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<p>Reabilitação Oral III- Américo</p><p>Ligas de Cobalto-Cromo</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>• Apesar dos avanços na implantodontia, as</p><p>próteses parciais removíveis ainda são muito</p><p>utilizadas;</p><p>- Isso ocorre, principalmente, quando há</p><p>necessidade de reabilitar grande quantidade</p><p>de elementos, o que demandaria um alto</p><p>custo para a reabilitação por implantes;</p><p>O QUE CONSIDERAR NA SELEÇÃO DAS LIGAS PPR</p><p>• Biocompatibilidade;</p><p>- A liga deve ser compatível com os tecidos</p><p>bucais, uma vez que há grande contato</p><p>com a mucosa, um tecido vivo. Desse modo,</p><p>estas ligas não podem ser tóxicas ou causar</p><p>reações alérgicas;</p><p>• Facilidade de fusão;</p><p>- Ligas que possuem zona de fusão muito</p><p>altas tornam este processo de confecção</p><p>mais complexo, o que dificulta seu</p><p>processamento, além de encarecer também.</p><p>• Soldagem e polimento;</p><p>- Soldagem: a possibilidade de soldagem é</p><p>um ponto positivo, uma vez que em casos</p><p>de fraturas da prótese podemos resolver</p><p>facilmente com a soldagem das partes e</p><p>assim aumentar a longevidade;</p><p>- Polimento: após a etapa de fundição e</p><p>desinclusão do revestimento, a armação</p><p>metálica da PPR deve ser polida. Ligas muito</p><p>duras dificultam o polimento e, neste caso, é</p><p>uma desvantagem em relação às demais;</p><p>• Pouca contração de solidificação;</p><p>- Quanto maior a contração de solidificação</p><p>durante a fundição, maior possibilidade de</p><p>desadaptação em relação ao dente de</p><p>apoio e a mucosa. Assim, ligas com menor</p><p>contração de solidificação geram menores</p><p>distorções e, consequentemente, adaptam</p><p>melhor aos tecidos bucais;</p><p>• Mínima reatividade com material de</p><p>revestimento;</p><p>- Facilita a desinclusão;</p><p>- Evita que ocorra alteração superficial da</p><p>armação metálica, o que deixa a prótese</p><p>mais rugosa e mais suscetível à corrosão;</p><p>• Boa resistência ao desgaste;</p><p>- Quanto maior a resistência ao desgaste,</p><p>menor a possibilidade de ocorrer alterações</p><p>superficiais da prótese.</p><p>- Quanto menos ela desgastar, maior a</p><p>estabilidade estética e mecânica da PPR;</p><p>• Dureza e resistência a deflexão;</p><p>- Devem ser adequadas para não se</p><p>deformar durante as tensões mastigatórias;</p><p>• Excelente resistência ao manchamento e a</p><p>corrosão;</p><p>- Para que as características estéticas e</p><p>mecânicas sejam mantidas por muito</p><p>tempo;</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS</p><p>INDICAÇÕES</p><p>• Próteses parciais removíveis;</p><p>- Devido as suas características, a sua</p><p>principal indicação é para infraestrutura de</p><p>PPR;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Coroas;</p><p>• Prótese parciais fixas;</p><p>COMPOSIÇÃO</p><p>• Composição:</p><p>- 54 a 67% de Cobalto;</p><p>- 25 a 32% de Cromo;</p><p>- 5% Molibdênio;</p><p>- <5% outros componentes;</p><p>• Essa liga possui alta resistência a deflexão,</p><p>alta rigidez e dureza;</p><p>{ Influência dos Componentes na Ligas }</p><p>• Cobalto (54 a 67%):</p><p>- Aumenta: resistência mecânica, módulo de</p><p>elasticidades e dureza;</p><p>• Cromo (25 a 32%):</p><p>- Efeito passivador: eivta manchamento e</p><p>corrosão → formação de óxidos na</p><p>superfície da liga com baixo potencial</p><p>corrosivo;</p><p>- Endurecimento da liga;</p><p>- > 30%: dificulta a fundição (formação de</p><p>fase friável);</p><p>PROPRIEDADES</p><p>• Comparadas as ligas de ouro tipo IV:</p><p>- Menor custo;</p><p>- Menor densidade: maior conforto ao</p><p>paciente;</p><p>- Maior rigidez (módulo de elasticidade):</p><p>dificulta o ajuste dos grampos;</p><p>- Maior dureza: dificultam o acabamento e</p><p>polimento;</p><p>- Comparável resistência clínica ao</p><p>manchamento e à corrosão;</p><p>{ Densidade }</p><p>• Metade daquela das ligas a base de ouro;</p><p>• Importante para próteses maxilares;</p><p>• Estruturas mais leves e menos volumosas</p><p>se comparadas às de ouro;</p><p>• Cuidados durante a injeção das ligas durante</p><p>o processo de fundição: utilizar centrífugas</p><p>que permitam o controle da aceleração e</p><p>velocidade;</p><p>- A densidade influencia no processo de</p><p>fundição, principalmente durante a injeção</p><p>da liga no interior dos moldes de</p><p>revestimento. Quanto menor a densidade,</p><p>maior tem que ser a aceleração e a</p><p>velocidade da centrífuga, ou utilização de</p><p>vácuo para injeção da liga durante a</p><p>fundição;</p><p>• Injeção da liga:</p><p>- Quanto menor a densidade, maior tem</p><p>que ser a pressão de injeção durante a</p><p>fundição para que a liga ocupe todos os</p><p>espaços no molde → evitando o</p><p>preenchimento incompleto do molde;</p><p>{ Rigidez }</p><p>• Quanto maior a rigidez, maior a dificuldade</p><p>na inserção e remoção das próteses pelos</p><p>pacientes;</p><p>• Já, por sua vez, ligas muito flexíveis</p><p>influenciam negativamente na estabilidade</p><p>das PPRs;</p><p>• As ligas de Co-Cr possuem rigidez adequada</p><p>para permitir confecção de grampos de</p><p>tamanho reduzido, que permitem inserção e</p><p>remoção da PPR facilmente, promovendo</p><p>também estabilidade quando em função;</p><p>• O grampo deve abrir na maior amplitude do</p><p>dente e diminuir abaixo do equador</p><p>protético (maior distância entre 2 pontos do</p><p>dente);</p><p>- Se o grampo for muito flexível ele abre</p><p>muito fácil e não fica retido no dente;</p><p>{ Dureza }</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• As ligas de Co-Cr são mais duras que as</p><p>ligas de ouro;</p><p>- Isso gera dificuldade no acabamento e</p><p>polimento.</p><p>• Uma maior dureza promove maior tempo</p><p>no procedimento de acabamento e</p><p>polimento, sendo necessário também utilizar</p><p>materiais específicos;</p><p>• Maior complexidade no acabamento de</p><p>regiões onde há necessidade de mínima</p><p>adaptação aos tecidos, como por exemplo</p><p>os grampos de PPRs;</p><p>{ Resistência Clínica ao Manchamento e à</p><p>Corrosão }</p><p>• Algumas ligas alternativas possuem alteração</p><p>ao longo do tempo, levando ao</p><p>manchamento e corrosão em contato com</p><p>a saliva;</p><p>- Para as PPRs, é importante que as ligas</p><p>sejam estáveis quimicamente;</p><p>• As ligas de Co-Cr possuem resistência ao</p><p>manchamento e corrosão semelhante às</p><p>ligas de ouro, não liberando íons ao meio</p><p>bucal e mantendo as propriedades óticas;</p><p>DESVANTAGENS (Co-Cr)</p><p>• Alta temperatura de fusão;</p><p>• Técnica de fundição complexa;</p><p>• Equipamento especial para acabamento e</p><p>polimento;</p><p>{ Fontes de Calor }</p><p>• As ligas de Co-Cr possuem uma zona de</p><p>fusão de 1400°C à 1550°C;</p><p>- Essa alta zona de fusão faz necessário o</p><p>uso de equipamentos especiais para a</p><p>fundição dessas ligas;</p><p>• Processo de fundição mais complexo,</p><p>demorado e mais caro devido a necessidade</p><p>de equipamentos especiais;</p><p>- Equipamentos: maçarico gás (oxigênio),</p><p>fusão por indução ou fusão por arco</p><p>elétrico;</p><p>{ Temperatura de Fusão }</p><p>• Outro tipo IV: 800 a 1050°C;</p><p>- Enquanto as ligas de Co-Cr possuem por</p><p>volta de 1400 a 1500°C;</p><p>• Necessidade de revestimento aglutinado por</p><p>fosfato ou silicato de etila; evita a formação</p><p>de subprodutos → contaminação da liga</p><p>pelos produtos da degradação dos</p><p>revestimentos;</p><p>• Temperatura multo elevada: causa</p><p>porosidade e interação entre a liga e os</p><p>constituintes do revestimento;</p><p>{ Falhas de Fundição }</p><p>• Porosidade pela inclusão de óxidos;</p><p>• Porosidade por pressão de retorno;</p><p>Obs.: Devemos avaliar as próteses para detectar se,</p><p>numa possível fratura, essas falhas foram</p><p>decorrentes de defeitos de fabricação ou de mau</p><p>uso das PPRs (nesse caso, devemos conversar com</p><p>o paciente);</p><p>• Composição da liga;</p><p>• Desenho da infraestrutura: responsabilidade</p><p>do dentista, não devendo ser delegado ao</p><p>protético;</p><p>• Posição do canal de alimentação: se for feito</p><p>de maneira incorreta, impede o escoamento</p><p>adequado da liga ou também pode ocasionar</p><p>o resfriamento dela antes de preencher</p><p>todo o molde;</p><p>• Composição do revestimento: devemos</p><p>utilizar revestimentos que suportem a</p><p>temperatura de fundição sem contaminar a</p><p>liga;</p><p>• Temperatura e técnica de fundição: devem</p><p>ser adequadas;</p><p>OUTRAS APLICAÇÕES DAS LIGAS DE Co-Cr</p><p>• Reparos cirúrgicos:</p><p>- Placas ósseas;</p><p>- Parafusos;</p><p>- Splint;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>LIGAS PARA PPR</p><p>a</p><p>base e o ápice do rebordo;</p><p>- Cirurgia para remodelamento;</p><p>• Baixo ou reabsorvido:</p><p>- Prognóstico bom para o</p><p>suporte e ruim para a</p><p>neutralização de forças laterais;</p><p>- Forma de triângulo isóceles;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Lâmina de faca:</p><p>- Prognóstico ruim;</p><p>- Ápice bastante agudo: pode levar</p><p>a compressão do tecido devido à</p><p>concentração de forças bem no ápice</p><p>da crista → paciente relata dor</p><p>- Indicação cirúrgica de remodelamento;</p><p>- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -</p><p>• Estruturas de suporte:</p><p>- Dentes: aspecto quantitativo (forma,</p><p>integridade, tamanho das coroas, número e</p><p>eixo de rotação) e qualitativo (implantação</p><p>alveolar, inclinação e plano de oclusão);</p><p>- Periodonto: biofilme dental e cálculo, perda</p><p>de inserção, perda óssea, profundidade de</p><p>sondagem clínica e sangramento após</p><p>sondagem;</p><p>- Tórus e Tuberosidade;</p><p>• Número e distribuição dos dentes:</p><p>- Quanto maior o número de dentes melhor</p><p>o prognóstico da PPR;</p><p>- Puntiforme: prognóstico ruim, retenção</p><p>mucosa, grande braço de alavanca e</p><p>sobrecarga dos pilares → PPR pode se</p><p>deslocar em vários sentidos;</p><p>- Linear: prognóstico favorável, melhor</p><p>suporte e melhor retenção indireta;</p><p>- Em superfície: prognóstico favorável e</p><p>distribuição em superfície dos retentores →</p><p>Área maior para servir de suporte para a</p><p>PPR;</p><p>- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -</p><p>• Análise oclusal:</p><p>- Contatos prematuros;</p><p>- Dentes extruídos;</p><p>- Dentes em infra oclusão;</p><p>- Mordida cruzada;</p><p>- Interferências;</p><p>- Dimensão vertical;</p><p>- Bruxismo;</p><p>3- EXAME RADIOGRÁFICO</p><p>• A panorâmica não é obrigatoriamente</p><p>necessária, mas a periapical sim;</p><p>• Avaliação qualitativa:</p><p>- Avaliação dental;</p><p>- Avaliação óssea;</p><p>- Dentes pilares;</p><p>• Áreas índice: reação do tecido ósseo frente</p><p>às forças mastigatórias;</p><p>- Negativa: reabsorção;</p><p>- Positiva: equilíbrio plástico;</p><p>4- MODELO DE ESTUDO</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Objetivos:</p><p>- Complementar ao exame clínico;</p><p>- Delineamento;</p><p>- Confecção de moldeiras individuais;</p><p>- Desenho da PPR;</p><p>• Complementar ao exame clínico:</p><p>- Visualizar detalhes anatômicos;</p><p>- Análise da oclusão e espaço interoclusal;</p><p>- Reproduzir o relacionamento maxilo-</p><p>mandibular;</p><p>- Simulação dos movimentos mandibulares;</p><p>• Delineamento:</p><p>- Determinar o eixo de inserção;</p><p>- Traçar linhas equatoriais;</p><p>- Confecção de planos guias;</p><p>- Confecção de guias de transferência;</p><p>• Moldeiras individuais:</p><p>- Moldeiras para moldagem final;</p><p>• Desenho da PPR:</p><p>- Classificação do arco;</p><p>- Desenho dos apoios;</p><p>- Desenho dos grampos de retenção;</p><p>- Desenho dos grampos de oposição;</p><p>- Desenho do conector maior;</p><p>- Desenho das selas;</p><p>- Desenho dos conectores menores;</p><p>- Desenho dos retentores indiretos;</p><p>- Desenho dos planos guias;</p><p>• Falha na confecção da PPR:</p><p>- Planejamento incorreto/ausente;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III – Raissa</p><p>Articulador e Arco Facial</p><p>ARTICULADOR</p><p>• Primeiros pesquisadores: importância da</p><p>ATM e dos movimentos mandibulares;</p><p>• Aparelho que pudesse:</p><p>- Posicionar os modelos;</p><p>- Simular as ATMs;</p><p>- Reproduzir os movimentos mandibulares;</p><p>• Aparelho que consiste em dois membros</p><p>mecânicos opostos, que procura simular os</p><p>movimentos mandibulares;</p><p>OBJETIVOS</p><p>• Relações estáticas:</p><p>- Máxima inter cuspidação habitual (MIH);</p><p>- Relação cêntrica (RC);</p><p>• Relações dinâmicas:</p><p>- Abertura;</p><p>- Fechamento;</p><p>- Protrusão e retrusão;</p><p>- Lateralidade;</p><p>VANTAGENS</p><p>• Visão geral dos dentes e estruturas</p><p>adjacentes;</p><p>• Ausência de tecidos e saliva;</p><p>• Visão por lingual</p><p>• Estudo e planejamento;</p><p>• Reprodução dos movimentos mandibulares</p><p>sem interferência do sistema neuro-</p><p>muscular;</p><p>HISTÓRICO</p><p>• 1756 Phiilip Pfaff (Berlin): oclusor de gesso;</p><p>- Canaleta no gesso que permitia a oclusão;</p><p>- Molde do paciente era feito diretamente</p><p>em gesso;</p><p>• 1805 J. B. Gariot (França): primeiro articulador</p><p>mecânico;</p><p>- Abertura e fechamento arbitrários;</p><p>• 1804 Daniel T. Evans (Filadélfia): primeiro</p><p>registro oficial;</p><p>- Reprodução dos movimentos de</p><p>lateralidade;</p><p>- Parte inferior móvel e superior fixa;</p><p>• 1858 W. G. A. Bonwill: triângulo equilátero de</p><p>Bonswill → verificou que a distância</p><p>intercondilar e o ponto incisal formam um</p><p>triângulo equilátero;</p><p>- Protrusão e lateralidade do côndilo;</p><p>- Primeiro articulador anatômico;</p><p>- Teoria da oclusão balanceada: mais</p><p>próxima do normal;</p><p>• 1906 George B. Snow:</p><p>- Articulador Gritman- Snow;</p><p>- Arco facial;</p><p>• 1908 George Norman G. Benett:</p><p>- Movimento de Benett;</p><p>• 1910 Alfred Gysi:</p><p>- Guia condilar;</p><p>- Centro de rotação das ATMs;</p><p>- Articulador de Gysi;</p><p>• 1921 Rudolph Hanau:</p><p>- Articulador com guia condilar ajustável;</p><p>- Montagem segundo plano de Camper;</p><p>• 1934 McCollum:</p><p>- Técnica cinemática para localizar o eixo</p><p>terminal;</p><p>- Arco facial cinemático;</p><p>• 1955 Bergstron:</p><p>- Conceito ARCON: articuladores parecidos</p><p>com o que temos atualmente;</p><p>- Estruturas condilares ligadas ao ramo;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>INDICAÇÕES DE USO</p><p>• Articulador:</p><p>- Estudo e diagnóstico;</p><p>- Planejamento;</p><p>- Tratamento;</p><p>{ Estudo e Diagnóstico }</p><p>• Análise Oclusal: não só para PPR;</p><p>- Visão geral dos dentes e estruturas;</p><p>- Visão de regiões de difícil acesso;</p><p>- Reprodução dos movimentos mandibulares</p><p>sem interferência do sistema neuro-</p><p>muscular;</p><p>• Enceramento de diagnóstico;</p><p>• Diagnóstico em cirurgia ortognática: para</p><p>saber como será a remodelação óssea do</p><p>caso;</p><p>{ Planejamento }</p><p>• Planejamento Protético;</p><p>• Planejamento reverso em prótese sobre</p><p>implantes;</p><p>- Prótese final desenhada que, a partir disso,</p><p>estabelecemos onde ficaram os implantes;</p><p>- Através de gabaritos levamos para a boca</p><p>do paciente sabendo exatamente onde</p><p>fazer a fixação dos implantes;</p><p>{ Tratamento }</p><p>• Execução das próteses;</p><p>• Execução de aparelhos oclusais;</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>• Articulador não ajustável (ANA);</p><p>• Articulador semi-ajustável (ASA);</p><p>• Articulador totalmente ajustável (ATA);</p><p>{ Articulador Não Ajustável }</p><p>• Oclusor, charneira, verticulador ou correlator;</p><p>• Reproduz apenas os movimentos de</p><p>abertura e fechamento da mandíbula →</p><p>não fielmente, acontece em um ângulo</p><p>diferente do que acontece na cavidade</p><p>bucal;</p><p>• Não reproduz corretamente o arco de</p><p>fechamento;</p><p>• O problema do articulador não ajustável é</p><p>que ele permite somente movimentos que</p><p>o paciente não pode realizar;</p><p>• Necessidade de muitos ajustes clínicos: não</p><p>recomendado para PPR;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Facilidade de montagem;</p><p>- Tempo de montagem: rápido;</p><p>- Baixo custo;</p><p>• Desvantagens:</p><p>- Montagem em MIH;</p><p>- Eixo de rotação irreal;</p><p>- Não reproduz determinantes oclusais;</p><p>- Não reproduz movimentos laterais;</p><p>- Tempo clínico de ajustes: demorado;</p><p>• Indicações:</p><p>- Próteses unitárias sem desarmonias</p><p>oclusais;</p><p>- Restaurações temporárias;</p><p>{ Articulador Semi-Ajustável }</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Reproduzem alguns movimentos</p><p>mandibulares de forma satisfatória, que</p><p>podem ser personalizadas a cada paciente,</p><p>embora sem precisão absoluta (é uma</p><p>média, não fica totalmente ajustado);</p><p>• Arco de fechamento próximo ao</p><p>real;</p><p>- Possui uma similaridade anatômica do</p><p>relacionamento resultando entre os dentes</p><p>e os côndilos → eixo de rotação próximo;</p><p>• Permite utilização do arco facial e a</p><p>determinação do eixo terminal de rotação</p><p>do paciente;</p><p>- Localiza a maxila em relação à base do</p><p>crânio: importante, vamos trabalhar bastante</p><p>com esse posicionamento;</p><p>- Eixo terminal de rotação;</p><p>- Distância intercondilar;</p><p>• Classificação: muda quanto a localização da</p><p>guia condilar e o ângulo de abertura e</p><p>fechamento;</p><p>- ARCON: BioArt, Gnatus;</p><p>- NÃO-ARCON: Dentatus, Hanau → melhor;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Registro próximo ao arco de rotação real;</p><p>- Permite ajustes;</p><p>- Menos ajustes clínicos;</p><p>• Desvantagens:</p><p>- Custo elevado;</p><p>- Maior tempo de montagem;</p><p>- Reproduz de 50 a 60% dos movimentos</p><p>mandibulares reproduzidos fielmente;</p><p>• Indicações:</p><p>- Análise oclusal;</p><p>- Reabilitação protéticas fixas, unitárias e/ou</p><p>múltiplas;</p><p>- Confecção de aparelhos oclusais;</p><p>{ Articulador Totalmente Ajustável }</p><p>• Reproduzem com mais precisão a relação</p><p>das arcadas dentárias, os determinantes da</p><p>morfologia oclusal e a cinemática mandibular;</p><p>• Arco facial cinemático;</p><p>• Mais sofisticado na reprodução:</p><p>- Inclinação condilar;</p><p>- Movimentos de rotação condilar;</p><p>- Distância intercondilar;</p><p>- Eixos de rotação;</p><p>- Ângulo de Bennet;</p><p>- Ângulo de Fisher;</p><p>• Permite transportar todos os trajetos dos</p><p>côndilos do paciente;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Transferência do eixo terminal de rotação</p><p>e movimentos;</p><p>ARCON</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>- Ajustes de todos os determinantes</p><p>oclusais;</p><p>- Menores ajustes clínicos;</p><p>• Desvantagens:</p><p>- Custo elevado;</p><p>- Fora de alcance da maioria dos clínicos;</p><p>- Complexidade de manuseio;</p><p>- Tempo clínico elevado;</p><p>• Indicações:</p><p>- Grandes reabilitações orais;</p><p>- Praticamente limitam-se à pesquisa</p><p>científica;</p><p>ARTICULADORES</p><p>• Quanto mais simples o articulador, maiores</p><p>correções devem ser feitas para compensar</p><p>suas deficiências;</p><p>• Nenhum articulador reproduz todos os</p><p>movimentos mandibulares perfeitamente;</p><p>• A precisão dos mesmos fica prejudicada</p><p>‘pela: resiliência da mucosa, compressibilidade</p><p>das ATMs e elasticidade dos músculos e</p><p>ligamentos;</p><p>Observação</p><p>• Restaurações requerem:</p><p>- 5% de ajustes oclusal quando</p><p>confeccionadas em articuladores totalmente</p><p>ajustáveis;</p><p>- 50% de ajuste oclusal quando</p><p>confeccionadas em articuladores semi-</p><p>ajustáveis;</p><p>- 95% de ajuste oclusal quando</p><p>confeccionadas em articuladores não</p><p>ajustáveis;</p><p>SELEÇÃO DO ARTICULADOR</p><p>• Vamos utilizar o articular semi-ajustável na</p><p>FOP;</p><p>{ Elementos Constituintes }</p><p>• Arco facial;</p><p>- Dispositivos condilares;</p><p>- Distância intercondilar;</p><p>- Localizador násion;</p><p>- Garfo de mordida;</p><p>- Regulador do garfo;</p><p>• Articulador;</p><p>- Corpo;</p><p>- Ramo (superior e inferior);</p><p>- Caixas condilares: guia condilar e ângulo de</p><p>Bennet;</p><p>- Postes condilares;</p><p>- Pino incisal;</p><p>- Mesa incisal;</p><p>- Placa de montagem: onde gruda o gesso</p><p>do modelo; podem ser substituídas, ou seja,</p><p>podemos montar vários casos clínicos em</p><p>um mesmo articulador;</p><p>- Parafusos de regulagem da guia condilar;</p><p>- Parafuso de regulagem do ângulo de</p><p>Bennet;</p><p>- Fuso expansor da distância intercondilar:</p><p>para ajustar as guias condilares de acordo</p><p>com aposição das esferas condilares;</p><p>- Esfera condilar: fica no ramo inferior do</p><p>corpo do articulares;</p><p>- Mesa incisal: nos guia nos movimentos;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>AJUSTES POSSÍVEIS</p><p>• Distância Intercondilar;</p><p>• Guia condilar;</p><p>• Ângulo de Bennet;</p><p>{ Distância Intercondilar }</p><p>• Distância entre os côndilos;</p><p>- Geralmente está diretamente relacionada</p><p>com a nossa anatomia dental;</p><p>• Quanto maior for a distância intercondilar,</p><p>maior a concavidade mésio-distal dos dentes</p><p>anteriores e mais agudo o ângulo dos sulcos</p><p>nos dentes posteriores;</p><p>{ Guia Condilar }</p><p>• É o percurso do côndilo na eminência</p><p>articular durante o movimento de protrusão;</p><p>• Forma um ângulo com o plano horizontal;</p><p>• Determina o abaixamento da mandíbula</p><p>durante a abertura e protrusão;</p><p>{ Ângulo de Bennet }</p><p>• É o ângulo formado pela trajetória do</p><p>côndilo de balanceio e o plano sagital</p><p>mediano, durante a lateralidade;</p><p>• Relaciona-se com a parede medial da fossa</p><p>articular e interfere no movimento de</p><p>lateralidade;</p><p>{ Determinações }</p><p>• Distância intercondilar;</p><p>• Gui condilar 30°C;</p><p>• Ângulo de Bennet 15°: usamos essa média;</p><p>• Arco facial tem 3 tamanhos: pequeno,</p><p>médio e grande;</p><p>ARCO FACIAL</p><p>• Instrumento</p><p>• Elementos:</p><p>- Haste superior: possui 2 parafusos;</p><p>- Marcação da distância intercondilar: região</p><p>anterior do arco;</p><p>- Olivas articulares: posicionadas no ouvido</p><p>do paciente;</p><p>- Haste cilíndrica vertical;</p><p>- Haste horizontal: fixa o garfo de mordida</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>- Garfo de mordida: onde vamos registar a</p><p>mordida do paciente;</p><p>- Relator ou localizador nasium: ajusta na</p><p>fixação do arco e no posicionamento no</p><p>momento da transferência para o</p><p>articulador;</p><p>MONTAGEM DOS MODELOS EM ARTICULARES</p><p>SEMI-AJUSTÁVEL</p><p>1) Preparo dos modelos;</p><p>2) Individualização do arco facial;</p><p>3) Preparo do articulador;</p><p>4) Montagem;</p><p>• Sequência:</p><p>- Moldagem;</p><p>- Obtenção dos modelos de gesso;</p><p>- Confecção do plano de orientação;</p><p>- Registro do arco facial;</p><p>- Regulagem do articulador;</p><p>- Montagem do modelo superior</p><p>- Registo interoclusal;</p><p>- Montagem do modelo inferior;</p><p>- Finalização da montagem;</p><p>{ Preparo dos Modelos }</p><p>• Dentes remanescentes capazes de</p><p>proporcionar estabilidade oclusal;</p><p>• Linha média: traçar essa linha com um lápis</p><p>para servir como referência ao posicionar o</p><p>garfo de mordida;</p><p>• Preparo do gorfo de mordida com godiva:</p><p>godiva derretida e colocada em 3 pontos;</p><p>- Posicionamos o modelo superior (isolado</p><p>com vaselina) com a oclusal nessa godiva,</p><p>precisando estar estável;</p><p>- Quando posicionado esse garfo na boca</p><p>do paciente ele fica estável;</p><p>- A haste do garfo deve coincidir com a</p><p>linha média do paciente;</p><p>• Em desdentados parciais ou totais no arco</p><p>superior nós fazemos esse preparo no</p><p>garfo igualmente porém com uma base de</p><p>prova de RAAQ;</p><p>{</p><p>{ Individualização do Arco Facial }</p><p>• Através do relator násion, garfo de mordida</p><p>e pelos dispositivos condilares;</p><p>- Colocado o arco em posição em relação</p><p>ao garfo de mordida;</p><p>• Arco facial: localiza a maxila em relação à</p><p>base do crânio;</p><p>- Paralelismo com o plano de Frankfurt:</p><p>ponto que passa pela borda superior do</p><p>tragos direito e esquerdo. E pelo ponto mais</p><p>baixo na margem da órbita;</p><p>• Arco facial: orienta o eixo terminal de</p><p>rotação;</p><p>- Eixo terminal de rotação: linha imaginária</p><p>que conecta o centro de rotação de um</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>côndilo ao centro de rotação do outro</p><p>côndilo;</p><p>• Arco facial: registro da distância intercondilar;</p><p>- Em caso de coincidência com os traços a</p><p>opção será sempre pela menor distância</p><p>intercondilar;</p><p>- Pequena (96mm);</p><p>- Média (110 mm);</p><p>- Grande (124 mm);</p><p>{ Preparo do Articulador }</p><p>• Transferência da distância intercondilar;</p><p>- P, M ou G;</p><p>- Geralmente ele é rosqueado então</p><p>conseguimos fazer a remoção e o</p><p>reposicionamento;</p><p>• Calibração da guia condilar;</p><p>- Deixar em 30°;</p><p>• Calibração do ângulo de Bennet;</p><p>- Deixar em 15°;</p><p>• Limitações: as aletas que representam a</p><p>guia ocndilar e o ângulo de Bennet são</p><p>retas, enquanto a trajetória do côndilo na</p><p>ATM é curva;</p><p>• Para colocar o arco facial devemos remover</p><p>o pino incisal;</p><p>{ Montagem }</p><p>• Modelo superior:</p><p>- Posicionamento do modelo no garfo;</p><p>- Deixar um espaço para o gesso;</p><p>- Realizar retenções e hidratação do modelo;</p><p>- Vaselinar as placas de montagem;</p><p>- Usar o suporte para garfo;</p><p>- Remover o arco facial e, com paralelismo</p><p>entre os ramos, vamos fazer o</p><p>preenchimento com o gesso comum;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Modelo inferior:</p><p>- Uso das relações maxilo-mandibulares:</p><p>plano vertical (DVO) e plano horizontal (MIH</p><p>ou RC);</p><p>- Estabilidade oclusal: deixar modelo a</p><p>modelo → paciente dentados; Gysi, base de</p><p>prova e roletes de cera → desdentados;</p><p>• Modelo inferior:</p><p>- Sulcos de retenção;</p><p>- Transportar relação maxilo-mandibular;</p><p>- Hidratar o modelo;</p><p>- Vaselinar placa de retenção;</p><p>- Preenchimento com gesso comum,</p><p>acabamento e polimento;</p><p>ERROS COMUNS</p><p>• Arco facial:</p><p>- Possibilidade de relacionar os modelos</p><p>assimetricamente;</p><p>• Pino incisal:</p><p>- Sempre deixar em 0°: risco mais grosso</p><p>preto → garante que o ramo superior está</p><p>paralelo ao inferior;</p><p>• Toque entre os modelos;</p><p>- Quando copiamos muito o ramo da</p><p>mandíbula e ele fica encostando na</p><p>tuberosidade da maxila;</p><p>• Esferas condilares não apoiadas</p><p>corretamente no articulador durante a</p><p>montagem;</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>• Modelos montados no articulador →</p><p>Diagnóstico, planejamento, tratamento →</p><p>bom prognóstico;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Técnicas da Relação Maxilo-Mandibular</p><p>Prof°ra Raissa e Wander</p><p>Relacionamento maxilo-mandibular</p><p> Constitui as diversas posições que a mandíbula</p><p>ocupa espacialmente em relação à maxila;</p><p> Estabelecimento de uma relação oclusal</p><p>harmoniosa e funcional entre as arcadas</p><p>dentárias;</p><p> Dentro deste tema, podemos partir de uma</p><p>situação onde se tem um paciente totalmente</p><p>dentado, indo até um extremo, com pacientes</p><p>totalmente desdentados., além dos parcialmente</p><p>desdentados (estes podendo ser totalmente</p><p>dentados em uma das arcadas ou não, por</p><p>exemplo). Nesses contextos, teremos sempre</p><p>que buscar como se dá a relação entre maxila</p><p>e mandíbula, devendo isso ser respeitado e</p><p>reproduzido fielmente por nós, buscando o</p><p>melhor desempenho do sistema</p><p>estomatognático pelo paciente;</p><p>Objetivo</p><p> Estabelecer ou restabelecer a relação</p><p>intermaxilar com o objetivo de obter uma</p><p>reabilitação protética harmoniosa com o sistema</p><p>estomatognático do paciente.</p><p>Posições da mandíbula em relação à</p><p>maxila</p><p> Quando analisamos a maxila, temos dois planos</p><p>de estudo: no sentido vertical e no sentido</p><p>horizontal. Assim, são duas possibilidades de</p><p>movimentações que temos, e, portanto,</p><p>devemos estabelecer relações de tal maneira.</p><p>Plano vertical</p><p> Há duas dimensões no plano</p><p>vertical:</p><p> Dimensão vertical de</p><p>repouso (DVR);</p><p> Dimensão vertical de</p><p>oclusão (DVO).</p><p> Dimensão vertical (DV):</p><p> Refere-se a medida vertical entre dois</p><p>pontos da face. Geralmente, um ponto</p><p>situado na base do nariz (espinha nasal</p><p>anterior) e outro no mento (base):</p><p> Dimensão vertical de oclusão (DVO):</p><p> É a condição de relação da mandíbula</p><p>com a maxila em que os dentes</p><p>encontram-se em contato, estabelecido</p><p>pela contração dos músculos</p><p>elevadores da mandíbula. Assim, a</p><p>distância entre a espinha nasal anterior</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>e a base do mento nessa condição é a</p><p>DVO:</p><p> Dimensão vertical de repouso (DVR):</p><p> É o espaço intermaxilar obtido no</p><p>equilíbrio de contração mínima</p><p>(relaxamento, sem contato dentário)</p><p>dos músculos elevadores e abaixadores</p><p>da mandíbula. Assim, a distância entre a</p><p>espinha nasal anterior e a base do</p><p>mento nessa condição é a DVR:</p><p>*o paciente não precisa</p><p>necessariamente apresentar falta de</p><p>selamento labial na DVR, ou seja, pode</p><p>haver o relaxamento mesmo com os</p><p>lábios selados.</p><p>;</p><p> Espaço funcional livre: é o espaço compreendido</p><p>entre a DVR e a DVO:</p><p> O espaço funcional livre permite a</p><p>movimentação livre da mandíbula, sem</p><p>interferência oclusal, impedindo, assim, o</p><p>travamento da mandíbula.</p><p>Métodos para determinação da DV</p><p> Como na prótese parcial removível o paciente</p><p>ainda possui algumas referências dentárias, há 3</p><p>métodos nos quais podemos determinar a DV:</p><p>1. Método da deglutição: DVO é diretamente</p><p>determinada;</p><p>2. Método fonético: palavras sibilantes;</p><p>3. Método de Willis: DVO é determinada a partir da</p><p>DVR</p><p>Método da deglutição</p><p> Baseado na teoria de que durante a deglutição</p><p>a mandíbula ocupa a posição de Relação Central</p><p>(RC), podendo ser secundariamente determinada</p><p>a DVO;</p><p> Essa relação é muito usada em pacientes</p><p>candidatos a PT, uma vez que não se tem</p><p>referências dentárias;</p><p> Podemos fazer o seguinte experimento: colocar</p><p>um pouco de de água na boca, fazer a DVO e</p><p>deglutir em seguida. Assim, o próprio processo</p><p>de deglutição pede e oclusão dental, uma vez</p><p>que conseguimos deglutir tranquilamente</p><p>mesmo com os dentes cerrados.</p><p>Método fonético</p><p> Existência de um espaço mínimo, chamado de</p><p>espaço mínimo da fala, que permite ao paciente</p><p>pronunciar palavras ou fonemas sibilantes;</p><p> Palavras comumente utilizada: sessenta,</p><p>Mississipi;</p><p> Costumamos usar esse teste durante a prova</p><p>estético-funcional dos dentes artificiais, como</p><p>forma de checagem.</p><p>Método de Willis</p><p> Costumamos trabalhar diretamente com ele na</p><p>PPR. É o principal método que usamos para</p><p>chegar na DV do paciente;</p><p> Baseia-se no princípio de harmonia facial;</p><p> Distância entre a comissura palpebral e a</p><p>comissura labial = distância entre a base do</p><p>mento e a base do nariz;</p><p> Utilizamos o compasso de Willis;</p><p> Há indivíduos que têm assimetria e, assim, esse</p><p>método não é tão fiel (usar outros métodos);</p><p> Em termos práticos, quando trabalhamos com</p><p>um paciente de PPR, temos ausência dos</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>espaços protéticos e devemos ter essa DV</p><p>registrada, devemos fazer o uso de rodetes de</p><p>cera e bases de prova. Assim, fazemos a retirada</p><p>ou inserção de cera até que obtenhamos a</p><p>dimensão adequada, de acordo com o compasso</p><p>de Willis;</p><p> Assim, a partir dessa DV, acrescentando-se mais</p><p>3 mm, temos a DVR</p><p>Plano horizontal</p><p> No plano horizontal, há três relações:</p><p> Máxima intercuspidação</p><p>habitual (MIH);</p><p> Relação cêntrica (RC);</p><p> Oclusão cêntrica (OC).</p><p> Máxima intercuspidação habitual</p><p>(MIH): é a posição em que os dentes</p><p>remanescentes encontram-se em máxima</p><p>oclusão. É consciente e habitual. Independe da</p><p>posição do côndilo na cavidade articular:</p><p> Relação cêntrica (RC): é a posição articular em</p><p>que os côndilos estão em suas posições mais</p><p>ântero-superiores e posteriores na fossa</p><p>mandibular apoiados nas vertentes posteriores</p><p>das eminências articulares com os discos</p><p>articulares adequadamente interpostos.</p><p>Independe do contato dental- é uma relação</p><p>óssea e articular:</p><p> Para chegarmos na RC, devemos colocar</p><p>a língua numa posição bem posterior e</p><p>ocluir.</p><p> Oclusão cêntrica (OC): é a posição de</p><p>intercuspidação dental correspondente à</p><p>posição condilar no eixo terminal de fechamento</p><p>(ou seja, é uma coincidência entre a MIH e a RC):</p><p> É difícil de acontecer nos pacientes.</p><p>Sendo assim, não é algo necessário ou</p><p>obrigatório;</p><p> Teste: colocar a língua bem posterior no</p><p>palato e ocluir ao mesmo tempo em MIH;</p><p> *A RC não é a mesma que a OC; são</p><p>posições diferentes.</p><p>Métodos para determinação da RC</p><p>1. Técnica frontal (movimentação);</p><p>2. Técnica bilateral (movimentação);</p><p>3. Métodos fisiológicos (melhor se associado a</p><p>outros métodos);</p><p>4. Métodos mecânicos.</p><p>Técnica frontal</p><p> Técnica de Ramfjord, 1961:</p><p>a guia é exercida na</p><p>porção anterior da mandíbula, o que leva os</p><p>côndilos a se posicionarem mais posterior e</p><p>superiormente na cavidade articular:</p><p> Deve ser um movimento rápido e</p><p>contínuo; exige prática;</p><p> O profissional fica na frente do paciente.</p><p>Técnica bilateral</p><p> Técnica de Dawnson, 1974: posiciona a</p><p>mandíbula para posterior enquanto</p><p>simultaneamente direciona a força súpero-</p><p>anteriormente nos côndilos;</p><p> Usam-se as duas mãos;</p><p> O profissional fica atrás do paciente:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>*Obs.: Tanto a técnica frontal quanto a bilateral</p><p>exigem do posicionamento do profissional- sendo</p><p>assim, dependem da sua experiência.</p><p>Métodos fisiológicos</p><p> Deglutição;</p><p> Contração dos músculos temporais;</p><p> Levantamento da língua (talvez o método mais</p><p>efetivo para se conseguir a RC).</p><p>Métodos mecânicos</p><p> Dispositivos intra-orais ou extra-orais;</p><p> Usamos na prótese total;</p><p> Usa-se um compasso de Gysi;</p><p> Faz-se a movimentação mandibular e obtém-se</p><p>o arco gótico de Gysi, no qual se tem um ponto</p><p>marcante, no qual há a posição central (posição</p><p>máxima de excursão na mandíbula, a RC);</p><p> Essa técnica será detalhada na disciplina de PT:</p><p>Em qual fase da confecção da PPR realiza-</p><p>se o relacionamento maxilomandibular?</p><p> Montagem dos modelos iniciais (de estudo) para</p><p>planejamento;</p><p> Montagem dos modelos finais para confecção</p><p>das próteses; montagem dos dentes.</p><p>Técnicas de relacionamento</p><p> Para a PPR, teremos duas técnicas distintas para</p><p>fazer esse relacionamento:</p><p> Em casos de dentossuportados;</p><p> Em casos de dentomucossuportados.</p><p>Dentossuportados</p><p> Permitem a aposição direta dos modelos de</p><p>gesso- ou seja, há uma estabilidade oclusal, que</p><p>permite a interposição dos dentes. Por</p><p>exemplo: há chaves de molares presentes, pré-</p><p>molares ainda em oclusão, etc. Assim, o</p><p>paciente não perdeu as referências de</p><p>dimensão vertical de oclusão. *Portanto, isso</p><p>não ocorre em pacientes</p><p>dentomucossuportados;</p><p> Contatos dentários suficientes e</p><p>estáveis;</p><p> Presença de guia anterior satisfatória;</p><p> Presença de dimensão vertical</p><p>satisfatória.</p><p> Aposição dos modelos de gesso utilizando cera</p><p>7, silicone ou resina acrílica;</p><p>A aposição modelo/ modelo ocorre diretamente nos modelos de</p><p>gesso (lembrando que o modelo superior já estava montado em</p><p>articulador). Mas, cuidado, pois essa aposição não é feita de forma</p><p>aleatória: ao fazer o exame clínico do paciente, o CD já investiga se</p><p>a oclusão é satisfatória, se há estabilidade oclusal e dimensão</p><p>vertical de oclusão inteira (geralmente isso acontece quando se tem</p><p>um maior número de dentes presentes, sendo que eles permitem</p><p>uma MIH satisfatória). Caso se faça a aposição modelo/ modelo e</p><p>ocorra uma certa instabilidade (´´bambeada´´) em articulador, é</p><p>necessário que se parta para registros com base de prova e plano</p><p>de cera. Ademais, ao se fazer esse registro, o paciente deve estar</p><p>presente na clínica com o CD, para que se verifique, com o paciente</p><p>em oclusão em MIH, se o posicionamento de cúspides montado nos</p><p>modelos está coincidindo com o que o paciente tem em boca. Ou</p><p>seja, é necessária uma conferência.</p><p> Indicação:</p><p> Classe III de pequena ou</p><p>média extensão, com</p><p>antagonista:</p><p> Totalmente dentado;</p><p> Utilizando PT;</p><p> Classe III de pequena</p><p>extensão;</p><p> Classe IV de pequena</p><p>extensão.</p><p>Dentomucossuportados</p><p> Registro interoclusal com base de prova e plano</p><p>de cera em um ou ambos os arcos:</p><p> Contatos dentários insuficientes e sem</p><p>estabilidade oclusal;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Guia anterior insatisfatória;</p><p> Dimensão vertical alterada; sem</p><p>referências.</p><p> Indicação:</p><p> Classe I ou II, com</p><p>antagonista:</p><p> Totalmente</p><p>dentado;</p><p> Utilizando PT;</p><p> Classe I, II, III ou IV.</p><p> Confecção da base de prova e plano de cera</p><p>nos modelos iniciais, para planejamento da PPR:</p><p> Passo a passo:</p><p> Demarcação da extensão da base de</p><p>prova:</p><p> Alívio das retenções com cera utilidade</p><p>e isolamento do gesso:</p><p> Manipulação da resina acrílica:</p><p> Adaptação da resina acrílica na fase</p><p>plástica e recorte dos excessos:</p><p> Acabamento com brocas maxicut e lixas</p><p>d´´agua:</p><p> Preparo dos planos de cera e adaptação</p><p>dos planos de cera na base de prova:</p><p>Os rodetes de cera mimetizam os dentes, obtendo</p><p>estabilidade da mandíbula em relação à maxila, para registro da</p><p>oclusal do paciente em MIH.</p><p> Uso de pasta zincoenólica para fixação</p><p>(refinamento):</p><p> Depois, isso é levado para fazer a</p><p>montagem do modelo inferior no</p><p>articulador;</p><p>Obs.: esse processo determina o</p><p>posicionamento horizontal. Mas, como então</p><p>determinar o posicionamento vertical?</p><p>Como saber se a cera está muito alta ou</p><p>muito baixa? A partir do método de Willis.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Coisa de PT</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Confecção da base de prova e plano de cera</p><p>nos modelos iniciais, para planejamento da PPR:</p><p>Considerações finais</p><p> Relação maxilo-mandibular para obtermos</p><p>uma PPR que proporcione mastigação eficaz,</p><p>que seja cômoda e esteticamente agradável,</p><p>além de distribuir corretamente as forças</p><p>mastigatórias aos dentes remanescentes e ao</p><p>rebordo.</p><p>Observações</p><p> Com a presença de dentes, a relação vertical é</p><p>mantida. Quando há ausência de dentes,</p><p>percebe-se que os sulcos da face ficam mais</p><p>evidentes (aparência de pessoa mais velha,</p><p>idosa), o terço inferior da face fica menor</p><p>(mandíbula gira +, mento + proeminente);</p><p> Muitas vezes devemos usar os métodos citados</p><p>em consenso, ou seja, mais de um método;</p><p> Quando estiver com um paciente com PT +</p><p>PPR, podemos usar grampos de grampeador</p><p>para não perdermos a referência;</p><p> Quando a DVO estiver aumentada, a reabilitação</p><p>não estará adequada a DVO natural do paciente,</p><p>o que faz com que os músculos fiquem mais</p><p>contraídos ao fechar a boca;</p><p> Não usamos o método de ocluir na cera 7 na</p><p>faculdade;</p><p> Desdentados perdem o suporte labial. Sendo</p><p>assim, devolvemos suporte para que o lábio não</p><p>fique intruído.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III- Renata</p><p>Próteses Parciais Removíveis Provisórias</p><p>PPR PROVISÓRIA</p><p>• São próteses removíveis indicadas para uso</p><p>durante curto intervalo de tempo, fazendo</p><p>parte de um tratamento reabilitador</p><p>integrado;</p><p>- Não tem todos os componentes</p><p>convencionais que a PPR definitiva tem;</p><p>• Dispositivos dento-muco-suportados,</p><p>indicados para uso temporário,</p><p>frequentemente fazendo parte de um</p><p>tratamento reabilitador integrado;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Tratamento não invasivo: sem cirurgia,</p><p>exceto em casos de cicatrização pós-</p><p>cirúrgica;</p><p>- Baixo custo clínico e laboratorial;</p><p>- Necessita de número reduzido de sessões</p><p>clínicas;</p><p>• Possui um período de tempo pré-definido: 3</p><p>meses, em média;</p><p>- Uso prolongado: sobrecarga do rebordo</p><p>→ compressão da mucosa → reabsorção</p><p>óssea (com o passar do tempo);</p><p>- Às vezes possui, devido a menor</p><p>quantidade de grampos, maior estética e</p><p>por isso o paciente tende a querer usar a</p><p>prótese definitivamente;</p><p>- Antecede o resultado da definitiva;</p><p>• Indicações:</p><p>- Estética;</p><p>- Cicatrização pós-cirurgia;</p><p>- Manutenção do espaço;</p><p>- Restabelecimento de relações oclusais;</p><p>- Pacientes muito jovens;</p><p>- Próteses temporárias durante o</p><p>tratamento odontológico;</p><p>- Condicionamento do paciente para uso de</p><p>uma prótese;</p><p>- Condicionamento de tecidos;</p><p>- Saúde geral debilitada;</p><p>- Considerações financeiras;</p><p>• Finalidades imediatas, terapêuticas ou de</p><p>transição;</p><p>IMEDIATA</p><p>• Pós exodontia → indicação clínica;</p><p>- Estética e funções sociais;</p><p>- Manutenção do espaço edêntulo;</p><p>- Condicionamento de tecidos;</p><p>{ Estética }</p><p>• Restaura a estética e</p><p>as relações oclusais</p><p>que o paciente tem;</p><p>- Paciente deve ser informado que a</p><p>prótese é de natureza provisória;</p><p>- Uma PPR provisória não possui todos os</p><p>componentes metálicos que a definitiva</p><p>compreende, logo se usada por um tempo</p><p>prolongado ela pode causar prejuízos aos</p><p>dentes adjacentes, fibromucosa e osso</p><p>alveolar (dependendo do tempo, reabsorção</p><p>óssea);</p><p>{ Cicatrização Pós-Cirurgica }</p><p>• provisória imediata restaurando a estética e</p><p>a fonética → atualmente é inadmissível</p><p>extrair um dente e o paciente sair sem nada</p><p>no lugar;</p><p>{ Manutenção de Espaço }</p><p>• Espaço edêntulo após exodontia ou perda</p><p>traumática;</p><p>• Pacientes jovens: espaço mantido até que</p><p>dentes alcancem maturidade (PPF, PPR ou</p><p>implantes);</p><p>- Funcionada como mantenedor de espaço;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Pacientes adultos: evitar migrações e</p><p>extrusões;</p><p>{ Condicionamento de Tecido }</p><p>• Proteção da ferida cirúrgica;</p><p>• Cicatrização uniforme;</p><p>• Diminuir risco de hemorragia: cobre o</p><p>alvéolo;</p><p>TERAPÊUTICA</p><p>• Durante o tratamento;</p><p>- Condicionar o paciente para o uso da PPR:</p><p>paciente fica muito tempo sem dente, logo</p><p>ele necessita de um período de adaptação;</p><p>- Restabelecimento das relações oclusais;</p><p>{ Restabelecimento das Relações Oclusais }</p><p>• Pacientes desdentados a muito tempo</p><p>podem ter:</p><p>- Perda de suporte posterior;</p><p>- Desgaste oclusal;</p><p>- Alteração fonética;</p><p>- Aparência facial: perda da altura vertical;</p><p>{ Condicionamento do Paciente }</p><p>• Paciente se acostumar com o tipo de</p><p>prótese antes de receber a definitiva;</p><p>• Base de prótese começa a condicionar os</p><p>dentes adjacentes e a mucosa a acostumar</p><p>com uma prótese ali no espaço;</p><p>• Pacientes muito tempo desdentados quando</p><p>colocado prótese é uma grande mudança</p><p>no meio bucal;</p><p>• Acostumar o paciente, mucosa e dentes;</p><p>TRANSIÇÃO</p><p>• Entre um tratamento e outro, devido a</p><p>alguns problemas, por exemplo, ajuda na</p><p>transição entre diferentes tipos de próteses;</p><p>- Prótese temporário das funções durante</p><p>tratamentos;</p><p>- Saúde geral debilitada;</p><p>- Condições financeiras;</p><p>{ Próteses Temporárias }</p><p>• Entre um tratamento e outro, como por</p><p>exemplo entre a instalação da definitiva;</p><p>ELEMENTOS CONSTITUITES</p><p>• Grampos de retenção;</p><p>• Sela plástica;</p><p>• Dentes artificiais;</p><p>{ Grampos de Retenção }</p><p>• Conectam a prótese provisória aos dentes;</p><p>• Auxiliam na retenção da prótese provisória;</p><p>• Feito de fio ortodôntico;</p><p>- Não é fundido em liga</p><p>metálica;</p><p>- Pode ser cortado se melhor</p><p>for para o paciente: mesmo</p><p>assim possui uma certa</p><p>resistência;</p><p>- Uma provisória vai se</p><p>movimentar sim, mas não</p><p>pode deslocar;</p><p>• Tipos mais utilizados:</p><p>- Gota;</p><p>- Circunferenciais;</p><p>• Desvantagens/problemas:</p><p>- Atravessam espaços interoclusais;</p><p>- Desajustam com o tempo;</p><p>- Descuido do paciente;</p><p>- Injúrias na boca do paciente;</p><p>- Deformação, distorções e fratura;</p><p>{ Sela Plástica }</p><p>• Suporte dos dentes artificiais;</p><p>• Transferência de forças mastigatórias à</p><p>mucosa;</p><p>• Auxiliam na retenção da prótese;</p><p>- Principalmente a superior;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>{ Dentes Artificiais }</p><p>• Principal objetivo do paciente;</p><p>• Restabelecem estética, função e fonação;</p><p>• Fabricados em resina acrílica: diminui o custo</p><p>da prótese;</p><p>• Diversas marcas comerciais, cores, tamanho</p><p>e forma;</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>• Quanto ao momento de instalação da</p><p>prótese:</p><p>- PPR provisória: instalada na boca do</p><p>paciente em algum momento do tratamento</p><p>protético;</p><p>- PPR provisória imediata: instalada na boca</p><p>do paciente imediatamente após a</p><p>exodontia;</p><p>CONFECÇÃO DA PPR PROVISÓRIA (ASPECTOS</p><p>CLÍNICOS E LABORATORIAIS)</p><p>1. Etapa Clínica;</p><p>2. Etapa Laboratorial;</p><p>3. Instalação;</p><p>{ Etapa Clínica }</p><p>• Exame clínico e planejamento do caso;</p><p>• Moldagem superior e inferior:</p><p>- Base deve ser extensa o suficiente, no</p><p>mínimo até metade da papila retromolar e</p><p>túber até sua região final;</p><p>- Moldeira de estoque e alginato;</p><p>- Obtenção do modelo;</p><p>• Individualização do Arco Facial:</p><p>- Superior montado corretamente no ASA</p><p>com auxílio do garfo de mordida</p><p>previamente usado com o arco facial;</p><p>- Arco facial nos dá a inclinação da maxila</p><p>em relação ao plano oclusal e a base do</p><p>crânio, e a distância intercondilar;</p><p>• Confecção das bases de prova e plano de</p><p>orientação:</p><p>- Paciente oclui em cima da base de prova;</p><p>- Base superior até o fim da tuberosidade e</p><p>inferior até metade no trígono retromolar;</p><p>• Relacionamento maxilo-mandibular;</p><p>- Leva em consideração os dentes</p><p>remanescentes do paciente e a harmonia</p><p>facial;</p><p>• Montagem do modelo inferior no ASA;</p><p>• Seleção dos dentes (cor e forma):</p><p>- Na presença de dentes naturais</p><p>remanescentes, a escolha ocorre pela</p><p>comparação com a escala de dentes</p><p>artificiais;</p><p>- Escalas de cor: Biotone, Biolux e Vipi;</p><p>- Não precisa necessariamente escolhermos</p><p>a forma e o tamanho → protético faz isso;</p><p>Mas a cor somos obrigados a escolher;</p><p>- A melhor cor é aquela que mais e</p><p>assemelha ao dente natural do paciente →</p><p>Devemos escolher juntamente ao paciente;</p><p>• Montagem dos dentes: no laboratório pelo</p><p>protético;</p><p>• Prova dos dentes: posição, harmina da</p><p>oclusão e a cor;</p><p>- Mostramos ao paciente para ver se ele</p><p>está de acordo;</p><p>{ Etapa Laboratorial }</p><p>• Inclusão em mufla metálica;</p><p>- Isolamento da parte interna da mufla com</p><p>vaselina;</p><p>- Proporção e manipulação do gesso tipo II;</p><p>- Fica de fora só os dentes artificiais e a</p><p>parte em cera fora da inclusão;</p><p>- Incluir os grampos em gesso;</p><p>- Após cristalização, isolar o gesso com</p><p>vaselina;</p><p>- Confecção de muralha de gesso nas</p><p>regiões dentadas artificialmente;</p><p>- Preenchimento da contra-mufla com gesso</p><p>comum;</p><p>• Prensagem da mufla metálica:</p><p>- Deve-se manter a mufla durante a</p><p>cristalização do gesso na prensa;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Eliminação da cera em água quente;</p><p>• Abertura da mufla;</p><p>• Limpeza das muflas:</p><p>- Eliminar os resquícios de cera com sabão</p><p>e água quente;</p><p>• Confecção de retenção nos dentes</p><p>artificiais:</p><p>- Broca esférica e peça reta;</p><p>- Para que haja um imbricamento mecânico</p><p>entre a resina e o dente artificial;</p><p>• Isolamento do gesso: com Cel-Lac;</p><p>• Caracterização da base de prótese: escalas</p><p>policromáticas de gengivas;</p><p>- Escolhemos a cor mais próxima da</p><p>gengiva do paciente e enviamos ao</p><p>protético;</p><p>- Manipulação da resina;</p><p>- Adicionar resina nas regiões desejadas;</p><p>- Prensagem para acomodação da resina e</p><p>remoção de excessos;</p><p>- Abertura da mufla e remoção de</p><p>excessos;</p><p>- Se necessário, manipular resina incolor,</p><p>acrescentar e prensar novamente;</p><p>- Posicionar a mufla na prensa de molas;</p><p>- Levar a polimerizadora;</p><p>• Demuflagem;</p><p>• Acabamento:</p><p>- Remoção de imperfeições;</p><p>- Determinar contornos adequados;</p><p>- Remover áreas de possível desconforto;</p><p>- Aliviar áreas de inserções musculares;</p><p>- Respeitar o limite dos componentes da</p><p>prótese;</p><p>• Polimento:</p><p>- Áreas de superfície externa e bordas</p><p>devem ser polidas;</p><p>- Promover lisura e brilho;</p><p>- Escova de cerda preta + pedra pomes;</p><p>- Escova de pano + branco Espanha;</p><p>{ Instalação }</p><p>• Ajustes da base acrílica;</p><p>- Checamos antes mesmo do paciente</p><p>entrar no consultório;</p><p>- Deve ter uma certa espessura;</p><p>- Pasta branca de pasta ZOE: analisar se há</p><p>áreas de compressão;</p><p>- Alívio das áreas de compressão: áreas em</p><p>que a pasta ZOE sumiu → devem ser</p><p>aliviadas;</p><p>- Arredondamento de bordas;</p><p>• Ajuste oclusal:</p><p>- Com carbono de articulação;</p><p>- Aro com centro branco: indicativo de</p><p>interferência oclusal;</p><p>- Contatos anteriores devem ser mais leves</p><p>que os contatos posteriores;</p><p>- Desgastes com brocas pequenas em todo</p><p>lugar que há interferência oclusal;</p><p>- Devemos</p><p>ter uma uniformidade de</p><p>contatos oclusais;</p><p>- Ao fazer protrusão, o paciente deve ter</p><p>no mínimo 1 contato posterior de cada lado</p><p>para evitar que a prótese se desloque;</p><p>• Instalação;</p><p>• Orientações ao paciente:</p><p>- A prótese é provisória;</p><p>- Deficiência mastigatória: mais limitada que a</p><p>definitiva → não é tão retentiva;</p><p>- Remover para dormir;</p><p>- Higienização adequada: toda vez que se</p><p>alimentar;</p><p>- Atenção aos sinais de desconforto:</p><p>irritação ou inflamação;</p><p>- Recontorno no dia seguinte;</p><p>• Consulta de proservação;</p><p>PPR PROVISÓRIA IMEDIATA</p><p>• PPR provisória instalada na boca do paciente</p><p>logo após a extração de dente;</p><p>• Vantagens</p><p>- Não promove interrupções das funções</p><p>socais;</p><p>- Proteção da ferida;</p><p>- Cicatrização uniforme;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Desvantagens:</p><p>- Adaptação após a cicatrização do tecido;</p><p>- Pode-se utilizar um material reembasador;</p><p>• Sequência Clínica:</p><p>- Moldagem e obtenção dos modelos;</p><p>- Tomada do arco e montagem do modelo</p><p>superior em ASA;</p><p>- Base de prova e planos de orientação;</p><p>- Relacionamento maxilo-mandibular;</p><p>- Montagem do modelo inferior em ASA;</p><p>- Simulação cirúrgica no modelo;</p><p>- Confecção de guia cirúrgico;</p><p>- Montagem dos dentes;</p><p>- Prova dos dentes;</p><p>- Confecção da PPR provisória imediata;</p><p>- Exodontia;</p><p>- Instalação (mesmo dia da exo), orientações</p><p>e proservação;</p><p>Reabilitação Oral III- Raissa</p><p>Confecção e Estabilização da Placa Oclusal</p><p>REABILITAÇÃO COM PPR</p><p>• Perda/migração dental, extrusão/intrusão</p><p>dental, desgaste dental, próteses deficientes</p><p>podem gerar:</p><p>- Diminuição de dimensão vertical;</p><p>- Desequilíbrio maxilo-mandibular;</p><p>- Sinais e/ou sintomas de disfunção</p><p>temporomandibular;</p><p>- Precisamos analisar tudo isso antes de</p><p>começar a reabilitação protética;</p><p>• Isso tudo impossibilita que façamos uma</p><p>reabilitação protética;</p><p>- Precisamos antes fazer o restabelecimento</p><p>da saúde do sistema estomatgnático: as</p><p>placas podem fazer parte desse</p><p>restabelecimento;</p><p>- Desse modo, depois conseguimos</p><p>reabilitação protética final, planejada com o</p><p>restabelecimento;</p><p>PLACAS OCLUSAIS</p><p>• Aparelho removível, geralmente</p><p>confeccionado em resina acrílica incolor, que</p><p>recobre as superfícies oclusais e/ou incisais</p><p>dos dentes em um dor arcos, criando um</p><p>contato oclusal adequado com os dentes</p><p>antagonistas e um melhor relacionamento</p><p>disco-côndilo;</p><p>• Tratamento não invasivo;</p><p>- São realizadas sem nenhum desgaste</p><p>dental ou alteração na oclusão do paciente;</p><p>- Quando removidas o paciente continua</p><p>com a sua oclusão igual anteriormente ao</p><p>tratamento com a placa;</p><p>• Remissão dos sintomas de DTM em 70 a</p><p>90% dos casos;</p><p>• Manutenção após 3 anos;</p><p>• Confeccionado em acrílico duro;</p><p>• Se encaixa sobre as superfícies oclusais e</p><p>incisiais dos dentes em um arco;</p><p>• Contato oclusal preciso com os dentes</p><p>antagonistas e um melhor relacionamento</p><p>disco-côndilo;</p><p>• Superfície oclusal artificial removível que</p><p>afeta a relação da mandíbula com a maxila,</p><p>usada para diagnóstico ou terapia;</p><p>• Sinônimos:</p><p>- Aparelho oclusal;</p><p>- Splint;</p><p>- Protetor de mordida;</p><p>- Protetor noturno;</p><p>- Aparelho interoclusal;</p><p>- Aparelho ortopédico;</p><p>• Tratamento não invasivo e reversível;</p><p>• Melhora temporariamente as relações</p><p>funcionais do sistema</p><p>• Altera o fator causal das DTMs, ainda que</p><p>temporariamente alterando assim os</p><p>sintomas;</p><p>- Se falhar? Se isso não afetar os sintomas,</p><p>provavelmente</p><p>• Cuidado: uma placa pode afetar os sintomas</p><p>do paciente de diversas maneiras. Assim que</p><p>reduzir os sintomas, a causa deve ser</p><p>identificada antes do início da terapia</p><p>irreversível;</p><p>• Cooperação do paciente:</p><p>- A placa só é eficaz quando o paciente</p><p>está usando;</p><p>- Instrução em relação ao uso e sobre a</p><p>periodicidade;</p><p>- Paciente que não respondem de maneira</p><p>favorável a essa terapia devem ser</p><p>questionados sobre sua colaboração ao</p><p>tratamento;</p><p>CLASSIFICALÃO DAS PLACAS OCLUSAIS</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Placas de reposicionamento e placas de</p><p>relaxamento;</p><p>{ Placa de Reposicionamento }</p><p>• Agem posicionando a mandíbula em uma</p><p>posição especifica com a maxila, alinhando</p><p>côndilo e disco;</p><p>- Placa de reposicionamento anterior;</p><p>- Placa pivotante;</p><p>• Reposicionamento Anterior:</p><p>- Recobre a oclusal de todos os dentes e</p><p>tem um batente anterior;</p><p>- Dispositivo interoclusal que estimula a</p><p>mandíbula a assumir uma posição mais</p><p>anterior do que a posição de</p><p>intercuspidação (MIH);</p><p>- Objetivo: alterar a posição mandibular</p><p>temporariamente para melhorar a adaptação</p><p>dos tecidos retrodiscais;</p><p>- Indicações: tratar mal posicionamento e</p><p>deslocamento dos tecidos retrodiscais;</p><p>Travamento da articulação; Desordens</p><p>inflamatórias;</p><p>- Preferencialmente confeccionada em</p><p>maxila;</p><p>- Pode ser removida após remissão dos</p><p>sintomas do paciente;</p><p>• Placa Pivotante:</p><p>- Pouco utilizada atualmente;</p><p>- Aparelho de acrílico rígido que cobre toda</p><p>a oclusal dos dentes e uma região de</p><p>contato posterior em cada hemiarco;</p><p>- Indicações: reduzir a pressão intra-articular</p><p>e aliviar a carga sobre as superfícies</p><p>articulares;</p><p>{ Placa de Relaxamento }</p><p>• Proporcionam relaxamento muscular e</p><p>melhor relação disco e côndilo;</p><p>• Placa de cobertura parcial: anterior ou</p><p>Front-plateau;</p><p>- Só recobrem os dentes anteriores e</p><p>preferencialmente no arco superior;</p><p>- Faz com que os dentes posteriores</p><p>desocluam devido a sua espessura;</p><p>- Indicações: tratamento de desordens</p><p>musculares relacionadas à instabilidade</p><p>ortopédica e alteração aguda na condição</p><p>bucal;</p><p>- Limitação: os dentes posteriores fora de</p><p>oclusão apresentam o potencial de extrusão</p><p>→ principalmente se utilizada por muito</p><p>tempo;</p><p>- Terapia monitorada de perto e usada em</p><p>tempo curto;</p><p>- Caiu em desuso pela de cobertura total;</p><p>• Placa de cobertura parcial: posterior ou de</p><p>Gleb;</p><p>- Só recobre os dentes posteriores e são</p><p>unidas por uma barra fundida;</p><p>- Indicações: perda severa da dimensão</p><p>vertical e necessidade de grandes</p><p>alterações;</p><p>- Proporciona o posicionamento mais</p><p>anterior da mandíbula;</p><p>- Limitação: permite a extrusão dos dentes</p><p>que não estão em contato;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>- Também atualmente é substituída pela de</p><p>cobertura total;</p><p>• Placa de cobertura total: do tipo Michigan;</p><p>- Placa rígida;</p><p>- Com guias caninas: pontinha em resina na</p><p>altura do canino que leva a desoclusão dos</p><p>dentes posteriores;</p><p>• Placa de cobertura total: estabilizadora, mio</p><p>relaxante ou aparelho oclusal plano;</p><p>- Aparelho removível, rígido, de cobertura</p><p>total com superfície oclusal toda plana e lisa;</p><p>- Proporciona o contato de todos os dentes</p><p>inferiores e superiores;</p><p>- Confeccionado em maxila e/ou mandíbula;</p><p>- Permite aos côndilos excursionarem a</p><p>mandíbula sem limitação de movimentos e</p><p>sem desgaste oclusal;</p><p>- Relação oclusal considerada ótima/ideal</p><p>para a paciente;</p><p>- Utilizamos essa na FOP;</p><p>PLACAS ESTABILIZADORAS</p><p>• As placas estabilizadoras podem agir pelo</p><p>relaxamento da musculatura craniofacial</p><p>quando através do reposicionamento da</p><p>mandíbula em relação a maxila;</p><p>{ Mecanismo de ação }</p><p>• Leva os côndilos para sua posição</p><p>músuculo-esqueletica mais estável (DVR) ao</p><p>mesmo tempo em que ocorre contato</p><p>dental de forma bilateral, simultânea e</p><p>uniforme;</p><p>• Bloqueio proprioceptivo do periodonto +</p><p>Distensão dos músculos em sobrecarga +</p><p>Descompressão das estruturas articulares =</p><p>- Eliminação de interferência oclusais;</p><p>- Contração muscular</p><p>sinérgica;</p><p>- Reposicionamento mandibular voluntário;</p><p>- Rápida eliminação da dor;</p><p>{ Objetivos }</p><p>• Neutralização temporária e reversível das</p><p>desarmonias oclusais que causam</p><p>interferências ou desvios na posição ou nos</p><p>movimentos mandibulares;</p><p>• Estabelecimento de uma posição condilar</p><p>ótima previamente a uma terapia oclusal</p><p>definitiva;</p><p>• Redução da hiperatividade muscular na</p><p>parafunção (bruxismo) e,</p><p>consequentemente, do desgaste dental;</p><p>• Tratamento muscular;</p><p>• Instrumento auxiliar no diagnóstico diferencial</p><p>das DTMs;</p><p>• Redução ou eliminação da sintomatologia</p><p>dolorosa;</p><p>• Estabilização de dentes com mobilidade ou</p><p>sem antagonista;</p><p>• Recuperação da dimensão vertical de</p><p>oclusão durante o tratamento;</p><p>{ Indicações }</p><p>• Recuperação da dimensão vertical de</p><p>oclusão;</p><p>• Desequilíbrio maxilo-mandibular;</p><p>• Disfunção temporomandibular;</p><p>• Parafunção (bruxismo);</p><p>• Retrodiscite devido a trauma;</p><p>{ Placas Superiores }</p><p>• Maior facilidade de obtenção dos contatos</p><p>oclusais;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Aumento da resistência com extensão</p><p>palatina;</p><p>• Confortáveis;</p><p>• Confecção mais simples;</p><p>{ Placas Inferiores }</p><p>• Melhor estética: aparecem menos no</p><p>sorriso;</p><p>• Melhor fonética;</p><p>• Maior incomodo para o paciente;</p><p>• Aumento da resistência pelos rebordos;</p><p>CONFECÇÃO DA PLACA ESTABILIZADORA</p><p>(ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS)</p><p>1) Etapa Clínica;</p><p>2) Etapa Laboratorial;</p><p>3) Instalação;</p><p>{ Técnica de Confecção }</p><p>{ Etapa Clínica - Articulador }</p><p>• Anamnese e exame clínico;</p><p>• Moldagem e obtenção dos modelos:</p><p>- Moldagem das arcadas superior e inferior</p><p>com alginato;</p><p>- Não deve apresentar bolhas nem defeitos</p><p>nos dentes e palato;</p><p>- Vazamento de gesso (preferencialmente</p><p>pedra)</p><p>• Individualização do arco facial:</p><p>- Garfo de mordida;</p><p>• Montagem dos modelos em ASA;</p><p>- Relacionamento dos modelos de acordo</p><p>com a condição do paciente;</p><p>• Aumento da dimensão vertical no incisal (3 a</p><p>4 mm);</p><p>- Quando em boca: registro oclusal em cera</p><p>já aumentando a dimensão da placa (2 a 3</p><p>mm posterior) → mais espessa na região</p><p>anterior;</p><p>• Registro oclusal (em boca):</p><p>- Uma ou duas lâminas de cera 7 dobradas</p><p>ao meio, até que atinja a espessura da placa</p><p>(2 a 3mm), são usadas para registrar a</p><p>posição interoclusal desejada;</p><p>- A cera é levemente aquecida, levada à</p><p>boca do paciente e então os dentes são</p><p>ocluídos na posição</p><p>• Montagem do modelo inferior em ASA (em</p><p>boca):</p><p>- O registro de cera é então removido da</p><p>boca do paciente após o resfriamento,</p><p>colocado no modelo superior, e o modelo</p><p>inferior é apropriadamente posicionado nele</p><p>para posterior montagem;</p><p>{ Etapa Laboratorial- Banho de Água Quente }</p><p>• É feito o preenchimento com gesso branco</p><p>das ameias e áreas retentivas do arco</p><p>maxilar → alívio em gesso tipo II;</p><p>• Delimita-se a área da placa estabilizadora no</p><p>modelo superior: terço oclusal;</p><p>• Em seguida a placa é encerada com lâminas</p><p>de cera 7 na espessura previamente</p><p>estabelecida, e os excessos são removidos;</p><p>- Plastificação na chama;</p><p>- Recorte no formato adequado;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• É realizado então os ajustes dos contatos</p><p>de articulação em cera:</p><p>- Papel de articulação;</p><p>- Contatos posteriores bilaterais e</p><p>simultâneos;</p><p>- Contatos anteriores suaves;</p><p>• A placa em cera e o modelo é incluída em</p><p>mufla;</p><p>- A mufla deve ser isolada com vaselina em</p><p>sus partes internas;</p><p>- Seu preenchimento é feito com gesso</p><p>branco tipo II.;</p><p>- Ausência de retenções;</p><p>- Preenchimento da contra-mufla e</p><p>prensagem;</p><p>- Levada a prensa à 1,5 toneladas por 40</p><p>minutos;</p><p>• Após inclusão, a cera é eliminada</p><p>- Limpeza da mufla com sabão e água</p><p>quente para a eliminação total da cera;</p><p>• Preparo da resina termopolimerizável;</p><p>- Isolamento do gesso;</p><p>- Manipulação da resina;</p><p>• Inclusão de resina acrílica termopolimerizável</p><p>à mufla e prensagem:</p><p>- O gesso da mufla e contra-mufla deve ser</p><p>devidamente isolado;</p><p>- Resina é utilizada na fase plástica;</p><p>- Essa mufla ira a prensa hidráulica à 1,25</p><p>tonelada por 20 minutos;</p><p>• Depois é transferida para prensa de mola</p><p>para que seja polimerizada;</p><p>- Resfriar em temperatura ambiente;</p><p>• Remoção da placa estabilizadora de resina</p><p>acrílica termopolimerizável da mufla:</p><p>- Não tem problema fraturar os dentes do</p><p>modelo, uma vez que ele é perdido;</p><p>• Acabamento:</p><p>- Brocas maxi-cut;</p><p>- Tiras de lixa montada em mandril;</p><p>• Polimento:</p><p>- Escova de cerda preta + pedra pomes;</p><p>- Escova de pano + branco espanha;</p><p>• Superfície plana, lisa e polida;</p><p>{ Etapa Laboratorial- Energia de Microondas }</p><p>• Alívio em gesso tipo II das ameias e áreas</p><p>retentivas;</p><p>• Delimitação da área da placa estabilizadora;</p><p>- Terço oclusal;</p><p>- Aquém do limite palato duro e palato</p><p>mole;</p><p>• Adaptação de lâminas de cera 7:</p><p>- Plastificação na chama;</p><p>- Recorte no formato adequado;</p><p>• Ajuste dos contatos dentais em cera;</p><p>- Contatos posteriores bilaterais e</p><p>simultâneos;</p><p>- Contatos anteriores suaves;</p><p>• Inclusão do modelo em mufla de PVC;</p><p>• Preenchimento da contra-mufla e</p><p>prensagem;</p><p>• Eliminação da cera e limpeza da mufla com</p><p>sabão e água quente;</p><p>- Eliminação feita em microondas;</p><p>• Preparo, inclusão e prensagem da resina;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Remoção da placa estabilizadora da mufla;</p><p>• Acabamento;</p><p>- Brocas maxi e mini cut;</p><p>- Mandril com tira de lixa;</p><p>• Polimento:</p><p>- Escova de cerda preta + pedra pomes;</p><p>- Escova de pano + branco espanha;</p><p>• Superfície plana, lisa e polida;</p><p>{ Instalação }</p><p>• Ajustes internos;</p><p>- São feitos geralmente nas ameias</p><p>dentárias (podem ter ficado um pouco</p><p>retentiva);</p><p>• Instalação e ajustes oclusais:</p><p>- Inspeção da placa: áreas retentivas,</p><p>espículas ou excesso de acrílico;</p><p>- Checar adaptação: bem assentada, terço</p><p>oclusal está apenas sendo recoberto pela</p><p>placa,</p><p>- Contatos são checados utilizando-se fita de</p><p>carbono;</p><p>- Só fazemos o ajuste oclusal se a prótese</p><p>estiver assentada adequadamente;</p><p>- Contatos indesejáveis são removidos;</p><p>- Contatos bilaterais e simultâneos em MIH e</p><p>em movimentos excêntricos;</p><p>- Contatos anteriores mais suaves que os</p><p>posteriores;</p><p>- Novo polimento;</p><p>• Orientações ao paciente:</p><p>- Inserção e remoção da placa: pressionar</p><p>na região posterior é mais fácil;</p><p>- Remoção para alimentação;</p><p>- Aumento da consciência sensorial na</p><p>região;</p><p>- Maior salivação nas primeiras horas;</p><p>- Dificuldade fonética por até 15 dias;</p><p>- Higienização adequada;</p><p>- Armazenamento em ambiente com</p><p>umidade relativa;</p><p>- Passar o regime de utilização;</p><p>• Proservação:</p><p>- Casos agudos: 2 a 7 dias para avaliação</p><p>dos contatos; Intervalos pequenos (uma</p><p>semana); A cada 2 semanas até a remissão</p><p>dos sintomas;</p><p>- Casos crônicos: 2 a 7 dias para avaliação</p><p>dos contatos; A cada 2 semanas até a</p><p>estabilização dos contatos; Substituição da</p><p>placa, quando necessário, após a instalação</p><p>da prótese; Acompanhamento do caso;</p><p>REGIME DE UTILIZAÇÃO</p><p>• Recuperação da DVO e Equilíbrio maxilo-</p><p>muscular:</p><p>- Restabelecimento da normalidade muscular</p><p>(3 a 4 meses);</p><p>• DTM:</p><p>- Tempo integral;</p><p>- Uso noturno;</p><p>• Bruxismo:</p><p>- Dias de estresse;</p><p>- Uso noturno;</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>• A placa deve estar perfeitamente encaixada</p><p>nos dentes superiores, com total estabilidade</p><p>e retenção quando contatada pelos dentes</p><p>inferiores e quando checada através da</p><p>palpação digital;</p><p>• Em RC, todas as cúspides vestibulares e</p><p>bordos incisais inferiores devem fazer</p><p>contatos com as superfícies planas</p><p>• Os dentes posteriores inferiores devem</p><p>contratar a placa de forma ligeiramente mais</p><p>forte do que os dentes</p><p>anteriores durante o</p><p>fechamento;</p><p>• A superfície oclusal da placa deve ser o</p><p>mais plana possível, sem marcas para as</p><p>cúspides inferiores;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Elementos Constituintes das PPR´s- Parte 1</p><p>Prof°ra Raissa</p><p>Prótese Parcial Removível</p><p> A prótese parcial removível definitiva tem diversos</p><p>componentes, que a tornam uma estrutura rígida,</p><p>para que possa transmitir as forças</p><p>adequadamente, tanto para os elementos</p><p>dentários, quanto para o rebordo residual.</p><p>Elementos constituintes</p><p> Grampos;</p><p> Apoios;</p><p> Conector menor;</p><p> Sela;</p><p> Conector maior;</p><p> Dentes artificiais.</p><p>Grampos</p><p> Função de reter e estabilizar a prótese, bem como</p><p>preservar as estruturas de suporte;</p><p> Sinonímia: retentores, garras, ganchos,</p><p>abraçadeiras;</p><p> Os grampos possuem uma parte móvel (ponta</p><p>ativa), que é única na PPR.</p><p>Classificação dos grampos</p><p> Segundo a retenção:</p><p> Direto;</p><p> Indireto.</p><p> Segundo a localização:</p><p> Intracoronários;</p><p> Extracoronários.</p><p> Segundo a construção:</p><p> Fundidos;</p><p> Adaptados;</p><p> Combinados.</p><p> Segundo a retenção:</p><p> Diretos: os grampos ficam ao lado do</p><p>espaço protético (espaço a ser reabilitado),</p><p>sendo o dente principal de suporte:</p><p> Indiretos: os grampos ficam afastados do</p><p>espaço protético. Assim, são dentes</p><p>secundários de suporte:</p><p> Segundo a localização:</p><p> Extracoronários: são os mais comumente</p><p>utilizados, e ficam por fora da coroa dental:</p><p> Intracoronários: são encaixes, que ficam</p><p>internos à coroas unitárias ou múltiplas:</p><p> Segundo a construção:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Fundidos: vêm junto à infraestrutura das</p><p>PPRs definitivas;</p><p> Adaptados: são os grampos das PPRs</p><p>provisórias;</p><p> Combinados: unem os dois tipos de</p><p>grampos.</p><p>Requisitos básicos para os grampos</p><p> Retenção;</p><p> Suporte e fixação;</p><p> Estabilidade;</p><p> Reciprocidade;</p><p> Circunscrição ou abraçamento de 180°;</p><p> Passividade.</p><p>Retenção</p><p> A retenção é dada pela ponta ativa do</p><p>braço de retenção, o qual deve se</p><p>localizar abaixo da linha equatorial*;</p><p> Mantém a prótese na boca e evita que</p><p>as forças de deslocamento a removam.</p><p>*o equador protético leva em consideração a posição</p><p>do dente na arcada, de acordo com inclinação, dentes</p><p>adjacentes, etc.</p><p>Suporte e fixação</p><p> O suporte é oferecido pelos apoios dos</p><p>grampos, os quais devem ser rígidos o</p><p>suficiente para não se romperem;</p><p> Geralmente os apoios ficam na oclusal</p><p>dos dentes;</p><p> Impedem a intrusão da prótese nos</p><p>tecidos gengivais durante a função.</p><p>Estabilidade</p><p> A estabilidade corresponde à resistência frente ao</p><p>componente horizontal da prótese que induz um</p><p>deslocamento neste sentido.</p><p>Reciprocidade</p><p> Permite oposição à força horizontal</p><p>exercida pelo braço de retenção;</p><p> Ou seja, o braço de retenção faz uma certa</p><p>força no dente, para que ele passe pelo</p><p>equador protético e se aloje logo abaixo</p><p>dele. Sendo assim, para que o dente não</p><p>sofra consequências dessa ação de</p><p>retenção, há um braço de reciprocidade no</p><p>grampo, o qual vai agir de forma oposta à</p><p>retenção, para que o dente não se desloque</p><p>durante a instalação da prótese em boca;</p><p> Cada braço de retenção deve ter um braço</p><p>recíproco, o qual deve ser rígido e espesso.</p><p>Circunscrição ou abraçamento de 180°</p><p> Previne o deslocamento do dente</p><p>de suporte às forças exercidas pela</p><p>prótese;</p><p> O somatório do braço de retenção</p><p>e oposição deve formar um</p><p>abraçamento que ultrapasse 180° da</p><p>circunferência da coroa dental.</p><p>Passividade</p><p> Os elementos dos grampos devem permanecer</p><p>inativos quando a prótese está instalada e assentada</p><p>na boca. Ou seja, não devem pressionar nem o</p><p>dente e nem a mucosa do paciente (somente</p><p>fazem essa pressão quando estão se deslocando</p><p>até a posição correta. Quando estão assentados,</p><p>não devem exercer força).</p><p>Tipos de grampos</p><p> Grampos circunferenciais ou com ação de</p><p>abraçamento:</p><p> Grampos com ação de ponta:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Grampos circunferenciais</p><p> Origem: ocluso-cervical;</p><p> Forma: meia-cana;</p><p> Extensão: abrange quase toda</p><p>a circunferência da coroa</p><p>dental;</p><p> Retenção: preferencialmente do lado oposto do</p><p>apoio;</p><p> Ponta ativa: terço mesial ou distal da face vestibular</p><p>ou lingual (é esse terço que vai oferecer a</p><p>retenção do grampo);</p><p> Contato íntimo com a coroa do dente de suporte;</p><p> Sua maior parte se localiza acima do equador</p><p>protético (somente a ponta ativa fica abaixo do</p><p>equador protético);</p><p> Elementos constituintes:</p><p> Apoio;</p><p> Braço de retenção (abraça quase toda a</p><p>vestibular, e possui uma parte mais afilada,</p><p>que faz a retenção da prótese);</p><p> Braço de oposição (é mais espesso que o</p><p>de retenção, e abraça quase toda a</p><p>palatina/ lingual);</p><p> Conector menor.</p><p> Apoio:</p><p> Componente que se</p><p>apoia na superfície dental</p><p>(oclusal, lingual ou</p><p>palatina);</p><p> Impede o deslocamento</p><p>da prótese no sentido ocluso-gengival;</p><p> Transmite a carga mastigatória aos dentes.</p><p> Braço de retenção:</p><p> Responsável pela</p><p>retenção no sentido</p><p>gengivo-oclusal;</p><p> Secundariamente,</p><p>responde pela estabilidade horizontal;</p><p> Único componente flexível (pois precisa</p><p>passar pela região do equador protético- ou</p><p>seja, passa por uma área mais ´´bojuda´´ para</p><p>se alojar abaixo dela);</p><p> Geralmente localizado por vestibular;</p><p> Parte do apoio e caminha em direção oposta;</p><p> Cruza o equador protético, o corpo se afila e</p><p>apenas a ponta ativa, flexível, aloja-se abaixo</p><p>do equador protético;</p><p> Fatores que influenciam a flexibilidade do</p><p>grampo de retenção: distância entre o</p><p>equador protético e a ponta ativa,</p><p>comprimento do braço (quanto mais se afila,</p><p>mais flexível será), diâmetro e forma da</p><p>secção transversal e tipo de liga.</p><p> Braço de oposição:</p><p> Neutralizam as forças impostas</p><p>pelo braço de retenção ao</p><p>dente, quando da passagem</p><p>pelo equador protético;</p><p> Braço rígido, situado sobre ou</p><p>acima do equador protético;</p><p> Mais espessoa que o braço de retenção e</p><p>com desenho uniforme em toda a sua</p><p>extensão.</p><p> Conector menor:</p><p> São elementos rígidos que</p><p>unem os grampos e apoios ao</p><p>conector maior.</p><p>Tipos de grampos circunferenciais</p><p> Simples ou de Ackers;</p><p> Duplo ou gêmeo;</p><p> Reverso;</p><p> Anel;</p><p> Ottolengui;</p><p> Back-action;</p><p> MDL modificado;</p><p> Contínuo de Kennedy;</p><p> Har-Pin.</p><p>Grampo circunferencial simples</p><p> Possuem um braço de</p><p>retenção e um braço de</p><p>oposição;</p><p> Indicação:</p><p> PPR dento-suportada;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Para todos os dentes posteriores;</p><p> Área retentiva oposta ao espaço protético.</p><p>Nessa PPR classe III, o grampo foi usado nos dentes posteriores</p><p>(molares e pré-molares), como indicado.</p><p>Grampo circunferencial duplo ou geminado</p><p> Possui dois braços de retenção e dois braços de</p><p>oposição:</p><p> Basicamente, são dois grampos circunferenciais</p><p>unidos pelo apoio:</p><p> Indicação:</p><p> Para todos os dentes posteriores;</p><p> Utilizado para retenção indireta, ou seja, ficam</p><p>longe do espaço a ser reabilitado.</p><p> Exige preparo de canaleta para complementar e</p><p>possibilitar espessura suficiente do apoio sem</p><p>comprometer a rigidez</p><p>ou criar interferências na</p><p>oclusão do paciente. Essa canaleta deve ser feita,</p><p>mas deve-se tomar cuidado com o ponto de</p><p>contato do paciente, pois ele não pode ser</p><p>eliminado:</p><p> Nas imagens a seguir, podemos verificar que os</p><p>grampos circunferenciais duplos estão longe do</p><p>espaço a ser reabilitado, agindo como grampos</p><p>retentores indiretos:</p><p>Grampo circunferencial reverso</p><p> Apoio localizado na crista contrária ao espaço</p><p>protético:</p><p>Na figura acima, o espaço protético está na mesial e o apoio na</p><p>distal.</p><p> Indicação:</p><p> Para dentes posteriores inclinados para o</p><p>espaço protético, ou seja, quando a</p><p>retenção está localizada ao lado do espaço</p><p>protético:</p><p>Grampo circunferencial em anel</p><p> Esse grampo não possui uma ação de retenção,</p><p>mas apenas uma ação de estabilização;</p><p> Indicação:</p><p> Para molares, posteriores ao espaço</p><p>protético;</p><p> Superior: inclinação mésio-vestibular;</p><p> Inferior: inclinação mésio-</p><p>lingual;</p><p> Grampo de estabilização</p><p>(não tem ponta ativa).</p><p>Grampo circunferencial Ottolengui</p><p> Possui um braço de</p><p>retenção e um braço</p><p>de oposição:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Apoios oclusais duplos (um na mesial e um na</p><p>distal) interligados pelo braço de oposição:</p><p> Indicação:</p><p> Para molares em classe III de Kennedy;</p><p> Para pré-molares isolados com espaços</p><p>protéticos intercalados, ou seja, para pré-</p><p>molares que estão isolados, com ambos os</p><p>lados com necessidade de reabilitação, como</p><p>na imagem abaixo:</p><p>Grampo circunferencial back-action</p><p> Apoio unido ao braço de oposição (lingual) e de</p><p>retenção (vestibular), e um único conector menor,</p><p>ligado ao apoio;</p><p> Ou seja, do apoio sai o braço de oposição, que é</p><p>mais espesso e rígido, e vai abraçando todo o</p><p>dente, sendo que, a partir da vestibular, vai afilando,</p><p>para ter sua ponta de retenção;</p><p> Indicação:</p><p> Para caninos e pré-molares (Classe I e II).</p><p>Grampo MDL modificado</p><p> Grampo estético;</p><p> Atua com retenção e oposição;</p><p> Abrange o cíngulo por mesial e distal;</p><p> Braço de retenção no terço cervical da</p><p>face vestibular;</p><p> Pequena ponta retentiva aparece na</p><p>vestibular;</p><p> Indicação:</p><p> Dentes anteriores.</p><p>Grampo contínuo de Kennedy</p><p> Faces linguais ou palatinas de dentes anteriores;</p><p> Precisa de espaço entre os dentes e gengiva</p><p>marginal de 8-10 mm;</p><p> Fica a uma considerável distância do conector</p><p>maior:</p><p> Indicação:</p><p> Classe I de Kennedy;</p><p> Estabilização de dentes anteriores com</p><p>comprometimento periodontal.</p><p>Grampo Har-Pin</p><p> O braço de retenção parte do apoio mesial,</p><p>caminha em direção distal e a ponta retentiva</p><p>localiza-se na região mesial;</p><p> Parece um anzol;</p><p> Indicação:</p><p> Para molares.</p><p>Grampos de ação de ponta</p><p> Outro tipo de grampo (agora não são mais</p><p>circunferenciais);</p><p> Origem: cérvico-oclusal;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Apenas a ponta entra em contato com a coroa</p><p>dental;</p><p> Braço de retenção normalmente semi</p><p>circunferencial;</p><p> Indicação:</p><p> Todos os dentes, especialmente os anteriores.</p><p> Contra-indicação:</p><p> Dente suporte muito inclinado, bossa gengival</p><p>volumosa, presença de exostose e</p><p>necessidade estética (em pacientes que</p><p>apresentam o sorriso muito alto, esses</p><p>grampos ficam bastante evidentes quando em</p><p>região anterior).</p><p> Tem origem na barra ou no conector menor,</p><p>tendo uma posição de cérvico-oclusal:</p><p>Tipos de grampos de ação de ponta</p><p> Grampo em ´´T´´;</p><p> Grampo em ´´U´´;</p><p> Grampo em ´´L´´;</p><p> Grampo em ´´I´´;</p><p> Grampo em ´´C´´;</p><p> Grampo em ´´7´´;</p><p> Grampo em RPI.</p><p>Grampo em ´´T´´</p><p> Em formato de T;</p><p> Indicação:</p><p> Todos os dentes;</p><p> Ponta ativa localizada nas</p><p>regiões proximais da face</p><p>vestibular;</p><p> Possui braço de oposição.*</p><p>*Obs.: todos os grampos, sejam eles circunferencias ou</p><p>por ação de ponta, possuem braço de oposição!.</p><p>Grampo em ´´U ´´</p><p> Indicação:</p><p> Dentes pré-molares e molares inferiores</p><p>com coroas dentais curtas;</p><p> Pontas retentivas nas</p><p>regiões proximais da face</p><p>vestibular;</p><p> Possui braço de oposição.</p><p>Grampo em ´´L´´</p><p> Indicação:</p><p> Dentes caninos e pré-molares</p><p>inferiores;</p><p> Pontas ativas localizadas na face</p><p>vestibular, em área oposta ao</p><p>espaço protético;</p><p> Possui braço de oposição.</p><p>Grampo em ´´I´´</p><p> Indicação:</p><p> Dentes caninos e pré-molares;</p><p> Pontas ativas localizadas na face</p><p>vestibular, em área próxima ao</p><p>espaço protético;</p><p> Possui braço de oposição.</p><p>Grampo em ´´C´´</p><p> Indicação:</p><p> Dentes molares inferiores com área</p><p>retentiva adjacente ao espaço</p><p>protético;</p><p> Ação reversa ML ou MV;</p><p> Possui braço de oposição.</p><p>Grampo em ´´7´´</p><p> Indicação:</p><p> Face vestibular volumosa;</p><p> Retração gengival;</p><p> Erosão;</p><p> Retenção na vestibular,</p><p>distante da margem</p><p>gengival;</p><p> Possui braço de oposição.</p><p>Grampo RPI</p><p> Indicação:</p><p> PPR de extremidade livre;</p><p> Apoio oclusal mesial + placa guia distal (fica</p><p>apoiada na face distal do dente) + grampo</p><p>em ´´I´´ na face vestibular;</p><p>É como uma modificação do</p><p>em ´´T´´- sem uma ponta</p><p>ativa.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>*Não pode ser usado em dente isolado.</p><p> Esse grampo age impedindo com que a prótese</p><p>faça uma ação de alavanca no dente, necessitando</p><p>também que o paciente tenha os demais dentes</p><p>na lateral do dente que receberá esse grampo:</p><p>Apoios</p><p> São prolongamentos rígidos procedentes da</p><p>estrutura metálica;</p><p> Estão diretamente associados aos nichos (preparos</p><p>realizados nos dentes de suporte, que vão alojar os</p><p>apoios):</p><p> Funções:</p><p> Transmitir as forças verticais aos dentes de</p><p>suporte;</p><p> Resistir ao deslocamento ocluso-cervical;</p><p> Distribuir cargas oclusais;</p><p> Estabelecer retenção indireta (podemos usar</p><p>como retenção indireta apenas um apoio);</p><p> Previnir a extrusão de dentes;</p><p> Fechar diastemas;</p><p> Restabelecer o plano oclusal;</p><p> Conferir estabilidade horizontal à prótese;</p><p> Impedir que a prótese intrua no rebordo</p><p>residual.</p><p> Tipos de apoios:</p><p> Oclusal (como nos molares na imagem</p><p>abaixo);</p><p> Lingual ou palatino (como no incisivo lateral</p><p>na imagem abaixo);</p><p> Incisal.</p><p> Indicação dos apoios:</p><p> Dentes anteriores superiores ou inferiores;</p><p> Direciona as forças para o longo eixo do dente</p><p>suporte;</p><p> Estética, por ficarem por lingual/ palatina:</p><p> Dentes pré-molares e molares;</p><p> Direciona as forças para o longo eixo do dente</p><p>suporte;</p><p> Acompanha o formato do nicho preparado</p><p>nos dentes:</p><p>Nichos</p><p> Área côncava preparada sobre as superficies</p><p>dentais para receber os apoios. São ângulos vivos</p><p>e arredondados;</p><p> Tipos de nichos:</p><p> Oclusal;</p><p> Lingual ou palatino (cíngulo);</p><p> Incisal.</p><p> Nichos oclusais:</p><p> Forma côncava ou de colher;</p><p> Assoalho inclinado para cervical a partir da</p><p>marginal;</p><p> Profundidade de 1 a 1,5 mm (deve estar</p><p>localizado somente em esmalte dental);</p><p> Evitar bordas cortantes ou ângulos vivos;</p><p> Ângulo entre apoio e conector menor inferior</p><p>a 90°.</p><p> Funções dos nichos:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Alojar o apoio: espessura de metal com cerca</p><p>de 1mm para</p><p>que se tenha rigidez no apoio.;</p><p> Propiciar espaço para o apoio;</p><p> Orientar as forças mastigatórias aos dentes de</p><p>suporte (longo eico do dente pilar);</p><p> Aumentar condições de suporte e</p><p>estabilidade;</p><p> Aplicação tópica de flúor deve ser feita após</p><p>a confecção dos nichos.</p><p> Nichos oclusais:</p><p> Formato de triangulo com o vértice para o</p><p>centro da oclusal;</p><p> Bordas do nicho sempre arredondadas e</p><p>assoalho inclinado para o centro do dente para</p><p>transferir as cargas para o eixo do dente;</p><p> Sentido vestíbulo-lingual: 1/3 da distância</p><p>intercuspídea (terço médio da oclusal);</p><p> Sentido mésio-distal: pré-molares (1/3) e</p><p>molares (1/4)- partes próximas ao espaço</p><p>protético:</p><p> Podem ser confeccionados em esmalte hígido,</p><p>em restaurações em resina composta, em</p><p>restaurações em amálgama:</p><p> Quando executados em prótese unitária ou</p><p>parcial fixa, essas próteses já podem vir com</p><p>o nicho e a localização do braço de oposição</p><p>preparados, elaborados durante o</p><p>planejamento do caso:</p><p>Nesse caso, o apoio dessa coroa está longe do espaço protético, pois</p><p>esse é um caso de extremidade livre.</p><p> Como podem ser confeccionados os nichos: com</p><p>o uso de brocas diamantadas esféricas, cilíndricas</p><p>e cônicas. Começa-se pela esférica (1012 ou 1014),</p><p>para a demarcação da limitação do nicho,</p><p>levando-se em conta as medidas citadas acima.</p><p>Após isso, ainda com uma broca esférica (maior),</p><p>faz-se uma ampliação e adequação do assoalho</p><p>do nicho, que deve estar inclinado para o centro</p><p>do dente (broca em 45° para fazer contorno e</p><p>profundidade).. Com as demais brocas (3118, por</p><p>ex.), faz-se os arredondamentos dos ângulos</p><p>vivos, adequando-se o formato, impedindo que</p><p>algum ângulo vivo fique no nicho:</p><p>Apoios e nichos oclusais duplos</p><p> Utilizado para retenção indireta*;</p><p> Nichos contíguos com desgaste estendido;</p><p> Cuidado: não se deve eliminar pontos de contato</p><p>entre os dentes;</p><p>*A retenção indireta é dada por grampos ou apoios</p><p>localizados distantes do espaço protético.</p><p>Apoios e nichos oclusais longos</p><p> Estendidos em direção ao centro do dente</p><p>(ultrapassam a divisão de 3/3 ou 4/4 comentada</p><p>anteriormente);</p><p> Indicados para dentes inclinados (esses nichos e</p><p>apoios precisam ser estendidos para que possam</p><p>distribuir melhor as forças mastigatórias para o</p><p>longo eixo do dente, que está mais afastado pelo</p><p>dente estar inclinado);</p><p> Melhor distribuição das forças mastigatórias:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Apoios linguais ou palatinos (cíngulo)</p><p> Localizado próximo ao eixo de rotação do dente</p><p>suporte, pois ficam mais próximos da cervical;</p><p> Esteticamente aceitável (não aparecem durante o</p><p>sorriso do paciente);</p><p> Avaliação das áreas de contato (a confecção do</p><p>nicho não pode interferir nelas);</p><p> Devem apresentar um aspecto de sorriso invertido</p><p>(de frente) e de lado devem ter um formato de</p><p>cunha:</p><p> Podem ser confeccionados por desgaste, em</p><p>dentes que apresentem um cíngulo mais bojudo e</p><p>evidente (geralmente os dentes superiores), ou</p><p>podem ser confeccionados em resina composta</p><p>(com isolamento absoluto), em dentes que não</p><p>apresentem cíngulo evidente:</p><p>Apoios incisais</p><p> Dentes anteriores;</p><p> Pouco utilizado por não favorecer a estética: é feito</p><p>um preparo na região lingual, e a ponta ativa fica</p><p>na parte vestibular incisal, aparecendo bastante no</p><p>sorriso do paciente;</p><p> Fica a 1 ou 2 mm da região dos ângulos inciso-</p><p>proximais e profundidade de cerca de 1,5mm;</p><p> Não usamos mais:</p><p>Complementos e observações</p><p> Etapas da confecção da PPR:</p><p> Moldagem inicial;</p><p> Delineamento (nos ajuda a ver o eixo de</p><p>inserção da prótese e o equador protético);</p><p> Planejamento do caso (desde a adequação do</p><p>meio bucal até a prótese);</p><p> Desenho da prótese (definir onde serão os</p><p>apoios, os nichos, quais os grampos, conector</p><p>maior, etc);</p><p>*Para escolher o grampo, devemos</p><p>determinar a área retentiva e expulsiva do</p><p>dente.</p><p> Adequação do paciente;</p><p> Preparo de boca (é nessa etapa que é feita a</p><p>confecção dos nichos, e tudo o que precisar</p><p>para poder solicitar a confecção da</p><p>infraestrutura da prótese);</p><p> Moldagem final;</p><p> Confecção da infraestrutura da prótese.</p><p> O ideal é que todas as PPRs sejam removidas para</p><p>dormir;</p><p> Os apoios impedem que, durante a mastigação, a</p><p>prótese ´´intrua´´, entre na mucosa do paciente.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Elementos Constituintes das PPR´s- Parte 2</p><p>Prof°ra Raissa</p><p>Mais elementos constituintes das PPRs</p><p> Conectores maiores;</p><p> Conectores menores;</p><p> Selas ou base para suporte dos dentes artificiais;</p><p> Dentes artificiais.</p><p>Conector maior</p><p> Conector maior é o elemento da Prótese Parcial</p><p>Removível que determina a união dos retentores</p><p>entre si, rígida e bilateralmente, ou seja unem os</p><p>elementos localizados de um lado do arco dentário</p><p>aos que se situam do outro lado do arco. De forma</p><p>geral o conector maior une todas as partes da PPR,</p><p>formando um único corpo;</p><p> São divididos em conectores maiores da maxila e da</p><p>mandíbula:</p><p> Fatores a serem considerados na seleção:</p><p> Presença de Torus;</p><p> Necessidade de substituição de dentes</p><p>anteriores;</p><p> Necessidade de retenção indireta;</p><p> Considerações fonéticas;</p><p> Condição psicomotora do paciente.</p><p> Requisitos:</p><p> Deve ser rígido;</p><p> Não provocar traumatismos aos tecidos</p><p>gengivais durante a instalação e remoção da</p><p>prótese;</p><p> Localização correta com relação aos tecidos</p><p>moles e gengivais;</p><p> Manter o contorno natural das estruturas</p><p>subjacentes;</p><p> Conector maior palatino deve atravessar o</p><p>palato em ângulo reto 90°.</p><p>Características dos conectores maiores</p><p> Rigidez: as cargas aplicadas sobre qualquer parte</p><p>da prótese devem ser eficazmente distribuídas</p><p>sobre a área de suporte total, incluindo os dentes</p><p>pilares e os tecidos de suporte da região</p><p>desdentada;</p><p> A resistência à deformação é controlada pela</p><p>largura e espessura do metal;</p><p> Localização correta com relação aos tecidos</p><p>moles e gengivais: relação de contato (no</p><p>conector maior da maxila), relação de alívio (no</p><p>conector maior da mandíbula), comodidade (tanto</p><p>na maxila quanto na mandíbula);</p><p> Relação de contato:</p><p> Normalmente ocorre entre os conectores</p><p>maiores superiores e a fibromucosa</p><p>palatina;</p><p> O contato com a fibromucosa deve existir</p><p>apenas nas regiões bordejantes do</p><p>conector;</p><p> A gengiva marginal deve estar livre de</p><p>forças compressivas para evitar que se</p><p>instale a doença periodontal;</p><p> O conector maior deve ser localizado</p><p>cerca de 5 a 6 mm da gengiva marginal</p><p>livre dos dentes remanescentes e a 3 ou</p><p>4 mm do assoalho da boca;</p><p> Conectores maiores superiores:</p><p>justapostos à fibromucosa palatina, que é</p><p>espessa e densa- cuidado! Pois o conector</p><p>maior não pode traumatizar a mucosa,</p><p>gerar marcas, como na imagem abaixo-</p><p>deve ter um alívio:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Devemos evitar situações como</p><p>essa (marca do conector</p><p>maior).</p><p> Relação de alívio:</p><p> Conectores maiores inferiores devem ser</p><p>aliviados dos tecidos mucosos mandibulares que</p><p>são finos, móveis e bastante sensíveis (mais do</p><p>que os tecidos maxilares);</p><p> Deve haver um espaço entre a mucosa</p><p>mandibular e o conector maior- alívios:</p><p> Áreas de alívio dependem</p><p>ALTERNATIVAS ÀS LIGAS DE</p><p>COBALTO-CROMO</p><p>• Titânio puro (Ti C.P.;</p><p>• Ligas de Titânio: Ti-6Al-4V</p><p>- Ti: 90 a 100%;</p><p>- Al: 0 a 6%;</p><p>- V: 0 a 4%;</p><p>{ Ligas de Titânio }</p><p>• Vantagens:</p><p>- Baixa densidade (são leves e confortáveis</p><p>aos pacientes);</p><p>- Biocompatíveis;</p><p>- Resistentes à corrosão;</p><p>- Podem ser soldadas (embora seja mais</p><p>complexa a soldagem de ligas de Ti-6Al-4V</p><p>se comparadas às ligas de Co-Cr);</p><p>• Desvantagem:</p><p>- Baixo módulo de elasticidade;</p><p>- Temperatura de fusão mais alta;</p><p>- Altas taxas de oxidação em temperaturas</p><p>elevadas;</p><p>- Procedimento de fundição das ligas de Ti-</p><p>6Al-4V é complexo, demandando</p><p>equipamentos especiais pela alta zona de</p><p>fusão destas ligas e pela baixa densidade</p><p>(dificulta a injeção das ligas nos moldes);</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>• É importante conhecer as características</p><p>das ligas para PPRs para selecionar o</p><p>material que mais se adapta ao</p><p>procedimento que será realizado e</p><p>maximizar as etapas de confecção das</p><p>próteses parciais removíveis, desde o</p><p>desenho das próteses até os procedimentos</p><p>de acabamento e polimento;</p><p>• As ligas de Co-Cr têm boa relação custo-</p><p>benefício comparadas às ligas de ouro tipo</p><p>IV;</p><p>• Ligas básicas são confortáveis aos</p><p>pacientes, pois possibilitam confecção de</p><p>próteses mais leves e delicadas;</p><p>• Ótima resistência a corrosão;</p><p>• Excelentes propriedades mecânicas.</p><p>• Assim, as ligas de Co-Cr são altamente</p><p>recomendadas para utilização em PPRs;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Sensibilidade Tátil e Térmica da Região Orofacial</p><p>Prof°ra Michelle Leite</p><p>Qual a relação da fisiologia/sensibilidade</p><p>na reabilitação de um paciente?</p><p> Há vários aspectos nos quais devemos pensar.</p><p>Por exemplo, é vantajoso que se extraia todos</p><p>os dentes de um paciente? Qual tipo de</p><p>conduta é melhor em cada caso: prótese</p><p>protocolo ou overdenture? (a diferença entre</p><p>as duas está no fato de uma ser um dispositivo</p><p>móvel, enquanto a outra é totalmente fixa);</p><p>implante ou PPR? Ademais, muitos profissionais</p><p>pensam apenas no dinheiro, pouco se</p><p>importando com a fisiologia/ sensibilidade do</p><p>paciente;</p><p> Ao se extraírem tantos dentes, o paciente</p><p>perde a noção da força, textura e consistência,</p><p>pois elas vêm muito do ligamento periodontal.</p><p>Sendo assim, ao usar uma prótese, é como se</p><p>o paciente estivesse anestesiado;</p><p> Além disso, os dentes ajudam no controle fino,</p><p>regulando o número de ciclos mastigatórios,</p><p>por exemplo. É muito importante que a</p><p>mastigação seja eficiente;</p><p> Estima-se que até 2/3 da retenção de uma PT</p><p>inferior é perdida em caso de anestesia da</p><p>mucosa subjacente- a mucosa possui</p><p>receptores táteis. Além disso, como já</p><p>comentado, ao usar uma PT, o paciente</p><p>apresenta uma perda de força mastigatória.</p><p>Boca no contexto fisiológico</p><p> Cavidade oral:</p><p> Digestório – ingestão;</p><p> Respiratório – porta de acesso às vias</p><p>aéreas (apesar de não ser indicada</p><p>para isso)- lembrar que a mucosa é</p><p>impermeável, ajudando a diminuir a</p><p>contaminação;</p><p> Tegumentar – defesa;</p><p> Conduta – comunicação verbal,</p><p>expressão facial, aproximação e</p><p>afastamento;</p><p> Sensibilidade.</p><p> Em qual dessas funções a qualidade da</p><p>reabilitação oral vai interferir diretamente?</p><p> Digestório- ingestão;</p><p> Conduta- comunicação verbal,</p><p>expressão facial, aproximação e</p><p>afastamento;</p><p> Sensibilidade.</p><p> A reabilitação oral vai reestabelecer 100%</p><p>dessas funções? Não!.</p><p>Sensibilidade</p><p> Capacidade de detectar, transmitir e processar</p><p>a informação que é gerada por um estímulo</p><p>proveniente do ambiente externo (luz, por</p><p>exemplo) e ambiente interno corporal (calor</p><p>pelos termorrecepetores, quimiorreceptores de</p><p>Ph quando os músculos estão sendo usados, e</p><p>ajuste da glicemia, por exemplo). São uma</p><p>cascata de eventos;</p><p> Quais são as estruturas responsáveis por:</p><p> Detectar: receptores;</p><p> Transmitir: neurônio aferente (por</p><p>potenciais de ação);</p><p> Processar a informação: córtex.</p><p>Sensação e percepção- diferença</p><p> Sensação: detecção de um estímulo;</p><p>transdução do estímulo em algo elétrico;</p><p> Percepção: interpretação consciente do</p><p>estímulo; após o processamento;</p><p> Numa anestesia local, há o bloqueio da</p><p>informação aferente (feixe nervoso),</p><p>bloqueando canais de sódio, o que bloqueia a</p><p>sensação. Ou seja, a informação não chega no</p><p>córtex e a percepção não ocorre;</p><p> Numa anestesia geral, por sua vez, há o</p><p>bloqueio da percepção, apenas (percepção,</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>pode ter impulso, despolarização etc., mas essa</p><p>informação não vai ser detectada).</p><p>Transmissão do estímulo sensorial ao SNC</p><p> É um caminho;</p><p> O estímulo é detectado por um receptor</p><p>sensorial, que faz sua transdução (converte o</p><p>sinal de qualquer modalidade para a modalidade</p><p>elétrica), encaminhando-o a um neurônio</p><p>aferente sensorial de 1ª ordem, que passa a um</p><p>de 2ª ordem, que passa a neurônios de 3ª e 4ª</p><p>ordem, chegando ao SNC, onde é feito o</p><p>processamento pelo córtex somatossensorial</p><p>(homúnculo sensorial) e, assim, tem-se a</p><p>percepção do estímulo, que é algo consciente;</p><p> Nesse processo, se forem feitas menos</p><p>sinapses, as fibras são mais calibrosas;</p><p> Se forem feitas muitas sinapses, a informação</p><p>chega mais distorcida, por ser uma via mais</p><p>lenta, com fibras mais delgadas e com menos</p><p>mielina;</p><p> É importante lembrar que nem todo estímulo</p><p>sensorial tem uma percepção consciente: os</p><p>estímulos recebidos pelos baroceptores (de</p><p>alterações da pressão arterial), por exemplo,</p><p>não chegam ao córtex, não sendo, portanto</p><p>conscientes;</p><p> Tudo o que chega ao córtex é consciente. Se</p><p>chegar ao bulbo, por exemplo, é inconsciente.</p><p>Transduções de sinais</p><p> O estímulo deve atingir o limiar de excitabilidade</p><p>daquele receptor para que possa deflagrar o</p><p>potencial de ação;</p><p> Só conseguimos sentir o que aquele receptor</p><p>capta (Não consigo sentir temperatura em</p><p>receptor mecânico., por exemplo Regiões</p><p>pobres em receptores térmicos tem</p><p>capacidade limitada de percepção de</p><p>temperatura);</p><p>Sistema sensorial</p><p> Como o organismo percebe e diferencia</p><p>diferentes estímulos? Cada receptor possui um</p><p>limiar de ativação, e é específico para um tipo</p><p>de informação: tato, gustação, audição, frio,</p><p>calor, etc..</p><p>Processamento da informação-</p><p>propriedades do estímulo</p><p> Natureza ou modalidade;</p><p> Localização e sensibilidade da região;</p><p> Intensidade;</p><p> Duração;</p><p> Assim, muitas informações chegam ao córtex</p><p>ao mesmo tempo.</p><p>A Figura demonstra o mecanismo pelo qual um potencial receptor é</p><p>produzido no corpúsculo de Pacini (receptor específico em captar</p><p>estímulos vibráteis e táteis.). Observe a pequena área da fibra</p><p>terminal que foi deformada pela compressão do corpúsculo e note</p><p>que canais iônicos foram abertos na membrana, permitindo a</p><p>entrada de íons sódio com carga positiva na fibra. Essa ação cria</p><p>aumento da positividade dentro da fibra, o que constitui o</p><p>“potencial receptor”, que, por sua vez, induz um circuito local de</p><p>fluxo de corrente, demonstrado pelas setas, o qual se distribui ao</p><p>longo da fibra nervosa. No primeiro nó de Ranvier, situado dentro da</p><p>cápsula do corpúsculo de Pacini, o fluxo de corrente local</p><p>despolariza a membrana da fibra nesse nó que, por sua vez, deflagra</p><p>potenciais de ação típicos para serem transmitidos ao longo da fibra</p><p>nervosa em direção ao sistema nervoso central</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Especificidade sensorial: receptores</p><p> Modalidade: cada receptor é específico;</p><p> Somestesia é a capacidade que os animais têm</p><p>de receber informações sobre as diferentes</p><p>partes do seu próprio corpo. Para tal, a</p><p>somestesia conta com diversas modalidades</p><p>sensoriais, como tato, propriocepção,</p><p>termossensibilidade, dor, dentre outros;</p><p>também da posição</p><p>dos dentes no arco. Quanto mais vestibularizados</p><p>os dentes do arco estão, menor vai ser a</p><p>necessidade de alívio, pois já haverá um certo</p><p>alívio natural para o conector maior passar sem</p><p>machucar a mucosa ao colocar e tirar a prótese.</p><p>Em dentes mais verticalizados, se o alivio não for</p><p>feito, cada vez que a PPR for inserida e tirada,</p><p>haverá um traumatismo na mucosa:</p><p>Dente vestibularizado. Dente verticalizado e com alívio</p><p> Comodidade:</p><p> Deve ser confeccionado de forma achatada;</p><p> Não deve interferir na fonética, na mastigação e</p><p>na deglutição; respeitar anatomia;</p><p>Formas do conector maior</p><p> Meia-cana ou D;</p><p> Secção transversal plana;</p><p> Secção oval;</p><p> Secção retangular;</p><p> Secção em meia-pera comum;</p><p> Margens arredondadas e polidas.</p><p>Tipos de conectores maiores palatinos</p><p> Barra palatina posterior e anterior ou barra palatina</p><p>dupla;</p><p> Barra palatina única;</p><p> Barra palatina em forma de U;</p><p> Placa palatina: recobrimento:</p><p> Total;</p><p> Parcial.</p><p>Barra palatina dupla</p><p> É a união de uma barra anterior com uma posterior;</p><p> Comodidade para o paciente- cruza a rafe palatina</p><p>em 90°, contornando a papila incisiva;</p><p> Secção em forma de meia cana;</p><p> Possui cerca de 5 a 6 mm das bordas dos dentes</p><p>adjacentes e de espessura do seu metal;</p><p> Possui de 7 a 9 mm de espessura na região de barra</p><p>posterior e anterior;</p><p> É muito usada para classe I, II, II e IV de Kennedy,</p><p>sendo um dos conectores maiores mais utilizados</p><p>para a reabilitação em PPR (*tórus palatino-não usar):</p><p>Barra palatin</p><p>Conector maior justaposto à mucosa.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Barra palatina única</p><p> Utilizada para pequenos espaços edêntulos;</p><p> Pode ser usada em classe III e II, quando não há</p><p>necessidade de reabilitar muitos dentes;</p><p> Tem uma espessura de cerca de 15 mm:</p><p>Barra palatina em forma de U</p><p> Barra metálica, em forma de U- praticamente todo</p><p>o palato do paciente fica livre;</p><p> Une-se diretamente aos retentores e as selas</p><p>biliateralmente;</p><p> Secção em forma de meia cana;</p><p> Tem espessura de cerca de 10 a 12mm ou largura</p><p>de 6 a 8 mm:</p><p>Placa palatina com recobrimento total/ placa</p><p>ou chapeado palatino</p><p> É um conector maior que recobre</p><p>o palato, podendo ser metálico ou</p><p>metalo-plástico;</p><p> Secção transversal plana;</p><p> Quando metálico, possibilita</p><p>sensação térmica para o paciente;</p><p> Contra-indicado em casos de</p><p>pacientes com tórus palatino;</p><p> É utilizada para grandes espaços</p><p>edêntulos;</p><p> Pode ser usada para classe I e classe II:</p><p> Barra palatina com recobrimento total com resina:</p><p> É a versão metalo-plástica do conector maior citado</p><p>anteriormente;</p><p> Abaixo, há um enceramento de uma estrutura</p><p>metálica, feito em forma de grade para que possa</p><p>ter a adesão da resina acrílica.</p><p> Recobrimento palatino- ou seja:</p><p> Utilizados quando houver poucos elementos</p><p>remanescentes, ausência de tórus maxilar e rebordo</p><p>residual com grande reabsorção óssea (ajuda a dar</p><p>mais estabilidade na prótese). Em casos de</p><p>extremidades livres ou classe IV extensa pois</p><p>favorece o reembase (resina + metal possibilita o</p><p>reembase, que pode ser necessário, pois geralmente</p><p>o paciente continua a ter bastante reabsorção</p><p>óssea);</p><p> Melhor distribuição das forças para o palato;</p><p> As que são em grade, como na primeira imagem</p><p>abaixo, são mais leves:</p><p>Conectores maiores para mandíbula</p><p> Barra lingual;</p><p> Placa lingual;</p><p> Barra lingual dupla;</p><p> Barra vestibular.</p><p>Barra lingual</p><p> Secção em forma de meia pêra (“b”);</p><p> Não entra em contato com os dentes remanescentes;</p><p> Largura 5 a 7mm e afastada 3 mm da MG;</p><p> Requisito: distância* entre assoalho da boca e MGl > 9</p><p>mm (para ter espaço do conector nas margens</p><p>gengivais e no assoalho, para não traumatizar). * medir</p><p>com sonda.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> É o conector maior mais usado na mandíbula;</p><p> A barra lingual é um conector maior de aplicação</p><p>universal: Classe I, II, III e IV de Kennedy, desde que</p><p>haja espaço para sua aplicação; sem tórus:</p><p>Placa lingual</p><p> Conector maior mandibular utilizado quando não</p><p>existe espaço para a colocação da barra lingual,</p><p>quando se deseja aumento da retenção indireta</p><p>(pois estará apoiada sobre nichos na região</p><p>anterior) ou quando existe tórus mandibular</p><p>(impossibilita a utilização da barra lingual):</p><p> Conecta-se superficialmente com as áreas linguais</p><p>dos dentes remanescentes anteriores;</p><p> Indicações:</p><p> Classe I, Classe II, Classe II;</p><p> Quando não existir espaço mínimo para a</p><p>barra lingual;</p><p> Presença de tórus mandibular;</p><p> Dentes anteriores com grande reabsorção</p><p>óssea, pois ajuda na estabilização;</p><p> Dentes periodontalmente abalados;</p><p> Futuras substituições dos incisivos –</p><p>prognóstico duvidoso;</p><p> Diastemas;</p><p> Distância entre margem gengival e o sulco</p><p>lingual for menor do que 9,0 mm;</p><p> Quando o sulco alveolar lingual se aproxima</p><p>da crista gengival;</p><p> Reabsorções alveolares acentuadas: CI e CII.</p><p>*Não usamos esse tipo de conector quando o paciente tem diastema</p><p>dos dentes anteriores, pois vai aparecer metal e não vai ficar estético.</p><p>Barra lingual dupla: barra lingual +</p><p>grampo contínuo de Kennedy</p><p> Dentes remanescentes com comprometimento</p><p>periodontal; pouca altura de rebordo;</p><p> Melhorar a retenção indireta, pois impede a</p><p>formação de alavanca, fazendo com que a prótese</p><p>se desloque;</p><p> Indicações: classe I, II e III;</p><p> Nem sempre é possível utilizá-lo: deve-se ter as</p><p>distâncias corretas e suficientes entre grampo e</p><p>margem gengival e entre margem gengival e a</p><p>barra lingual e o assoalho bucal:</p><p>Barra vestibular</p><p> É o conector maior para mandíbula menos utilizado;</p><p> Localizada no fundo de sulco vestibular;</p><p> Indicado quando os dentes inferiores estiverem</p><p>inclinados no sentido lingual, não permitindo a</p><p>execução de quaisquer outra barra ou placa;</p><p> Interfere na estética e na comodidade do paciente-</p><p>pode dar um certo volume no lábio;</p><p>Caso se fosse usar uma barra lingual ou uma placa lingual, iriam ser</p><p>necessários muitos alívios para que a estrutura da prótese conseguisse</p><p>passar pelos dentes sem interferência.</p><p> Em casos de tórus mandibulares grandes ou</p><p>inoperáveis, também devemos usar a barra</p><p>vestibular:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Conectores menores</p><p> São os elementos da prótese parcial removível</p><p>que unem o conector maior e a base com as</p><p>demais partes da P.PR:</p><p> No grampo, há um conector menor, que pode</p><p>se unir com a sela, ou se unir diretamente com</p><p>o conector maior:</p><p> Características dos conectores menores:</p><p> Resistência;</p><p> Rigidez;</p><p> Pouco volumoso;</p><p> Não interferir com a colocação dos dentes;</p><p> A união entre conector maior e conector</p><p>menor deve ser arredondada;</p><p> Superfície do metal biselada.</p><p> Funções do conector menor:</p><p> Transferir esforços dos elementos artificiais</p><p>aos elementos-suporte;</p><p> Transferir os efeitos dos retentores, apoios e</p><p>elementos de estabilização para todos os</p><p>componentes da PP;</p><p> Direcionar o eixo de inserção e remoção da</p><p>prótese;</p><p> Estabilizar o elemento-suporte na ação de cargas</p><p>verticais (sentido ocluso-cervical):</p><p>Sela ou base para suporte dos dentes</p><p>artificiais</p><p> É o elemento da Prótese Parcial Removível</p><p>cuja</p><p>finalidade é a de preencher o espaço protético</p><p>(edêntulo), reconstruindo funcional e esteticamente,</p><p>os tecidos ósseos e mucosos alterados pela perda</p><p>dos dentes e servindo ainda como base para</p><p>fixação dos dentes artificiais.;</p><p> A sela deve recobrir a maior área possível da</p><p>superfície desdentada:</p><p> Menor quantidade de carga por unidade de área;</p><p> Sobrecarga traumática mínima por unidade de</p><p>superfície;</p><p> Auxiliar na prevenção de uma atrofia alveolar</p><p>induzida pela sobrecarga;</p><p> Limitar o movimento da base.</p><p> Requisitos para o material base:</p><p> Apresentar estabilidade dimensional;</p><p> Deve ser inerte;</p><p> Gosto e odor não ofensivos;</p><p> Possuir resistência suficiente com o mínimo de</p><p>volume;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Absorver o mínimo possível das secreções</p><p>orais;</p><p> Ser harmônico com os tecidos bucais;</p><p> Resistência e resiliência compatíveis aos</p><p>impactos numa base delgada;</p><p> O material deve permitir reparo e apto a um</p><p>bom polimento;</p><p> Resistir ao uso normal, sem sofrer desgaste;</p><p> Não sofrer deformação durante a limpeza;</p><p> Boa condutividade térmica;</p><p> Peso específico reduzido.</p><p>Tipos de selas ou bases protéticas</p><p> Variam de acordo com o tamanho do espaço</p><p>protético;</p><p> Podem ser metálicas ou metaloplásticas:</p><p> Bases protéticas dento-suportadas;</p><p> Bases protéticas mucodento-suportadas.</p><p>Bases protéticas (ou selas) dento-</p><p>suportadas</p><p> Com espaços protéticos curtos:</p><p> Função de união entre os dentes suportes</p><p>que suportam os dentes artificiais;</p><p> As cargas oclusais são transferidas</p><p>diretamente aos suportes através dos apoios</p><p>oclusais (como não tem íntimo contato com</p><p>a mucosa do paciente, transfere</p><p>diretamente as cargas oclusais para os</p><p>dentes suporte);</p><p> Evitar migrações dentárias contíguas e</p><p>antagônicas;</p><p> É uma sela pequena, e possui retenção para</p><p>dentes artificiais;</p><p> As bases protéticas dento-suportadas também</p><p>podem ser um pouco mais extensas, para</p><p>espaços protéticos um pouco maiores, como na</p><p>imagem abaixo: *ainda são somente dento-</p><p>suportadas, transferindo as cargas para os</p><p>dentes suporte:</p><p>Bases protéticas (ou selas) dento-mucoso-</p><p>suportadas (extremidades livres)</p><p> Usadas em extremidades livres;</p><p> Com espaços protéticos longos:</p><p> As selas auxiliarão na transmissão de carga</p><p>à fibromucosa subjacente.</p><p> Funções:</p><p> Transmissão de cargas à fibromucosa;</p><p> Suporte da prótese;</p><p> Preenchimento dos tecidos faltantes- ajudam</p><p>na estética e preenchimento dos espaços de</p><p>reabsorção óssea e falta de suporte.</p><p>Bases protéticas para edentado anterior</p><p> Funções:</p><p> Estética;</p><p> Preenchimento;</p><p> Suporte- labial e do sulco nasogeniano;</p><p> Transmissão de carga ao osso alveolar</p><p>subjacente;</p><p> Pode ajudar na recuperação do corredor</p><p>bucal também.</p><p>Sela metálica</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Sela metálica</p><p> Vantagens:</p><p> Possui menor volume;</p><p> Maior resistência;</p><p> Transmite estímulos térmicos aos tecidos</p><p>adjacentes.</p><p> Desvantagens:</p><p> Acabamento e polimento interno podem</p><p>levar à desadaptação aos tecidos</p><p>subjacentes;</p><p> Não é possível realizar reembasamento;</p><p> Mais pesada que a sela plástica;</p><p> Elevado custo.</p><p>Sela metaloplástica</p><p> Pode ser usada em espaços protéticos</p><p>intercalares médios e grandes;</p><p> Tem função estética, pois a parte de resina</p><p>acrílica simula a cor de acordo com a gengiva do</p><p>paciente, tentando se aproximar ao máximo.</p><p>Dentes artificiais</p><p> São elementos artificiais que substituem os</p><p>dentes naturais em anatomia, estética e função</p><p>mastigatória;</p><p> Podem ser fabricados com:</p><p> Resina acrílica;</p><p> Resina composta;</p><p> Porcelana.</p><p> Vantagens:</p><p> Resistência à abrasão;</p><p> Imutabilidade de cor;</p><p> Melhor estética.</p><p> Desvantagens:</p><p> Friáveis: choque térmico, impacto,</p><p>alavanca;</p><p> Ruído durante a mastigação;</p><p> Mais pesados;</p><p> Trabalho laboratorial mais difícil.</p><p>Dentes de resina</p><p> Vantagens:</p><p> Mais leves;</p><p> Mais resistentes;</p><p> Maior fixação ao material de base;</p><p> Facilidade de caracterização;</p><p> Menor ruído durante a mastigação;</p><p> Trabalho de laboratório mais fácil.</p><p> Desvantagens:</p><p> Abrasão;</p><p> Alteração de cor.</p><p> Indicações:</p><p> Rebordo irregular;</p><p> Espaço intermaxilar pequeno;</p><p> Necessidade a alterar forma e tamanho.</p><p> Características essenciais:</p><p> Resistente ao meio bucal (não dissolver,</p><p>decompor ou expandir dentro da boca);</p><p> Biocompatível com a mucosa, evitando</p><p>irritações;</p><p> Resistente ao acúmulo de placa e cálculo- se</p><p>ocorrer, permitir fácil remoção;</p><p> Resistente à manchas, não absorvendo</p><p>pigmentos.</p><p> Resinas utilizadas:</p><p> PMMA: nacional: Biotone, Biocryl, Biolux,</p><p>Vipident. Importado: Vivodent PE, Ivostar,</p><p>Gnathostar, (Ivoclar Vivadent) – alemãs;</p><p> ISOSIT: importado: Orthosit PE (Ivoclar</p><p>Vivaden) – alemão;</p><p> DCL importado: SR Antaris (Ivoclar Vivadent),</p><p>SR Postaris (Postaris (Ivoclar Vivadent)- alemão.</p><p> PMMA: cadeia linear de um polímero sem ligações</p><p>cruzadas + agente cross-linked ao monômero =</p><p>alta resistência ao desgaste e ao acúmulo de placa.</p><p>São as que mais usamos na clínica:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Dentes acrílicos nacionais</p><p> Pop-dent e Biotone:</p><p> Feitos com a resina cross-linked:</p><p>Dentes de resina composta</p><p> ISOSIT: agente cross-linked (uretano</p><p>dimetacrilato) + partículas inorgânicas = maior</p><p>dureza, maior rigidez e alta resistência aos</p><p>solventes;</p><p>Escala de cores</p><p> São de acordo com o tipo de dente e a marca;</p><p> Biotone: dentes de resina acrílica; usa sua escala;</p><p> Dentes de porcelana e resina: usada escala de</p><p>cor adequada a eles- a Vita 3D:</p><p>Escolha de cor e forma</p><p> Após fazer o relacionamento da prótese</p><p>do paciente, faz-se a escolha de cor e</p><p>forma do dente;</p><p> É feita de acordo com os dentes</p><p>remanescentes do paciente;</p><p> Com um espelho, podemos perguntar ao</p><p>paciente se ele está de acordo com a escolha.</p><p>*Dentes de porcelana- desuso</p><p> Estão em desuso!;</p><p> Vantagens:</p><p> Resistência à abrasão;</p><p> Imutabilidade de cor;</p><p> Melhor estética.</p><p> Desvantagens:</p><p> Friáveis: choque térmico, impacto,</p><p>alavanca;</p><p> Ruído durante a mastigação;</p><p> Mais pesados;</p><p> Trabalho laboratorial mais difícil.</p><p>Portanto...</p><p> O sucesso da PPR exige conhecimento dos</p><p>elementos constituintes para determinar os</p><p>melhores elementos para solucionar o caso da</p><p>paciente.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Delineadores</p><p>Delineador</p><p>→ Delineador: aparelho</p><p>utilizado para análise e</p><p>determinação do eixo de</p><p>inserção ideal da</p><p>prótese a ser</p><p>confeccionada.</p><p>- Por meio do delineador, a inserção da prótese vai</p><p>respeitar todos os princípios biomecânicos dos dentes de</p><p>suporte, rebordo etc. (proporcionando um correto</p><p>funcionamento da prótese);</p><p>- A prótese entra na boca de uma única maneira, levando</p><p>em consideração a posição dos dentes.</p><p>• Aparelho utilizado para determinar o paralelismo entre</p><p>2 ou + superfícies dentárias e estruturas biológicas</p><p>adjacentes.</p><p>- Vai ser determinado o paralelismo entre todos os</p><p>dentes remanescentes, o rebordo residual e</p><p>fibromucosa.</p><p>Sinonímia</p><p>• Delineador;</p><p>• Paralelômetro;</p><p>• Paralelígrafo;</p><p>• Paralelímetro;</p><p>• Tangenciômetro.</p><p>→ Fazemos o delineamento no modelo de estudo.</p><p>• O delineador tem outras funções, mas as 2 principais</p><p>são essas citadas anteriormente.</p><p>Funções do delineador</p><p>• Análise preliminar do modelo de estudo;</p><p>• Determinar o eixo de inserção da prótese;</p><p>• Preparo do modelo para diagnóstico;</p><p>• Demarcar o equador protético;</p><p>• Detectar a necessidade de plano-guia*;</p><p>* São planos de orientação para o assentamento da</p><p>prótese.</p><p>• Localizar no dente pilar o local exato de retenção, ou</p><p>seja, o</p><p>alojamento da ponta ativa do braço de retenção;</p><p>• Analisar o efeito estético dos retentores;</p><p>• Propor o desenho final da prótese;</p><p>- A partir do delineamento, escolhemos os componentes</p><p>da prótese.</p><p>• Construção das partes fêmeas dos encaixes individuais;</p><p>• Fresagem sobre superfície metálica ou cerâmica;</p><p>• Confecção de guia cirúrgico para implantes.</p><p>→ Sem o delineador não é possível fazer uma PPR</p><p>adequada de acordo com o diagnóstico e com um bom</p><p>prognóstico.</p><p>• Como observado anteriormente, o delineador tem 2</p><p>funções básicas: a análise e determinação do eixo de</p><p>inserção da prótese* e a 2ª função principal (que é a +</p><p>clássica), que é determinar o paralelismo entre 2 ou +</p><p>superfícies dentárias e estruturas biológicas adjacentes</p><p>* A PPR não pode ser inserida de qualquer maneira na</p><p>boca do paciente, o plano de inserção é único: o professor</p><p>deu o exemplo de um parafuso e uma rosca (não entra</p><p>de lado, invertida etc., só entra em uma única posição).</p><p>Desse modo, o plano de inserção é determinado com os</p><p>delineadores.</p><p>Partes constituintes</p><p>→ 3 partes básicas compõem o delineador:</p><p>1. Corpo (propriamente dito);</p><p>2. Platina (que é onde vai ficar o modelo;</p><p>3. Acessórios (pontas acessórias).</p><p>Corpo</p><p>→ Parte fixa ou delineador propriamente dito.</p><p>• O corpo é composto por:</p><p>- Uma base ou plataforma (imóvel), onde fica alocada a</p><p>platina (1);</p><p>- Uma haste vertical fixa, que dá o eixo maior do</p><p>delineador (2);</p><p>- Um braço horizontal, que pode ser fixo ou articulado,</p><p>proporcionando maior facilidade de manuseio do</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>delineador (3). Esse braço horizontal é paralelo à base do</p><p>delineador;</p><p>- Haste vertical móvel, que é a única parte móvel do</p><p>delineador (4);</p><p>- Mandril, onde alocamos as pontas acessórias (5).</p><p>Platina</p><p>→ A platina é uma parte separada do delineador, onde</p><p>fixamos o modelo para fazer o delineamento. É formada</p><p>por:</p><p>• Uma base plana, que percorre a superfície da base (A);</p><p>• Trava da junta universal</p><p>(B);</p><p>• Junta universal (C);</p><p>- Que é o ponto de</p><p>articulação, permitindo a</p><p>movimentação e o</p><p>suporte do modelo, para</p><p>que seja realizado o</p><p>delineamento.</p><p>• Suporte do modelo (D).</p><p>Acessórios</p><p>→ Acessórios:</p><p>• Ponta analisadora;</p><p>• Ponta porta grafite;</p><p>• Pontas calibradoras;</p><p>• Ponta de ação de corte;</p><p>• Braçadeira.</p><p>→ Ponta analisadora (usada no início do trabalho,</p><p>para determinação do eixo de inserção da prótese).</p><p>• Análise de todas as estruturas do modelo.</p><p>- A ponta analisadora é uma haste metalizada</p><p>simples usada para fazer o estudo inicial do</p><p>delineador.</p><p>→ Ponta porta grafite:</p><p>• Retém e protege o grafite contra fratura durante a</p><p>demarcação do equador protético.</p><p>→ Ponta calibradora:</p><p>• Usada para verificar a quantidade de retenção para o</p><p>grampo em cada dente pilar.</p><p>• Na imagem, observa-se que quando a ponta calibradora</p><p>está encostada na face distal do dente, a sua ponta que</p><p>contém o calibre de flexibilidade do metal também</p><p>encosta no dente, logo, verifica-se a retenção desse</p><p>dente;</p><p>• Na 2ª imagem, observa-se que a região de retenção é</p><p>onde é indicado o triângulo.</p><p>- As pontas calibradoras têm diferentes dimensões,</p><p>variando de 0,25mm até 0,75mm;</p><p>- Liga de Cr-Co (mais utilizada para a confecção de</p><p>estruturas de PPR) é pouco flexível por isso é indicado o</p><p>uso de ponta calibradora pequena;</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Ponta de ação de corte:</p><p>• Facas e cinzéis;</p><p>• Pontas cortante usadas</p><p>para a escultura das áreas</p><p>paralelas.</p><p>- Usamos para a confecção</p><p>dos planos guias no modelo (o</p><p>que posteriormente vai ser passado para a boca).</p><p>→ Braçadeira:</p><p>• Adaptador para baixa rotação (podemos acoplar a peça</p><p>reta e o micromotor).</p><p>Princípio de funcionamento</p><p>→ Todos os eixos perpendiculares, a um mesmo plano,</p><p>são paralelos entre si.</p><p>• Eixo de inserção: a haste vertical do delineador estará</p><p>em paralelismo com as trajetórias de entrada e saída de</p><p>todas as partes da PPR* a ser construída, tais como</p><p>conectores, selas e grampos.</p><p>- Assim, ao determinar a posição do modelo, todos os</p><p>pontos que a ponta analisadora do delineador encostar</p><p>vai estar em paralelismo.</p><p>* A PPR é uma estrutura rígida, logo se não houver esse</p><p>paralelismo entre as estruturas, ela não vai ser</p><p>assentada corretamente.</p><p># Com esse princípio de funcionamento do delineador,</p><p>determinamos o eixo de inserção da PPR.</p><p>Métodos para determinação do eixo de inserção</p><p>• Método dos três pontos ou do triângulo de Roach;</p><p>• Método das bissetrizes ou de Roth;</p><p>• Método seletivo de Applegate ou das tentativas.</p><p>Método dos três pontos</p><p>→ Parte do registro do plano de inserção sobre as</p><p>superfícies oclusais dos dentes de suporte, para</p><p>posterior verificação da via de inserção.</p><p>• Como objetivo, esse método torna o plano oclusal</p><p>perpendicular à trajetória de inserção da prótese;</p><p>• Utiliza 3 pontos de referência: formando um triângulo</p><p>equilátero.</p><p>- 1 Anterior (região palatina dos incisivos centrais, onde o</p><p>incisivo inferior toca);</p><p>- 2 Posteriores (fossas mesias dos primeiros molares).</p><p>• Quando esses 3 pontos estão na mesma altura perante</p><p>a ponta analisadora do delineador, esse plano oclusal está</p><p>perpendicular a trajetória de inserção da prótese.</p><p>→ Na ausência de dentes é indicado confeccionar</p><p>roletes de cera (pontos reais e pontos virtuais).</p><p>→ Direção de inserção inicial: a ponta</p><p>analisadora deve ficar próxima ao plano</p><p>oclusal do modelo, mas sem interferir na sua</p><p>movimentação.</p><p>• A altura da ponta não pode ser alterada e</p><p>ela deve encostar nos 3 pontos mencionados</p><p>anteriormente.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Embora esse método ainda seja bastante utilizado, ele</p><p>generaliza todos os casos: não leva em consideração as</p><p>peculiaridades de cada paciente. Assim, com esse</p><p>método, podem ser indicados grandes desgastes dentais</p><p>para se obter a trajetória de inserção, e.g.</p><p>• Planejamento: sempre deve ser realizado pelo</p><p>cirurgião-dentista*.</p><p>* Muitos CDs apenas moldam e deixam todo o processo</p><p>nas mãos dos protéticos, que não conhecem o paciente</p><p>e suas peculiaridades.</p><p>Método das bissetrizes</p><p>→ A bissetriz de um ângulo é uma linha imaginária que o</p><p>divide ao meio.</p><p>• Esse método é um pouco mais</p><p>complexo e leva em</p><p>consideração o grau de</p><p>inclinação dos dentes suportes,</p><p>através de seus longos eixos, estabelecendo a posição do</p><p>modelo em duas direções: ânteroposterior e látero-</p><p>lateral;</p><p>• Método mais complexo de determinação do eixo de</p><p>inserção;</p><p>• Apesar de considerar a média de inclinação dos dentes,</p><p>esse método não leva muito em consideração as regiões</p><p>anatômicas e os formatos da coroa.</p><p>→ Sentido ântero-posterior:</p><p>• Primeira direção a ser marcada;</p><p>• Traçar as linhas que correspondem ao longo eixo do</p><p>modelo;</p><p>• Selecionar as linhas de maior inclinação (dentes mais</p><p>angulados no modelo);</p><p>• No encontro destas linhas forma-se o ângulo, o qual a</p><p>bissetriz deve ser registrada. Nesse caso, a bissetriz no</p><p>sentido ântero-posterior foi determinada como B1. Desse</p><p>modo, a ponta analisadora do delineador no sentido</p><p>ântero-posterior deve ficar exatamente paralela à essa</p><p>linha.</p><p>→ Sentido látero-lateral:</p><p>• Segunda direção a ser marcada;</p><p>• Traçar as linhas que correspondem ao longo eixo do</p><p>modelo;</p><p>• Selecionar as linhas de maior inclinação;</p><p>• No encontro destas linhas forma-se o ângulo, o qual a</p><p>bissetriz deve ser registrada.</p><p>→ Com a ponta analisadora paralela a essas 2 linhas,</p><p>tanto do sentido ântero-posteiror, quanto latero-lateral,</p><p>devemos fixar o modelo na platina.</p><p>→ Esse método não considera o contorno específico de</p><p>cada dente. Ignora outras regiões</p><p>de interesse protético,</p><p>e.g., dentes que estão afastados do espaço protético,</p><p>estruturas como fibromucosa e rebordo residual;</p><p>• Por levar bastante em consideração a inclinação do</p><p>dentes de suporte direto, é indicada para PPR por</p><p>encaixes.</p><p>Método das tentativas</p><p>→ Leva em consideração todas as áreas do modelo de</p><p>estudo que se relacionam com a PPR: serão estudadas</p><p>em seu paralelismo relativo, até que se estabeleça a via</p><p>de inserção mais compatível com o caso em questão.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Logo, o método das tentativas, é um método de</p><p>CONVENIÊNCIA: vamos variando a posição do modelo até</p><p>se determinar o eixo de inserção mais conveniente para</p><p>o caso (leva em consideração todas as peculiaridades do</p><p>paciente).</p><p>→ Considera os determinantes do eixo de inserção</p><p>(todas as estruturas do paciente como rebordo, dentes</p><p>remanentes etc. que servem de guia para o</p><p>assentamento da prótese).</p><p>• Retenção, plano guia, interferência e estética.</p><p>→ 4 determinantes são levados em consideração neste</p><p>método.</p><p>→ Retenção:</p><p>• A obtenção de um eixo de inserção</p><p>com retenção equilibrada em todos os</p><p>dentes pilares é preconizada;</p><p>• Retenção: região dos dentes pilares</p><p>onde ficarão alojadas as pontas ativas dos braços de</p><p>retenção.</p><p>- Ou seja, vamos analisar todos os dentes remanescentes</p><p>para determinar o equilíbrio entre os pontos de retenção</p><p>em todas as regiões (não podemos deixar um local com</p><p>muita retenção e outro com pouca, uma vez que isso</p><p>afeta no deslocamento da prótese).</p><p>→ Interferência:</p><p>• Obtenção de um eixo de inserção com ausência de</p><p>áreas de interferência ósseo-mucosa ou decorrentes da</p><p>inclinação acentuada de dentes remanescentes;</p><p>• Quando interferências são detectadas,</p><p>elas devem ser eliminadas por meio de</p><p>cirurgias ou alterando o contorno dos dentes</p><p>(devemos considerar um eixo de inserção</p><p>com necessidade mínima, tanto cirúrgica,</p><p>quanto de desgaste do dente).</p><p>→ Plano guia:</p><p>• Obtenção de um eixo de inserção onde</p><p>a confecção dos planos guias se torne</p><p>mais conveniente, fácil e com menor</p><p>desgaste da estrutura dental;</p><p>- O plano guia é um guia nas próteses,</p><p>que vai levar a prótese até o seu</p><p>assentamento final.</p><p>• As faces axiais dos dentes deverão ser paralelas entre</p><p>si.</p><p>- Buscamos determinar um eixo de inserção que também</p><p>tenha o maior número de estruturas paralelas entre si,</p><p>para que haja uma menor necessidade de desgaste para</p><p>a confecção dos planos guia.</p><p>→ Estética:</p><p>• Obtenção de um eixo de inserção onde as áreas</p><p>retentivas para a localização dos grampos permaneçam</p><p>em regiões mais estéticas;</p><p>• O eixo de inserção pode ser modificado para</p><p>favorecer a estética, desde que a função não seja</p><p>comprometida.</p><p>Eixo de inserção</p><p>→ Uma vez determinado o eixo de inserção, este deverá</p><p>ficar registrado sobre o modelo.</p><p>• Isso deve ser feito, para que tanto o CD, quanto o</p><p>protético possa reposicionar esse modelo no delineador,</p><p>caso exista alguma dúvida ou necessidade de modificação</p><p>no planejamento.</p><p>→ Métodos para registro do eixo de inserção:</p><p>• Traços horizontais no modelo;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Traços verticais no modelo;</p><p>• Cimentação de haste metálica no modelo.</p><p>→ Traços horizontais:</p><p>• Três pontos horizontais dispostos na mesma altura</p><p>- Paralelos ao plano oclusal;</p><p>- Atentar para áreas que receberão preparo, para que</p><p>os traços não sejam alterados;</p><p>- As linhas traçadas representam o eixo de inserção, ou</p><p>seja, no momento em que tirei o modelo da platina e</p><p>depois no futuro quero voltar, devo fixar a platina de</p><p>modo que a ponta analisadora ou até mesmo a faca, fique</p><p>alinhada com essas linhas horizontais.</p><p>→ Traços verticais:</p><p>• Três pontos verticais dispostos na mesma altura (devo</p><p>registrar esses traços verticais paralelos à ponta</p><p>analisadora, nas 3 faces do modelo);</p><p>• As linhas traçadas representam o eixo de inserção</p><p>(servem de orientação para quando eu quiser retornar</p><p>com o modelo no delineador, ou seja, uma guia para o seu</p><p>posicionamento).</p><p>→ Pino cimentado:</p><p>• Mais preciso;</p><p>• Cimentação de pino metálico na</p><p>parte central e interna do modelo;</p><p>• Preparar a cavidade com broca</p><p>esférica e fixar com gesso</p><p>(utilizando a peça reta na braçadeira). Lembrando que</p><p>deve ser sempre perpendicular ao eixo de inserção;</p><p>- Uso uma broca de peça reta antiga ou um pino metálico</p><p>que eu consiga fixar na posição com gesso.</p><p>• Também podemos fazer uma guia de transferência em</p><p>acrílico;</p><p>• Confecção de três pontos, um anterior e dois</p><p>posteriores em resina acrílica (que vão poder ser</p><p>reposicionados nos mesmos pontos nos dentes</p><p>remanescentes), aderidos a placa de acrílico. Após a</p><p>polimerização da resina, devo fixar com o delineador uma</p><p>haste metálica na parte superior do acrílico e esperar a</p><p>polimerização da resina. No fim do processo, obtenho um</p><p>registro separadamente do modelo. Logo, se eu precisar</p><p>manusear o modelo, e.g., esse registro não vai interferir</p><p>no que precisa ser feito no modelo.</p><p>Coroa clínica x Coroa anatômica</p><p>→ Coroa clínica x Coroa anatômica:</p><p>• A coroa clínica é a parte visível da coroa (que fica</p><p>“exposta” na cavidade oral);</p><p>• A coroa anatômica é toda a parte de esmalte do</p><p>elemento dental.</p><p># A diferença entre coroa clínica e coroa anatômica foi</p><p>uma analogia utilizada na aula pelo professor, a fim de</p><p>esclarecer a diferença entre equador anatômico e</p><p>equador protético.</p><p>Equador</p><p>→ Equador anatômico x Equador protético:</p><p>• O equador dental é uma linha formada ao redor da</p><p>coroa, pela união dos pontos de contato tangentes</p><p>paralelas a um eixo pré-determinado.</p><p>• O equador dental é área de maior convexidade das</p><p>superfícies do dente de suporte. O equador dental pode</p><p>ser:</p><p>- Equador anatômico;</p><p>- Equador protético.</p><p>→ Exemplo do professor: o equador é a linha de maior</p><p>diâmetro do planeta terra.</p><p>• A parte de maior diâmetro da coroa do dente é</p><p>denominada de equador.</p><p>- Dente solto na mão, considera-se toda a porção de</p><p>esmalte: equador anatômico;</p><p>- Na boca do paciente vai estar em uma posição</p><p>diferente*. Esse equador protético que é semelhante ao</p><p>conceito de coroa clínica é que determinamos com o</p><p>delineador. *Se o dente estiver mais verticalizado, e.g., o</p><p>equador muda.</p><p>Equador anatômico</p><p>→ Leva em consideração</p><p>apenas a forma da coroa</p><p>dada pelas suas</p><p>superfícies vestibular e</p><p>lingual, tomada de maneira isolada, com o eixo paralelo à</p><p>haste vertical móvel.</p><p>Equador protético</p><p>→ Maior contorno relativo à base sobre o qual o dente</p><p>se encontra.</p><p>• Maior perímetro da coroa segundo o posicionamento</p><p>dos dentes relacionados entre si na arcada, segundo uma</p><p>direção de inserção pré-estabelecida.</p><p>- O equador protético leva em consideração: a posição do</p><p>dente no arco, a relação desse dente com os demais</p><p>dentes, com o rebordo e a fibromucosa e também o eixo</p><p>de inserção da prótese.</p><p>→ Equador anatômico x Protético: o equador anatômico</p><p>leva em consideração o longo eixo do dente e o equador</p><p>protético leva em consideração o posicionamento do</p><p>dente na arcada e demais remanescentes.</p><p>Utilização do delineador</p><p>• Análise preliminar do modelo de estudo;</p><p>• Traçado do equador protético;</p><p>• Determinação da retenção;</p><p>• Determinação do paralelismo;</p><p>• Registro do eixo de inserção.</p><p>1. Análise preliminar</p><p>→ A ponta analisadora vai verificar:</p><p>• Convexidades: de todos os dentes</p><p>remanescentes e do rebordo</p><p>residual;</p><p>• Divergências entre os dentes</p><p>suporte da prótese e rebordo residual;</p><p>• Planos guias (onde já existem planos guia e onde vai ser</p><p>necessário confeccionar planos guia).</p><p>2. Equador protético</p><p>→ Ponta porta grafite:</p><p>• O grafite deve manter-se em contato</p><p>com a face a ser demarcada, a nível do colo</p><p>do dente;</p><p>• Divide a coroa do dente em área retentiva</p><p>e expulsiva.</p><p>- Tudo o que ficar abaixo desse traçado do equador</p><p>protético é uma área retentiva e tudo o que ficara</p><p>acima,</p><p>é uma área expulsiva.</p><p>3. Determinação da retenção</p><p>→ Após realizar o delineamento do modelo, vamos ter o</p><p>dente dividido em área retentiva e área expulsiva. O</p><p>próximo passo é posicionar a ponta calibradora abaixo da</p><p>área retentiva:</p><p>• Verificar áreas de retenção;</p><p>• Quando a haste da ponta toca a superfície de maior</p><p>convexidade do dente, forma-se um triângulo, cujo ápice</p><p>é denominado: ÂNGULO DE CONVERGÊNCIA CERVICAL;</p><p>- Ou seja, devemos verificar se há a formação do</p><p>triângulo entre a ponta calibradora e a área retentiva. Se</p><p>não houver a formação desse triângulo, precisaremos</p><p>aumentar a área de retenção (se há pouca retenção e a</p><p>ponta utilizada é a de cromo-cobalto - 0,25 - pequena,</p><p>quando colocar a prótese, ela vai se deslocar, uma vez</p><p>que não há área retentiva o suficiente);</p><p>- Na 2ª imagem, observa-se que houve um acréscimo de</p><p>retenção, logo há a formação do triangulo entre a ponta</p><p>calibradora e a área retentiva.</p><p>→ Fatores determinantes da retenção:</p><p>• Magnitude do ângulo de convergência cervical;</p><p>- Para a estrutura de cromo-cobalto, não deve ser muito</p><p>grande (deve respeitar a ponta calibradora de 0,25).</p><p>• Profundidade em que a ponta ativa do braço de</p><p>retenção é colocada;</p><p>• Flexibilidade do braço de retenção (a liga que nós</p><p>utilizamos é a de cromo-cobalto -0,25).</p><p>→ Calibragem da retenção: a dosagem da retenção é</p><p>muito importante na dosagem da força que incidirá sobre</p><p>os retentores, não sendo nem excessiva, nem</p><p>insuficiente, para não lhes causar danos nem fornecer</p><p>retenção inadequada. Para calibrar a retenção, devemos:</p><p>• Conhecer o desenho do grampo;</p><p>• Registrar o local da ponta ativa.</p><p>- Se o local onde vai ficar a ponta ativa do grampo for</p><p>muito cervical ou uma área com pouca retenção para a</p><p>ponta ativa do grampo, seja ele circunferencial ou por</p><p>ação de ponta, podemos fazer uma alteração desse local</p><p>de retenção* ou ampliação da retenção caso ela seja</p><p>insuficiente.</p><p>* Para fazer esse aumento de retenção, podemos</p><p>confeccionar uma guia de transferência de retenção.</p><p>→ Guia de transferência de retenção: confeccionada em</p><p>laboratório. Com uma cera 7, podemos fazer no modelo</p><p>uma retenção no local mais adequado a depender do tipo</p><p>de grampo usado. Com a ponta calibradora, verificamos</p><p>se essa retenção está suficiente. Se for suficiente, para</p><p>o tipo de liga que vamos usar, confeccionamos com resina</p><p>acrílica, um guia de transferência.</p><p>• Resina acrílica autopolimerizável incolor;</p><p>- O guia de transferência não pode ser confeccionado</p><p>em área retentiva, pois assim não será possível removê-</p><p>lo. Ele deve encaixar corretamente no modelo, sem que</p><p>haja deslocamento, para que seja possível colocar em</p><p>boca e encaixar</p><p>adequadamente.</p><p>• Nesse local, será feita uma restauração em resina</p><p>composta → aumenta a retenção de forma mais</p><p>conservadora, sofre pouca ou nenhuma abrasão ao</p><p>inserir ou remover a prótese.</p><p>4. Determinação do paralelismo</p><p>→ Planos guias: superfícies dentais paralelas entre si,</p><p>preparadas ou pré-existentes, que determinam o trajeto</p><p>de entrada e saída da prótese.</p><p>• Determinamos o paralelismo tanto de estruturas</p><p>dentais, quanto mucosa e fibromucosa, com uma ponta</p><p>analisadora.</p><p>- Verificamos se o dente está muito inclinado, se existe</p><p>área retentiva etc.</p><p>• Em alguns casos é indicado o desgaste superficial das</p><p>faces proximais. Neste caso, e.g., o dente está bastante</p><p>inclinado, logo devemos levar isso em consideração para</p><p>realizar p desgaste necessário (o desgaste deve ser em</p><p>superfície de esmalte, a fim de não causar sensibilidade</p><p>no paciente).</p><p>→ Após realizar o desgaste no modelo, devemos</p><p>transferir isso para a boca. Para isso usamos o guia de</p><p>transferência de plano guia:</p><p>• Confeccionada em resina acrílica ativada quimicamente.</p><p>• Servirá como orientação para o desgaste na boca;</p><p>• Etapas:</p><p>- Isolar o modelo e a faca;</p><p>- A faca deve ser posicionada paralela ao desgaste.</p><p>- Acréscimo de resina acrílica pela técnica do pincel</p><p>(lembrando que a resina acrílica não pode ultrapassar o</p><p>equador protético, pois nesse caso ela se tornará</p><p>bastante retentiva, podendo danificar o modelo);</p><p>- Acabamento e identificação da guia (numeração de cada</p><p>dente, o que é importante especialmente, no caso da</p><p>realização desse processo em mais dentes e</p><p>identificação de faces também);</p><p>- Fase clínica: coloca o casquete em boca*. Com uma</p><p>broca diamantada cilíndrica é feito o desgaste no dente.</p><p>Obviamente, o casquete não deve ser desgastado, se isso</p><p>ocorrer significa que o preparo excedeu o necessário.</p><p>*Se necessário pode ser usado um cimento provisório,</p><p>apenas para manter em posição.</p><p>5. Registro do eixo de inserção</p><p> Com esse acrílico é mais fácil, pois conseguimos</p><p>reposicionar todo o modelo sem que haja uma</p><p>preocupação em perder o posicionamento do eixo de</p><p>inserção.</p><p>Considerações finais</p><p>Delineamento - Parte mais importante do planejamento,</p><p>pois com ele definimos:</p><p>↓</p><p>Definição do eixo de inserção da prótese (para que ela</p><p>seja o mais biomecanicamente favorável para o</p><p>paciente), áreas retentivas e planos guias</p><p>↓</p><p>Equilíbrio e modulação das forças</p><p>↓</p><p>Longevidade da PPR</p><p>Observações</p><p>→ Com esse aparelho conseguimos determinar o</p><p>equador protético, pois ele leva em consideração o maior</p><p>diâmetro segundo o posicionamento* do dente.</p><p>• O grafite leva em consideração a posição do dente, que</p><p>é o que determina onde está o maior diâmetro em relação</p><p>à coroa clínica. *O posicionamento do dente vai modificar</p><p>o maior diâmetro em relação ao equador protético.</p><p>→ A PPR entra na boca se apoiando nas faces proximais</p><p>(plano de inserção). A retenção* da PPR é feita pelos</p><p>retentores (ponta ativa é responsável pela retenção da</p><p>PPR). Essa ponta ativa fica abaixo do equador protético.</p><p>*A área retentiva é onde se localiza a ponta ativa do</p><p>grampo.</p><p>→ Conforme o posicionamento do dente vamos saber</p><p>se ela está + ou - retentivo.</p><p>• Ao mesializar um dente, e.g., muda a posição do equador</p><p>protético. Nesse caso como a ponta fica abaixo do</p><p>equador, existe maior zona retentiva, esse dente é muito</p><p>retentivo. Nesse caso tem retenção satisfatória.</p><p>• Equador protético baixo = Dente com pouca zona</p><p>retentiva.</p><p>- O equador protético varia conforme o posicionamento</p><p>do dente.</p><p># Antigamente conseguíamos lançar mão de diferentes</p><p>grampos (o grampo tinha que se adaptar ao dente).</p><p>- Hoje em dia conseguimos modificar a anatomia do dente</p><p>com resinas compostas, e.g., e dessa forma podemos</p><p>aumentar a retentividade do dente.</p><p>→ Na aula passada aprendemos quais eram os grampos</p><p>disponíveis para serem usados. Hoje aprendemos onde</p><p>eles devem ficar em relação ao dente.</p><p>Revisão</p><p>→ Revisão dos elementos constituintes:</p><p>• Conectores maiores: na mandíbula eles têm uma relação</p><p>de alívio, pois a mucosa da mandíbula não é queratinizada,</p><p>logo o conector não pode ter contato direto com essa</p><p>mucosa. Já os conectores maiores da maxila têm uma</p><p>relação de contato, pois a maxila tem uma mucosa</p><p>queratinizada, essa mucosa permite o contato do</p><p>conector maior (lembrando que não é uma relação de</p><p>compressão, não pode ter isquemia).</p><p>• O conector menor tem função de ligar o retentor ao</p><p>conector maior. Os retentores têm um braço de</p><p>oposição, um braço de retenção e um apoio.</p><p># Prova: desenhar um grampo circunferencial simples.</p><p>Para essa questão, devemos desenhar um braço de</p><p>oposição, um de retenção e um apoio, além de desenhar</p><p>o conector menor que une tudo isso (devemos desenhar</p><p>esses 4 itens).</p><p>Prótese Parcial Removível</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>2022</p><p>7º semestre</p><p>Reabilitação Oral III – Prótese Parcial Removível</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Considerações Gerais PPR</p><p>PRÓTESE</p><p>É a arte ou ciência de repor partes ausentes do</p><p>corpo por elementos artificiais.</p><p>PRÓTESES DENTAIS</p><p>É a ciência que lida com a reposição de tecidos orais</p><p>e dentes perdidos, visando restaurar e manter a</p><p>forma, função, estética e saúde oral.</p><p> Eliminar a doença e manter a saúde.</p><p> Substituir os elementos perdidos.</p><p> Restaurar a eficiência mastigatória e fonética.</p><p> Restabelecer a estética.</p><p> Proporcionar conforto ao paciente.</p><p> Integrar-se ao sistema estomatognático.</p><p> Preservar tecidos remanescentes.</p><p>PRÓTESES PARCIAIS FIXAS</p><p>Próteses ancoradas/cimentadas em dentes pilares,</p><p>estes que sofrem uma redução do seu formato para</p><p>que haja a cimentação da prótese.</p><p>PRÓTESES UNITÁRIAS, PARCIAIS OU TOTAIS</p><p>SOBRE IMPLANTES</p><p>PRÓTESES TOTAIS CONVENCIONAIS</p><p>PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS</p><p>PRÓTESES CONJUGADAS</p><p>Prótese Parcial Removível (PPR)</p><p>Aparelhos destinados a substituir um ou mais dentes</p><p>ausentes e que podem ser removidos da boca pelo</p><p>paciente ou pelo profissional.</p><p> Preservação ou melhora da fonética.</p><p> Estabilização ou aumento da função</p><p>mastigatória.</p><p> Estabilização das relações interdentais.</p><p> Melhora da estética.</p><p>Obs.: O objetivo principal deve ser sempre a</p><p>preservação dos elementos dentais existentes e não</p><p>a reposição meticulosa do que foi perdido.</p><p>Reabilitação Oral III – Prótese Parcial Removível</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>INDICAÇÕES</p><p> Áreas edêntulas extensas.</p><p> Ausência de pilar posterior ao espaço</p><p>edêntulo.</p><p> Áreas edêntulas múltiplas</p><p> Dentes com suporte periodontal reduzido.</p><p> Rebordo residual com perda óssea excessiva.</p><p> Necessidade de substituição imediata dos</p><p>dentes.</p><p> Período de osseointegração de implantes.</p><p>(Prótese provisória)</p><p> Pacientes com fissura palatina.</p><p> Odontopediatria.</p><p> Condição financeira do paciente.</p><p>CONTRA-INDICAÇÕES</p><p> Pacientes com problemas motores.</p><p> Pacientes não colaborativos.</p><p>VANTAGENS</p><p> Mínimo preparo dos dentes.</p><p> Higienização.</p><p> Rapidez na execução.</p><p> Baixo custo.</p><p>DESVANTAGENS</p><p>Estética.</p><p>Classificação</p><p>Classificada quanto a transmissão de força mastigatória</p><p>(dento-suportada ou dento-muco-suportada) e quanto</p><p>aos espaços edêntulos, seguindo a classificação de</p><p>Kennedy (classe I, II, III e IV).</p><p> Finalidade didática.</p><p> Sistematização do tratamento.</p><p> Comunicação entre profissionais.</p><p>TRANSMISSÃO DE FORÇA MASTIGATÓRIA</p><p>DENTO-SUPORTADA</p><p>A transmissão da força mastigatória se dá pelos</p><p>dentes de suporte.</p><p> Classe III e IV.</p><p>DENTO-MUCO-SUPORTADA</p><p>A transmissão da força mastigatória se dá pelos</p><p>dentes de suporte e pelo rebordo residual.</p><p> Classe I e II.</p><p>KENNEDY</p><p>As classes não precisam ser idênticas de ambos os</p><p>lados.</p><p>CLASSE I</p><p>Espaço desdentado posterior protético bilateral.</p><p>CLASSE II</p><p>Espaço desdentado posterior protético unilateral.</p><p>Reabilitação Oral III – Prótese Parcial Removível</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>CLASSE III</p><p>Espaços edêntulos intercalados por dentes.</p><p>CLASSE IV</p><p>Espaço edêntulo anterior que cruza a linha média.</p><p>REGRAS DE APPLEGATE</p><p>1. A classificação deve ser realizada após as</p><p>exodontias.</p><p>2. Áreas edêntulas posteriores determinam a</p><p>classificação (O espaço protético mais</p><p>posterior que determina a classificação).</p><p>3. Áreas edêntulas adicionais são denominadas</p><p>Modificações e designadas por algarismos</p><p>arábicos.</p><p>4. A extensão da área edêntula adicional não</p><p>importa. O importante é o número de áreas</p><p>edêntulas adicionais.</p><p>5. Classes IV não permitem modificações, pois</p><p>quando há “modificações posterior” ele que</p><p>vai denominar a classificação.</p><p>6. Terceiro molar ausente sem previsão de</p><p>substituição protética não será considerado.</p><p>7. Segundo molar ausente sem previsão de</p><p>substituição protética, por ausência do</p><p>antagonista, não será considerado.</p><p>Elementos Constituintes</p><p> Retentores.</p><p> Apoio.</p><p> Conector menor.</p><p> Sela.</p><p> Conector maior.</p><p> Dentes artificiais.</p><p>RETENTORES</p><p>Função de reter e estabilizar a prótese, bem como</p><p>preservar as estruturas de suporte.</p><p> Extracoronários ou intracoronários.</p><p> Diretos são aqueles que estão imediatamente</p><p>após o espaço protético ou indiretos que é</p><p>quando se faz a retenção ao lado oposto do</p><p>espaço protético.</p><p>Obs.: Intracoronários saíram de uso devido ao uso de</p><p>implantes.</p><p>APOIOS</p><p>Função de impedir o deslocamento ocluso-gengival da</p><p>prótese e transmitir a carga mastigatória aos dentes.</p><p> Oclusais ou palatinos.</p><p>Reabilitação Oral III – Prótese Parcial Removível</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>CONECTOR MENOR</p><p>Função de unir o retentor e o apoio ao conector</p><p>maior.</p><p>SELA</p><p>Função de fixar os dentes artificiais, transmitir as</p><p>forças mastigatórias ao rebordo e favorecer estética.</p><p> Metaloplásticas, metálicas ou plásticas.</p><p>CONECTOR MAIOR</p><p>Função de unir todos os componentes da prótese.</p><p> Maxila: Barra palatina simples ou barra palatina</p><p>dupla.</p><p> Mandíbula: Barra lingual ou barra vestibular.</p><p>DENTES ARTIFICIAIS</p><p>Função de restabelecer a função mastigatória,</p><p>estética e fonética.</p><p>Considerações Finais</p><p>Alternativa versátil, econômica e mens invasiva de</p><p>repor os dentes.</p><p>Executadas de forma personalizada, promovem</p><p>inestimável benefício à saúde, recuperando a estética</p><p>e a capacidade mastigatória.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Moldagem Inicial</p><p>MOLDAGEM</p><p> Moldar: Ato de duplicar uma estrutura.</p><p> Molde: Impressão em “negativo” da estrutura</p><p>moldada.</p><p> Modelo: Impressão em “positivo” da estrutura</p><p>moldada.</p><p>OBJETIVO</p><p>Registrar a anatomia dos dentes e tecidos moles de</p><p>suporte de interesse protético para a confecção do</p><p>modelo de estudo.</p><p> Levar a situação clínica para a bancada do</p><p>laboratório na forma de modelos de estudo.</p><p>FINALIDADE</p><p> Complemento ao exame clínico.</p><p> Confecção de moldeiras individuais.</p><p> Delineamento e orientação do preparo de</p><p>boca.</p><p> Planejamento da infra-estrutura..</p><p>Materiais de moldagem</p><p>PASTA ZINCOENÓLICA</p><p>VANTAGENS</p><p> Estabilidade.</p><p> Fácil manipulação.</p><p> Baixo custo.</p><p>DESVANTAGEM</p><p> Ausência de elasticidade.</p><p>POLISSULFETO (MERCAPTANA)</p><p>VANTAGENS</p><p> Resistência à ruptura.</p><p> Boa estabilidade e precisão.</p><p>DESVANTAGEM</p><p> Custo elevado.</p><p> Odor desagradável.</p><p> Necessita de moldeira individual.</p><p>POLIÉTER</p><p>VANTAGENS</p><p> Alta precisão e resistência à ruptura.</p><p> Boa estabilidade dimensional.</p><p> Revazamento do molde.</p><p>DESVANTAGEM</p><p> Custo elevado.</p><p> Necessidade de moldeira individual.</p><p>SILICONA DE CONDENSAÇÃO</p><p>VANTAGENS</p><p>Boa flexibilidade, resistência, estabilidade e precisão.</p><p>DESVANTAGEM</p><p>Não hidrofílico e custo elevado.</p><p>SILICONA DE ADIÇÃO</p><p>VANTAGENS</p><p> Alta precisão, resistência, estabilidade.</p><p> Hidrofílico.</p><p> Revazamento do molde.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>GODIVAS</p><p>VANTAGENS</p><p> Plasticidade quando aquecida.</p><p> Dureza quando resfriada.</p><p> Baixo custo.</p><p>DESVANTAGEM</p><p> Libera calor.</p><p>ÁGAR</p><p>VANTAGENS</p><p> Precisão de detalhes.</p><p> Fácil de limpeza e hidrofílico.</p><p>DESVANTAGEM</p><p>Difícil manipulação e custo elevado.</p><p>ALGINATO</p><p>O Hydrogum apresenta mais carga na sua</p><p>composição, consequentemente consegue reproduzir</p><p>com mais detalhes todas as estruturas, apresentando</p><p>melhores resultados.</p><p>Lavagel: o tempo de trabalho é determinado pela</p><p>coloração rósea do material, sendo assim, quando ele</p><p>começa a se tornar branco significa que o material</p><p>passou do tempo de moldagem.</p><p>VANTAGENS</p><p> Fácil manipulação.</p><p> Hidrofílico.</p><p> Boa elasticidade, estabilidade e resistência à</p><p>ruptura.</p><p>DESVANTAGEM</p><p> Sinérese e embebição.</p><p> Tempo de trabalho curto.</p><p> Vazamento em até 12 minutos.</p><p>Técnica</p><p>POSICIONAMENTO DO PACIENTE</p><p>Paciente sentado na altura do cotovelo do operador</p><p>em pé</p><p> Arco superior: Operador atrás do paciente.</p><p> Arco inferior: Operador na frente do paciente.</p><p>SELEÇÃO DA MOLDEIRA</p><p>As moldeiras que possuem retenção em forma de</p><p>calhas, não pode ser feita a individualização com cera</p><p>dessas</p><p>calhas, pois é ela que promove a retenção do</p><p>material.</p><p>As moldeiras de plásticos são mais curtas, sendo mais</p><p>difícil de moldar 2º e 3º molares.</p><p>ARCO SUPERIOR</p><p>1. O comprimento da moldeira deve</p><p>corresponder o comprimento da arcada do</p><p>paciente para obter resultados do 2º e 3º</p><p>molares.</p><p>2. Espaço suficiente tanto na lateral quanto na</p><p>vestibular dos dentes para impedir o</p><p>aprofundamento da moldeira., tendo que estar</p><p>de 2 a 3mm distante da face vestibular.</p><p>INDIVIDUALIZAÇÃO DA MOLDEIRA</p><p> Feita com lecron e cera de utilidade</p><p> Calha e fundo de sulco são as áreas</p><p>necessárias para fazer a individualização.</p><p>Obs.: Em caso de palato profundo, pode adaptar a</p><p>cera na região posterior para melhor adaptação e</p><p>resultado.</p><p>ARCO INFERIOR</p><p>Pedir para que o paciente levante a língua para ter</p><p>uma melhor acomodação da moldeira e não saia</p><p>impressões de estruturas da língua no molde.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>FALHAS</p><p> Rasgamento do molde.</p><p> Bolhas ao redor dos dentes/estruturas</p><p>importantes.</p><p> Bolhas em fundo de sulco.</p><p> Dentes tocando a moldeira.</p><p> Espessura insuficiente de material de</p><p>moldagem.</p><p>LIMPEZA E DESINFECÇÃO</p><p> Lavagem em água corrente para remoção</p><p>de sangue e saliva.</p><p> Desinfecção com hipoclorito a 1% por 10</p><p>minutos.</p><p>VAZAMENTO</p><p>GESSO COMUM TIPO 11</p><p> Partículas porosas.</p><p> Modelos com menor resistência e menor</p><p>fidelidade de reprodução.</p><p> Modelos inicias</p><p>GESSO PEDRA TIPO 111 E 1V</p><p> Partículas regulares e densas.</p><p> Modelos com maior resistência e maior</p><p>fidelidade de reprodução.</p><p> Modelos inicias e finais.</p><p>MODELO DE GESSO</p><p> Permite visualizar as estruturas de interesse</p><p>protético.</p><p> Não deve apresentar bolhas ou irregularidades.</p><p> Devidamente recortado.</p><p>CAUSAS DE MODELOS DEFEITUOSOS</p><p> Proporção pó//líquido incorreta.</p><p> Movimentação do molde antes da geleificação</p><p>do alginato.</p><p> Presença de água no molde.</p><p> Vazamento do molde não imediato.</p><p> Vibração insuficiente durante o vazamento.</p><p> Molde separado do modelo antes da</p><p>cristalização do gesso.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Diagnóstico e Planejamento</p><p>EDENTULISMO</p><p>Aumento do número de pacientes desdentados</p><p>parciais e diminuição do número de pacientes</p><p>desdentados totais.</p><p>PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL</p><p> Restaurar a eficiência mastigatória e fonética.</p><p> Restabelecer a estética.</p><p> Proporcionar conforto ao paciente.</p><p> Preservar tecidos remanescentes, tanto</p><p>tecido duro quanto tecido mole.</p><p> Integrar-se ao sistema estomatognático.</p><p>REABILITAÇÃO PROTÉTICA</p><p>O objetivo da terapêutica reabilitadora somente é</p><p>alcançado quando o planejamento para a recuperação</p><p>dos pacientes parcialmente dentados for entendido de</p><p>modo global e realista</p><p> Estabelecer o correto diagnóstico do paciente</p><p>e estabelecer um planejamento permite</p><p>estabelecer um prognóstico.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p> Entendimento do estado de saúde geral do</p><p>paciente.</p><p> Identificação das necessidades individuais do</p><p>paciente.</p><p> Procedimento contínuo, uma vez que o</p><p>tratamento não termina com a confecção e</p><p>instalação da prótese.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p> Fase elaborativa, prévia às diversas etapas de</p><p>confecção da prótese parcial removível.</p><p> Coleta de dados precisos e abrangentes,</p><p>visando avaliar o paciente em seu estado de</p><p>saúde.</p><p> Programar um roteiro ordenado e integrado</p><p>de intervenções.</p><p>PLANO DE TRATAMENTO INTEGRADO</p><p>A prótese parcial removível deve ser</p><p>meticulosamente planejada para melhor distribuição</p><p>das tensões possível, protegendo as estruturas</p><p>remanescentes.</p><p>FASE CURATIVA</p><p>Emergências, exodontias, endodontia, periodontia,</p><p>dentística e ortodontia.</p><p>FASE PROTÉTICA</p><p>Delineamento do modelo, preparo dental com vistas a</p><p>instalação da prótese.</p><p>FASE PREVENTIVA</p><p>Manutenção das condições de saúde bucal após a</p><p>instalação da prótese.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>EXAME CLÍNICO EXTRA-BUCAL</p><p>ANÁLISE DO PERFIL</p><p> Falta de suporte labial é devido a perda dental,</p><p>sendo necessário realizar uma prótese para</p><p>fazer a sustentação.</p><p> Espaço funcional livre é o espaço que</p><p>fornece a proteção dental, ou seja, quando</p><p>estamos em repouso os dentes não devem</p><p>estar se tocando.</p><p> Dimensão vertical é a distância que tem entre</p><p>dois pontos do rosto, sendo eles espinha nasal</p><p>anterior e a base do mento. Uma diminuição</p><p>nessa dimensão provoca impacto na ATM.</p><p>EXAME DAS ATMS</p><p>Abertura bucal cerca de 4 a 6cm.</p><p>EXAME DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS</p><p>Masséter, temporal, esternocleido mastoideo.</p><p>EXAME CLÍNICO INTRA-BUCAL</p><p>Tecidos moles, músculos mastigatórios, estruturas de</p><p>suporte, análise oclusal.</p><p>Rebordo residual</p><p>Região edêntula constituída pelo remanescente do</p><p>processo alveolar e pela fibromucosa que a recobre.</p><p>RESILIÊNCIA DA FIBROMUCOSA</p><p> Aderente.</p><p> Consistência média.</p><p> Flácida.</p><p>Obs.: Pacientes Classe I e Classe II não possuem um</p><p>diagnóstico favorável quando o rebordo é flácido,</p><p>devido a dispersão das forças.</p><p>SENTIDO MÉSIO-DISTAL</p><p>REBORDO HORIZONTAL</p><p> Melhor prognóstico.</p><p> Resultante de forças recebidas é mais</p><p>perpendicular, sem gerar forças laterais.</p><p>REBORDO ASCENDENTE DISTAL</p><p> Prognóstico satisfatório</p><p> Movimento de rotação mesial que desaloja a</p><p>prótese sob ação de alimentos pegajosos.</p><p>REBORDO DESCENDENTE DISTAL</p><p> Prognóstico ruim.</p><p> Movimento de rotação distal, de encontro ao</p><p>tecido fibromucoso ao mastigar.</p><p>REBORDO CÔNCAVO</p><p> Prognóstico ruim.</p><p> Forças mastigatórias incidindo obliquamente,</p><p>podendo gerar forças laterais.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>SENTIDO VESTÍBULO-LINGUAL</p><p>NORMAL</p><p> Prognóstico bom</p><p> Rebordo em forma de triângulo equilátero.</p><p> Melhor suporte e estabilização da prótese.</p><p> Permite a neutralização e absorção das</p><p>forças.</p><p>ALTO</p><p> Prognóstico favorável.</p><p> Rebordo em forma de triângulo isósceles.</p><p> Quando a relação osso-mucosa não for</p><p>normal, pode gerar instabilidade.</p><p>ESTRANGULADO</p><p> Prognóstico não favorável.</p><p> Região estrangulada entre a base e o ápice</p><p>do rebordo.</p><p> Cirurgia para remodelamento</p><p>BAIXO OU REABSORVIDO</p><p> Prognóstico bom para o suporte e ruim para</p><p>a neutralização de forças laterais.</p><p> Forma de triângulo isósceles.</p><p>LÂMINA DE FACA</p><p> Prognóstico ruim.</p><p> Ápice bastante agudo que pode levar a</p><p>compressão do tecido.</p><p> Indicação cirúrgica pré-protética de</p><p>remodelamento.</p><p>REBORDO RESIDUAL IDEAL</p><p> Cortical óssea densa.</p><p> Crista plana e ampla.</p><p> Vertentes altas.</p><p> Tecido conectivo firme, denso e fibroso</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Estruturas de suporte</p><p> Dentes.</p><p> Periodonto.</p><p> Tórus.</p><p> Análise oclusal.</p><p>DENTES</p><p>ASPECTO QUANTITATIVO</p><p> Forma, integridade e tamanho das coroas.</p><p> Número, forma e eixo de rotação das raízes.</p><p>ASPECTO QUALITATIVO</p><p>Implantação alveolar, inclinação e plano de oclusão.</p><p>PUNTIFORME</p><p> Prognóstico ruim.</p><p> Deslocamento da prótese em vários sentidos,</p><p>tendo que contar com a retenção mucosa.</p><p> Grande braço de alavanca e Sobrecarga dos</p><p>pilares.</p><p>LINEAR</p><p> Prognóstico favorável.</p><p> Melhor suporte e melhor retenção indireta.</p><p>EM SUPERFÍCIE</p><p> Prognóstico favorável.</p><p> Distribuição em superfície dos retentores.</p><p>Obs.: Quanto maior for a área de superfície, melhor</p><p>será a adaptação da prótese.</p><p>ANÁLISE OCLUSAL</p><p> Contatos prematuros.</p><p> Dentes extruídos e em infra-oclusão.</p><p> Mordida cruzada e dimensão vertical.</p><p>Exame Radiográfico</p><p>ÁREAS ÍNDICE</p><p>Reação do tecido ósseo frente às forças mastigatórias</p><p> Negativa: reabsorção.</p><p> Positiva: equilíbrio plástico.</p><p>Modelos de estudo</p><p>OBJETIVO</p><p> Complementar ao exame clínico.</p><p> Delineamento.</p><p> Confecção de moldeiras individuais.</p><p> Desenho da PPR.</p><p>COMPLEMENTO</p><p> Visualizar</p><p>detalhes anatômicos.</p><p> Análise da oclusão e espaço inter-oclusal.</p><p> Reproduzir o relacionamento maxilo-</p><p>mandibular.</p><p> Simulação dos movimentos mandibulares.</p><p>DELINEAMENTO</p><p> Determinar o eixo de inserção.</p><p> Traçar linhas equatoriais.</p><p> Confecção de planos guiais e guias de</p><p>transferência.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Articulador e Arco Facial</p><p>Articulador</p><p>Aparelho que consiste em dois membros mecânicos</p><p>opostos, que procurar simular os movimentos</p><p>mandibulares.</p><p>OBJETIVOS</p><p> Articulação dos modelos superior e inferior.</p><p> Avaliação funcional das relações intermaxilares.</p><p>RELAÇÕES ESTÁTICAS</p><p> Máxima intercuspidação habitual (MIH).</p><p> Relação cêntrica (RC).</p><p>RELAÇÕES DINÂMICAS</p><p> Abertura e fechamento.</p><p> Protrusão.</p><p> Lateralidade.</p><p>VANTAGENS</p><p> Visão geral dos dentes e estruturas</p><p>adjacentes.</p><p> Ausência de tecidos e saliva.</p><p> Visão por lingual.</p><p> Reprodução dos movimentos mandibulares</p><p>sem a interferência do sistema neuro-</p><p>muscular.</p><p>INDICAÇÕES</p><p> Estudo e diagnóstico.</p><p> Planejamento do caso clínico.</p><p> Tratamento.</p><p>ESTUDO E DIAGNÓSTICO</p><p> Visão geral dos dentes e estruturas.</p><p> Visão de regiões de difícil acesso.</p><p> Reprodução dos movimentos mandibulares</p><p>sem interferência do sistema neuro-muscular.</p><p> Enceramento de diagnóstico</p><p> Diagnóstico em cirurgia ortognática.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>Planejamento reverso em prótese sobre implantes.</p><p>TRATAMENTO</p><p> Execução das próteses.</p><p> Execução de aparelhos oclusais.</p><p>ARTICULADOR NÃO AJUSTÁVEL</p><p>Reproduzem apenas movimentos de abertura e</p><p>fechamento e não reproduzem corretamente o arco</p><p>de fechamento, sendo necessário de muitos ajustes</p><p>clínicos.</p><p>Ex.: Charneira.</p><p>ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL</p><p>Reproduzem alguns movimentos mandibulares de</p><p>forma satisfatória, que podem ser personalizados para</p><p>cada paciente, embora sem precisão absoluta.</p><p> Arco de fechamento próximo ao real.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>ARCO FACIAL</p><p> Localiza a maxila em relação à base do crânio.</p><p> Eixo terminal de rotação e distância</p><p>intercondilar.</p><p>ARCON X NÃO ARCON</p><p>Arcon: São aqueles que têm os mecanismos que</p><p>representam os côndilos (esferas) unidos ao “ramo</p><p>inferior” ou ao “corpo” do articulador, o ângulo de</p><p>fechamento é fixo</p><p>Não Arcon: São aqueles que têm o mecanismo</p><p>representativo dos côndilos unidos ao ramo superior</p><p>do articulador, o ângulo de fechamento se dá de</p><p>forma diferente em relação a arcada superior e</p><p>inferior.</p><p>VANTAGENS</p><p> Registro próximo ao arco de rotação real.</p><p> Permite ajustes.</p><p> Menos ajustes clínicos</p><p>DESVANTAGENS</p><p> Custo elevado.</p><p> Tempo de montagem.</p><p> Reproduz 50 a 60% dos movimentos</p><p>mandibulares.</p><p>ARTICULADOR TOTALMENTE AJUSTÁVEL</p><p>Reproduzem com mais precisão a relação das arcadas</p><p>dentárias, os determinantes da morfologia oclusal e a</p><p>cinemática mandibular.</p><p>REPRODUÇÃO SOFISTICADA</p><p> Inclinação condilar.</p><p> Movimento de rotação condilar.</p><p> Distância intercondilar.</p><p> Eixos de rotação.</p><p> Ângulo de Bennet.</p><p> Ângulo de Fisher.</p><p>VANTAGENS</p><p> Transferência do eixo terminal de rotação e</p><p>mocimentos.</p><p> Ajustes de todos os determinantes oclusais.</p><p> Menores ajustes clínicos.</p><p>DESVANTAGENS</p><p> Custo elevado.</p><p> Fora de alcance da maioria dos clínicos.</p><p> Complexidade de manuseio.</p><p> Tempo clínico.</p><p>Arco facial</p><p>Composto pelos dispositivos condilares, distância</p><p>intercondilar, localizador násion, arco, garfo de mordida,</p><p>pino incisal (marcação em 0 garante o paralelismo),</p><p>poste condilar, placas de montagem.</p><p> Localiza a maxila em relação a base do crânio</p><p>PARALELISMO COM O PLANO DE FRANKFURT</p><p>Ponto que passa pela borda superior do trágus direito</p><p>e esquerdo e pelo ponto mais baixo na margem da</p><p>órbita.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>AJUSTES POSSÍVEIS</p><p> Distancia intercondilar</p><p> Guia condilar</p><p> Ângulo de Bennet.</p><p>DISTÂNCIA INTERCONDILAR</p><p>É a distância entre os côndilos e está diretamente</p><p>relacionado a oclusão.</p><p> Quanto maior for a distância intercondilar,</p><p>maior a concavidade mésio-distal dos dentes</p><p>anteriores e mais agudo o ângulo dos sulcos</p><p>nos dentes posteriores.</p><p>GUIA CONDILAR</p><p>É o percurso do côndilo na eminência articular que</p><p>determina o abaixamento da mandíbula durante a</p><p>abertura e protrusão.</p><p> Forma um ângulo com o plano horizontal</p><p> Ângulo registrado em 30°</p><p>ÂNGULO DE BENNET</p><p>É o ângulo formado pela trajetória do côndilo de</p><p>balanceio e o plano sagital mediano, durante a</p><p>lateralidade.</p><p> Ângulo registrado em 15°</p><p>Montagem de modelos</p><p>1. PREPARO DOS MODELOS</p><p>Traçar a linha média que serve de referência no</p><p>posicionamento do garfo de mordida.</p><p> Preparo do garfo de mordida</p><p>2. INDIVIDUALIZAÇÃO DO ARCO FACIAL</p><p>Relator násion, garfo de mordida e dispositivos</p><p>condilares.</p><p>ARCO FACIAL</p><p>Registro de distância intercondilar</p><p> Pequena (96mm).</p><p> Média (110mm).</p><p> Grande (124mm).</p><p>Obs.: Em casos de coincidência com os traços, a</p><p>opção será sempre pela menor distância intercondilar.</p><p>3. PREPARO DO ARTICULADOR</p><p> Transferência da distância intercondilar para o</p><p>poste articular.</p><p> Calibração da guia condilar em 30°</p><p> Calibração do ângulo de Bennet em 15°</p><p> Posicionamento do garfo de mordida junto ao</p><p>arco facial.</p><p>4. MONTAGEM SUPERIOR</p><p> Posicionamento do modelo superior no garfo</p><p>de mordida.</p><p> Preenchimento com gesso comum.</p><p> Remover o arco facial e posicionar o pino</p><p>incisal para gerar um paralelismo entre os</p><p>ramos.</p><p>5. MONTAGEM INFERIOR</p><p>Uso das relações maxilo-mandibulares: Plano vertical</p><p>(DVO) e Plano horizontal (MIH ou RC).</p><p>TOTALMENTE DESDENTADOS</p><p> Estabilidade oclusal entre os modelos.</p><p>PARCIALMENTE DESDENTADOS</p><p>Instabilidade oclusal</p><p> Base de prova e roletes de cera para mimetizar</p><p>os espaços ocupados pelos dentes.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Relacionamento maxilo-</p><p>mandibular</p><p>RELACIONAMENTO MAXILO-MANDIBULAR</p><p>É uma relação espacial dos maxilares com a</p><p>mandíbula que permite uma reabilitação protética mais</p><p>harmoniosa com o sistema estomatognático.</p><p> Mastigação eficaz.</p><p> Comodidade.</p><p> Estética.</p><p> Distribuição das forças mastigatórias.</p><p>Plano Vertical</p><p> Dimensão vertical de repouso (DVR).</p><p> Dimensão vertical de oclusão (DVO).</p><p> Espaço funcional livre (EFL).</p><p>DIMENSÃO VERTICAL</p><p>Refere-se a medida vertical entre dois pontos da face.</p><p>Geralmente, um ponto situado na base do nariz e</p><p>outro no mento.</p><p>DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO (DVO)</p><p>É a condição de relação da mandíbula com a maxila</p><p>em que os dentes se encontram em contato,</p><p>estabelecido pela contração dos músculos elevadores</p><p>da mandíbula.</p><p>DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO (DVR)</p><p>É a condição de relação da mandíbula com a maxila</p><p>em que os dentes não estão em contato,</p><p>estabelecendo um relaxamento da mandíbula.</p><p>ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE</p><p>Espaço compreendido entre a DVR e a DVO.</p><p>EFL = DVR - DVO</p><p> Aproximadamente 3mm.</p><p>MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA DV</p><p>1. Método da deglutição: DVO é diretamente</p><p>determinada.</p><p>2. Método fonético: Palavras sibilantes.</p><p>3. Método de Willis: DVO é determinada a partir</p><p>da DVR.</p><p>MÉTODO DA DEGLUTIÇÃO</p><p>Baseado na teoria de que durante a deglutição, a</p><p>mandíbula ocupa a posição de Relação Cêntrica (RC),</p><p>podendo ser secundariamente determinada a DVO.</p><p> Usado em pacientes totalmente desdentados,</p><p>que não possui referência de oclusão.</p><p>MÉTODO FONÉTICO</p><p>Existência de um espaço mínimo, chamado de espaço</p><p>mínimo da fala, que permite ao paciente pronunciar</p><p>palavras ou fonemas sibilantes.</p><p> Palavras comumente utilizada: Sessenta,</p><p>MÉTODO DE WILLIS</p><p>Distância entre a comissura palpebral e a comissura</p><p>labial é semelhante a distância entre a base do mento</p><p>e a base do nariz.</p><p> Usado para PPR.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Plano Horizontal</p><p> Máxima Intercuspidação</p><p>Habitual (MIH).</p><p> Relação Cêntrica (RC).</p><p> Oclusão Cêntrica (OC).</p><p>MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL</p><p>É a posição em que os dentes remanescentes se</p><p>encontram em máxima oclusão.</p><p> Independe da posição do côndilo na cavidade</p><p>articular.</p><p>RELAÇÃO CÊNTRICA</p><p>É a posição articular em que os côndilos estão em</p><p>suas posições mais ântero-superiores na fossa</p><p>mandibular apoiados nas vertentes posteriores das</p><p>eminências articulares com os discos articulares</p><p>adequadamente interpostos.</p><p> Independe no contato dental.</p><p>OCLUSÃO CÊNTRICA</p><p>É a posição de intercuspidação dental correspondente</p><p>à posição condilar no eixo terminal de fechamento</p><p>OC = RC + MIH</p><p>MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA RC</p><p>1. Técnica frontal</p><p>2. Técnica bilateral.</p><p>3. Métodos fisiológicos.</p><p>4. Métodos mecânicos.</p><p>TÉCNICA FRONTAL</p><p>A guia é exercida na porção anterior da mandíbula, o</p><p>que leva os côndilos a se posicionarem mais posterior</p><p>e superiormente na cavidade articular</p><p>TÉCNICA BILATERAL</p><p>Posiciona a mandíbula para posterior enquanto</p><p>simultaneamente direciona a força súpero-</p><p>anteriormente nos côndilos.</p><p>MÉTODOS FISIOLÓGICOS</p><p> Deglutição.</p><p> Contração dos músculos temporais.</p><p> Levantamento da língua.</p><p>MÉTODOS MECÂNICOS</p><p>Dispositivos intra-orais ou extra-orais.</p><p> Utilizado em Prótese Total</p><p>Relacionamento Maxilo-</p><p>Mandibular</p><p>Feito durante a montagem dos modelos inicias para o</p><p>planejamento e durante a montagem dos modelos</p><p>finais para confecção das próteses.</p><p> Dentossuportados.</p><p> Dentomucossuportados.</p><p>DENTOSSUPORTADOS</p><p> Aposição direta dos modelos de gesso.</p><p> Aposição dos modelos de gesso utilizando</p><p>cera 7, silicone ou resina acrílica.</p><p> Contatos dentários suficientes e estáveis.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>INDICAÇÃO</p><p>Classe III de pequena ou média extensão, com</p><p>antagonista:</p><p> Totalmente dentado.</p><p> Utilizando PT.</p><p> Classe IV de pequena extensão.</p><p>Obs.: Estabilidade oclusal é quando tem chave de</p><p>molares presentes, pré-molares em oclusão, ou seja,</p><p>o paciente ainda mantém as referências de DVO.</p><p>DENTOMUCOSSUPORTADOS</p><p>Registro inter-oclusal com base de prova e plano de</p><p>cera em um ou ambos os arcos nos modelos iniciais,</p><p>para planejamento da PPR.</p><p> Contatos dentários insuficientes e sem</p><p>estabilidade oclusal.</p><p> Guia anterior insatisfatória.</p><p> Dimensão vertical alterada.</p><p>Obs.: O registro vertical do plano de cera se dá</p><p>através da medição com Compasso de Willis.</p><p>INDICAÇÃO</p><p>Classe I ou II, com antagonista:</p><p> Totalmente dentado.</p><p> Utilizando PT.</p><p> Classe I, II, III ou IV.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Próteses Parciais Removíveis</p><p>Provisórias</p><p>PPR PROVISÓRIA</p><p>São próteses removíveis indicadas para uso durante</p><p>curto intervalo de tempo (em torno de 3 meses),</p><p>fazendo parte de um tratamento reabilitador integrado.</p><p>INDICAÇÕES</p><p> Estética.</p><p> Cicatrização pós-cirúrgica. (Imediata utilizada</p><p>quando há exodontia de dentes anteriores).</p><p> Manutenção de espaço.</p><p> Restabelecimento de relações oclusais.</p><p> Próteses temporárias durante o tratamento</p><p>odontológico.</p><p> Condicionamento do paciente para uso de</p><p>uma prótese.</p><p>FINALIDADES</p><p>Imediatas, terapêuticas ou de transição.</p><p>MANUTENÇÃO DE ESPAÇO</p><p> Espaço edêntulo após exodontia ou perda</p><p>traumática.</p><p> Paciente jovens: espaço mantido até que</p><p>dentes alcancem maturidade.</p><p> Pacientes adulto: evitar migrações e</p><p>extrusões.</p><p>CONDICIONAMENTO DO PACIENTE</p><p> Acostumar o paciente.</p><p> Condicionar a Mucosa ou dentes adjacentes.</p><p>PPR provisória</p><p>Deve ser utilizada por um período de tempo pré-</p><p>definido, pois o uso prolongado promove uma</p><p>sobrecarga do rebordo residual e compressão da</p><p>mucosa podendo gerar uma reabsorção óssea</p><p>acentuada.</p><p> Tratamento não invasivo.</p><p> Baixo custo clínico e laboratorial.</p><p> Necessita de número reduzido de sessões</p><p>clínicas.</p><p>ELEMENTOS CONSTITUINTES</p><p> Grampos de retenção: fio ortodôntico.</p><p> Sela plástica.</p><p> Dentes artificiais.</p><p>GRAMPOS DE RETENÇÃO</p><p>Conectam a prótese provisória aos dentes naturais e</p><p>auxiliam na retenção da PPR provisórias.</p><p> Grampo tipo gota e grampo tipo</p><p>circunferencial</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Obs.: O grampo deve ficar imerso na resina acrílica</p><p>para evitar incomodo e não interferir na oclusão do</p><p>paciente.</p><p>CUIDADOS</p><p> Atravessam espaços interoclusais.</p><p> Desajustam com o tempo.</p><p> Descuido do paciente.</p><p> Injúrias na boca do paciente.</p><p> Deformação, distorção e fratura.</p><p>SELAS PLÁSTICAS</p><p> Suporte dos dentes artificiais</p><p> Transferência de forças mastigatórias à</p><p>mucosa.</p><p> Auxiliam na retenção da prótese.</p><p>DENTES ARTIFICIAS</p><p>Principal objetivo do paciente.</p><p> Restabelecem estética, função e fonação.</p><p> Fabricados em resina acrílica.</p><p> Diversas marcas comerciais, cores, tamanho e</p><p>forma.</p><p>Classificação</p><p>Quanto ao momento de instalação da prótese.</p><p>PPR PROVISÓRIA</p><p>Instalada na boca do paciente em algum momento do</p><p>tratamento protético.</p><p>PPR PROVISÓRIA IMEDIATA</p><p>Instalada na boca do paciente imediatamente após</p><p>exodontia.</p><p>PPR Provisória Imediata</p><p>PPR provisória instalada na boca do paciente logo após</p><p>a extração de dentes.</p><p> Estética e funções sociais.</p><p> Manutenção do espaço edêntulo.</p><p> Condicionamento de tecidos.</p><p>MANUTENÇÃO DE ESPAÇO</p><p> Pacientes jovens: Espaço deve ser mantido</p><p>até que os dentes alcancem maturidade.</p><p> Pacientes adultos: evitar migração e extrusão.</p><p>VANTAGENS</p><p> Não interrupção das funções sociais.</p><p> Proteção da ferida cirúrgica.</p><p> Cicatrização uniforme.</p><p> Diminuição do risco de hemorragias.</p><p>DESVANTAGENS</p><p> Adaptação da prótese aos tecidos orais.</p><p> Pode-se utilizar um material reembasador.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>PPR Provisória Terapêutica</p><p> Condicionar o paciente para o uso da PPR.</p><p> Restabelecimento das relações oclusais.</p><p>CONDICIONAMENTO DO PACIENTE</p><p> Acostumar o paciente.</p><p> Mucosa e dentes.</p><p>RESTABELECIMENTO DAS RELAÇÕES OCLUSAIS</p><p> Perda de suporte posterior.</p><p> Desgaste oclusal.</p><p> Alteração fonética.</p><p> Aparência facial.</p><p>PPR Provisória de Transição</p><p> Prótese temporária das funções durante</p><p>tratamentos.</p><p> Saúde geral debilitada.</p><p> Condições financeiras.</p><p>Confecção da PPR provisória</p><p>ETAPA CLÍNICA</p><p>1. Exame clínico e radiográfico.</p><p>2. Moldagem e obtenção dos modelos de</p><p>trabalho.</p><p>3. Tomada do arco facial.</p><p>4. Montagem do modelo superior no ASA.</p><p>5. Confecção das bases de prova e plano de</p><p>orientação.</p><p>6. Relacionamento maxilo-mandibular.</p><p>7. Montagem do modelo inferior no ASA.</p><p>8. Seleção dos dentes para escolher cor e</p><p>forma de acordo com os dentes naturais</p><p>remanescentes. (Escala BioTone)</p><p>ETAPA LABORATORIAL</p><p>1. Montagem dos dentes.</p><p>2. Prova dos dentes.</p><p>3. Inclusão em mufla metálica, deixando de fora</p><p>os dentes e a sela.</p><p>4. Prensagem</p><p>5. Eliminação da cera em água quente para que</p><p>tenha espaço para a cera ser substituída por</p><p>resina acrílica (Técnica da cera perdida).</p><p>6. Abertura da mufla.</p><p>7. Limpeza das muflas.</p><p>8. Confecção de retenção nos dentes artificiais</p><p>para que haja um imbricamento mecânico</p><p>entre a resina e o dente artificial.</p><p>9. Caracterização da base da prótese.</p><p>10. Demuflagem.</p><p>11. Acabamento realizando remoção das</p><p>imperfeições e áreas de possíveis</p><p>desconfortos, determinar contornos</p><p>adequados e aliviar áreas de inserções</p><p>musculares.</p><p>12. Polimento.</p><p>ETAPA DE INSTALAÇÃO</p><p>1. Instalação e ajustes</p><p>2. Ajuste da base acrílica</p><p>3. Arredondamento de bordas.</p><p>4. Ajuste oclusal com carbono de articulação.</p><p>Obs.: Pasta branca da pasta ZOE é usada para</p><p>identificar áreas de compressão para que</p><p>posteriormente seja feito um alívio dessas áreas.</p><p>Obs.: Prótese muito fina não tem como ajustar porque</p><p>não tem espessura para desgaste e nem ajuste,</p><p>pois</p><p>pode perfurar.</p><p>INSTRUÇÕES AO PACIENTE</p><p> Deficiência mastigatória, pois a prótese</p><p>provisória não possui tanta estabilidade.</p><p> Higiene oral e da prótese.</p><p> Atenção aos sinais de irritação ou inflamação.</p><p> Retorno no dia seguinte.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Placa Estabilizadora</p><p>Placas Oclusais</p><p>Aparelho removível, geralmente confeccionado em</p><p>resina acrílica incolor, que recobre as superfícies</p><p>oclusais e/ou incisais dos dentes em um dos arcos,</p><p>criando um contato oclusal adequado com os dentes</p><p>antagonistas e um melhor relacionamento disco-</p><p>côndilo.</p><p> Tratamento não invasivo.</p><p> Remissão dos sintomas de DTM em 70 a</p><p>90% dos casos.</p><p> Manutenção após 3 anos.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p> Placas de Reposicionamento.</p><p> Placas de Relaxamento.</p><p>PLACAS DE REPOSICIONAMENTO</p><p>PLACAS DE REPOSICIONAMENTO ANTERIOR</p><p>Posicionam a mandíbula em uma relação específica</p><p>com a maxila, alinhando côndilo e disco.</p><p> Recobre todos os dentes e possui um</p><p>batente na região necessária.</p><p> Altera temporariamente a posição da</p><p>mandíbula.</p><p> Utilizada para tratamento dos tecidos</p><p>retrobucais, desordens inflamatórias.</p><p>PLACA PIVOTANTE</p><p>Posicionam a mandíbula em uma relação específica</p><p>com a maxila, alinhando côndilo e disco.</p><p> Recobre todos os dentes e possui uma única</p><p>região de contato posterior em cada</p><p>hemiarco, que o objetivo é reposicionar a</p><p>mandíbula.</p><p>PLACAS DE RELAXAMENTO</p><p>Proporcionam relaxamento muscular e melhor relação</p><p>disco e côndilo.</p><p>PLACA DE COBERTURA PARCIAL</p><p>A placa de cobertura parcial anterior promove a</p><p>desoclusão dos dentes posteriores, porém pode</p><p>causar a extrusão dos dentes posteriores se for</p><p>utilizada por um tempo longo.</p><p>A placa de cobertura parcial posterior promove</p><p>grandes alterações na Dimensão Vertical e</p><p>proporciona um posicionamento mais anterior da</p><p>mandíbula, pode causar extrusão dos anteriores.</p><p> Caiu em desuso devido a utilização da placa</p><p>de cobertura total.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>PLACA DE COBERTURA TOTAL (MICHIGAN)</p><p>A guia canina confeccionada na placa leva uma</p><p>desoclusão dos dentes posteriores, só havendo</p><p>contato no canino inferior.</p><p>PLACA DE COBERTURA TOTAL (ESTABILIZADORA)</p><p>Placa plana e lisa proporciona contato de todos os</p><p>dentes inferiores com os superiores, além de permitir</p><p>a movimentação livre da mandíbula.</p><p> Placa utilizada pela faculdade.</p><p>Placas Estabilizadoras</p><p>Aparelho removível e superfície oclusal plana e lisa</p><p>que pode ser confeccionado para a maxila e/ou</p><p>mandíbula e que permite aos côndilos excursionarem</p><p>a mandíbula sem limitação de movimentos,</p><p>proporcionando um relacionamento maxilo-mandibular</p><p>ótimo para o paciente.</p><p>MECANISMO DE AÇÃO</p><p>Quando em posição na boca, os côndilos se situam</p><p>em uma posição músculo esquelética estável ao</p><p>mesmo tempo em que ocorre contato dental de</p><p>forma bilateral, simultânea e uniforme.</p><p> Bloqueio proprioceptivo do periodonto.</p><p> Distensão dos músculos em sobrecarga.</p><p> Descompressão das estruturas articulares.</p><p> Eliminação de interferências oclusais.</p><p> Contração muscular sinérgica.</p><p> Reposicionamento mandibular voluntário.</p><p> Rápida eliminação da dor.</p><p>OBJETIVOS</p><p> Neutralização temporária e reversível das</p><p>desarmonias oclusais que causam</p><p>interferências ou desvios na posição ou nos</p><p>movimentos mandibulares.</p><p> Estabelecimento de uma posição condilar</p><p>ótima previamente a uma terapia oclusal</p><p>definitiva.</p><p> Redução da hiperatividade muscular na</p><p>parafunção (bruxismo) e, consequentemente,</p><p>do desgaste dental.</p><p> Tratamento muscular.</p><p> Instrumento auxiliar no diagnóstico diferencial</p><p>das DTMs.</p><p> Redução ou eliminação da sintomatologia</p><p>dolorosa.</p><p> Estabilização de dentes com mobilidade ou</p><p>sem antagonista.</p><p> Recuperação da dimensão vertical de oclusal</p><p>durante o tratamento.</p><p>INDICAÇÕES</p><p> Recuperação da DVO.</p><p> Desequilíbrio maxilo-mandibular</p><p> Disfunção temporo-mandibular.</p><p> Parafunção (bruxismo).</p><p> Retrodiscite devido à trauma.</p><p>SUPERIOR</p><p> Maior facilidade de obtenção dos contatos</p><p>oclusais.</p><p> Aumento da resistência com extensão</p><p>protética.</p><p> Confortáveis.</p><p> Confecção mais simples.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>INFERIOR</p><p> Melhor estética e fonética, porém mais</p><p>incômoda.</p><p> Aumento da resistência quando há suporte</p><p>pelos rebordos.</p><p>Confecção da Placa</p><p>Estabilizadora</p><p>1. Dimensão da placa pode ser feita em</p><p>articulador ou em boca</p><p>2. Polimerização da resina pode ser em banho</p><p>de água quente ou em energia de micro-</p><p>ondas.</p><p>ETAPA CLÍNICA EM ARTICULADOR</p><p>1. Anamnese e exame clínico.</p><p>2. Moldagem e obtenção dos modelos.</p><p>3. Individualização do arco facial.</p><p>4. Montagem dos modelos em ASA.</p><p>5. Aumento da dimensão vertical no pino incisal</p><p>para que tenha um espaço para a placa</p><p>estabilizadora (3 a 4mm).</p><p>Obs.: A diferença na etapa clínica em boca o registro</p><p>em cera da dimensão da placa é de 2 a 3mm,</p><p>realizando uma desoclusão dos dentes posteriores</p><p>antes de montar os modelos em ASA.</p><p>POLIMERIZAÇÃO DA RESINA EM ÁGUA QUENTE</p><p>1. Alívio em gesso tipo II das ameias e áreas</p><p>retentivas, para que a placa “abrace” os</p><p>dentes para ter retenção e estabilidade.</p><p>2. Delimitação da área da placa estabilizadora no</p><p>terço oclusal.</p><p>3. Adaptação de lâminas de cera 7, plastificação</p><p>em chama e recorte no formato adequado.</p><p>4. Ajuste dos contatos dentais em cerais com</p><p>papel de articulação e verificar os contatos</p><p>posteriores bilaterais e simultâneos, sendo que</p><p>na região anterior o contato deve ser suave.</p><p>5. Inclusão e preenchimento do modelo na mufla</p><p>metálica.</p><p>6. Eliminação da cera e limpeza da mufla com</p><p>sabão e água quente.</p><p>7. Inclusão e prensagem da resina acrílica.</p><p>8. Remoção da placa estabilizadora da mufla e</p><p>realizar o acabamento e polimento.</p><p>Obs.: A diferença para a de micro-ondas é que a</p><p>mufla é em PVC.</p><p>INSTALAÇÃO DAS PLACAS</p><p>1. Ajustes internos.</p><p>2. Ajustes oclusais com contatos bilaterais e</p><p>simultâneos em MIH e durante movimentos</p><p>excêntricos.</p><p>ORIENTAÇÕES AO PACIENTE</p><p> Inserção e remoção da placa.</p><p> Remoção para alimentação</p><p> Aumento da consciência sensorial na região.</p><p> Maior salivação nas primeiras horas.</p><p> Dificuldade fonética em até 15 dias.</p><p>REGIME DE UTILIZAÇÃO DA PLACA</p><p> Recuperação da DVO e equilíbrio maxilo-</p><p>muscular: Restabelecimento da normalidade</p><p>muscular em torno de 3 a 4 meses.</p><p> DTM: Tempo integral e uso noturno.</p><p> Bruxismo: Dias de estresse e alteração de</p><p>humor, com uso noturno.</p><p>PROSERVAÇÃO</p><p>CASOS AGUDOS</p><p>2 a 7 dias para avaliação dos contatos, a cada duas</p><p>semanas deve marcar uma consulta com o paciente</p><p>até a remissão dos sintomas de DTM.</p><p>CASOS CRÔNICOS.</p><p>2 a 7 dias para avaliação dos contatos a cada duas</p><p>semanas até os contatos estarem estáveis, e sempre</p><p>que necessário fazer uma substituição da placa caso</p><p>apresente alguma alteração.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Elementos Constituintes</p><p>ETAPAS DO PROCEDIMENTO</p><p>1. Anamnese, exame clínico e radiográfico.</p><p>2. Moldagem inicial.</p><p>3. Delineamento do modelo inicial</p><p>4. Relacionamento maxilomandibular</p><p>5. Montagem no articulador.</p><p>6. Desenho da prótese.</p><p>7. Reconhecer os componentes das PPRs e suas</p><p>indicações.</p><p>COMPONENTES</p><p>APOIO</p><p>Elementos fundamentais de suporte, que impede a</p><p>intrusão da prótese, e estão diretamente associados</p><p>aos nichos.</p><p>CONECTOR MENOR</p><p>Elementos de união da prótese e conectam os</p><p>componentes de suporte ao conector maior.</p><p>CONECTOR MAIOR</p><p>Elemento de união de toda a prótese, liga as outras</p><p>partes da infraestrutura metálica e forma um corpo</p><p>único e hígido.</p><p>SELAS</p><p>Suportam os dentes artificiais e transferem a força</p><p>mastigatória à mucosa, osso alveolar e/ou dentes de</p><p>suporte</p><p>DENTES ARTIFICIAS</p><p>Restabelecem estética, função e fonação e seguem o</p><p>padrão de dentes remanescentes.</p><p> Há os sentidos especiais e os sentidos</p><p>somáticos;</p><p> Os sistemas especiais (olfação, visão, audição,</p><p>gustação) possuem os receptores mais</p><p>especializados.</p><p>Especificidade sensorial: córtex</p><p> Modalidade;</p><p> “Código de linha “exclusiva”: chega em um</p><p>determinado lugar, sempre com a mesma rota;</p><p> Associação 1:1 de um receptor/sensação;</p><p> Depende de onde as vias dos neurônios</p><p>ativados terminam no encéfalo”;</p><p> Assim, dependendo da região e a qual córtex a</p><p>informação chega, temos uma percepção (ex.:</p><p>informação do gosto de doce da língua sempre</p><p>chega em uma região específica do córtex</p><p>gustativo, por isso sei que aquilo é doce);</p><p> Ademais, podem haver também sensações</p><p>cruzadas, uma condição chamada de sensações</p><p>somestésicas.. Algumas pessoas são capazes</p><p>de, por exemplo, ao escutar um som, verem</p><p>um cor. Ou seja, o estímulo chega ao córtex</p><p>errado (lembrar que o córtex é o responsável</p><p>pela percepção).</p><p>Localização e sensibilidade da região</p><p> A informação chega sempre no mesmo local,</p><p>devido a organização do córtex, que é</p><p>dinâmico. Assim, dependendo do ´´input´´, vai</p><p>havendo um aumento da chegada de</p><p>informações e vai aumentando;</p><p> Córtex somatossensorial: organização dinâmica</p><p>e plasticidade;</p><p> Homúnculo cerebral:</p><p>corresponde à</p><p>representação do nosso</p><p>corpo no córtex cerebral.</p><p>Assim, o homúnculo</p><p>cerebral é um desenho de</p><p>um homem com</p><p>proporções distorcidas, cujo tamanho das</p><p>partes do corpo tem relação com o número</p><p>de neurônios que o cérebro recebe e projeta</p><p>para essas partes. Sendo assim, há uma alta</p><p>quantidade de informação sensorial vinda das</p><p>mãos, por exemplo, e, por isso, elas são</p><p>representadas num tamanho tão grande.</p><p>Ademais, o tamanho que cada parte do corpo</p><p>é representada no homúnculo pode variar,</p><p>dependendo da frequência e intensidade de</p><p>seu uso.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Localização e sensibilidade da região</p><p> A capacidade discriminatória de localização dos</p><p>estímulos sensoriais depende do número de</p><p>receptores localizados em uma determinada</p><p>região do corpo, do tamanho do campo</p><p>receptivo dos neurônios sensoriais e do grau</p><p>de convergência dos neurônios sensoriais</p><p>periféricos nos neurônios secundários ou de</p><p>segunda ordem. Assim, quanto maior a</p><p>densidade de receptores de uma determinada</p><p>região (número de receptores por unidade de</p><p>área corporal), maior é a capacidade</p><p>discriminatória de localização dos estímulos</p><p>sensoriais aplicados nessa região;</p><p> O campo receptivo de um neurônio</p><p>corresponde à área na qual estão localizados</p><p>seus receptores, e o tamanho dessa área</p><p>depende do tipo dos receptores. Quanto</p><p>menor é a área, maior é a capacidade</p><p>discriminatória de localização dos estímulos</p><p>sensoriais. Com relação ao grau de</p><p>convergência dos neurônios sensoriais</p><p>periféricos para os neurônios secundários ou</p><p>de segunda ordem, quanto menor o grau de</p><p>convergência, maior é a capacidade</p><p>discriminatória de localização dos estímulos</p><p>sensoriais;</p><p> Assim, devido a convergência, perde-se o</p><p>refinamento da informação em alguns locais- os</p><p>campos receptivos podem convergir, e apenas</p><p>uma via leva a informação ao córtex;</p><p> Quanto menor a convergência, maior a</p><p>sensibilidade;</p><p> Além disso, algumas vias podem inibir a via</p><p>lateral (fenômeno de inibição lateral): a inibição</p><p>lateral, a qual aumenta o contraste entre os</p><p>campos receptivos ativados e seus campos</p><p>receptivos vizinhos que estão inativos, é outra</p><p>forma pela qual um estímulo pode ser</p><p>localizado. A figura mostra este processo para</p><p>um estímulo de pressão na pele. Um toque do</p><p>alfinete na pele ativa três neurônios sensoriais</p><p>primários, cada um liberando</p><p>neurotransmissores aos seus neurônios</p><p>secundários correspondentes. Entretanto, os</p><p>três neurônios sensoriais secundários não</p><p>respondem da mesma maneira. O neurônio</p><p>secundário mais próximo do estímulo (neurônio</p><p>B) suprime a resposta dos neurônios</p><p>secundários laterais a ele (i.e., de cada lado),</p><p>onde o estímulo é mais fraco, e,</p><p>simultaneamente, permite que a sua própria via</p><p>prossiga sem interferência. A inibição dos</p><p>neurônios mais distantes do estímulo aumenta</p><p>o contraste entre o centro e a periferia do</p><p>campo receptivo, e, assim, a sensação é</p><p>localizada mais facilmente. A inibição lateral</p><p>também é utilizada no sistema visual para</p><p>aguçar nossa percepção das bordas:</p><p>Intensidade do estímulo</p><p> A intensidade de um estímulo não pode ser</p><p>diretamente calculada a partir de um único</p><p>potencial de ação de um neurônio sensorial,</p><p>pois o potencial de ação é “tudo ou nada”.</p><p>Assim, a intensidade do estímulo é codificada</p><p>em dois tipos de informações: o número de</p><p>receptores ativados (código populacional) e a</p><p>frequência de potenciais de ação provenientes</p><p>desses receptores, chamada de código de</p><p>frequência;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Número de receptores ativados – CÓDIGO DE</p><p>POPULAÇÃO: ocorre pelo fato de o limiar para</p><p>o estímulo preferencial não ser o mesmo para</p><p>todos os receptores. Somente os receptores</p><p>mais sensíveis (aqueles com limiares mais</p><p>baixos) respondem a um estímulo de baixa</p><p>intensidade. Quando a intensidade de um</p><p>estímulo aumenta, são ativados mais</p><p>receptores. Assim, o SNC traduz o número de</p><p>receptores ativados em uma medida de</p><p>intensidade do estímulo;</p><p> Frequência dos potenciais de ação – CÓDIGO</p><p>DE FREQUÊNCIA: para neurônios sensoriais</p><p>individuais, a discriminação da. Intensidade</p><p>começa no receptor. Se um estímulo está</p><p>abaixo do limiar, o neurônio sensorial primário</p><p>não responde. Assim que a intensidade do</p><p>estímulo atinge o limiar, o neurônio sensorial</p><p>primário começa a disparar potenciais de ação.</p><p>À medida que a intensidade do estímulo</p><p>aumenta, a amplitude do potencial receptor</p><p>aumenta proporcionalmente, e a frequência de</p><p>potenciais de ação no neurônio sensorial</p><p>primário aumenta, até uma frequência máxima:</p><p>Duração do estímulo</p><p> A duração do estímulo é codificada pela</p><p>duração da série de potenciais de ação no</p><p>neurônio sensorial. Em geral, um estímulo mais</p><p>longo gera uma série mais duradoura de</p><p>potenciais de ação no neurônio sensorial</p><p>primário. Entretanto, se o estímulo persiste,</p><p>alguns receptores se adaptam, ou deixam de</p><p>responder. Os receptores dividem-se em duas</p><p>classes, dependendo de como eles se adaptam</p><p>a uma estimulação contínua ou sustentada;</p><p> Duração do estímulo adaptação dos</p><p>receptores, que podem ser tônicos ou fásicos;</p><p> Tônicos: adaptação lenta- sinalizam durante o</p><p>estímulo. Assim, disparam rapidamente no início</p><p>da ativação, depois diminuem e mantêm seus</p><p>disparos enquanto o estímulo estiver presente.</p><p>Os barorreceptores sensíveis à pressão, os</p><p>receptores de irritação e alguns receptores</p><p>táteis e proprioceptores são classificados nessa</p><p>categoria. Em geral, os estímulos que ativam os</p><p>receptores tônicos são parâmetros que devem</p><p>ser monitorados continuamente no corpo.*</p><p>permite “monitorar” continuamente</p><p>informações, portanto;</p><p> Fásicos: adaptação rápida – desligam a um</p><p>estímulo constante. Assim, disparam quando</p><p>recebem um estímulo, mas param de disparar</p><p>se a intensidade do estímulo permanecer</p><p>constante. Os receptores fásicos sinalizam</p><p>especificamente as alterações em um</p><p>parâmetro. Assim que o estímulo estiver em</p><p>uma intensidade estável, os receptores fásicos</p><p>adaptam-se a esse novo estado e se desligam</p><p>(param de despolarizar e levar a informação</p><p>em diante). Esse tipo de resposta permite que</p><p>o corpo ignore a informação que foi avaliada e</p><p>considerada como não ameaçadora à</p><p>homeostasia ou ao bem-estar (exemplo:</p><p>roupas, máscara, óculos, etc.) *permite “filtrar”</p><p>informações, portanto;</p><p> Nesse contexto, durante o uso de próteses, há</p><p>uma grande ativação de receptores de</p><p>adaptação lenta e, por isso, o paciente demora</p><p>a acostumar-se com ela.</p><p>Modalidades dos sentidos</p><p> Sentidos somáticos/ sistema somatossensorial</p><p>(receptores</p><p>GRAMPOS</p><p>Componentes mecânicos da PPR responsável pela sua</p><p>retenção e estabilização e preservam as estruturas</p><p>de suporte.</p><p> A ponta ativa do grampo é a única parte</p><p>flexível da PPR, esse fator é importante para</p><p>que tenha retenção.</p><p>Grampos</p><p>São selecionados levando em consideração o número</p><p>de dentes pilares e espaços protéticos.</p><p> Retenção: Capacidade da prótese de suportar</p><p>forças no sentido cérvico-oclusal no sentido</p><p>de afastamento do tecido.</p><p> Estabilidade: Capacidade da prótese suportar</p><p>forças oblíquas ou laterais</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p> Retenção: direta e indireta</p><p> Construção: fundidos, adaptados ou</p><p>combinados</p><p> Localização: Intra ou extracoronáris</p><p>RETENÇÃO</p><p>Retenção Direta: O local onde está o grampo é ao</p><p>lado do espaço protético, estão sobre os dentes</p><p>principais de suporte e dão retenção a prótese.</p><p>Retenção Indireta: Os grampos que estão longe do</p><p>espaço protético, sobre dentes suporte indiretos</p><p>dando estabilidade da prótese para que não se</p><p>desloque no sentido oblíquo.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>CONSTRUÇÃO</p><p>Fundidos: Liga metálicas fundida diretamente na PPR</p><p>(Cr-Co)</p><p>Adaptados: Fio de aço que está presente na PPR</p><p>provisória.</p><p>Combinados: Parte fundida e parte adaptada.</p><p>LOCALIZAÇÃO</p><p>Intracoronário: são encaixes ou attachmentes que</p><p>promovem uma retenção por fricção de paredes</p><p>justapostas (sistema macho-fêmea).</p><p>Extracoronários: são os mais comumente utilizados,</p><p>sendo grampos que promovem a retenção por</p><p>flexão ou torção.</p><p>REQUISITOS BÁSICOS PARA OS GRAMPOS</p><p>Retenção, suporte, estabilidade, reciprocidade,</p><p>circunscrição de 180° e passividade.</p><p>RETENÇÃO</p><p>É dada pela ponta ativa do braço de retenção, o qual</p><p>deve se localiza abaixo da linha equatorial.</p><p> Mantém a prótese na boca e evita que as</p><p>forças de deslocamento a removam.</p><p>SUPORTE</p><p>O suporte é oferecido pelos apoios, os quais devem</p><p>ser rígidos o suficiente para não se romperem.</p><p> Impedem a extrusão da prótese nos tecidos</p><p>gengivais.</p><p>ESTABILIDADE</p><p>Corresponde à resistência frente ao componente</p><p>horizontal da prótese que induz um deslocamento</p><p>neste sentido.</p><p>RECIPROCIDADE</p><p>Permite a oposição à força horizontal exercida pelo</p><p>braço de retenção.</p><p> Cada braço de retenção deve ter um braço</p><p>recíproco, o qual deve ser rígido e espesso.</p><p>CIRCUNSCRIÇÃO DE 180°</p><p>Previne o deslocamento do dente de suporte às</p><p>forças exercidas pela prótese.</p><p> O somatório do braço de retenção e</p><p>oposição deve formar um abraçamento que</p><p>ultrapasse 180° da circunferência da coroa</p><p>dental.</p><p>PASSIVIDADE</p><p>Os elementos dos grampos devem permanecer</p><p>inativos quando a prótese está instalada e assentada</p><p>em boca</p><p>GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS</p><p>Esse tipo de grampo fica em contato íntimo com a</p><p>coroa do dente de suporte e sua maior parte se</p><p>localiza acima do equador protético, ficando somente a</p><p>ponta ativa abaixo do equador.</p><p> Origem: Ocluso-cervical.</p><p> Forma: Meia-cana.</p><p> Extensão: Abrange quase toda a</p><p>circunferência da coroa dental.</p><p> Retenção: Preferencial do lado oposto do</p><p>apoio.</p><p> Ponta ativa: Terço mesial ou distal da face</p><p>vestibular ou lingual.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>APOIO</p><p>Componente que se apoia na superfície dental e</p><p>impede o deslocamento da prótese no sentido ocluso-</p><p>gengival, transmitindo a carga mastigatória aos dentes.</p><p>BRAÇO DE RETENÇÃO</p><p>Responsável pela retenção no sentido gengivo-oclusal,</p><p>secundariamente, responde pela estabilidade horizontal.</p><p> Único componente flexível, geralmente</p><p>localizado por vestibular.</p><p> Cruza o equador protético, o corpo afila e</p><p>apenas a ponta ativa flexível se aloja abaixo</p><p>do equador protético.</p><p>Fatores que influenciam a flexibilidade do grampo de</p><p>retenção: Distância entre o equador protético e a</p><p>ponta ativa; comprimento do braço; diâmetro e forma</p><p>da secção transversal; tipo de liga.</p><p>BRAÇO DE OPOSIÇÃO</p><p>Neutralizam as forças impostas pelo braço de</p><p>retenção ao dente, quando da passagem pelo</p><p>equador protético.</p><p> Braço rígido, mais espesso que o braço de</p><p>retenção e com desenho uniforme em toda</p><p>sua extensão, se localizando sobre o acima do</p><p>equador protético.</p><p>CONECTOR MENOR</p><p>São elementos rígidos que unem os grampos e</p><p>apoios ao conector maior.</p><p>GRAMPOS DE AÇÃO DE PONTA</p><p>Origem: cérvico-oclusal.</p><p> Apenas a ponta entra em contato com a</p><p>coroa dental.</p><p> Braço de retenção normalmente semi-</p><p>circunferencial.</p><p>INDICAÇÃO</p><p>Todos os dentes, especialmente anteriores.</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO</p><p> Dente de suporte muito inclinado.</p><p> Bossa gengival volumosa.</p><p> Presença de exostose e necessidade estética.</p><p>Apoios</p><p>Prolongamentos rígidos procedentes da estrutura</p><p>metálicas e estão diretamente associadas aos nichos</p><p>FUNÇÕES</p><p> Transmitir as forças verticais aos dentes de</p><p>suporte.</p><p> Resistir ao deslocamento ocluso-cervical.</p><p> Distribuir cargas oclusais.</p><p> Estabelecer retenção indireta.</p><p> Prevenir a extrusão de dentes.</p><p> Fechar diastemas.</p><p> Restabelecer o plano oclusal.</p><p> Conferir estabilidade horizontal à prótese.</p><p>TIPOS</p><p>Oclusal; Lingual; Incisal.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>INDICAÇÃO</p><p>DENTES ANTERIORES SUPERIORES OU INFERIORES</p><p> Direciona as foças para o longo eixo do dente</p><p>suporte.</p><p> Estética por ficaram localizados na palatina.</p><p>DENTES PRÉ-MOLARES E MOLARES</p><p> Direciona as forças para o longo eixo do</p><p>dente suporte.</p><p> Acompanha o formato do nicho preparado</p><p>nos dentes.</p><p>Nichos</p><p>Área côncava preparada sobre as superfícies dentais</p><p>para receber os apoios.</p><p> Não deve ter ângulos vivos, sendo necessário</p><p>todos serem arredondados.</p><p>NICHOS OCLUSAIS</p><p> Forma concava ou de colher.</p><p> Assoalho inclinado para cervical a partir da</p><p>marginal.</p><p> Profundidade de 1 a 1,5mm.</p><p> Evitar bordas cortantes ou ângulos vivos.</p><p> Ângulo entre apoio e conector menor deve</p><p>ser inferior a 90°.</p><p>Obs.: Sentido vestíbulo-lingual são divididos em 3</p><p>partes. Sentido mésio-distal os pré-molares são</p><p>divididos em 3, enquanto que os molares são divididos</p><p>em 4. Sendo localizados no terço médio no sentido</p><p>vestíbulo-lingual e no terço mais próximo do espaço</p><p>protético no sentido mésio-distal.</p><p>FUNÇÕES</p><p> Alojar e propiciar espaço para o apoio.</p><p> Orientar as forças mastigatórias aos dentes de</p><p>suporte.</p><p> Aumentar condições de suporte e</p><p>estabilidade.</p><p> Após a confecção dos nichos deve ser</p><p>realizada uma aplicação tópica de flúor.</p><p>Conector Maior</p><p>É o elemento da PPR que determina união dos</p><p>retentores entre si, rígido e bilateralmente, ou seja,</p><p>unem os elementos localizados de um lado do arco</p><p>dentário aos que se situam do outro lado do arco. De</p><p>forma geral, o conector maior une todas as partes da</p><p>PPR, formando um único corpo.</p><p> Conector maior para maxila ou para a</p><p>mandíbula.</p><p>FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA SELEÇÃO</p><p> Presença de tórus.</p><p> Necessidade de substituição de dentes</p><p>anteriores.</p><p> Necessidade de retenção indireta.</p><p> Considerações fonéticas.</p><p> Condição psicomotora do paciente.</p><p>REQUISITOS</p><p> Devem ser rígidos.</p><p> Não provocar traumatismos aos tecidos</p><p>gengivais durante a instalação e remoção da</p><p>prótese.</p><p> Localização correta com relação aos tecidos</p><p>moles e gengivais.</p><p> Manter o contorno natural das estruturas</p><p>subjacentes.</p><p> Conector maior palatino deve atravessar o</p><p>palato em ângulo reto (90°).</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>RIGIDEZ</p><p>As cargas aplicadas sobre qualquer parte da prótese,</p><p>devem ser eficazmente distribuídas sobre a área de</p><p>suporte total, incluindo os dentes pilares e os tecidos</p><p>de suporte da região desdentada.</p><p> A resistência à deformação é controlada pela</p><p>largura e espessura.</p><p>LOCALIZAÇÃO CORRETA</p><p>Relação de contato no conector maior da maxila e</p><p>relação de alivio no conector maior da mandíbula, e</p><p>ambos devem promover comodidade.</p><p>RELAÇÃO</p><p>DE CONTATO</p><p>Normalmente ocorre entre os conectores maiores</p><p>superiores e a fibromucosa palatina. O contato com a</p><p>fibromucosa deve existir apenas nas regiões</p><p>bordejantes do conector.</p><p>A gengiva marginal deve estar livre de forças</p><p>compressivas para evitar que se instale a doença</p><p>periodontal.</p><p>O conector maior deve ser localizado cerca de 5 a</p><p>6mm da gengiva marginal livre dos dentes</p><p>remanescentes e a 3 ou 4mm do assoalho da boca.</p><p>RELAÇÃO DE ALIVIO</p><p>Os conectores maiores inferiores aliviados dos tecidos</p><p>mucosos mandibulares que são finos, móveis e</p><p>bastante sensíveis.</p><p> Quanto maior a vestibularização dos dentes</p><p>no arco, menor será o alivio porque na</p><p>remoção e na instalação vai ter um alivio</p><p>natural fazendo com que o conector maior</p><p>não atinja a mucosa.</p><p>FORMAS</p><p>Meia-cana ou D; Secção transversal plana; Secção</p><p>oval; Secção retangular; Secção em meia-pera</p><p>comum.</p><p>TIPOS</p><p>MAXILA</p><p> Barra palatina posterior e anterior ou barra</p><p>palatina dupla: um dos conectores mais</p><p>utilizados em todas as classes de Kennedy</p><p> Barra palatina única: classe III e II</p><p> Barra palatina em forma de U.</p><p> Placa palatina com recobrimento total ou</p><p>parcial: contra-indicado em casos de pacientes</p><p>com tórus palatino: classe I, II e IV extensa.</p><p>MANDÍBULA</p><p> Barra lingual: conector mais utilizado, tendo</p><p>uma necessidade de distância entre assoalho</p><p>da boca e a margem gengival > 9mm.</p><p> Placa lingual: utilizado quando não tem como</p><p>utilizar a barra lingual ou quando existe tórus</p><p>mandibular.</p><p> Barra lingual dupla: Classe I, II e III.</p><p> Barra vestibular: utilizada somente em casos</p><p>de inclinação dos dentes inferiores no sentido</p><p>lingual.</p><p>Conectores Menores</p><p>São os elementos da PPR que unem o conector</p><p>maior e a base com as demais partes da PPR.</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p> Resistência e rigidez</p><p> Pouco volumoso</p><p> Não interferir com a colocação dos dentes</p><p> A união entre conector maior e o conector</p><p>menor deve ser arredondado.</p><p> Superfície do metal deve ser biselado.</p><p>Reabilitação Oral III - PPR</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>FUNÇÕES</p><p> Transferir esforços dos elementos artificiais</p><p>aos elementos de suporte.</p><p> Transferir os efeitos dos retentores, apoios e</p><p>elementos de estabilização para todos os</p><p>componentes protéticos.</p><p> Direcionar o eixo de inserção e remoção da</p><p>prótese.</p><p> Estabilizar o elemento de suporte na ação de</p><p>cargas verticais.</p><p>Sela</p><p>É o elemento da PPR cuja finalidade é a de preencher</p><p>o espaço protético, reconstruindo funcional e</p><p>esteticamente, os tecidos ósseos e mucosos alterados</p><p>pela perda dos dentes e servindo ainda como base</p><p>para fixação dos dentes artificiais.</p><p>PROPRIEDADES</p><p> A sela deve recobrir a maior área possível da</p><p>superfície desdentada.</p><p> Menor quantidade de carga por unidade de</p><p>área.</p><p> Sobrecarga traumática mínima por unidade</p><p>de superfície.</p><p> Auxiliar na prevenção de uma atrofia alveolar</p><p>induzida pela sobrecarga.</p><p> Limitar o movimento da base.</p><p>REQUISITOS</p><p> Estabilidade dimensional e inerte.</p><p> Resistência suficiente e Biocompatibilidade.</p><p> Permitir reparo e bom polimento.</p><p> Não sofrer deformação durante a limpeza.</p><p> Boa condutividade térmica.</p><p>TIPOS</p><p>Podem ser metálicas ou metaloplásticas.</p><p> Bases protéticas dentosuportadas.</p><p> Bases protéticas mucodentosuportadas: com</p><p>espaços protéticos longos e de extremidade</p><p>livre.</p><p>SELA METÁLICA</p><p>VANTAGEM</p><p> Possui menor volume e Maior resistência.</p><p> Transmite estímulos térmicos aos tecidos</p><p>adjacentes.</p><p>DESVANTAGENS</p><p> Acabamento e polimento interno podem levar</p><p>à desadaptação aos tecidos subjacentes.</p><p> Não é possível realizar Reembasamento.</p><p> Mais pesada que a sela plástica.</p><p>Dentes Artificiais</p><p>Elementos artificiais que substituem os dentes naturais</p><p>em anatomia, estética e função mastigatória.</p><p> Resina acrílica, resina composta ou porcelana.</p><p>PORCELANA</p><p>Vantagem: Resistência a abrasão, imutabilidade de cor</p><p>e melhor estética.</p><p>Desvantagem: friáveis a impacto, ruído durante a</p><p>mastigação.</p><p>RESINA</p><p>Vantagem: Mais resistentes, maior fixação, facilidade</p><p>de caracterização</p><p>Desvantagem: Abrasão e alteração de cor.</p><p>Indicação: rebordo irregular, espaço intermaxilar</p><p>pequeno.</p><p>Características: resistente ao meio bucal,</p><p>biocompatível, resistente a mancha e acumulo de</p><p>placa e cálculo.</p><p>Reabilitação Oral III – Materiais Dentários</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Ligas de Cobalto-Cromo</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>As ligas de cobalto-cromo são classificadas como</p><p>predominantemente de metais básicos</p><p> Metal altamente nobre são aqueles que</p><p>possuem uma quantidade ≥ 40% de Au ou ≥</p><p>60% dos elementos metálicos nobres.</p><p> Metal nobre contém ≥ 25% de elementos</p><p>metálicos nobres.</p><p> Predominantemente de metais básicos</p><p>contém ≤ 25% de elementos metálicos</p><p>nobres.</p><p>PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL</p><p>Apesar dos avanços na implantodontia, as próteses</p><p>parciais removíveis ainda são muito utilizadas. Isso</p><p>ocorre, principalmente, quando há necessidade de</p><p>reabilitar grande quantidade de elementos, o que</p><p>aumenta o custo da reabilitação por implantes.</p><p>CONSIDERAÇÕES NA SELEÇÃO DAS LIGAS</p><p> Compatibilidade biológica.</p><p> Facilidade de fusão.</p><p> Soldagem e polimento.</p><p> Pouca contração de solidificação.</p><p> Mínima reatividade com o material de</p><p>revestimento.</p><p> Boa resistência ao desgaste.</p><p> Dureza e resistência a deflexão.</p><p> Excelente resistência ao manchamento e a</p><p>corrosão.</p><p>COMPATIBILIDADE BIOLÓGICA</p><p>A liga deve ser compatível com os tecidos bucais, não</p><p>podendo ser tóxicas ou causar reações alérgicas.</p><p>FACILIDADE DE FUSÃO</p><p>Ligas que possuem zona de fusão muito alta tornam</p><p>o processo de confecção mais complexo, o que</p><p>dificulta o processamento.</p><p>POSSIBILIDADE DE SOLDAGEM</p><p>Ligas que permitem a soldagem quando há fratura,</p><p>têm vantagem em relação às demais.</p><p>FACILIDADE DE POLIMENTO</p><p>Ligas muito duras dificultam o polimento e, neste caso,</p><p>tem desvantagens em relação às demais.</p><p>CONTRAÇÃO DE SOLIDIFICAÇÃO</p><p>Ligas com menor contração de solidificação geram</p><p>menor distorção e consequentemente, adaptam</p><p>melhor aos tecidos bucais.</p><p>MÍNIMA REATIVIDADE</p><p>Facilita a desinclusão e não ocorre a alteração</p><p>superficial da armação metálica.</p><p>BOA RESISTÊNCIA AO DESGASTE.</p><p>Quanto maior a resistência, menor a possibilidade de</p><p>ocorrer alterações superficiais da prótese, mantendo a</p><p>estabilidade estética e mecânica da PPR.</p><p>DUREZA E RESISTÊNCIA</p><p>Não se deformar durante as tensões da mastigação.</p><p>Reabilitação Oral III – Materiais Dentários</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>MANCHAMENTO E CORROSÃO</p><p>Excelente resistência mantem as características</p><p>estéticas e mecânicas por muito tempo.</p><p>Ligas de Co-Cr</p><p>Liga que possui alta resistência à deflexão, alta rigidez</p><p>e dureza.</p><p> 63% de Cobalto.</p><p> 28% de Cromo</p><p> 5% de Molibdênio.</p><p> < 5% outros componentes.</p><p>COBALTO</p><p>O cobalto é o componente de maior quantidade.</p><p> Aumenta a resistência mecânica.</p><p> Aumenta o módulo de elasticidade.</p><p> Aumenta a dureza.</p><p>CROMO</p><p>O conteúdo de Cromo na liga deve ser inferior a</p><p>30%, pois o excesso pode levar a redução da</p><p>resistência pela formação de fases friáveis.</p><p> Efeito passivador é a formação de óxidos na</p><p>superfície da liga que tem baixo potencial</p><p>corrosivo e de manchamento</p><p> Endurecimento da liga.</p><p>PROPRIEDADES</p><p> Menor custo.</p><p> Menor densidade.</p><p> Maior rigidez e dureza.</p><p>DENSIDADE</p><p>A menor densidade torna a liga mais confortável ao</p><p>paciente.</p><p> Estruturas mais leves e menos volumosas se</p><p>comparadas às de ouro.</p><p>Obs.: Quanto menor a densidade, maior tem que ser a</p><p>pressão de injeção durante a fundição para que a liga</p><p>ocupe todos os espaços no molde.</p><p>RIGIDEZ</p><p>Quanto maior a rigidez, maior a dificuldade na inserção</p><p>e remoção das próteses, por isso que o braço de</p><p>retenção do grampo possui uma parte flexível.</p><p>DUREZA</p><p>Dificuldade no acabamento e polimento, necessitando</p><p>de um maior tempo deste procedimento</p><p>e materiais</p><p>específicos.</p><p>INDICAÇÕES</p><p> Prótese parcial removível.</p><p> Coroas e Prótese fixa.</p><p> Incrustações.</p><p>DESVANTAGENS</p><p> Alta temperatura de fusão.</p><p> Técnica de fundição complexa.</p><p> Equipamento especial para acabamento e</p><p>polimento.</p><p>TEMPERATURA DE FUSÃO</p><p>A alta zona de fusão (1400°C) faz com que seja</p><p>indicado o uso de revestimentos aglutinados por</p><p>fosfato para estas ligas para que não ocorra</p><p>contaminação da liga pelos produtos de degradação</p><p>dos revestimentos.</p><p>Reabilitação Oral III – Materiais Dentários</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Há necessidade de utilização de equipamentos</p><p>especiais para a fundição dessas ligas, tornando o</p><p>procedimento mais demorado, caro e complexo.</p><p>Obs.: Para estas ligas não pode ser utilizado o</p><p>revestimento aglutinado por gesso, pois se aquecido</p><p>acima de 800°C ele pode se decompor e contaminar</p><p>a liga.</p><p>FALHAS DE FUNDIÇÃO</p><p>As principais falhas ocorrem por falhas no processo de</p><p>fundição.</p><p> Porosidade pela inclusão de óxidos.</p><p> Porosidade por pressão de retorno.</p><p> Desenho incorreto da estrutura.</p><p> Método incorreto de confecção do canal de</p><p>alimentação.</p><p> Composição do revestimento.</p><p> Temperatura da liga e do revestimento.</p><p> Técnica de fusão da liga.</p><p>LIGAS DE TI</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p> Baixa densidade.</p><p> Biocompatíveis.</p><p> Resistência à corrosão.</p><p>DESVANTAGENS</p><p>Procedimento de fundição complexo devido a alta</p><p>zona de fusão e baixa densidade</p><p>LIGAS DE CO-CR X OURO TIPO IV</p><p>As ligas de Co-Cr são altamente recomendadas para</p><p>utilização em PPRs.</p><p> Maior conforto pela menor densidade.</p><p> Ótima resistência a corrosão.</p><p> Custo reduzido.</p><p> Excelentes propriedades mecânicas.</p><p>Reabilitação Oral III - Fisiologia</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Sensibilidade Tátil, Térmica</p><p>e Dolorosa</p><p>CAVIDADE ORAL</p><p>FUNÇÕES</p><p> Digestório: ingestão.</p><p> Respiratório: porta de acesso às vias aéreas.</p><p> Tegumentar: defesa.</p><p> Conduta: comunicação verbal, expressão</p><p>facial, aproximação e afastamento.</p><p> Sensibilidade: característica do bolo alimentar,</p><p>mastigação automática, controle da força</p><p>mastigatória.</p><p>Obs.: A qualidade da reabilitação oral vai interferir</p><p>diretamente na digestão, conduta e sensibilidade.</p><p>Sendo assim, quanto maior for o grau da reabilitação</p><p>oral, maior será a interferência nesses fatores.</p><p>SENSIBILIDADE</p><p>Capacidade de detectar, transmitir e processar a</p><p>informação que é gerada por um estímulo</p><p>proveniente do ambiente externo e ambiente interno</p><p>corporal.</p><p>Ex: Baroceptores, Termorreceptores,</p><p>Quimiorreceptores de pH.</p><p>DETECÇÃO</p><p>Receptores são responsáveis por detectar os</p><p>estímulos, sendo capaz de pegar a informação</p><p>química e converter em impulso elétrico e andar via</p><p>aferente para chegar no córtex e ser processado.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>É responsável pelos neurônios aferentes.</p><p>PROCESSAR A INFORMAÇÃO</p><p>É responsável pelo córtex.</p><p>SENSAÇÃO X PERCEPÇÃO</p><p> Sensação é a detecção de um estímulo que</p><p>acontece quando há a ativação de um</p><p>receptor que gera um potencial de ação num</p><p>neurônio aferente primário.</p><p> Percepção é a interpretação consciente do</p><p>estímulo, que só acontece quando há</p><p>processamento consciente em nível cortical.</p><p>Obs.: Anestesia local ou troncular bloqueia a sensação,</p><p>enquanto que a anestesia geral bloqueia a percepção.</p><p>TRANSDUÇÕES DE SINAIS</p><p>É a conversão de um estímulo químico ou físico em</p><p>um sinal elétrico.</p><p> Estimulo físico ou químico se for adequado ou</p><p>atingir o limiar da célula vai ser captado pelo</p><p>receptor que promove uma mudança no</p><p>potencial de membrana e promover um</p><p>potencial de ação.</p><p>Reabilitação Oral III - Fisiologia</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Propriedades do estímulo</p><p> Natureza ou modalidade.</p><p> Intensidade.</p><p> Localização e grau de sensibilidade da região.</p><p> Duração.</p><p>MODALIDADE</p><p>RECEPTOR</p><p>A especificidade sensorial se inicia pelos receptores,</p><p>que são especializados em identificar os estímulos</p><p>químicos ou físicos.</p><p>CÓRTEX</p><p>A informação sempre vai chegar numa área</p><p>específica no córtex, por exemplo, os receptores</p><p>gustativos da língua vão necessariamente no córtex</p><p>gustatório.</p><p> Código de linha exclusiva, tendo uma</p><p>associação 1:1 de um receptor/sensação.</p><p> A modalidade depende de onde as vias dos</p><p>neurônios ativados terminam no encéfalo.</p><p>LOCALIZAÇÃO</p><p>Homúnculo Cerebral é criado através da proporção</p><p>especifica da região que processa as informações do</p><p>corpo.</p><p>A região do córtex somatossensorial recebe</p><p>informação do corpo inteiro, e ele tem um</p><p>mapeamento que ajuda a identificar de onde vem o</p><p>estímulo.</p><p> Plasticidade: Quanto maior for o uso de uma</p><p>região, maior será a representatividade</p><p>cortical.</p><p>INIBIÇÃO LATERAL</p><p>A inibição lateral aumenta o contraste e torna mais</p><p>fácil a percepção de um estímulo, porque um</p><p>neurônio recebe uma maior quantidade de</p><p>neurotransmissores do que os outros.</p><p>SENSIBILIDADE</p><p>É determinada através da convergência/campo</p><p>receptivo.</p><p> Campos receptivos pequenos são</p><p>encontrados em áreas mais sensíveis, sendo</p><p>mais fácil de discriminar dois pontos.</p><p> A convergência forma campos receptivos</p><p>grandes, tendo a dificuldade em de discriminar</p><p>dois pontos</p><p>INTENSIDADE DO ESTÍMULO</p><p>É baseada na frequência de potencial de ação</p><p>desencadeado e no número de receptores ativados.</p><p> Código de população: Número de receptores</p><p>ativados:</p><p> Código de frequência: Número de intensidade</p><p>do estimulo</p><p>DURAÇÃO</p><p>Receptores tônicos ou fásicos</p><p> Tônicos: adaptação lenta sinalizam durante o</p><p>estimulo, permite monitorar continuamente</p><p>informações.</p><p> Fásicos: adaptação rápida, desligam a um</p><p>estímulo constante, permite filtrar</p><p>informações.</p><p>Obs.: É devido a predominância de receptores</p><p>mecânicos tônicos na cavidade oral que os pacientes</p><p>demoram a se adaptar com a prótese.</p><p>Reabilitação Oral III - Fisiologia</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>MODALIDADES DOS SENTIDOS</p><p>SENTIDOS SOMÁTICOS</p><p>É a modalidade detectada em qualquer região do</p><p>corpo e da cabeça e processada no córtex</p><p>somatossensorial.</p><p> Sensibilidade tátil.</p><p> Sensibilidade térmica.</p><p> Propriocepção.</p><p> Nocicepção.</p><p>SENTIDOS ESPECIAIS</p><p>Todas as informações chegam no córtex, porem são</p><p>decodificados em cada córtex possível e além disso os</p><p>receptores estão em órgãos específicos.</p><p> Visão.</p><p> Audição.</p><p> Olfato.</p><p> Gustação.</p><p>Estomatognosia</p><p>É a capacidade da boca de conhecimento das</p><p>variações/estímulos do ambiente bucal, sendo</p><p>importante para conhecer o ambiente e as</p><p>modalidades.</p><p>RECEPTORES</p><p> Químicos: presentes no paladar, responsável</p><p>pela gustação.</p><p> Mecânicos: presentes no ligamento, mucosa,</p><p>responsáveis pelo tato, pressão, vibração.</p><p> Térmicos: presentes nos lábios, responsáveis</p><p>pelo calor e frio.</p><p> Nociceptores: responsáveis pela dor.</p><p> Mecânicos e fusos: presentes na musculatura,</p><p>responsáveis pela propriocepção e pela</p><p>manutenção do tônus</p><p>Mecanorreceptores</p><p>Modalidade sensorial que processa impulsos nervosos</p><p>originados em receptores sensíveis às deformações</p><p>mecânicas, como toque, pressão, vibração.</p><p> Percepção das características dos objetos</p><p>que tocam a pele e a mucosa da cavidade</p><p>oral, sendo extremamente importante para o</p><p>reconhecimento do mundo.</p><p> Os receptores mecânicos orofaciais</p><p>desempenham um papel proprioceptivo</p><p>importante na expressão facial, fala e</p><p>mastigação.</p><p>LOCALIZAÇÃO</p><p> Pele</p><p> Mucosa Oral</p><p> Ligamento periodontal</p><p>FUNÇÃO</p><p> Sensação de toque</p><p> Contato oclusal</p><p> Reflexo da mastigação.</p><p> Reflexo da sucção e deglutição.</p><p> Controle da força mastigatória.</p><p>CAMPOS RECEPETIVOS</p><p>A pele da face e mucosa oral são supridas de</p><p>receptores de adaptação lenta.</p><p>O lábio possui uma alta densidade de receptores com</p><p>campos receptivos pequenos e bem definidos, na</p><p>maioria de adaptação lenta.</p><p>Os receptores da ponta da língua são de adaptação</p><p>rápida e com campos receptivos</p><p>pequenos e bem</p><p>definidos.</p><p>Reabilitação Oral III - Fisiologia</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>RECEPTORES ESPECIALIZADOS</p><p>Estão relacionados a atributos sensório-discriminativos</p><p>da informação tátil.</p><p> Córpusculo de Meissner: Localizados mais</p><p>superficialmente, se adaptam rapidamente e</p><p>possuem campos receptivos pequenos e</p><p>bem delimitados.</p><p> Corpúsculo de Pacini: Localizados mais</p><p>profundamente, se adaptam rapidamente e</p><p>possuem campos receptivos largos e menos</p><p>definidos.</p><p> Disco de Merkel: Localizados mais</p><p>superficialmente, se adaptam lentamente e</p><p>possuem campos receptivos pequenos e</p><p>bem delimitados.</p><p> Terminações de Ruffini: Localizados mais</p><p>profundamente, se adaptam lentamente e</p><p>possuem campos receptivos largos e menos</p><p>definidos.</p><p>Obs.: Os receptores superficiais possuem campos</p><p>receptivos pequenos e bem delimitados, enquanto</p><p>que os receptores mais profundos possuem campos</p><p>receptivos largos e menos definidos.</p><p>TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES</p><p>São mecanorreceptores de baixo limiar compostos</p><p>por fibras C (Amielinizadas) que estão relacionados a</p><p>atributos afetivos da informação tátil.</p><p> Baixa velocidade de condução, por isso não</p><p>favorecem informação precisa de eventos</p><p>mecânicos.</p><p> Sensíveis à pressão leve.</p><p> Estímulos mecânicos de movimentação lenta.</p><p>Termorreceptores</p><p>Receptores capazes de detectar alterações de</p><p>temperaturas, tendo uma maior densidade de</p><p>receptores de frio, estes que estão localizados mais</p><p>superficialmente na mucosa.</p><p>Localizados no palato e lábios.</p><p> Defesa.</p><p> Contribuem para discriminação de objetos.</p><p> Auxiliar na percepção de sabor dos alimentos.</p><p> Substância química.</p><p>BAIXO LIMIAR</p><p>Os termorreceptores de baixo limiar que sinalizam</p><p>mudanças de temperatura dentro de uma faixa que</p><p>não causa dano tecidual e incluem receptores de frio</p><p>e calor.</p><p>ALTO LIMITAR</p><p>Os termorreceptores de alto limiar que sinalizam</p><p>mudanças capazes de gerar dano tecidual e incluem</p><p>termonocicptores e receptores de frio de alto limiar</p><p>RECEPTORES DE FRIO</p><p>Descarga basal na temperatura ambiente</p><p> Taxas máxima por volta de 30°C</p><p> Taxa de disparo se modifica e diminui até por</p><p>volta de 20°C</p><p>RECEPTORES DE ALTO LIMIAR</p><p>Não possuem atividade basal na temperatura</p><p>ambiente</p><p> Descarga contínua na faixa entre 0 e 10°C.</p><p>Reabilitação Oral III - Fisiologia</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>RECEPTORES DE CALOR</p><p>Descarga basal na temperatura ambiente</p><p> Taxa de disparo aumenta acima dos 37°C.</p><p> Taxas máximas entre 40 e 45°C.</p><p>TERMONOCICEPTORES</p><p>Não possuem atividade basal na temperatura</p><p>ambiente.</p><p> Limiar de disparo por volta dos 40-45°C.</p><p>Aula II – Sensibilidade Proprioceptiva</p><p>SISTEMA SOMATOSSENSORIAL</p><p>Compreende os receptores periféricos e suas vias</p><p>neurais pelas quais o sistema nervoso detecta e</p><p>processa informações sobre tato, dor, temperatura e</p><p>a posição e movimento das partes do corpo.</p><p> Propriocepção é a auto percepção da</p><p>posição do corpo no espaço e da localização</p><p>relativa das várias partes corporais.</p><p> Proprioceptores são receptores capazes de</p><p>enviar informações ao SNC sobre a posição</p><p>do corpo.</p><p>Propriocepção da cavidade oral</p><p>Conjunto de informações dos proprioceptores e</p><p>mecanorreceptores que permitem a percepção</p><p>estática da mandíbula, da direção e velocidade dos</p><p>movimentos, força contráctil dos músculos e das</p><p>forças que incidem sobre os dentes, dando a</p><p>capacidade de controlar eficientemente a função</p><p>motora do sistema estomatognático.</p><p>PROPRIOCEPTORES</p><p>Participam da sensação, reflexos de postura (abertura</p><p>e fechamento da boca), manutenção postural da</p><p>mandíbula e graduação das forças mastigatórias.</p><p> Músculos e tendões.</p><p> ATM.</p><p> Ligamento periodontal</p><p>PROPRIOCEPÇÃO DOS MÚSCULOS E TENDÕES</p><p>Fusos musculares são estruturas alongadas dispostas</p><p>entre as fibras musculares que respondem a</p><p>contração isotônica, ou seja, em relação ao</p><p>estiramento muscular</p><p>Órgão tendinoso de Golgi são os receptores</p><p>sensoriais que estão alojados no tendão muscular e</p><p>respondem a contração isométrica, ou seja, em</p><p>relação a tensão muscular.</p><p>FUSOS MUSCULARES</p><p>O reflexo do estiramento do sistema trigeminal</p><p>funciona principalmente no ajuste da força exercida</p><p>pelos músculos elevadores da mandíbula como</p><p>resposta às mudanças de resistência durante a</p><p>mastigação. Além de controlar a dimensão vertical de</p><p>repouso primariamente durante movimentos bruscos</p><p>da cabeça.</p><p> Os fusos musculares, presentes nos Masseter,</p><p>Pterigoideo Medial e Temporal, servem para</p><p>impedir o estiramento excessivo, pois enviam</p><p>ao SNC informação sobre estiramento do</p><p>músculo elevador da mandíbula, e</p><p>consequentemente gera uma contração</p><p>reflexa que é o fechamento da boca.</p><p>PROPRIOCEPÇÃO DA ATM</p><p>MECANORRECEPTORES</p><p>Tipo I: são mecanorreceptores de baixo limiar, com</p><p>adaptação lenta e são responsáveis pelo controle do</p><p>tônus, direção e velocidade dos movimentos</p><p>mandibulares principalmente durante a oclusão.</p><p>Tipo II: são mecanorreceptores de baixo limiar com</p><p>rápida adaptação e são responsáveis pelos ajustes</p><p>fásicos e controle dos movimentos.</p><p>Reabilitação Oral III - Fisiologia</p><p>Guilherme Silva dos Santos – T63</p><p>Tipo III: são mecanorreceptores de alto limiar e</p><p>adaptação rápida e são responsáveis pela proteção</p><p>da cápsula de traumas.</p><p>Tipo IV: são nociceptores de alto limiar e não se</p><p>adaptam, sendo respostáveis pela percepção de dor,</p><p>contração reflexa protetora simultânea de elevadores</p><p>e depressores, induzindo respostas tônicas dos</p><p>músculos mastigatórios (trismo).</p><p>TRISMO</p><p>É a co-contração dos músculos elevadores e</p><p>abaixadores da mandíbula, provocando uma</p><p>incapacidade de abrir a boca adequadamente, e</p><p>geralmente acontece em decorrência de trauma na</p><p>ATM ou trauma oclusal agudo.</p><p>FUNÇÃO</p><p> Controlam mudanças na posição da</p><p>mandíbula.</p><p> Discriminação sensorial de objetos interpostos</p><p>entre os dentes.</p><p> Manutenção do tônus mandibular.</p><p> Gradação das forças mastigatórias.</p><p> Controle de reflexos mandibulares.</p><p>PROPRIOCEPTORES DO LIGAMENTO</p><p>PERIODONTAL</p><p>Mecanorreceptores periodontais reconhecem as</p><p>informações relacionadas à duração, intensidade e</p><p>direcionamento das forças que agem sobre a</p><p>dentição, sendo sensibilizados por oclusão dentaria,</p><p>mastigação, fonoarticulação, sucção e quando a língua</p><p>toca nos dentes</p><p> Receptores de Ruffini com adaptação lenta e</p><p>de baixo limiar.</p><p> São importantes para a percepção tátil dental,</p><p>mas são fundamentais na propriocepção.</p><p>MECANORRECEPTORES</p><p>O grau de estiramento da fibra fornece informação</p><p>sensorial das características dos alimentos, permitindo</p><p>individualizar a força mastigatória para diferentes tipos</p><p>de alimento, variando do começo da mastigação até a</p><p>deglutição.</p><p> Estão diretamente envolvidos em respostas</p><p>reflexas.</p><p> Participam na regulação de atividades motores</p><p>refinadas.</p><p> Influenciam as forças exercidas durante a</p><p>mastigação.</p><p>REFLEXO PERIODONTAL INIBITÓRIO</p><p>Estimulação mecânica brusca dos receptores</p><p>periodontais provoca uma rápida inibição dos</p><p>músculos elevadores da mandíbula.</p><p>CONCLUSÕES</p><p>Os reflexos de estiramento (contração) e periodontais</p><p>(relaxamento) podem ser considerados os dois</p><p>principais mecanismos que fazem o ajuste preciso da</p><p>atividade dos músculos mastigatórios. Entretanto,</p><p>outros fones de informações sensoriais acessórias</p><p>originadas dos órgãos tendinosos de Golgi e de</p><p>receptores mecânicos da ATM também contribuem</p><p>no ajuste desses movimentos.</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Fisiologia da Mastigação Mecânica I</p><p>Prof°r Yuri Martins Costa</p><p>Posições/ posturas e movimentos da</p><p>mandíbula</p><p> Posições que a mandíbula adota em relação à</p><p>maxila;</p><p> Movimentos mandibulares:</p><p> Movimentos reflexos;</p><p> Movimentos voluntários;</p><p> Movimentos rítmicos.</p><p>Movimento reflexo</p><p> Movimento independente da nossa vontade;</p><p> Caracterizado por um arco sensorial específico</p><p>e um centro integrador localizado em medula</p><p>espinhal ou tronco encefálico de caráter mono</p><p>ou polissináptico;</p><p> Uma ou poucas sinapses;</p><p> Resposta automática;</p><p> Reflexo mandibular: mandíbula tende a fechar de</p><p>forma reflexa quando é aberta por algum motivo.</p><p>Posição ´´de repouso´´</p><p> Em vigília, sentado ou em posição ortostática:</p><p> Lábios tocam levemente dentes em</p><p>inoclusão: espaço funcional livre 1-3 mm</p><p> tônus dos músculos levantadores da</p><p>mandíbula (estiramento dos</p><p>proprioceptores do tipo fuso) reflexo</p><p>postural mandibular;</p><p> Atividade tônica = 3 a 5 % da atividade</p><p>durante a mastigação. Ou seja, a</p><p>contração dos músculos levantadores</p><p>da mandíbula não é tão intensa quanto</p><p>na mastigação.</p><p>Como a posição mandibular de repouso é</p><p>controlada?</p><p> Leve selamento de lábios</p><p>e dentes com espaço</p><p>funcional livre;</p><p> As forças viscoelásticas</p><p>dos tecidos periorais são</p><p>os principais</p><p>determinantes da postura</p><p>mandibular em situações de repouso da cabeça</p><p>ou movimentos suaves, por exemplo, caminhar;</p><p> Pressão negativa nos Espaços de Donders*</p><p>(menor que a atmosférica). Ex.: câmara palatino-</p><p>lingual, sublingual, vestibular, etc. Isso faz com que</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>se mantenha uma espécie de vácuo na boca,</p><p>contribuindo para a manutenção do selamento</p><p>labial. Sendo assim, essa pressão negativa não</p><p>ocorre muito nos respiradores orais, uma vez</p><p>que, nessas pessoas, a boca fica aberta na maior</p><p>parte do tempo para respirar.</p><p>*Espaços de Donders são câmaras dentro da cavidade</p><p>oral que conseguem manter uma pressão negativa.</p><p> O reflexo de estiramento controla a posição</p><p>mandibular primariamente durante movimentos</p><p>bruscos da cabeça, por exemplo, corrida. Assim,</p><p>há uma contração reflexa, mantendo a boca</p><p>fechada.</p><p>Propriocepção- fusos musculares:</p><p>músculos elevadores da mandíbula</p><p> Masseter, temporal e pterigoideo medial;</p><p> A informação sensorial advinda desses músculos</p><p>está sempre ativa, em maior ou menor grau,</p><p>mandando essa informação para o SNC,</p><p>gerando uma contração tanto das fibras</p><p>intrafusais, quanto das fibras extrafusais, gerando</p><p>contração reflexa e mantendo o tônus muscular</p><p>(mandíbula sempre fechada);</p><p> Durante movimentos bruscos, isso serve como</p><p>um tipo de reflexo protetor.</p><p>´´Jaw jerk´´ reflex- reflexo da mandíbula</p><p>1. Aplicação repentina de força que desloca a</p><p>mandíbula para baixo;</p><p>2. O estiramento repentino do fuso muscular dos</p><p>elevadores aumenta a atividade dos neurônios</p><p>sensoriais do fuso;</p><p>3. Esse aporte sensorial aumentado do fuso gera</p><p>uma resposta de contração reflexa.</p><p>Reflexo periodontal inibitório</p><p> Estimulação mecânica brusca dos receptores</p><p>periodontais provoca uma rápida inibição dos</p><p>músculos elevadores da mandíbula;</p><p> É inibitório pois inibe os elevadores mas, para</p><p>conseguir abrir a boca, deve-se haver a</p><p>contração dos músculos abaixadores da</p><p>mandíbula, concomitantemente.</p><p>A informação sensorial chega no núcleo motor, fazendo</p><p>sinapse com as fibras gama e alfa, inervando as fibras</p><p>intrafusal e extrafusal, gerando uma contração reflexa.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Movimento voluntário</p><p> Depende de um planejamento;</p><p> Ocorre quando impulsos corticais se comunicam</p><p>com os núcleos motores trigeminais ou</p><p>modulam a atividade do centro mastigatório.</p><p>Mastigação da mandíbula</p><p> Redução mecânica do alimento;</p><p> Lubrificação (saliva);</p><p>Movimentos da mandíbula</p><p> Movimentos mandibulares: lateralidade,</p><p>protrusão, retrusão, abertura e fechamento;</p><p> São movimentos voluntários, e que estão dentro</p><p>de funções que exigem um planejamento e são</p><p>mais elaboradas do que simplesmente abrir e</p><p>fechar a boca (fonação, deglutição, mastigação,</p><p>por exemplo).</p><p>Movimento rítmico</p><p> Combinação entre movimentos reflexos +</p><p>voluntários;</p><p> Necessitam de comandos do córtex cerebral</p><p>para iniciar e finalizar;</p><p> Geradores centrais de padrões (tronco ou</p><p>medula) dão continuidade do movimento;</p><p> Ou seja: após o aprendizado do movimento, ele</p><p>acontece naturalmente (andar de bicicleta ou</p><p>caminhar, por exemplo);</p><p> Exemplo da caminhada: no início, deve-se haver</p><p>um comando para iniciar a caminhar. Após um</p><p>período, o movimento fica automático (o</p><p>movimento para de exigir um planejamento,</p><p>ficando num controle local) e, para pará-lo,</p><p>exige-se um novo comando voluntário;</p><p> Atividade enzimática inicial (alfa-amilase);</p><p> Formação de bolo coeso;</p><p> Pode estar associada com estados afetivos,</p><p>atenção e memória;</p><p> Efeito analgésico;</p><p> Diminuição do estresse e ansiedade;</p><p> Melhora a memória de trabalho;</p><p> Associação entre função cognitiva e mastigatória</p><p>em idosos.</p><p>Mastigação mecânica</p><p> Fenômenos estomatognáticos: fase oral do</p><p>processamento alimentar degradação/</p><p>trituração mecânica dos alimentos = partículas</p><p>menores saliva bolo alimentar </p><p>deglutição;</p><p> 3 fases compõem o ciclo mastigatório:</p><p>1. Fase de abertura de boca;</p><p>2. Fase de fechamento de boca;</p><p>3. Fase oclusal.</p><p> Ciclo mastigatório: trajetória típica da mandíbula</p><p>durante o ciclo</p><p>mastigatório- plano</p><p>frontal. Formato</p><p>de ´´gota d´água´´:</p><p> Em crianças aprdendendo a andar, por exemplo,</p><p>os geradores de padrão ainda não estão</p><p>funcionando muito bem, o que faz com que a</p><p>criança comece a executar o movimento, mas</p><p>pare em pouco tempo;</p><p> O movimento rítmico relacionado a aula de hoje é</p><p>a mastigação.</p><p>Movimentos mastigatórios</p><p> Movimentos cíclicos de abertura e fechamento</p><p>mandibular (dependem do centro mastigatório);</p><p> Modulação dos padrões de movimentos ao longo</p><p>do ciclo mastigatório: movimentos reflexos.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> A mandíbula tende a ir para o lado de trabalho:</p><p>lado onde o alimento está posicionado na boca;</p><p> Fase oclusal: intercuspidação máxima; maior</p><p>número de pontos de contato entre os</p><p>elementos dentários. É a fase que predomina</p><p>em uma mastigação, em termos de duração.</p><p>Coordenação da atividade muscular</p><p>durante o ciclo mastigatório</p><p> Para abrir a boca: contração isotônica do</p><p>digástrico, pterigoideo lateral, gênio-hioideo e</p><p>milo-hioideo (músculos abaixadores da</p><p>mandíbula);</p><p> Para fechar a boca: contração isotônica do</p><p>masseter, temporal e pterigoideo medial;</p><p> Para máxima intercuspidação: contração</p><p>isométrica do masseter, pterigoideo medial e</p><p>temporal.</p><p>Obs.: na contração isotônica, há variação do</p><p>comprimento da fibra muscular. Por usa vez, na</p><p>contração isométrica, não há mudança no comprimento</p><p>da fibra muscular (no caso, como há a oclusão, impede-</p><p>se que a mandíbula continue a fechar, gerando-se um</p><p>limite para seu movimento- resistência).</p><p>Fase de abertura bucal</p><p> Posição da mandíbula para baixo contração</p><p>isotônica dos músculos depressores da</p><p>mandíbula e relaxamento dos elevadores;</p><p>Fase de fechamento bucal</p><p> Posição da mandíbula para cima </p><p>contração isotônica dos músculos</p><p>elevadores da mandíbula e relaxamento</p><p>dos depressores da mandíbula.</p><p>Fase oclusal</p><p> Contração isométrica dos elevadores da</p><p>mandíbula força oclusal;</p><p> Máxima intercuspidação dos dentes </p><p>oclusão cêntrica golpe mastigatório.</p><p>Obs.: as fases de fechamento e contato oclusal</p><p>são controladas continuadamente por uma</p><p>informação sensorial pelos mecanorreceptores de</p><p>ATM e do ligamento, fornecendo informação</p><p>sensorial sobre como está o bolo: pronto para</p><p>ser deglutido ou não.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Fisiologia da Mastigação</p><p>Mecânica II</p><p>Prof°r Yuri Martins Costa</p><p>Revisão da outra aula</p><p> Gráfico: os proprioceptores regulam;</p><p> Limiar de sensibilidade oclusal: teste com</p><p>lâminas finas: a pessoa deve ocluir e dizer se</p><p>percebe ou não o toque, que há algo ali;</p><p> Dentição natural até prótese total: há uma</p><p>grande diferença, com a presença e ausência</p><p>de ligamento periodontal:</p><p> Sem ligamento periodontal e percebe</p><p>o toque: fusos musculares assumem;</p><p> Implantes: a osteointegração ajuda na</p><p>percepção.</p><p>Ciclo mastigatório</p><p> Os vários mecanismos de controle atuando</p><p>continuamente durante a mastigação</p><p>determinam o chamado ciclo mastigatório. Esse</p><p>ciclo pode ser dividido em 4 fases- é</p><p>importante destacar que tais divisões são muito</p><p>artificiais, uma vez que essas fases ocorrem em</p><p>conjunto;</p><p>1. Fase preparatória (movimento de abertura);</p><p>2. Fase de contato inicial (fechamento);</p><p>3. Fase de trituramento (fechamento);</p><p>4. Fase oclusal.</p><p>*Obs.: um ciclo mastigatório nunca é igual ao outro,</p><p>apesar de possuírem as mesmas fases.</p><p>Fase preparatória</p><p> Chamado de</p><p>movimento em gota</p><p>ou em lágrima;</p><p> O centro mastigatório</p><p>via controle cortical</p><p>inicia a abertura</p><p>mandibular por meio</p><p>da estimulação dos</p><p>músculos depressores</p><p>da mandíbula e inibição dos elevadores (isso é</p><p>controlado no centro mastigatório, mas é algo</p><p>iniciado com nossa vontade, ou seja, devemos</p><p>gerar um comando para que isso aconteça);</p><p> Inicialmente a mandíbula se movimenta em</p><p>arco, afastando-se do lado de trabalho, isto é, o</p><p>lado em que o alimento será mastigado, para</p><p>em seguida mover-se em sua direção;</p><p> Esse movimento envolve movimentos de</p><p>translação e rotação dos côndilos e a</p><p>contração assíncrona dos pterigoideos laterais</p><p>inferiores;</p><p> A rotação dos côndilos resulta em uma</p><p>pequena abertura. Sendo assim, eles precisam</p><p>se deslocar para se ter uma maior amplitude</p><p>(translação);</p><p> Os movimentos de translação e rotação</p><p>impulsionam a mandíbula mais em direção ao</p><p>lado de trabalho (por isso esse desenho de</p><p>gota tende a abrir para um dos lados, e não</p><p>ser reta). Dessa maneira, há um pequeno</p><p>deslocamento para o lado de balanceio e, ao</p><p>passar pela linha média, vai para o lado de</p><p>trabalho;</p><p> Tal movimento é altamente complexo uma vez</p><p>que, para que movimentemos um único osso</p><p>(mandíbula), devemos ter o controle bilateral de</p><p>duas musculaturas, que são independentes;</p><p> Ou seja: na fase preparatória há a abertura da</p><p>boca e o movimento laterotrusivo, o qual leva a</p><p>mandíbula para a lateral (para onde o alimento</p><p>estiver, indo cerca de 20 a 25 mm para lateral)</p><p>e para frente (indo cerca de 5 a 6 mm para</p><p>frente).</p><p>Fase de contato inicial</p><p> O centro mastigatório inicia</p><p>a ativação dos músculos</p><p>elevadores da mandíbula</p><p>para prender o alimento</p><p>entre os dentes, sendo que</p><p>as aferências periodontais</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>auxiliam nesse processo, controlando aspectos</p><p>como velocidade e amplitude;</p><p> O movimento dos depressores da mandíbula</p><p>cessa* e o centro mastigatório ativa os</p><p>músculos da língua e da bochecha para que</p><p>posicionem o alimento adequadamente entre</p><p>os dentes.;</p><p> É uma fase apenas de contato do alimento</p><p>com os dentes, sem força e sem trituramento.</p><p>*É importante mencionar que os músculos</p><p>depressores nunca ficam totalmente inibidos. Mas</p><p>então, como é que a mandíbula consegue subir?</p><p>Ela consegue subir pois, quando o masseter se</p><p>contrai, não tem como competir com ele! Ele tem</p><p>muita força, resultando na elevação da mandíbula e</p><p>fechamento da boca.</p><p>Fase de trituramento</p><p> O centro</p><p>mastigatório muda o</p><p>padrão de contração</p><p>dos músculos</p><p>elevadores para que</p><p>o alimento possa ser</p><p>quebrado pelos</p><p>dentes, sendo que os</p><p>reflexos de</p><p>estiramento monitoram o tempo todo o nível</p><p>de tensão muscular;</p><p> Para a maioria das dietas ocidentais, o pico de</p><p>força exercido nessa fase é de 100 N</p><p>(aproximadamente 10 kg). Esse pico de força é</p><p>o momento em que se faz a maior força de</p><p>todas, para quebrar o alimento e facilitar o</p><p>resto de sua mastigação;</p><p> Ou seja, para que se gere um contato oclusal</p><p>entre dentes, primeiro deve-se quebrar o</p><p>alimento, que é o que ocorre nessa fase, a</p><p>partir do desenvolvimento de uma força. Quem</p><p>comanda isso são os fusos musculares.</p><p>Fase oclusal</p><p> Os músculos elevadores</p><p>continuam sua contração</p><p>na medida em que os</p><p>dentes deslizam do lado</p><p>de trabalho para a</p><p>posição de</p><p>intercuspidação. Esses contatos dentários</p><p>ocorrem entre 30-90% dos ciclos (ou seja, é a</p><p>fase mais duradoura do ciclo mastigatório);</p><p> Os contatos dentários ocorrem para destruir o</p><p>alimento;</p><p> Os reflexos (receptores) periodontais modulam</p><p>e ajustam a força de contração dos elevadores</p><p>da mandíbula para garantir a direção correta de</p><p>contato durante o deslizamento. Ou seja, é</p><p>durante esta fase em que há o maior</p><p>comprometimento dos pacientes que usam</p><p>próteses, pois a informação sensorial advinda</p><p>do ligamento periodontal está comprometida;</p><p> A característica oclusal da pessoa influencia;</p><p> Os contatos dentários são rápidos e leves e</p><p>guiam o fechamento da mandíbula;</p><p> Após atingir a posição de intercuspidação, um</p><p>novo ciclo se inicia, ou há a deglutição.</p><p>Processos de controle da mastigação</p><p>1. Intensidade da força mastigatória;</p><p>2. Pressão mastigatória;</p><p>3. Número de golpes mastigatórios;</p><p>4. Distribuição do alimento durante a mastigação;</p><p> Tais aspectos dependem e variam de acordo</p><p>com cada indivíduo;</p><p> São também variáveis adaptadas de acordo</p><p>com o alimento. Têm uma aferência muito</p><p>importante dos mecanorreceptores e</p><p>proprioceptores do ligamento periodontal,</p><p>ATM, músculos e tendões.</p><p>Obs.: um paciente que usa prótese consegue sim</p><p>mastigar, porém grande parte da informação sensorial</p><p>de textura, força mastigatória, etc vêm do ligamento</p><p>periodontal, que neste caso está perdido,</p><p>comprometendo o refinamento do controle da função</p><p>mastigatória. No entanto, esses pacientes ainda possuem</p><p>a musculatura, a ATM, tendões, etc.</p><p>Função dos dentes durante a mastigação</p><p> Incisão: contração dos músculos elevadores da</p><p>mandíbula pressão nos incisivos corte</p><p>do alimento;</p><p> Trituração: transformação mecânica do</p><p>alimento em partes menores pré-molares;</p><p> Pulverização: transformação mecânica do</p><p>alimento em partículas muito reduzidas </p><p>molares;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> A participação de cada grupo dos dentes</p><p>depende do tipo de alimento que se está</p><p>mastigando;</p><p> Há essa divisão, mas esses movimentos</p><p>ocorrem praticamente de forma simultânea</p><p>durante a mastigação.</p><p>Tipos de mastigação</p><p> 10%- bilateral simultânea: alimento distribuído</p><p>homogeneamente nas superfícies oclusais, nos</p><p>dois lados;</p><p> 75%- bilateral alternado: alimento se alterna</p><p>para lados diferentes em cada golpe</p><p>mastigatório;</p><p> 15%- unilateral estrita: mastigação direita ou</p><p>esquerda exclusivamente. *pode ser</p><p>temporária, por ex: paciente com cavidade</p><p>aberta, dor, etc só de um lado.</p><p>Consequências da mastigação unilateral</p><p>estrita</p><p> Sobrecarga da ATM;</p><p> Dor;</p><p> Assimetria facial- hipertrofia muscular;</p><p> Interferências oclusais;</p><p> Nesses casos, é importante que se encaminhe</p><p>o paciente para um especialista em dor</p><p>orofacial e DTM.</p><p>Fatores condicionantes da força e</p><p>eficiência mastigatória</p><p> Gênero e idade;</p><p> Tipo de alimentação;</p><p> Tipo de oclusão dentária;</p><p> Estado geral dos dentes:</p><p> Patologias dentárias:</p><p>cárie, pulpite,</p><p>lesões, etc;</p><p> Ausência dental;</p><p> Doença periodontal (podem gerar</p><p>mobilidade, prejudicando muito a</p><p>mastigação);</p><p> Uso de prótese;</p><p> Disfunções do sistema estomatognático.</p><p>Função mastigatória</p><p> Como podemos avaliá-la?:</p><p> Habilidade: autoavaliação sobre</p><p>questões envolvendo atividades</p><p>mastigatórias. É algo mais subjetivo,</p><p>com a percepção da pessoa em</p><p>relação a sua mastigação. Num</p><p>experimento realizado, constatou-se</p><p>que as pessoas superestimavam sua</p><p>capacidade mastigatória;</p><p> Performance ou desempenho:</p><p>capacidade do indivíduo triturar um</p><p>alimento teste após um número fixo</p><p>de ciclos mastigatórios. É um método</p><p>objetivo.</p><p> O tipo de alimento influencia nisso;</p><p> Pessoas com déficit cognitivo possuem um</p><p>desempenho mastigatório menor;</p><p> Uma prótese nunca chegará no que é a</p><p>dentição natural;</p><p> Durante um experimento feito, as partículas</p><p>mastigadas eram peneiradas e contava-se</p><p>quantas peneiras foram usadas, para assim</p><p>calcular a eficiência mastigatória.</p><p>Habilidade</p><p> Há questionários que podem ser empregados</p><p>para fazer a avaliação da habilidade da</p><p>mastigação;</p><p> Podemos usar esse questionário na clínica para</p><p>comparar e avaliar antes x depois da prótese;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Performance</p><p> Métodos de trituração:</p><p> Peneiragem: o paciente mastiga, cospe</p><p>e o dentista peneira o conteúdo para</p><p>que se avalie o quanto passou e o</p><p>quanto ficou retido na peneira.</p><p> Gomas de duas cores:</p><p> É o que fizemos na aula prática e o</p><p>melhor método para avaliar- mais</p><p>prático;</p><p> Usualmente não comparamos um</p><p>paciente com o outro, pois há</p><p>diferenças na performance mastigatória</p><p>que variam com o gênero, idade,</p><p>quantidade de elementos dentais,</p><p>oclusão, etc. Sendo assim, o ideal é que</p><p>se compare o paciente com ele</p><p>mesmo;</p><p> Como fazer: unir uma goma a outra,</p><p>colocar na boca e iniciar a mastigação.</p><p>Pode-se fazer pausas em vários</p><p>momentos, de acordo com o número</p><p>de ciclos mastigatórios (ex.: um com</p><p>ciclos, outro com 10, outro com 20, 30,</p><p>50, etc). *A cada pausa, usa-se um par</p><p>de gomas novas;</p><p> A cada ciclo, é importante que se</p><p>descanse a musculatura por uns 3</p><p>minutos;</p><p> Usa-se uma escala visual e analisa-se o</p><p>grau de mistura:</p><p> Importante: não usar gomas muito</p><p>duras e procurar por gomas com</p><p>cores contrastantes, para facilitar a</p><p>interpretação dos resultados. Ademais,</p><p>é importante que as gomas não sejam</p><p>muito grandes, para que não se forme</p><p>um volume muito grande na boca do</p><p>paciente. Existem gomas próprias para</p><p>a realização desse teste, mas são</p><p>muito caras;</p><p> Exemplo:</p><p> Com o teste das gomas, podemos concluir:</p><p> Quanto mais ciclos mastigatórios, mais</p><p>o resultado da mistura das gomas será</p><p>próximo de 5 na escala- é uma relação</p><p>diretamente proporcional;</p><p> Em usuários de PT e PPR, a eficiência</p><p>mastigatória irá diferir de um paciente</p><p>que possui todos os elementos dentais</p><p>naturais;</p><p> Em teoria, se, antes do tratamento</p><p>com PT ou PPR, fosse aplicado esse</p><p>teste, o grau de mistura das gomas</p><p>seria menor antes e maior após o</p><p>tratamento (se bem sucedido);</p><p> Ressalvas desse método: não usar</p><p>gomas muito grandes pois dificultam a</p><p>mastigação; cuidado com gomas muito</p><p>pegajosas, pois podem grudar na</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>prótese do paciente e deslocá-la,</p><p>prejudicando sua capacidade</p><p>mastigatória; a percepção do avaliador</p><p>é muito subjetiva; o fato de ser uma</p><p>mastigação forçada pode fazer com</p><p>que o paciente mude seu jeito de</p><p>mastigar.</p><p>Observações:</p><p> A quantidade de deslizamento durante um ciclo</p><p>mastigatório depende da consistência do</p><p>alimento e do formato das cúspides dos dentes</p><p>(em quem tem bruxismo, por exemplo, o</p><p>movimento lateral é maior, uma vez que há</p><p>menos cúspides);</p><p> Diferentes alimentos = diferentes padrões de</p><p>mastigação. Ou seja, o padrão pode variar</p><p>muito. Ademais, a amplitude do movimento</p><p>muda também;</p><p> Não usamos toda a capacidade máxima de</p><p>mordida (força de mordida) que temos.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III- Yuri</p><p>Mastigação – Controle Neural</p><p>PROTAGONISTAS DO CONTROLE REFLEXO</p><p>• Fuso Muscular e Receptores Periodontal;</p><p>- Prova;</p><p>MOVIMENTOS MASTIGATÓRIOS</p><p>• Movimento voluntário:</p><p>- Início, finalização e modulação dos</p><p>movimentos mandibulares;</p><p>- Depende da minha vontade, da minha</p><p>tomada de d4ecisão;</p><p>• Centro mastigatório:</p><p>- Movimento cíclicos de abertura e</p><p>fechamento mandibular (“padrão de</p><p>programação”);</p><p>- Tronco encefálico é o que controla esse</p><p>movimento rítmico da mastigação;</p><p>- Esse padrão pode ser ajustado por</p><p>inferências que os influenciam →</p><p>movimentos voluntários e reflexos;</p><p>• Movimento reflexo:</p><p>- Modulação dos padrões de movimentos</p><p>ao longo dos ciclos mastigatórios;</p><p>- Acontece em resposta a um estímulo,</p><p>independente da nossa vontade;</p><p>- Receptores periodontais e fuso muscular;</p><p>MOVIMENTO VOLUNTÁRIO</p><p>• O controle voluntário da mastigação ocorre</p><p>quando impulsos corticais se comunicam</p><p>com os núcleos motores trigeminais ou</p><p>modulam a atividade do centro mastigatório;</p><p>Córtex Motor</p><p>• Evidências indiretas e diretas trazem que</p><p>boa parte das atividades neuronais que</p><p>acontecem estão mais relacionadas com a</p><p>etapa anterior de cognição e percepção do</p><p>que de fato com a etapa motora (execução</p><p>do movimento);</p><p>• Os canais sensoriais (5 sentidos,</p><p>proprioceptores etc.) constroem uma</p><p>imagem do organismo e de sua</p><p>posição no mundo e, a partir disso,</p><p>quando decidimos fazer o movimento,</p><p>essa imagem mental é antecipada e</p><p>decidimos agir.</p><p>• Os ajustes de quando decidimos agir</p><p>independem da nossa ideia de agir, está sob</p><p>influência do cognitivo;</p><p>Processamento Cortical</p><p>• Córtex motor</p><p>- Basicamente toda área do cérebro está</p><p>envolvido em uma atividade motora;</p><p>• Área suplementar/pré-motora: pega a</p><p>percepção sensorial, constrói um mapa</p><p>mental, gerando uma ideia:</p><p>- Ideia → Córtex motor primário → núcleo</p><p>da base, cerebelo, núcleo rubro → ajuste</p><p>para execução da atividade de maneira</p><p>adequada;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Mapa bem semelhante com o do córtex</p><p>somatossensorial;</p><p>- Quando maior a área, mais delicados e</p><p>precisos serão os movimentos;</p><p>- Córtex facial está mais anteriorizados e</p><p>inferiorizado → área bem protegida de</p><p>traumas;</p><p>• Trato corticoespinal (piramidal):</p><p>- Vias de controle motor que partem do</p><p>córtex motor para a medula espinal ou</p><p>tronco encefálico;</p><p>- Trajeto sem interrupção para o</p><p>motoneurônio;</p><p>- Neurônios ativando movimentos do lado</p><p>oposto de sua localização devido a</p><p>distribuição anatômica das fibras que cruzam</p><p>para o outro lado;</p><p>- Não existem comando inibitório, só de</p><p>ativação (contração);</p><p>- Tudo o que não segue isso, é</p><p>denominado de extrapiramidal;</p><p>• Trato extrapiramidal:</p><p>- Vias de controle motor que incluem os</p><p>núcleos da base e diversas estruturas do</p><p>tronco encefálico (formação reticular, núcleo</p><p>rubro e vestibular);</p><p>- Ajuste de movimentos que, sem ele,</p><p>seriam muito grosseiros;</p><p>- Ação inibitória importante que modula a</p><p>atividade final, essa que vai ao motoneurônio</p><p>para termos uma quantidade adequada de</p><p>ativação para um movimento mais fino;</p><p>- Na doença de Parkinson, esses controles</p><p>estão prejudicados, causando então as</p><p>“tremedeiras”;</p><p>• Classificações mais recentes consideram os</p><p>sistemas lateral (controle da musculatura dos</p><p>membros e extremidades) e o sistema</p><p>medial (controle da musculatura axial);</p><p>• Músculo pré-ativado anteriormente tem</p><p>maior controle de movimento, aumentando</p><p>a precisão do movimento;</p><p>• Um músculo mastigatório sempre vai ter</p><p>uma ação bilateral por causa da distribuição</p><p>anatômica das fibras;</p><p>- Muito difícil ser unilateral, mesmo sendo do</p><p>córtex piramidal;</p><p>Gerador Central de Padrão</p><p>• Redes neuronais responsáveis por padrões</p><p>estereotipados de atividades motora (hard-</p><p>wired-circuits);</p><p>• O padrão básico da mastigação são</p><p>movimentos cíclicos de abertura e</p><p>fechamento mandibular e independe de</p><p>informações periféricas ou corticais;</p><p>• O chamado centro mastigatório ou GCP da</p><p>mastigação distribui-se ao longo de diversos</p><p>núcleos do tronco encefálico;</p><p>• É formado pela união funcional de outros</p><p>centros, como por exemplo o núcleo motor</p><p>do trigêmeo;</p><p>• Mastigação: início voluntário seguido por um</p><p>movimento reflexo;</p><p>• Os padrões rítmicos de atividade neuronal</p><p>no centro mastigatório são gerados por</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>meio de correntes iônicas que ativam canais</p><p>de Na+;</p><p>- Esses canais permitem uma atividade</p><p>estereotipada dos músculos envolvidos na</p><p>mastigação ao mesmo tempo que esse</p><p>padrão é constantemente modulado por</p><p>aferências corticais e periféricas que alteram</p><p>o potencial de membrana e o Ca2+</p><p>extracelular;</p><p>MOVIMENTO REFLEXO</p><p>• O reflexo somático é caracterizado por um</p><p>arco sensorial específico e um centro</p><p>integrado localizado na medula espinhal ou</p><p>tronco encefálico de caráter mono ou</p><p>polissináptico;</p><p>• Os movimentos reflexos promovem o</p><p>ajuste fino e individual dos movimentos, que</p><p>seriam grosseiros se somente estimulados</p><p>pelo córtex motor;</p><p>• Reflexo de estiramento:</p><p>- Alongamento: fibras interfusais → paralelas</p><p>as extrafusais (possui um fuso em seu</p><p>centro e na sua ponta a parte contrátil);</p><p>- Quando estirado essas fibras interfusais,</p><p>elas emitem um sinal sensorial que faz uma</p><p>sinapse direta nas fibras extrafusais</p><p>promovendo uma sinapse excitatória</p><p>(contração);</p><p>Obs.: a fibra extrafusal é a fibra muscular normal com</p><p>o mecanismo actina e miosina</p><p>1) Aplicação repentina de força que desloca a</p><p>mandíbula para baixo;</p><p>2) O estiramento repentino do fuso muscular dos</p><p>elevadores aumentando a atividade dos neurônios</p><p>sensoriais do fuso;</p><p>3) Esse aparte sensorial aumentado do fuso gera</p><p>uma resposta de contração reflexa;</p><p>• Núcleo mesencenfálico é a única estrutura</p><p>que tem corpos nucleares dentro do SNC e</p><p>não fora, como os gânglios, por exemplo;</p><p>- Prova;</p><p>• Como o fuso atua?</p><p>- O fuso monitora o grau de estiramento,</p><p>mas para ser um reflexo bom precisa de</p><p>uma capacidade de monitorar o musculo</p><p>em qualquer comprimento;</p><p>- Na contração tem que ajustar para estirar</p><p>também;</p><p>• Basicamente, toda vez que eu tenho um</p><p>comando de contração dos motoneuronios</p><p>(fibras alfa), que inervam as fibras extrafusais,</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>eu tenho um estímulo paralelo de</p><p>coativação alfa-gama;</p><p>- Essas fibras gamas promovem um</p><p>tamanho ajustado das fibras intrafusais, uma</p><p>vez que se eu contraísse só as extrafusais</p><p>elas ficariam “soltas”;</p><p>- Desse modo, em qualquer grau de</p><p>contração o fuso está ativo para realizar um</p><p>correto monitoramento;</p><p>- Resumindo: co-ativação de contração das</p><p>fibras extrafusais e intrafusais, essas que</p><p>encurtam de acordo com o grau de</p><p>contração muscular;</p><p>• Importância da co-ativação alfa-gama no</p><p>controle reflexo da força de mordida:</p><p>- Participam do controle da mastigação;</p><p>• Contração isotônica: diminuição do tamanho;</p><p>• Contração isométrica: devido a resistência</p><p>ao encurtamento feito pelo alimento</p><p>interposto, por exemplo, o músculo não</p><p>reduz o seu tamanho, ou seja, sem</p><p>encurtamento;</p><p>• Dinâmica do fuso muscular e a contração:</p><p>- Ciclo de feedback positivo pelo</p><p>estiramento do fuso muscular que continua</p><p>estimulando a contração → contração</p><p>isométrica gerando aumento do grau de</p><p>contração;</p><p>- A perda de resistência (ausência abrupta</p><p>do alimento) interrompe o ciclo de</p><p>estiramento do fuso, promovendo</p><p>contração dos músculos elevadores de</p><p>maneira abrupta (fuso perde totalmente o</p><p>tônus). Nessa fração de segundo o comando</p><p>para aumentar a contração é bloqueado;</p><p>- Imediatamente, os músculos abaixadores</p><p>da mandíbula contraem e servem como um</p><p>“cinto de segurança”, evitando um contato</p><p>abrupto dos dentes;</p><p>• Fuso controlam o grau de contração</p><p>muscular de acordo com a situação, como a</p><p>resistência do alimento por exemplo;</p><p>Como a posição mandibular de repouso é</p><p>controlada?</p><p>• As forças viscoelásticas dos tecidos periorais</p><p>(não musculares) são as principais</p><p>determinantes da postura mandibular em</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>situações de repouso da cabeça ou</p><p>movimentos suaves, e.g., caminhar;</p><p>• O reflexo de estiramento controla a posição</p><p>mandibular primariamente durante</p><p>movimentos bruscos da cabeça, e.g, corrida;</p><p>Reflexo Periodontal Inibitório</p><p>• 2º tipo de movimento reflexo que temos na</p><p>mastigação, sendo o 1º pelos fusos</p><p>musculares explicados anteriormente;</p><p>- O primeiro é apenas excitatório;</p><p>- Por sua vez, esse movimento periodontal</p><p>pode ser excitatório ou inibitório</p><p>dependendo do receptor estimulado;</p><p>• Estimulação mecânico brusca dos</p><p>receptores periodontais provoca uma rápida</p><p>inibição dos músculos elevadores da</p><p>mandíbula;</p><p>• Esses receptores periodontais são bem</p><p>complexos:</p><p>- Riqueza na sua distribuição e função;</p><p>• Exemplo: mastigação de arroz e feijão e do</p><p>nada uma coisa dura (pedra);</p><p>- Estimulação desse reflexo periodontal</p><p>inibitório pela atividade desses receptores</p><p>periodontais de alto limiar;</p><p>- Função protetora na mastigação;</p><p>- Resumo: os de alto limiar são responsáveis</p><p>pelo comando de inibir a contração dos</p><p>elevadores da mandíbula;</p><p>• Os receptores periodontais também fazem</p><p>o ajuste fino da fase oclusal do ciclo</p><p>mastigatório:</p><p>- Receptores de baixo limiar aumentam o</p><p>grau de contração dos elevadores, ou seja,</p><p>possuem uma função excitatória;</p><p>- Acabam auxiliando no deslocamento da</p><p>mandíbula para o lado correto;</p><p>- Isso explica o porquê pacientes dentados</p><p>possuem uma mastigação mais eficiente dos</p><p>pacientes portadores de próteses;</p><p>RESUMO</p><p>• Os reflexos de estiramento e periodontais</p><p>podem ser considerados os dois principais</p><p>mecanismos que fazem o ajuste postural da</p><p>mastigação. Entretanto, outras fontes de</p><p>informações sensoriais acessórias originadas</p><p>dos órgãos tendinosos de Golgi e de</p><p>receptores mecânicos da articulação</p><p>temporomandibular (ATM) também podem</p><p>contribuir no ajuste desses movimentos;</p><p>• Temos uma capacidade voluntária de</p><p>aumentar ou diminuir a velocidade de</p><p>mastigar;</p><p>• Mastigação lenta:</p><p>- Mecanismos de controle por</p><p>retroalimentação (feedback);</p><p>• Mastigação rápida:</p><p>- Mecanismos de controle antecipatórios</p><p>(feedforward);</p><p>- Manter a mastigação de maneira mais</p><p>eficiente possível por antecipação → SNC;</p><p>- Feedback não tem mais tanta importância;</p><p>- Maiores chances de cometer erros, como</p><p>morder a língua, por exemplo;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Preparo de Boca</p><p>Específico em PPR</p><p>Prof°ra Raissa</p><p>Timeline da disciplina de PPR</p><p>1. Diagnóstico do paciente: anamnese, exames</p><p>clínicos intra e extrabucais, modelo montado no</p><p>articulador e delineado. Define-se o diagnóstico e</p><p>o prognósitco, planeja-se o plano de tratamento</p><p>integrado;</p><p>2. Fase curativa: participação das demais disciplinas</p><p>odontológicas, além de intervenções com</p><p>caráter mais protesista, como por exemplo o</p><p>uso de placas e aparelhos oclusais planos, ou a</p><p>PPR provisória;</p><p>3. Planejamento da prótese: elementos</p><p>constituintes, biomecânica e planejamento em</p><p>classe I, II, III ou IV;</p><p>4. Preparo de boca específico;</p><p>5. Moldagem final;</p><p>6. Instalação e proservação da PPR.</p><p>Preparo de boca</p><p> Intervenções que devem modificar tecidos ou</p><p>dentes para se obter o melhor resultado com a</p><p>reabilitação com Prótese Parcial Removível;</p><p> São as intervenções que foram designadas</p><p>durante o planejamento no plano de</p><p>tratamento.</p><p>Plano de tratamento</p><p> É o detalhamento do planejamento;</p><p> Modelo de estudo mapeado com todas as</p><p>alterações a serem realizadas nos dentes e</p><p>estruturas ósseas ou teciduais envolvidas com a</p><p>prótese;</p><p> Roteiro da sequência a ser executada na boca.</p><p>Requisitos para planejamento do</p><p>tratamento reabilitador</p><p> Anamnese;</p><p> Exame clínico intra e extra-oral:</p><p> Moldagem inicial;</p><p> Ficha clínica completa, inclusive</p><p>periograma;</p><p> Relacionamento maxilo-mandibular.</p><p> Modelos delineados e montados em articulador;</p><p> Radiografias: panorâmica, periapical, bite-wing....</p><p>Planejamento</p><p> Condições dos tecidos e dos dentes que</p><p>receberão os retentores diretos e indiretos</p><p>(prognóstico bom ou ruim?);</p><p> Desenho da infra-estrutura metálica:</p><p> Componentes;</p><p> Biomecânica.</p><p> Procedimentos prévios e posteriores à PPR:</p><p> Eliminar a doença e restabelecer e</p><p>manter saúde dos dentes e tecidos;</p><p> Proporcionar melhor biomecânica, maior</p><p>retenção e vida útil à PPR.</p><p>Sequência de execução</p><p> Adequação do meio bucal;</p><p> Procedimentos periodontais;</p><p> Procedimentos cirúrgicos;</p><p> Procedimentos endodônticos;</p><p> Procedimentos restauradores;</p><p> Preparos específicos para PPR;</p><p> Procedimentos complementares.</p><p>Adequação do meio bucal</p><p> Controle da placa bacteriana (IPI, IG):</p><p> Orientação e motivação para a</p><p>higienização e dieta;</p><p> Raspagem supragengival;</p><p> Remoção de excessos de restauração;</p><p> Selamento das cavidades abertas;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Polimento coronário;</p><p> Aplicação tópica de flúor.</p><p>Procedimentos periodontais</p><p> A maioria dos pacientes vêm com uma condição</p><p>semelhante a essa:</p><p> Muitas vezes são necessários:</p><p> Controle do biofilme dental;</p><p> Remoção de cálculo subgengival;</p><p> Acesso cirúrgico para raspagem;</p><p> Aumento de coroa clínica.</p><p> Dentes com envolvimento de furca- avaliar:</p><p> Nível ósseo;</p><p> Mobilidade;</p><p> Higienização;</p><p> Possibilidades: amputação radicular,</p><p>premolarização, tunelização, tratar e</p><p>não selecionar como suporte para a PPR</p><p>ou exodontia.</p><p>*Obs.: se perder o dente, perde a prótese! Cuidado.</p><p>Procedimentos cirúrgicos</p><p> Exodontias:</p><p> Raízes residuais;</p><p> Comprometimento periodontal;</p><p> Comprometimento de furca;</p><p> Cárie irrecuperável;</p><p> Raízes fraturadas;</p><p> Raízes trepanadas ou reabsorvidas;</p><p> Nivelamento do plano oclusal.</p><p>*Obs.: muitas vezes, o dente</p><p>encontra-se em uma situação</p><p>saudável, aparentemente, porém</p><p>é incompatível com a instalação</p><p>da prótese parcial removível.</p><p> Exodontias e prótese imediata:</p><p> Planejar no modelo de estudo;</p><p> Prótese provisória: imediata ou não.</p><p> Regularização do rebordo ósseo:</p><p> Rebordos altos, espículas ósseas, áreas</p><p>muito retentivas, exostoses;</p><p> Tuberosidade palatina exagerada;</p><p> Planejar no modelo de estudo;</p><p> Guia cirúrgico;</p><p> Prótese provisória (imediata).</p><p> Desinserção de freios e bridas (alguns casos):</p><p> Incômodo, lesões, ulcerações;</p><p> Retenção e estabilidade da prótese</p><p>(caso não sejam removidas, podem</p><p>atrapalhar muito na biomecânica da</p><p>prótese, em alguns casos).</p><p> Dentes desalinhados com o arco dental:</p><p> Como já mencionado anteriormente,</p><p>muitas vezes os dentes se encontram</p><p>em um bom estado, mas não são</p><p>compatíveis com a PPR.:</p><p> Remoção de hiperplasias de tecido mole:</p><p> Câmara de vácuo (raras atualmente);</p><p> Região anterior;</p><p> Exame anatomo-patológico.</p><p> Remoção de exostoses ósseas:</p><p> Tórus palatino ou mandibular;</p><p> Ou usar outro conector maior.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Levantamento de bloco ósseo:</p><p> Extrusão óssea de dentes;</p><p> Nivelamento de plano oclusal;</p><p> Ponderar se o paciente está disposto,</p><p>pois é um procedimento mais complexo.</p><p>Procedimentos endodônticos</p><p> Dor;</p><p> Sensibilidade à percussão;</p><p> Vitalidade pulpar;</p><p> Tempo e qualidade de obturação.</p><p>*Algumas vezes, pode acontecer de, devido aos</p><p>desgastes feitos para o preparo de boca, o paciente</p><p>começar a apresentar sensibilidade (mesmo os desgastes</p><p>sendo feitos somente em esmalte). Dessa maneira, pode</p><p>ser necessário o tratamento endodôntico do dente.</p><p>Procedimentos restauradores</p><p> Cárie:</p><p> Resina de escolha;</p><p> Extensão da restauração (indicar</p><p>coroas).</p><p> Coroas:</p><p> Altura da coroa: RMM de acordo com</p><p>DV das futuras próteses;</p><p> Prova de Duralay: confecção dos nichos;</p><p> Áreas em contato com o grampo da</p><p>PPR- metal.</p><p>Nessas coroas, deve ser feita a fresagem, que é a confecção de nichos, já na</p><p>estrutura metálica dessa coroa.</p><p> Pinos intra-radiculares:</p><p> Núcleo metálico fundido (cuidado com</p><p>remanescentes de raiz-</p><p>enfraquecimento);</p><p> Comprimento do pino x altura crista</p><p>óssea x tamanho da coroa clínica-</p><p>exodontia;</p><p> Pinos pré-fabricados;</p><p> Elegemos os de fibra de vidro;</p><p> Dentes retentores diretos: classes I e II</p><p>de Kennedy.</p><p>Preparos específicos para PPR</p><p> Regularização do plano oclusal:</p><p> Contatos prematuros e interferências</p><p>oclusais;</p><p> Extrusão dental;</p><p> Extrusão dental e óssea;</p><p> Intrusão;</p><p> Desgaste: natural ou hábito</p><p>parafuncional.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Devemos fazer essa análise no momento em</p><p>que estivermos trabalhando com o articulador e</p><p>os modelos de estudo (qual ou quais os dentes;</p><p>qual ou quais cúspides, etc):</p><p> Adequação do plano oclusal- opções:</p><p> Extrusão dental:</p><p> Desgaste- esmalte + polimento +</p><p>ATF;</p><p> Desgaste- dentina + restauração;</p><p> Desgaste- dentina + coroa;</p><p> Desgaste- dentina + endodontia +</p><p>pino + coroa.</p><p> Extrusão dental e óssea:</p><p> Levantamento de bloco ósseo;</p><p> Exodontia.</p><p> Opções de tratamento clínico:</p><p> Desgaste do esmalte: brocas F e FF;</p><p> Geralmente trabalhamos em cúspides:</p><p> Desgaste do esmalte e da dentina:</p><p> Restaurações: direta ou indireta;</p><p>Caso não sejam feitos os desgastes nesses casos, não caberá dente</p><p>artificial nesse espaço, além de gerar uma sobrecarga oclusal</p><p>muito grande nessa região.</p><p> Nivelamento do plano oclusal:</p><p> Intrusão;</p><p> Desgaste dental (por bruxismo, por</p><p>exemplo):</p><p> Ortodontia;</p><p> Restauração com</p><p>resina composta;</p><p> Próteses unitárias;</p><p> Endodontia + pino</p><p>+ coroa.</p><p> Plano guia: desgaste dental:</p><p> Delineamento superfície paralela à</p><p>trajetória de inserção guia de</p><p>transferência (gabarito, casquete em</p><p>resina Duralay). Deve-se prová-lo e</p><p>cimentar com cimento de Hidróxido de</p><p>cálcio </p><p>transferência do</p><p>plano guia para a</p><p>boca com broca</p><p>F/FF;</p><p> Passos para</p><p>execução clínica: escolher ponta</p><p>adequada</p><p>(baixa</p><p>rotação-</p><p>mandril); usar</p><p>ponta</p><p>diamantada</p><p>cilíndrica (para conseguir desgaste</p><p>paralelo);</p><p>posicionar a ponta</p><p>paralela ao guia;</p><p>desgaste de</p><p>esmalte até nivelar</p><p>o guia de resina e o dente; remoção</p><p>da guia de transferência; polimento do</p><p>esmalte (pontas F e FF em baixa</p><p>rotação); aplicação tópica de flúor;</p><p> Algumas vezes, é necessário que se</p><p>façam alguns desgastes em outras</p><p>regiões do dente, como mostrado</p><p>abaixo (o conector maior ficou mais</p><p>próximo da mucosa após o desgaste,</p><p>evitando o acúmulo de alimento):</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Modificações de contorno:</p><p> Recontorno dental: vestibular e lingual</p><p>(o lingual é mais frequente). Nesses</p><p>casos, há uma cúspide mais pontiaguda,</p><p>ficando inadequada e prejudicando a</p><p>inserção do braço de oposição. Assim,</p><p>faz-se um recontorno na anatomia</p><p>dental, visando-se uma inserção mais</p><p>harmoniosa:</p><p> Desgaste: adequação do equador</p><p>protético- criação de retenção na face</p><p>vestibular para alojar a ponta ativa (era</p><p>mais comum antigamente- atualmente</p><p>faz-se mais com acréscimo de resina,</p><p>pois é menos invasivo):</p><p> Acréscimo de resina: criar área</p><p>retentiva (permite melhor retenção do</p><p>retentor):</p><p> Confecção dos nichos:</p><p> Oclusal: molares e pré-molares;</p><p> Cíngulo: dentes anteriores;</p><p> Incisal: anteriores (pouco utilizado).</p><p>Nichos oclusais (molares e pré-molares)</p><p> Características gerais:</p><p> Cavidades sobre as cristas dos</p><p>elementos dentários;</p><p> Forma de colher;</p><p> Bordas arredondadas;</p><p> Assoalho inclinado em direção</p><p>ao centro do dente;</p><p> Permitir espessura de metal (</p><p>1,5 mm);</p><p> Expulsivo.</p><p> Passos para execução clínica:</p><p> Escolher 1ª ponta adequada (baixa</p><p>rotação- mandril):</p><p> Entrar com a broca a 45° de inclinação</p><p>e aprofundar a broca (cerca de 2 mm):</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Fazer o desenho da cavidade,</p><p>quebrando ângulos e deixando a</p><p>cavidade expulsiva;</p><p> Escolher 2ª ponta ativa adequada (baixa</p><p>rotação- mandril). Com essa ponta, faz-</p><p>se a quebra dos ângulos superficiais,</p><p>deixando o nicho mais arredondado:</p><p> Acabamento e polimento (baixa rotação-</p><p>mandril): ponta diamantada F e FF e brocas</p><p>multilaminadas:</p><p> Aplicação tópica de flúor.</p><p> Faremos esses nichos em diversas superfícies:</p><p> *Amálgama: levar em consideração quanto</p><p>de desgaste será necessário (se ficará</p><p>totalmente em amálgama ou não). Ou seja,</p><p>se, caso durante a confecção do nicho,</p><p>haja exposição de assoalho ou de paredes</p><p>do dente, há uma grande chance de haver</p><p>uma diminuição na resistência do</p><p>amálgama, uma vez que seu contorno foi</p><p>modificado (lembrar dos princípios de</p><p>Black para a realização de cavidades). Caso</p><p>essa fragilização aconteça, deve-se</p><p>restaurar o dente novamente com resina</p><p>composta, e confeccionar o nicho sobre</p><p>essa resina;</p><p> *Prótese unitária (coroa): desgastes após a</p><p>fundição- risco de perfurações. Durante a</p><p>prova da coroa em Duralay (coping,</p><p>geralmente já vem com a fresagem</p><p>pronta), confeccionam-se os nichos, o</p><p>descanso para o braço de oposição* e a</p><p>retenção vestibular para a ponta do braço</p><p>de retenção. As coroas podem ser em</p><p>metal ou cerâmica.</p><p>*Obs.: as coroas fresadas podem ou não ter descanso</p><p>para o braço de oposição.</p><p>Nichos oclusais interdentais</p><p> Recebem grampo geminado;</p><p> Comum;</p><p> Características:</p><p> Molares, pré-molares e</p><p>molares/pré-molares- G,</p><p>gêmeo;</p><p> Saída para os braços do</p><p>grampo;</p><p> Extensão V e L;</p><p> Expulsivo;</p><p> Bordas e ângulos arredondados.</p><p> Passos para execução clínica:</p><p> Escolher ponta adaptada- saída dos braços:</p><p> O procedimento é o mesmo, mas faz-se</p><p>uma abertura maior:</p><p>Nicho oclusal longo</p><p> Quando em dentes inclinados, usa-se esse tipo</p><p>de nicho;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Têm uma extensão maior, indo até quase até o</p><p>centro do dente, para que se tenha uma</p><p>distribuição de forças melhor em dentes</p><p>inclinados;</p><p> A profundidade do nicho não aumenta;</p><p> Passos para execução clínica:</p><p> Ponta diamantada esférica: delimitação da</p><p>extensão: até a fossa central;</p><p> Ponta diamantada cônica de extremidade</p><p>arredondada (2135) ou cilíndrica: conferir</p><p>expulsividade:</p><p>Nichos em região de cíngulo</p><p> Características:</p><p> Forma de sorriso invertido</p><p>(triste);</p><p> Bordas e ângulos</p><p>arredondados;</p><p> Expulsivo;</p><p> Espessura: acréscimo de</p><p>resina (quando não há</p><p>espessura de esmalte</p><p>suficiente para fazer o</p><p>nicho. Assim, faz-se o</p><p>acréscimo de resina, para</p><p>que se possa confeccionar</p><p>o nicho de maneira mais</p><p>adequada).</p><p> Passos para execução clínica (acréscimo de</p><p>resina):</p><p> Acréscimo de resina em isolamento</p><p>absoluto (colocar um pouco a mais de</p><p>resina, para desgastar depois e deixar o</p><p>nicho numa condição anatômica</p><p>satisfatória);</p><p> Deve-se verificar a oclusão e fazer o nicho</p><p>abaixo de onde o carbono bate (?);</p><p> Acabamento e polimento:</p><p> Passos para execução clínica (desgaste direto</p><p>em cíngulo):</p><p> Escolher 1ª ponta adequada (baixa rotação-</p><p>mandril):</p><p> Deve-se remover o teto e arredondar</p><p>extremidades:</p><p> Esses nichos são comuns quando se utiliza, por</p><p>exemplo, o grampo contínuo de Kennedy ou</p><p>placa lingual:</p><p>Principios biomecânicos</p><p>→ “Princípios biomecânicos aplicados à Prótese Parcial</p><p>Removível”.</p><p>Princípios biomecânicos</p><p>→ Mecânica: “É a ciência que estuda os movimentos”.</p><p>• BIOMecânica: “É a ciência que estuda os movimentos</p><p>dos seres vivos”.</p><p>- “É a ciência que estuda as reações de fenômenos</p><p>mecânicos sobre organismos vivos”.</p><p>• A PPR é um aparelho protético que vai estar</p><p>interagindo diretamente com os dentes e a fibromucosa</p><p>(existe uma série de resultantes de</p><p>forças/deslocamento, que devemos entender para que</p><p>exista uma maior estabilidade da PPR).</p><p>Movimentos sofridos pela prót. p. removível</p><p>→ Rotação e translação:</p><p>• Sob função e durante a inserção e remoção da</p><p>prótese;</p><p>• Clinicamente podem ocorrer simultaneamente, em</p><p>diferentes planos.</p><p>→ Rotação:</p><p>• Rotação no plano SAGITAL, FRONTAL e HORIZONTAL.</p><p>Planos do corpo humano</p><p># Os dentes e a fibromucosa que suportam a PPR estão</p><p>sujeitos à ação das forças mastigatórias, logo ao planejar</p><p>uma PPR, devemos considerar a intensidade (quanto de</p><p>força a PPR vai receber e transmitir para as estruturas</p><p>de suporte), frequência, direção, duração etc. dessas</p><p>forças, a fim de preservar ao máximo possível, tanto os</p><p>dentes quanto a fibromucosa que recobre o osso alveolar.</p><p>- A PPR pode ter vários deslocamentos, em vários</p><p>sentidos dentro da cavidade bucal (frontal, sagital e</p><p>horizontal). Devemos evitar esse tipo de movimentação,</p><p>para que ela tenha estabilidade/retenção.</p><p>Rotação</p><p>→ Plano sagital:</p><p>• Rotação distal: rotação “para trás”;</p><p>• Ações que favorecem uma maior estabilidade:</p><p>- Apoios oclusais e incisais corretamente posicionados;</p><p>- Maior recobrimento possível da fibromucosa na área</p><p>chapeável;</p><p>- Moldagem funcional da fibromucosa;</p><p>- Escolha adequada do conector maior;</p><p>- Posicionamento dos dentes artificiais mais para mesial,</p><p>se possível.</p><p>• Rotação mesial: elevação da PPR.</p><p>• Ações que favorecem uma maior estabilidade:</p><p>- Posicionamento correto dos retentores indiretos;</p><p>- Recobrimento adequado da fibromucosa;</p><p>- Moldagem funcional da fibromucosa;</p><p>- Montagem dos dentes artificiais dentro da zona neutra.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Plano frontal:</p><p>• Rigidez do conector maior;</p><p>• Posicionamento dos dentes artificiais na zona neutra;</p><p>• Recobrimento</p><p>distribuídos no corpo e na cabeça):</p><p>✓ Sensibilidade tátil;</p><p>✓ Sensibilidade térmica;</p><p>✓ Proprioceção;</p><p>São representados e</p><p>chegam no córtex</p><p>somatossensorial.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>✓ Nocicepção (sensibilidade dolorosa).</p><p> Sentidos especiais (receptores mais</p><p>concentrados em um órgão; e localizados na</p><p>cabeça):</p><p>✓ Visão;</p><p>✓ Audição;</p><p>✓ Olfato;</p><p>✓ Gustação.</p><p>Estomatognosia – sensibilidade oral</p><p> Capacidade da boca de conhecimento das</p><p>variações/ estímulos do ambiente bucal </p><p>receptores:</p><p> Químicos – paladar – Gustação;</p><p> Mecânicos* - tato, pressão, vibração,</p><p>etc;</p><p> Térmicos* – calor e frio;</p><p> Nociceptores - Dor*;</p><p> Mecânicos e fusos - Propriocepção*.</p><p>Sensibilidade somatossensorial orofacial</p><p> Mecanorreceptores;</p><p> Proprioceptores;</p><p> Termoceptores;</p><p> Nociceptores;</p><p> Cada receptor tem sua especialidade. Assim, a</p><p>informação chega e dispara potenciais de ação</p><p>ao atingir o limiar;</p><p> Cada informação chega em um córtex</p><p>específico.</p><p>*Nessa aula, focaremos nos mecanorreceptores e</p><p>nos termorreceptores.</p><p>Sensibilidade tátil orofacial-</p><p>mecanorreceptores</p><p> Modalidade sensorial que processa impulsos</p><p>nervosos originados em receptores sensíveis</p><p>às deformações mecânicas, i.e., toque, pressão,</p><p>vibração:</p><p> Há muitos receptores mecânicos na</p><p>face;</p><p> Percepção das características dos</p><p>objetos que tocam a pele e a mucosa</p><p>da cavidade oral – reconhecimento;</p><p> Os receptores mecânicos orofaciais</p><p>desempenham um papel</p><p>proprioceptivo importante, e.g.,</p><p>expressão facial, fala e mastigação</p><p>(percepção de quando parar de</p><p>mastigar e deglutir, por exemplo);</p><p> No ligamento periodontal, por exemplo,</p><p>as terminações de Ruffini são os</p><p>mecanorreceptores.</p><p>Mecanorreceptores especializados –</p><p>classificação</p><p>1. Localizados mais superficialmente, se adaptam</p><p>rapidamente e possuem campos receptivos</p><p>pequenos e bem delimitados;</p><p>2. Localizados mais profundamente, se adaptam</p><p>rapidamente e possuem campos receptivos</p><p>largos e menos definidos;</p><p>3. Localizados mais superficialmente, se adaptam</p><p>lentamente e possuem campos receptivos</p><p>pequenos e bem delimitados. Ricamente</p><p>distribuídos na mucosa, são responsáveis pela</p><p>difícil adaptação da prótese;</p><p>4. Localizados mais profundamente, se adaptam</p><p>lentamente e possuem campos receptivos</p><p>largos e menos definidos. Estão presentes no</p><p>ligamento periodontal (ex.: quando um pedaço</p><p>de carne fica preso no dente, por exemplo, a</p><p>língua fica indo direto nessa região, devido aos</p><p>receptores de adaptação lenta do ligamento);</p><p>Todos chegam em</p><p>córtex, mas cada um</p><p>tem seu córtex.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Lembrando: quanto maior o campo receptivo,</p><p>menor a capacidade discriminativa (ex.: dorso</p><p>das costas).</p><p>Sensibilidade tátil orofacial –</p><p>mecanorreceptores</p><p> A pele da face e mucosa oral são ricamente</p><p>supridas de receptores de adaptação lenta;</p><p> O lábio possui uma</p><p>alta densidade de</p><p>receptores com</p><p>campos receptivos</p><p>pequenos e bem</p><p>definidos, na maioria</p><p>de adaptação lenta;</p><p> Os receptores da</p><p>ponta da língua são</p><p>de adaptação rápida</p><p>e com campos</p><p>receptivos pequenos</p><p>e bem definidos;</p><p> Limiar de discriminação entre dois pontos: é a</p><p>capacidade de discriminar entre dois pontos</p><p>(em centímetros). Diz o tamanho do campo</p><p>receptivo. Na ponta da língua, por exemplo, os</p><p>campos são mais próximos, e há um aumento</p><p>da capacidade de discriminar dois pontos, por</p><p>serem distâncias muito pequenas;</p><p> Limiar de detecção: varia entre os receptores.</p><p>Diz em gramas (força) o quanto precisa para</p><p>aquele receptor ser ativado. Por exemplo, a</p><p>área do ´´cupido´´ do lábio é a região mais</p><p>sensível se comparada, por exemplo, com a</p><p>ponta dos dedos, que precisa de mais força</p><p>para ser disparada (menos sensível, portanto).</p><p>No entanto, tratando-se de discriminar dois</p><p>pontos, essas</p><p>duas áreas são</p><p>semelhantes.</p><p>Mecanoceptores de baixo limiar - fibras c</p><p>(amielinizadas)- terminações nervosas</p><p>livres</p><p> Baixa velocidade de condução: não fornecem</p><p>informação precisa de eventos mecânicos</p><p>(localização, por exemplo);</p><p> Sensíveis à pressão leve (baixo limiar);</p><p> Estímulos mecânicos de</p><p>movimentação lenta;</p><p> Atributos afetivos da</p><p>informação tátil: carinho,</p><p>beijo, por exemplo. São</p><p>muito ativados nos recém-</p><p>nascidos, por exemplo;</p><p> Assim, terminações nervosas</p><p>livres também decodificam</p><p>informações mecânicas,</p><p>mesmo não sendo estruturas</p><p>especializadas para isso*</p><p>diferentes dos receptores especializados, que</p><p>são encapsulados e possuem uma estrutura na</p><p>ponta da terminação nervosa.</p><p>Sensibilidade tátil orofacial -</p><p>mecanorreceptores</p><p>FA: rápida adaptação; SA: adaptação</p><p>lenta. Um receptor fica ao lado do</p><p>outro.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Assim, há as terminações nervosas livres e os</p><p>receptores especializados (alto calibre,</p><p>mielinizados, alta condução, etc).</p><p>Sensibilidade térmica da cavidade oral –</p><p>termorreceptores</p><p> Receptores de calor e receptores de frio;</p><p> Defesa;</p><p> Contribuem para discriminação de objetos;</p><p> Auxiliar na percepção de sabor dos alimentos;</p><p> Possuem uma temperatura ótima de ativação,</p><p>o que gera a sensação de, por exemplo,</p><p>alguma comida específica ser mais gostosa</p><p>quente e ruim gelada pois, quando está quente,</p><p>ativa o receptor em sua máxima capacidade;</p><p> Temos:</p><p> Termorreceptores de baixo limiar que</p><p>sinalizam mudanças de temperatura</p><p>dentro de uma faixa que não causa</p><p>dano tecidual (15-45 °C) e incluem</p><p>receptores de frio (entre 15-40 °C) e</p><p>calor (32-45 °C);</p><p> Termorreceptores de alto limiar que</p><p>sinalizam mudanças capazes de gerar</p><p>dano tecidual (mais que 45 e menos</p><p>que 15 °C) e incluem</p><p>termonociceptores e receptores de</p><p>frio de alto limiar;</p><p> Assim, os receptores de frio e calor</p><p>podem ser ativados ao mesmo tempo</p><p>dependendo da temperatura, fazendo</p><p>com que a informação se confunda.</p><p> Receptores de frio:</p><p> Descarga basal na temperatura</p><p>ambiente;</p><p> Taxas máximas por volta de 30°C;</p><p> Taxa de disparo se modifica e diminui</p><p>até por volta de 20 °C.</p><p> Receptores de calor:</p><p> Descarga basal na temperatura</p><p>ambiente;</p><p> Taxa de disparo aumenta acima dos</p><p>37 °C;</p><p> Taxas máximas entre 40 e 45 °C.</p><p> Receptores de frio de alto limiar:</p><p> Não possuem atividade basal na</p><p>temperatura ambiente;</p><p> Descarga contínua na faixa entre 0 e</p><p>10°C.</p><p> Termonociceptores:</p><p> Não possuem atividade basal na</p><p>temperatura ambiente;</p><p> Limiar de disparo por volta dos 40-</p><p>45°C.</p><p> Fibras amielinizadas C ou mielinizadas Aδ;</p><p> Terminações nervosas livres – abaixo da</p><p>camada epitelial: pele ou mucosa;</p><p> Assim, há sobreposições entre os receptores,</p><p>e nossa percepção depende de qual</p><p>predomina no momento.</p><p> Maior densidade de receptores para frio do</p><p>que de calor;</p><p> Receptores de frio = + superficialmente na</p><p>mucosa;</p><p> Assim, captamos mais o frio do que o calor;</p><p> Uma prótese total recobre os receptores do</p><p>palato, o que faz com que a percepção da</p><p>temperatura da comida, por exemplo, seja</p><p>afetada</p><p>Sensibilidade somática orofacial-</p><p>inervação</p><p> Como as informações chegam no cérebro;</p><p> Impulsos sensoriais gerados nas estruturas</p><p>cefálicas da região facial e bucal: pele, dentes,</p><p>mucosa oral, língua, ATM nervo trigêmeo;</p><p> Córtex somatossensorial via nervo trigêmeo,</p><p>que é um nervo misto, leva informações</p><p>aferentes e traz informações eferentes para o</p><p>músculo (misto: sensorial para o córtex e</p><p>motora para os músculos);</p><p> Não passa em medula, mas sim é via gânglio</p><p>(corpos celulares de neurônios);</p><p> Complexo sensorial: leva informação sensorial</p><p>para o córtex;</p><p> As informações somáticas vão via nervo</p><p>trigêmeo para o córtex somatossensorial;</p><p> Há comunicações entre os núcleos.</p><p>Sensibilidade</p><p>máximo da base;</p><p>• Desenho dos grampos e oclusão correta.</p><p>- O principal elemento constituinte que neutraliza essa</p><p>movimentação dessa prótese é o retentor (função de</p><p>impedir o deslocamento da prótese). * Sempre orientar</p><p>o paciente a fazer uma mastigação bilateral.</p><p>→ Plano horizontal:</p><p>• Recobrimento adequado da extensão distal;</p><p>• Oclusão equilibrada;</p><p>• Escolha adequada do conector maior.</p><p>Translação</p><p>• VERTICAL da sela:</p><p>• HORIZONTAL da sela:</p><p>Prótese parcial fixa x Prótese parcial removível</p><p>→ A PPF típica restaura espaços edêntulos pequenos</p><p>(de 1-2 até 3 dentes no máximo). Ela é planejada de tal</p><p>forma que quando o paciente mastiga sobre o pôntico, a</p><p>força é repartida entre os dentes suportes da PF (a PF</p><p>tem suporte fixo em ambas as extremidades e assim não</p><p>está sujeita a qualquer grau de movimentação durante a</p><p>mastigação, e.g.).</p><p>• Já no caso da PPR, ela restaura, geralmente, mais do</p><p>que 1 espaço edêntulo (espaços maiores e mais extensos).</p><p>Desse modo, a força mastigatória que incide deve ser</p><p>repartida entre os dentes e a mucosa* oral que está</p><p>sobre o osso alveolar.</p><p>*A fibromucosa tem uma determinada resiliência e é</p><p>passível de se deslocar de sua posição normal.</p><p>→ Sempre que for planejar uma PPR, principalmente,</p><p>de extremidade livre, devemos considerar esse</p><p>desequilíbrio biomecânico que existe, com relação ao</p><p>deslocamento da fibromucosa oral. Além disso, é</p><p>importante lembrar que quanto maior o espaço edêntulo,</p><p>menor a força exigida para que a PPR se desloque do seu</p><p>local de origem.</p><p>* Devemos eliminar ou minimizar qualquer problema com</p><p>o deslocamento da prótese, pois quando o paciente</p><p>mastigar vai ser criado um sistema de alavanca (a</p><p>prótese tende a girar em torno de um fulcro e girar).</p><p>Fulcro</p><p>→ Existe um sistema de alavanca, composto por uma</p><p>barra rígida, suportada em algum local do seu</p><p>comprimento. O local de suporte dessa barra é chamado</p><p>de fulcro.</p><p>• Fulcro: apoio ou eixo de rotação;</p><p>• PPR classe 1 ou 2 de Keneddy que são de extremidade</p><p>livre → Criação desse sistema de alavanca;</p><p>• A distância entre o fulcro e o local de resistência é</p><p>chamado de braço de resistência e a distância entre o</p><p>fulcro e a aplicação da força (potência) é chamado de</p><p>braço de potência.</p><p>• Dependendo da localização suporte e do fulcro, temos</p><p>alavanca: 1ª, 2ª e 3ª classe.</p><p>- Sempre que o braço de potência for maior que o de</p><p>resistência, a vantagem mecânica está do lado da</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>força/potência (tendência de rotação em torno do</p><p>fulcro).</p><p>- No caso de um paciente com PPR de extremidade livre,</p><p>sempre é criado um sistema de alavanca de 1ª classe,</p><p>onde o fulcro é representado pelo apoio da PPR que está</p><p>sobre o dente suporte, o braço de resistência é dado</p><p>pelo tamanho do braço de retenção do grampo da PPR e</p><p>o de potência é dado pelo tamanho do espaço edêntulo</p><p>(número de dentes artificias que receberão a</p><p>potência/força). Na extremidade livre, o braço de</p><p>resistência é menor do que o de potência, logo ela tende</p><p>a girar em torno do fulcro e a PPR vai se deslocar.</p><p>• No planejamento de PPR devemos aprender a usar</p><p>artifícios para minimizar isso e a prótese não desloque da</p><p>boca do paciente.</p><p>- Se aplico força de um lado do fulcro, logicamente o</p><p>outro lado vai rotacionar;</p><p>- O equador protético faz a divisão entre a parte</p><p>retentiva (abaixo do equador) e expulsiva do dente (acima</p><p>do equador). A distância da ponta ativa do equador é bem</p><p>pequena (1-2mm), logo, ao comer alimentos pegajosos, o</p><p>paciente deve ter muita atenção na mastigação para não</p><p>remover a ponta ativa da zona de retenção, perdendo a</p><p>retenção e a estabilidade da prótese (devemos orientar</p><p>o paciente quanto a isso).</p><p># Dúvida da aula - Repetindo o conceito: dependendo da</p><p>localização de suporte, chamado de fulcro, temos: 1ª, 2ª</p><p>ou 3ª classe.</p><p>- 1ª classe: braço de resistência = braço de potência;</p><p>- A distância entre o fulcro e a resistência (dente e</p><p>retentor) é chamada de braço de resistência e a</p><p>distância entre o fulcro e o local de aplicação da força é</p><p>o braço de potência.</p><p>Força transmitida</p><p>→ Ao planejar uma PPR, devemos saber o quanto de</p><p>força vai ser transmitida* (ao dente pilar e estruturas</p><p>de suporte). Por exemplo, quanto maior o comprimento</p><p>do espaço protético/área desdentada, maior a força</p><p>transmitida ao dente de suporte (no caso de espaços</p><p>intercalares pequenos, menor a força que vai ser</p><p>transmitida ao dente). *No planejamento da PPR,</p><p>tentamos artifícios para que a PPR transmita a menor</p><p>força possível para o dente.</p><p>Fatores que influenciam a força</p><p>→ Fatores que influenciam na força transmitida: a</p><p>quantidade de força transmitida depende de uma série</p><p>de fatores.</p><p>• Comprimento do espaço protético e a qualidade* das</p><p>estruturas de suporte. *Se a fibromucosa for resiliente,</p><p>densa/firme, ela é capaz de receber uma maior</p><p>quantidade de força mastigatória e com isso uma menor</p><p>quantidade de força é transmitida ao dente. Já se a PPR</p><p>está sobre uma fibromucosa delgada ou fina, ela não é</p><p>capaz de receber uma maior quantidade de força</p><p>mastigatória e por isso a força que incide sobre o dente</p><p>artificial vai diretamente para o dente suporte da PPR;</p><p>• Isso também varia com relação ao tipo de grampo, seu</p><p>desenho, construção, a quantidade de superfície do</p><p>grampo em contato com o dente etc.</p><p>- O desenho do grampo é importante: ao fazer o desenho</p><p>da PPR e de seus grampos, o princípio da reciprocidade</p><p>deve ser obedecido, pois assim uma menor força é</p><p>transmitida ao dente suporte (toda vez que o braço de</p><p>retenção ultrapassa a área de maior convexidade do</p><p>dente, ele exerce uma força, mas nesse caso, temos o</p><p>braço de oposição para neutralizar);</p><p>- Outro fator que influencia é a construção do grampo:</p><p>o tipo de liga usada é importante, pois dependendo do seu</p><p>módulo de elasticidade, a liga transmite mais ou menos</p><p>força ao dente pilar;</p><p>- A quantidade de superfície do grampo em contato com</p><p>o dente: quanto maior a área de contato do grampo com</p><p>o dente, maior a força mastigatória que ele receberá.</p><p>• Superfície do dente: um grampo que está em um dente</p><p>suporte restaurado, com amálgama ou resina composta</p><p>fotopolimerizável, tem uma força friccional maior do que</p><p>se estiver em um dente suporte hígido. Ou seja, um</p><p>grampo em um dente com restauração, transmite maior</p><p>força para o dente pilar.</p><p>Oclusão</p><p>→ A oclusão é importante na transmissão de força ao</p><p>dente suporte, pois uma PPR que se opõe a uma arcada</p><p>com oclusão harmoniosa, tem pontos de contato bem</p><p>distribuídos e uma menor força incide sobre a PPR e</p><p>consequentemente sobre o dente suporte.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Área da base</p><p>→ Áreas da base em que a carga é aplicada: no caso de</p><p>uma PPR classe I ou II de Keneddy → Se a força</p><p>mastigatória é aplicada no dente artificial adjacente ao</p><p>dente natural, à força é muito menor do que se for</p><p>aplicada no último dente artificial, pois o braço de potência</p><p>vai ser maior.</p><p>Princípios biomecânicos</p><p>→ Prótese parcial removível:</p><p>• Retenção;</p><p>• Suporte;</p><p>• Estabilidade.</p><p>Retenção</p><p>→ “É a resistência ao desalojamento da prótese no</p><p>sentido CÉRVICO-OCLUSAL”.</p><p>- O elemento constituinte que tem primordialmente essa</p><p>função: retentor.</p><p>• “É o meio pelo qual a prótese se mantém na boca,</p><p>resistindo à força da gravidade, adesividade dos alimentos</p><p>e às forças envolvidas na abertura da boca”.</p><p>• Fisiológica (“não pode jogar contra!”);</p><p>• Física (ação secundária);</p><p>• Mecânica:</p><p>- Direta;</p><p>- Friccional;</p><p>- Indireta.</p><p>Retenção fisiológica</p><p>→ Retenção fisiológica:</p><p>• Depende:</p><p>- Habilidade e capacidade do paciente em manter a</p><p>prótese em posição;</p><p>- Boa adaptação da prótese aos tecidos de</p><p>suporte e</p><p>alinhamento dental compatível com a musculatura;</p><p># PPR classe I inferior, e.g.: a sela está posicionada em</p><p>proximidade com relação ao assoalho bucal. A sela não vai</p><p>sofrer nenhum deslocamento quando o paciente faz as</p><p>demais funções do dia a dia (fala, deglutição etc.). Isso é o</p><p>equilíbrio dinâmico.</p><p>Retenção física</p><p>→ Retenção física:</p><p>• Princípios físicos presentes entre a sela e a mucosa:</p><p>- Adesão: “é a atração física de moléculas diferentes</p><p>entre si” (↑Adaptação da sela = ↑ Adesão);</p><p>- Depende: moldagem adequada, obtenção</p><p>correta do modelo, polimerização adequada e</p><p>interposição da saliva entre a sela e a mucosa.</p><p>- Coesão: “é a atração física de moléculas iguais de uma</p><p>mesma substância”;</p><p>- Pressão atmosférica.</p><p>Retenção mecânica</p><p>→ Retenção mecânica: a + importante de todas na PPR.</p><p>• Mecânica direta:</p><p>- Retentores intracoronários: encaixes de precisão e</p><p>semiprecisão (em desuso atualmente);</p><p>- Retentores extracoronários: grampos circunferenciais</p><p>ou por ação de ponta.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ O braço de retenção tem uma ponta ativa mais</p><p>delgada, enquanto o braço de oposição possui uma secção</p><p>transversal maior.</p><p>• O braço de oposição neutraliza as forças exercidas pelo</p><p>braço de retenção. Sem a neutralização, é como se ao</p><p>invés de instalar uma PPR, o CD esteja instalando um</p><p>“aparelho ortodôntico”, o qual exerce forças de</p><p>deslocamento no dente.</p><p>→ O que determina d1 e d2? Ângulo de convergência</p><p>cervical e oclusal e tipo de liga.</p><p>• O ângulo de convergência cervical diz o quanto o dente</p><p>é retentivo ou não. A partir disso, definimos se é</p><p>necessário ou não realizar a modificação do contorno do</p><p>dente, com acréscimo de resina composta, e.g.;</p><p>• Ação direta da biomecânica da PPR: promoção de</p><p>maior retenção no dente, aumentando o ACC para</p><p>proporcionar melhor retenção mecânica direta.</p><p>• Mecânica friccional:</p><p>- “É a somatória das áreas de contato da PPR com os</p><p>planos guias de todos os dentes de suporte”.</p><p>- Ou seja, são as áreas do dente que estão em contato</p><p>com os elementos constituintes da PPR, que vai promover</p><p>algum tipo de atrito;</p><p>- Planos guias: superfícies paralelas do dente, em que</p><p>temos, um plano de inserção*.</p><p>*Quando a PPR entra em contato com os dentes, ela</p><p>sempre encaixa em uma única posição (plano de inserção).</p><p>O plano de inserção desliza sobre os planos guias (o</p><p>deslizamento ocorre por meio de conectores menores).</p><p>• Mecânica indireta:</p><p>- “É a resistência ao movimento rotacional mesial quando</p><p>da aplicação de forças de retenção (alimentos pegajosos)</p><p>na sela da PPR de extremidade livre”;</p><p>- “O retentor indireto é um auxiliar do retentor direto”;</p><p>- Atuam como retentores indiretos:</p><p>- Grampo contínuo de Kennedy;</p><p>- Chapeado lingual;</p><p>- Recobrimentos palatinos;</p><p>- Sela anterior;</p><p>- Apoios.</p><p>→ Quanto mais anterior a retenção indireta, maior a</p><p>resistência ao movimento rotacional mesial.</p><p>• POR QUÊ???</p><p>- Alavanca interresistente (2ª classe):</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Localização dos retentores indiretos:</p><p># PPR provisória: apresenta sela plástica, logo possui uma</p><p>distribuição de forças “errônea” e por isso, deve ser</p><p>considerada uma reabilitação temporária.</p><p>Suporte</p><p>→ “É a resistência que a prótese oferece às forças</p><p>verticais mastigatórias, prevenindo que a PPR seja</p><p>deslocada em direção aos tecidos de suporte”.</p><p>• São os elementos constituintes, que vão fazer a</p><p>distribuição de força, junto à mucosa e dentes (impede a</p><p>intrusão da prótese no tecido).</p><p>• Elementos da PPR → SUPORTE:</p><p>- Apoios (impede o deslocamento vertical da PPR, em</p><p>direção aos tecidos);</p><p>- Superfície basal da sela;</p><p>- Conectores maiores para a maxila;</p><p>- Encaixes de precisão e semiprecisão.</p><p>→ A questão do suporte, impacta diretamente sobre o</p><p>planejamento da PPR.</p><p>• Prótese dentossuportada (classe III e IV): prótese, em</p><p>que todo o suporte da prótese, acontece diretamente</p><p>sobre elementos dentais;</p><p>• Prótese dentomucossuportada (classe I e II): grande</p><p>envolvimento mucoso, dando suporte à PPR.</p><p>• Existe uma influência direta desses tecidos de suporte:</p><p>as próteses dentossuportadas tem movimento</p><p>proveniente apenas da membrana periodontal → 0,1mm</p><p>(uma vez que o dente é rígido). Já nas próteses</p><p>dentomucossuportada, existe um envolvimento direto da</p><p>mucosa, o que gera um movimento de 0,2 até 2mm*</p><p>(eixo de rotação). *2mm é a distância do equador</p><p>protético até a ponta ativa, logo, esse pequeno</p><p>movimento, já o suficiente para que se tenha o</p><p>deslocamento do braço de retenção da zona de retenção</p><p>para a zona expulsiva.</p><p>- Melhor prognóstico: classe III e IV (dentossuportada).</p><p>- Pior prognóstico: classe I e II (dentomucossuportada a</p><p>presença de mucosa/extremidade livre, propicia um pior</p><p>prognóstico).</p><p>→ As próteses dentossuportadas, se deslocam em</p><p>função do ligamento periodontal, ou seja, possui mínima</p><p>rotação. Esse deslocamento mínimo está relacionado com</p><p>o eixo virtual de rotação.</p><p>→ Já as próteses dentomucossuportadas possuem um</p><p>eixo real de rotação, ou seja, ao aplicar uma força, por</p><p>meio da mastigação, e.g., se houver um descolamento de</p><p>até 2mm já é o suficiente para que a ponta ativa fique</p><p>fora do eixo de rotação.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Estabilidade</p><p>→ “É a resistência da prótese às forças horizontais”;</p><p>• “É a resistência a movimentos e forças horizontais que</p><p>tendem a alterar a relação entre a base protética e seu</p><p>apoio de suporte em direção horizontal ou rotatória”.</p><p>→ É obtida através de:</p><p>• Porções rígidas da PPR (apoios, conectores menores e</p><p>maiores, braços de oposição que mantenham contato</p><p>com os dentes);</p><p>• Flancos vestibulares e linguais dos rebordos;</p><p>• Oclusão equilibrada.</p><p>→ Depende:</p><p>• Número de dentes remanescentes;</p><p>- Casos puntiformes: um único dente (a prótese rotaciona</p><p>em qualquer sentido);</p><p>- Casos lineares: não consegue deslocamento em</p><p>qualquer sentido.</p><p>- Casos triangulares: maior apoio.</p><p>- Casos quadrangulares: quanto maior a área da figura</p><p>geométrica formada pelos elementos constituintes da</p><p>prótese, melhor será sua estabilidade.</p><p>• Distribuição dos dentes remanescentes;</p><p>• Qualidade do rebordo alveolar;</p><p>- A forma e a altura influenciam na estabilidade da</p><p>prótese.</p><p>• Mobilidade dos dentes remanescentes;</p><p>• Tipo de rebordo alveolar;</p><p>• Grau de resiliência da fibromucosa;</p><p>• Relação dos dentes artificiais e sela com a musculatura;</p><p>• Relação interoclusal.</p><p>Fracasso</p><p>→ A maioria das próteses parciais removíveis</p><p>fracassam. Muitas vezes, depois de 6 meses ocorre um</p><p>fracasso, por conta de: fratura de dente, a PPR quebra</p><p>etc.</p><p>• Muitas vezes, o planejamento da PPR é negligenciado.</p><p>Simplesmente, o CD molda o paciente e manda para que</p><p>o técnico faça o desenho e planejamento da PPR. Apesar</p><p>disso, a responsabilidade de planejar a PPR é do CD, que</p><p>conhece o paciente, sua cavidade oral, suas</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>necessidades, expectativas etc. (o técnico deve executar</p><p>uma prótese e não planejar uma PPR).</p><p>• Causas de falhas:</p><p>- O CD não sabe o diagnóstico e prognóstico correto do</p><p>caso;</p><p>- O CD não planeja a PPR e não usa o delineador, e.g.;</p><p>- O CD não prepara a boca, não conversa com o técnico</p><p>etc.;</p><p>- A última coisa que falha é o técnico.</p><p>Planejamento</p><p>→ Conceito: o planejamento é a definição de como</p><p>vamos confeccionar a PPR.</p><p>• O planejamento é feito depois que conheço o paciente,</p><p>já fiz a anamnese, exames radiográficos, modelos de</p><p>estudo etc.</p><p>• O planejamento da PPR, ele deve ser integrado,</p><p>ou seja,</p><p>com todas as demais áreas e especialidades da</p><p>odontologia. Além disso, o planejamento já deve começar</p><p>a ser feito a partir das primeiras consultas. O</p><p>planejamento deve englobar todos os procedimentos que</p><p>serão realizados na boca do paciente até instalar a PPR.</p><p>→ Importância do planejamento integrado desde o início</p><p>do tratamento do paciente: exemplo → O paciente paga</p><p>pela endodontia de um dente e depois o CD explica que</p><p>para fazer a PPR é necessário extrair esse dente.</p><p>• Outro exemplo: paciente classe I Keneddy, que possui</p><p>dentes de canino a canino e possui problemas</p><p>periodontais. Antes de planejar, o canino opta por fazer</p><p>a raspagem de todos os dentes remanescentes. Apesar</p><p>disso, depois o CD percebe que o canino que foi raspado</p><p>para tratar doença periodontal não serve como pilar e</p><p>deve ser extraído → Paciente frustrado.</p><p>Objetivos do planejamento</p><p>→ Os principais objetivos no planejamento da PPR são:</p><p>alcançar suporte, estabilidade, retenção e desempenho</p><p>de função, da melhor forma possível.</p><p>• Devemos considerar a estética, mas ela não é o 1º</p><p>objetivo, e.g.;</p><p>• Devemos sempre apresentar todo o planejamento para</p><p>o paciente e explicar também qual é o prognostico da</p><p>prótese.</p><p># Prova: requisitos fundamentais para o planejamento da</p><p>PPR → anamnese completa do paciente, exame clínico</p><p>intra e extrabucal, exame radiográfico (observação da</p><p>condição óssea do paciente, e.g.) e os modelos de estudo</p><p>montados em articulador.</p><p>- Somente com isso conseguimos fazer o diagnóstico do</p><p>paciente e estabelecer uma sequência para o plano de</p><p>tratamento.</p><p>4 passos do planejamento</p><p>→ Sempre seguir esses 4 passos, independente da</p><p>classe e complexidade da PPR (I, II, III e IV).</p><p>1. Escolha dos dentes suportes;</p><p>2. Determinação da localização dos retentores indiretos;</p><p>3. Escolha do grampo que vai ser colocado no suporte</p><p>direto e indireto;</p><p>4. Desenhar a PPR do modo que eu quero que o protético</p><p>realize.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Classe I e II</p><p>Classe 1 e 11</p><p>→ Planejamento de PPR: Classes I e II com as</p><p>respectivas subdivisões.</p><p>• Existe grande envolvimento da mucosa (extremidades</p><p>livres).</p><p>Planejamento</p><p>→ Consiste da análise dinâmica do caso clínico que</p><p>resultará na definição do plano de tratamento.</p><p>• É o ato de projetar, estruturar e programar, de modo</p><p>a produzir a elaboração mental da PPR sob bases técnico-</p><p>científicas.</p><p>Como planejar?</p><p>• Qual é a classificação de Kennedy?</p><p>• Qual tipo de suporte envolvido?</p><p>• Onde se localizam os apoios diretos?</p><p>• Quais os eixos de rotação?</p><p>• Necessita de apoio indireto? Onde?</p><p>• Quais retentores empregar?</p><p>• Qual conector maior empregar?</p><p>Classes 1 e 11</p><p>→ Constituída por arcos com espaços edentados</p><p>posteriores (extremidades livres).</p><p>→ Biomecânica aplicada aos casos de extremidades</p><p>livres:</p><p>• Particularidades das Classes I e II:</p><p>→ Temos duas regiões de apoio nesses casos: a</p><p>fibromucosa, com grande deslocamento (2mm) e o</p><p>envolvimento da membrana periodontal. Como</p><p>consequência, pode existir um possível deslocamento da</p><p>prótese.</p><p>Localização dos apoios diretos</p><p>• Alavanca inter-resistente é formada.</p><p>Movimentos rotacionais das próteses</p><p>→ Basicamente, existe um eixo de rotação livre,</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Nesses casos precisamos ter ainda mais atenção</p><p>com o uso e posicionamento dos retentores.</p><p>Principais retentores</p><p>→ Grampos circunferenciais (abraçamento):</p><p>→ Grampos de Roach (ação de ponta):</p><p>Principais conectores maiores</p><p>Planejamento</p><p>→ Classe I de Kennedy:</p><p>• Espaços edentados;</p><p>- Nesses casos, existe uma grande zona de potência</p><p>(região que vai receber a força mastigatória → dentes</p><p>artificiais).</p><p>• Elementos de suporte principal;</p><p>- Onde serão colocados os retentores que impedem o</p><p>movimento dessa PPR.</p><p>• Localização de apoios diretos;</p><p>• Determinação dos eixos de rotação;</p><p>• Localização dos apoios indiretos;</p><p>• Retentores;</p><p>• Conector maior.</p><p>Localização de apoios indiretos</p><p>• Uma diferença importante entre classe I/II e III/IV: nas</p><p>classes III/IV é sempre vizinho ao espaço protético e nas</p><p>classe I é sempre oposto ao espaço protético (muda a</p><p>alavanca e tem uma melhor condição biomecânica);</p><p>• A tendência da prótese girar para a distal é</p><p>neutralizada pelo apoio distante ao espaço protético.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Retentores</p><p>→ Principais retentores indiretos:</p><p>• Classes I e II e respectivas subdivisões.</p><p>- Ackers duplo (Geminado);</p><p>- MDL modificado;</p><p>- Grampo contínuo de Kennedy;</p><p>- Apoio oclusal;</p><p>- Braço de oposição.</p><p># Um grampo importante, é o back-action, uma vez que</p><p>ele tem início na mesial, dá a volta na mesial e tem um</p><p>apoio na mesial.</p><p>Conector maior</p><p>→ Barra lingual simples.</p><p>• Na mandíbula, a seleção é até mais simples, uma vez</p><p>que basicamente sempre utilizamos a barra lingual. Só</p><p>modificamos isso, caso exista envolvimento de doença</p><p>periodontal ou tórus palatino (pode ser usada a placa</p><p>lingual, e.g.).</p><p>Planejamento</p><p># Grampo continuo de Kennedy: se tiver diastemas,</p><p>possui prejuízo estético. Além disso, nesses casos, o</p><p>grampo se emenda com o braço de oposição do retentor</p><p>indireto.</p><p>→ Planejamento:</p><p>• Classificação do arco?</p><p>• Localização dos apoios?</p><p>• Linha de fulcro (rotação real)?</p><p>• Retentores diretos?</p><p>• Retentores indiretos?</p><p>• Conector maior?</p><p># Exemplo: maior espaçamento protético.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>- Nesse tipo de situação, é possível trabalhar com uma</p><p>zona maior (maior figura geométrica envolvida e melhor</p><p>prognóstico da prótese).</p><p>Classe 11</p><p>→ Possui um prognóstico melhor do que a classe I.</p><p>Embora exista um envolvimento fibromucoso no suporte</p><p>da prótese, existe uma zona de retenção muito maior.</p><p>→ Planejamento: o mesmo das outras classes.</p><p>• Espaços edentados;</p><p>• Elementos de suporte principal;</p><p>• Localização de apoios diretos;</p><p>• Determinação dos eixos de rotação;</p><p>• Localização dos apoios indiretos;</p><p>• Retentores;</p><p>• Conector maior.</p><p>Espaços edentados</p><p>→ Seleção dos apoios primários (elementos de suporte</p><p>principal).</p><p>→ Localização de apoios diretos: sempre oposto ao</p><p>espaço protético.</p><p># Nesse caso, o apoio adjacente ao espaço protético</p><p>simula uma classe III.</p><p>→ Eixos de rotação:</p><p>→ Localização de apoios indiretos:</p><p>• Retentores.</p><p>→ Conector maior:</p><p>• Barra palatina dupla.</p><p>Planejamento</p><p>→ O caso inferior é muito semelhante.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Casos com modificação</p><p>→ No caso de PPRs classe III e IV não existe participação</p><p>do rebordo residual como suporte da PPR (apenas</p><p>dentes), mas temos também as PPRs classe I e II, em que</p><p>existe um envolvimento da fibromucosa e do rebordo</p><p>residual.</p><p>• PPR classe I e II (extremidade livre): a força que está</p><p>incidindo nos dentes artificiais da prótese tem que ser</p><p>repartida entre o dente pilar e a fibromucosa do rebordo</p><p>alveolar;</p><p>• A força vai ser transmitida para o dente pilar pelo apoio</p><p>da PPR, logo devemos construir o apoio com todos os</p><p>requisitos necessário para que a força seja transmitida</p><p>ao longo eixo do dente suporte principal. Do dente de</p><p>suporte principal, ela vai ser transferida para o ligamento</p><p>periodontal, depois ao osso alveolar e por fim para o osso</p><p>basal. A outra parte é transferida pela sela, que vai para</p><p>fibromucosa do rebordo alveolar, osso alveolar e por fim</p><p>osso basal.</p><p># Desse modo, não podemos esquecer que as estruturas</p><p>que vão suportar essa PPR não vão ser apenas os</p><p>dentes, mas também a fibromucosa.</p><p>→ Imagem da aula: no</p><p>caso de uma PPR de extremidade</p><p>livre (classe I ou II), com 3 dentes artificiais, apoio e braço</p><p>de retenção.</p><p>• Nesse exemplo, o braço de potência vai até a distal do</p><p>último dente. Quando o paciente mastiga em cima dos</p><p>dentes artificiais o dente se movimenta ao redor do</p><p>alvéolo de 0,1 a 0,25mm, já a mucosa, se desloca de 1 a</p><p>3mm*. Logo, existe um desequilíbrio biomecânico muito</p><p>grande envolvido na PPR de extremidade livre.</p><p>*Considerando uma mucosa com boa resiliência</p><p>(fibromucosa bem densa e não flácida).</p><p>• Para minimizar esse efeito de desequilíbrio biomecânico</p><p>da mucosa em relação ao dente suporte, devemos</p><p>estender ao máximo a base da PPR, para a maior área</p><p>chapeável possível.</p><p>- Nas aulas de moldagem, observamos que é importante</p><p>moldar a papila retromolar, por exemplo, uma vez que a</p><p>base da PPR deve ir até metade da papila retromolar.</p><p>Isso é importante, uma vez que a região da papila</p><p>retromolar e da linha oblíqua externa são regiões</p><p>recobertas por uma fibromucosa mais densa, capaz de</p><p>suportar melhor as forças mastigatórias. Logo,</p><p>obrigatoriamente, uma PPR classe I ou II de Kennedy deve</p><p>ter uma base de prótese extensa (até metade da papila</p><p>retromolar* e abrangendo a linha oblíqua externa).</p><p>* Obviamente, não necessariamente precisamos colocar</p><p>dentes até a papila retromolar.</p><p>• Além disso, para minimizar a alavanca classe I que é</p><p>sempre criada em uma PPR de extremidade livre, devo</p><p>mudar o fulcro (troco o apoio de distal para mesial do</p><p>dente, e.g., mudando o sistema de alavanca de classe I</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>para classe II). Assim, minimizamos o efeito de giro que a</p><p>PPR tende a ter (ela fica mais estável e o paciente pode</p><p>usar a PPR de forma mais adequada).</p><p># Repetindo: no caso de uma PPR classe I de Keneddy</p><p>uma alavanca classe I vai ser criada. Além disso, vai existir</p><p>um comprometimento biomecânico, pois quando as forças</p><p>mastigatórias incidem na PPR, o dente pode se deslocar</p><p>um pouco no interior do alvéolo (de 0,1 a 0,25mm), mas</p><p>a fibromucosa se desloca muito mais (lembrando que a</p><p>PPR está sendo suportada não apenas pelos dentes, mas</p><p>também pela fibromucosa → sempre que o paciente</p><p>mastiga a fibromucosa se desloca muito mais que o</p><p>dente). Tudo isso faz com que a PPR se desloque do seu</p><p>local e leva consequências prejudiciais ao dente suporte.</p><p>- Para eliminar/minimizar ao máximo possível esse efeito,</p><p>estendemos a base da PRR até metade da papila</p><p>retromolar e até a região da linha obliqua externa, pois</p><p>mesmo que a mucosa do paciente seja muito flácida, a</p><p>mucosa nessas regiões é mais fibrosa e recebe melhor</p><p>a forças mastigatórias. Além disso, mudamos o local do</p><p>apoio, que antes era localizado na distal do dente e agora</p><p>passa para a mesial → assim mudamos a classificação</p><p>da alavanca, que deixa de ser uma alavanca de 1ª classe,</p><p>minimizando a tendência de giro da PPR.</p><p>Quantidade de força transmitida</p><p>→ Quantidade de força transmitida ao dente pilar.</p><p>• A quantidade de carga aplicada sobre a PPR, que depois</p><p>vai ser transmitida ao dente depende de alguns fatores.</p><p>Alguns desses fatores podem ser controlados pelo CD,</p><p>mas outros não.</p><p>- Número de dentes artificiais: quanto maior for o</p><p>número de dentes artificiais colocados na PPR classe I,</p><p>maior a quantidade de carga aplicada na PPR. Logo, posso</p><p>colocar o menor número de dentes artificiais possível (em</p><p>uma PPR planejada até o 2º molar, posso só colocar o 1º</p><p>molar, se o paciente não tem o 2º molar na arcada</p><p>oposta, e.g. Caso contrário, sou obrigada a fazer).</p><p>- Quanto maior for a largura das superfícies oclusais</p><p>(maior mesa oclusal do dente artificial), maior a quantidade</p><p>de força o dente recebe. Logo, posso colocar um dente</p><p>artificial um pouco mais estreito;</p><p>- A harmonia da oclusão oposta é muito importante. Se a</p><p>PPR se opõe a uma arcada antagonista com colapso de</p><p>oclusão, muitas forças horizontais são geradas e</p><p>prejudicam os dentes suporte da PPR (minimizar qualquer</p><p>problema oclusal = melhor para o prognóstico da prótese).</p><p># Menor superfície oclusal = menor a carga que o dente</p><p>vai suportar.</p><p>→ Algumas escolas não preconizam essa mudança de</p><p>apoio. Nós colocamos o apoio na crista marginal oposta ao</p><p>espaço protético, pois a experiência ao longo do</p><p>acompanhamento dos pacientes nos mostrou que isso é</p><p>o melhor para o prognóstico da PPR. Com o apoio na distal</p><p>o dente sofre muitas forças prejudiciais e é abalado com</p><p>um tempo muito curto (já as PPRs que seguem os nossos</p><p>princípios duram muitos anos, dependendo do cuidado do</p><p>paciente).</p><p>Classe 1 e 11</p><p>→ Seguindo os 4 passos preconizados anteriormente.</p><p>1º passo. Escolha dos dentes suportes;</p><p>2º passo. Determinação dos retentores indiretos (para</p><p>eliminar a tendência de giro ânteroposterior, devemos</p><p>posicionar o mais distante possível da linha de fulcro);</p><p>3º passo. Escolha dos grampos que vai ser colocados no</p><p>suporte direto e indireto;</p><p>4º passo. Desenhar a PPR do modo que eu quero que o</p><p>protético realize.</p><p># Sempre colocar a menor quantidade possível de</p><p>dentes, levando em consideração a arcada antagonista.</p><p>→ Seguindo todos esse passo adequadamente, mesmo</p><p>em um paciente com rebordo reabsorvido, com muito</p><p>tecido gengival flácido* etc., é possível fazer uma</p><p>reabilitação satisfatória com PPR.</p><p>*Podemos pensar em fazer uma remoção cirúrgica, para</p><p>melhorar essa condição, uma vez que quanto maior a</p><p>flacidez da mucosa, maior o deslocamento e pior o</p><p>comportamento biomecânico da PPR (mas é raro precisar</p><p>fazer isso).</p><p>→ O retentor indireto nem sempre precisa ser um</p><p>grampo, muitas vezes, um simples apoio já ajuda na</p><p>retenção indireta.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Em uma classe IV, e.g., localizamos os retentores</p><p>indiretos o mais posterior possível. Nas classes I e II, o</p><p>retentor indireto evita o movimento da base e diminui a</p><p>alavanca classe I que é formada (o que não ocorre nas</p><p>classes III e IV), promovendo não só estabilidade vertical,</p><p>como horizontal também. Assim, na classe I e II, a base</p><p>da prótese é estendida até ½ da papila retromolar (e se</p><p>for superior englobar todo o túber da maxila) e podemos</p><p>reduzir o braço de potência, diminuindo a quantidade de</p><p>dentes artificias (sentido mésio-distal) e diminuindo as</p><p>faces oclusais no sentido vestíbulo lingual.</p><p>Localização dos apoios</p><p>→ Localização dos apoios:</p><p>• Nas classes III e IV, os apoios ficam nas cristas marginais</p><p>adjacentes ao espaço protético;</p><p>• No caso de classe I e II: na crista marginal oposta ao</p><p>espaço protético, para diminuir o efeito de alavanca de</p><p>1ª classe.</p><p>→ Existem casos de classe III com dentes posteriores</p><p>muito inclinados para mesial. Quando um dente,</p><p>principalmente os molares, estiverem muito inclinados,</p><p>devo colocar o apoio na crista marginal oposta ao espaço</p><p>protético ou posso planejar apoios longos ou duplos.</p><p>• Dificilmente fazemos os apoios opostos, uma vez que o</p><p>conector maior vai até o ultimo apoio, o que incomoda</p><p>muito o paciente.</p><p>Planejamento em prótese parcial removível</p><p>• É importante entender a biomecânica específica de</p><p>cada classe;</p><p>- Atenção na linha de fulcro, a fim de minimizar de</p><p>qualquer forma a tendência de giro que a PPR tem em</p><p>torno dessa linha de fulcro.</p><p>• É obrigatório colocar retenção indireta;</p><p>• Melhor desenho possível da PPR.</p><p># Mas por que o apoio deve ser posterior? Se o apoio</p><p>fica vizinho ao espaço protético, temos uma condição de</p><p>rotação muito maior que vai prejudicar o ligamento</p><p>periodontal. Ao fazer o deslocamento dessa linha de</p><p>fulcro oposto ao espaço protético, saímos de uma</p><p>alavanca interfixa para uma alavanca interpotente</p><p>(tiramos a linha de fulcro do meio da prótese jogamos</p><p>para a extremidade).</p><p>→ A sela aplica uma força sobre o rebordo residual, por</p><p>isso, é importante que a PPR seja bem confeccionada,</p><p>com retentores corretos e sela ampla ocupando toda a</p><p>área chapeável aumentando a distribuição da força.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Classe III e IV</p><p>→ Ao planejar uma PPR, devemos eleger quais dentes</p><p>receberão os retentores, quais serão os elementos</p><p>constituintes, onde eles serão localizados etc.</p><p>Classe 3 e 4</p><p>→ Planejamento em prótese parcial removível</p><p>classificação de Kennedy: classes III e IV.</p><p>→ Diagnóstico do paciente:</p><p>• O arco facial determina o posicionamento da maxila em</p><p>relação à base do crânio;</p><p>• O relacionamento maxilomandibular determina o</p><p>posicionamento da mandíbula junto à maxila;</p><p>Com o delineador definimos onde vamos colocar os</p><p>elementos constituintes da PPR.</p><p>→ Fase curativa:</p><p>• Dentre as intervenções, podemos fazer a instalação</p><p>de PPRs removíveis ou aparelhos oclusais planos.</p><p>→ O planejamento do caso clínico é feito no diagnóstico</p><p>do paciente. Já após a fase curativa no fazemos o</p><p>planejamento da prótese.</p><p>• Elementos Constituintes da PPR: retentores, apoio,</p><p>conector menor, sela, conector maior e dentes artificiais.</p><p>• Biomecânica em PPR: como os elementos constituintes</p><p>se comportam na boca.</p><p>Planejamento</p><p>→ Planejamento Classe III e IV de Kennedy:</p><p>→ Planejamento Classe I e II de Kennedy:</p><p>Revisão</p><p>→ Classificação dos arcos parcialmente edêntulos:</p><p># Por que fazemos essa divisão entre classe III/IV e</p><p>classe I/II? Isso efeito devido à divisão quanto a</p><p>transmissão de força mastigatória em prótese</p><p>dentossuportadas e dentomucossuportadas.</p><p>Classe 111</p><p>→ Nesse caso, sempre existe o apoio dos retentores</p><p>diretos, em ambos os lados do espaçamento protético.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Classe 4</p><p>→ Não permite nenhum tipo de modificação.</p><p>Dento-suportada</p><p>→ A transmissão da força mastigatória se dá pelos</p><p>dentes de suporte.</p><p>• A consequência é que o deslocamento dessas próteses</p><p>é mínimo (quase inexistente → é basicamente o</p><p>deslocamento da membrana periodontal. Isso faz com que</p><p>essas próteses tenham um melhor prognóstico</p><p>Etapas</p><p>→ Etapas do Planejamento em PPR - Classe III e IV:</p><p>• Escolha dos dentes suportes - Retentores Diretos;</p><p>• Determinação da localização dos Retentores Indiretos;</p><p>• Escolha do tipo de retentores Diretos e Indiretos;</p><p>• Desenho dos Retentores:</p><p>- Apoios Oclusais ou Linguais/Palatinos;</p><p>- Braço de Retenção;</p><p>- Braço de Oposição;</p><p>- Desenho do conector menor.</p><p>• Desenho da Sela;</p><p>• Desenho do Conector Maior.</p><p>Classe 111</p><p>→ Espaços protéticos intercalares: podem existir</p><p>modificações (cada um com um tipo de comportamento ).</p><p>Curtos</p><p>→ Espaços protéticos intercalares curtos:</p><p>• A 1ª ação que devemos fazer é a escolha dos Dentes</p><p>Suportes RETENTORES DIRETOS* (diretamente vizinha ao</p><p>espaço protético);</p><p>• A linha de fulcro dessa PPR</p><p>ocorre diretamente sobre os</p><p>apoios: traçamos uma linha reta,</p><p>sobre a posição que vão ficar os</p><p>apoios e com isso temos o fulcro.</p><p>Ao traçar uma linha perpendicular à linha de fulcro,</p><p>observamos a localização dos retentores indiretos (2ª</p><p>ação a ser feita).</p><p>* Retentores: classificação quanto a função em diretos</p><p>e indiretos (opostos ao espaço protético).</p><p>→ Grampos*: função de reter e estabilizar a prótese,</p><p>bem como preservar as estruturas de suporte.</p><p>*Sinonímia: retentores, garras, ganchos, abraçadeiras.</p><p>→ Apoios: função de impedir o deslocamento ocluso-</p><p>gengival da prótese e transmitir a carga mastigatória aos</p><p>dentes.</p><p># Sempre em classe III/IV trabalhamos com o</p><p>grampo/apoio vizinho ao espaço protético.</p><p>→ Escolha do tipo de retentores diretos e indiretos:</p><p>como nesse exemplo, como temos superfícies oclusais,</p><p>vamos escolher diretamente os grampos</p><p>circunferenciais (indicação).</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p># Ao usar um grampo circunferencial duplo, devemos ter</p><p>em mente que o apoio vai ter um formato um pouco mais</p><p>amplo do que o formato do nicho comum (permitindo a</p><p>passagem de metal da face palatina para a face</p><p>vestibular).</p><p>→ Escolha do conector maior e menor:</p><p>• Conector menor:</p><p>- Função de unir o retentor e o apoio ao conector maior.</p><p>• Conector maior:</p><p>- União de todos os componentes da prótese.</p><p>- A barra palatina simples poderia ser usada nesse</p><p>exemplo. Estrutura metálica finalizada:</p><p>Médio</p><p>→ Mesmo processo, mas aumentando a distribuição de</p><p>dentes suportes: como tem menos dentes naturais, com</p><p>maior número de dentes artificiais e maior carga</p><p>mastigatória.</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES DIRETOS,</p><p>vizinhos ao espaço protético:</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES</p><p>INDIRETOS (linha perpendicular).</p><p>• Biomecânica e estabilidade: uma PPR com distribuição</p><p>triangular é diferente de ter uma prótese com</p><p>distribuição quadrangular. Quanto maior a área, melhor a</p><p>PPR, ou seja, podemos colocar mais um elemento</p><p>constituinte em outro dente, a fim de aumentar a área</p><p>e consequentemente a estabilidade dessa PPR.</p><p># Atenção no dente 13: a escolha do grampo deve</p><p>levar em consideração o envolvimento estético (por isso</p><p>foi usado o grampo MDL modificado).</p><p>→ Escolha do conector maior:</p><p>• Barra palatina dupla.</p><p>- Estrutura Metálica Finalizada.</p><p>Longo</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES DIRETOS:</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES</p><p>INDIRETOS:</p><p>→ Escolha do tipo de retentores Diretos e Indiretos</p><p>→ Escolha do Conector Maior:</p><p>• Barra palatina dupla:</p><p>- Estrutura Metálica Finalizada.</p><p>Classe 4</p><p>→ Ausência de Dentes Anteriores.</p><p>• A diferença de acordo com o tamanho do espaço</p><p>protético difere no tipo de retenção indireta.</p><p>- No caso do curto, e.g., temos uma grande quantidade de</p><p>espaço como zona de resistência.</p><p>Curto</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES DIRETOS:</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES</p><p>INDIRETOS:</p><p>→ Escolha do tipo de retentores Diretos e Indiretos:</p><p>→ Escolha do Conector Maior</p><p>• BARRA PALATINA SIMPLES.</p><p>- Estrutura Metálica Finalizada</p><p>Médio</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES DIRETOS:</p><p>→ Escolha dos Dentes Suportes RETENTORES</p><p>INDIRETOS:</p><p>• Colocamos mais posteriormente, devido ao maior</p><p>espaçamento protético.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Escolha do tipo de retentores Diretos e Indiretos:</p><p>podem ser usados grampos geminados, para aumentar a</p><p>retenção.</p><p>→ Escolha do Conector Maior:</p><p>• Barra palatina dupla.</p><p>Longo</p><p>→ Nesse caso, já começa a existir um pouco mais de</p><p>força sendo exercida (situação um pouco mais</p><p>complicada, em que devemos levar em consideração o</p><p>tipo de rebordo - comportamento diferente de cada um</p><p>desses casos, uma vez que essa anatomia pode</p><p>promover uma distância maior dos dentes à retenção).</p><p>→ Longo - Ogival: distanciamento do arco um pouco mais</p><p>comprometedor (maior zona de potência e menor zona</p><p>de resistência). Nesses casos, a retenção indireta deve</p><p>ser localizada mais posterior.</p><p>→ Longo - Triangular:</p><p>→ Longo - Quadrangular:</p><p>Planejamento da prótese parcial removível</p><p>→ Comunicação com o laboratório:</p><p>• Esquemas com desenhos (o professor recomenda</p><p>fazer o desenho sobre a cópia do modelo);</p><p>• Desenho sobre modelo de estudo.</p><p>- Atenção: nesse momento, o modelo já recebeu os</p><p>planos guias e o delineamento, logo ele pode estar um</p><p>pouco prejudicado.</p><p>Considerações finais</p><p>→ Planejamento da</p><p>Prótese Parcial Removível:</p><p>• Um plano de tratamento</p><p>não é inalterável. Pode ser</p><p>modificado caso ocorra um</p><p>imprevisto ou alguma alteração seja necessária;</p><p>• Todas as informações necessárias ao técnico do</p><p>laboratório a respeito de detalhes do planejamento</p><p>devem estar contidas no desenho;</p><p>• Com um bom planejamento e desenho deve se esperar</p><p>do técnico do laboratório um trabalho delicado e preciso.</p><p>Classe 111 de Keneddy</p><p>→ Uma PPR classe III é suportada por dentes. Desse</p><p>modo, a fibromucosa não participa do sistema de</p><p>retenção dessa classe de PPR (independente da</p><p>extensão/tamanho da área desdentada).</p><p>Planejamento</p><p>• 1º passo: escolha dos dentes suportes principais (dente</p><p>de suporte principal: dente vizinho ao espaço protético).</p><p>- No exemplo que a professora usou na aula, era incisivo</p><p>central e 1 molar.</p><p>• 2º passo: localizar a retenção indireta. Para isso, 1º</p><p>devo traçar uma linha imaginária que passa sobre os</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>apoios principais que vão ficar nos retentores diretos.</p><p>Essa linha imaginária é denomina de linha fulcro.</p><p>- Os retentores indiretos da PPR devem ser localizados</p><p>o mais distante possível dessa linha de fulcro (quanto mais</p><p>longe melhor). Posso, e.g. tentar produzir um ângulo de</p><p>90 graus.</p><p>- Por que devemos localizar a retenção indireta? Se não</p><p>colocarmos nenhuma retenção indireta, só com os 2</p><p>grampos de retenção direta desse exemplo, a PPR tende</p><p>a girar em torno desse fulcro. Logo, para eliminar essa</p><p>tendência de giro que a PPR vai fazer, colocamos o</p><p>retentor indireto o mais longe possível (com a união</p><p>desses pontos, é possível forma uma figura</p><p>geométrica*). Assim, é possível neutralizar toda e</p><p>qualquer tendência que a PPR classe III tem de girar em</p><p>torno do seu fulcro.</p><p>→ Existem algumas configurações de desenho em PPR,</p><p>em que não é possível formar uma figura, como no</p><p>exemplo de um paciente que possui apenas 1 único dente.</p><p>• É indicado fazer PPR para um paciente que possui um</p><p>dente só? Depende! Devemos analisar esse dente: se for</p><p>um dente hígido, bem implantado, com rebordo alveolar</p><p>satisfatório, recoberto por fibromucosa densa, sem</p><p>lesão periapical, sem muitas restaurações etc.: coloca</p><p>uma PPR. Se bem planejada e com os cuidados do</p><p>paciente, é possível que essa PPR dure anos (nesse caso,</p><p>a PPR é uma espécie de prótese de transição, de um</p><p>paciente parcialmente desdentado para totalmente</p><p>desdentado).</p><p>- O prognóstico não é bom, pois é uma configuração</p><p>puntiforme (o paciente deve ser muito bem esclarecido</p><p>quanto a isso). Apesar disso, faz muita diferença ter 1 ou</p><p>2 dentes na boca ou não ter nenhum;</p><p>- Nesse caso, aliamos os princípios da PT e da PPR, com</p><p>a adição de um grampo de retenção no dente de suporte.</p><p>• Além da configuração puntiforme (em que a prótese</p><p>tende a girar para todos os lados), temos a configuração</p><p>linear, quando o paciente tem mais do que um dente na</p><p>boca. Essa configuração apresenta um melhor</p><p>prognóstico se comparada com a configuração</p><p>puntiforme.</p><p>• Outro fator importante, é a localização desses dentes,</p><p>uma vez que dentes na mesma arcada apenas, e.g.,</p><p>apresentam um pior prognóstico.</p><p>- Não depende só do número de dentes, mas da</p><p>distribuição dos dentes na arcada dentária;</p><p>- Se o paciente não tem possibilidade de ter uma</p><p>retenção indireta, devo lançar mão de outros princípios,</p><p>como estender bem a base da prótese, realizar uma</p><p>super moldagem etc.</p><p>→ Sempre que vamos planejar uma PPR e localizamos</p><p>os retentores indiretos, estamos falando do 2º passo.</p><p>• Sempre buscar uma configuração que forneça uma</p><p>figura geométrica com o maior número de lados possível.</p><p>Quanto maior for o número de lados dessa configuração</p><p>geométrica, melhor conseguimos neutralizar os</p><p>movimentos de rotação que a prótese vai tender a fazer</p><p>(se deslocando do seu local de assentamento).</p><p>→ A configuração triangular e quadrangular são as</p><p>melhores configurações para a PPR.</p><p># Exemplo de configuração linear (paciente com 5</p><p>dentes). Essa PPR teria um melhor ou pior prognóstico se</p><p>comparada com uma PPR de configuração linear, mas</p><p>com 4 dentes? A resposta não depende apenas do</p><p>número de dentes, mas também da distribuição dos</p><p>dentes remanescentes na arcada dentária.</p><p>→ A Classe III pode ter vários espaços intercalados, mas</p><p>independente disso e do tamanho do espaço, 1º</p><p>determinamos os diretos e depois traçamos uma linha</p><p>imaginária que passa pelos apoios desses retentores</p><p>diretos (levo em consideração o espaço desdentado</p><p>maior). *Se não colocar a retenção indireta ela tende a</p><p>se deslocar e girar quando o paciente mastiga.</p><p>→ Quanto maior a ausência de dentes, maior a</p><p>complexidade do caso.</p><p>• O espaço desdentado maior é a linha de fulcro principal.</p><p>Devo localizar o retentor indireto o mais distante possível</p><p>dessa linha de fulcro;</p><p>• Exemplo: paciente com só 1 dente* → muitas vezes,</p><p>o paciente pergunta: precisa colocar um retentor indireto</p><p>mais distante nesse caso? Sim, pois caso contrário a PPR</p><p>vai girar (é obrigatório ter uma retenção indireta, com</p><p>um conector maior). *No passado os CDs faziam muito</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>uma PPR unilateral para 1 dente, e.g. Hoje em dia, não se</p><p>faz mais isso, é proibido, pois o paciente pode engolir.</p><p># Função dos retentores indiretos: evitar o deslocamento</p><p>da base da prótese, em decorrência da ação da alavanca</p><p>exercida sobre a linha de fulcro.</p><p>→ A eficácia do retentor indireto depende do retentor</p><p>direto também.</p><p>Passos 3 e 4</p><p>• 3º passo: escolha do tipo de retentor/grampo que vai</p><p>ser usado, tanto no suporte direto quanto indireto;</p><p>• 4º passo: desenho da PPPR no modelo de estudo.</p><p>Devemos fazer um desenho bem criterioso e caprichado</p><p>(bom para o protético ver, com uma lapiseira de ponta</p><p>bem fina → Se fizer um desenho muito grosseiro, o</p><p>técnico não entende e o resultado é ruim).</p><p>- Seguimos uma lógica para fazer o desenho: começamos</p><p>a fazer o desenho pelos apoios, depois pelos braços de</p><p>retenção e de oposição, conectores menores, sela e</p><p>conector maior;</p><p>- O desenho deve mostrar claramente a localização da</p><p>ponta ativa do braço de retenção, e.g., abaixo do equador</p><p>protético do dente.</p><p>Apoios</p><p>→ O apoio pode ser oclusal, incisal* ou de cíngulo. *Apoio</p><p>incisal, o paciente geralmente, não quer usar, devido à</p><p>grande perda estética.</p><p>• O apoio oclusal deve ocupar 1/3 da distância vestíbulo</p><p>lingual e tem que ter uma forma triangular arredondada</p><p>com uma abertura para que ocorra a passagem do</p><p>conector menor;</p><p>• No caso dos grampos geminados, precisamos fazer</p><p>uma canaleta para passar os braços de retenção e de</p><p>oposição. Tudo isso deve estar presente no desenho no</p><p>modelo de estudo;</p><p>• Se o apoio for incisal, devo desenhar nos ângulos</p><p>incisais, uma depressão arredondada (mas preferimos</p><p>colocar no cíngulo, onde fazemos uma forma de V</p><p>arredondado).</p><p>Braço de retenção</p><p>→ Depois de desenhar os apoios, devemos desenhar o</p><p>braço de retenção.</p><p>• O braço de retenção parte do corpo, caminha em</p><p>direção oposta e vai afilando até terminar localizado</p><p>abaixo do equador protético, na área retentiva (ponta</p><p>ativa).</p><p>- O braço de retenção somado ao braço de oposição deve</p><p>ocupar uma área maior do que180 graus do dente.</p><p># Se o desenho não for bem delicado, com uma lapiseira</p><p>de ponta fina o protético pode não entender.</p><p>Braço de oposição</p><p>→ Depois do braço de retenção, desenhamos o braço</p><p>de oposição.</p><p>• O braço de oposição se localiza sobre ou acima do</p><p>equador protético e possui uma largura uniforme em toda</p><p>a sua extensão (mais largo que o ponto de retenção).</p><p>- Por meio do desenho o protético, deve ver bem qual é</p><p>o braço de oposição e qual é o de retenção, por isso eles</p><p>devem ser bem desenhados.</p><p>Conector menor</p><p>→ O conector menor deve estra localizado na</p><p>interproximal dos dentes (nunca no meio dos dentes), com</p><p>uma espessura uniforme, formando um ângulo reto com</p><p>o conector maior.</p><p>Conector maior</p><p>→ Por fim, devemos desenhar o conector maior que o</p><p>caso exige (dependendo do caso, existem diferentes</p><p>opções para maxila e mandíbula).</p><p>→ Enviamos esse desenho para o protético.</p><p>Classe 4</p><p>→ Nesse caso, seguimos os mesmos passos, porém, o</p><p>planejamento de uma classe IV de Kennedy varia de</p><p>acordo com o número de dentes ausentes e de acordo</p><p>com a forma do arco dentário do paciente.</p><p>• Apesar de pequenas diferenças*, o raciocínio é o</p><p>mesmo: 1. Determinar os dentes suportes (nesse caso,</p><p>geralmente, são os caninos), 2. Localização dos</p><p>retentores diretos, 3. Localização dos retentores</p><p>indiretos (traço uma linha imaginária passando pelos</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>apoios principais dos retentores diretos, posicionando o</p><p>retentor indireto o mais distante possível da linha de</p><p>fulcro) e por último 4.</p><p>*Forma do rebordo residual: para a mesma quantidade</p><p>de dentes ausentes, tenho formas de rebordos residuais</p><p>diferentes, entretanto, essa forma de rebordo residual</p><p>determina qual vai ser o braço de potência da PPR. Por</p><p>exemplo, em um rebordo + quadrangular temos uma</p><p>determinada distância do braço de potência (que é a</p><p>distância entre o fulcro e a aplicação da força). A</p><p>aplicação da força vai ser realizada no local onde serão</p><p>inseridos os incisivos do paciente, logo, se os retentores</p><p>indiretos forem localizados nos segundos molares,</p><p>teremos um maior braço de resistência maior eliminando</p><p>a tendência de giro da PPR (a força mecânica fica a favor</p><p>do braço de resistencia, que é maior do que o de</p><p>potência). Entretanto, para um rebordo triangular,</p><p>observa-se um braço de potência muito maior, com isso</p><p>determino o posicionamento do retentor.</p><p>→ Conforme for o número de dentes ausentes e a</p><p>forma do rebordo residual do paciente, determino o</p><p>planejando, para colocar os retentores indiretos.</p><p>• Quanto maior a quantidade de dentes ausentes, pior é</p><p>o comportamento biomecânico da PPR (maior o braço de</p><p>potência). Assim, em alguns casos, só colocando os</p><p>retentores indiretos o mais distante possível, ainda não é</p><p>possível melhorar (prognóstico ruim), logo, uso um</p><p>conector maior na forma de um chapeado palatino, com</p><p>os dentes unidos entre si, para ajudar na retenção da</p><p>prótese (não deslocar do seu local).</p><p>→ Em uma classe 4, o conector maior tem que ser</p><p>muito rígido.</p><p>• Sempre colocando a retenção indireta o mais distante</p><p>possível da linha de fulcro (+ posterior);</p><p>• Sempre usar grampos circunferenciais.</p><p>- Os grampos geminados são os grampos circunferenciais</p><p>indicados como retentores indiretos, logo possuem</p><p>importante uso em PPRs classe IV.</p><p>Reabilitação Oral III</p><p>Moldagem Final em Prótese Parcial Removível</p><p>Prof°r Wander José</p><p>Moldagem final- objetivo</p><p> Registrar a anatomia dos dentes e tecidos moles</p><p>de suporte de interesse protético para a</p><p>confecção do modelo de trabalho;</p><p> Após o preparo específico de boca, leva-se a</p><p>situação clínica obtida para o protético no</p><p>laboratório, através do modelo de trabalho, para</p><p>que seja feita a confecção da estrutura metálica-</p><p>PROVA.</p><p>Moldagem inicial X moldagem final</p><p> Moldagem inicial:</p><p> Modelos de estudo;</p><p> Planejamento;</p><p> Próteses provisórias;</p><p> Condição inicial;</p><p> Paciente ainda não adequado (antes da</p><p>fase curativa).</p><p> Moldagem final- PROVA:</p><p> Modelos de trabalho;</p><p> Estrutura metálica;</p><p> Acrilização;</p><p> Paciente adequado;</p><p> Planos guias;</p><p> Nichos;</p><p> Acréscimos de resina.</p><p>Moldagem final</p><p> Moldeiras utilizadas:</p><p> Estoque;</p><p> Individual.</p><p> Materiais de impressão:</p><p> Alginato;</p><p> Silicone de condensação.</p><p> Depende da situação clínica! Dentosuportada ou</p><p>mucodentosuportada.</p><p>Técnica de moldagem para próteses</p><p>dentosuportadas</p><p> Classe III de Kennedy;</p><p> Classe IV de Kennedy;</p><p> Nessas próteses, a maior parte da transmissão</p><p>de forças estará diretamente sobre os</p><p>elementos dentários, com pouco ou nenhum</p><p>envolvimento de mucosa;</p><p> Moldeiras utilizadas:</p><p> Estoque.</p><p> Materiais de impressão:</p><p> Alginato;</p><p> Silicone de condensação (não vale tanto a</p><p>pena, pois hoje em dia já existem alginatos</p><p>de alta qualidade, com alta estabilidade</p><p>dimensional- Hydrogum, por exemplo).</p><p>Procedimentos clínicos</p><p> Materiais necessários;</p><p> Posicionamento do paciente;</p><p> Seleção da moldeira de estoque;</p><p> Individualização da moldeira de estoque;</p><p> Proporção e manipulação do alginato;</p><p> Preenchimento da moldeira;</p><p> Posicionamento da moldeira;</p><p> Remoção do molde;</p><p> Inspeção do molde;</p><p> Remoção de excessos e correções;</p><p> Limpeza e desinfecção.</p><p>Materiais necessários</p><p> Alginato;</p><p> Moldeiras de estoque estéreis;</p><p> Cuba de borracha;</p><p> Espátula para alginato;</p><p> Medidores de pó e água;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Espátula Lecron;</p><p> Lâmina de cera 7;</p><p> Lâmpada a álcool e isqueiro;</p><p> Espelho clínico;</p><p> Alicate 121.</p><p>Posicionamento do paciente</p><p> Arco superior: o CD deve estar atrás do</p><p>paciente;</p><p> Arco inferior: o CD deve estar na frente do</p><p>paciente;</p><p> O paciente sempre estará sentado com o arco</p><p>oclusal paralelo ao chão e na altura do cotovelo</p><p>do CD:</p><p>Seleção da moldeira</p><p> Qual escolher? Na PPR, sempre trabalhamos com</p><p>as moldeiras metálicas lisas (tipo Verner), pois</p><p>possuem grandes vantagens em seu uso.</p><p>Ademais, os outros tipos de moldeira podem ser</p><p>boas em algumas situações;</p><p> As moldeiras tipo Verner possuem calhas, que</p><p>servem como retenção para o material de</p><p>moldagem. Assim, ao se fazer a individualização</p><p>dessas moldeiras, com cera, devemos sempre</p><p>lembrar de ´´liberar´´ essa calha:</p><p> Como fazer a seleção do tamanho da moldeira?</p><p>Devemos começar testando a moldeira de</p><p>tamanho médio, pois, caso não sirva, saberemos</p><p>se é necessária uma moldeira maior ou menor</p><p>para aquele paciente. Ademais, devemos sempre</p><p>anotar o tamanho de moldeira que cada paciente</p><p>usa, para facilitar depois;</p><p> Posicionamento da moldeira superior na boca do</p><p>paciente:</p><p> Feita a princípio com a lateral da moldeira,</p><p>sendo que uma bochecha deve ser</p><p>afastada com ela, e a outra bochecha deve</p><p>ser afastada com o auxílio de um espelho</p><p>ou o dedo indicador do CD:</p><p> Centraliza-se a moldeira, tomando cuidado</p><p>para que se tenha um espaçamento</p><p>suficiente entre a parede dos dentes e a</p><p>calha da moldeira:</p><p> A porção anterior vestibular deve ter um</p><p>afastamento entre a moldeira e os dentes:</p><p> Individualização da moldeira: deve ser feita</p><p>quando for necessário um aumento da</p><p>calha da moldeira (as</p><p>moldeiras do tipo</p><p>Verner tendem a ser</p><p>rasas, não moldando</p><p>toda a altura requerida</p><p>para a moldagem):</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Para o arco inferior: repetir o procedimento</p><p>citado acima, tomando cuidado para que a língua</p><p>do paciente não esteja atrapalhando a</p><p>acomodação da moldeira na boca do paciente</p><p>(pedir para o paciente colocar a língua para cima</p><p>e movimentá-la):</p><p> Individualização da moldeira inferior:</p><p>semelhante ao do arco superior (pode usar</p><p>alicate de ortodontia para fazer alguns</p><p>ajustes), tomando cuidado para que se</p><p>tenha a calha livre:</p><p>Proporção do alginato</p><p> Quantidades indicadas pelo fabricante;</p><p> Homogeneizar o pó.</p><p>Manipulação do alginato</p><p> Enquanto estiver rosa, o material está trabalhável.</p><p>Preenchimento da moldeira</p><p> Enquanto uma pessoa carrega a moldeira com</p><p>o alginato, a outra pode ir secando a boca do</p><p>paciente, com uma gaze ou com o ar da seringa</p><p>tríplice:</p><p>Posicionamento da moldeira</p><p> Levar a moldeira a boca do paciente, como já</p><p>ensinado anteriormente (importante centralizar e</p><p>aprofundar bem a moldeira, afastando os lábios);</p><p> No arco superior: fazer movimentos nos lábios</p><p>e bochechas, massageando:</p><p> Para se ter uma melhor cópia dos nichos e evitar</p><p>que se formem bolhas neles, pode-se colocar</p><p>uma porção de alginato sobre eles, com pressão</p><p>digital:</p><p> No arco inferior: pedir para o paciente fazer</p><p>movimentos com a língua:</p><p> A moldeira deve ser mantida em posição</p><p>passivamente até a completa geleificação do</p><p>alginato;</p><p> Evitar incorporação de tensões no molde:</p><p>recuperação elástica após remoção da boca-</p><p>modelo menor dimensionalmente que a cavidade</p><p>bucal.</p><p>Remoção do molde</p><p>Inspeção do molde</p><p> Falhas frequentes:</p><p> Bolhas em fundo de sulco:</p><p>- Pequena área em região não</p><p>importante ⇢ CORREÇÃO;</p><p>- Pequena área em região importante ou</p><p>grande falha ⇢ REPETIÇÃO.</p><p> Dentes tocando a moldeira: REPETIÇÃO:</p><p> Espessura insuficiente de material de</p><p>moldagem:</p><p>- Pequena área em região não</p><p>importante ⇢ CORREÇÃO;</p><p>- Pequena área em região importante ou</p><p>grande falha ⇢ REPETIÇÃO (cuidado</p><p>maior ainda em regiões onde vão o braço</p><p>de retenção ou oposição, por exemplo):</p><p>Remoção de excessos e correções</p><p>Limpeza e desinfecção</p><p> Lavagem em água corrente;</p><p> Remoção de saliva e sangue.</p><p>Inspeção do modelo final</p><p> Isento de bolhas, distorções e irregularidades;</p><p> Áreas de interesse protético;</p><p> Devidamente recortado;</p><p> Base de 10 mm;</p><p> Base: gesso pedra;</p><p> Área de interesse (tecidos duros e moles): gesso</p><p>pedra especial;</p><p> Registrar área de suporte mucoso em sua forma</p><p>funcional;</p><p> Máxima extensão das bordas periféricas.</p><p>*Obs.: PROVA: as áreas de interesse (palato e dentes)</p><p>devem ser vazadas em gesso pedra ESPECIAL nas</p><p>disciplinas de PPR e prótese fixa, uma vez que esse gesso</p><p>tem maior capacidade de detalhamento, é mais duro e</p><p>resistente. O gesso pedra convencional deve ser usado</p><p>apenas para a confecção da base do modelo</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Silicone de condensação para</p><p>dentosuportadas</p><p> Procedimentos clínicos:</p><p> Materiais necessários;</p><p> Posicionamento do paciente;</p><p> Seleção da moldeira de estoque;</p><p> Proporção e manipulação do silicone</p><p>pesado;</p><p> Preenchimento da moldeira;</p><p> Posicionamento da moldeira;</p><p> Remoção e alívio do molde;</p><p> Proporção, manipulação e</p><p>preenchimento com silicone leve;</p><p> Posicionamento da moldeira;</p><p> Remoção e inspeção do molde;</p><p> Limpeza e desinfecção.</p><p> Materiais necessários:</p><p> Silicone pesado;</p><p> Silicone leve;</p><p> Moldeiras de estoque estéreis;</p><p> Placa de vidro;</p><p> Espátula 36;</p><p> Espátula Lecron;</p><p> Cabo de bisturi e lâmina;</p><p> Espelho clínico;</p><p> Alicate 121.</p><p> Posicionamento do paciente: o mesmo citado</p><p>anteriormente para alginato;</p><p> Seleção da moldeira: feita do mesmo jeito já</p><p>citado anteriormente;</p><p> Inserção da moldeira é igual já mostrado, tanto</p><p>para arco superior, quanto para inferior;</p><p> Proporção do silicone pesado:</p><p> Manipulação do silicone pesado;</p><p> Preenchimento e posicionamento da moldeira:</p><p> Remoção e alívio do molde (lâmina de bisturi,</p><p>maxi-cut, etc):</p><p> Esse é um molde sem muita captação de</p><p>detalhes, por conta do silicone usado ter</p><p>sido o pesado. Desse modo, faz-se um</p><p>refinamento dessa moldagem com o</p><p>silicone leve. Sendo assim, esse molde com</p><p>silicone pesado serve quase que como</p><p>uma moldeira individual.</p><p> Proporção, manipulação e preenchimento com</p><p>silicone leve:</p><p> Posicionamento da moldeira;</p><p> Remoção e inspeção do molde:</p><p> Região de conectores e nichos;</p><p> Selado periférico;</p><p> Presença de bolhas.</p><p> Inspeção do modelo final:</p><p> Isento de bolhas, distorções e</p><p>irregularidades;</p><p> Áreas de interesse protético;</p><p> Devidamente recortado;</p><p> Base de 10 mm;</p><p> Base: gesso pedra;</p><p> Área de interesse: gesso pedra especial;</p><p> Registrar área de suporte mucoso em sua</p><p>forma funcional;</p><p> Máxima extensão das bordas periféricas.</p><p>*Obs.: podemos também fazer a técnica da dupla</p><p>impressão.</p><p>Técnica de moldagem para próteses</p><p>mucodentosuportadas</p><p> Classe I de Kennedy;</p><p> Classe II de Kennedy;</p><p> Nesses casos, há um envolvimento mucoso</p><p>direto no suporte, sendo assim, deve-se ter uma</p><p>cópia muito fidedigna dessa mucosa;</p><p> Moldeiras utilizadas:</p><p> Individual.</p><p> Materiais de impressão:</p><p> Godiva (selamento periférico);</p><p> Alginato (deve ser de boa qualidade. No</p><p>entanto, ainda possui desvantagem, por</p><p>possuir menor capacidade de afastar</p><p>tecidos);</p><p> Silicone de condensação.</p><p> Registrar áreas de suporte mucoso em sua</p><p>forma funcional;</p><p> Máxima extensão das bordas periféricas (se for</p><p>aquém, prejudicará a distribuição de forças, e se</p><p>for além, haverá perda muito grande da</p><p>estabilidade da prótese, em função da</p><p>musculatura paraprotética).</p><p>Confecção da moldeira individual</p><p>1. Materiais necessários;</p><p>2. Demarcação da extensão da moldeira;</p><p>3. Alívio de retenções com cera;</p><p>4. Isolamento do modelo;</p><p>5. Proteção da cera;</p><p>6. Manipulação da resina acrílica;</p><p>7. Adaptação da resina acrílica;</p><p>8. Acabamento.</p><p>1. Materiais necessários</p><p> Resina acrílica quimicamente ativada incolor;</p><p> Medidores de resina acrílica;</p><p> Isolante para resina acrílica;</p><p> Lâmpada a álcool e isqueiro;</p><p> Pote Jon;</p><p> Lâmina de cera 7;</p><p> Espátula Lecron;</p><p> Pincéis.</p><p>2. Demarcação da extensão da moldeira</p><p> Demarcação da papila retromolar (a moldeira</p><p>deve ir até a metade dela):</p><p> Delimitação da porção interna:</p><p> Delimitação da porção externa:</p><p> Modelo delimitado:</p><p>3. Alívio de retenções com cera 7</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Os alívios devem ser feitos para que não</p><p>machuquemos o paciente com a moldeira em</p><p>uma área de retenção em sua boca;</p><p> Deve-se fazer um alívio da região dentada:</p><p> Esse alívio é feito com cera (bloco ou</p><p>muralha de cera), para que se tenha um</p><p>espaçamento que permita a inserção do</p><p>material, além de impedir que a resina</p><p>quebre os dentes do modelo durante a</p><p>confecção da moldeira.</p><p>4. Isolamento do modelo</p><p> Isolar todo o modelo com Cel-Lac.</p><p>5. Proteção da cera</p><p> Proteger a muralha de cera com papel alumínio:</p><p>6. Manipulação da resina acrílica</p><p> Proporções de acordo com o fabricante.</p><p>7. Adaptação da resina acrílica</p><p>8. Acabamento</p><p> Demarcação de excessos;</p><p> Remoção de excessos;</p><p> Brocas Maxicut, pedra branca, etc;</p><p> Acabamento com lixa d´água;</p><p> Perfuração da área dentada.</p><p>Procedimentos cínicos</p><p> Selamento periférico com godiva;</p><p> Proporção e manipulação do alginato ou silicone;</p><p> Preenchimento da moldeira;</p><p> Posicionamento da moldeira;</p><p> Remoção do molde;</p><p> Inspeção do molde;</p><p> Limpeza e desinfecção.</p><p>Selamento periférico com godiva</p><p> Faz-se o selamento periférico somente na</p><p>região de mucosa;</p><p> Ao levar na boca do paciente, deve-se ir fazendo</p><p>a manipulação da musculatura perioral.</p><p>*Obs.: o silicone de condensação já faz esse papel de</p><p>selamento periférico.</p><p>Moldagem com alginato</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Inspeção do molde</p><p> Com essa moldeira, conseguimos saber</p><p>exatamente o limite (extensão) que a sela pode</p><p>chegar, sendo essa uma de suas principais</p><p>funções:</p><p>Inspeção do modelo final</p><p> Isento de bolhas, distorções e irregularidades;</p><p> Áreas de interesse protético;</p><p> Devidamente recortado;</p><p> Base de 10 mm;</p><p> Base: gesso pedra;</p><p> Área de interesse: gesso pedra especial;</p><p> Registrar área de suporte mucoso em sua forma</p><p>funcional;</p><p> Máxima extensão das bordas periféricas.</p><p>Moldagem funcional direta</p><p> A moldagem mostrada anteriormente é</p><p>chamada de moldagem funcional indireta, uma</p><p>vez que é usada uma moldeira individual;</p><p> A moldagem funcional direta, por sua vez, é feita</p><p>ou diretamente sobre a PPR, ou durante a prova</p><p>dos dentes;</p><p> É feita após a obtenção do modelo final;</p><p> A estrutura metálica já foi confeccionada e</p><p>provada;</p><p> É feita após a montagem dos dentes artificiais;</p><p> Ou seja, aqui a prótese já está quase pronta, só</p><p>não está polimerizada ainda;</p><p> Usamos dessa técnica somente para próteses</p><p>dentomucosuportadas, sendo uma moldagem</p><p>do rebordo residual e selado periférico;</p><p> Moldeiras utilizadas:</p><p> Base de resina acrílica sobre infraestrutura</p><p>metálica.</p><p> Matérias de impressão:</p><p> Godiva (selamento periférico);</p><p> Pasta zincoeugenólica.</p><p> O vedamento periférico é feito com godiva</p><p>diretamente sobre a sela (base de prova em</p><p>resina acrílica na qual foram montados os</p><p>dentes):</p><p> Vantagem: a oclusão do paciente ajuda aqui.</p><p>Sendo assim, é possível saber a extensão exata</p><p>da prótese parcial removível;</p><p> Passos:</p><p> Manipulação da pasta ZOE (olhar</p><p>indicações do fabricante);</p><p> Fazer a moldagem funcional direta,</p><p>movimentando a musculatura</p><p>paraprotética do paciente:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Resultado antes e após acabamento feito</p><p>pelo protético:</p><p> Limita-se o rebordo com cera para o</p><p>vazamento:</p><p> O protético vaza o gesso somente sobre a</p><p>área moldada:</p><p> Resultado final: a prótese fica com uma</p><p>extensão adequada e bem satisfatória para a</p><p>boca do paciente:</p><p> Dificuldade: deve-se ter muito cuidado ao</p><p>trabalhar com a pasta ZOE, pois caso ela vá nos</p><p>dentes, será extremamente difícil remover a</p><p>estrutura da boca após a moldagem;</p><p> Cuidados:</p><p> Retentores perfeitamente posicionados;</p><p> Conjunto perfeitamente assentado na</p><p>boca.</p><p>*Obs.: esse procedimento não é 100% necessário em</p><p>todos os casos. O que devemos ter em mente é que,</p><p>em próteses classe I e II, obrigatoriamente devemos ter</p><p>a maior extensão de bordas possível (lembrar da</p><p>biomecânica). No entanto, existem várias maneiras de se</p><p>conseguir isso: moldeira individual com alginato, moldeira</p><p>de estoque com silicones de condensação pesado e leve,</p><p>a própria moldagem funcional direta, etc. Ou seja,</p><p>depende muito também da preferência clínica do CD.</p><p>Moldagem para reembasamento</p><p> É uma moldagem que usamos para o reparo da</p><p>prótese. Ou seja, o paciente já recebeu a</p><p>prótese e, por algum motivo, houve uma</p><p>desadaptação;</p><p> Prótese já acrilizada;</p><p> Realizada quando existe desadaptação da base</p><p>da prótese;</p><p> Principalmente para casos de</p><p>dentomucosuportada;</p><p> Fazemos isso em situações em que vale mais a</p><p>pena obter uma nova adaptação da prótese do</p><p>que submeter o paciente novamente às etapas</p><p>necessárias para a confecção da prótese. Sendo</p><p>assim, o paciente ainda está satisfeito com</p><p>engrenamento oclusal dos dentes, que ainda</p><p>estão em boas condições e em função, a</p><p>estrutura metálica está adequada, etc- então,</p><p>caso se refaça toda a prótese, pode ser que</p><p>esse conforto do paciente se perca;</p><p> Moldeiras utilizadas:</p><p> Base de resina acrílica sobre infraestrutura</p><p>metálica.</p><p> Materiais de impressão:</p><p> Godiva (selamento periférico);</p><p> Pasta zincoeugenólica.</p><p> Passos:</p><p> Usa-se a própria prótese (sela) como</p><p>moldeira individual;</p><p> Faz-se alívio de excesso de resina, para</p><p>preencher depois com material de</p><p>moldagem:</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p> Leva na boca do paciente para realizar um</p><p>novo vedamento periférico com a godiva:</p><p> Preencher com material de moldagem</p><p>(pasta ZOE) e levar a boca do paciente:</p><p> Manda para o protético, que fará inclusão na</p><p>mufla para o reembasamento, diretamente</p><p>com a prótese. Então, toda a resina</p><p>preencherá o espaço ocupado pelo material</p><p>de moldagem, resultando em uma prótese</p><p>extremamente adaptada, prolongando seu</p><p>tempo de vida útil:</p><p>Considerações finais</p><p> Molde preciso modelo fiel prótese</p><p>clinicamente aceitável.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>#JUNTADO un1-10</p><p>1 Ligas de Cobalto-Cromo (Américo)1</p><p>1 Sensibilidade tátil e térmica da região orofacial- prof. Michele arrumado1</p><p>2 Considerações gerais sobre reabilitação com PPR - Prof. Wander1</p><p>2 Moldagem inicial (Wander)</p><p>3 Diagnóstico e Plano de Tratamento (Wander)</p><p>4 Articulador e Arco Facial (Raissa e Wander)1</p><p>5 Relacionamento maxilo-mandibular-prof. Raissa e Wander1</p><p>6 Próteses Parciais Removíveis Provisória (Renata)</p><p>7 Confecção e Estabilização do Plano Oclusal (Raissa)</p><p>8 Elementos constituintes PPR parte 1- prof. Raissa- final</p><p>9 Elementos constituintes PPR- parte 2- prof. Raissa- final</p><p>10 Delineadores - Prof. Wander</p><p>Apostila PPR (gui)</p><p>Fisiologia da mastigação mecânica I- prof Yuri</p><p>Fisiologia da mastigação mecânica II - prof Yuri</p><p>Mastigação Controle Neural (Yuri)</p><p>preparo de boca específico em PPR- prof. Raissa e Wander</p><p>Princípios biomecânicos - Prof. Renata</p><p>Planejamento classe I e II - Prof. Renata</p><p>Planejamento classe III e IV - Prof. Renata</p><p>Moldagem final em PPR- prof. Wander</p><p>da região orofacial: nervo</p><p>trigêmeo (V)</p><p> A propriocepção, apesar de ser sensorial,</p><p>possui um núcleo mesencefálico que é próprio</p><p>para propriocepção;</p><p> Núcleo principal: tato fino e pressão:</p><p> Núcleo do trato espinal: subdividido em:</p><p>1. Subnúcleo oral – informação sensório</p><p>mecânica mucosa oral;</p><p>2. Subnúcleo interpolar – informação</p><p>nociceptiva polpa e ATM;</p><p>3. Subnúcleo caudal – informação</p><p>nociceptiva, térmica e de tato</p><p>grosseiro.</p><p>*Há uma alta convergência: informações pouco</p><p>precisas. Isso pode confundir o paciente </p><p>onde sente a dor?</p><p>Prótese parcial remóvivel</p><p>→ Reabilitação oral III - Prótese parcial removível - Prof.</p><p>Wander.</p><p>→ “Considerações gerais sobre reabilitação com</p><p>prótese parcial removível”.</p><p>• Estamos entrando em uma nova fase no curso de</p><p>odontologia. Até aqui, o foco das nossas atividades ainda</p><p>era o elemento dental (cirurgia, periodontia, dentística</p><p>etc.), mas na disciplina de reabilitação oral III, temos um</p><p>contexto diferente, pois ela atua nos pacientes em um</p><p>momento um pouco mais a frente, o foco não é mais o</p><p>elemento dental, mas sim sua ausência (fazemos a</p><p>reposição);</p><p>• Passamos a lidar com os espaçamentos protéticos que</p><p>são os espaços relativos à ausência dentária, além de lidar</p><p>com o impacto que esses espaços provocam no sistema</p><p>estomatognático.</p><p>Timeline</p><p>→ Na PPR existem algumas fases que devemos</p><p>compreender ao longo da disciplina.</p><p>• Sequência clínica da disciplina: timeline.</p><p>• A odontologia é rica em cenários clínicos, indo desde um</p><p>extremo, em que o paciente está dentado e possui</p><p>patologias diversas em tecidos de suporte, como mucosa,</p><p>dentes etc., a um outro extremo, de pacientes</p><p>totalmente desdentados (PT). Nesse intervalo, está a PPR.</p><p>- Diagnóstico do paciente (diagnóstico, confecção do</p><p>modelo, montagem do articulador etc.);</p><p>- Fase curativa: são as intervenções que já estamos</p><p>fazendo na clínica, em todas as outras disciplinas que</p><p>fazem apoio para a reabilitação final do paciente</p><p>(dentística, cirurgia, ortodontia, periodontia etc.). Essas</p><p>disciplinas entram no tratamento integrado do paciente</p><p>para que ele esteja apto a receber a prótese.</p><p>- Ou seja, já existem algumas intervenções pré</p><p>protéticas que devem ser realizadas no paciente, como</p><p>prótese provisórias ou imediatas, aparelhos</p><p>miorelaxantes, placas de desoclusão etc.</p><p>- Elementos constituintes da PPR (devemos entender</p><p>quais são e como se comportam esses elementos no</p><p>sistema estomatognático);</p><p>- Biomecânica em PPR;</p><p>- Planejamento classe I e II de Kennedy;</p><p>- Planejamento classe III e IV de Kennedy;</p><p>- Preparo de boca específico para PPR;</p><p>- Moldagem final em PPR (modelo de trabalho);</p><p>- Instalação e proservação em PPR.</p><p>Próteses</p><p>→ “É a arte ou ciência de repor partes ausentes (ou</p><p>que não estejam desempenhando sua função</p><p>corretamente) do corpo por elementos artificiais”.</p><p>• Exemplos: óculos, lentes de contato, próteses</p><p>ortopédicas etc.</p><p>Próteses dentais</p><p>→ “É a ciência que lida com a reposição de tecidos orais</p><p>e dentes perdidos, visando restaurar e manter a forma,</p><p>função, estética e principalmente saúde oral”.</p><p># Exemplo de paciente com colapso da</p><p>oclusão, ausência de elementos dentais etc.</p><p>Tipos de próteses dentais</p><p>→ A reabilitação pode ser feita com diversos tipos de</p><p>próteses.</p><p>• Próteses parciais fixas: quando são apoiadas</p><p>(cimentadas/ancoradas) sobre elementos dentais*</p><p>(dentes pilares) ou implantes e são fixas (não removíveis),</p><p>são denominadas de próteses parciais fixas. *Esses</p><p>dentes sofrem uma redução no seu formato.</p><p>- Essas próteses geralmente são metalocerâmicas, mas</p><p>podem ser confeccionadas em materiais + estéticos;</p><p>- Podem ser ancoradas sobre 2 dentes naturais, mas</p><p>também podem ser implantes;</p><p>- Essas próteses podem ser unitárias (1 único dente,</p><p>como vimos na dentística), parciais ou totais sobre</p><p>implantes.</p><p># As próteses fixas implantossuportadas podem ter 3,</p><p>4 ou até + elementos (como boca toda, e.g.).</p><p>• Prótese total convencional: reabilitam pacientes</p><p>desdentados totais.</p><p>- Reabilitação tanto de tecidos duros, quanto de tecidos</p><p>moles.</p><p>- No caso de um paciente edêntulo total, a qualidade de</p><p>vida dele é muito aquém do que poderia ser, se ele fosse</p><p>reabilitado (sempre orientar o paciente quanto a isso).</p><p>• Prótese parcial removível: no intervalo entre todas</p><p>essas próteses está a PPR. Essas próteses têm uma</p><p>estrutura metálica que permite a remoção da prótese</p><p>para higienização (por ser removível, não significa que é</p><p>solta ou que fica caindo, ela deve ser estável/firme).</p><p>- Faz a reabilitação dos espaços protéticos (paciente com</p><p>dentes naturais remanescentes e ausência de alguns</p><p>dentes - edêntulo parcial).</p><p>• Próteses conjugadas: em que lançamos mão de 1 ou +</p><p>tipos de próteses para fazer a reabilitação do paciente.</p><p>- Exemplo das imagens: prótese parcial fixa nos</p><p>elementos anteriores e prótese parcial removível.</p><p>- Podem ser fixas (cimentadas em dentes naturais ou</p><p>com implantes).</p><p># Mas porque o paciente já não faz toda a reabilitação</p><p>com implantes? Em alguns casos, ele pode não estar apto</p><p>a realizar tantas cirurgias (se existe uma grande</p><p>pneumatização do seio maxilar e é necessário fazer um</p><p>enxerto, e.g.) etc.</p><p>Objetivos da reabilitação com próteses dentais</p><p>• Eliminar a doença e manter a saúde;</p><p>• Substituir os elementos perdidos;</p><p>• Restaurar a eficiência mastigatória;</p><p>• Restaurar a fonética;</p><p>• Restabelecer a estética;</p><p>• Proporcionar conforto ao paciente;</p><p>• Integrar-se ao sistema estomatognático;</p><p>• Uma das principais funções é preservar tecidos</p><p>remanescentes.</p><p>Prótese parcial removível</p><p>→ “Aparelhos destinados a substituir 1 ou + dentes</p><p>ausentes e que podem ser removidos* da boca pelo</p><p>paciente ou pelo profissional”. *Removida geralmente</p><p>para higienização.</p><p>Objetivos da prótese parcial removível</p><p>→ Objetivos:</p><p>1. Preservação ou melhora da fonética;</p><p>2. Estabilização ou aumento da função mastigatória;</p><p>3. Estabilização das relações interdentais;</p><p>4. Melhora da estética.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p># Pergunta de prova: 4 objetivos da PPR.</p><p>→ O paciente não deve “lembrar” da prótese em função</p><p>de uma disfunção</p><p>→ O objetivo principal deve ser sempre: “A preservação</p><p>dos elementos dentais existentes* e não a reposição</p><p>meticulosa do que foi perdido". De Van. 1974 *Além disso,</p><p>preservar os tecidos orais remanescente do paciente</p><p>• Exemplo: no espaço protético de 2 pré-molares e 1</p><p>molar, e.g., nós não necessariamente vamos reabilitar</p><p>esse paciente com exatamente esses mesmos dentes.</p><p>Pode ter ocorrido, e.g. uma mesialização de um molar</p><p>posterior (migração do 1º molar) fazendo com que não</p><p>exista espaço para todos esses dentes.</p><p>- A oclusão nesses casos é sempre verificada no</p><p>articulador, além da prova estético funcional dos dentes</p><p>na boca do paciente.</p><p>→ Colocamos a PPR para evitar que os demais dentes</p><p>tenham uma sobrecarga oclusal, sofram com doença</p><p>periodontal e sejam perdidos → Não é só reposição</p><p>meticulosa do que o paciente perdeu.</p><p>Indicações</p><p>→ A reabilitação em cada caso é diferente.</p><p>• Áreas edêntulas extensas (a PPR consegue fazer a</p><p>reabilitação desse paciente);</p><p>• Ausência de pilar posterior ao espaço edêntulo;</p><p>- Essa é uma das grandes indicações, pois caso existisse</p><p>um pilar, poderia ser feita uma prótese parcial fixa.</p><p>• Áreas edêntulas múltiplas (intercaladas entre</p><p>elementos dentais suporte);</p><p>- Reabilitação de situações únicas, em que vários</p><p>elementos dentais precisam ser repostos (o que é</p><p>denominado como áreas edêntulas múltiplas).</p><p>• Dentes com suporte periodontal reduzido (pacientes</p><p>acometidos por doença periodontal → além de fazer a</p><p>reposição, os elementos constituintes dessa PPR fazem</p><p>a estabilização e o suporte desse dente, aumentando</p><p>sua longevidade na boca do paciente).</p><p>- Situações em que a PPR atua concomitantemente ao</p><p>tratamento periodontal.</p><p>• Rebordo residual com perdas ósseas excessivas;</p><p>- Reposição tanto de tecidos duros, quanto de tecidos</p><p>moles.</p><p>- Pacientes que</p><p>perdem dentes</p><p>anteriores e junto</p><p>com isso ocorre a</p><p>perda do rebordo. Consequentemente, existe a perda do</p><p>suporte labial e alteração do perfil do paciente. É possível</p><p>fazer a reposição do tecido ósseo perdido e com isso o</p><p>paciente tem um ganho estético muito satisfatório.</p><p>• Necessidade de substituição imediata dos dentes;</p><p>- Reposição imediata dos dentes após exodontia de um</p><p>dente anterior (grande comprometimento estético, e.g.);</p><p>- PPR provisória, que é + simples e repõe esses</p><p>elementos dentais de forma provisória.</p><p>• Período de osseointegração de implantes;</p><p>- Hoje, é uma das maiores indicações da PPR: atua como</p><p>PPR transitória, compondo uma parte do tratamento do</p><p>paciente;</p><p>- No caso de um implante ósseointegrado, e.g., no período</p><p>de ósseointegração o paciente faz uso de uma PPR.</p><p>• Pacientes com fissura palatina;</p><p>- A prótese bucomaxilofacial usa bastante a PPR.</p><p>• Odontopediatria;</p><p>- Usamos esses mesmos conceitos, pois esse paciente</p><p>está em crescimento e não é possível realizar um</p><p>implante ou uma PF, e.g.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Condição financeira do paciente.</p><p>- Acaba sendo um fator determinante;</p><p>- Acompanha a economia do país;</p><p>- E.g., há 10 anos a condição econômica do país era melhor</p><p>e a maioria dos pacientes podiam pagar por implantes ou</p><p>PPF*. Apesar disso, atualmente existem menos situações</p><p>de implante e PF e + indicações de PPR. *No caso da PF,</p><p>o valor cobrado é por elementos unitários (cada dente é</p><p>cobrado de forma individual), já a PPR faz a reabilitação</p><p>do paciente como um todo.</p><p>Contraindicações</p><p>• Pacientes com problemas motores (dificuldade em</p><p>manter uma higienização adequada);</p><p>• Pacientes não colaborativos.</p><p>Vantagens</p><p>• Mínimo preparo dos dentes;</p><p>- Exige um mínimo preparo dos elementos dentais.</p><p>• Higienização ;</p><p>- Permite fácil higienização, pois é removível.</p><p>• Rapidez na execução;</p><p>- Executada de forma bem rápida na clínica.</p><p>• Baixo custo.</p><p>- Tem um relativo baixo custo (a reabilitação com 2</p><p>elementos dentais sai por volta 593,00). Na FOP, é</p><p>considerado o mesmo preço para reabilitar uma prótese</p><p>com maior número de elementos dentários, pois existe</p><p>um convênio com os laboratórios. Apesar disso, em</p><p>laboratórios particulares, eles cobram um valor por</p><p>elemento. No caso da PF, cada elemento dentário sai por</p><p>volta de 600,00. Na prótese sobre implante, 600,00 a</p><p>cirurgia + 600 por cada dente.</p><p>Desvantagem</p><p>→ Estética:</p><p>• Principalmente na época em que</p><p>vivemos: a questão estética, pois a</p><p>PPR tem uma estrutura metálica que</p><p>se destaca quando colocamos (principalmente, em</p><p>comparação com os dentes todos branquinhos);</p><p>• Devemos conversar muito bem com o paciente durante</p><p>o planejamento, para certificar de que ele está ciente</p><p>dessa interferência estética.</p><p>Classificação dos arcos parcialmente edêntulos</p><p>→ Importância da classificação:</p><p>• Finalidade didática;</p><p>• Sistematização do tratamento;</p><p>• Comunicação entre profissionais.</p><p>Classificação</p><p>• 1ª classificação: quanto à transmissão de força</p><p>mastigatória.</p><p>- Dento-suportada;</p><p>- Dento-muco-suportada.</p><p>• 2ª classificação: quanto aos espaços edêntulos.</p><p>- Classificação de Kennedy: classe I, classe II, classe III e</p><p>classe IV.</p><p># Toda PPR tem uma transmissão de força diretamente</p><p>aos dentes suporte e rebordo. Para os dentes suporte</p><p>essa força é transmitida através dos elementos</p><p>constituintes (conectores maiores, conectores menores)</p><p>e para o rebordo é feita por um elemento constituinte</p><p>que promove a fixação do elemento artificial e o contato</p><p>com o rebordo (selas).</p><p>Quanto à transmissão de força mastigatória</p><p>→ Dento-suportada: a transmissão da força</p><p>mastigatória principal se dá pelos dentes de suporte.</p><p>• Os dentes naturais servem de apoio para os dentes</p><p>artificiais;</p><p>• A estrutura metalizada se conecta aos dentes naturais.</p><p>→ Dento-muco-suportada: a transmissão da força</p><p>mastigatória se dá pelos dentes de suporte e pelo</p><p>rebordo residual.</p><p>• Transmissão de forças tanto em dentes naturais como</p><p>em tecido mucoso.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>→ Alguns livros texto ainda fazem uma 3ª classificação</p><p>de dento-muco-suportada.</p><p>• Dependendo do tamanho do espaçamento protético,</p><p>alguns autores ao invés de classificarem como dento-</p><p>muco-suportada, classificam como muco-dento-</p><p>suportada (apoio maior da mucosa em relação aos</p><p>dentes).</p><p>Classificação de Kennedy</p><p>→ Classificação em relação à extensão e posicionamento</p><p>dos arcos.</p><p>• Kennedy verificou que existiam “n” situações clínicas</p><p>que poderiam ser agrupadas em 4 classes (4</p><p>classificações);</p><p>• Com as classificações há um melhor entendimento de</p><p>como funciona a prótese;</p><p>• Todos os profissionais entendem da mesma forma;</p><p>• Facilita a comunicação com o laboratório.</p><p>Classe 1</p><p>→ Classe I: desdentado posterior bilateral.</p><p>• Espaço desdentado posterior (espaço protético</p><p>posterior, de forma bilateral);</p><p>• Não necessariamente precisa ser simétrico.</p><p>Classe 11</p><p>→ Classe II: desdentado posterior unilateral.</p><p>• Espaçamento desdentado posterior, mas nesse caso</p><p>unilateral.</p><p>Classe 111</p><p>→ Classe III: espaços edêntulos intercalados por dentes.</p><p>• Existe um dente posterior ao espaçamento protético;</p><p>• Esses espaçamentos intercalados por dentes vão ser</p><p>repostos pela PPR.</p><p>Classe IV</p><p>→ Classe IV: espaço edêntulo anterior que cruza a linha</p><p>média (ausência de dentes anteriores).</p><p>• Parece a classe 3, mas é sempre anterior e cruzando</p><p>a linha média.</p><p>→ Perda óssea muito acentuada: não é possível colocar</p><p>implantes. Nesse caso, pode ser realizada uma cirurgia</p><p>para enxerto ósseo.</p><p># Pergunta da aula: de pré-molar a pré-molar (que é</p><p>dente posterior), é classe III, mesmo cruzando a linha</p><p>média.</p><p>Regras de Applegate</p><p>→ Regras de Applegate (1954*): a classificação de</p><p>Kennedy pode ser muito dúbia caso não sejam utilizadas</p><p>essas regras acessórias.</p><p>• Basicamente são 7 ou 8 regras (dependendo do livro).</p><p>*Datas de 30 a 50: essa era uma época em que a</p><p>oclusão predominava muito no ensino odontológico, uma</p><p>vez que ainda não existiam materiais restauradores.</p><p>- Até então a retenção era de forma totalmente</p><p>mecânica, baseando-se em conceitos mecânicos (nada de</p><p>sistema adesivo), ou seja, “parava na boca do paciente só</p><p>por mecânica”.</p><p>1. A classificação deve ser realizada após as exodontias.</p><p>- Somente quando eu souber quais os dentes serão</p><p>extraídos ou que permanecerão na boca, é que será feita</p><p>uma classificação apropriada.</p><p>2. Áreas edêntulas + posteriores determinam a</p><p>classificação. Ou seja, o espaço protético + posterior</p><p>determina a classificação;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>- Exemplos: classe III na imagem da esquerda</p><p>(espaçamento protético entre dentes) e classe II na</p><p>direita (espaçamento dentário unilateral).</p><p>3. Áreas edêntulas adicionais são denominadas</p><p>MODIFICAÇÕES e designadas por algarismos arábicos.</p><p>4. A extensão da área edêntula adicional não importa. O</p><p>importante é o número de áreas edêntulas adicionais.</p><p>- Outros espaçamentos são modificações (não importa o</p><p>tamanho! É só contar, não importa o número de dentes).</p><p>5. Classes IV não permitem modificações.</p><p>- Entra em conflito com a regra 2.</p><p>6. 3º molar ausente sem previsão de substituição</p><p>protética não será considerado.</p><p>7. 2º molar ausente sem previsão de substituição</p><p>protética, por ausência do antagonista, não será</p><p>considerado.</p><p>→ Se o paciente não tem os centrais, tem os laterais e</p><p>não tem os caninos: alguns livros colocam uma classe V</p><p>para esses casos, mas não é muito bem aceita, por isso</p><p>usamos classe IV.</p><p>Modificações da Classificação de Kennedy</p><p>→ Existem “N” situações com modificações:</p><p>• Existem várias configurações desde a reposição de 1</p><p>elemento</p><p>até vários.</p><p>• No caso de uma PT, e.g., não existe nenhuma</p><p>classificação.</p><p># Pergunta da aula: embora sejam independentes,</p><p>existem algumas relações entre as classificações. E.g.,</p><p>classe I e II tem um comportamento biomecânico muito</p><p>semelhante e a distribuição de força sempre vai ser</p><p>mucosa e dente e classe III e IV dento-suportadas.</p><p># Em alguns livros, só é considerado espaço protético</p><p>aquilo que vou reabilitar.</p><p>- Se não vou reabilitar com um 2º molar, e.g., não é</p><p>espaço protético;</p><p>- Se não vai repor dente, não é uma extremidade livre.</p><p>→ Qual a classificação nesse caso?</p><p>• Resposta: classe II (espaçamento protético posterior</p><p>unilateral, modificação 2).</p><p>Elementos Constituintes da PPR</p><p>→ Prótese Parcial</p><p>Removível: possui várias</p><p>configurações, devido aos</p><p>diferentes elementos</p><p>constituintes* que utilizamos</p><p>(*todos os elementos que compõem a prótese parcial).</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Elementos constituintes</p><p>→ Existem 6 elementos constituintes:</p><p>• Retentores;</p><p>• Apoio;</p><p>• Conector menor;</p><p>• Sela;</p><p>• Conector maior;</p><p>• Dentes artificiais.</p><p>Retentores</p><p>→ Função de reter e estabilizar a prótese, bem como</p><p>preservar as estruturas de suporte.</p><p>• Os retentores garantem a característica dessa</p><p>prótese ser removível (o retentor impede o</p><p>deslocamento no sentido cérvico-oclusal da prótese).</p><p>• Em 99% dos casos trabalhamos com retentores</p><p>extracoronários (externo ao elemento dentário). No caso</p><p>do retentor intracoronário*, trabalhamos com uma</p><p>prótese conjugada, com retenção no interior da coroa;</p><p>*Ainda dá para fazer, mas caiu em desuso devido ao</p><p>advento dos implantes (para fazer um retentor</p><p>intracoronário, o protético precisa ter bastante</p><p>experiência e o custo não vale a pena, compensando mais</p><p>fazer um implante ósseointegrado).</p><p>• Os retentores podem ser classificados quanto a sua</p><p>função em diretos e indiretos (todo retentor é direto ou</p><p>indireto, necessariamente).</p><p>- Os diretos tem a retenção ligada imediatamente ao</p><p>espaço protético. Ou seja, se está imediatamente após o</p><p>espaço protético, é direto;</p><p>- Na retenção indireta, o retentor está distante e até</p><p>oposto ao espaço protético.</p><p>Apoios</p><p>→ Função de impedir o deslocamento ocluso-gengival da</p><p>prótese (intrusão da prótese) e transmitir a carga</p><p>mastigatória aos dentes (distribuição de forças).</p><p>• Fica junto ao retentor e impede a intrusão contra os</p><p>tecidos moles;</p><p>• Está sempre localizado sobre uma cavidade preparada</p><p>no dente (nicho ou descanso);</p><p>• Dependendo da face que está ocupando ela recebe o</p><p>seu nome.</p><p>Conector menor</p><p>→ Função de unir/conectar o retentor e o apoio ao</p><p>conector maior.</p><p>• Essa haste metálica serve como conector menor;</p><p>- O conector menor faz parte do retentor.</p><p>Sela</p><p>→ Função de fixar os dentes artificiais, transmitir as</p><p>forças mastigatórias ao rebordo e favorecer a estética.</p><p>• Fixa o elemento dental;</p><p>• Quase sempre metaloplásticas.</p><p>- PPR provisória ou imediata: totalmente plástica.</p><p># Um caso comum em que é necessário rever o</p><p>planejamento dos elementos constituintes da PPR é o</p><p>tórus palatino.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Conector maior</p><p>→ Função de unir todos os componentes da prótese.</p><p>• Conector maior: estrutura/“corpo” da prótese como</p><p>um todo;</p><p>• Tudo o que dá sustentação a essa prótese podendo ser</p><p>maxilar ou mandibular.</p><p>* Quando os dentes estão muito lingualizados e a prótese</p><p>não desce: utilização dessa barra vestibular (mas não é</p><p>comum).</p><p># Cada elemento tem uma função. Hoje com a alta</p><p>rotação fazemos várias modificações no paciente, mas</p><p>nos anos 60/70 não se tinha isso, logo o componente</p><p>protético tinha que se adaptar ao paciente.</p><p>→ Atenção! Nunca mude o seu preço!</p><p>Dentes artificiais</p><p>→ Função de restabelecer a função mastigatória,</p><p>estética e fonética.</p><p>• Existem vários modelos, dos mais sofisticados aos mais</p><p>básicos. Nós escolhemos basicamente a cor*, pois o</p><p>protético sabe qual dente vai ser usado em decorrência</p><p>do tamanho do espaço protético. *Fazemos isso</p><p>basicamente de acordo com a cor dos dentes naturais</p><p>remanescentes (referência que é perdida na PT).</p><p>• Vem uma carta molde com a largura dos elementos e</p><p>comprimento de cada dente:</p><p>Curiosidade</p><p>→ Em um PPR, todos os elementos constituintes devem</p><p>estar funcionando adequadamente (nesse caso havia uma</p><p>ausência do elemento retentor).</p><p>Considerações finais</p><p>→ A PPR é importante, nós usamos muito e ainda mais</p><p>dependendo da situação financeira do paciente, devido ao</p><p>custo benefício.</p><p>• Alternativa versátil, econômica e menos invasiva de</p><p>repor os dentes;</p><p>• Executadas de forma personalizada, promovem</p><p>inestimável benefício à saúde, recuperando a estética e</p><p>a capacidade mastigatória.</p><p># Se o implante servir de apoio, ele também deve ser</p><p>considerado na classificação de Kennedy.</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Moldagem Inicial em Prótese Parcial</p><p>Removível</p><p>TERMINOLOGIA</p><p>• Moldar: ato de suplicar uma estrutura;</p><p>• Moldes: impressão em “negativo” da</p><p>estrutura moldada;</p><p>• Modelo: Impressão em “positivo” da</p><p>estrutura moldada;</p><p>OBJETIVO</p><p>• Registrar a anatomia dos dentes e tecidos</p><p>moles de suporte de interesse protético</p><p>para a confecção dos modelos de estudo;</p><p>- Situação clínica para a bancada do</p><p>laboratório na forma de modelos de estudos</p><p>→ cópia fiel das informações do paciente;</p><p>FINALIDADES DO MODELO INICIAL</p><p>• Complemento ao exame clínico;</p><p>- Serve de ferramenta para avançar</p><p>no diagnóstico e plano de tratamento do</p><p>paciente;</p><p>• Confecção de moldeiras individuais;</p><p>- Confeccionadas diretamente sobre o</p><p>modelo;</p><p>• Delineamento e orientação do preparo de</p><p>boca;</p><p>• Planejamento da infra-estrutura;</p><p>MATERIAIS DE MOLDAGEM</p><p>• Rígidos: pasta zincoenólica;</p><p>• Termoplásticos: godiva;</p><p>• Elásticos:</p><p>- Elastômeros: polissulfeto (mercaptana),</p><p>poliéter, silicona de condensação e silicona</p><p>de adição;</p><p>- Hidrocolóides: reversível (ágar) e</p><p>irreversível (alginato);</p><p>• Muitos desses materiais de moldagem não</p><p>são mais utilizados;</p><p>- Hoje usamos zoe na PT, hidrocoloides</p><p>irreversíveis e elastômeros;</p><p>• Polissulfeto nem está mais disponível no</p><p>mercado;</p><p>{ Pasta Zincoenólica }</p><p>• Moldagem funcional em extremidades livres;</p><p>- Muito usado na PT;</p><p>- Pode ser substituída pelo alginato;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Estabilidade;</p><p>- Fácil manipulação;</p><p>- Baixo custo;</p><p>• Desvantagem: ausência de elasticidade;</p><p>- Usar somente em pacientes edêntulos,</p><p>uma vez que não sai quando usado em</p><p>regiões dentadas → ausência de</p><p>elasticidade;</p><p>{ Godivas }</p><p>• Individualizar moldeiras e selamento</p><p>periférico;</p><p>- Já foi bem utilizada;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Plasticidade quando aquecida;</p><p>- Dureza quando resfriada;</p><p>- Baixo custo;</p><p>• Desvantagem:</p><p>- Libera calor;</p><p>- Equipamento próprio;</p><p>• Usado muito ainda em barra;</p><p>- Tomar cuidado em relação ao calor: pode</p><p>queimar;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Usamos a auxiliar PROVA;</p><p>{ Mercaptana }</p><p>• Moldagem funcional em extremo livre e</p><p>moldagem para modelo de trabalho;</p><p>- Caiu em desuso devido</p><p>ao odor desagradável, era caro e</p><p>precisava de moldeira individual;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Resistência à ruptura;</p><p>- Boa estabilidade;</p><p>- Boa precisão;</p><p>• Desvantagem:</p><p>- Custo elevado;</p><p>- Odor desagradável;</p><p>- Necessita de moldeira individual;</p><p>{ Poliéter }</p><p>• Moldagem funcional em extremo livre e</p><p>moldagem para modelo de trabalho;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Alta precisão;</p><p>- Boa estabilidade</p><p>dimensional;</p><p>- Alta resistência à ruptura;</p><p>- Revezamento do molde;</p><p>• Desvantagem:</p><p>- Custo elevado;</p><p>- Necessita de moldeira individual;</p><p>• Muito usado nos EUA, aqui nem tanto por</p><p>causa do valor;</p><p>{ Silicona de Condensação }</p><p>• Moldagem para modelo de trabalho;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Boa flexibilidade;</p><p>- Boa resistência;</p><p>- Boa estabilidade;</p><p>- Boa precisão;</p><p>• Desvantagem:</p><p>- Custo elevado;</p><p>- Não hidrofílico;</p><p>• Melhor custo-benefício;</p><p>• Usamos esse PROVA;</p><p>{ Silicona de Adição }</p><p>• Moldagem para modelo de trabalho;</p><p>• Vantagens:</p><p>- Alta precisão;</p><p>- Alta resistência;</p><p>- Alta estabilidade dimensional;</p><p>- Hidrofílico;</p><p>- Revezamento do molde;</p><p>• Desvantagem: custo elevado;</p><p>{ Hidrocolóide Reversível (ágar) }</p><p>• Vantagens:</p><p>- Precisão de detalhe;</p><p>- Fácil limpeza;</p><p>- Hidrofílico;</p><p>• Desvantagem:</p><p>- Difícil manipulação;</p><p>- Custo elevado;</p><p>- Equipamento próprio;</p><p>{ Hidrocolóide Irreversível (alginato) }</p><p>• Vantagens:</p><p>- Fácil manipulação;</p><p>- Hidrofílico;</p><p>- Boa elasticidade;</p><p>- Boa estabilidade dimensional;</p><p>- Boa resistência à ruptura;</p><p>• Desvantagem:</p><p>- Sinérese e embebição;</p><p>- Tempo de trabalho curto;</p><p>- Vazamento em até 12 min;</p><p>• Usamos essa PROVA;</p><p>• Ampla variedade de materiais disponíveis no</p><p>mercado;</p><p>- Novos alginatos: mais cargas na superfície</p><p>e mais estabilizadores → mesma</p><p>estabilidade dimensional por até 7 dias</p><p>(materiais mais sofisticados);</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>TÉCNICA DE MOLDAGEM COM HIDROCOLÓIDE</p><p>IRREVERSÍVEL</p><p>• Procedimento clínico;</p><p>- Materiais necessários;</p><p>- Posicionamento do paciente;</p><p>- Seleção da moldeira de estoque;</p><p>- Individualização da moldeira de estoque;</p><p>- Proporção e manipulação do alginato;</p><p>- Preenchimento da moldeira;</p><p>- Posicionamento da moldeira;</p><p>- Remoção do molde;</p><p>- Inspeção do molde;</p><p>- Remoção de excessos e correções;</p><p>- Limpeza e desinfecção;</p><p>{ Materiais Necessários }</p><p>• Alginato;</p><p>• Moldeiras de estoque estéreis;</p><p>• Cuba de borracha;</p><p>• Espátula para alginato;</p><p>• Medidores de pó e água;</p><p>• Espátula Lecron;</p><p>• Lâmina de cera 7;</p><p>• Lâmpada a álcool e isqueiro;</p><p>• Espelho clínico;</p><p>• Alicate 121;</p><p>{ Posicionamento do Paciente }</p><p>• Arco superior: atrás do paciente;</p><p>- Na altura do cotovelo do operador;</p><p>- Paciente sentado e o operador em pé</p><p>devido a viscosidade do material → diminui</p><p>o risco de o paciente engolir e ter ânsia;</p><p>• Arco inferior: de frente com o paciente;</p><p>- Melhor posição para realizar a compressão</p><p>da moldeira em posição;</p><p>{ Seleção da Moldeira }</p><p>• Metálicas lisas:</p><p>- Mais fácil pressionar o material contra os</p><p>tecidos → recomendada;</p><p>- Não há perfurações;</p><p>- Maior maleabilidade e nas mais rígidas</p><p>precisa de alicate de orto para</p><p>individualização;</p><p>- Retenção para o material de moldagem</p><p>por meio de calhas: não podemos obliterar</p><p>com a cera utilidade;</p><p>• Metálicas ou plásticas perfuradas;</p><p>- Retenção por meio das perfurações;</p><p>- Plásticas são baratas, mas o tamanho e o</p><p>formato não são muito satisfatórias (curtas</p><p>→ dificuldade copiar segundos e terceiros</p><p>molares):</p><p>• Prova da moldeira (superior): sempre</p><p>começar pela númeor 2 para evitar de abrir</p><p>as outras sem precisar;</p><p>- Anotar na ficha do paciente qual moldeira</p><p>é a do paciente;</p><p>- Deve chegar até a tuberosidade da maxila;</p><p>- Deve ter espaço estre a moldeira e</p><p>parede vestibular dos dentes (2 a 3mm): se</p><p>necessário abrir a moldeira → mão ou</p><p>alicate de orto;</p><p>- Deve pegar adequadamente o fundo de</p><p>sulco do paciente;</p><p>• Individualização da moldeira (superior)</p><p>- Fazemos com lecron, cera 7 ou cera</p><p>utilidade;</p><p>- Feito na calha (não pode cobrir) e no</p><p>fundo de sulco;</p><p>- Feito na região do palato em paciente</p><p>com palatos muito profundos;</p><p>• Prova da moldeira (inferior):</p><p>- Pedir para o paciente colocar a língua para</p><p>cima, se não vamos copiar a língua e não o</p><p>fundo de sulco → melhor acomodação da</p><p>moldeira;</p><p>• Individualização da moldeira (inferior):</p><p>- Se precisar abrir, abrir também mas</p><p>geralmente não é necessário;</p><p>- Colocado no final da moldeira cera utilidade</p><p>ou cera 7;</p><p>- Geralmente feito na região mais posterior;</p><p>{ Proporção do Alginato }</p><p>• Homogeneizar o pó;</p><p>• Medidas iguais entre pó e líquido: usar</p><p>medidores do mesmo fabricante;</p><p>• Deve ser feita de maneira bem uniforme;</p><p>• Fase de trabalho: enquanto o material</p><p>estiver rosa, ao ficar branco, já era;</p><p>{ Preenchimento da Moldeira }</p><p>• Secar a boca do paciente: com uma gaze e</p><p>com o jato de ar da seringa tríplice;</p><p>{ Posicionamento da Moldeira }</p><p>• Arco superior: movimentos nos lábios e</p><p>bochechas;</p><p>- Sempre afastar com os dedos para que o</p><p>material entre corretamente no fundo de</p><p>sulco e assim evitar bolhas indesejáveis;</p><p>- Realizar massagem na bochecha do</p><p>paciente para ajudar no preenchimento do</p><p>material;</p><p>- Moldeira centralizada;</p><p>• Arco inferior:</p><p>- Movimentos com a língua: pedir para que</p><p>o paciente colocar a língua para cima e para</p><p>anterior;</p><p>• A moldeira deve ser mantida em posição</p><p>passivamente até a completa geleificação do</p><p>alginato;</p><p>- Presença de ar nos espaços</p><p>protéticos é comum, por isso com a</p><p>digital colocamos um pouco de alginato</p><p>nessas regiões com mais dificuldade;</p><p>• Evitar incorporação de tensões no molde;</p><p>• Recuperação elástica após remoção da</p><p>boca;</p><p>• Modelo menor dimensionalmente que a</p><p>cavidade bucal</p><p>{ Remoção do Molde }</p><p>• Levanta os lábios do paciente;</p><p>• Entortar a moldeira para que entre ar e</p><p>facilite a retirada da moldeira;</p><p>• Puxar a moldeira para baixo de uma vez só;</p><p>• Se não sair desse jeito, jogar ar com a</p><p>seringa tríplice;</p><p>{ Inspeção do Molde }</p><p>• Todas as estruturas devem ser moldadas de</p><p>uma maneira correta, ou seja, por alginato e</p><p>não por cera;</p><p>• Deve ter a distância adequada da calha para</p><p>a face vestibular;</p><p>• Falhas frequentes:</p><p>- Rasgamento do molde: repetição;</p><p>- Bolhas ao redor de dentes e/ou estruturas</p><p>importantes (repetição);</p><p>- Bolhas em fundo de sulco: pequena área</p><p>em região não-importante (correção);</p><p>pequena área em região importante ou</p><p>grande falha (repetição);</p><p>- Dentes tocando a moldeira: repetição;</p><p>- Espessura insuficiente de material de</p><p>moldagem: pequena área em região não</p><p>importante (correção); pequena área em</p><p>região importante ou grande falha</p><p>(repetição);</p><p>{ Remoção de Excessos e Correções }</p><p>• Uso de lecron para remoção dos excessos;</p><p>{ Limpeza e Desinfecção }</p><p>• Lavagem em água corrente;</p><p>• Remoção de saliva e sangue;</p><p>• Protocolo covid-19: ácido peracético;</p><p>• Desinfecção com hipoclorito 1% por 10</p><p>minutos;</p><p>- Manter em cuba umidificadora;</p><p>- Vazamento imediato;</p><p>TÉCNICA DE OBTENÇÃO DO MODELO</p><p>{ Materiais para Obtenção do Modelo – Gesso</p><p>Odontológico }</p><p>• Gesso comum (tipo II):</p><p>- Partículas porosas;</p><p>- Modelos → menor resistência → menor</p><p>fidelidade de reprodução;</p><p>- Modelos iniciais;</p><p>• Gesso pedra (tipo III, IV e IV):</p><p>- Partículas regulares e densas;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>- Modelos → maior resistência → maior</p><p>fidelidade de reprodução;</p><p>- Modelos iniciais e finais;</p><p>- Usamos esse geralmente;</p><p>{ Procedimentos Clínicos }</p><p>• Materiais necessários;</p><p>• Proporção do gesso;</p><p>• Manipulação do gesso;</p><p>• Preenchimento do molde;</p><p>• Confecção da base;</p><p>• Cuidados com o modelo;</p><p>• Modelo obtido;</p><p>{ Materiais Necessários }</p><p>• Gesso pedra;</p><p>• Cuba de borracha;</p><p>• Espátula para gesso;</p><p>• Balança;</p><p>• Proveta;</p><p>• Vibrador de gesso;</p><p>{ Manipulação do Gesso }</p><p>• Espatulação:</p><p>- Manual;</p><p>- Mecânica;</p><p>- À vácuo;</p><p>• Verter o gesso à água;</p><p>• Manipulação vigorosa;</p><p>- Diretamente contra a parede do grau de</p><p>forma vigorosa;</p><p>• Vibração do gesso;</p><p>• Usamos geralmente 100g de pó para 100ml</p><p>de água;</p><p>- Usar essa proporção é mais rápido e</p><p>eficiente do que ficar colocando quantidade</p><p>aleatória;</p><p>{ Preenchimento do Molde }</p><p>• Colocamos primeiramente em pequenas</p><p>quantidades com uma espátula menor;</p><p>- Ir vertendo o gesso aos poucos e</p><p>inclinando a moldeira;</p><p>{ Confecção da Base }</p><p>• Restante do gesso que vertemos sobre</p><p>uma base;</p><p>• Colocar gesso também na língua do molde:</p><p>facilita a vida;</p><p>- Não fazer no formato ferradura;</p><p>• Cristalização por 45-60 minutos;</p><p>• Deve ter no mínimo 1 cm de altura;</p><p>{ Cuidados com Modelo }</p><p>• Recorte da base do modelo;</p><p>• Acabamento;</p><p>MODELO OBTIDO</p><p>• Permite visualizar as estruturas de interesse</p><p>protético;</p><p>• Não deve apresentar bolhas ou</p><p>irregularidades;</p><p>- Usar sempre o vibrador para evitar que</p><p>isso ocorra;</p><p>• Devidamente recortado;</p><p>- Não precisa das angulações de ortodontia;</p><p>- 1 cm de base no mínimo;</p><p>• Causas de modelos defeituosos:</p><p>- Proporção pó e líquido incorreta;</p><p>- Movimentação do molde antes da</p><p>geleificação do alginato;</p><p>- Presença de água no molde;</p><p>- Vazamento do molde não imediato;</p><p>- Vibração insuficiente durante o vazamento;</p><p>- Molde separado do modelo antes da</p><p>cristalização do gesso;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>Reabilitação Oral III- Wander</p><p>Diagnóstico e Plano de Tratamento</p><p>EDENTULISMO</p><p>• Antigamente era comum pacientes fazendo</p><p>o uso PT (epidemiologia alta).;</p><p>• Atualmente é comum uma prevalência</p><p>maior de desdentados parciais em</p><p>detrimento de totalmente desdentados;</p><p>- Ou seja, demanda maior por PPR;</p><p>• Em clínicas particulares a PPR pode ter uma</p><p>maior prevalência dependendo da região e</p><p>condição socioeconômica;</p><p>PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL</p><p>• A PPR dentre seus objetivos tem a</p><p>preservação dos tecidos remanescentes e</p><p>moles;</p><p>• O paciente não deve lembrar que está</p><p>usando uma PPR quando ela está em</p><p>função;</p><p>• Restaura a eficiência mastigatória;</p><p>• Restaura a fonética;</p><p>• Restabelecer</p><p>REABILITAÇÃO PROTÉTICA</p><p>• O objetivo terapêutico reabilitador somente</p><p>é alcançado quando o planejamento para a</p><p>recuperação dos pacientes parcialmente</p><p>dentados for entendido de modo global e</p><p>realista;</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>• Entendimento do estado de saúde geral do</p><p>paciente;</p><p>- Identificação das necessidades individuais</p><p>do paciente;</p><p>• Procedimento contínuo, uma vez que o</p><p>tratamento não termina com a confecção e</p><p>instalação da prótese;</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>• Fase elaborativa, prévia às diversas etapas</p><p>de confecção da prótese parcial removível</p><p>• Coleta de dados precisos e abrangentes,</p><p>visando avaliar o paciente em seu estado de</p><p>saúde;</p><p>• Programar um roteiro ordenado e integrado</p><p>de intervenções;</p><p>• PLANO DE TRATAMENTO INTEGRADO;</p><p>{ Plano de Tratamento Integrado }</p><p>• Fase curativa: emergências, exodontias,</p><p>endodontia, periodontia, dentística e</p><p>ortodontia;</p><p>- Pode ser realizado atividade protética:</p><p>prótese provisória imediata à uma exodontia;</p><p>• Fase protética: delineamento do modelo,</p><p>preparo dental com vistas a instalação da</p><p>prótese;</p><p>• Fase preventiva: manutenção das condições</p><p>de saúde bucal após a instalação da prótese;</p><p>- Paciente já recebeu uma alta odontológica;</p><p>- Propor ao paciente que ele tenha o</p><p>tratamento de todas as demais condições</p><p>que apresenta;</p><p>• A prótese parcial removível deve ser</p><p>meticulosamente planejada para melhor</p><p>distribuição das tensões possível,</p><p>protegendo as estruturas remanescentes;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>1- ANAMNESE</p><p>• Identificação;</p><p>- Primeiro estabelecimento de vínculo com</p><p>o paciente: bom ou mau → primeira</p><p>impressão é a que fica;</p><p>- Descontentamento com o CD: mau</p><p>humor, impaciência e irritabilidade, linguagem</p><p>não profissional e excesso de intimidade;</p><p>• História médica;</p><p>- Saúde geral do paciente: diabetes,</p><p>medicamentos em uso, doenças</p><p>infectocontagiosas, problemas cardíacos e</p><p>problemas alérgicos;</p><p>• História odontológica;</p><p>- Campos de investigação: dieta, higiene</p><p>oral, causa das perdas dentárias e hábitos</p><p>parafuncionais;</p><p>• Queixa principal;</p><p>- Expectativa e motivação do paciente:</p><p>estética ou função?</p><p>- Tem grande influência no plano de</p><p>tratamento: sempre alertar que pode</p><p>aparecer o metal, pois se a estética for uma</p><p>questão isso ser um problema;</p><p>2- EXAME CLÍNICO</p><p>• Extrabucal;</p><p>- Análise do perfil;</p><p>- Exame das ATMs;</p><p>- Exame dos músculos mastigatórios;</p><p>• Intrabucal;</p><p>- Tecidos moles;</p><p>- Músculos mastigatórios;</p><p>- Estruturas de suporte;</p><p>- Análise oclusal;</p><p>{ Extra-Bucal }</p><p>• Análise do perfil:</p><p>- Falta de suporte labial: alterações no</p><p>contorno facial e marcas de expressão</p><p>evidenciadas → reabilitação causa aparência</p><p>mais jovem, o que é satisfatório ao paciente;</p><p>- Dimensão vertical de oclusão diminuída:</p><p>distância da espinha nasal anterior e base do</p><p>mento. Se a oclusão estiver aumentada ou</p><p>diminuída, há um impacto severo na</p><p>ATM;</p><p>- Lesões na comissura bucal (queilite</p><p>angular): patologia devido ao acúmulo de</p><p>secreções decorrente da diminuição da</p><p>dimensão verticar, necessário intervenção</p><p>clínica;</p><p>- Linha do sorriso: “corredor bucal” (distância</p><p>da face vestibular dos dentes posteriores e</p><p>a mucosa jugal) → importante para ver no</p><p>planejamento se ao sorrir os componentes</p><p>metálicos da PPR aparecerão;</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>• Exame das ATMs:</p><p>- Sensibilidade dolorosa à palpação: estático</p><p>ou dinâmico;</p><p>- Abertura bucal: normalidade entre 4,0 à</p><p>6,0 cm;</p><p>- Desvio na trajetória de abertura e</p><p>fechamento: trajetória da ATM vai entrar</p><p>diretamente no exame clínico e</p><p>interfere diretamente na instalação da</p><p>prótese;</p><p>- Ruídos articulares: audíveis e percepção</p><p>tátil; Crepitação diferente do estalo;</p><p>• Exame dos músculos mastigatórios:</p><p>- Masseter: palpação muscular/sensibilidade</p><p>dolorosa;</p><p>- Temporal: palpação muscular/sensibilidade</p><p>dolorosa;</p><p>- Esterno cleido mastoideo: palpação</p><p>muscular/sensibilidade dolorosa;</p><p>{ Intrabucal }</p><p>• Tecidos moles: precisamos saber quando</p><p>um tecido é normal e quando não é;</p><p>• Músculos mastigatórios: palpação intraoral</p><p>(tendão do temporal e pterigoideo lateral).</p><p>Grande sensibilidade, exame que incomoda</p><p>o paciente;</p><p>• Estruturas de suporte: rebordo residual</p><p>(região edêntula constituída pelo</p><p>remanescente do processo alveolar e pela</p><p>fibromucosa que a recobre);</p><p>- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -</p><p>• Rebordo residual:</p><p>- Resistência da fibromucosa: aderente,</p><p>consistência média ou flácida → influência</p><p>no material de moldagem;</p><p>- Forma do rebordo (classificação): sentido</p><p>mésio-distal (rebordo horizontal, ascendente</p><p>distal, descendente distal e côncavo) e no</p><p>sentido vestíbulo-lingual (normal, alto,</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>guikl</p><p>Realce</p><p>estrangulado, baixo ou reabsorvido e lâmina</p><p>de faca;</p><p>- Ideal: cortical óssea densa,</p><p>crista plana e ampla,</p><p>vertentes altas e tecido</p><p>conectivo firme, denso e</p><p>fibroso;</p><p>1. Sentido Mésio-Distal:</p><p>• Rebordo horizontal:</p><p>- Melhor prognóstico: estrutura</p><p>reta com boa distribuição de força com</p><p>vetor de força contrária na mesma</p><p>proporção e direção;</p><p>- Resultante de forças recebidas é mais</p><p>perpendicular, sem geral forças laterais;</p><p>• Rebordo ascendente distal:</p><p>- Prognóstico satisfatório;</p><p>- Movimento de rotação mesial que desaloja</p><p>a prótese sob ação de alimentos pegajosos;</p><p>• Rebordo descendente distal:</p><p>- Prognóstico ruim;</p><p>- Movimento de rotação distal, de encontro</p><p>ao tecido fibromucoso ao mastigar;</p><p>• Rebordo côncavo:</p><p>- Prognóstico ruim;</p><p>- Forças mastigatórias incidindo</p><p>obliquamente, podendo gerar forças laterais;</p><p>2. Sentido Vestíbulo-lingual</p><p>• Normal:</p><p>- Prognóstico bom:</p><p>distribuição de força de</p><p>maneira bem natural e com</p><p>boa estabilidade;</p><p>- Rebordo em forma de</p><p>triângulo equilátero;</p><p>- Melhor suporte e</p><p>estabilização da prótese;</p><p>- Permite a neutralização e</p><p>absorção das forças;</p><p>• Alto:</p><p>- Prognóstico favorável;</p><p>- Rebordo em forma de triângulo isóceles;</p><p>- Quando a relação osso-mucosa não for</p><p>normal, pode gerar instabilidade;</p><p>• Estrangulado:</p><p>- Prognóstico não faborável;</p><p>- Região estrangulada entre</p>