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<p>UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA</p><p>UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA</p><p>CURSO LICENCIATURA EM LETRAS/PORTUGUÊS</p><p>DADIAN DOS SANTOS ALMEIDA</p><p>RESENHA CRÍTICA</p><p>Mata de São João – BA</p><p>2022</p><p>DADIAN DOS SANTOS ALMEIDA</p><p>RESENHA CRÍTICA</p><p>Trabalho apresentado a disciplina</p><p>Morfologia da Língua Portuguesa do</p><p>Curso de Licenciatura em Letras/Língua</p><p>Portuguesa – VIII Semestre, da</p><p>Universidade do Estado da Bahia, como</p><p>requisito parcial de avaliação.</p><p>Profa: Dra Cláudia Madalena Feistaue</p><p>Mata de São João - BA</p><p>2022</p><p>RESENHA CRÍTICA</p><p>BOTELHO, Laura Silveira. Breve apresentação histórica dos estudos Morfológicos e suas</p><p>correntes linguísticas. Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery, Jul/dez 2007.</p><p>Disponível em: http://re.granbery.edu.br/artigos/MjM0.pdf. Acesso em: 30/06/2022.</p><p>O artigo: “Breve apresentação histórica dos estudos Morfológicos e suas correntes</p><p>linguísticas” foi escrito por Laura Silveira Botelho, publicado na Revista Eletrônica da</p><p>Faculdade Metodista Granbery no ano de 2007, contém 22 páginas onde a autora busca</p><p>apresentar, de forma panorâmica, os estudos morfológicos sob o enfoque das principais</p><p>correntes linguísticas existentes.</p><p>Na primeira parte intitulada: “Breve apresentação dos estudos morfológicos nas</p><p>correntes linguísticas” a autora inicia questionando sobre o conceito de morfologia, explicando</p><p>no decorrer do capítulo de forma clara, citando exemplos e fundamentando os conceitos</p><p>apresentados, destacando inclusive a história da morfologia, sua aplicação na gramática ao</p><p>longo dos anos, fazendo um breve histórico dessa área da linguística. A autora ainda destacou</p><p>suas observações da gramática, onde as duas primeiras partes estão voltadas para o vocabulário,</p><p>sua classificação e variação. Só a última parte trata da construção, remetendo à sintaxe. Outras</p><p>questões são mencionadas nesse capitulo, tais como: O Historicismo (Gramática Comparada</p><p>ou Filologia Comparada ou ainda Linguística Histórica e Comparada), Estruturalismo, o</p><p>morfema, O Gerativismo.</p><p>No segundo capítulo a autora explica “O princípio da analogia na constituição do léxico:</p><p>regras são clichês lexicais” de acordo as contribuições de Basilio (1997). Conforme autora há</p><p>três proposições principais que estudam as relações lexicais: a primeira é a do</p><p>ESTRUTURALISMO AMERICANO que encara os itens lexicais como concatenações</p><p>morfêmicas; a segunda, nos moldes da TEORIA GERATIVA, postula regras de formações de</p><p>palavras (doravante RFP) para analisar e interpretar a estrutura de palavras pré-existentes ou a</p><p>formação de palavras novas; e há, ainda, o PRINCÍPIO DA ANALOGIA (doravante, PA),</p><p>proposto por Saussure, para o tratamento das relações e produtividade lexical. Basílio analisa</p><p>as duas últimas propostas, comparando o Princípio da Analogia às Regras de Formação de</p><p>Palavras. Basílio estabelece uma comparação entre Regras de Formação de Palavras e o</p><p>Princípio da Analogia, destacando que empiricamente, podem parecer equivalentes já que, uma</p><p>palavra formada por RFP pode ser analisada por PA.</p><p>http://re.granbery.edu.br/artigos/MjM0.pdf</p><p>A segunda parte do artigo ainda aborda outros aspectos da linguística: a questão da</p><p>produtividade na perspectiva gerativista citando alguns aspectos teóricos postos por Aronoff e</p><p>Basílio, acerca do fenômeno da produtividade; ao apresentar uma análise de viés gerativista de</p><p>x-eiro, citando o estudo das “Estruturas morfológicas do português”, onde Rocha (2002) faz</p><p>uma análise das construções x-eiro sob uma perspectiva gerativista, esclarecendo que seu</p><p>estudo requer uma distinção entre condições de produtividade (possibilidade de uma RFP</p><p>formar novas palavras) e condições de produção (restrições relacionadas com a produção</p><p>efetiva de itens lexicais). O texto ainda apresenta uma abordagem da tradição gramatical</p><p>brasileira do sufixo –eiro, onde o autor faz uma crítica ainda que não muito clara, deixa entrever</p><p>alguns princípios analíticos formais: a crença no significante e a separação entre semântica e</p><p>pragmática. O gramático elenca sufixos isolados, não separa os sufixos deverbais dos</p><p>denominais, fato esse que pode acarretar profundas diferenças analíticas. A autora encerra o</p><p>capítulo citando a contribuição dos dicionários nos estudos do sufixo –eiró.</p><p>Na última parte do artigo estudado, a autora finaliza com as considerações a respeito da</p><p>temática proposta, relacionando aos objetivos e problemática apresentada. A autora destaca que</p><p>os estudos morfológicos inventariados no presente artigo, ainda que pautando caminhos</p><p>teóricos e analíticos distintos, cometem o mesmo pecado capital: a crença na autossuficiência</p><p>da forma, explicando que a ciência não pode acorrentar o fenômeno linguístico nos grilhões da</p><p>forma, alegando critério de rigor analítico. A autora conclui atentando para o fato de que não</p><p>se pode fechar os olhos para a complexidade de um fenômeno, ao compreender a linguagem</p><p>como prática social, viva, real e tão flexível, tão pouco afeita a enquadramentos fechados, como</p><p>o próprio pensamento humano.</p><p>Pelas questões apresentadas no estudo, pode-se compreender de forma clara e objetiva,</p><p>o tratamento que o sufixo -eiro recebe em gramáticas normativas e dicionários da Língua</p><p>Portuguesa, além de reconhecer o uso elementar de morfologia e de algumas correntes</p><p>linguísticas como o Estruturalismo, Gerativismo e Cognitivismo, proporcionando assim ao</p><p>professor de Língua Portuguesa relacionar de forma histórica os estudos da morfologia, visto</p><p>que os referidos conhecimentos poderão contribuir tanto na questão de ordem teórica quanto na</p><p>prática através das aulas propostas em seu cotidiano escolar.</p><p>Por se tratar de um tema de grande relevância para professores e profissionais de</p><p>educação, pesquisadores, especialmente professores de Língua Portuguesa das diferentes etapas</p><p>da educação, recomenda-se esse estudo aos mesmos.</p><p>Dadian dos Santos Almeida, acadêmica do Curso de Letras/Português pela</p><p>Universidade do Estado da Bahia – UNEB.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BASÍLIO, Margarida. O princípio da analogia na constituição do léxico. Veredas, Juiz de</p><p>Fora, EDUFJF, v. 1, no. 1, 1997.</p><p>ROCHA, Luis. Carlos. Assis. Estruturas morfológicas do Português. Belo Horizonte: Ed.</p><p>UFMG, 1998.</p>

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