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<p>S.P 2.3 At� qu� enfi�!</p><p>1. Compreender o que pode</p><p>provocar a infertilidade</p><p>masculina e feminina.</p><p>INFERTILIDADE MASCULINA:</p><p>- Temperatura: Aumento da temperatura</p><p>dos testículos pode impedir a</p><p>espermatogênese.</p><p>- Criptorquidia: Falha na descida do</p><p>testículo, do abdome para o saco escrotal.</p><p>- Contagem de espermatozoides: Quando o</p><p>número de espermatozóides em cada</p><p>mililitro cai abaixo de 20 milhões. Em</p><p>média 400 milhões de espermatozóides</p><p>está em cada ejaculação.</p><p>- Morfologia e motilidade: anormalidades</p><p>físicas nos espermatozoides ou não são</p><p>móveis.</p><p>ESPERMOGRAMA:</p><p>- Observação da fertilidade masculina e</p><p>confirmação da vasectomia.</p><p>- Fertilidade: Motilidade, vitalidade e</p><p>morfologia.</p><p>- Oligospermia: abaixo de 15 milhões por</p><p>mL.</p><p>- Azoospermia: ausência total</p><p>- Teratozoospermia: Morfologia</p><p>- Astenozoospermia: motilidade</p><p>- Oligoastenozoospermia: problemas na</p><p>quantidade e motilidade.</p><p>- Aspectos macroscopia: cor, volume,</p><p>viscosidade e a capacidade de liquefação.</p><p>- Aspectos microscópica: motilidade,</p><p>vitalidade e morfologia.</p><p>INFERTILIDADE FEMININA:</p><p>– causas ovarianas e ovulares:</p><p>Síndrome dos ovários policísticos ou</p><p>síndrome da anovulação (ausência de</p><p>ovulação) crônica; insuficiência ovariana</p><p>prematura ou menopausa precoce;</p><p>secreção excessiva de prolactina;</p><p>hipotireoidismo; idade da mulher –</p><p>basicamente, a partir dos 37 anos; Em</p><p>algumas dessas mulheres, a ovulação pode</p><p>ser induzida pela administração de</p><p>gonadotrofinas ou um agente ovulatório,</p><p>resultando na maturação de diversos</p><p>folículos ovarianos e múltiplas gestações.</p><p>A incidência de gravidezes múltiplas</p><p>aumenta quando a ovulação é induzida.</p><p>– causas tubárias e do canal endocervical:</p><p>Obstrução tubária, geralmente provocada</p><p>pela endometriose ou infecções pélvicas;</p><p>alterações na secreção do muco cervical;</p><p>– causas ligadas à fertilização:</p><p>Vigor do espermatozóide e do óvulo;</p><p>defeitos nos cromossomos ou nas outras</p><p>estruturas que regulam a fusão dos dois</p><p>gametas não permite a fertilização;</p><p>exposição a fatores de risco (raios X,</p><p>radiações, medicamentos tóxicos) podem</p><p>dificultar ou impedir a fertilização; idade</p><p>da mulher;</p><p>– causas ligadas à implantação do</p><p>embrião:</p><p>A implantação é a penetração do embrião</p><p>na camada que reveste a cavidade uterina,</p><p>chamada endométrio. Esse revestimento é</p><p>preparado para receber o embrião formado</p><p>após a ovulação e fertilização. Os</p><p>hormônios femininos (estrógeno e</p><p>progesterona) são responsáveis pela</p><p>preparação do endométrio, durante o ciclo</p><p>menstrual. Portanto, falhas hormonais</p><p>podem produzir um endométrio</p><p>inadequado para a implantação.</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>2. Analisar os tipos de fertilização e</p><p>como funcionam.</p><p>Coito programado</p><p>Essa é uma técnica de baixa complexidade,</p><p>que se inicia com a administração de</p><p>hormônios para estimular a produção de</p><p>folículos. O ginecologista determina essa</p><p>dosagem e acompanha todo o</p><p>desenvolvimento, realizando</p><p>ultrassonografias para avaliar a situação</p><p>dos ovários.</p><p>Quando os folículos atingem o tamanho</p><p>adequado, são administrados outros</p><p>hormônios para estimular a produção de</p><p>óvulos. O casal é orientado, então, a</p><p>manter relações sexuais nas próximas 36</p><p>horas, quando as chances de engravidar</p><p>serão maiores. Essa é uma das técnicas</p><p>mais simples de RA, em que as</p><p>intervenções médicas e laboratoriais são</p><p>mínimas.</p><p>Inseminação artificial</p><p>A inseminação artificial também é uma</p><p>técnica de baixa complexidade, se</p><p>iniciando com a estimulação ovariana</p><p>como no método anterior. São</p><p>selecionados espermas com as melhores</p><p>condições para o processo, sendo</p><p>coletados do parceiro da paciente ou de um</p><p>doador.</p><p>Esses espermas são implantados dentro do</p><p>útero da paciente, facilitando sua</p><p>fecundação com o óvulo. Assim, o</p><p>embrião ainda é formado dentro do corpo</p><p>da mulher, mas não a partir da relação</p><p>sexual.</p><p>1ª Etapa: Estimulação Ovárica: “A</p><p>estimulação ovariana é uma etapa</p><p>importante para o sucesso do tratamento</p><p>IIU. Tem o objetivo de estimular mais de</p><p>um ovócito, dois ou três no máximo.</p><p>Normalmente se utilizam medicamentos</p><p>indutores da ovulação, na intenção de</p><p>aumentar a eficácia da inseminação. A</p><p>indução é feita através de fármacos, que</p><p>induz o desenvolvimento de múltiplos</p><p>folículos, aumentando as chances de</p><p>sucesso do tratamento.</p><p>2ª Etapa: Capacitação Espermática: O</p><p>espermatozóide é preparado em</p><p>laboratório através de técnicas de</p><p>capacitação. Uma das técnicas mais</p><p>utilizadas na capacitação do sêmem e a</p><p>“migração ascendente (swim-up): o sêmen</p><p>é depositado no fundo de um tubo de</p><p>ensaio e coberto por uma pequena</p><p>quantidade de meio de cultura tamponado.</p><p>Os melhores espermatozoides se</p><p>desprendem e nadam para a superfície”.</p><p>3ª Etapa: Inseminação: No procedimento</p><p>de inseminação o ginecologista utiliza um</p><p>espéculo, e introduz no útero um cateter</p><p>carregado de espermatozóides resultantes</p><p>da capacitação. “Após a inseminação a</p><p>mulher deve repousar durante por cerca de</p><p>30 minutos, e, tendo alta, volta à vida</p><p>normal, mantendo o ritmo das relações</p><p>sexuais, incluindo no dia da inseminação”.</p><p>Fertilização In Vitro</p><p>A FIV é um procedimento de alta</p><p>complexidade, no qual o embrião é</p><p>formado fora do corpo da mulher. Tudo</p><p>começa com a estimulação ovariana, sendo</p><p>preciso mais folículos que nos exemplos</p><p>anteriores.</p><p>Depois dessa estimulação, os óvulos são</p><p>coletados a partir de uma punção. São</p><p>selecionados os melhores gametas e, então,</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>https://drapatriciavarella.com.br/</p><p>https://drapatriciavarella.com.br/blog/por-que-evitar-atividade-fisica-intensa-durante-a-fiv/</p><p>eles são colocados em encubadoras junto</p><p>com os espermatozóides.</p><p>Os embriões formados podem ser</p><p>congelados ou implantados no útero da</p><p>paciente. Isso depende dos seus desejos e</p><p>das suas necessidades.</p><p>Etapas da fertilização in vitro e</p><p>transferência de embrião resume-se em:</p><p>Indução da ovulação; monitorização do</p><p>crescimento folicular; coleta de óvulos;</p><p>coleta do sêmen; inseminação in vitro;</p><p>transferência de embriões para o útero;</p><p>suporte da fase lútea e diagnóstico de</p><p>gestação.</p><p>Injeção intracitoplasmática de</p><p>espermatozóides (ICS)</p><p>Este procedimento (ICIS) é indicado para</p><p>casais cujo homem tenha uma quantidade</p><p>pequena ou nula de espermatozóides, ou</p><p>quando existe algum problemas de</p><p>motilidade dos gametas, pacientes que</p><p>tenham feito vasectomia e não seja</p><p>possível a reversão e alguns homens que</p><p>sofreram traumas na medula que tenha</p><p>ocasionado problemas de ereção e</p><p>ejaculação</p><p>O primeiro passo, para a realização da</p><p>ICIS é coletar os gametas</p><p>(espermatozóides e óvulos). Na ausência</p><p>de um dos gametas ou de ambos, pode ser</p><p>indicado o uso de gametas doados. Depois</p><p>de feita as coletas, os gametas são levados</p><p>ao laboratório, onde é feito uma seleção</p><p>dos melhores e mais capacitados</p><p>espermatozóides e em cada óvulo colhido</p><p>é injetado um espermatozoide, este</p><p>procedimento é realizado com a ajuda de</p><p>uma agulha bem fina. Normalmente 18</p><p>horas após a injeção, o embriologista</p><p>verifica se houve a fertilização; entre 24 e</p><p>48 após a fertilização confere se o embrião</p><p>está se desenvolvendo. Se tudo deu certo,</p><p>seleciona - se os melhores para transferir</p><p>para o útero. Em mulheres com até 35</p><p>anos, pode-se transferir até dois embriões,</p><p>mulheres entre 36 e 39 anos três embriões</p><p>e em mulheres entre 40 e 50 anos até</p><p>quatro embriões, segundo a resolução do</p><p>CFM (2.013/2013). Entre o 12° e o 14° dia</p><p>após a realização do procedimento é</p><p>realizado o exame de beta HCG para</p><p>confirmar a gravidez</p><p>A injeção citoplasmática de</p><p>espermatozóides segue o mesmo caminho</p><p>da fertilização in vitro, mas os gametas são</p><p>fecundados por meio da injeção de um</p><p>esperma dentro do óvulo.</p><p>Esse procedimento é indicado quando a</p><p>FIV não é suficiente para a fertilização, o</p><p>que pode acontecer devido a problemas</p><p>mais graves nos espermas do parceiro, por</p><p>exemplo.</p><p>Congelamento de óvulos</p><p>O congelamento também é realizado com</p><p>as mesmas técnicas da fertilização in vitro.</p><p>Ao invés de o embrião ser implantado no</p><p>útero da mulher assim que possível,</p><p>porém, ele é congelado para uso no futuro.</p><p>Uma mulher pode escolher congelar seus</p><p>óvulos por diferentes motivos. As</p><p>pacientes com câncer optam por esse</p><p>procedimento para proteger seus gametas</p><p>dos efeitos da quimioterapia,</p><p>por exemplo.</p><p>Por outro lado, existem mulheres que</p><p>decidem por uma gravidez tardia para</p><p>realizar outras metas e objetivos primeiro.</p><p>No caso da transferência de embriões</p><p>congelados (TEC), não existe a</p><p>superexposição hormonal, pois o</p><p>procedimento pode ser feito em ciclo</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>natural com o preparo do endométrio</p><p>através do estradiol oral, desta forma o</p><p>endométrio estaria mais receptivo e as</p><p>taxas de implantação serão maiores que os</p><p>demais métodos de reprodução humana.</p><p>3. Quais são as fases da gravidez</p><p>até a oitava semana?</p><p>1 mês - até as 4 semanas gestação</p><p>Após a fecundação do óvulo com o</p><p>espermatozóide surge uma célula (zigoto)</p><p>que se vai dividindo em várias células que</p><p>formam a mórula (8 a 16 células). O</p><p>estágio de mórula ocorre 3 a 4 dias após a</p><p>fecundação, coincidindo com a entrada do</p><p>embrião no útero (segunda e terceira</p><p>semana de gravidez). Aqui continuam as</p><p>sucessivas clivagens onde há formação de</p><p>uma cavidade interna e assim o embrião</p><p>passa à fase de blastocisto.</p><p>A massa celular do blastocisto divide-se</p><p>formando um disco com 2 camadas de</p><p>células. A camada superior dará origem ao</p><p>embrião e a cavidade amniótica e a inferior</p><p>dará origem à vesícula vitelina.</p><p>Inicia-se a formação do sangue e dos vasos</p><p>sanguíneos e uma linha celular aparece na</p><p>superfície do disco embrionário. Esta linha</p><p>primitiva é a génese da ectoderma,</p><p>mesoderma e endoderma, partes</p><p>constituintes do feto e posteriormente do</p><p>bebé.</p><p>Nesta fase poderá começar a sentir alguns</p><p>enjoos, particularmente de manhã, fruto da</p><p>intensa atividade hormonal que ajuda a</p><p>criar as condições necessárias para a</p><p>fixação do embrião na parede uterina,</p><p>etapa fundamental para a continuação da</p><p>gravidez.</p><p>Nesta fase da gestação, a placenta ainda</p><p>não está formada, mas o bebê encontra-se</p><p>envolvido pelo saco gestacional que o</p><p>protege de infecções ou pancadas e que é</p><p>responsável por formar a placenta e a bolsa</p><p>amniótica, estando presente até</p><p>aproximadamente a 12ª semana de</p><p>gestação.</p><p>Mudanças na mulher: nessa fase, a</p><p>implantação do óvulo fecundado no útero,</p><p>estimula o corpo da mulher a produzir o</p><p>hormônio beta-HCG para criar condições</p><p>do bebê se desenvolver. Esse aumento</p><p>hormonal, pode causar os primeiros</p><p>sintomas da gravidez, como enjoos</p><p>matinais, cansaço ou sensibilidade nos</p><p>seios, que muitas vezes podem ser</p><p>confundidos com sintomas da TPM.</p><p>Mudanças no bebê: ao final do primeiro</p><p>mês, o tamanho do bebê é cerca de 2</p><p>milímetros e o tubo neural que dará origem</p><p>ao sistema nervoso e cérebro do bebê já</p><p>está formado.</p><p>O desenvolvimento do bebê com 4</p><p>semanas de gestação, é marcado pela</p><p>formação do tubo neural, que dará origem</p><p>ao sistema nervoso e cérebro do bebê, e de</p><p>outras camadas de células responsáveis</p><p>pelo desenvolvimento dos órgãos..</p><p>Na quarta semana da gestação, já se</p><p>formaram três camadas de células que</p><p>darão início a todos os órgãos do bebê e</p><p>que crescem no sentido do comprimento,</p><p>dando uma forma mais alongada ao</p><p>embrião. Além disso, o cordão umbilical</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>começa a ser formado e inicia-se o</p><p>transporte de nutrientes e oxigênio para o</p><p>embrião.</p><p>A camada mais externa de células forma o</p><p>tubo neural, pele, cabelos, unhas e dentes</p><p>do bebê, e a camada intermediária forma o</p><p>coração, os vasos sanguíneos, os ossos, os</p><p>músculos e os órgãos reprodutores. Já a</p><p>camada mais interna de células vai formar</p><p>os pulmões, o fígado, a bexiga e o sistema</p><p>digestivo.</p><p>O tubo neural do embrião é responsável</p><p>pelo desenvolvimento de todo o sistema</p><p>nervoso e cérebro do bebê e, com</p><p>aproximadamente 27 dias da gestação, o</p><p>que equivale ao penúltimo dia da quarta</p><p>semana, o bebê já tem a coluna vertebral e</p><p>medula espinhal formada, desde a cervical</p><p>até o cóccix.</p><p>Na 4ª (quarta) semana de gravidez (2ª</p><p>semana de vida do embrião) as células</p><p>trofoblásticas (do blastocisto) penetram em</p><p>profundidade e destroem as células do</p><p>revestimento uterino, criando os lagos</p><p>venosos, estimulando o crescimento de</p><p>novos capilares, e iniciam a formação e</p><p>desenvolvimento da placenta.</p><p>Nesta altura pode acontecer uma pequena</p><p>perda sanguínea vaginal, muitas vezes,</p><p>confundida com a menstruação.</p><p>2 meses - 5 a 8 semanas de gestação</p><p>O 2º mês da gestação corresponde às</p><p>semanas 5 a 8 de gravidez, sendo que a</p><p>maioria das mulheres descobrem que estão</p><p>grávidas nessa fase da gestação.</p><p>Mudanças na mulher: é comum a mulher</p><p>apresentar sintomas de mal-estar e enjoos</p><p>pela manhã que, geralmente, duram até o</p><p>final do 3º mês de gestação, sendo</p><p>causados pelas rápidas mudanças</p><p>hormonais. Algumas dicas para melhorar</p><p>estes sintomas podem ser evitar cheiros</p><p>fortes e alimentos intensos, não ficar muito</p><p>tempo em jejum e descansar, pois o</p><p>cansaço tende a aumentar os enjoos.</p><p>Confira alguns remédios caseiros para</p><p>enjoo na gravidez.</p><p>Mudanças no bebê: no início do 2º mês, o</p><p>coração do bebê é formado e começa a</p><p>bater e bombear sangue em ritmo</p><p>acelerado. Até o final deste mês, outros</p><p>órgãos, como os pulmões, fígado, intestino</p><p>e rins, também começam a se formar,</p><p>assim como os neurônios e os pequenos</p><p>botões que darão origem aos braços e</p><p>pernas.</p><p>Ao final do 2º mês, o feto ainda é muito</p><p>pequeno, medindo cerca de 25 milímetros.</p><p>Nesta fase, é possível saber o sexo do bebê</p><p>através do exame de sexagem fetal, feito</p><p>através da análise de uma amostra de</p><p>sangue materno.</p><p>É na 5ª (quinta) semana de gravidez (3ª</p><p>semana de vida do embrião) que o disco</p><p>trilaminar achatado (1 mm) se dobra e</p><p>torna-se num embrião cilíndrico.</p><p>Inicia-se o desenvolvimento crânio-caudal.</p><p>O embrião alonga-se (5mm) e nele se</p><p>distingue a região cefálica e a caudal.</p><p>Forma-se o eixo longitudinal precursor da</p><p>formação do esqueleto. O sistema nervoso</p><p>está em desenvolvimento.</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/menstruacao/</p><p>https://www.tuasaude.com/enjoo-na-gravidez/</p><p>https://www.tuasaude.com/enjoo-na-gravidez/</p><p>As paredes do coração estão a formar-se e</p><p>as células cardíacas começam a bater no</p><p>final desta semana.</p><p>Os rins, músculos, ossos e fígado</p><p>começam a desenvolver-se.</p><p>É nesta altura que começam os primeiros</p><p>sintomas de gravidez! Eles são muitos e</p><p>podem não surgir todos ao mesmo tempo.</p><p>Após este período o médico obstetra pode</p><p>realizar uma ecografia (ou</p><p>ultrassonografia) obstétrica precoce</p><p>(transvaginal). Na Ecografia transvaginal</p><p>visualiza-se o saco gestacional, a vesicula</p><p>vitelina e o embrião (3-5 mm) que no final</p><p>desta semana já possui atividade cardíaca</p><p>(após as 5 semanas e 5 dias).</p><p>A ecografia permite também verificar se a</p><p>gestação se está a desenvolver dentro do</p><p>útero. Em algumas situações, pode ocorrer</p><p>uma gravidez ectópica, ou seja, quando a</p><p>gravidez se instala fora do útero (ovário e</p><p>trompas). A gravidez ectópica é uma</p><p>condição grave que pode colocar em risco</p><p>a vida da mulher. A ecografia obstétrica</p><p>também é bastante útil para datar a</p><p>gravidez, verificar se a data da</p><p>menstruação está correta, determinar a</p><p>data provável do parto e verificar a</p><p>viabilidade da gravidez.</p><p>6 (seis) semanas de gravidez</p><p>Na 6ª (sexta) semana de gravidez (4ª</p><p>semana de vida) o crescimento do embrião</p><p>acelera. A região cefálica desenvolve-se</p><p>consideravelmente e o embrião</p><p>assemelha-se a um girino.</p><p>A cabeça é proeminente e os membros,</p><p>face, ouvidos, nariz e olhos estão em</p><p>desenvolvimento. Os botões dos membros</p><p>desenvolvem-se como projeções em forma</p><p>de remo. O coração bate por si próprio</p><p>fazendo circular o sangue por todo o</p><p>corpo.</p><p>Os sintomas da gravidez tendem a</p><p>tornar-se mais intensos, aumenta a tensão</p><p>mamária, as idas à casa de banho,</p><p>nomeadamente, durante a noite. Os enjoos</p><p>intensificam-se e o cansaço também.</p><p>Na ecografia transvaginal visualiza-se a</p><p>pequena placa embrionária com</p><p>batimentos cardíacos e que mede entre 4 a</p><p>8 mm.</p><p>Ainda não se consegue distinguir o polo</p><p>cefálico e caudal nem as extremidades do</p><p>embrião.</p><p>7 (sete) semanas de gravidez</p><p>Na 7ª (sétima) semana de gravidez (5ª</p><p>semana de vida) o comprimento do</p><p>embrião é de cerca de 13mm. A</p><p>reorganização e fusão dos arcos branquiais</p><p>e da proeminência frontal formam a face.</p><p>Começa a distinguir-se as narinas e o sulco</p><p>das gengivas. Os olhos em cada lado da</p><p>cabeça são pontos escuros.</p><p>O corpo</p><p>embrionário é uma estrutura em forma de</p><p>“C”.</p><p>Todos os órgãos estão em</p><p>desenvolvimento, todavia ainda não</p><p>funcionam.</p><p>Surgem os sulcos interdigitais que</p><p>conduzirão à separação final dos dedos das</p><p>mãos e dos pés.</p><p>O cérebro atravessa uma fase de grande</p><p>desenvolvimento. Estabelecem-se as</p><p>primeiras ligações nervosas entre a retina e</p><p>o cérebro.</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>https://www.saudebemestar.pt/pt/exame/imagiologia/ecografia/</p><p>Os testículos e os ovários são, ainda, um</p><p>aglomerado de células. O sexo é</p><p>determinado no momento da fecundação</p><p>(cromossoma XY para embrião masculino</p><p>e cromossoma XX para embrião feminino,</p><p>onde a presença do cromossoma Y origina</p><p>a formação dos testículos e a sua ausência</p><p>origina a formação dos ovários).</p><p>As mudanças fisiológicas da gravidez</p><p>continuam e a grande produção de</p><p>hormonas (B-HCG) provoca que os</p><p>sintomas continuem, nomeadamente</p><p>alterações emocionais.</p><p>Na ecografia transvaginal visualiza-se um</p><p>embrião (comprimento crânio-caudal) com</p><p>10-12 mm. Aparece o esboço dos</p><p>membros superiores. O embrião começa a</p><p>curvar-se sobre si mesmo. No polo</p><p>cefálico aparece uma vesícula que</p><p>corresponde ao romboencéfalo. Pode</p><p>identificar-se o cordão umbilical.</p><p>Se ainda não iniciou qualquer tratamento,</p><p>deve haver preocupação com o surgimento</p><p>de estrias que surgem devido à dilatação</p><p>dos tecidos.</p><p>8 (oito) e 9 (nove) semanas de gravidez</p><p>No final do 2º (segundo) mês de gravidez,</p><p>o embrião tem cerca de 30 mm de</p><p>comprimento (céfalo-caudal).</p><p>Os órgãos assumem progressivamente a</p><p>sua forma definitiva e começam a</p><p>funcionar.</p><p>Na ecografia (tranvaginal) é possível</p><p>observar:</p><p>● o esboço dos membros inferiores;</p><p>● identifica-se perfeitamente o</p><p>contorno embrionário;</p><p>● o polo cefálico cresce e aparecem</p><p>novas vesículas no seu interior;</p><p>● pode-se identificar o tubo neural</p><p>em corte longitudinal;</p><p>● começam os movimentos</p><p>embrionários;</p><p>● a cavidade amniótica aumenta</p><p>dentro da cavidade coriónica e</p><p>alcança 50% desta;</p><p>● visualiza-se bem o cordão</p><p>umbilical e a sua inserção .</p><p>4. Compreender a coleta e a</p><p>importância das células tronco.</p><p>O sangue de cordão umbilical (SCUP) é</p><p>aquele encontrado no interior do cordão</p><p>umbilical, que liga o recém-nascido à</p><p>placenta. Ele é rico em células-tronco</p><p>hematopoiéticas, que são aquelas capazes</p><p>de produzir os elementos fundamentais do</p><p>sangue, essenciais para o transplante de</p><p>medula óssea.</p><p>Após o nascimento do bebê, a placenta e o</p><p>sangue do cordão umbilical são,</p><p>rotineiramente, descartados. Porém, o</p><p>sangue que resta neste material é</p><p>extremamente rico em células jovens,</p><p>imaturas e com capacidade de dar origem a</p><p>todas as células do sangue. Essas células</p><p>são capazes de produzir hemácias,</p><p>leucócitos e plaquetas, essenciais para o</p><p>transplante de medula óssea.</p><p>Existem muitas doenças graves cujo</p><p>tratamento necessita do transplante deste</p><p>tipo de célula e, durante vários anos, a</p><p>única fonte era a medula óssea. Mas, para</p><p>que o transplante de medula possa ter</p><p>sucesso, é necessário que ela seja o mais</p><p>compatível possível com o paciente e,</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>achar um doador assim é muito difícil,</p><p>mesmo na própria família.</p><p>O sangue de cordão tornou-se, nos últimos</p><p>anos, importante fonte de obtenção destas</p><p>células. É um material facilmente obtido e</p><p>manipulável, que não necessita ser</p><p>totalmente compatível com o receptor,</p><p>como no caso da medula óssea, sendo</p><p>baixa a possibilidade de rejeição.</p><p>Como qualquer outra doação, a opção de</p><p>doar o sangue do cordão também deve ser</p><p>voluntária. Existem as opções de doação</p><p>para banco público, onde o material pode</p><p>ser utilizado por qualquer paciente que</p><p>necessite de um transplante ou pode ser</p><p>feita a doação familiar direcionada, onde o</p><p>sangue pode ser utilizado em benefício de</p><p>alguém da família que precise do</p><p>transplante. Nesse caso, é a mãe do bebê</p><p>que autoriza.</p><p>O estudo de Seattle, ao controlar um gene</p><p>específico (o Notch), que é responsável</p><p>pela diferenciação celular, mostrou ser</p><p>possível expandir o número de células sem</p><p>que elas desenvolvessem especificações.</p><p>Pacientes receberam dois cordões cada</p><p>um, sendo uma unidade expandida e a</p><p>outra não. “Um estudo com 11 pacientes</p><p>que sofriam de leucemia revelou que, com</p><p>as células expandidas, o tempo de</p><p>recuperação caiu de 26 para 14 dias”,</p><p>explica Colleen Delaney, médica assistente</p><p>da Divisão de Pesquisa Clínica do Fred</p><p>Hutchinson Cancer Research Center. Com</p><p>os estudos, ela espera reduzir a</p><p>mortalidade associada à demora na</p><p>recuperação de células sanguíneas no</p><p>transplantado.</p><p>A doação é muito simples. Se a mãe quiser</p><p>doar, deve manifestar sua vontade durante</p><p>a internação para o parto, quando será</p><p>realizada uma entrevista para avaliar os</p><p>antecedentes clínicos, cirúrgicos,</p><p>obstétricos, ginecológicos e de doença</p><p>hereditária na família da mãe e do pai do</p><p>bebê, a fim de verificar a aptidão para ser</p><p>doadora.</p><p>A coleta do sangue do cordão ocorre após</p><p>o nascimento do bebê, durante o período</p><p>em que ele está recebendo os primeiros</p><p>cuidados pelo pediatra, e o médico está</p><p>aguardando a saída da placenta do</p><p>organismo materno. A coleta, portanto,</p><p>não interfere no trabalho de parto e nem na</p><p>saúde do bebê ou da mãe.</p><p>Antes de ser congelado (criopreservado), o</p><p>sangue doado é testado para doenças</p><p>infecciosas, sua vitalidade e capacidade de</p><p>proliferação são avaliadas e é feita a</p><p>determinação da tipagem HLA</p><p>(compatibilidade necessária nos</p><p>transplantes de medula). Também será</p><p>coletado sangue da doadora para investigar</p><p>doenças infectocontagiosas (Chagas,</p><p>sífilis, HIV, hepatites, etc.). Estando todos</p><p>os resultados normais, o material já pode</p><p>ser liberado para transplante.</p><p>A principal vantagem da doação de cordão</p><p>umbilical é que as células estão</p><p>imediatamente disponíveis. Não há</p><p>necessidade de localizar o doador e</p><p>submetê-lo à retirada da medula óssea.</p><p>Além disso, não é necessária a</p><p>compatibilidade total entre o sangue do</p><p>cordão e o paciente. Com o uso do cordão</p><p>umbilical é permitido algum nível de não</p><p>compatibilidade, ao contrário do</p><p>transplante com doador de medula óssea,</p><p>que exige compatibilidade total.</p><p>A desvantagem é a dose de utilização, uma</p><p>vez que a doação ocorre em uma única</p><p>coleta (sem possibilidade de nova coleta) e</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>o volume é restrito. Por isso, o número de</p><p>células-tronco pode ser limitado. Assim,</p><p>existe um limite de peso para o paciente,</p><p>em função da quantidade de células-tronco</p><p>retiradas do sangue do cordão. Os</p><p>pacientes precisam ter entre 50kg e 60kg.</p><p>No entanto, hoje se utiliza uma técnica de</p><p>adicionar dois cordões para um mesmo</p><p>paciente, o que proporciona o uso em</p><p>adultos com maior peso.</p><p>No Brasil, a Rede BrasilCord reúne 13</p><p>Bancos Públicos de Sangue de Cordão</p><p>Umbilical e contará com mais três, em seu</p><p>projeto de expansão. O objetivo da Rede é</p><p>diversificar o material genético disponível</p><p>para transplantes de medula óssea. Outro</p><p>benefício é levar desenvolvimento</p><p>tecnológico, servindo de base para novos</p><p>centros realizarem transplantes.</p><p>Atualmente, o país tem cerca de 22.474</p><p>mil unidades de cordão armazenadas e 183</p><p>já foram identificadas e utilizadas para o</p><p>transplante. Os 16 bancos juntos terão</p><p>capacidade de armazenar até 60 mil bolsas</p><p>de material genético da população</p><p>brasileira, quantidade considerada ideal</p><p>para a demanda de transplantes no país,</p><p>somada à colaboração dos doadores</p><p>voluntários de medula do Registro</p><p>Nacional de Doadores de Medula Óssea</p><p>(REDOME).</p><p>A data comemorativa foi instituída pela</p><p>Lei nº 13.309/2016, com o objetivo de</p><p>estimular esse tipo de doação, pois o</p><p>material que seria jogado fora tornou-se,</p><p>em alguns casos, a única chance de</p><p>transplante para vários doentes.</p><p>5. Qual a importância do</p><p>planejamento familiar?</p><p>O planejamento familiar (ou planejamento</p><p>reprodutivo) indica um conjunto de ações</p><p>de regulação da fecundidade, as quais</p><p>podem auxiliar as pessoas a prever e</p><p>controlar a geração e o nascimento de</p><p>filhos, e englobam adultos, jovens e</p><p>adolescentes, com vida sexual com e sem</p><p>parcerias estáveis, bem como aqueles e</p><p>aquelas que se preparam para iniciar sua</p><p>vida sexual.</p><p>As ações de planejamento familiar são</p><p>voltadas para o fortalecimento dos direitos</p><p>sexuais e reprodutivos</p><p>dos indivíduos e se</p><p>baseiam em ações clínicas, preventivas,</p><p>educativas, oferta de informações e dos</p><p>meios, métodos e técnicas para regulação</p><p>da fecundidade.</p><p>As orientações devem integrar todo e</p><p>qualquer programa educativo voltado para</p><p>a mulher, incluindo o parceiro ou</p><p>familiares e devem abranger todo o seu</p><p>ciclo de vida, desde o período</p><p>pré-concepcional ao puerpério. Da mesma</p><p>forma, a unidade deve contar com todos os</p><p>métodos contraceptivos .</p><p>É importante atentar para as ações de</p><p>planejamento familiar das mulheres</p><p>lésbicas e bissexuais. Para esse grupo, o</p><p>desejo ou o direito à maternidade precisa</p><p>ser garantido, considerando que técnicas</p><p>de reprodução assistida como a</p><p>inseminação artificial e a fertilização in</p><p>vitro estão disponíveis pelo SUS,</p><p>independentemente do diagnóstico de</p><p>infertilidade.</p><p>No Brasil, as ações do planejamento</p><p>familiar são definidas e amparadas pela</p><p>Lei nº 9.263/1996, que regula o § 7 do art.</p><p>226 da Constituição Federal. Essa lei</p><p>dispõe sobre as práticas do planejamento</p><p>nos seguintes artigos:</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>http://redome.inca.gov.br/cordao-umbilical/rede-brasilcord/</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13309.htm</p><p>“Art. 1º: O planejamento familiar é direito</p><p>de todo cidadão, observado o disposto</p><p>nesta Lei.</p><p>Art. 2º: Para fins desta Lei, entende-se</p><p>planejamento familiar como o conjunto de</p><p>ações de regulação da fecundidade que</p><p>garanta direitos iguais de constituição,</p><p>limitação ou aumento da prole pela</p><p>mulher, pelo homem ou pelo casal.</p><p>Parágrafo único: É proibida a utilização</p><p>das ações a que se refere o caput para</p><p>qualquer tipo de controle demográfico.</p><p>Art. 10. Somente é permitida a</p><p>esterilização voluntária nas seguintes</p><p>situações: (Artigo vetado e mantido pelo</p><p>Congresso Nacional - Mensagem nº 928,</p><p>de 19.8.1997) I- em homens e mulheres</p><p>com capacidade civil plena e maiores de</p><p>vinte e cinco anos de idade ou, pelo</p><p>menos, com dois filhos vivos, desde que</p><p>observado o prazo mínimo de sessenta dias</p><p>entre a manifestação da vontade e o ato</p><p>cirúrgico, período no qual será propiciado</p><p>à pessoa interessada acesso a serviço de</p><p>regulação da fecundidade, incluindo</p><p>aconselhamento por equipe</p><p>multidisciplinar, visando desencorajar a</p><p>esterilização precoce;</p><p>II- risco à vida ou à saúde da mulher ou</p><p>do futuro concepto, testemunhado em</p><p>relatório escrito e assinado por dois</p><p>médicos.</p><p>Parágrafo 1º: É condição para que se</p><p>realize a esterilização o registro de</p><p>expressa manifestação da vontade em</p><p>documento escrito e firmado, após a</p><p>informação a respeito dos riscos da</p><p>cirurgia, possíveis efeitos colaterais,</p><p>dificuldades de sua reversão e opções de</p><p>contracepção reversíveis existentes. ” É</p><p>fundamental que a equipe</p><p>multiprofissional envolvida com a</p><p>assistência à mulher conheça a legislação</p><p>referente ao planejamento familiar, assim</p><p>como as penalidades previstas na lei.</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p>

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