Estudo de caso -Intoxicação exogena

Prévia do material em texto

<p>2</p><p>CURSO DE BACHARELADO DE ENFERMAGEM</p><p>ESTUDO DE CASO: Intoxicação Exógena Medicamentosa</p><p>2024</p><p>ESTUDO DE CASO: Intoxicação Exógena Medicamentosa</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>1.0.0 INTRODUÇÃO	4</p><p>2.0.0 INDENTIFICAÇÃO	4</p><p>3.0.0 ANAMNESE	5</p><p>4.0.0 INFORMAÇÕES SOBRE DOENÇA 	5</p><p>4.1.0 Queixa Principal	5</p><p>5.0.0 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 	5</p><p>5.1.1 Hisória Pregressa	5</p><p>5.1.2 Tratamentos Anteriores	5</p><p>5.1.3 Fatores De Risco	6</p><p>5.1.4 Antecedentes Familiares	6</p><p>6.0.0 HÁBITOS	6</p><p>6.1.0 Condições de Moradia	6</p><p>6.1.2 Higiene Corporal	6</p><p>6.1.3 Alimentação	6</p><p>6.1.4 Sono e Repouso	6</p><p>6.1.5 Eliminações	6</p><p>7.0.0 EXAME FÍSICO	6</p><p>8.0.0 MEDICAÇÕES PRESCRITAS E APRAZAMENTO	7</p><p>8.1.0 BULA DE MEDICAÇÕES	8</p><p>8.1.2 Morfina ev	8</p><p>8.1.3 Pantoprazol 40mg	9</p><p>8.1.4 Ondasetrona 8mg ev	9</p><p>8.1.5 Enoxoparina 40mg ev	10</p><p>8.1.6 Luftal 75mh/ml	11</p><p>8.1.7Anlodipino 5mg	11</p><p>8.1.8 Hemefumarato de Quetiapina 25 mg	12</p><p>8.1.9 Baclofen 10 mg	13</p><p>8.1.10 Clobrazam 10 mg	13</p><p>8.1.11 Metropolol 25 mg	14</p><p>8.1.12 Dipirona 1g	14</p><p>8.1.13 Diazepam 10 mg	15</p><p>9.0.0 INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA	15</p><p>9.1.1 INTOXICAÇÃO EXOGÊNA MEDICAMENTOSA	16</p><p>10.0.0 TRATAMENTO INTOXICAÇÃO EXOGÊNA MEDICAMENTOSA	16</p><p>11.1.1 DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM	17</p><p>12.1.1 PLANEJAMENTO ENFERMAGEM	18</p><p>13.1.1 INTERVENÇÃO ENFERMAGEM	18</p><p>14.1.1 RESULTADOS ESPERADOS	19</p><p>15.1.1 REFERENÇIAS	21</p><p>1.0.0 INTRODUÇÃO</p><p>O presente estudo de caso tem como objetivo elencar as características e comorbidades observadas no paciente em estudo, identificando os principais fatores desencadeantes, riscos, fisiopatologia da doença, procurando e buscando uma melhor qualidade na assistência de enfermagem prestada ao paciente, evidenciando a eficácia ou não do tratamento em uso e das medidas de segurança e conforto no diagnóstico e prescrição de enfermagem.</p><p>A sistematização da assistência de enfermagem visa organizar o serviço da Enfermagem no Brasil. É disposta sobre a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 358/2009 e deve ser implementada em todas as instituições de saúde do país, públicas e privadas. A SAE garante que todos os procedimentos de enfermagem e cuidados com pacientes sejam feitos de forma padronizada, de acordo com metodologias testadas e aprovadas. Desde 2009, a sistematização da assistência de enfermagem passou a ser considerada método organizacional para aplicação do Processo de Enfermagem (PE). É formada por cinco etapas fundamentais:</p><p>1.	Coleta de Dados de Enfermagem.</p><p>2.	Diagnóstico de Enfermagem</p><p>3.	Planejamento de Enfermagem</p><p>4.	Implementação</p><p>5.	Avaliação de Enfermagem</p><p>2.0.0 INDENTIFICAÇÃO</p><p>NOME: A.P.F.G</p><p>SEXO: FÊMININO.</p><p>IDADE: 19 ANOS</p><p>DIAGNÓSTICO: Intoxicação Exógena Medicamentosa</p><p>3.0.0 ANAMNASE</p><p>No dia 13/08/2024, as 15:37 Realizado visita em clínica médica do HRC, encontro A.P.F.G, Branca, 19 anos, acompanhada pela genitora, hemodinamicamente estável, paciente restrita ao leito, TQT, sem secreção, paciente pouco reagente, não comunicativa, não responsiva, em GTT com boa aceitação, LPP região sacral, aos cuidados da equipe de curativos, Apresenta MMSS e MMII, Eliminações fisiológicas presentes e sem anormalidades. Paciente admitida no HRC no dia 15/06/2024, segundo informações contidas no prontuário da paciente, paciente já havia fazendo tratamento medicamentoso para ansiedade e depressão, paciente havia se mudado recentemente para Cacoal. Segundo informações pacientes encontrava-se aflita após perder arquivos do trabalho. No dia 21/04 paciente é encontrada pelo namorado, caída tendo várias crises convulsivas curtas e episódios de delírios, após tentativa de auto extermínio, por atraso da ambulância a mãe levou a mesma até o hospital HEURO, chegando no hospital já em quadro de insuficiência Respiratória, que evoluiu para uma PCR, após intubação, sem descrição de ritmo em prontuários realizado RCP em 18 minutos, até retorno de circulação espontânea, aonde permaneceu na sala vermelha, para estabilização e foi encaminhada para UTI do SAMAR de Ji-paraná na manhã seguinte. Admitida no HRC no dia 16/06/2024 para seguimento de recuperação, está sendo estudado o possível diagnósticos de síndrome de Lance-Adams (é uma doença neurológica rara que se caracteriza por contrações musculares mioclônicas após um período de hipóxia cerebral).</p><p>4.0.0 INFORMAÇÕES SOBRE DOENÇA E TRATAMENTO</p><p>4.1.1 Queixa Principal</p><p>Dor, Espasmos musculares</p><p>5.0.0 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL</p><p>Tentativa de autoextermínio</p><p>5.1.1 História Pregressa</p><p>Depressão, Ansiedade, Tentativa de auto extermínio, Pós PCR.</p><p>5.1.2 Tratamento Anteriores</p><p>Cirurgia de Colesteatoma em ouvido esquerdo (2018).</p><p>5.1.3 Fatores De Risco</p><p>Atrofiamento de MMSS e MMII, Déficit na fala, Infecção.</p><p>5.1.4 Antecedentes Familiares</p><p>Nega</p><p>6.0.0 HABÍTOS</p><p>6.1.1 Condições de moradia</p><p>Morava com seu namorado, Casa alugada.</p><p>6.1.2 Cuidados de Higiene Corporal</p><p>Higiene Oral e Corporal Satisfatória.</p><p>6.1.3 Alimentação</p><p>Ofertada alimentação em GTT, 4x ao dia, com boa aceitação. Ofertado 904ml de água dia via GTT.</p><p>6.1.4 Sono e Repouso</p><p>Sono Desregulado</p><p>6.1.5 Eliminação, vesical, intestinal</p><p>Presente, espontânea em fralda</p><p>7.0.0 EXAME FÍSICO COMPLETO</p><p>Paciente estável, não responsivo, acianótica, hidratada, couro cabeludo integro, e sem sujidades, face assimétrica, pupilas isocóricas e foto reativas, região nasal sem alterações, respirando em TQT com macro nebulização sem oxigênio, saturação satisfatória, região oral higiene adequada, sendo ofertado dieta GTT, com boa aceitação, ausculta cardíaca BNF2T, tórax simétrico, ausculta pulmonar murmúrios vesiculares sem ruido adventícia, MMSS livre de edemas, abdome plano, RHA+, Indolor a palpação profunda, sem sinais flogísticos, diurese presente espontânea em fralda, evacuação presente espontânea em fralda sem alterações, MMII livre de edemas. SSVV: FC: 62 FR: 16 PA: 100/60mmHG Sp02: 98% T: 36.2°c.</p><p>8.0.0 MEDICAÇÕES EM USO E APRAZAMENTO (PRÉSCRIÇÃO MÉDICA)</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>VIA</p><p>FREQUÊNÇIA</p><p>MORFINA 10,0 mg/mL 1 ampola + 10ML SF0,9% - fazer 3ml</p><p>EV</p><p>4/4 Horas</p><p>18 22 02 06 10 14</p><p>PANTOPRAZOL 40mg</p><p>EV</p><p>24/24 Horas</p><p>06</p><p>ONDASETRONA 8mg + SF 0,9% 100ml</p><p>EV</p><p>8/8 Horas</p><p>22 06 14</p><p>ESCOPOLAMINA 20mg</p><p>EV</p><p>8/8 Horas</p><p>22 06 14</p><p>ENEXOPARINA 40mg</p><p>SC</p><p>24/24 Horas</p><p>18</p><p>LUFTAL 75 mg/ml</p><p>GTT</p><p>08/05 Horas</p><p>22 06 14</p><p>ANLODIPINO5mg</p><p>GTT</p><p>12/12 Horas</p><p>18 06</p><p>HEMIFUMARATO DE QUETIAPINA 25mg (dois comprimidos noite).</p><p>GTT</p><p>NOITE</p><p>22</p><p>HEMIFUMARATO DE QUETIAPINA 25mg</p><p>GTT</p><p>12/12 Horas</p><p>06 18</p><p>BACLOFENO 10mg</p><p>GTT</p><p>08/08 Horas</p><p>22 06 14</p><p>COBLAZAN 10mg</p><p>GTT</p><p>12/12 Horas</p><p>20</p><p>METROPOLOL 25mg</p><p>GTT</p><p>12/12 Horas</p><p>18 06</p><p>DIPIRONA 1g</p><p>EV</p><p>08/08 Horas</p><p>22 06 14</p><p>DIAZEPAM 10mg</p><p>GTT</p><p>ACM</p><p>8.1.0 BULA MEDICAÇÕES PRESCRITAS</p><p>8.1.1 MORFINA 10,0 mg/mL 1 ampola</p><p>INDICAÇÃO: O sulfato de morfina é um analgésico opioide forte, sistêmico, usado para o alívio da dor intensa. O uso de morfina para o alívio da dor deve ser reservado para as manifestações dolorosas mais graves, como no infarto do miocárdio, lesões graves ou dor crônica severa associada ao câncer terminal. (CRÍSTALIA, 2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÂO: Está contraindicado naquelas condições médicas que impedem a administração de opioides pela via intravenosa, alergia à morfina e outros opioides, asma brônquica aguda, obstrução das vias aéreas superiores, insuficiência ou depressão respiratória, estados convulsivos, arritmias cardíacas, coma ou alteração do estado de consciência, estado de choque, aumento da pressão intracraniana ou cerebroespinhal, tumor cerebral, íleo paralítico, obstrução intestinal, alcoolismo agudo e delirium tremens. A administração de morfina por via epidural ou intratecal está contraindicada na presença de infecção no local da injeção, terapia anticoagulante, diátese hemorrágica ou condição médica que contraindique as técnicas epidural ou intratecal. (CRÍSTALIA, 2024).</p><p>Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. Gravidez – Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. (CRÍSTALIA, 2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: A associação</p><p>de medicamentos opioides com benzodiazepínicos ou outros depressores do SNC deve ser limitada apenas para os pacientes que possuem opções de tratamento alternativo inadequadas. Se estes medicamentos são prescritos concomitantemente, limitar as doses e duração de cada fármaco ao mínimo possível para alcançar o efeito clínico desejado.</p><p>Em casos mais graves, a morfina pode causar: depressão respiratória; depressão circulatória; confusão mental; parada respiratória; choque e parada cardíaca. (CRÍSTALIA, 2024).</p><p>8.1.2 PANTOPRAZOL 40mg EV</p><p>INDICAÇÃO: Este medicamento reduz a acidez estomacal, aliviando os sintomas causados por essa acidez em casos de gastrites ou gastroduodenites agudas ou crônicas, dispepsia não ulcerosa e doença por refluxo gastroesofágico, Alívio dos sintomas por problemas no estômago e no início do intestino (problemas gastrintestinais) que dependem da secreção do ácido produzido pelo estômago, Gastrites (inflamação do estômago) ou gastroduodenites (inflamação do estômago e do início do intestino) agudas ou crônicas e dispepsias não-ulcerosas (dor ou desconforto na região do estômago que não está relacionada com a presença de úlceras). (EUROFARMA, 2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Pantoprazol sódico sesqui-hidratado IV não deve ser usado por indivíduos que apresentem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao pantoprazol ou aos demais componentes da fórmula ou a benzimidazois substituídos. Categoria B de risco na gravidez - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. (Eurofarma, 2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios do sono, cefaleia, boca seca, diarreia, náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto abdominal, constipação, aumento nos níveis de enzimas hepáticas, tontura, reações alérgicas como prurido, exantema, erupções, astenia, fadiga e mal estar. (Eurofarma, 2024).</p><p>8.1.3 ONDRASETONA 8g EV</p><p>INDICAÇÃO: Cloridrato de Ondansetrona (Injetável) é indicado para uso em adultos e crianças a partir de 6 meses de idade para o controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia ou radioterapia. Também é indicado para a prevenção e tratamento de náuseas e vômitos pós-operatório, em adultos e crianças a partir de 1 mês de idade. (Crístalia, 2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Cloridrato de Ondansetrona (Injetável) é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.Tendo como base os relatos de hipotensão profunda e perda de consciência quando Cloridrato de Ondansetrona (Injetável) foi administrado com cloridrato de apomorfina, o uso concomitante dessas substâncias é contraindicado.(Crístalia,2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Cefaleia, Sensação de calor ou rubor, Constipação, Arritmias, Dor Torácica, Bradicardia, Hipotensão, Soluços. (Crístalia,2024).</p><p>8.1.4 ESCOPOLAMINA 20mg EV</p><p>INDICAÇÃO: Butilbrometo de escopolamina é indicado para o tratamento sintomático de cólicas agudas dos tratos gastrintestinal e geniturinário, assim como cólicas e discinesias das vias biliares. Butilbrometo de escopolamina, solução injetável, é ainda indicado como auxiliar em procedimentos diagnósticos e tratamentos, nos quais o espasmo pode constituir um problema, por exemplo, em endoscopia gastrintestinal e radiologia. (Farmace,2019).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Butilbrometo de escopolamina, solução injetável, é contraindicado nos seguintes casos: pacientes com hipersensibilidade conhecida ao butilbrometo de escopolamina ou a qualquer componente da fórmula,glaucoma de ângulo fechado não tratado, hipertrofia prostática com retenção urinária, estenoses mecânicas no trato gastrintestinal, íleo paralítico ou obstrutivo,taquicardia. (Farmace,2019).</p><p>A administração de butilbrometo de escopolamina, solução injetável, é contraindicada por via INTRAMUSCULAR em paciente sem tratamento com anticoagulantes, uma vez que pode ocorrer hematoma intramuscular. Nesses pacientes devem ser utilizadas as vias subcutânea e intravenosa. Butilbrometo de escopolamina não é indicado na diarreia aguda ou persistente da criança. Butilbrometo de escopolamina é contraindicado para uso por idosos, especialmente sensíveis aos efeitos secundários dos antimuscarínicos, como secura de boca e retenção urinária. (Farmace,2019).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Distúrbios da acomodação visual, taquicardia, tontura, boca seca, hipersensibilidade, reações anafiláticas, choque anafilático incluindo ocorrências fatais, dispneia, reações cutâneas, urticária, eritema, prurido, diminuição da pressão arterial, rubor, disidrose, retenção urinária, midríase, aumento da pressão intraocular. (Farmace,2019).</p><p>8.1.5 ENEXOPARINA 40mg EV</p><p>INDICAÇÃO: Tratamento da trombose venosa profunda já estabelecida com ou sem embolia pulmonar, Profilaxia de embolia e trombose venosas e recidivas, associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral, profilaxia de embolia e trombose venosas e recidivas em pacientes acamados, devido a doenças agudas, incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, infecções graves e doenças reumáticas. (Eurofarma,2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Hipersensibilidade à enoxaparina sódica, à heparina e seus derivados, inclusive outras heparinas de baixo peso molecular; hemorragias ativas de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de hemorragia incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico recente. Este medicamento é contraindicado em crianças. (Eurofarma,2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Assim como com todos os anticoagulantes, hemorragias são o principal evento adverso de enoxaparina sódica, que podem ocorrer em qualquer local, principalmente na presença de fatores de risco associados como: lesões orgânicas suscetíveis a sangramento, procedimentos cirúrgicos ou uso de certas associações medicamentosas que afetam a hemostasia. (Eurofarma,2024).</p><p>8.1.6 LUFTAL 75mg, ml</p><p>INDICAÇÃO: Luftal é indicado para pacientes com excesso de gases no aparelho digestivo. O acúmulo de gases no estômago e no intestino chama-se flatulência, que causa desconforto abdominal, aumento do volume abdominal, dor ou cólicas no abdômen. A eliminação dos gases alivia estes sintomas. Luftal também pode ser usado como medicação auxiliar no preparo dos pacientes em exames médicos, tais como endoscopia digestiva (exame do interior do esôfago, estômago e intestino) e/ ou colonoscopia (exame do interior do intestino grosso). (Bristol-Myers Squibb Farmacêutica,2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Você não deve utilizar Luftal se tiver alergia ou sensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Não use Luftal se você apresentar algum dos seguintes sintomas: Distensão abdominal grave (grande aumento do volume abdominal); cólica grave (dor na barriga de forte intensidade); Dor persistente (mais que 36 horas); Massa palpável na região do abdômen; suspeita de perfuração ou obstrução intestinal. (Bristol-Myers Squibb Farmacêutica,2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Luftal não é absorvido pelo organismo. Ele atua somente dentro do aparelho digestivo, e é totalmente eliminado nas fezes, sem alterações. Portanto, reações indesejáveis são menos prováveis de ocorrer: Eczema de contato (inflamação na pele); em casos raros: reações imediatas como urticária (alergia na pele). (Bristol-Myers Squibb Farmacêutica,2024).</p><p>8.1.7 ANLODIPINO 5mg</p><p>INDICAÇÃO: O besilato de anlodipino é indicado como fármaco de primeira linha no tratamento da hipertensão, podendo ser utilizado na maioria dos pacientes como agente único de controle da pressão sanguínea. O besilato de anlodipino é indicado no tratamento da isquemia miocárdica como fármaco de primeira linha, devido tanto à obstrução fixa (angina estável) e/ou ao vasoespasmo/vasoconstrição (angina de Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura coronária. (Geolab, 2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: O besilato de anlodipino é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade às diidropiridinas* ou a qualquer componente da fórmula. (Geolab, 2024).</p><p>EFEITOS</p><p>ADVERSOS: O besilato de anlodipino é bem tolerado. Em estudos clínicos placebo-controlados envolvendo pacientes com hipertensão ou angina, os efeitos colaterais mais comumente observados foram dor de cabeça, edema, fadiga, sonolência, náusea, dor abdominal, rubor, palpitações e tontura. (Geolab,2024).</p><p>8.1.8 HEMIFUMARATO QUETIAPINA 25mg</p><p>INDICAÇÃO: Em adultos, hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia, como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar, dos episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar, no tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo) em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato, e como monoterapia no tratamento de manutenção no transtorno afetivo bipolar (episódios de mania, mistos e depressivos).</p><p>Em adolescentes (13 a 17 anos), hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia.</p><p>Em crianças e adolescentes (10 a 17 anos), hemifumarato de quetiapina é indicado como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar. (Eurofarma,2024).</p><p>CONTRA INDICAÇÃO: Você não deve utilizar este medicamento se tiver alergia ao hemifumarato de quetiapina ou a qualquer um dos componentes do medicamento. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. (Eurofarma,2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: O hemifumarato de quetiapina é vista como uma medicação com menos efeitos colaterais em sua categoria. No entanto, como qualquer outro fármaco, pode causar reações adversas em algumas pessoas. os efeitos colaterais da Quetiapina que são mais comuns são: Ganho de peso, Tontura, Sonolência, Boca seca, Sintomas de abstinência por descontinuação. (Eurofarma, 2024).</p><p>8.1.9 BACLOFENO 10mg</p><p>INDICAÇÃO: O baclofeno é usado para reduzir e aliviar a rigidez excessiva e/ou espasmos nos músculos que podem ocorrer em várias condições tais como a esclerose múltipla, doenças ou lesões na medula óssea, e certas doenças cerebrais. (União Quimica,2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Hipersensibilidade conhecida ao baclofeno ou aos demais componentes da formulação. (União quimica,2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS): Como todos os medicamentos, BACLON pode causar efeitos adversos, embora nem todos os pacientes apresentem. Estes efeitos são frequentemente leves, geralmente ocorrem no início do tratamento e normalmente desaparecem depois de alguns dias. Algumas reações adversas são muito comuns: torpor; sonolência; náuseas. (União quimica,2024).</p><p>8.1.10 ClOBAZAM 10mg</p><p>INDICAÇÃO: Ansiolítico (medicamentos que aliviam transtornos da ansiedade) e sedativo (calmante). (Sanofi,2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Este medicamento é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade ao clobazam ou a qualquer excipiente do produto; em pessoas com miastenia grave (risco de agravamento da fraqueza muscular); em pessoas com insuficiência respiratória grave (risco de deterioração); com síndrome da apneia do sono (risco de deterioração); com insuficiência hepática grave (risco de precipitação da encefalopatia); e durante a gravidez e lactação. Além dessas, também é contraindicado em casos de dependência de álcool ou drogas. (Sanofi,2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: GRAVES: Este medicamento pode causar: Dermatológico: Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica; Imunológico: reação de hipersensibilidade; Respiratória: depressão respiratória.</p><p>COMUNS: Este medicamento pode causar: Gastrintestinais: constipação, boca seca, náuseas; Psiquiátricos: irriabilidade, agressividade, inquietação, depressão, dependencia, tolerancia a droga, agitação, insônia; Sistema nervoso: sonolência, sedação, tontura, dor de cabeça, disturbios da fala, disturbios de atenção, tremor, ataxia; Formulário Terapêutico Distrital Metabolismo: diminuição do apetite; Gerais: fadiga. Além desses, também são relatados doença infecciosa do trato urinário, tosse, salivação e disatria. (Sanofi,2024).</p><p>8.1.11 METROPOLOL 25mg</p><p>INDICAÇÃO: Metoprolol é indicado para tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) - redução da pressão arterial, da morbidade e do risco de mortalidade de origem cardiovascular e coronária (incluindo morte súbita); Angina do peito; Adjuvante na terapia da insuficiência cardíaca crônica sintomática, leve a grave, melhora da função ventricular esquerda,; Alterações do ritmo cardíaco, incluindo especialmente taquicardia supraventricular; Tratamento de manutenção após infarto do miocárdio; Alterações cardíacas funcionais com palpitações; Prevenção de crises de enxaqueca. (AstraZeneca,2023).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Alergia ao metoprolol, a qualquer um dos componentes da formulação ou a outros beta-bloqueadores, pulso irregular ou lento ou insuficiência cardíaca, má circulação nos membros (por exemplo, muito frio, mãos e pés pálidos ou dor nos músculos da perna, quando você anda), pressão baixa, asma ou algumas vezes falta de ar. (AstraZeneca,2023).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Assim como todos os fármacos, alguns dos efeitos adversos do metropolol são; Reações muito comum: fadiga e astenia (fraqueza); reações muito comuns: bradicardia, alterações posturais na pressão (muito raramente com desmaio), mãos e pés frios, palpitações, vertigem, dor de cabeça, enjoo, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre e dispneia de esforço (dificuldades respiratórias ao esforço); reações incomum: piora dos sintomas de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico em pacientes com infarto agudo do miocárdio, bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema (inchaço), dor precordial (dor no peito), hipotensão, parestesia 8 (formigamento), cãibras musculares, vômitos, ganho de peso, depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia, pesadelos, broncoespasmo (chiado no peito), erupção cutânea (na forma de urticária psoriasiforme e lesões cutâneas distróficas) e aumento do suor. (AstraZeneca,2023).</p><p>8.1.12 DIPIRONA 1g</p><p>INDICAÇÃO: Este medicamento é indicado como analgésico e antitérmico. (TEUTO,2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Gravidez e amamentação; Alergia ou intolerância à dipirona, a qualquer um dos componentes da formulação, a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilaminofenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma destas substâncias; Função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas); Desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) depois do uso de medicamentos para dor (ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno); Porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria; (TEUTO, 2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Pacientes tratados com dipirona 1g podem sofrer distúrbios cardíacos, do sistema imunológico, da pele e tecido subcutâneo, do sangue e sistema linfático, vasculares, renais e urinários, gastrintestinais e hepatobiliares; Pare de usar o medicamento e contate um médico imediatamente se você vivenciar alguns destes sintomas: náusea ou vômito, febre, sensação de cansaço, perda de apetite, urina de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amarelada na pele ou na parte branca dos olhos, coceira, erupção na pele ou dor na parte superior do estômago. Esses sintomas podem ser sinais de lesão hepática. (TEUTO, 2024).</p><p>8.1.13 DIAZEPAM 10mg</p><p>INDICAÇÃO: O diazepam é indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas</p><p>com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas. O diazepam é útil no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumas locais (lesão, inflamação). Pode ser igualmente usado no tratamento da espasticidade devida à lesão dos interneurônios espinhais e supra espinhais tais como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome rígida. Os benzodiazepínicos são indicados apenas para desordens intensas, desabilitantes ou para dores extremas. O diazepam só deve ser utilizado quando prescrito por seu médico. (Neo Quimica,2024).</p><p>CONTRA-INDICAÇÃO: Você não deve tomar este medicamento se for alérgico a diazepam ou a qualquer componente da fórmula do produto. O diazepam não deve ser administrado se você tiver hipersensibilidade (alergia) aos benzodiazepínicos. Deve-se evitar o uso se você tiver glaucoma de ângulo agudo (aumento da pressão intraocular). Aconselha-se precaução especial ao se administrar diazepam se você tiver miastenia gravis (doença que causa fraqueza e fadiga muscular), por causa do relaxamento muscular preexistente. O diazepam deve ser evitado se você tiver insuficiência grave dos pulmões ou do fígado, pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de encefalopatia hepática (mau funcionamento do cérebro devido a problemas no fígado) e síndrome da apneia do sono (paradas respiratórias durante o sono). Os benzodiazepínicos não são recomendados como tratamento primário de doença psicótica. Benzodiazepínicos não devem ser usados sozinhos para tratar depressão ou ansiedade associada àdepressão, pois poderá ocorrer suicídio desses pacientes. Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. (Neo Quimica,2024).</p><p>EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos colaterais mais comumente citados são: Cansaço, sonolência e fraqueza muscular; em geral, estão relacionados com a dose administrada. Esses efeitos ocorrem predominantemente no início do tratamento e geralmente desaparecem com a administração prolongada; Distúrbios do sistema nervoso: Ataxia, disartria, fala enrolada, dor de cabeça, tremores, tontura, diminuição do estado de alerta. Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses maiores. Efeitos amnésicos podem estar associados com comportamento inapropriado; Distúrbios psiquiátricos: Reações paradoxais como inquietude, agitação, irritabilidade, desorientação, agressividade, nervosismo, hostilidade, ansiedade, delírios, raiva, pesadelos, sonhos anormais, alucinações, psicoses, hiperatividade, comportamento inapropriado e outros efeitos comportamentais conhecidos.. Esses efeitos são mais prováveis em crianças e idosos e, caso ocorram, o uso do medicamento deve ser descontinuado. Estado confusional, distúrbios emocionais e de humor, depressão e alterações na libido. (Neo Quimica,2024).</p><p>9.0.0 INFORMAÇÕES SOBRE DOENÇA</p><p>9.1.0 INTOXICAÇÃO EXOGÊNA</p><p>A intoxicação é o conjunto de efeitos prejudiciais que surgem devido a exposição a substâncias químicas tóxicas para o organismo, como medicamentos em excesso, picadas de animais venenosos, alimentos contaminados, metais pesados, como chumbo e mercúrio, ou exposição a inseticidas e agrotóxicos.</p><p>VIAS DE PENETRAÇÃO:</p><p>· Via respiratória, em um ambiente contaminado, com presença de fumaças, poeiras, gases e vapores provenientes de substâncias tóxicas, obtêm-se o risco de absorver substâncias químicas prejudiciais pela inalação.</p><p>· Via dérmica, determinadas substâncias químicas têm potencial de percorrer no organismo pela pele, em maioria, elas podem sofrer absorção cutânea pelas células epidérmicas ou folículos pilosos.</p><p>· Via oral, quando não ocorre a prática de bons hábitos de higiene antes da alimentação ou quando alimentos e bebidas estão contaminados, é mais suscetível o risco de ingerir substâncias químicas prejudiciais, como a ingestão de substâncias tóxicas, que podem sofrer absorção desde a boca até o reto.</p><p>(Artmed,2024).</p><p>10.0.0 TRATAMENTO INTOXICAÇÃO EXOGÊNA MEDICAMENTOSA</p><p>Na intoxicação exógena medicamentosa, em grande parte, a ingestão ocorre de forma oral fazendo-se necessário a administração de antídotos para a descontaminação gastrointestinal, sendo complementada com o uso do carvão ativado para absorver as toxinas e, em alguns casos, é preconizado a realização da lavagem gástrica. Não há consenso sobre o tempo ideal para a lavagem gástrica, mas recomenda-se realizá-la em até 60 minutos após a ingestão, pois as chances de sucesso são maiores. (Artmed,2024).</p><p>A perspectiva investigativa do enfermeiro na prestação de assistência é crucial para detectar fatores que tornam uma pessoa vulnerável à tentativa de autoextermínio. Ao admitir um paciente, é essencial estar atento a tentativas recidivas de suicídio, doenças ou transtornos mentais, doenças crônicas sem progressão positiva, e falas ou ações que demonstrem impulsividade e desesperança. É importante contactar familiares e serviços de saúde especializados para alertar a rede de apoio, visando à preservação da vida em situação de risco. Além disso, deve-se ressaltar a importância do planejamento para o futuro e do suporte psicoemocional e social. (Artmed,2024).</p><p>Ressalta-se ainda a importância da articulação da assistência de enfermagem na promoção, prevenção e tratamento desse agravo. É fundamental que o enfermeiro esteja tecnicamente preparado para cuidar de pacientes com intoxicação exógena, abordando não apenas o estado físico, mas também os aspectos sociais e psicológicos. (Artmed,2024).</p><p>11.1.1 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM</p><p>· Comunicação Verbal Prejudicada relacionada a lesões neurológicas, caracterizada por dificuldade em articular palavras, perda parcial ou total da fala, ou dificuldades na compreensão de linguagem.</p><p>· Risco de integridade da pele prejudicada, relacionado a Mobilidade física reduzida devido a lesões neurológicas pós-intoxicação exógena, caracterizado por paciente acamada.</p><p>· Déficit de autocuidado para higiene relacionado a déficits neurológicos e incapacidade física, caracterizado por incapacidade de realizar atividades diárias de higiene sem assistência.</p><p>· Mobilidade física prejudicada relacionada pela presença de lesões neurológicas, caracterizado rigidez muscular ou espasmos involuntários.</p><p>· Padrão respiratório ineficaz, relacionado uso de traqueostomia (tqt), dificultando a ventilação espontânea eficaz, caracterizado pela diminuição da saturação de oxigênio (hipoxemia).</p><p>· Nutrição desequilibrada relacionado a dificuldade em deglutir ou ausência de reflexo de deglutição caracterizado por déficit de ingestão nutricional.</p><p>· Risco de infecção relacionado a presença de dispositivos invasivos (ex.: cateter, sondas), caracterizados pela presença de vias invasivas.</p><p>12.1.1 PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM</p><p>· Facilitar a comunicação da paciente, adaptando estratégias e ferramentas adequadas às suas limitações neurológicas.</p><p>· Prevenir a ocorrência de lesões na pele através de cuidados adequados e manejo de fatores de risco, como pressão prolongada e umidade.</p><p>· Prover assistência nas atividades de autocuidado e higiene, promovendo a dignidade e o conforto da paciente.</p><p>· Manter a integridade física e prevenir complicações decorrentes da imobilidade, como contraturas e atrofia muscular.</p><p>· Manter a permeabilidade das vias aéreas e a troca gasosa adequada, prevenindo complicações respiratórias.</p><p>· Assegurar que a paciente receba nutrição adequada às suas necessidades metabólicas e condições clínicas.</p><p>· Prevenir infecções associadas ao uso de dispositivos invasivos, como sondas e cateteres.</p><p>13.1.1 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM</p><p>· Introduzir métodos alternativos de comunicação, como quadros de comunicação com figuras, gestos ou aplicativos de fala.</p><p>· Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas para alívio de áreas de pressão, orientar o cuidador/acompanhante a sempre garantir que a pele esteja sempre limpa e seca, com cuidados adequados após incontinências urinárias ou fecais.</p><p>· Auxiliar a paciente nas</p><p>tarefas de higiene pessoal, como escovação de dentes, banho e cuidados íntimos, diariamente.</p><p>· Posicionar a paciente de forma adequada na cama, com uso de apoios para evitar deformidades e desconforto.</p><p>· Aspirar a traqueostomia conforme a necessidade, observando sinais de obstrução ou secreção excessiva.</p><p>· Colaborar com a equipe de nutrição para ajustar o plano alimentar, incluindo suplementação nutricional se necessário.</p><p>· Realizar curativos com técnica asséptica em dispositivos invasivos, como a traqueostomia e sonda vesical, monitorar sinais de infecção nos locais de inserção (eritema, secreção purulenta, dor).</p><p>14.1.1 RESULTADOS ESPERADOS</p><p>· Espera – se que a paciente será capaz de se comunicar de forma eficaz utilizando métodos alternativos de comunicação, como pranchas, gestos ou dispositivos, expressando suas necessidades e sentimentos de forma compreensível para a equipe e familiares.</p><p>· Se espera que a integridade da pele seja mantida, sem desenvolvimento de úlceras por pressão ou lesões cutâneas.</p><p>· A paciente apresentará boa higiene pessoal, com pele, cabelos, dentes e unhas limpos, e participará das atividades de autocuidado dentro de suas limitações.</p><p>· Que a paciente terá preservada a amplitude de movimento e será prevenida contra complicações relacionadas à imobilidade, como contraturas musculares, atrofia e trombose venosa profunda.</p><p>· A paciente apresentará níveis de saturação de oxigênio dentro dos parâmetros normais e sem sinais de complicações respiratórias, como infecções ou secreções excessivas.</p><p>· Paciente terá uma ingestão nutricional adequada às suas necessidades energéticas e metabólicas, com manutenção ou ganho de peso conforme necessário. Não apresentará sinais de desnutrição e tolerará bem a alimentação, seja oral ou enteral.</p><p>· A paciente permanecerá livre de infecções relacionadas ao uso de dispositivos invasivos. Não haverá sinais de infecção local (como eritema ou secreção purulenta) ou sistêmica (febre), e exames laboratoriais se manterão dentro dos parâmetros normais.</p><p>15.1.1 REFERENÇIAS</p><p>BACOFLENO. UNIÃOQUÍMICA, 2024. Disponível em: https://www.genom.com.br/wp-content/uploads/2020/02/Baclon_Bula_Paciente.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Enoxaparina sódica. EUROFARMA, 2024. Disponível em: https://cdn.eurofarma.com.br/wp-content/uploads/2016/09/versa-bula-profissional-saude-eurofarma.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>BESILATO DE ANLODIPINO. Geolab, 2024. Disponível em: https://www.geolab.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BESILATO-DE-ANLODIPINO-Bula-Profissional.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>DIAZEPAM. neoquimica, 2024. Disponível em: https://img.drogasil.com.br/raiadrogasil_bula/DiazepamNeoQuimica.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Sulfato de morfina pentaidratado. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda., 2024. Disponível em: https://www.cristalia.com.br/produto/81/bula-profissional. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Eurofarma, 2024. Disponível em: https://eurofarma.com.br/produtos/bulas/patient/pt/bula-pantoprazol-comprimido.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Cloridrato de ondansetrona. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda., 2024. Disponível em: https://www.cristalia.com.br/produto/129/bula-profissional. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Butilbrometo de escopolamina. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda., 2019. Disponível em: https://img.drogasil.com.br/raiadrogasil_bula/Buscopan.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Dipirona. TEUTO, 2019. Disponível em: https://img.drhttp://200.199.142.163:8002/fotos_tratadas_site_14-03-2016/bulas/6188.pdfogasil.com.br/raiadrogasil_bula/Buscopan.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Clobazam. TEUTO, 2024. Disponível em: https://bancodeimagens.venancio.com.br:7443/FOTOS_TRATADAS_SITE_14-03-2016/bulas/8758.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Succinato de metoprolol. Astrazenica, 2024. Disponível em: https://www.astrazeneca.com.br/content/dam/az-br/Medicine/medicine-pdf/Succinato_Metoprolol_Bula_Paciente.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Hemifumarato de quetiapina. Eurofarma, 2024. Disponível em: https://cdn.eurofarma.com.br//wp-content/uploads/2017/04/quet-bula-paciente.pdf. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>Intoxicação exógena: identificação, intervenção e cuidados de enfermagem. Artmed+, 2024. Disponível em: https://artmed.com.br/artigos/intoxicacao-exogena-identificacao-intervencao-e-cuidados-de-enfermagem. Acesso em: 02 set. 2024.</p><p>SANARMED. Intoxicação exogena, 2024. Disponível em: https://sanarmed.com/intoxicacoes-exogenas/. Acesso em: 02 set. 2024.</p>