</p><p>acerca dos prazos que deveriam ser obedecidos na concessão do</p><p>auxílio-moradia!!! Antes da revogação, o benefício não poderia ser</p><p>concedido por mais de 8 anos dentro de cada período de 12 anos,</p><p>porém essa regra foi revogada!!!</p><p>Questão de</p><p>concurso</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>10. (CESPE – 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área</p><p>Administrativa) A respeito da Lei n.º 8.112/1990, cada um dos</p><p>próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma</p><p>assertiva a ser julgada.</p><p>Paulo, técnico judiciário em exercício na capital do estado de</p><p>jurisdição de um TRE, pediu sua remoção para outra cidade, na mesma</p><p>jurisdição desse tribunal. Nessa situação, se for removido, Paulo não</p><p>terá direito a ajuda de custo.</p><p>Resposta:</p><p>Neste caso, lembre-se que a ajuda só será paga, caso a remoção</p><p>ocorra por ofício. Art. 36 inc. I, II e III da lei 8.112/90.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>11. (CESPE - 2011 - CNPQ - Analista em Ciência e Tecnologia)</p><p>O auxílio-moradia deve ser concedido a servidor público federal que,</p><p>entre outros requisitos, tenha se mudado do local de residência para</p><p>ocupar cargo em comissão ou função de confiança do grupo direção e</p><p>assessoramento superiores (DAS), níveis 4, 5 e 6, de natureza especial,</p><p>de ministro de Estado ou equivalentes.</p><p>Veja o que dispõe o artigo 60 -B, V, da Le 8112/90:</p><p>“Art. 60-B.Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os</p><p>seguintes requisitos</p><p>V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e</p><p>Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de</p><p>Ministro de Estado ou equivalentes.”</p><p>Item CERTO.</p><p>12. (CESPE – 2014 – SUFRAMA – Agente Administrativo)</p><p>Considerando que, no interesse da administração, um servidor efetivo</p><p>da SUFRAMA tenha sido removido de ofício para outra localidade, julgue</p><p>os itens a seguir, considerando que CF corresponde à Constituição</p><p>Federal de 1988:</p><p>Cabem à administração as despesas de transporte do servidor e</p><p>de sua família para a nova localidade de exercício, incluídos os gastos</p><p>com passagem, bagagem e bens pessoais.</p><p>O item traz quase que a literalidade do art. 53, §1º, da Lei nº</p><p>8.112/90. Logo, está CERTO.</p><p>2.4 Gratificações e adicionais</p><p>Ao tratarmos das gratificações e dos adicionais, vemos que</p><p>eles podem fazer parte da remuneração e poderão incorpora-se aos</p><p>proventos ou vencimentos, nos casos e condições indicados em lei. São</p><p>eles:</p><p>Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão</p><p>deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:</p><p>I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;</p><p>II - gratificação natalina;</p><p>III - adicional por tempo de serviço; (revogado)</p><p>IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;</p><p>V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;</p><p>VI - adicional noturno;</p><p>VII - adicional de férias;</p><p>VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.</p><p>IX - gratificação por encargo de curso ou concurso.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Veja que as gratificações e adicionais são tanto aquelas que são</p><p>devidas a todos os trabalhadores (em decorrência do art. 7º da</p><p>Constituição: 13º, férias, hora extra, adicional noturno e adicional de</p><p>insalubridade ou periculosidade), como aquelas específicas para os</p><p>servidores públicos (retribuição por exercício de função de direção,</p><p>chefia e assessoramento, bem como a gratificação por encargo de curso</p><p>ou concurso).</p><p>Observe que não há mais o adicional por tempo de serviço no</p><p>estatuto, ou seja, não existem mais os famosos “anuênios” e</p><p>“quinquênios” na Lei nº 8.112/90.</p><p>Desse rol de gratificações e adicionais, você deve ter em mente as</p><p>seguintes informações básicas.</p><p>I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e</p><p>assessoramento;</p><p>Todo aquele servidor de cargo efetivo que exerce função de</p><p>direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão</p><p>ou de Natureza Especial tem direito a uma retribuição pelo exercício</p><p>dessa função ou cargo.</p><p>Lembrando que a remuneração dos cargos em comissão será</p><p>estabelecida por lei específica.</p><p>Hoje, meus caros, não há mais a incorporação do valor de uma</p><p>função ou cargo à remuneração do servidor. Antigamente isso era</p><p>possível. O servidor exercia um cargo em comissão por X anos e</p><p>incorporava um percentual à sua remuneração pelo resto de sua vida!</p><p>Era muito bom isso!</p><p>Hoje, todas essas incorporações de cargos e funções foram</p><p>transformadas na famosa Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada</p><p>– VPNI.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>ATENÇÃO! O valor da VPNI recebida por um servidor não congelou</p><p>de forma nominal, ela está sujeita às revisões gerais de remuneração</p><p>dos servidores públicos federais e nada mais.</p><p>II - gratificação natalina;</p><p>A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da</p><p>remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por</p><p>mês de exercício no respectivo ano. Perceba que a gratificação natalina</p><p>é uma proporção da remuneração (e não do vencimento) do mês de</p><p>dezembro (e não do mês do aniversário do servidor ou do mês de</p><p>fevereiro!).</p><p>No cálculo da gratificação natalina proporcional, para aquele</p><p>servidor que está a menos de um ano no serviço público, por exemplo,</p><p>a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como</p><p>mês integral.</p><p>Recebe a gratificação natalina proporcional aos meses de</p><p>exercício, da mesma forma, o servidor exonerado. ATENÇÃO: Neste</p><p>caso, o cálculo da gratificação é sobre o valor da remuneração do mês</p><p>da exoneração – e não do mês de dezembro!</p><p>Ela é paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano</p><p>e não pode ser considerada para o cálculo de qualquer outra vantagem</p><p>pecuniária, ou seja, se uma vantagem pecuniária é calculada por um</p><p>percentual sobre a remuneração, a gratificação natalina não entra na</p><p>base de cálculo.</p><p>De olho na jurisprudência!!!</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>O servidor temporário tem direito ao recebimento da gratificação</p><p>natalina??? Segundo o STF, é devida a extensão dos diretos sociais</p><p>previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado</p><p>temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX, da referida Carta da</p><p>República, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado</p><p>(AI 767024 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma,</p><p>julgado em 13/03/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-079 DIVULG 23-</p><p>04-2012 PUBLIC 24-04-2012).</p><p>O adicional pela prestação de serviço extraordinário (hora extra)</p><p>não integra a base de cálculo da gratificação natalina dos servidores</p><p>públicos federais, pois não se enquadra no conceito de remuneração</p><p>do caput do art. 41 da Lei n. 8.112/1990 (REsp 1.195.325-MS, Rel. Min.</p><p>Luiz Fux, julgado em 28/9/2010).</p><p>Em relação à tributação incidente sobre a gratificação natalina,</p><p>importante lembrar a Súmula nº 688 do STF: “É legítima a incidência da</p><p>contribuição previdenciária sobre o 13º salário”. Além disso, quanto ao</p><p>imposto de renda, a jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que</p><p>os valores recebidos a título de décimo terceiro salário (gratificação</p><p>natalina) são de caráter remuneratório, constituindo acréscimo</p><p>patrimonial a ensejar a incidência do Imposto de Renda (AgRg no REsp</p><p>1489525/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA,</p><p>julgado em 20/11/2014, DJe 04/12/2014).</p><p>Segundo entendimento do STJ, a pensão alimentícia incide sobre</p><p>o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias (AgRg no</p><p>AREsp 27.556/DF, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA,</p><p>julgado em 16/08/2012, DJe 24/08/2012).</p><p>No caso de servidor que esteve em exercício em dois cargos</p><p>distintos no mesmo ano, correta é a interpretação que determina que o</p><p>cálculo da gratificação natalina deve se dar de acordo com os meses</p><p>trabalhados em cada cargo (REsp 1035291/PB, Rel. Ministro MARCO</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 28/02/2012, DJe</p><p>16/03/2012).</p><p>O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que os</p><p>ex-parlamentares filiados ao extinto Instituto de Previdência dos</p><p>Congressistas - IPC não possuem direito à gratificação natalina, uma</p><p>vez que inexiste previsão legal a amparar tal pretensão. Precedentes do</p><p>STJ (AgRg no REsp 1205232/DF, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA,</p><p>SEGUNDA TURMA, julgado em 23/08/2011, DJe 06/09/2011).</p><p>IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres,</p><p>perigosas ou penosas;</p><p>Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais</p><p>insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas,</p><p>radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o</p><p>vencimento do cargo efetivo (definido em lei específica).</p><p>Preste atenção: esse adicional é pago se há habitualidade no</p><p>local insalubre ou contato permanente com essas substâncias! Se</p><p>cessou o fato que enseja a insalubridade ou a periculosidade, cessa o</p><p>pagamento.</p><p>Com fundamento nisso, o STJ entende que o adicional noturno, o</p><p>adicional de insalubridade e as horas extras têm natureza propter</p><p>laborem, pois são devidos aos servidores enquanto exercerem</p><p>atividades no período noturno, sob exposição a agentes nocivos à saúde</p><p>e além do horário normal, razão pela qual não podem ser incorporados</p><p>aos proventos de aposentadoria, limitados à remuneração do cargo</p><p>efetivo. Precedentes (AgRg no REsp 1238043/SP, Rel. Ministro</p><p>HAMILTON CARVALHIDO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/04/2011,</p><p>DJe 10/05/2011).</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Outro detalhe: insalubridade tem relação direta com o LOCAL da</p><p>prestação do serviço e periculosidade tem relação direta com as</p><p>SUBSTÂNCIAS que estão em contato com o servidor. Além disso, temos</p><p>o adicional de atividade penosa, que será devido aos servidores em</p><p>exercício em ZONAS DE FRONTEIRA ou em localidades cujas</p><p>CONDIÇÕES DE VIDA o justifiquem Assim, temos:</p><p>INSALUBRIDADE – LOCAL</p><p>PERICULOSIDADE – SUBSTÂNCIAS</p><p>ATIVIDADE PENOSA – FRONTEIRA OU CONDIÇÕES DE VIDA</p><p>Se o servidor faz jus aos dois adicionais (periculosidade e</p><p>insalubridade) ele deve optar por um deles.</p><p>A atividade dos servidores em operações ou locais considerados</p><p>penosos, insalubres ou perigosos será controlada de forma permanente.</p><p>E o que fazer com a servidora gestante ou lactante que</p><p>desempenha suas funções nessas condições, professor?</p><p>Ela será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das</p><p>operações e locais insalubres e perigosos.</p><p>Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de</p><p>insalubridade e de periculosidade, serão observadas as situações</p><p>estabelecidas em legislação específica.</p><p>Um interessante detalhe da Lei n. 8.112/90 é que os servidores</p><p>que operam com Raios X ou substâncias radioativas e seus locais de</p><p>trabalho serão mantidos sob controle permanente, de modo que as</p><p>doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto</p><p>na legislação própria, sendo submetidos a exames médicos a cada 6</p><p>(seis) meses.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>De olho na jurisprudência!!!</p><p>1) Segundo o STF, lei municipal não pode limitar a base de</p><p>cálculo de adicional de insalubridade com base no salário mínimo (Rcl</p><p>10064 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma,</p><p>julgado em 26/08/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-175 DIVULG 09-</p><p>09-2014 PUBLIC 10-09-2014).</p><p>2) De acordo com julgado do STJ, a mudança da base de</p><p>cálculo do adicional de insalubridade não representa ofensa a direito</p><p>adquirido, sendo legítima, desde que não implique redução de</p><p>vencimentos do servidor público. Precedentes (RMS 36.117/RO, Rel.</p><p>Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/04/2013,</p><p>DJe 26/04/2013).</p><p>3) O STJ entende que os afastamentos dos servidores públicos</p><p>federais em virtude de férias são considerados como períodos de efetivo</p><p>exercício, incidindo sobre as férias o adicional de periculosidade (REsp</p><p>536.104-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em</p><p>28/6/2007).</p><p>4) O Superior Tribunal de Justiça entende que incide a</p><p>contribuição previdenciária sobre salário-maternidade, horas extras,</p><p>adicional noturno de insalubridade e periculosidade pagos pelo</p><p>empregador, por possuir natureza indenizatória (AgRg no REsp</p><p>1476609/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,</p><p>julgado em 20/11/2014, DJe 28/11/2014). Além disso, incide Imposto</p><p>de Renda sobre os valores recebidos a título de adicional de</p><p>periculosidade, ainda que pagos a destempo, tendo em vista a sua</p><p>natureza remuneratória. Precedente do STJ (REsp 1162729/RO, Rel.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/03/2010,</p><p>DJe 10/03/2010).</p><p>5) O art. 68, § 1º, da Lei nº 8.112/90, veda a percepção</p><p>cumulativa dos adicionais de insalubridade e periculosidade, nada</p><p>dispondo acerca da impossibilidade de cumulação de gratificações e</p><p>adicionais. O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido</p><p>de ser possível a percepção cumulativa do adicional de irradiação</p><p>ionizante e da gratificação de Raio X, por possuírem naturezas jurídicas</p><p>distintas (AgRg no REsp 1243072/RS, Rel. Ministro BENEDITO</p><p>GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/08/2011, DJe</p><p>16/08/2011).</p><p>V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;</p><p>O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50%</p><p>(cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.</p><p>CUIDADO, meus caros, não é qualquer servidor que pode fazer</p><p>hora extra! Não pense que você vai ficar rico fazendo as famosas</p><p>“horas-bundas” ao ficar no órgão até de madrugada sem fazer nada! A</p><p>lei só permite hora extra para atender a situações excepcionais e</p><p>temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por</p><p>jornada.</p><p>De olho na jurisprudência!!!</p><p>1) Incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos a</p><p>título de horas extras. A incidência decorre do fato de que o adicional</p><p>de horas extras integra o conceito de remuneração (AgRg no REsp</p><p>00163121559</p><p>00163121559</p><p>- Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>1.222.246-SC, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 6/12/2012).</p><p>Além disso, nos termos da Súmula nº 463 do STJ, incide imposto de</p><p>renda sobre os valores percebidos a título de indenização por horas</p><p>extraordinárias trabalhadas.</p><p>2) O STJ possui entendimento firmado em que o adicional</p><p>noturno, o adicional de insalubridade e as horas extras têm natureza</p><p>propter laborem, pois são devidos aos servidores enquanto exercerem</p><p>atividades no período noturno, sob exposição a agentes nocivos à saúde</p><p>e além do horário normal, razão pela qual não podem ser incorporados</p><p>aos proventos de aposentadoria, limitados à remuneração do cargo</p><p>efetivo. Precedentes (AgRg no REsp 1238043/SP, Rel. Ministro</p><p>HAMILTON CARVALHIDO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/04/2011,</p><p>DJe 10/05/2011).</p><p>VI - adicional noturno;</p><p> Horário: entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco)</p><p>horas do dia seguinte;</p><p> Valor: valor-hora acrescido de 25%</p><p> Cada hora = cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.</p><p>Perceba, meu amigo: há um duplo benefício, pois há o acréscimo</p><p>de 25% no valor de cada hora e a cada 52’30 é contada uma hora.</p><p>Por fim, não se esqueça que se o serviço é prestado em hora</p><p>extraordinária, incidem ambos os percentuais, ou seja, o adicional</p><p>noturno é calculado sobre a remuneração acrescida dos 50% da hora</p><p>extra.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>De olho na jurisprudência!!!</p><p>1) O adicional noturno previsto no art. 75 da Lei 8.112/1990 será</p><p>devido ao servidor público federal que preste o seu serviço em horário</p><p>compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte,</p><p>ainda que o serviço seja prestado em regime de plantão (REsp</p><p>1.292.335-RO, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 9/4/2013).</p><p>2) O Superior Tribunal de Justiça entende que incide a</p><p>contribuição previdenciária sobre salário-maternidade, horas extras,</p><p>adicional noturno de insalubridade e periculosidade pagos pelo</p><p>empregador, por possuir natureza indenizatória (AgRg no REsp</p><p>1476609/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,</p><p>julgado em 20/11/2014, DJe 28/11/2014).</p><p>Além disso, como já visto, o STJ possui entendimento firmado em</p><p>que o adicional noturno, o adicional de insalubridade e as horas extras</p><p>têm natureza propter laborem, pois são devidos aos servidores</p><p>enquanto exercerem atividades no período noturno, sob exposição a</p><p>agentes nocivos à saúde e além do horário normal, razão pela qual não</p><p>podem ser incorporados aos proventos de aposentadoria, limitados à</p><p>remuneração do cargo efetivo. Precedentes (AgRg no REsp</p><p>1238043/SP, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, PRIMEIRA TURMA,</p><p>julgado em 14/04/2011, DJe 10/05/2011).</p><p>VII - adicional de férias;</p><p>Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por</p><p>ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da</p><p>remuneração do período das férias (aqui não incide sobre o valor da</p><p>remuneração de dezembro, como na gratificação natalina, mas no valor</p><p>da remuneração do período das férias). Esse um terço é calculado,</p><p>inclusive, sobre o valor da função ou do cargo em comissão que o</p><p>servidor eventualmente ocupa.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>De olho na jurisprudência!!!</p><p>1) O servidor público em inatividade não pode gozar</p><p>de férias, porquanto deixou de exercer cargo ou função pública, razão</p><p>pela qual a ele não se estende adicional de férias concedido a servidores</p><p>em atividade (ADI 1158/AM, rel. Min. Dias Toffoli, 20.8.2014).</p><p>2) Em relação às férias não usufruídas por servidor exonerado,</p><p>incide o adicional de férias??? SIM!!! Segundo entendimento do STF,</p><p>não é o gozo de férias que garante o adicional de, pelo menos, um terço</p><p>a mais, e sim o próprio direito às férias constitucionalmente assegurado</p><p>(CF, art. 7º, XVII). No caso específico do julgado, entendeu-se que</p><p>haveria dupla punição do servidor exonerado, que, além de não poder</p><p>gozar as férias por necessidade de serviço, também não recebera o</p><p>acréscimo de um terço, o que configuraria, ainda, enriquecimento ilícito</p><p>do Estado (RE 570908).</p><p>3) ATENÇÃO!!! O Supremo Tribunal Federal, em sucessivos</p><p>julgamentos, firmou entendimento no sentido da não incidência de</p><p>contribuição social sobre o adicional de um terço (1/3), a que se refere</p><p>o art. 7º, XVII, da Constituição Federal. Entretanto, incide imposto de</p><p>renda, conforme jurisprudência do STJ (AgRg no AREsp 492.082/PE,</p><p>Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado</p><p>em 03/06/2014, DJe 20/06/2014).</p><p>4) O STJ consagrou o entendimento, em recurso repetitivo, de</p><p>que o 13º salário (gratificação natalina) e o adicional de férias (terço</p><p>constitucional) integram a base de cálculo da pensão alimentícia, desde</p><p>que não haja pactuação em sentido inverso. É que tais estipêndios</p><p>integram a remuneração do genitor, sendo abarcados pelo conceito de</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>"renda líquida" (AgRg no REsp 1152681/MG, Rel. Ministro VASCO DELLA</p><p>GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), TERCEIRA</p><p>TURMA, julgado em 24/08/2010, DJe 01/09/2010).</p><p>VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.</p><p>Não há regulamentação na Lei!</p><p>IX - gratificação por encargo de curso ou concurso.</p><p>A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao</p><p>servidor que, em caráter eventual e sem prejuízo das atribuições</p><p>do cargo que ocupa: (a) atua como instrutor em curso de formação,</p><p>de desenvolvimento ou de treinamento; (b) participa de banca</p><p>examinadora (amigo concursando, é isso mesmo, o seu examinador, se</p><p>for servidor público regido pela Lei n. 8112/90, ganha um adicional</p><p>para lhe ferrar!); (c) participa da logística de preparação e de realização</p><p>de concurso público; (d) aplica, fiscaliza, supervisiona ou avalia provas</p><p>de exame vestibular ou de concurso público.</p><p>Interessante notar que o valor dessa gratificação é calculado em</p><p>horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida.</p><p>Contudo, a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120</p><p>(cento e vinte) horas de trabalho anuais.</p><p>Pode existir exceção esse limite máximo??? Sim, desde que</p><p>devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até</p><p>120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais.</p><p>O valor máximo da hora trabalhada</p><p>obedecerá aos seguintes</p><p>percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da</p><p>administração pública federal:</p><p>a) 2,2%, no caso de atuar como instrutor em curso de formação,</p><p>de desenvolvimento ou de treinamento ou participar de banca</p><p>examinadora;</p><p>b) 1,2%, no caso de participar da logística de preparação e de</p><p>realização de concurso público ou aplicar, fiscalizar,</p><p>supervisionar ou avaliar provas de exame vestibular ou de</p><p>concurso público.</p><p>ATENÇÃO!!! Essa gratificação só será paga se as atividades forem</p><p>desenvolvidas sem prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor</p><p>for titular, devendo ser objeto de compensação de carga horária quando</p><p>desempenhadas durante a jornada de trabalho.</p><p>Por fim, destaca-se que a Gratificação por Encargo de Curso ou</p><p>Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para</p><p>qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para</p><p>quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos</p><p>da aposentadoria e das pensões.</p><p>13. (CESPE – 2013 – STF – Analista Judiciário – Área</p><p>Administrativa) Caso um servidor público atue frequentemente como</p><p>Questões de</p><p>concurso</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>instrutor em cursos de formação periódicos devidamente instituídos</p><p>para a preparação dos novos servidores admitidos por concurso para</p><p>seu órgão de lotação, as gratificações por encargo de curso ou concurso</p><p>pagas periodicamente a esse servidor deverão ser utilizadas como base</p><p>de cálculo de proventos e aposentadoria, haja vista a frequência com</p><p>que ele presta esse serviço e o fato de que o valor pago pela</p><p>gratificação é devidamente descontado para fins de contribuição</p><p>previdenciária.</p><p>A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora</p><p>ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá</p><p>ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens,</p><p>inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das</p><p>pensões (art. 76-A, §3º, da Lei nº 8.112/90). Portanto, a questão está</p><p>ERRADA.</p><p>14. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista</p><p>Judiciário - Tecnologia da Informação) O servidor público civil que fizer</p><p>jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade acumulará ambos</p><p>os acréscimos sobre seu vencimento.</p><p>Como vimos, se o servidor faz jus aos dois adicionais</p><p>(periculosidade e insalubridade) ele deve optar por um deles.</p><p>Gabarito: errado</p><p>15. (CESPE – 2014 – Câmara dos Deputados – Consultor</p><p>Legislativo Área VIII) Ao servidor público federal que prestar serviço</p><p>entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas da manhã do dia</p><p>seguinte, ainda que em regime de plantão, será devido o pagamento de</p><p>adicional noturno.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>Observe o seguinte julgado do STJ: “O adicional noturno previsto</p><p>no art. 75 da Lei 8.112/1990 será devido ao servidor público federal</p><p>que preste o seu serviço em horário compreendido entre 22 horas de</p><p>um dia e 5 horas do dia seguinte, ainda que o serviço seja prestado em</p><p>regime de plantão” (REsp 1.292.335-RO, Rel. Min. Castro Meira, julgado</p><p>em 9/4/2013). Assim, o item está CORRETO.</p><p>16. (CESPE – 2013 – MJ – Analista Técnico – Administrativo)</p><p>Conforme decisão recente do STJ, o adicional noturno previsto na Lei</p><p>n.º 8.112/1990 será devido ao servidor público federal que preste</p><p>serviço em horário compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas</p><p>do dia seguinte. Entretanto, esse adicional não será devido se o serviço</p><p>for prestado em regime de plantão.</p><p>Perceba como as questões se repetem, sendo que a banca só</p><p>muda pequenos detalhes!!! Com base na jurisprudência do STJ</p><p>destacada no item anterior, está INCORRETA, pois o adicional é devido</p><p>mesmo que o serviço seja prestado em regime de plantão.</p><p>17. (CESPE - 2013 - CNJ - Técnico Judiciário - Área</p><p>Administrativa) Além do vencimento, o servidor público pode receber</p><p>vantagens, como indenizações, gratificações e adicionais, sendo que as</p><p>duas primeiras vantagens citadas incorporam-se ao vencimento ou</p><p>provento.</p><p>De acordo com a previsão do art. 49 §§ 1º e 2º da Lei 8.112/90:</p><p>“As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para</p><p>qualquer efeito.” e “As gratificações e os adicionais incorporam-se ao</p><p>vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.”.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>17. (CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico – Administrativo) Se</p><p>um servidor público federal tiver realizado despesas com a utilização de</p><p>meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos por</p><p>força das atribuições próprias do cargo, ele terá direito ao recebimento</p><p>de indenização de transporte, que se incorporará ao seu vencimento.</p><p>Pessoal, como vimos, as indenizações não se incorporam ao</p><p>vencimento.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>18. (CESPE - 2013 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico</p><p>Judiciário) A propósito das vantagens previstas na Lei n.º 8.112/1990</p><p>que podem ser pagas ao servidor, assinale a opção correta.</p><p>a) Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de</p><p>chefia é devido o pagamento de adicional pelo seu exercício.</p><p>b) A gratificação por encargo de curso ou concurso será devida ao</p><p>servidor que, em caráter eventual, participar de banca examinadora</p><p>para exames orais e somente será paga se a referida atividade for</p><p>exercida sem prejuízo das atribuições de seu cargo, ou mediante</p><p>compensação de carga horária, quando desempenhada durante a</p><p>jornada de trabalho.</p><p>c) As gratificações, os adicionais e as indenizações incorporam-se</p><p>ao vencimento, nos casos e condições indicados em lei.</p><p>d) É possível a concessão de auxílio-moradia para o servidor cujo</p><p>deslocamento tenha ocorrido por força de alteração de lotação</p><p>resultante de concurso de remoção a pedido.</p><p>e) A ajuda de custo consiste em vantagem indenizatória que se</p><p>destina a compensar as despesas de instalação do servidor que, no</p><p>00163121559</p><p>00163121559 - Michel Greick Nunes Queiroz Miranda</p><p>Direito Administrativo p/ INSS ʹ Técnico do</p><p>Seguro Social.</p><p>Aula e exercícios comentados.</p><p>Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 08</p><p>Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 99</p><p>Twitter: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita</p><p>interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com</p><p>mudança de domicílio em caráter transitório ou permanente.</p><p>De acordo com o art. 62 da Lei 8.112/90, “ao servidor ocupante</p><p>de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou</p><p>assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza</p><p>Especial é devida retribuição pelo seu exercício”.</p><p>Vimos que as indenizações não se incorporam ao vencimento.</p><p>De acordo com o art. 60-B, da Lei 8.112/90, deve-se conceder</p><p>auxílio-moradia ao servidor quando o deslocamento não tenha sido por</p><p>força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo.</p><p>Por fim, o art. 53 dispõe que “a ajuda de custo destina-se</p>

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