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<p>ENCONTRO INTEGRADO DOS PROGRAMAS DE ENSINO – EIPE</p><p>SITE INTERATIVO COMO INSTRUMENTO LÚDICO DE ENSINO PARA</p><p>ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM MONITORIA DE</p><p>MORFOLOGIA HUMANA</p><p>NUNES, Maria Andriely Bezerra 1</p><p>SILVA, Anna Gabriela Santos da 2</p><p>MORENO, Paula Nadja de Medeiros 3</p><p>SILVA, Gabriela Raissa dos Santos 4</p><p>NOBRE, Thaiza Teixeira Xavier 5</p><p>Resumo: Cerca de 5% da população brasileira é surda, sendo considerada a</p><p>deficiência que mais impacta na qualidade de vida no Brasil. No âmbito escolar,</p><p>diversas dificuldades estão relacionadas ao ensino de pessoas com deficiência</p><p>auditiva, destacando-se a falta de recursos que possam auxiliar o indivíduo no</p><p>processo de aprendizagem. Visando isso, foi desenvolvido um site interativo de</p><p>anatomia humana relacionando peças anatômicas sintéticas e o recurso tecnológico</p><p>como instrumento lúdico de aprendizagem, buscando auxiliar na autonomia dos</p><p>estudos do deficiente auditivo durante as monitorias oferecidas. O site foi</p><p>desenvolvido em HTML (Linguagem de Marcação de HiperTexto) inicialmente com o</p><p>sistema digestório, a partir de fotos das peças tiradas no anatômico, marcadas e</p><p>revisadas pelo orientador do projeto de monitoria. A fim de avaliar a perspectiva do</p><p>discente sobre essa ferramenta de ensino foi realizado um questionário através do</p><p>Google Forms, a qual foi demasiadamente positiva, respondendo o questionário com</p><p>comentários assertivos e gratificantes. A experiência de construção e aplicação do</p><p>site foi enriquecedora para os monitores e o aluno voluntário do teste, demonstrando</p><p>que essa iniciativa pode ser um recurso viável e inclusivo para a formação de</p><p>saberes na disciplina de Morfologia e Fisiologia Humana.</p><p>Palavras-chave: Monitoria. Morfologia. Inclusão. Aprendizagem. Acessibilidade.</p><p>5 Docente da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. UFRN. E-mail: (thaiza.nobre@ufrn.br).</p><p>4 Discente de Fisioterapia. UFRN. E-mail: (gabriela.raissa.702@ufrn.edu.br).</p><p>3 Discente de Fisioterapia. UFRN. E-mail: (paula.moreno.048@ufrn.edu.br).</p><p>2 Discente de Fisioterapia. UFRN. E-mail: (anna.santos.132@ufrn.edu.br).</p><p>1 Discente de Fisioterapia. UFRN. E-mail: (andriely.nunes.124@ufrn.edu.br).</p><p>ENCONTRO INTEGRADO DOS PROGRAMAS DE ENSINO – EIPE</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>No Brasil, cerca de 5% da população é surda (2019, IBGE), sendo</p><p>considerada a primeira deficiência com mais impacto no índice de qualidade de vida</p><p>da população, mais do que deficiência visual e de locomoção (2019, USP). De</p><p>acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência, 13.146, Art. 27,</p><p>a educação constitui-se como direito à pessoa deficiente através de um sistema</p><p>inclusivo de aprendizagem ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo</p><p>de desenvolvimento em suas habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais.</p><p>Entretanto, diversas barreiras ainda dificultam a aprendizagem de pessoas com</p><p>deficiência auditiva, destacando-se a falta de recursos que possam auxiliar esses</p><p>indivíduos na autonomia dos estudos.</p><p>Tendo isso em vista, os sites são atualmente uma forma de fácil acesso que</p><p>podem transmitir informações e saberes. As ferramentas tecnológicas atingem</p><p>quase todos os aspectos da vida moderna, sendo uma das áreas com maior</p><p>potencial para o uso destas transformações: a área educacional (NICOLA; PANIZ,</p><p>2017).</p><p>O programa de monitoria na disciplina de Morfologia e Fisiologia Humana</p><p>(MFH) da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) - UFRN visa</p><p>proporcionar aos discentes uma vivência prática em iniciação à docência, além de</p><p>possibilitar a criação de um ambiente de aprendizagem lúdico e inclusivo, que</p><p>permita a inserção de novos métodos de ensino.</p><p>Nesse ponto de vista, o presente relato tem como objetivo abordar e explorar</p><p>o site interativo como ferramenta de ensino e apoio a alunos com deficiência auditiva</p><p>no que diz respeito a aquisição de conhecimentos da disciplina de MFH da</p><p>FACISA/UFRN.</p><p>MÉTODOS</p><p>O seguinte artigo trata-se de um relato de experiência, realizado ao final do</p><p>projeto de monitoria presencial de 2023 com uma discente do segundo período de</p><p>nutrição, utilizando um site desenvolvido pelas monitoras deste presente trabalho</p><p>como ferramenta de ensino-aprendizagem para pessoas com deficiência auditiva. O</p><p>site, nomeado morfofisiologicamente, foi elaborado mediante à Linguagem de</p><p>Marcação de Hipertexto (HTML), através de uma linguagem simples e em</p><p>ENCONTRO INTEGRADO DOS PROGRAMAS DE ENSINO – EIPE</p><p>parâmetros, como as tags <head> e <body> as quais correspondem o escopo do</p><p>algoritmo que posteriormente foi preenchido, utilizando-se as peças do laboratório</p><p>de anatomia da faculdade como componentes fundamentais para o seu</p><p>desenvolvimento. Foi escolhido o sistema digestório como a temática da anatomia</p><p>pioneira do sítio eletrônico. Dessa forma, realizou-se as fotografias de peças que</p><p>possuíam, exclusivamente, estruturas que abarcavam o determinado sistema - como</p><p>estômago e intestinos. Após a construção e aplicação do site, a fim de avaliar a</p><p>percepção da discente sobre essa ferramenta de ensino, foi aplicado um</p><p>questionário elaborado na plataforma Google Forms, contendo 6 perguntas.</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>A pesquisa de satisfação abordou as seguintes questões: O site funciona</p><p>como um facilitador do ensino da anatomia? A construção do site é intuitiva,</p><p>facilitando o acesso aos conteúdos? O site é inclusivo o suficiente, proporcionando</p><p>uma boa experiência de aprendizagem? A deficiência auditiva dificultou de alguma</p><p>forma a proposta de acesso e ensino do site? Você utilizaria e recomendaria o site</p><p>como facilitador da aquisição de conhecimentos da anatomia humana? Sugeriria</p><p>alguma melhoria futura?</p><p>Os resultados obtidos foram muito satisfatórios, pois a aluna, no teste,</p><p>classificou o site morfofisiologicamente como facilitador da aprendizagem dos</p><p>conteúdos propostos de anatomia, além de defini-lo como totalmente acessível.</p><p>Como melhoria, a aluna sugeriu que, além do sistema digestório, outros sistemas</p><p>anatômicos fossem adicionados futuramente ao site para uma melhor experiência</p><p>geral de aprendizagem.</p><p>Levando-se em consideração que o site teve como objetivo principal estimular</p><p>e facilitar a aprendizagem dos conteúdos de anatomia na monitoria de morfologia</p><p>humana, pode-se afirmar que a iniciativa preenche a expectativa de que o site pode</p><p>oferecer ao estudante com deficiência auditiva a autonomia no processo de</p><p>aprendizagem, o tornando apto a desenvolver suas habilidades intelectuais de forma</p><p>mais independente. Como proposto por BERSCH e TONOLLI (2006), recursos</p><p>como sites interativos contribuem para melhorar ou conceder habilidades funcionais</p><p>de pessoas com deficiência, promovendo sua autonomia e inclusão.</p><p>ENCONTRO INTEGRADO DOS PROGRAMAS DE ENSINO – EIPE</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Tomando por base os dados levantados com a intervenção e todos os</p><p>aspectos pertinentes à pesquisa, pode-se dizer que o uso do site interativo</p><p>proporcionou tanto à discente, quanto às monitoras uma experiência positiva e</p><p>enriquecedora, atingindo o objetivo de facilitar a aprendizagem dos conteúdos da</p><p>disciplina de morfologia e fisiologia humana. Por outro lado, o teste do site foi</p><p>realizado com apenas uma estudante, o que evidencia, portanto, que futuramente</p><p>serão necessários que mais testes sejam realizados, com um maior número de</p><p>alunos, para uma avaliação mais ampla e confiável dessa modalidade de ensino.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BERSCH, R.; TONOLLI, J. C. Introdução ao conceito de Tecnologia Assistiva e</p><p>modelos de abordagem da deficiência. Porto Alegre: CEDI-Centro Especializado</p><p>em Desenvolvimento Infantil, 2006.</p><p>BRASIL. [Constituição (1988)]. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência</p><p>(Estatuto da Pessoa com Deficiência. Constituição da República Federativa do</p><p>Brasil de 1988. Brasília, 2015. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em:</p><p>10 set. 2023.</p><p>IBGE. Pesquisa nacional de saúde. IBGE, [S. l.], p. 1 -143, 1 jan. 2019. Disponível</p><p>em: https://www.pns.icict.fiocruz.br/wp-content/uploads/2021/12/liv101846.pdf.</p><p>Acesso em: 10 set. 2023.</p><p>NICOLA, Jéssica Anese; PANIZ, Catiane Mazocco. A importância da utilização de</p><p>diferentes recursos didáticos no Ensino de Ciências e Biologia. InFor, v. 2, n. 1, p.</p><p>355-381, 2017.</p><p>USP. Surdez é uma das cinco prioridades da OMS para este século. Jornal da USP,</p><p>[S. l.], p. 1-1, 20 maio 2019. Disponível em:</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/surdez-e-uma-das-cinco-prioridades-da-oms-para-es</p><p>te-seculo/. Acesso em: 10 set. 2023.</p>

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