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<p>Atividade bônus 02</p><p>SITUAÇÃO PROBLEMA</p><p>Glória do Prado possui um carro com combustível a gás, muito econômico. Sua sobrinha Jéssica Prado, pretende fazer uma viagem de lazer e, querendo economizar no combustível, pede a Glória o referido carro emprestado. O contrato foi celebrado de forma verbal e sem estipulação de prazo. Após a realização da viagem, Jéssica não devolveu o veículo à sua tia que não teve outra alternativa senão notificá-la, com o intuito de pedir a restituição do automóvel, já que a viagem já havia sido feita. Dois dias após o recebimento da notificação, o carro, que ainda estava com Jéssica, sofreu perda total diante de uma enchente imprevisível que alagou a região onde ela reside. Em se tratando de contrato de comodato, e que o bem se perdeu por caso fortuito ou força maior, quem irá arcar com o prejuízo, Jéssica ou Glória? Se você fosse advogado de Glória, como iria orientá-la nesta situação?</p><p>Dona Adriana: Na situação apresentada, temos um contrato de comodato, que é um tipo de empréstimo gratuito de coisa não fungível (que não pode ser substituída por outra de mesma espécie, qualidade e quantidade). Vamos analisar os pontos principais:</p><p>Responsabilidade pelo bem emprestado:</p><p>No contrato de comodato, o comodatário (Jéssica) é responsável pela guarda e conservação do bem emprestado (o carro a gás) enquanto estiver sob sua posse.</p><p>No entanto, o comodante (Glória) continua sendo a proprietária do veículo e mantém a titularidade sobre ele.</p><p>Perda do bem por caso fortuito ou força maior:</p><p>Caso o bem emprestado se perca por caso fortuito ou força maior, como a enchente imprevisível que resultou na perda total do carro, a responsabilidade pela perda do bem depende das circunstâncias e das disposições legais aplicáveis.</p><p>Orientação para Glória:</p><p>Como advogado de Glória, eu a orientaria a buscar a restituição do veículo ou a indenização pelos danos causados à Jéssica.</p><p>No entanto, é importante verificar se houve negligência por parte de Jéssica na guarda e conservação do veículo durante o período em que estava sob sua posse. Se ficar comprovado que Jéssica agiu com diligência e que a perda do veículo foi resultado exclusivo da enchente imprevisível, Glória pode ter que arcar com o prejuízo.</p><p>Por outro lado, se Jéssica agiu de forma negligente, por exemplo, deixando o veículo em local sujeito a alagamentos conhecidos, Glória pode buscar a responsabilização de Jéssica pelos danos causados ao veículo.</p><p>Em caso de controvérsia, é recomendável buscar a orientação de um advogado especializado em direito civil para avaliar os detalhes do caso e determinar a melhor forma de proceder.</p><p>Em suma, a responsabilidade pela perda do veículo emprestado por comodato por caso fortuito ou força maior depende das circunstâncias específicas do caso. Se Jéssica agiu com diligência e a perda foi inevitável, Glória pode ter que arcar com o prejuízo. No entanto, se Jéssica agiu de forma negligente, Glória pode buscar a responsabilização de Jéssica pelos danos causados ao veículo.</p>

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