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<p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A</p><p>PERIGO</p><p>CONTEXTO PENAL</p><p>O conhecimento biológico é muito importante para que a lei seja aplicada de</p><p>forma correta, uma vez que as ciências biológicas estão inseridas nas ciências jurídicas,</p><p>o que engloba a esfera forense.</p><p>O Código Penal brasileiro, em seu artigo 132, tipifica como crime a exposição</p><p>de vida ou saúde a perigo e impõe a pena para esse ato:</p><p>Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:</p><p>Pena – detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais</p><p>grave.</p><p>Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a</p><p>exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de</p><p>pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer</p><p>natureza, em desacordo com as normas legais (BRASIL, 1998, on-line).</p><p>Nesse artigo, há o biocrime, conceito estudado internacionalmente, que, no</p><p>Brasil, pode ser referido como bioviolência. Esse conceito se refere aos danos infligidos</p><p>com o uso de agentes biológicos — microrganismos vivos ou seus produtos naturais —</p><p>de forma intencional, com propósito hostil e por motivação de vingança, extorsão,</p><p>entre outros.</p><p>Dessa forma, como profissional conhecedor das ciências biológicas, é de suma</p><p>importância que o perito forense identifique quando há risco à saúde, principalmente</p><p>pela exposição a agentes tóxicos, que podem ser de origem biológica, química, física,</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>entre outras. Por meio desse respaldo científico, é possível realizar o correto</p><p>enquadramento jurídico dos atos.</p><p>Nesta prática, vamos focar no caso dos agentes biológicos como causadores de</p><p>danos à saúde.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS</p><p>É importante mencionar a definição de agentes biológicos da Norma</p><p>Regulamentadora nº 32, de 2005 – NR 32 – (Segurança e saúde no trabalho em</p><p>estabelecimentos de saúde):</p><p>[...] consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e</p><p>biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua</p><p>natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes</p><p>de causar danos à saúde do trabalhador. [...] consideram-se agentes</p><p>biológicos os micro-organismos, geneticamente modificados ou não; as</p><p>culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons (BRASIL, 2008, p. 9,</p><p>15).</p><p>Uma vez definidos a conduta criminosa e os agentes biológicos, faz-se</p><p>necessário compreender os pontos-chave para que estes sejam considerados mais ou</p><p>menos nocivos. A classificação dos agentes biológicos varia de acordo com a</p><p>patogenicidade, a virulência, o potencial de transmissão, a disponibilidade de medidas</p><p>profiláticas e de tratamento eficazes e a endemicidade. No total, há quatro classes</p><p>para a classificação dos microrganismos, apresentadas a seguir.</p><p>Classe de</p><p>risco</p><p>Enfermidades humanas</p><p>ou veterinárias</p><p>Profilaxia/</p><p>tratamento</p><p>Risco</p><p>individual</p><p>Risco para a</p><p>comunidade</p><p>I Poucas N/A Baixo Baixo</p><p>II Algumas Sim Moderado Limitado</p><p>III Graves, podendo se</p><p>propagar de uma pessoa</p><p>Sim Elevado Baixo</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>para outra</p><p>IV Graves, com fácil</p><p>propagação</p><p>Não Elevado Elevado</p><p>Além disso, é possível representar cada classe de risco de acordo com a relação</p><p>entre o potencial de contenção dos riscos e o potencial de riscos à saúde.</p><p>Potencial de</p><p>contenção</p><p>dos riscos</p><p>Potencial de riscos à saúde</p><p>Alto Elevado Moderado Baixo</p><p>Baixo IV IV III II</p><p>Moderado IV III III II</p><p>Elevado III III II II</p><p>Alto III II II I</p><p>A partir dessa classificação, pode-se realizar o dimensionamento da estrutura</p><p>para a contenção, o que permite estimar e gerenciar os riscos. Para fins legais para o</p><p>enquadramento de um biocrime, utiliza-se essa classificação de risco para</p><p>compreender a ocorrência ou não do fato e a gravidade dele.</p><p>Com o conhecimento das classes de risco, observa-se que, para cada caso, há</p><p>um nível de contenção física para a manipulação de agentes biológicos, visando à</p><p>segurança.</p><p> Nível 1: os microrganismos de classe de risco I devem ser manipulados em</p><p>laboratórios de ensino básico, com a utilização de EPIs.</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p> Nível 2: os microrganismos de classe de risco II devem ser manipulados em</p><p>laboratórios clínicos ou hospitalares com finalidade de diagnóstico, com o</p><p>uso dos EPIs necessários e de uma cabine de segurança biológica.</p><p> Nível 3: os microrganismos de classe de risco III ou de grandes</p><p>volumes/concentrações de microrganismos de classe de risco II requerem</p><p>os itens listados para o caso do nível de risco 2, somados a um rigoroso</p><p>controle da inspeção, com a constante manutenção das instalações e dos</p><p>equipamentos, além de treinamento específico dos profissionais para a</p><p>manipulação desses microrganismos.</p><p> Nível 4: para os microrganismos de classe de risco IV, há uma unidade</p><p>funcional independente de outras áreas, que requer, além de todas as</p><p>medidas enumeradas nos níveis anteriores, procedimentos especiais de</p><p>segurança.</p><p>Os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários serão abordados em</p><p>uma seção adiante.</p><p>COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE</p><p>AMOSTRAS</p><p>A coleta e o manuseio de amostras para as análises de DNA e microbiológica</p><p>deve ser sempre realizada com instrumentos e equipamentos estéreis. Todas as etapas</p><p>envolvidas — coleta, acondicionamento, transporte — até a chegada ao laboratório</p><p>são de igual importância para a preservação da amostra (Figura 1). No laboratório, há</p><p>um rigoroso controle, e cabe ao profissional que cuida das amostras preservá-las.</p><p>De acordo com o experimento deste laboratório, toma-se como base o cenário</p><p>de enteroinfecções/doenças diarreicas. No caso de amostras biológica, uma vez</p><p>ocorrida a intoxicação, o momento ideal de coleta do material deve ser o mais rápido</p><p>possível (na fase agudo-diarreica) e, preferencialmente, antes do tratamento com</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>antibióticos. Deve-se evitar colher amostras fecais contidas nas roupas do paciente, na</p><p>cama, etc.</p><p>Atualmente, é possível encontrar diversos guias técnicos sobre o procedimento</p><p>de coleta e o acondicionamento das amostras biológicas. Contudo, todos eles têm</p><p>como base a NR 32 e consideram o tipo de patologia envolvida e a amostra disponível.</p><p>O Guia técnico de riscos biológicos, da Secretaria do Trabalho do Governo</p><p>Federal (BRASIL, 2008), é uma diretriz para implementar a segurança dos profissionais</p><p>envolvidos na manipulação do material biológico.</p><p>O profissional que atuará nesse campo precisará estar devidamente equipado</p><p>com os EPIs descritos a seguir para o manuseio do material (biológico ou não).</p><p> Jaleco: uso em todos os procedimentos, sendo de algodão ou de tecido</p><p>não inflamável, com manga longa e elástico no punho; o comprimento</p><p>deve estar na altura dos joelhos, com abertura frontal.</p><p> Luvas: para coleta, manuseio e acondicionamento de materiais biológicos,</p><p>sendo estéreis quando há a análise de DNA.</p><p> Óculos de proteção: para proteção quando há formação de aerossóis,</p><p>salpicos de material contaminado, reagentes químicos</p><p>ou quebras de</p><p>vidraria.</p><p> Máscaras de proteção respiratória e facial: para proteção quando há</p><p>formação de aerossóis e salpicos de material potencialmente contaminado.</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC ��� SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>Figura 1 - Fluxograma para coleta, transporte e armazenamento de amostras biológicas.</p><p>A coleta de amostras de alimentos ou de outros itens necessários para a análise</p><p>microbiológica é realizada de forma mais simples, devendo-se apenas garantir a</p><p>esterilização dos instrumentos a serem utilizados, como pinça, espátula, potes e sacos</p><p>plásticos, e o correto armazenamento em condições de refrigeração (2 a 8°C). Nesse</p><p>caso, pode-se utilizar luvas de procedimento não estéreis, desde que a troca seja</p><p>realizada a cada novo componente tocado.</p><p>Para a coleta de DNA, muitas vezes, utilizam-se amostras coletadas em swab</p><p>estéril, que é esfregado em uma superfície. Esse swab pode ser umedecido com água</p><p>destilada no caso de amostras secas e quando é necessário coletar o DNA de contato,</p><p>que está em pequenas quantidades. É importante que, após a coleta, o swab seja</p><p>armazenado em porta-swab e em envelope de papel vegetal, nos quais devem constar</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>as informações de identificação (Figura 2). Além disso, é necessário utilizar luvas</p><p>cirúrgicas, pois, em virtude de serem estéreis, não prejudicam a amostra.</p><p>Dependendo da matriz biológica coletada para a análise de DNA, há a</p><p>necessidade de refrigeração, como quando se coleta escarro, por exemplo. Melo et al.</p><p>(2010) apontam as condições para cada tipo de matriz, podendo ser uma fonte de</p><p>consulta futura.</p><p>Figura 2 - Swab com porta-swab. Fonte: Shutterstock.</p><p>ASPECTOS DA CONTAMINAÇÃO CRUZADA</p><p>Para a análise de DNA ou de alimentos, um dos pontos-chave é evitar a</p><p>contaminação cruzada, isto é, a transferência de um microrganismo de um alimento</p><p>contaminado para outro não contaminado pelo contato entre eles. Isso pode ocorrer</p><p>na bancada de trabalho, no armazenamento de alimentos em conjunto ou ao utilizar o</p><p>mesmo utensílio sem a devida higienização/esterilização. Ou seja, qualquer etapa</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>envolvendo o material (coleta, manuseio, análise em equipamentos) está sujeita à</p><p>contaminação.</p><p>No caso do DNA, a contaminação cruzada ocorre ao se misturar o material</p><p>genético de dois indivíduos, por exemplo. As fontes de erro podem ser as seguintes:</p><p>uso de utensílios de coleta não estéreis; ausência de EPI por parte do profissional que</p><p>manuseia o material; uso de bancada de laboratório sem os devidos cuidados de</p><p>higienização, entre outros.</p><p>A amplificação do DNA ocorre pela técnica de PCR (do inglês polymerase chain</p><p>reaction; ou reação em cadeia da polimerase, em português), que amplifica</p><p>exponencialmente uma molécula de DNA, produzindo milhões de cópias da sequência</p><p>específica. Trata-se de uma técnica de alta sensibilidade, sendo uma grande vantagem.</p><p>Contudo, a interferência pode comprometer o resultado, uma vez que acaba por</p><p>atribuir uma sequência de DNA que não pertence à origem.</p><p>Como consequência da contaminação cruzada, tem-se resultados duvidosos;</p><p>por exemplo, em uma análise de alimentos contaminados, fica difícil atribuir a</p><p>presença de um microrganismo patogênico em um determinado item se este não foi</p><p>armazenado separado de outros alimentos. A fim de evitar essa situação, deve-se</p><p>prestar atenção ao tipo de recipiente em que cada item é armazenado, além de</p><p>garantir a correta e completa identificação, com o máximo de informações possíveis.</p><p>Outro aspecto igualmente importante é a descontaminação dos utensílios, que</p><p>consiste no processo de eliminação de microrganismos, possibilitando o seu descarte</p><p>ou reúso. A descontaminação engloba as etapas de limpeza (remoção de partículas),</p><p>desinfecção (eliminação de microrganismos) e esterilização (eliminação de qualquer</p><p>forma de vida microbiana). A esterilização pode ser feira por autoclavagem, filtro HEPA,</p><p>etc.</p><p>O local de trabalho deve apresentar as condições mínimas de estrutura física, o</p><p>que é garantido por normativas, a fim de tornar o ambiente apropriado, minimizar os</p><p>riscos de contaminação cruzada e preservar a salubridade do ambiente de trabalho.</p><p>Como profissional forense, é importante saber que a RDC nº 50, de 21 de fevereiro de</p><p>2002, aponta, em seu anexo, as diretrizes que o laboratório deve seguir (ANVISA,</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>2002). De acordo com esse documento, o laboratório de biologia molecular — onde</p><p>são realizadas as análises de PCR e a extração de DNA — é classificado no nível de</p><p>biossegurança 2 (NB-2), enquadrado para “qualquer trabalho que envolva sangue</p><p>humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas primárias onde a</p><p>presença de um agente infeccioso pode ser desconhecida” (ANVISA, 2002, p. 122).</p><p>Ao manipular o material biológico para a análise de DNA, deve-se observar se</p><p>as condições de trabalho atendem aos requisitos de segurança e se normas de boas</p><p>práticas laboratoriais são cumpridas, a fim de minimizar a chance de contaminação. As</p><p>principais normas que devem ser seguidas são:</p><p> bancada organizada, limpa e previamente descontaminada;</p><p> manipulação de amostras em condições estéreis e protegidas pelo</p><p>operador;</p><p> equipamentos e instrumentos dentro de uma rotina — frequente e</p><p>registrada — de limpeza, manutenção e calibração;</p><p> descarte adequado para materiais biológicos, reagentes, organismos</p><p>geneticamente modificados e resíduos;</p><p> correta identificação, armazenamento e manuseio de reagentes e</p><p>materiais;</p><p> luvas de proteção adequadas para a manipulação de materiais biológicos</p><p>(luvas de látex) e químicos, além da lavagem correta das mãos antes da</p><p>manipulação;</p><p> descontaminação do laboratório e dos equipamentos após o uso.</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução-RDC nº 50, de 21 de</p><p>fevereiro de 2002. Anexo: Regulamento técnico para planejamento, programação,</p><p>elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.</p><p>Brasília: Anvisa, 2002. Disponível em:</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/anexo/anexo_prt0050_21_02</p><p>_2002.pdf. Acesso em: 7 dez. 2021.</p><p>BIOCRIMES. Omics Online, dez. 2021. Disponível em:</p><p>https://www.omicsonline.org/biocrimes/impact-factor.php. Acesso em: 4 nov. 2021.</p><p>BRASIL. Lei nº 9.777, de 29 de dezembro de 1998. Altera os arts. 132, 203 e 207 do</p><p>Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal. Brasília, DF:</p><p>Presidência da República, 1998. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9777.htm. Acesso em: 29 nov. 2021.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.</p><p>Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde. Classificação de risco dos</p><p>agentes biológicos. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 485, de 11 de novembro de</p><p>2005. Aprova a norma regulamentadora nº 32 (Segurança e saúde</p><p>no trabalho em</p><p>estabelecimentos de saúde). Diário Oficial da União: seção I, Brasília, DF, 16 nov. 2005.</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>LABORATÓRIO DE BIOLOGIA FORENSE</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO</p><p>CEP: 40260-215 | Fone: 71 3272-3504</p><p>E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br</p><p>BRASIL. Secretaria do Trabalho. Governo Federal. Guia técnico de riscos biológicos: os</p><p>riscos biológicos no âmbito da Norma Regulamentadora nº 32. Brasília: Secretaria do</p><p>Trabalho, 2008. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-</p><p>br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-</p><p>saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-</p><p>32_guia_tecnico_de_riscos_biologicos_nr_32.pdf. Acesso em: 3 nov. 2021.</p><p>GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS. Secretaria de Estado da Saúde. Manual de</p><p>coleta, acondicionamento e transporte de amostras biológicas. Tocantins: [s. n.],</p><p>2019. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/442521/. Acesso em: 3 nov.</p><p>2021.</p><p>HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO</p><p>PAULO. Laboratórios de Investigação Médica. Guia de boas práticas laboratoriais. São</p><p>Paulo: HC FMUSP, 2015. Disponível em:</p><p>https://biot.fm.usp.br/pdf/cibio_Guia_de_Boas_Praticas_LIMs.pdf. Acesso em: 8 dez.</p><p>2021.</p><p>MELO, M. R. et al. Coleta, transporte e armazenamento de amostras para diagnóstico</p><p>molecular. J Bras Patol Med Lab, São Paulo, v. 46, n. 5, p. 375-381, 2010.</p><p>mailto:contato@algetec.com.br</p><p>EXPOSIÇÃO DE VIDA OU SAÚDE A PERIGO</p><p>CONTEXTO PENAL</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS</p><p>COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS</p><p>ASPECTOS DA CONTAMINAÇÃO CRUZADA</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p>

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