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<p>CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO</p><p>GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ENFERMAGEM</p><p>GABRIEL DE OLIVEIRA COSTA</p><p>RESENHA CRÍTICA</p><p>CRUZEIRO DO SUL-AC</p><p>2024</p><p>GABRIEL DE OLIVEIRA COSTA</p><p>ENFERMAGEM BACHARELADO</p><p>DISTOCIAS E INTERCORRÊNCIAS DENTRO PARTO E SUAS CONDULTAS; CUIDADOS</p><p>A SER TOMADOS COM A PARTURIENTE E COM O BEBÊ; CONDULTAS A SEREM</p><p>ADOTADAS CASO O BEBÊ NASÇA COM BAIXO APGAR; DHEG (DOENÇA</p><p>HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO).</p><p>Portfólio apresentado ao Curso de Graduação</p><p>Bacharelado de Enfermagem do Centro</p><p>Universitário Claretiano, a ser utilizado como</p><p>diretrizes para obtenção de aprovação na disciplina</p><p>de Estágio Supervisionado, sob supervisão da</p><p>professora: Kerolem Paulina Ferreira Alemão.</p><p>CRUZEIRO DO SUL-AC</p><p>2024</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O período gravídico puerperal caracteriza-se como uma etapa de grandes mudanças,</p><p>sendo estas físicas, psicológicas, fisiológicas, emocionais, causando novos sentimentos, como</p><p>dúvidas, insegurança, ansiedade, medo, os quais podem refletir diretamente na qualidade de</p><p>vida dessas mulheres. Durante aproximadamente nove meses, o corpo feminino se adapta para</p><p>nutrir e proteger um novo ser, criando um vínculo inigualável entre mãe e filho. Além das</p><p>mudanças visíveis no corpo, muitas mulheres relatam uma sensação de plenitude e propósito,</p><p>enquanto aguardam a chegada de seu bebê.</p><p>Contudo a gravidez e o parto em muitas vezes trazem consigo experiências positivas e</p><p>emocionantes, eles também podem apresentar complicações e desafios. Situações como Doença</p><p>Hipertensiva Específica da Gravidez-DHEG, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, trabalho de</p><p>parto prematuro e distocia (dificuldade no parto) são algumas das possíveis adversidades que</p><p>podem surgir. Tais complicações exigem cuidados médicos especializados e podem causar</p><p>ansiedade e estresse tanto para a mãe quanto para a família. É fundamental que as gestantes</p><p>recebam acompanhamento pré-natal adequado e apoio emocional para enfrentar esses desafios,</p><p>garantindo o melhor desfecho possível para mãe e bebê.</p><p>DISTOCIAS E INTERCORRÊNCIAS DENTRO PARTO E SUAS CONDULTAS:</p><p>Pode-se definir distocia como qualquer perturbação no bom andamento do parto em que</p><p>estejam implicadas alterações em um dos três fatores fundamentais que participam do parto:</p><p>• Força motriz ou contratilidade uterina (distocia funcional)</p><p>• Objeto (distocia fetal)</p><p>• Trajeto - bacia e partes moles (distocia do trajeto)</p><p>O trabalho de parto e o parto ocorrem sem qualquer problema. Problemas graves são</p><p>relativamente raros e a maior parte pode ser prevista e tratada com eficiência. No entanto,</p><p>às vezes os problemas surgem de forma repentina e inesperada. Consultas regulares ao</p><p>médico ou parteira certificada durante a gravidez ajudam a prever possíveis problemas e a</p><p>aumentar as chances de ter um bebê saudável e um parto seguro.</p><p>SÃO CLASSIFICADAS DISTORCÕES DE PARTO:</p><p>• Trabalho de Parto Prolongado (Distócia de Progressão): Contrações uterinas</p><p>ineficazes, desproporção cefalopélvica (cabeça do bebê é maior que a abertura</p><p>pélvica da mãe), ou apresentação anômala do bebê.</p><p>Conduta: Monitoramento contínuo, uso de oxitocina para intensificar as contrações, ou</p><p>intervenção cirúrgica (cesariana) se necessário.</p><p>• Apresentação Anômala: Apresentação pélvica (bebê de nádegas para baixo),</p><p>apresentação de ombro, ou apresentação de face.</p><p>Conduta: Tentativa de versão cefálica externa (manobra para virar o bebê), e se não for</p><p>bem-sucedida, pode ser necessária a cesariana.</p><p>• Distócia de Ombro: Após o nascimento da cabeça do bebê, os ombros ficam presos</p><p>atrás da sínfise púbica.</p><p>Conduta: Manobras específicas como a manobra de McRoberts ou aplicação de pressão</p><p>suprapúbica, e em casos graves, intervenções mais invasivas.</p><p>AS INTERCORRÊNCIAS ENCONTRADAS NO TRABALHO DE</p><p>PARTO:</p><p>• Prolapso de Cordão Umbilical: O cordão umbilical desce pelo colo do útero antes</p><p>do bebê, podendo ser comprimido e afetar o fluxo sanguíneo para o bebê.</p><p>Conduta: Emergência obstétrica que requer intervenção imediata, geralmente uma</p><p>cesariana.</p><p>• Hemorragia Pós-Parto (HPP): Atonia uterina (útero não contrai adequadamente</p><p>após o parto), lacerações, retenção de fragmentos placentários.</p><p>Conduta: Massagem uterina, medicamentos para contração uterina, e em casos graves,</p><p>cirurgia.</p><p>• Febre Materna (Corioamnionite): Infecção das membranas amnióticas.</p><p>Condura: Antibioticoterapia e, se necessário, acelerar o parto.</p><p>• Descolamento Prematuro da Placenta (DPP): Separação prematura da placenta</p><p>da parede uterina antes do nascimento do bebê.</p><p>Conduta: Monitoramento fetal, estabilização da mãe, e geralmente, parto imediato,</p><p>muitas vezes por cesariana.</p><p>• Síndrome de Aspiração de Mecônio: Bebê inala mecônio (primeiras fezes)</p><p>misturado com líquido amniótico, causando problemas respiratórios.</p><p>Conduta: Limpeza imediata das vias aéreas do bebê ao nascimento, suporte respiratório e</p><p>cuidados neonatais intensivos se necessário.</p><p>Todo diagnostico precoce e a gestão adequada de distorções e intercorrências no</p><p>trabalho de parto são essenciais para assegurar a saúde e a segurança tanto da mãe quanto do</p><p>bebê. As intervenções podem variar desde monitoramento e suporte até procedimentos</p><p>cirúrgicos de emergência, dependendo da natureza e gravidade da complicação.</p><p>CUIDADOS COM A PARTURIENTE E O BEBÊ</p><p>Após nove meses de profundas mudanças no corpo da gestante, um dia chega o grande</p><p>momento: o nascimento do bebê. Todos sabem que a gravidez não é doença e que o parto em</p><p>algum momento vai acontecer, porém não podemos esquecer que alguns cuidados devem ser</p><p>tomados após esta ocasião tão especial.</p><p>SÃO OS CUIDADOS COM A PARTURIENTE:</p><p>• Monitoramento Fetal: Acompanhamento da frequência cardíaca fetal para</p><p>detectar qualquer sinal de sofrimento.</p><p>• -Monitoramento das Contrações: Avaliação da frequência, duração e intensidade</p><p>das contrações.</p><p>• Controle da Dor:</p><p>• Analgesia: Uso de métodos farmacológicos (epidural, opioides) e não farmacológicos</p><p>(massagem, técnicas de respiração, hidroterapia) para alívio da dor.</p><p>• Hidratação Adequada: Administração de líquidos por via oral ou intravenosa.</p><p>• Nutrição: Pequenas refeições ou lanches leves, conforme permitido e dependendo</p><p>da fase do trabalho de parto.</p><p>• Apoio Contínuo: Presença de um acompanhante de escolha da parturiente</p><p>(parceiro, doula, etc.).</p><p>• Técnicas de Relaxamento: Incentivo ao uso de técnicas que promovam o</p><p>relaxamento e a redução do estresse.</p><p>• Posições Confortáveis: Incentivo a mudar de posição para conforto e progresso</p><p>do trabalho de parto (andar, sentar, agachar, etc.).</p><p>• Bola de Parto e Outros Auxílios: Uso de acessórios que ajudem a aliviar a pressão</p><p>e facilitar o parto.</p><p>• Vigilância para Sinais de Intercorr��ncias: Monitorar para sinais de</p><p>hemorragia, infecção, e outras complicações.</p><p>• Intervenções Médicas: Quando necessário, uso de intervenções como indução do</p><p>parto, episiotomia ou cesariana.</p><p>SÃO OS CUIDADOS COM O BEBÊ:</p><p>Assistência ao Nascimento:</p><p>• Reanimação Neonatal: Preparação para reanimação caso o bebê não respire</p><p>adequadamente ao nascer.</p><p>• Aspirar Vias Aéreas: Remover secreções ou mecônio das vias aéreas do bebê, se</p><p>necessário.</p><p>• Apgar Score: Avaliação rápida da vitalidade do bebê nos primeiros minutos após o</p><p>nascimento (frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, reflexos e cor da pele).</p><p>• Exame Físico: Verificação de anomalias, peso, comprimento e circunferência da</p><p>cabeça.</p><p>• Contato Pele a Pele: Promover o contato imediato entre mãe e bebê para</p><p>aquecimento e vínculo.</p><p>• Clampeamento e Corte do Cordão Umbilical: Normalmente</p><p>realizado após</p><p>alguns minutos para permitir a transfusão placentária de sangue.</p><p>• Manter Temperatura Corporal: Uso de aquecedores, cobertores, e contato pele a</p><p>pele para manter a temperatura corporal do recém-nascido.</p><p>• Encaminhar para o Peito Materno: Auxiliar a mãe na amamentação o mais cedo</p><p>possível para estimular a produção de leite e fortalecer o vínculo.</p><p>• Vitamina K: Administração de vitamina K para prevenir hemorragias.</p><p>• Colírio Antibiótico: Aplicação de colírio para prevenir infecções oculares.</p><p>• Observação do Comportamento e Sinais Vitais: Monitorar a respiração, coloração</p><p>da pele, e atividade do bebê.</p><p>• Detectar Anomalias: Identificar qualquer sinal de problema como dificuldade</p><p>respiratória ou icterícia.</p><p>Os cuidados com a parturiente e o bebê requerem uma abordagem holística e</p><p>multidisciplinar, envolvendo suporte físico, emocional e médico. A equipe de saúde deve</p><p>estar bem-preparada para agir rapidamente diante de qualquer complicação, garantindo</p><p>assim um parto seguro e tranquilo.</p><p>CONDULTAS A SEREM ADOTADAS CASO O BEBÊ NASÇA COM BAIXO APGAR.</p><p>Cuidados assistenciais prestados ao recém-nascido no nascimento para assegurar sua</p><p>integridade física, inclusive reanimação com suporte ventilatório, massagem cardíaca e</p><p>medicação em situação de insuficiência funcional.</p><p>No Brasil, nascem cerca de três milhões de crianças ao ano, das quais 98% em hospitais.</p><p>Ao nascimento, um em cada 10 recém-nascidos (RN) necessita de ventilação com pressão</p><p>positiva para iniciar e/ou manter movimentos respiratórios efetivos; um em cada 100 neonatos</p><p>precisa de intubação e/ou massagem cardíaca; e um em cada 1.000 requer intubação, massagem</p><p>e medicações, desde que a ventilação seja aplicada adequadamente. A necessidade de</p><p>procedimentos de reanimação é maior quanto menor a idade gestacional e/ou peso ao nascer. O</p><p>parto cesáreo, entre 37 e 39 semanas de gestação, mesmo sem fatores de risco antenatais para</p><p>asfixia, também eleva o risco de que a ventilação ao nascer seja indicada.</p><p>1. Apgar Score: Avaliação rápida do bebê nos 1 e 5 minutos após o nascimento,</p><p>considerando cinco critérios (frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular,</p><p>resposta a estímulos e cor da pele). Isso ajuda a determinar a necessidade de intervenção</p><p>imediata.</p><p>1. Manter Aquecimento:</p><p>- Uso de Toalhas Aquecidas: Secar o bebê rapidamente e cobri-lo com toalhas</p><p>aquecidas.</p><p>- Contato Pele a Pele: Colocar o bebê sobre o peito da mãe, se possível, para manter a</p><p>temperatura corporal.</p><p>- Posicionar a Cabeça: Levemente estendida para abrir as vias aéreas.</p><p>- Aspirar Secreções: Se necessário, usar uma pera de sucção ou equipamento de</p><p>aspiração para limpar as vias aéreas de secreções ou mecônio.</p><p>- Ventilação com Bolsa-Máscara: Iniciar ventilação positiva com máscara e bolsa se o</p><p>bebê não estiver respirando ou se a respiração for inadequada.</p><p>-Intubação: Se a ventilação com bolsa-máscara não for eficaz, pode ser necessária a</p><p>intubação traqueal para garantir uma via aérea adequada.</p><p>- Compressões Torácicas: Iniciar compressões torácicas se a frequência cardíaca</p><p>estiver abaixo de 60 bpm após 30 segundos de ventilação eficaz. Usar a técnica de dois</p><p>polegares sobre o esterno, comprimindo a profundidade de um terço do diâmetro do</p><p>tórax.</p><p>- Epinefrina: Administração intravenosa ou intraóssea de epinefrina se a frequência</p><p>cardíaca não melhorar após 60 segundos de ventilação e compressões torácicas.</p><p>1. Transferência para Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN):</p><p>- Monitoramento Contínuo: Transferir o bebê para uma UTIN para monitoramento e</p><p>cuidados intensivos contínuos.</p><p>- Acesso Venoso: Garantir um acesso venoso para administração de fluidos e</p><p>medicamentos.</p><p>- Gasometria Arterial: Avaliar o estado ácido-base e a oxigenação.</p><p>- Radiografia de Tórax: Verificar a posição do tubo endotraqueal e avaliar o estado</p><p>pulmonar.</p><p>- Exames de Sangue: Verificar glicemia, eletrólitos, e outros parâmetros laboratoriais</p><p>relevantes.</p><p>- Ventilação Mecânica: Continuar suporte ventilatório conforme necessário.</p><p>- Surfactante: Administração de surfactante exógeno se houver indicação de doença da</p><p>membrana hialina.</p><p>- Fluidos Intravenosos: Administração de fluidos para manter a hidratação e o</p><p>equilíbrio eletrolítico.</p><p>- Nutrição Parenteral: Se necessário, iniciar nutrição parenteral.</p><p>1. Comunicação:</p><p>- Informar os Pais: Manter os pais informados sobre o estado do bebê e as intervenções</p><p>sendo realizadas.</p><p>- Suporte Emocional: Oferecer suporte emocional e, se necessário, encaminhamento</p><p>para serviços de apoio psicológico.</p><p>- Discussão do Prognóstico: Discutir com os pais o prognóstico e o plano de cuidados a</p><p>longo prazo, se aplicável.</p><p>Fatores de risco associados à necessidade de reanimação:</p><p>▪ Fatores antenatais</p><p>▪ Idade materna < 16 ou > 35 anos</p><p>▪ Diabetes materna</p><p>▪ Hipertensão específica da gravidez Hipertensão arterial crônica Isoimunização Rh ou</p><p>anemia</p><p>▪ Nati ou neomorto pregresso Sangramento no 2º ou 3º trimestre Infecção materna</p><p>▪ Polihidrâmnio</p><p>▪ Oligohidrâmnio</p><p>▪ Rotura prematura das membranas</p><p>▪ Gestação múltipla</p><p>▪ Discordância peso / idade gestacional</p><p>▪ Uso de drogas ilícitas</p><p>▪ Malformação fetal</p><p>▪ Diminuição da atividade fetal</p><p>▪ Ausência de pré-natal</p><p>▪ Uso de medicações como: carbonato de lítio, magnésio,bloqueadores adrenérgicos</p><p>doença materna cardíaca, renal, tireoidiana, neurológica</p><p>Fatores relacionados ao parto:</p><p>▪ Parto cesáreo de emergência</p><p>▪ Apresentação anormal</p><p>▪ Trabalho de parto prematuro</p><p>▪ Rotura prolongada de membrana (> 18 h)</p><p>▪ Líquido amniótico meconial</p><p>▪ Bradicardia fetal</p><p>▪ Trabalho de parto prolongado (> 24 h)</p><p>▪ Período expulsivo prolongado (> 2 h)</p><p>▪ Uso de anestesia geral</p><p>▪ Prolapso de cordão</p><p>▪ Descolamento prematuro de placenta</p><p>▪ Placenta prévia Coriamnionite Tetania uterina Uso de fórceps</p><p>▪ Uso materno de opióides nas 4 horas que antecedem ao parto</p><p>▪ Padrão anormal de freqüência cardíaca fetal</p><p>QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO</p><p>Imediatamente após o nascimento, a necessidade de reanimação depende da avaliação</p><p>rápida da vitalidade do recém-nascido. O teste mais comumente empregado é a Escala ou Índice</p><p>de Apgar, que consiste na avaliação de 5 sinais no primeiro, no quinto e no décimo minuto após</p><p>o nascimento, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2. Os sinais avaliados</p><p>são a frequência cardíaca, a respiração, o tônus muscular, a cor da pele e a presença de reflexos.</p><p>O somatório da pontuação resultará no Índice de Apgar: Apgar 8 a 10, presente em cerca de</p><p>90% dos recém-nascidos, significa que o bebê nasceu em ótimas condições. Apgar 5 a 7</p><p>significa que o bebê apresentou uma dificuldade leve. Apgar 3 a 4 traduz uma dificuldade de</p><p>grau moderado e Apgar 0 a 2 aponta uma dificuldade de ordem grave. Se estas dificuldades</p><p>persistirem durante alguns minutos sem tratamento, podem levar a alterações metabólicas no</p><p>organismo e anóxia. A presença de mecônio é agravante.</p><p>DHEG (DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECIFICA DA GESTAÇÃO)</p><p>A Hipertensão Gestacional Específica , também conhecida como DHEG, é uma</p><p>complicação frequente durante o período da gravidez.</p><p>Essa condição não costuma ser permanente e tende a desaparecer algumas semanas</p><p>depois do parto. Em alguns casos, no entanto, o quadro da mulher pode se tornar crônico, sendo</p><p>primordial o acompanhamento médico.</p><p>A Doença Hipertensiva Específica da Gestação, a DHEG, ocorre quando a mulher</p><p>desenvolve distúrbios hipertensivos em decorrência da gestação. Por definição, não é</p><p>permanente e costuma desaparecer cerca de doze semanas após o parto. Entretanto, em alguns</p><p>casos, quando não há o desaparecimento das características definidoras, o quadro pode se tornar</p><p>crônico – o que também ocorre quando a mulher já é portadora de um quadro hipertensivo</p><p>prévio à gravidez.</p><p>Os quatro principais distúrbios hipertensivos que ocorrem</p><p>em mulheres grávidas são:</p><p>▪ Hipertensão Arterial Gestacional</p><p>Quando surge depois da 20ª semana de idade gestacional, não associada com proteinúria</p><p>positiva ou com quadro anterior de hipertensão arterial.</p><p>▪ Hipertensão Arterial Crônica</p><p>Quadro hipertensivo existente previamente à gestação ou detectado antes da 20ª semana de</p><p>idade gestacional.</p><p>A condição também se torna crônica quando diagnosticada posteriormente à 20ª semana de</p><p>gestação e permanecendo depois da 12ª semana pós-parto.</p><p>▪ Pré-Eclâmpsia</p><p>É definida pela Hipertensão Arterial Gestacional acompanhada de níveis elevados de</p><p>proteinúria na urina. Para o diagnóstico dessa síndrome, é necessária a complementação de</p><p>exames laboratoriais de urina.</p><p>▪ Pré-Eclâmpsia sobreposta à Hipertensão Arterial Crônica</p><p>Assim como a pré-eclâmpsia, esta se relaciona com níveis elevados de proteinúria na urina e</p><p>exige a realização de exames laboratoriais para confirmação. Entretanto, ela ocorre em</p><p>condições de Hipertensão Arterial Crônica, ou seja, preexistente à gravidez.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>O diagnóstico pode ser feito de forma clínica, por meio de aferição da pressão arterial.</p><p>Tal aferição deve ser realizada ao menos em duas ocasiões, com pelo menos quatro horas de</p><p>intervalo.</p><p>Se a pressão arterial estiver gravemente elevada (pressão arterial sistólica ≥160 mmHg</p><p>e/ou pressão arterial diastólica ≥110 [KdCZ(1] mmHg), não é necessário esperar as 4 horas para</p><p>iniciar o tratamento.</p><p>Por definição, a Doença Hipertensiva Específica da Gestação é classificada quando a</p><p>pressão sistólica é maior ou igual a 140 mmHg e/ou a pressão diastólica é maior ou igual a 90</p><p>mmHg [KdCZ(2].</p><p>Para complementar o diagnóstico, existem exames laboratoriais, como a avaliação da perda de</p><p>proteína [KdCZ(3] no exame de urina, que pode auxiliar na determinação de qual dos distúrbios</p><p>hipertensivos a paciente está apresentando.</p><p>Fatores de risco e sinais de alerta</p><p>▪ Primigestas (primeira gestação);</p><p>▪ Gravidez antes dos 18 ou após os 40 anos de idade;</p><p>▪ Gestantes com quadro de obesidade (IMC > 40) durante a gestação ou com baixo peso</p><p>(IMC < 18) no início da gestação;</p><p>▪ Histórico de hipertensão, pré-eclâmpsia, eclâmpsia ou Síndrome de HELLP;</p><p>▪ Histórico de abortamento;</p><p>▪ Crescimento fetal restrito;</p><p>▪ Gravidez anterior com parto prematuro;</p><p>▪ Gestação múltipla;</p><p>▪ Antecedentes familiares de hipertensão arterial, crônica ou gestacional.</p><p>Complicações após o parto</p><p>As síndromes hipertensivas constituem uma das principais causas de morbimortalidade</p><p>materna e perinatal e associam-se a um risco aumentado de hemorragia, insuficiência renal</p><p>aguda, descolamento prematuro de placenta, crescimento intrauterino restrito, prematuridade e</p><p>óbito fetal.</p><p>Prevenção e tratamento</p><p>Assim como toda condição de saúde, a detecção precoce das síndromes hipertensivas da</p><p>gestação facilita o manejo e ajuda a prevenir complicações graves. Sendo assim, é importante</p><p>que o acompanhamento de pré-natal seja feito da maneira correta, com consultas e exames</p><p>realizados em dia.</p><p>Além disso, cuidados com a alimentação e atividades físicas são fundamentais para o controle</p><p>e a prevenção de quadros de hipertensão. A prática de exercícios físicos é recomendada com</p><p>orientação médica, já que pode diminuir [KdCZ(5] os riscos de distúrbios hipertensivos durante</p><p>a gestação.</p><p>Mulheres com quadro hipertensivo prévio à gestação devem comunicar ao seu médico a sua</p><p>condição de saúde. É recomendável que se faça uma investigação quanto à gravidade da</p><p>condição, a fim de buscar melhores condutas e manejos, evitando-se complicações agudas do</p><p>caso.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS</p><p>MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Obstetrícia</p><p>fundamental, Rezende. 14.</p><p>Arrais, A. R.(2020). As configurações subjetivas da depressão pós-parto: para além da</p><p>padronização patologizante (Tese de Doutorado). Universidade de Brasília, Brasília.</p><p>Hipertensão Específica da Gestação: sintomas e tratamento. Disponível em:</p><p><https://viverbem.unimedbh.com.br/maternidade/hipertensao-na-gestacao/>.</p><p>Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir. Disponível em:</p><p><https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/diagnostico-das-distocias-</p><p>intraparto-e-quando-intervir/>.</p>

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