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<p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>2</p><p>No que se refere ao manejo dos RSS, considera-se as seguintes etapas:</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os resíduos de serviços de saúde (RSS) constituem cerca de 1% a 3% do</p><p>total de resíduos produzido no país. A despeito deste reduzido percentual,</p><p>demandam extremo cuidado no seu manejo, considerando o risco que</p><p>representam à saúde e ao meio ambiente.</p><p>» (i) segregação;</p><p>» (ii) condicionamento;</p><p>» (iii) armazenamento;</p><p>» (iv) coleta;</p><p>» (v) transporte;</p><p>» (vi) tratamento;</p><p>» (vii) disposição final.</p><p>Em todas estas etapas estão contidos procedimentos técnicos padronizados que</p><p>intentam eliminar ou reduzir, ao máximo, os graves riscos que os RSS podem oferecer,</p><p>considerando os componentes que apresentam na sua composição, quais sejam,</p><p>biológicos, químicos e radioativos.</p><p>Os RSS são produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, unidades básicas</p><p>de saúde, ambulatórios de especialidades, clínicas médicas da iniciativa privada,</p><p>laboratórios de análises clínicas, rede de farmácias, clínicas veterinárias, dentre outros.</p><p>Resumidamente são resíduos constituídos, por exemplo, por agulhas, seringas,</p><p>gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas, sangue</p><p>coagulado, luvas descartáveis, filmes radiológicos, dentre muitos outros.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>3</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE - RSS</p><p>A correta classificação dos RSS está na perspectiva de possibilitar sua adequada</p><p>manipulação, sob a responsabilidade dos geradores deste tipo de resíduo, sem ofe-</p><p>recer riscos aos trabalhadores, à saúde coletiva e ao meio ambiente. De acordo com</p><p>a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) ANVISA nº 306/04 e a Resolução CONAMA</p><p>nº 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.</p><p>»Grupo A: inclui os componentes com possível presença de agentes biológicos que,</p><p>por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar ris-</p><p>co de infecção.</p><p>Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros),</p><p>tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outros resíduos com estas</p><p>características.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>4</p><p>»Grupo B: resíduos que contém substâncias químicas que podem apresentar</p><p>risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de</p><p>inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplos: medicamentos</p><p>apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre</p><p>outros com estas características.</p><p>»Grupo C: quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham</p><p>radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados</p><p>nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, como, por exemplo,</p><p>serviços de medicina nuclear e radioterapia, dentre outros com estas características.</p><p>»Grupo D: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde</p><p>ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Exemplos:</p><p>sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas,</p><p>dentre outros com estas características.</p><p>»Grupo E: materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear,</p><p>agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas (odontologia), lâminas de bisturi,</p><p>lancetas, espátulas e outros similares.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>5</p><p>ETAPAS DO MANEJO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE – RSS</p><p>O manejo dos resíduos de serviços de saúde é o conjunto de ações voltadas</p><p>ao gerenciamento dos resíduos gerados. Deve focar os aspectos intra e extra-</p><p>estabelecimentos, caminhando desde a geração até a disposição final, incluindo as</p><p>seguintes etapas:</p><p>1. SEGREGAÇÃO</p><p>Esta etapa consiste na separação dos resíduos, no momento e local de sua geração,</p><p>de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os</p><p>riscos envolvidos.</p><p>2. ACONDICIONAMENTO</p><p>Esta etapa consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes</p><p>que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos</p><p>recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada</p><p>tipo de resíduo.</p><p>Nesta perspectiva, os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes</p><p>à ruptura e vazamento e impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação</p><p>Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Deve ser respeitado o limite de peso de cada</p><p>saco, além de ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>6</p><p>É indispensável colocar os sacos em coletores de material lavável, resistente ao</p><p>processo de descontaminação utilizado pelas unidades produtoras dos RSS, com</p><p>tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, contando com cantos</p><p>arredondados.</p><p>Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes</p><p>à punctura, ruptura e vazamento e ao processo de descontaminação utilizado pelas</p><p>unidades produtoras dos RSS.</p><p>3. IDENTIFICAÇÃO</p><p>Esta etapa do manejo dos RSS permite o reconhecimento dos resíduos contidos</p><p>nos sacos e recipientes, fornecendo informações para seu correto manejo. A norma</p><p>determina que os sacos para acondicionamento, os recipientes de coleta interna e</p><p>externa, os recipientes de transporte interno e externo, e os locais de armazenamento</p><p>devem ser identificados, de tal forma a permitir fácil visualização, de forma indelével,</p><p>utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referendados</p><p>na NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de</p><p>conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.</p><p>»O Grupo A: é identificado pelo símbolo internacional de risco biológico, com rótulos</p><p>de fundo branco, desenho e contornos pretos.</p><p>»O Grupo B: é identificado por meio do símbolo de risco associado, de acordo com</p><p>a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.</p><p>»O Grupo C: é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação</p><p>ionizante (trifólio de cor magenta), em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos,</p><p>acrescido da expressão“Rejeito Radioativo”.</p><p>»Grupo D: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à</p><p>saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.</p><p>Exemplos: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas</p><p>administrativas, dentre outros com estas características.</p><p>»O Grupo E: traz a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco</p><p>que apresenta este resíduo.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>7</p><p>4. TRANSPORTE INTERNO</p><p>Esta etapa consiste no translado</p><p>dos resíduos dos pontos de</p><p>geração até o local destinado ao</p><p>armazenamento temporário ou</p><p>armazenamento externo, com a</p><p>finalidade de apresentação para</p><p>a coleta.</p><p>O transporte interno dos resíduos</p><p>deve ser realizado atendendo</p><p>roteiro previamente definido e em</p><p>horários não coincidentes com a</p><p>distribuição de roupas, alimentos</p><p>e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades.</p><p>Deve ser feito, separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes</p><p>específicos a cada grupo de resíduos.</p><p>Os carros para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável,</p><p>impermeável, resistente ao processo de descontaminação determinado pela unidade</p><p>de saúde, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos</p><p>e bordas arredondados e identificados com o símbolo correspondente ao risco do</p><p>resíduo neles contidos. Devem ser providos de rodas revestidas de material que</p><p>reduza o ruído.</p><p>Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no</p><p>fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de carga</p><p>permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do</p><p>Ministério do Trabalho e Emprego.</p><p>5. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO</p><p>Consiste na guarda temporária</p><p>dos recipientes contendo os</p><p>resíduos já acondicionados,</p><p>em local próximo aos</p><p>pontos de geração, visando</p><p>agilizar a coleta dentro do</p><p>estabelecimento e otimizar o</p><p>deslocamento entre os pontos</p><p>geradores e o ponto destinado</p><p>à apresentação para coleta</p><p>externa. Não pode ser feito</p><p>armazenamento temporário</p><p>com disposição direta dos</p><p>sacos sobre o piso, sendo</p><p>obrigatória a conservação dos</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>8</p><p>sacos em recipientes de acondicionamento. O armazenamento temporário pode ser</p><p>dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento</p><p>externo justifiquem.</p><p>A área destinada à guarda dos carros de transporte interno de resíduos deve ter pisos</p><p>e paredes lisas, laváveis e resistentes ao processo de descontaminação utilizado. O</p><p>piso deve, ainda, ser resistente ao tráfego dos carros coletores. Deve possuir ponto de</p><p>iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois carros coletores,</p><p>para translado posterior até a área de armazenamento externo.</p><p>Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada</p><p>como “Sala de Resíduos”. Não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro</p><p>dos recipientes ali estacionados. Os resíduos de fácil putrefação que venham a</p><p>ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento devem ser</p><p>conservados sob refrigeração e, quando não for possível, serem submetidos a outro</p><p>método de conservação. O armazenamento de resíduos químicos deve atender à</p><p>NBR 12235 da ABNT.</p><p>6. TRATAMENTO</p><p>O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou</p><p>esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança</p><p>e eficácia comprovada, no local de geração, a fim de modificar as características</p><p>químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a</p><p>neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente.</p><p>Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de</p><p>licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são</p><p>passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio</p><p>ambiente.</p><p>O processo de esterilização por vapor úmido, ou seja, autoclavação, não necessita de</p><p>licenciamento ambiental. A eficácia do processo deve ser feita por meio de controles</p><p>químicose biológicos, periódicos, e devem ser registrados. Os sistemas de tratamento</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>9</p><p>térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na Resolução CONAMA nº.</p><p>316/2002.</p><p>7. ARMAZENAMENTO EXTERNO</p><p>Consiste na guarda dos recipientes de</p><p>resíduos até a realização da etapa de</p><p>coleta externa, em ambiente exclusivo</p><p>com acesso facilitado para os veículos</p><p>coletores. Neste local não é permitido a</p><p>manutenção dos sacos de resíduos fora</p><p>dos recipientes ali estacionados.</p><p>8. COLETA E TRANSPORTE</p><p>EXTERNOS</p><p>Consistem na remoção dos RSS do abrigo</p><p>de resíduos (armazenamento externo) até</p><p>a unidade de tratamento ou disposição</p><p>final, utilizando-se técnicas que</p><p>garantam a preservação das condições</p><p>de acondicionamento e a integridade dos</p><p>trabalhadores, da população e do meio</p><p>ambiente, devendo estar de acordo com</p><p>as orientações dos órgãos de limpeza</p><p>urbana. A coleta e transporte externos dos</p><p>resíduos de serviços de saúde devem ser</p><p>realizados de acordo com as normas NBR</p><p>12.810 e NBR 14652 da ABNT.</p><p>9. DISPOSIÇÃO FINAL</p><p>Consiste na disposição de resíduos no solo,</p><p>previamente preparado para recebêlos,</p><p>obedecendo a critérios técnicos de</p><p>construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução</p><p>CONAMA nº.237/97.</p><p>Muito importante observar que, na avaliação dos riscos potenciais dos RSS devese</p><p>considerar que os estabelecimentos de saúde vêm sofrendo uma enorme evolução no</p><p>que diz respeito ao desenvolvimento da ciência médica, com o incremento de novas</p><p>tecnologias incorporadas aos métodos de diagnósticos e tratamento. Resultado deste</p><p>processo é a geração de novos materiais, substâncias e equipamentos, com presença</p><p>de componentes mais complexos e muitas vezes mais perigosos para o homem que</p><p>os manuseia, e ao meio ambiente que os recebe.</p><p>Noutra perspectiva constata-se que o Brasil possui Legislação Ambiental bastante</p><p>avançada, no contexto dos países em desenvolvimento, uma crescente preocupação</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>10</p><p>com o meio ambiente e a percepção de que o crescimento futuro dependerá das</p><p>condições ecológicas preservadas.</p><p>No que se refere ao Sistema de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde,</p><p>conforme a RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004, o estabelecimento que não</p><p>estiver adequado ao que esta norma determina incorrerá em infração sanitária,</p><p>sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.</p><p>Assim, torna-se indispensável o conhecimento sobre as características, bem como</p><p>os riscos que envolvem os resíduos de serviço de saúde – RSS, haja vista que a</p><p>minimização dos impactos decorrentes da má gestão destes, só será possível por</p><p>meio do conhecimento, principalmente daqueles que manipulam estes materiais</p><p>diariamente, fato que resultará em uma melhor qualidade ambiental e, por</p><p>conseguinte, numa melhor qualidade de vida,haja vista que ambas estão inter-</p><p>relacionadas.</p><p>EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PARA</p><p>COLETA INTERNA (CONFORME NBR 12810/2016)</p><p>»1. Uniforme: composto por calça comprida e camisa com manga comprida, no</p><p>mínimo de 3/4, de tecido resistente e de cor clara, específico para o uso do funcionário</p><p>do serviço, de forma a identificá-lo de acordo com a sua função.</p><p>»2. Luvas: PVC, impermeáveis, resistentes, de cor clara, preferencialmente branca,</p><p>antiderrapantes e de cano longo. Para os serviços de coleta interna, pode ser admitido</p><p>o uso de luvas de borracha, mais flexíveis, com as demais características anteriores.</p><p>»3. Botas: o material também composto de PVC, impermeáveis, resistentes, de</p><p>cor clara, preferencialmente branca, com cano 3/4 e solado antiderrapante. Para os</p><p>funcionários da coleta interna, admite-se o uso de sapatos impermeáveis e resistentes,</p><p>ou botas de cano curto, com as demais características já descritas.</p><p>»4. Gorro: caracterizado pela cor branca, de forma a proteger os cabelos.</p><p>»5. Máscara: respiratória, tipo semifacial e impermeável.</p><p>»6. Óculos: lente panorâmica, incolor, fabricado com plástico resistente, com armação</p><p>em plástico flexível, com proteção lateral e válvulas para ventilação.</p><p>»7. Avental: PVC, impermeável e de médio comprimento.</p><p>»NOTA: Todos os EPI utilizados pelos colaboradores da coleta interna devem ser</p><p>lavados e desinfetados diariamente.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>11</p><p>PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE</p><p>De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância</p><p>Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, o gerenciamento dos</p><p>resíduosde serviços de saúde (RSS) abrange um conjunto de etapas/procedimentos</p><p>de gestão.</p><p>Tais etapas/procedimentos são planejados e implementados, a partir de bases</p><p>científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de</p><p>resíduos de serviços de saúde (RSS) e proporcionar aos resíduos gerados a destinação</p><p>segura, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da</p><p>saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.</p><p>Este encadeamento, sustentado em gerenciamento qualificado inicia-se pelo</p><p>planejamento dos recursos físicos e dos recursos materiais necessários, culminando</p><p>na capacitação dos recursos humanos envolvidos.</p><p>Importante destacar que toda unidade geradora de RSS deve elaborar o Plano de</p><p>Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nas características</p><p>dos resíduos gerados. O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas</p><p>federais, estaduais e municipais, e ainda deve estar de acordo com os procedimentos</p><p>institucionais de Biossegurança, relativos à coleta, transporte e disposição final. 1.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>12</p><p>1. REGULAMENTAÇÃO</p><p>As atividades relacionadas à atenção humana ou animal que envolvem o gerenciamento</p><p>de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) – inclusive aquelas realizadas por instituições</p><p>de ensino e pesquisa – são regulamentadas, desde 24 de setembro de 2018 pela RDC</p><p>nº 222, que revogou a norma anterior (RDC nº 306/2004).</p><p>O gerenciamento de RSS abrange todas as etapas de planejamento de recursos físicos,</p><p>materiais e capacitação dos recursos humanos envolvidos. A resolução só não se aplica</p><p>às fontes radioativas seladas e às indústrias de produtos, sob vigilância sanitária. As</p><p>fontes radioativas devem seguir as determinações da Comissão Nacional de Energia</p><p>Nuclear (CNEN) e as indústrias de produtos sob vigilância sanitária devem observar às</p><p>condições específicas do seu licenciamento ambiental.</p><p>2. RESPONSABILIDADES</p><p>Conforme já citado, toda unidade de saúde geradora de resíduos de serviços de saúde</p><p>é responsável pela elaboração, implantação, implementação e monitoramento do</p><p>Plano de Gerenciamento, o chamado PGRSS, que deve estar disponível para consulta</p><p>dos órgãos de vigilância sanitária ou ambientais, dos funcionários, dos pacientes e do</p><p>público em geral.</p><p>Faz-se necessário ressaltar que, caso a unidade prestadora de serviços de saúde produza,</p><p>exclusivamente, resíduos do Grupo D, ou seja, resíduos que não apresentam risco</p><p>biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, sendo equiparados</p><p>aos resíduos domiciliares, o PGRSS pode ser substituído – para obtenção da licença</p><p>sanitária – por uma notificação da respectiva condição ao órgão de vigilância sanitária</p><p>competente.</p><p>3. PGRSS</p><p>O Plano de Gerenciamento é o documento que descreve todas as ações relativas ao</p><p>gerenciamento de RSS, observadas suas características e riscos, e deve:</p><p>»Estimar a quantidade de RSS gerados por grupos de risco, conforme classificação</p><p>disposta na RDC nº 222;</p><p>»Descrever os procedimentos relacionados ao gerenciamento de RSS: geração,</p><p>segregação, acondicionamento, identificação, coleta, armazenamento, transporte,</p><p>tratamento e disposição final ambientalmente adequada;</p><p>»Estar em conformidade com as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e</p><p>do meio ambiente;</p><p>»Estar em conformidade com a regulamentação sanitária e ambiental, bem como</p><p>com as normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana;</p><p>»Contemplar, quando aplicável, os procedimentos locais definidos pelo processo de</p><p>logística reversa para os diversos RSS;</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>13</p><p>»Estar em conformidade com as rotinas e processos de higienização e limpeza vigentes</p><p>no serviço gerador de RSS;</p><p>»Descrever as ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes</p><p>decorrentes do gerenciamento de RSS;</p><p>»Descrever as medidas preventivas e corretivas de controle integrado de vetores e</p><p>pragas urbanas, incluindo a tecnologia utilizada e a periodicidade de implantação;</p><p>»Descrever os programas de capacitação desenvolvidos e implantados pelo serviço</p><p>gerador, abrangendo todas as unidades geradoras de RSS e o setor de limpeza e</p><p>conservação;</p><p>»Apresentar documento comprobatório de capacitação e treinamento dos funcionários</p><p>do serviço de limpeza e conservação, sejam eles próprios ou terceirizados, de todas as</p><p>unidades geradoras;</p><p>»Apresentar cópia do contrato de prestação de serviços e da licença ambiental das</p><p>empresas prestadoras de serviços para a destinação de RSS;</p><p>»Apresentar documento comprobatório de operação de venda ou de doação de RSS</p><p>destinados à recuperação, reciclagem, compostagem e logística reversa.</p><p>Os documentos comprobatórios de capacitação e treinamento dos funcionários</p><p>envolvidos na prestação de serviço de limpeza e conservação e também de operação</p><p>de venda ou doação de RSS devem ser arquivados, em meio físico ou eletrônico, por,</p><p>no mínimo, 5 (cinco) anos, para inspeção sanitária, a critério da autoridade sanitária</p><p>competente.</p><p>NOTAS:</p><p>»(1) Os RSS devem ser segregados no momento de sua geração, conforme</p><p>classificação por grupos de risco.</p><p>»(2) Os RSS que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico podem</p><p>ser encaminhados para reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem,</p><p>aproveitamento ou logística reversa, tendo disposição final ambientalmente</p><p>adequada.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>14</p><p>4. SEGURANÇA OCUPACIONAL</p><p>A unidade de saúde geradora de RSS deve garantir que os trabalhadores sejam</p><p>avaliados, periodicamente, em relação à saúde ocupacional, mantendo registros da</p><p>respectiva avaliação.</p><p>Não menos importante, deve manter um programa de educação continuada para</p><p>todos os envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos, inclusive os que</p><p>atuam temporariamente. Os temas para o processo da educação continuada estão</p><p>elencados na RDC nº 222.</p><p>PROJETO AMBIENTES SAUDÁVEIS NO SISTEMA ÚNICO DE</p><p>SAÚDE - PASSUS</p><p>O projeto surgiu a partir do</p><p>conselho gestor da UBS Bom</p><p>Retiro sobre a utilização de</p><p>espaços verdes com vistas à</p><p>promoção da saúde. Junto</p><p>às equipes de saúde, suas</p><p>dimensões ampliaram-se:</p><p>(i) Educação Permanente,</p><p>(ii) Cuidado com os</p><p>Cuidadores, (iii) ocupação e</p><p>ressignificação do Parque</p><p>Jardim da Luz, (iv) inclusão de</p><p>minorias e (v) organização de</p><p>ações conforme o calendário</p><p>da saúde. Desde a sua</p><p>terceira edição a iniciativa foi</p><p>adotada pelas UBSs Boracea</p><p>e Santa Cecilia, oferecendo,</p><p>em média, 11 atividades por edição e envolvendo muitos frequentadores do parque</p><p>e também profissionais da saúde. O propósito é conduzir intervenções territoriais</p><p>abordando questões de saúde, sociedade e meio ambiente, com o intuito de estimular</p><p>o pensamento crítico, reflexivo e contextualizado. Isso visa fortalecer a participação</p><p>social, o diálogo e a análise das realidades enfrentadas não apenas por esses agentes,</p><p>mas também pela população das localidades em que atuam e habitam. Ao otimizar</p><p>a utilização dos espaços públicos, esse projeto emerge como uma ferramenta para</p><p>cultivar uma relação simbiótica que conscientize os cidadãos sobre o autocuidado, o</p><p>cuidado coletivo e a preservação dos ambientes públicos. Esses elementos possuem</p><p>o potencial de fomentar a promoção da saúde e o equilíbrio social e ecológico em</p><p>diversos bairros e cidades. O projeto está alinhado com os princípios da saúde</p><p>comunitária e visa fomentar um estilo de vida saudável e sustentável, contribuindo</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>15</p><p>para a conscientização e engajamento da sociedade. Até o</p><p>mês de julho/2023 ocorreram 13 edições mensais, ofertando</p><p>cerca de 95 atividades de promoção a Saúde, à 1.290 usuários.</p><p>1. TRILHA SENSORIAL:</p><p>Introdução:</p><p>Um reflexo da pandemia foi o aumento da prevalência global</p><p>de ansiedade e estresse como uma das consequências</p><p>do isolamento social (OMS, 2022). Segundo o Termo de</p><p>Referência FioCruz, o “Banho de Floresta” utiliza a natureza</p><p>como método de promoção à saúde, e pode implicar na</p><p>redução do “estado de estresse” e “tecnoestresse”. Visando</p><p>estreitar a relação usuário, saúde e meio ambiente as</p><p>Unidades Básicas de Saúde da Supervisão Técnica de</p><p>Saúde Santa Cecília, através do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS),</p><p>desenvolveu a Trilha Sensorial com foco na promoção da saúde. A atividade tem como</p><p>objetivo melhorar a qualidade de vida da população, em especial aos idosos, por meio</p><p>da integralidade do cuidado, da criação e/ou ampliação do vínculo entre usuários,</p><p>profissionais de saúde no Parque Jardim da Luz, por meio de ações intersetoriais e</p><p>coletivas em atenção básica integrando as Unidades Básicas de Saúde Bom Retiro,</p><p>Boracea e Santa Cecília. Com o êxito da</p><p>edição piloto elaborada para celebrar o mês</p><p>do meio ambiente (junho/2022), e a estreita</p><p>relação entre os profissionais e usuários das</p><p>UBS: Bom Retiro, Boracea e Santa Cecília,</p><p>a equipe PAVS incorporou a proposta ao</p><p>projeto descrito anteriormente, o PASSUS.</p><p>Foi possível destacar como resultado</p><p>desta ação: o potencial movimento</p><p>para ressignificar o uso e ocupação do</p><p>emblemático</p><p>e controverso Parque Jardim</p><p>da Luz (no sentido de sua vulnerabilidade</p><p>e desigualdade social ao mesmo tempo</p><p>frequentado por grupos elite), viabilizar</p><p>de espaço de convivência e o senso de</p><p>pertencimento, além de proporcionar uma</p><p>nova experiência no parque, demonstrando</p><p>melhora na qualidade de vida e a promoção</p><p>da saúde em especial na saúde mental</p><p>entre outros.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>16</p><p>2. REDUÇÃO NO USO DE COPOS DESCARTÁVEIS: CANECÓDROMO</p><p>UBS REPÚBLICA FERNANDA SANTE LIMEIRA</p><p>Por meio da sensibilização na preservação ambiental</p><p>e no cuidado à saúde integral, o projeto Canecódromo</p><p>visa a diminuição do consumo de copos plásticos na</p><p>UBS República, reduzindo os impactos econômicos</p><p>e ambientais decorrente da sua utilização. As</p><p>campanhas educativas desenvolvidas e instalação</p><p>de espaços de armazenamento de canecas para os</p><p>funcionários tem como intuito a redução do uso de copos plásticos descartáveis, o</p><p>que favorece diretamente no processo de sensibilização ao impacto ambiental e na</p><p>saúde dos profissionais desta forma a adesão contribuem na redução da pegada de</p><p>carbono deixada pela unidade. Na UBS República semanalmente eram utilizadas</p><p>2000 unidades de copos descartáveis de 180ml. Sendo assim, a média de copos</p><p>utilizados ao dia era de 66 unidades, 8000 unidades de copos mês. Após a instalação do</p><p>“Canecódromo” e a adesão dos funcionários houve redução de 100% na utilização de</p><p>copos descartáveis na copa onde são realizadas</p><p>as refeições e mantendo seu compromisso</p><p>com o meio ambiente, e também na redução</p><p>dos gastos da unidade. Dentre os desafios,</p><p>pontua-se eventos e reuniões em que ainda</p><p>se faz necessário o uso dos descartáveis, como</p><p>por exemplo os visitantes que não possuem seu</p><p>copo/caneca durante participação em reuniões</p><p>na Unidade.</p><p>3. REVITALIZAÇÃO PRAÇA PEDRO LESSA</p><p>Através da parceria com a empresa Novo Vale, Secretaria</p><p>Direitos Humanos, Consultório na Rua, UBS República, PAVS,</p><p>STS e Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis</p><p>do Centro, o presente projeto com o intuito de promover</p><p>a mudança da cobertura vegetal da Praça Pedro Lessa,</p><p>realizou as atividades de plantio, oficinas de jardinagem,</p><p>campanhas de prevenção a resíduos e orientações sobre</p><p>roedores os munícipes e transeuntes. O objetivo da ação</p><p>foi reconfigurar um espaço revitalizado para o uso como</p><p>área verde, lazer e terapêutico em saúde, pela carência de</p><p>coberturas vegetais na região central de São Paulo, território</p><p>da Supervisão Técnica de Saúde da Sé. Dentre os principais</p><p>resultados obtidos durante a realização do projeto houve</p><p>efetivação da conscientização e importância ecológica</p><p>da vegetação na Praça Pedro Lessa, além da mobilização</p><p>social dos moradores do entorno, manifestando interesse</p><p>em mantê-la limpa, advertindo inclusive munícipes que</p><p>descartam seus resíduos na praça.</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>17</p><p>1. AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (A3P)</p><p>Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio</p><p>Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem práticas de</p><p>sustentabilidade. A adoção da A3P demonstra a preocupação do órgão em obter eficiência na</p><p>atividade pública enquanto promove a preservação do meio ambiente. Ao seguir as diretrizes</p><p>estabelecidas pela Agenda, o órgão público protege a natureza e, em consequência, consegue</p><p>reduzir seus gastos.</p><p>2. COMITÊ PGRSS E SUSTENTABILIDADE</p><p>Nas redes assistenciais da Associação Filantrópica Nova Esperança - AFNE que contemplam a</p><p>elaboração do PGRSS, existe um comitê de nome Comitê PGRSS e sustentabilidade!</p><p>Este grupo de multiprofissionais visas colaborar no fluxo de processos de otimização, melhora,</p><p>atualização e andamento das boas práticas do gerenciamento dos resíduos de serviço</p><p>de saúde, com ações sustentáveis conforme diretrizes A3P da portaria 280/2020 e demais</p><p>legislações vigentes as ODS (Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis) são igualmente</p><p>base norteadora para aplicações de ações que atendam os 3 pilares da sustentabilidade (Meio</p><p>ambiente, social econômico).</p><p>3. NUVIS-NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA -</p><p>NUVIS</p><p>Os Núcleos de Vigilância em Saúde, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), foram instituídos no</p><p>Município de São Paulo pela Portaria SMS.G nº 741/2022, publicada em 23/11/2022 e visam auxiliar</p><p>na organização e aprimoramento das ações de vigilância, tendo em vista sua responsabilidade</p><p>sanitária pela população adscrita. Ressalta a importância das ações de vigilância em saúde na</p><p>atenção básica, destacando como essas ações são fundamentais para construir uma rede eficaz,</p><p>alinhada aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A abordagem destaca a necessidade</p><p>de integração entre a atenção básica e a vigilância em saúde, utilizando a epidemiologia e o</p><p>conhecimento do território para direcionar as ações em saúde.</p><p>4. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – ODS</p><p>Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são uma chamada à ação universal que</p><p>transcende fronteiras e culturas, unindo esforços em prol de um futuro melhor para todos. Ao</p><p>colaborar na realização desses objetivos, as Nações Unidas e o Brasil contribuem para construir</p><p>VOCÊ SABIA?</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>18</p><p>um mundo mais sustentável, resiliente e inclusivo para as gerações presentes e futuras. As</p><p>Nações Unidas desempenham um papel central na promoção e implementação dos ODS,</p><p>visando concretizar a visão da Agenda 2030. No Brasil, essa iniciativa é crucial para enfrentar</p><p>os desafios socioeconômicos e ambientais, ao mesmo tempo em que busca melhorar a</p><p>qualidade de vida das pessoas e garantir um planeta saudável para as gerações presentes e</p><p>futuras. Ao aderir aos ODS, o Brasil se compromete a adotar medidas concretas para abordar</p><p>as diversas dimensões do desenvolvimento sustentável, que incluem a erradicação da pobreza,</p><p>o combate à desigualdade, a promoção da igualdade de gênero, a educação de qualidade, a</p><p>saúde e o bem-estar, o acesso à água potável, a energia limpa, o trabalho decente, a inovação</p><p>e infraestrutura sustentáveis, entre outros aspectos cruciais.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Reforça-se que o gerenciamento qualificado dos RSS constitui-se em um conjunto de</p><p>procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e</p><p>técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e</p><p>proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente,</p><p>visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos</p><p>naturais e do meio ambiente.</p><p>Tal gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos</p><p>físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no</p><p>manejo dos RSS. Todo gerador de RSS deve elaborar um Plano de Gerenciamento de</p><p>Resíduos de</p><p>Serviços de Saúde – PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e</p><p>seguindo as diretrizes de manejo dos RSS.</p><p>»NOTA: Para a apreensão de todos os pressupostos sobre este tema (Resíduos de</p><p>Serviços de Saúde sugere-se a leitura atenta da RDC 222, de 28 de março de 2018, que</p><p>“regulamenta as boas práticas de gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde</p><p>e dá outras providências”.</p><p>Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br</p><p>RESÍDUOS DOS SERVIÇOS</p><p>DE SAÚDE (RSS)</p><p>19</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 222/2018</p><p>Comentada, de 11 de junho de 2018 [internet]. RDC 222 comentada, 2018. Disponível</p><p>emhttps://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/re-</p><p>solucaordc-n-222-de-28-de-marco-de-2018-comentada</p><p>Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 306, de</p><p>7 dedezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento</p><p>de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União, 22 Dez 2000.</p><p>Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Resolução do Conselho Nacional do Meio Am-</p><p>bientenº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento</p><p>e a disposição final</p><p>dos resíduos de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União. 29 Abr 2005.</p><p>Manual Orientador das Ações do Agente de Promoção Ambiental (APA), Agosto de</p><p>2015. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/sau-</p><p>de/Manual%20APA%20-%20Final_web.pdf</p><p>PAVS / Saúde Ambiental | Secretaria Municipal da Saúde | Prefeitura da Cidade de</p><p>São Paulo. Acessado em: 27 de novembro de 2023. Disponível em: https://www.pre-</p><p>feitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/pavs/index.php?p=215712.</p><p>O Programa Hoje | Secretaria Municipal da Saúde | Prefeitura da Cidade de São Pau-</p><p>lo. Acessado em 27 de novembro de 2023. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.</p><p>gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/pavs/index.php?p=25407</p><p>Manual para elaboração do diagnóstico socioambiental | Prefeitura da Cidade de São</p><p>Paulo. Acessado em 27 de novembro de 2023. Disponível em: https://www.prefeitura.</p><p>sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Manual%20APA%20-%20Final_web.pdf</p>

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