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<p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 1/78</p><p>Laboratório de análises clínicas</p><p>Prof.ª Patrícia de Castro Moreira Dias, Prof.ª Lívia Helena Justo da Silva</p><p>Descrição</p><p>Biossegurança e sistemas de gestão da qualidade nos laboratórios de</p><p>análises clínicas e processos de coleta de amostras biológicas.</p><p>Propósito</p><p>Compreender os requisitos de biossegurança é fundamental para o</p><p>desenvolvimento de processos seguros e de qualidade nos laboratórios</p><p>de análises clínicas para minimizar possíveis erros.</p><p>Objetivos</p><p>Módulo 1</p><p>Biossegurança em laboratório de</p><p>análises clínicas</p><p>Reconhecer os principais conceitos de biossegurança aplicados a</p><p>laboratórios clínicos.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 2/78</p><p>Módulo 2</p><p>Prevenção, controle e avaliação de</p><p>fontes de contaminação</p><p>Reconhecer as técnicas de descontaminação, esterilização e</p><p>descarte de resíduos.</p><p>Módulo 3</p><p>Coleta de amostra biológica</p><p>Descrever os procedimentos de coleta de amostras biológicas e os</p><p>critérios de rejeição de amostras.</p><p>Módulo 4</p><p>Gestão da qualidade</p><p>Identificar os requisitos fundamentais para gestão da qualidade em</p><p>laboratórios clínicos.</p><p>Introdução</p><p>A ideia de ter contato com microrganismos patogênicos ou</p><p>materiais contaminados por eles causa certo pânico em pessoas</p><p>que não conhecem a fundo um laboratório clínico. Sempre que</p><p>pensamos nessas situações, as cenas dos filmes com</p><p>profissionais vestindo equipamentos de proteção individual da</p><p>cabeça aos pés nos vêm em mente. Será que tudo aquilo</p><p>acontece na chamada “vida real”?</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 3/78</p><p>Boas práticas adotadas em laboratórios clínicos são empregadas</p><p>para proteger os profissionais de riscos comumente encontrados</p><p>nesses ambientes, além de serem essenciais para emissões de</p><p>resultado com alta qualidade. Esses riscos vão muito além</p><p>daqueles ligados à contaminação por microrganismos e podem</p><p>até mesmo afetar animais e o meio ambiente.</p><p>Nesse conteúdo estudaremos os principais conceitos</p><p>relacionados a biossegurança em laboratórios clínicos, como os</p><p>tipos de equipamentos de proteção individual ou coletiva, quais</p><p>são os riscos, o que são boas práticas clínicas e como</p><p>descartamos os resíduos sólidos em saúde. Ainda, vamos</p><p>entender os procedimentos de coleta de material biológico e os</p><p>requisitos necessários para que os laboratórios possam ser</p><p>acreditados pelos órgãos regulamentadores e apresentem</p><p>excelência e qualidade na prestação de serviços.</p><p>1 - Biossegurança em laboratório de análises</p><p>clínicas</p><p>Reconhecer os principais conceitos de biossegurança aplicados a</p><p>laboratórios clínicos.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 4/78</p><p>Introdução à biossegurança e</p><p>BPL</p><p>O que é biossegurança?</p><p>Biossegurança é um termo utilizado para definir ações realizadas com a</p><p>finalidade de proteger vidas, sendo elas humanas ou não. A Agência</p><p>Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define o termo como:</p><p>Condição de segurança alcançada</p><p>por um conjunto de ações</p><p>destinadas a prevenir, controlar,</p><p>reduzir ou eliminar riscos inerentes</p><p>às atividades que possam</p><p>comprometer a saúde humana,</p><p>animal e o meio ambiente.</p><p>(ANVISA, 2010)</p><p>O conceito de biossegurança começou a ser desenvolvido na década de</p><p>1970, com a observação de casos de doenças infecciosas como</p><p>tuberculose e hepatite B entre profissionais da saúde que lidavam com</p><p>pacientes doentes e que apresentavam essas doenças em taxas de</p><p>cinco a sete vezes mais do que a população em geral. Assim, foram</p><p>propostas normas e elaborados manuais de biossegurança com o</p><p>intuito de frear a aquisição de doenças infecciosas e garantir uma</p><p>proteção a esses profissionais em suas atividades.</p><p>Atualmente, a biossegurança é regulamentada pela Lei Nº11.105/2005,</p><p>que estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de</p><p>atividades que envolvam organismos geneticamente modificados</p><p>(OGM) e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança</p><p>(CNBS), reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança</p><p>(CTNBio) e dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança (PNB).</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 5/78</p><p>O que são boas práticas de</p><p>laboratório (BPL)?</p><p>Quando falamos de segurança dos profissionais de saúde, é preciso</p><p>mencionar as boas práticas laboratoriais, que são o conjunto de normas</p><p>que dizem respeito à organização e às condições sob as quais estudos</p><p>em laboratórios e/ou campo são planejados, realizados, monitorados,</p><p>registrados e relatados.</p><p>As BPL têm como princípio fixar os padrões mínimos</p><p>para um laboratório funcionar adequadamente. É</p><p>importante destacar que os princípios das BPL são</p><p>aplicáveis a estudos relacionados à saúde humana,</p><p>vegetal, animal e meio ambiente, nos casos previstos</p><p>nas respectivas normas.</p><p>As BPL, contam com procedimentos – como a infraestrutura</p><p>laboratorial, as práticas de higiene pessoal – e ações de segurança –</p><p>como utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos</p><p>profissionais e instalação de equipamentos de proteção coletiva (EPC)</p><p>nos estabelecimentos de saúde, que estudaremos a seguir.</p><p>Infraestrutura laboratorial</p><p>Acompanhe, neste vídeo, mais detalhes sobre infraestrutura dos</p><p>laboratórios clínicos e os níveis de biossegurança Nb1, Nb2, Nb3 e Nb4.</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 6/78</p><p>Equipamentos de proteção</p><p>individual e coletiva</p><p>Equipamento de proteção</p><p>individual (EPI)</p><p>Os EPIs visam primariamente à proteção individual do trabalhador,</p><p>garantindo sua saúde e integridade física. Os tipos de equipamentos</p><p>variam de acordo com a análise de risco do laboratório e os níveis de</p><p>biossegurança determinados. Conheça os principais EPIs utilizados no</p><p>laboratório de análises clínicas:</p><p>Jaleco</p><p>Serve como barreira de proteção para o trabalhador e seu uso é</p><p>obrigatório. Deve ser, preferencialmente, de algodão ou fibra sintética e</p><p>obrigatoriamente não inflamável. Deve ser utilizado de forma restrita</p><p>aos laboratórios e não deve ser levado para áreas comuns, como</p><p>banheiros ou refeitórios.</p><p>Exemplo de jaleco.</p><p>Protetor facial ou face shield</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 7/78</p><p>São fabricados em plástico resistente como propionatos, acetatos,</p><p>policarbonatos e podem ser revestidos com metais para a absorção de</p><p>radiações infravermelhas. Protegem contra partículas sólidas (impacto),</p><p>substâncias tóxicas (líquidos e vapores químicos) e radiação</p><p>(ultravioleta e infravermelha).</p><p>Exemplo de protetor facial.</p><p>Máscara de proteção</p><p>São fabricadas em tecido ou fibra sintética e geralmente são</p><p>descartáveis. Protegem as vias aéreas (nariz e boca), evitando os</p><p>respingos de perdigoto e a contaminação. Vários tipos de materiais</p><p>podem ser usados para sua confecção, de acordo com o risco ao qual o</p><p>trabalhador será exposto. As máscaras N95 ou PFF2, por exemplo,</p><p>possuem filtro capaz de reter cerca de 95% de partículas maiores que</p><p>0,3 µm, vapores tóxicos e contaminantes na forma de aerossóis, como</p><p>alguns vírus e bactérias.</p><p>Máscara de proteção (esquerda) e máscara N95 (direita).</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 8/78</p><p>Máscaras de proteção respiratória</p><p>São utilizadas quando se manipulam substâncias químicas que geram</p><p>gases tóxicos (formaldeído, amônia, cloreto de hidrogênio). Possuem</p><p>filtros que podem ser mecânicos, químicos ou combinados.</p><p>Máscara de proteção com filtro.</p><p>Luvas</p><p>66/78</p><p>Por definição, qualidade é a correta aplicação do conhecimento</p><p>disponível e da tecnologia, na assistência à saúde, sendo eficaz e</p><p>eficiente. Entretanto, a construção desse conceito pode envolver</p><p>variáveis diversas, dependendo do contexto de trabalho e da valorização</p><p>destas.</p><p>Exemplo</p><p>Para algumas instituições a qualidade está voltada para o</p><p>desenvolvimento do potencial humano; para outras, está voltada para a</p><p>produtividade e o equilíbrio da instituição. Em ambos os casos, são</p><p>adotadas atividades planejadas e sistematizadas, que se destinam à</p><p>monitorização dos processos e eliminação de erros, garantindo o</p><p>atendimento dos requisitos para qualidade.</p><p>Para os laboratórios clínicos a qualidade é essencial para que os</p><p>resultados dos testes sejam representativos da situação do paciente, e</p><p>não de alguma interferência externa. Para que isso ocorra, todas as</p><p>fases do processo, desde a coleta, passando pelo processamento dos</p><p>espécimes clínicos, até a liberação dos resultados, devem ser</p><p>controladas, no que chamamos de “garantia da qualidade”.</p><p>Pré-requisitos para o sistema</p><p>de qualidade</p><p>Para atingirem qualidade e competência, os laboratórios clínicos devem</p><p>seguir a norma ISO NM 15189. A norma pode ser também utilizada para</p><p>reconhecimento de competência por seus próprios clientes, organização</p><p>de acreditação e agências reguladoras.</p><p>É uma espécie de avaliação e certificação de qualidade dos</p><p>serviços, no qual as instituições seguem padrões e requisitos</p><p>definidos pelo Ministério da Saúde, que busca melhoria contínua</p><p>e sustentada das atividades desenvolvidas na instituição,</p><p>independentemente de seu porte, complexidade e vinculação.</p><p>Esse é um processo voluntário, periódico e reservado, que</p><p>funciona como um diferencial de mercado, prova de qualidade e</p><p>comprometimento da gestão. Além disso, o processo não é</p><p>simples, exige planejamento e empenho, principalmente, dos</p><p>Mas o quê exatamente é acreditação? </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 67/78</p><p>gestores da instituição, para implantação do sistema de gestão</p><p>da qualidade.</p><p>Os requisitos de competência e qualidade para laboratórios clínicos</p><p>incluem três principais vertentes, que englobam os requisitos de gestão,</p><p>como, por exemplo, a indicação dos responsáveis por setores, postos de</p><p>trabalho e relação dos requisitos técnicos que incluem registro da</p><p>qualificação do pessoal envolvido nas atividades acreditadas, que deve</p><p>ter formação nas áreas, e as recomendações de segurança, compatíveis</p><p>com os níveis de periculosidade das atividades desenvolvidas pelo</p><p>laboratório.</p><p>Requisitos de competência e</p><p>qualidade dos laboratórios</p><p>clínicos</p><p>No vídeo a seguir, conheceça mais um pouco sobre as três vertentes</p><p>dos requisitos de competência e qualidade dos laboratórios clínicos.</p><p>Competência técnica de</p><p>laboratórios</p><p>Laboratórios de ensaio e</p><p>calibração</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 68/78</p><p>Um laboratório de ensaio tem objetivo de garantir a adequação às</p><p>normas exigidas para determinado produto, por um processo analítico</p><p>laboratorial. Já um laboratório de calibração realiza uma espécie de</p><p>comparação da amostra em teste com um padrão de referência</p><p>preestabelecido, com objetivo de ter um resultado de medição da</p><p>amostra naquele exato momento do teste.</p><p>As análises realizadas nos laboratórios de ensaio e calibração visam à</p><p>qualidade dos serviços e produtos, o que inclui a qualidade dos</p><p>equipamentos e dos processos realizados, e a conformidade com as</p><p>normas. Para isso, tais laboratórios devem seguir os requisitos de</p><p>competência técnica exigidos na norma NBR ISSO/IEC 17025, que estão</p><p>divididos basicamente em requisitos de gestão e técnicos. Dentre eles</p><p>destacam-se:</p><p>Englobam requisitos de imparcialidade, nos quais o próprio</p><p>laboratório analisa suas atividades e organização; de</p><p>confidencialidade, que aborda proteção das informações</p><p>geradas nas atividades laboratoriais, sendo do cliente a</p><p>propriedade.</p><p>Exigem que o laboratório identifique seu responsável geral; inclui</p><p>estabelecimento, documentação, implementação e manutenção</p><p>do sistema de gestão; definição e documentação das atividades</p><p>laboratoriais; requisitos do cliente, que aponta a</p><p>responsabilidade do laboratório no atendimento ao cliente e nas</p><p>instalações deste.</p><p>Incluem generalidades como necessidade de pessoal;</p><p>instalações e condições ambientais; equipamentos,</p><p>principalmente aqueles necessários para as atividades</p><p>laboratoriais e que possam influenciar o resultado; serviços de</p><p>Requisitos gerais </p><p>Requisitos de estrutura </p><p>Requisitos de recursos </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 69/78</p><p>rastreabilidade da medição documentados; registro do processo</p><p>de contratação de produtos e serviços providos externamente.</p><p>Consiste de uma abordagem de análise crítica de pedidos,</p><p>propostas e contratos; seleção, verificação e validação de</p><p>métodos; registro de dados da amostragem, como data e hora,</p><p>identificação e condições de transporte; requisitos de manuseio</p><p>de itens de ensaio e calibração, indicando resultados que podem</p><p>ter sido afetados por algum desvio; requisitos técnicos, no qual o</p><p>laboratório precisa ter os registros técnicos legíveis mostrando</p><p>conformidade com a norma; garantia da validade dos resultados;</p><p>registros de relatórios de ensaio; relatos de declarações de não</p><p>conformidade, opiniões e interpretações; respostas a</p><p>reclamações de serviços pelos clientes; controle de dados e</p><p>gestão da informação.</p><p>Abordam generalidades, em que o laboratório mostra a opção de</p><p>sistema de gestão escolhido; documentação do sistema de</p><p>gestão; controle de documentos de gestão; controle de registros,</p><p>no qual se enfatiza o resultado; ações para abordar riscos e</p><p>oportunidades; melhoria contínua, ações corretivas; auditorias</p><p>internas e análises críticas pela gerência.</p><p>Manejo de equipamentos</p><p>Grande parte das atividades desenvolvidas em laboratórios clínicos</p><p>ocorrem a partir do uso de equipamentos, selecionados com base nos</p><p>produtos e requisitos que deseja atender.</p><p>Requisitos de processos </p><p>Requisitos de sistema de gestão </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 70/78</p><p>O uso de equipamentos agiliza processos, uma vez que apresentam um</p><p>maior rendimento, podendo liberar resultados de várias amostras ao</p><p>mesmo tempo, num período mais curto que os processos realizados de</p><p>forma manual. Porém, para que isso seja verdade, os equipamentos</p><p>precisam funcionar adequadamente, o que é obtido por um constante</p><p>monitoramento deles, a partir de processos de validação, qualificação,</p><p>calibração e manutenção.</p><p>Vamos conhecê-los?</p><p> Validação</p><p>A validação de um equipamento significa atestar de</p><p>forma documentada que ele está funcionando com</p><p>precisão e que atende às especificações</p><p>operacionais predefinidas, de maneira segura.</p><p>Nesse processo, todos os elementos que compõem</p><p>o equipamento e que estão envolvidos diretamente</p><p>nos resultados são identificados e analisados. A</p><p>validação é guiada por um protocolo que pode ser</p><p>diferente para cada tipo de equipamento.</p><p>Entretanto, a validação inicial deve incluir estudos</p><p>de desempenho, configurações de carga utilizadas,</p><p>além de ser necessária uma revalidação sempre</p><p>que o equipamento sofrer reparo ou alguma</p><p>modificação.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 71/78</p><p> Quali�cação</p><p>A qualificação visa estabelecer evidências de que</p><p>os resultados dos testes daquele equipamento</p><p>demonstram que ele apresenta o desempenho</p><p>previsto. Esse processo é realizado em três fases:</p><p>qualidade de instalação, em que o fabricante</p><p>documenta a entrega e instalação correta</p><p>do</p><p>equipamento, no local definitivo de utilização;</p><p>qualidade de operação, em que são constatadas as</p><p>corretas condições de operação do aparelho, dentro</p><p>dos parâmetros de fabricação; e qualidade de</p><p>performance, que aprova que o equipamento</p><p>atende perfeitamente ao uso pretendido, de</p><p>maneira consistente. Ao final da análise, um</p><p>relatório é emitido com os resultados obtidos pelo</p><p>equipamento analisado.</p><p> Calibração</p><p>A calibração deve ser realizada de maneira</p><p>sistemática e periódica para garantir a qualidade</p><p>dos resultados obtidos. Calibrar um equipamento</p><p>significa que este será analisado, comparando-se</p><p>os valores ou resultados emitidos com dados</p><p>padrão preestabelecidos. A calibração deve ser</p><p>realizada em intervalos regulares, com base em</p><p>referências técnicas, documentos de orientação e</p><p>recomendações dos fabricantes.</p><p> Manutenção</p><p>A manutenção evita o desgaste de equipamentos</p><p>críticos, permitindo uma vida útil mais longa e</p><p>resultados mais seguros. A manutenção também</p><p>deverá ser feita em intervalos regulares, que variam</p><p>conforme uso e inclui desde a elaboração de POP</p><p>(procedimento operacional padrão), treinamento</p><p>dos funcionários para manipulação correta, até</p><p>tili ã d filt d li h it b</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 72/78</p><p>Os processos de validação, qualificação, calibração e manutenção de</p><p>equipamentos devem estar contidos no sistema de gestão da qualidade.</p><p>A correta utilização de um equipamento, seu ciclo de vida até que esteja</p><p>fora de operação, deve conter os registros de serviços e ocorrências que</p><p>podem garantir um ótimo funcionamento do equipamento, possibilidade</p><p>de lucro e ainda redução de custos.</p><p>Materiais</p><p>Os materiais utilizados nos laboratórios de análises clínicas estão</p><p>diretamente ligados aos processos que ocorrem na rotina laboratorial.</p><p>Eles podem ser utilizados como matéria-prima, na confecção de meios</p><p>de cultura e soluções; empregados na mão de obra, como vidrarias,</p><p>termômetros, ponteiras e placas de Petri; destinados à limpeza do</p><p>laboratório ou à conservação e reparos de equipamentos; incluem os</p><p>reagentes químicos para os mais diversos fins, além de kits e testes</p><p>rápidos utilizados para diagnóstico.</p><p>Ao realizar a gestão dos materiais, deve-se começar organizando o</p><p>estoque destes para que o laboratório tenha controle sobre sua compra,</p><p>podendo estudar de maneira eficiente a relação custo-benefício dos</p><p>produtos.</p><p>Todo produto adquirido para as atividades laboratoriais deve ser bem</p><p>analisado quanto à sua origem e qualidade, quesitos que podem ser</p><p>utilização de filtros de linha para evitar sobrecarga</p><p>de energia elétrica e acondicionamento adequado</p><p>para que não haja quebras ou perdas de</p><p>componentes. A manutenção preventiva pode</p><p>auxiliar no aumento da durabilidade dos</p><p>equipamentos.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 73/78</p><p>complementares em muitos casos. Ao iniciar a busca por materiais, os</p><p>fornecedores devem passar por critérios rigorosos, para garantir que a</p><p>origem é confiável. Todo fornecedor deve ser verificado com relação à</p><p>sua reputação no mercado, principalmente verificando negócios</p><p>realizados com outros clientes.</p><p>Além de checar a origem do material, a qualidade deve</p><p>ser checada a partir dos certificados de boas práticas</p><p>de fabricação emitidos pelos órgãos sanitários. Em</p><p>determinadas ocasiões, pode-se realizar visita nos</p><p>estabelecimentos que produzem tais insumos.</p><p>Além disso, o estoque de materiais deve ser armazenado de forma</p><p>eficiente, levando em consideração suas características específicas, que</p><p>devem estar visíveis no rótulo ou embalagem em que se encontra. Para</p><p>cada tipo de material é indicado, pelo fabricante ou por normas, uma</p><p>forma de estocá-lo.</p><p>Atenção!</p><p>Produtos químicos são os itens mais críticos para armazenamento, pois,</p><p>se forem armazenados de forma incorreta, podem reagir e causar algum</p><p>tipo de acidente. Devem ser separados em grupos por compatibilidade</p><p>química e armazenados utilizando barreiras físicas entre eles. Por</p><p>último, deve-se considerar nos locais de armazenamento o sistema de</p><p>ventilação, se há espaço suficiente e se são distantes da área</p><p>administrativa.</p><p>Para que o armazenamento ocorra de maneira correta e eficiente, todo o</p><p>material estocado deve conter rotulação com a correta sinalização de</p><p>risco que apresenta, além da sua identificação.</p><p>Competência técnica de</p><p>laboratórios</p><p>No vídeo a seguir, explicaremos quais são os requisitos mínimos para a</p><p>manutenção da qualidade nos laboratórios de análises clínicas. Além</p><p>disso, pontuaremos a importância do controle de insumos, materiais e o</p><p>manejo dos equipamentos para a garantia da qualidade.</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 74/78</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Durante o processo de exames laboratoriais, podem ocorrer</p><p>interferências de variáveis que alteram os resultados de forma</p><p>significativa. É uma variável característica da fase pós-analítica:</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>Na fase pós-analítica, os erros de digitação ou transcrição podem</p><p>interferir na análise do exame pelo médico. Dieta, sexo biológico,</p><p>uso de drogas e identificação errada do paciente são variáveis pré-</p><p>analíticas.</p><p>A Dieta.</p><p>B Uso de drogas.</p><p>C Identificação errada do paciente.</p><p>D Sexo biológico.</p><p>E Erros de digitação ou transcrição.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 75/78</p><p>Questão 2</p><p>Os equipamentos utilizados em laboratórios clínicos são de</p><p>extrema importância no processo de análise das amostras; por isso</p><p>é preciso garantir um bom manejo deles. O manejo de</p><p>equipamentos inclui</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>O processo de validação é essencial no manejo de equipamentos,</p><p>pois todos os elementos que os compõem e que estão envolvidos</p><p>diretamente nos resultados são identificados e analisados. Este</p><p>atesta que o equipamento está funcionando com precisão e atende</p><p>às especificações operacionais predefinidas.</p><p>A</p><p>processos de qualificação, nos quais compara-se</p><p>valores ou resultados emitidos com dados padrão.</p><p>B</p><p>processos de qualificação e calibração, que incluem</p><p>utilizar filtros de linha para evitar sobrecarga de</p><p>energia elétrica.</p><p>C</p><p>processos de calibração, nos quais se atesta de</p><p>forma documentada seu funcionamento com</p><p>precisão.</p><p>D</p><p>processos de manutenção, que são realizados nas</p><p>fases de qualidade de instalação, operação e</p><p>performance.</p><p>E</p><p>processos de validação, atestando de forma</p><p>documentada que o equipamento está funcionando</p><p>com precisão.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 76/78</p><p>Considerações �nais</p><p>Ao longo deste tema, aprendemos os conceitos de biossegurança</p><p>empregados em laboratórios clínicos e nas atividades executadas por</p><p>eles. Os laboratórios precisam estar de acordo com as normas vigentes</p><p>no Brasil, em questões relacionadas à sua estrutura física, ao manejo de</p><p>resíduos de saúde gerados e ações para prevenção de acidentes</p><p>durante os processos.</p><p>Aprendemos também que as instituições de assistência à saúde devem</p><p>buscar por uma qualidade de excelência na prestação de serviços à</p><p>comunidade, concentrando-se na redução de erros nos processos, para</p><p>entregar ao paciente resultados confiáveis.</p><p>Podcast</p><p>Principais aspectos dos laboratórios de análises clínicas.</p><p></p><p>Explore +</p><p>Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:</p><p>Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar, de Pedro Teixeira</p><p>e Silvio Valle.</p><p>Manual de orientação para coleta, no site do Laboratório Central de</p><p>Saúde Pública (LACEN).</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio#</p><p>77/78</p><p>Manual de estratégias e prioridades de ação em biossegurança, no</p><p>site do Ministério da Saúde.</p><p>Fatores pré-analíticos e interferentes laboratoriais, da Sociedade</p><p>Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBAC)</p><p>Referências</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17025:</p><p>Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaios e</p><p>calibração. Consultado na internet em: 11 nov. 2020.</p><p>BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Resolução da</p><p>diretoria colegiada - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe</p><p>sobre o Regulamento Técnico para Planejamento, Programação,</p><p>Elaboração e Avaliação de Projetos Físicos de Estabelecimentos</p><p>Assistenciais de Saúde. Consultado na internet em: 11 nov. 2020.</p><p>BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Resolução da</p><p>diretoria colegiada - RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe</p><p>sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de</p><p>Serviços de Saúde. Consultado na internet em: 11 nov. 2020.</p><p>BRASIL. Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005. Dispõe sobre o</p><p>estabelecimento de normas de segurança e mecanismos de</p><p>fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente</p><p>modificados (Lei de Biossegurança). Diário Oficial da União: seção 1,</p><p>Brasília, DF, ano 132, 24 mar., 2005.</p><p>BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução</p><p>da diretoria colegiada - RDC nº 222, de 28 de março de 2018.</p><p>Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de</p><p>Serviços de Saúde e Dá Outras Providências. Consultado na internet em:</p><p>30 nov. 2020.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual</p><p>brasileiro de acreditação hospitalar. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde,</p><p>2002.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Classificação de risco dos agentes</p><p>biológicos. Secretaria de Clínica, Tecnologia e Insumos Estratégicos,</p><p>Departamento de Clínica e Tecnologia. Série A. Normas e Manuais</p><p>Técnicos. Ministério da Saúde: Brasília, 2017.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 78/78</p><p>BRASIL. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Norma</p><p>Regulamentadora - NR n° 5: Dispõe sobre Comissão Interna de</p><p>Prevenção de Acidentes. Brasília, 2019. Consultado na internet em: 11</p><p>nov. 2020.</p><p>BRASIL. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Norma</p><p>Regulamentadora - NR nº 26: Dispõe sobre sinalização de segurança.</p><p>Brasília, 2015. Consultado na internet em: 11 nov. 2020.</p><p>BRASIL. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Norma</p><p>Regulamentadora - NR nº 32: Dispõe sobre a segurança e saúde no</p><p>trabalho em serviços de saúde. Consultado na internet em: 11 nov. 2020.</p><p>INMETRO. Norma nº NIT-DICLA 083/01: Requisitos de competência e</p><p>qualidade para laboratórios clínicos. Consultado na internet em: 11 nov.</p><p>2020.</p><p>MOLINARO, E. M. Conceitos e métodos para a formação de</p><p>profissionais em laboratórios de saúde: volume 1. MOLINARO, E. M.;</p><p>CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R. (Orgs.). Escola Politécnica de</p><p>Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz, 2009.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>São utilizadas para prevenir a contaminação por agentes químicos,</p><p>físicos (cortes, calor, radiações) e biológicos. Devem ser sempre</p><p>utilizadas quando houver um procedimento com exposição a sangue,</p><p>hemoderivados e fluidos orgânicos. Podem ser confeccionadas com</p><p>materiais diversos e devem ser escolhidas de acordo com a finalidade</p><p>de uso. Veja:</p><p>Luvas de proteção para o manuseio de material biológico: são também</p><p>conhecidas como luvas de procedimento, quando não estéreis, ou luvas</p><p>cirúrgicas, quando estéreis. Geralmente são de látex e descartáveis,</p><p>mas podem também ser de vinil ou PVC (cloreto de polivinil).</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 9/78</p><p>Luvas de procedimento.</p><p>Luvas de proteção ao frio e calor: são de tecido resistente ou revestidas</p><p>com algum material resistente ao calor. As mais comuns são as luvas</p><p>de amianto e as do tipo kevlar, resistentes a altas temperaturas. As luvas</p><p>de proteção ao frio podem ser de lã ou de tecido emborrachado com</p><p>revestimento interno de fibras naturais ou sintéticas.</p><p>Luva térmica importante no manuseio de autoclaves, por exemplo.</p><p>Luvas de proteção para o manuseio de produtos químicos: podem ser</p><p>de borracha natural, neoprene, PVC, PVA (álcool polivinílico) e borracha</p><p>de butadieno. A escolha do tipo de luva deverá ser feita de acordo com o</p><p>produto químico a ser manipulado.</p><p>Luva de borracha.</p><p>Toucas ou gorro</p><p>Servem para proteger o cabelo de respingos, líquidos ou aerossóis.</p><p>Podem ser confeccionados nos mais diferentes tipos de materiais e</p><p>devem ser de fácil lavagem e desinfecção.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 10/78</p><p>Touca de proteção descartável</p><p>Protetores oculares e protetores</p><p>auriculares</p><p>São mais conhecidos, respectivamente, como óculos de proteção –</p><p>funcionando como barreira contra respingos de produtos químicos e</p><p>corrosivos, barreira biológica e evitando lesões oculares – e protetores</p><p>de ouvido – para proteger os ouvidos de ruídos oriundos dos</p><p>equipamentos.</p><p>Óculos de proteção.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 11/78</p><p>Protetor auricular.</p><p>Propés</p><p>São sapatilhas utilizadas em áreas estéreis e em laboratórios que</p><p>manipulam microrganismos de classe III e IV, que estudaremos a seguir.</p><p>Geralmente são confeccionadas de algodão e são descartáveis.</p><p>Exemplo de propés.</p><p>Calçados de segurança</p><p>São mais utilizados pelos trabalhadores das áreas de limpeza dos</p><p>laboratórios e devem ser resistentes aos produtos químicos e corrosivos</p><p>e ter solado antiderrapante.</p><p>Exemplo de calçados de segurança.</p><p>Equipamento de proteção</p><p>coletiva (EPC)</p><p>Os EPCs estão associados à proteção do ambiente, mas também visam</p><p>garantir a manutenção da saúde e integridade física dos trabalhadores</p><p>de um determinado setor ou área específica. Vamos conhecê-los.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 12/78</p><p>Todo laboratório deve conter chuveiro de emergência e lava-olhos para</p><p>lavagem e eliminação de contaminantes químicos e biológicos em caso</p><p>de acidentes.</p><p>O chuveiro de emergência deve ter aproximadamente 30cm de</p><p>diâmetro, ser acionado por meio de alavancas e deve estar instalado em</p><p>local de fácil acesso.</p><p>Chuveiro para eliminação de contaminantes.</p><p>O lava-olhos é formado por uma bacia metálica, geralmente associada</p><p>ao chuveiro de emergência, com dois dispositivos que emitem jatos de</p><p>água direcionados à região dos olhos.</p><p>Lava-olhos para eliminação de contaminantes.</p><p>As capelas de exaustão são, na verdade, consideradas EPCs dentro de</p><p>um laboratório e, portanto, são praticamente de uso obrigatório. Existem</p><p>muitos tipos de capelas diferentes, com tamanhos, formas e materiais</p><p>que variam de acordo com sua funcionalidade. Entretanto, a função</p><p>básica de todas elas é atuar como um sistema de exaustão, eliminando</p><p>impurezas e gases tóxicos do laboratório e evitando o contato com o</p><p>manipulador. A escolha da capela dependerá do projeto e da função do</p><p>laboratório, mas dificilmente existirá um projeto que não contemple ao</p><p>menos algum tipo de capela.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 13/78</p><p>Capela de exaustão para a manipulação de reagentes químicos, como ácidos.</p><p>Os fluxos laminares e câmaras de segurança biológica são utilizados</p><p>para a manipulação de agentes biológicos, meios de cultura e diluentes</p><p>que necessitem de um ambiente estéril. São muito parecidos com as</p><p>capelas de exaustão.</p><p>Câmara de segurança biológica.</p><p>As cabines de fluxo laminar utilizam filtros absolutos ou HEPA, os quais</p><p>são capazes de reter 99,97% das partículas, sendo considerados,</p><p>portanto, filtros de alta eficiência.</p><p>HEPA, do inglês High Efficiency Particulate Arrestance, retém 99,97% das</p><p>partículas de 0,3 µm de diâmetro e 99,99% das partículas maiores ou</p><p>menores.</p><p>Existem basicamente 2 tipos de cabines de fluxo laminar, veja:</p><p>Fluxo vertical</p><p>Tende a apresentar</p><p>maior eficiência de</p><p>proteção tanto ao</p><p>operador quanto ao</p><p>produto manipulado.</p><p>Fluxo horizontal</p><p>Ocorre apenas a</p><p>proteção do produto</p><p>manipulado e só deve</p><p>ser utilizado com</p><p>materiais que não</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 14/78</p><p>Geralmente, ocorre</p><p>100% de recirculação do</p><p>ar.</p><p>tragam risco de</p><p>contaminação para o</p><p>operador. Geralmente</p><p>ocorre 100% de</p><p>renovação do ar.</p><p>As câmaras de segurança biológica (ou cabines de segurança biológica)</p><p>são equipamentos mais completos e garantem tanto a proteção do</p><p>operador quanto a do produto e a do meio ambiente. Isso ocorre porque</p><p>esse tipo de equipamento funciona com pressão negativa, evitando a</p><p>saída do ar para o meio ambiente.</p><p>EPIs e EPCs</p><p>No vídeo a seguir, você conhecerá um pouco mais sobre os EPIs e EPCs</p><p>utilizados no dia a dia do laboratório e também a correta lavagem de</p><p>mãos.</p><p>Risco</p><p>Agentes de risco</p><p>Os laboratórios são considerados ambientes de risco, pois envolvem</p><p>uma série de atividades como a utilização de equipamentos, materiais e</p><p>reagentes que podem gerar acidentes e doenças para os profissionais</p><p>que trabalham na rotina diária desses locais. Portanto, a constante</p><p>capacitação do pessoal é fundamental para evitar os riscos inerentes a</p><p>esse tipo de trabalho e o possível desenvolvimento de doenças.</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 15/78</p><p>Dentre os principais agentes de risco desse tipo de</p><p>trabalho destacam-se os agentes físicos, químicos e</p><p>biológicos. Existem também os riscos ergonômicos,</p><p>mas estes são considerados riscos ocupacionais,</p><p>relacionados às situações de trabalho que envolvam o</p><p>equilíbrio físico, mental e social, e não</p><p>necessariamente acidentes ou enfermidades.</p><p>Veja no quadro a seguir os principais grupos de riscos ambientais e</p><p>ocupacionais, de acordo com a NR-32.</p><p>Grupo Risco</p><p>Cores de</p><p>identificação</p><p>1 Físicos Verde</p><p>2 Químicos Vermelho</p><p>3 Biológicos Marrom</p><p>4 Ergonômicos Amarelo</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 16/78</p><p>Grupo Risco</p><p>Cores de</p><p>identificação</p><p>5 Acidentais Azul</p><p>Classificação de riscos ambientais.</p><p>Adaptado da NR-32, 2019</p><p>Classes de risco</p><p>Os agentes de riscos biológicos são, na sua maioria, agentes</p><p>patogênicos como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Esse tipo de</p><p>risco está relacionado à probabilidade de infecção do profissional por</p><p>um desses agentes patogênicos. Toda a equipe de trabalho precisa</p><p>estar ciente, treinada de acordo com o agente biológico usado e,</p><p>preferencialmente, ser imunizada.</p><p>Os laboratórios são classificados</p><p>de acordo com o seu grau de risco e</p><p>essa classificação está justamente relacionada ao grau de risco dos</p><p>microrganismos. De acordo com o Ministério da Saúde (2017), os graus</p><p>de risco são:</p><p>Classe Definições Agente biológico</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 17/78</p><p>Classe Definições Agente biológico</p><p>1</p><p>Contempla os</p><p>agentes biológicos</p><p>que não são</p><p>capazes de causar</p><p>doenças no homem</p><p>ou em animais</p><p>adultos, até o</p><p>momento.*</p><p>Bactérias: Bacill</p><p>subtilis</p><p>2</p><p>Contempla os</p><p>agentes biológicos</p><p>capazes de causar</p><p>risco moderado ao</p><p>homem ou animais</p><p>adultos sadios e</p><p>risco limitado à</p><p>comunidade.</p><p>Incluem agentes</p><p>biológicos nos</p><p>quais o índice de</p><p>propagação e</p><p>disseminação é</p><p>limitado e para os</p><p>quais existem</p><p>medidas</p><p>terapêuticas e/ou</p><p>profiláticas.</p><p>Bactérias:</p><p>Pseudomonas</p><p>aeruginosa</p><p>Fungos: Candida</p><p>albicans</p><p>Vírus: Herpes</p><p>simplex</p><p>Protozoários:</p><p>Toxoplasma gon</p><p>3 Contempla os</p><p>agentes biológicos</p><p>capazes de causar</p><p>alto risco ao</p><p>homem ou animais</p><p>adultos e risco</p><p>moderado à</p><p>comunidade. Inclui</p><p>os agentes</p><p>biológicos que</p><p>possuem</p><p>capacidade de</p><p>transmissão por via</p><p>respiratória e que</p><p>causam patologias</p><p>Bactérias: Bacill</p><p>anthracis</p><p>Fungos:</p><p>Coccidioides</p><p>immitis</p><p>Vírus: Influenza</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 18/78</p><p>Classe Definições Agente biológico</p><p>potencialmente</p><p>letais e para os</p><p>quais existem,</p><p>usualmente,</p><p>medidas</p><p>terapêuticas e/ou</p><p>de prevenção.</p><p>4</p><p>Contempla os</p><p>agentes biológicos</p><p>capazes de causar</p><p>alto risco ao</p><p>homem ou animais</p><p>adultos e à</p><p>comunidade. Inclui</p><p>os agentes</p><p>biológicos com</p><p>grande poder de</p><p>transmissibilidade</p><p>por via respiratória</p><p>ou de transmissão</p><p>desconhecida. Até</p><p>o momento não há</p><p>medidas</p><p>profiláticas ou</p><p>terapêuticas que</p><p>sejam eficazes.</p><p>Causam doenças</p><p>em humanos e</p><p>animais de alta</p><p>gravidade, com</p><p>grande capacidade</p><p>de disseminação</p><p>na comunidade e</p><p>no meio ambiente.</p><p>Vírus: Ebolavirus</p><p>*A ausência de um determinado agente biológico nas classes de risco 2, 3 e 4 não implica na</p><p>sua inclusão automática na classe de risco 1.</p><p>Mapa de risco</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 19/78</p><p>Na busca de condições seguras aos trabalhadores, cada laboratório</p><p>deve estabelecer um programa de prevenção de riscos ambientais</p><p>(PPRA), no qual consta a elaboração e execução de mapa de risco como</p><p>medida preventiva de acidentes. Esse documento aponta as ameaças</p><p>presentes em determinado ambiente, alertando os trabalhadores de sua</p><p>presença e intensidade. Os riscos devem ser simbolizados por círculos</p><p>de três tamanhos diferentes, conforme sua gravidade, no qual o</p><p>tamanho do disco é diretamente proporcional ao grau de risco. Veja:</p><p>Círculo pequeno: com diâmetro de 2,5 cm.</p><p>Círculo médio: com diâmetro de 5 cm.</p><p>Círculo grande: com diâmetro maior que 5 cm.</p><p>Além disso, os riscos devem ser indicados em cores, conforme o tipo,</p><p>de acordo com a planta de cada ambiente analisado de maneira</p><p>individual, como mostra a figura:</p><p>Mapa de risco.</p><p>O gráfico gerado após as análises deve ser afixado, em cada ambiente</p><p>analisado, em local visível e de fácil acesso aos trabalhadores daquele</p><p>setor. Isso serve para evitar acidentes, por meio da informação e</p><p>conscientização da equipe de trabalho quanto à necessidade da</p><p>utilização de EPI e EPC.</p><p>Um profissional técnico responsável pelo setor documenta as</p><p>informações e elabora o mapa de risco ocupacional setorial. As</p><p>atividades dos diferentes setores são levantadas e identificadas</p><p>na planta baixa da instituição. Cabe dizer que setores como</p><p>secretaria e recepção também estão incluídos. Informações dos</p><p>Quais os dados necessários para elaborar um mapa de</p><p>risco? </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 20/78</p><p>trabalhadores, assim como instrumentos, equipamentos e</p><p>materiais utilizados no desenvolvimento das atividades e</p><p>informações sobre o ambiente são cruciais para a elaboração do</p><p>mapa de risco. Após análise dessas informações, os riscos são</p><p>identificados e graficamente apontados na planta de cada setor.</p><p>Mapa de risco</p><p>No vídeo a seguir, você conhecerá melhor as características do mapa de</p><p>risco e aprenderá como sinalizar corretamente de acordo com a</p><p>gravidade do risco apresentado.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>A biossegurança é regulamentada pela Lei Nº 11.105/2005. Sobre a</p><p>biossegurança, analise as alternativas a seguir.</p><p>I. Biossegurança é um termo utilizado para definir ações realizadas</p><p>com a finalidade de proteger vidas, sendo elas humanas ou não.</p><p>II. A ANVISA define biossegurança como: “conjunto de ações</p><p>destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos que</p><p>comprometem a saúde humana, somente. ”</p><p>III. Ações como higienização de mãos e utilização de EPIs estão</p><p>contidas nas regras de biossegurança.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 21/78</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>As alternativas I e III estão corretas. A biossegurança contempla</p><p>ações para prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos tanto à</p><p>saúde humana como ao meio ambiente e animais.</p><p>Questão 2</p><p>Um mapa de risco ocupacional tem por objetivo primário oferecer</p><p>condições seguras aos trabalhadores de determinado</p><p>estabelecimento. Esse mapa é constituído por</p><p>A I, apenas.</p><p>B II, apenas.</p><p>C III, apenas.</p><p>D I e II.</p><p>E I e III.</p><p>A</p><p>informações gráficas, para facilitar a leitura e a</p><p>identificação da gravidade e dos tipos de risco.</p><p>B</p><p>informações escritas, para identificar qual o tipo de</p><p>risco.</p><p>C</p><p>informações definidas pelo gestor da unidade,</p><p>podendo variar com a administração.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 22/78</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>Os mapas de riscos presentes em determinado ambiente alertam</p><p>os trabalhadores sobre as possíveis ameaças e sua intensidade. Os</p><p>riscos devem ser simbolizados por círculos de três tamanhos</p><p>diferentes, conforme sua gravidade, e cores diferentes conforme</p><p>seu tipo.</p><p>2 - Prevenção, controle e avaliação de fontes de</p><p>contaminação</p><p>Reconhecer as técnicas de descontaminação, esterilização e descarte de</p><p>resíduos.</p><p>Gestão de descarte de</p><p>resíduos</p><p>D</p><p>informações escritas, definidas pelo gestor da</p><p>unidade.</p><p>E</p><p>informações gráficas, definidas pelo gestor da</p><p>unidade, podendo variar com a administração.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 23/78</p><p>Tipos de resíduos sólidos em</p><p>saúde</p><p>Atualmente, a legislação que regulamenta e classifica os tipos de</p><p>resíduos é a RDC nº 222/2018 da ANVISA. Os grupos de resíduos de</p><p>saúde podem ser classificados em:</p><p>Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que,</p><p>por suas características, podem apresentar risco de infecção.</p><p>São subdivididos em A1, A2, A3, A4 e A5.</p><p>Resíduos contendo produtos químicos que apresentam</p><p>periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente,</p><p>dependendo de suas características de inflamabilidade,</p><p>corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade,</p><p>teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade.</p><p>Grupo A </p><p>Grupo B </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 24/78</p><p>Qualquer material que contenha radioisótopos em quantidade</p><p>superior aos níveis de dispensa especificados em norma da</p><p>Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a</p><p>reutilização é imprópria ou não prevista.</p><p>Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou</p><p>radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser</p><p>equiparados aos resíduos domiciliares.</p><p>Grupo C </p><p>Grupo D </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 25/78</p><p>Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como agulhas,</p><p>escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, tubos</p><p>capilares, ponteiras de micropipetas, lâminas e lamínulas,</p><p>espátulas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório</p><p>(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros</p><p>similares.</p><p>Atenção!</p><p>Com exceção do grupo C, a maioria dos laboratórios clínicos geram</p><p>resíduos pertencentes a todos os outros grupos.</p><p>Procedimentos de descarte de</p><p>resíduos</p><p>Para gerir de forma correta os resíduos do serviço de saúde, é</p><p>necessário implementar um conjunto de procedimentos que devem ser</p><p>Grupo E </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 26/78</p><p>monitorados em todas as suas fases, sendo elas:</p><p>Segregação</p><p>Ocorre no momento e local nos quais esses resíduos são gerados e é</p><p>feita conforme a classificação nos grupos de A ao E, que acabamos de</p><p>conhecer.</p><p>Acondicionamento</p><p>Todo o resíduo gerado deve ser acondicionado segundo recomendações</p><p>propostas para cada tipo de rejeito, para que vazamentos possam ser</p><p>evitados. Por exemplo, rejeitos sólidos podem ser acondicionados em</p><p>sacos resistentes e impermeáveis, respeitando seus limites de peso,</p><p>que devem ser mantidos em recipientes laváveis, de material resistente,</p><p>com tampa possuindo sistema de abertura sem contato manual e com</p><p>cantos arredondados. Uma vez utilizados, esses sacos não podem ser</p><p>esvaziados e reaproveitados.</p><p>Para resíduos do grupo A, que não precisam de tratamento antes do</p><p>descarte, são utilizados sacos brancos leitosos, que devem ser</p><p>encaminhados para disposição final adequada. Para aqueles que são</p><p>necessários tratamentos antes do descarte, utiliza-se sacos de cor</p><p>vermelha.</p><p>Para resíduos líquidos, deve-se utilizar recipientes que não sofram</p><p>reações com os resíduos armazenados, com tampa e identificação do</p><p>material.</p><p>Para rejeitos radioativos (grupo C), os procedimentos de</p><p>acondicionamento devem ser feitos pelo supervisor de proteção</p><p>radiológica, seguindo normas da CNEN.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 27/78</p><p>Para rejeitos do grupo E, deve ser utilizado recipiente rígido, possuindo</p><p>tampa, impermeável e resistente à ruptura. Tais recipientes não devem</p><p>ser preenchidos em sua totalidade, mas sim em apenas 2/3 da sua</p><p>capacidade.</p><p>Armazenamento</p><p>Pode ser necessário quando a coleta não é realizada no momento da</p><p>geração do resíduo, ficando assim temporariamente à espera da</p><p>disposição final adequada. Os sacos contendo os resíduos não podem</p><p>ser colocados diretamente sobre o piso, sendo obrigatório o</p><p>armazenamento em recipientes e devem ficar em área identificada e</p><p>separada para esse fim.</p><p>O armazenamento pode ser interno ou externo:</p><p>É aquele que ocorre em uma sala que deve ser exclusiva, para</p><p>evitar contaminação de materiais limpos; ter piso e paredes lisos</p><p>e laváveis; e boa iluminação.</p><p>Abriga os resíduos até que a etapa de coleta externa se realize.</p><p>Esse abrigo deve permitir acesso a transportes e veículos de</p><p>Armazenamento interno </p><p>Armazenamento externo </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 28/78</p><p>coleta, além de possuir condições físicas para abrigar os</p><p>resíduos de condições climáticas, como exposição ao sol ou</p><p>chuva. Por fim, deve-se projetar um local para higienização dos</p><p>recipientes e escoamento dos efluentes de lavagem.</p><p>Coleta</p><p>É a remoção dos resíduos do seu local de armazenamento até o local de</p><p>tratamento ou disposição final. Deve ser realizada de maneira que</p><p>preserve o acondicionamento dos resíduos e a saúde dos trabalhadores</p><p>envolvidos e do meio ambiente. Para isso, o pessoal que realiza a coleta</p><p>deve estar paramentado, utilizando EPIs e EPCs e receber treinamentos</p><p>regulares.</p><p>Transporte</p><p>Também pode ser dividido em interno (deslocamento do resíduo do seu</p><p>ponto de geração até o local de armazenamento) e externo (funciona</p><p>em conjunto com a coleta, encaminhando os resíduos para sua</p><p>destinação, seguindo as recomendações dos órgãos de limpeza</p><p>urbana).</p><p>Atenção!</p><p>Veículos responsáveis pelo transporte de resíduos dos grupos A, B, C e E</p><p>não podem possuir sistema de compactação que danifique os sacos</p><p>contendo os resíduos. Resíduos radioativos devem ser transportados</p><p>seguindo normas do CNEN.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 29/78</p><p>Caminhão de coleta de resíduo hospitalar.</p><p>Os resíduos sólidos em saúde devem ser tratados segundo a RDC nº</p><p>222/2018, no local da geração destes ou ainda nos locais de disposição</p><p>final.</p><p>Mas, no que consiste o tratamento dos resíduos?</p><p>Aplicação de método, técnica ou</p><p>processo que modifique as</p><p>características dos riscos inerentes</p><p>aos resíduos, reduzindo ou</p><p>eliminando o risco de</p><p>contaminação, de acidentes</p><p>ocupacionais ou de danos ao meio</p><p>ambiente</p><p>(ANVISA, 2018)</p><p>Muitos são os processos que podem ser utilizados para tratamento de</p><p>resíduos. De maneira geral, eles passam por descontaminação química</p><p>ou térmica, que reduzem ou eliminam seus riscos. Incineração,</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 30/78</p><p>autoclavagem, utilização de microondas e hipoclorito de sódio são</p><p>exemplos de agentes utilizados no tratamento de resíduos do grupo A.</p><p>Como vimos, os resíduos do grupo A são divididos em 5 subgrupos, e</p><p>dependendo do subgrupo, o tratamento será diferente. Por exemplo, os</p><p>resíduos do grupo A1 devem sofrer tratamento prévio para a redução e</p><p>eliminação da carga microbiana e, ainda no caso de materiais de classe</p><p>de risco 3, inativação total da carga microbiana. Já os resíduos do grupo</p><p>A4, como as bolsas de sangue vazias ou com volume residual pós-</p><p>transfusão e as sobras de amostras de laboratório, como os recipientes</p><p>com urina ou fezes, não necessitam de tratamento prévio e devem ser</p><p>embalados em saco branco leitoso devidamente identificado para</p><p>descarte final em ambiente adequado.</p><p>Os resíduos do grupo B devem ser tratados observando sua</p><p>periculosidade segundo a ficha de informações e segurança de produto</p><p>químico, respeitando suas características de inflamabilidade,</p><p>corrosividade, reatividade e toxicidade. É proibido o encaminhamento de</p><p>resíduos de serviços de saúde na forma líquida para disposição final em</p><p>aterros sanitários.</p><p>Os materiais perfurocortantes do grupo E devem ser descartados em</p><p>recipientes identificados, rígidos, providos com tampa, resistentes à</p><p>punctura, ruptura e vazamento. O recipiente de acondicionamento deve</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 31/78</p><p>conter a identificação de todos os riscos presentes. As seringas e</p><p>agulhas devem passar por tratamento prévio antes do descarte final.</p><p>Atenção!</p><p>A disposição final é realizada com a deposição dos resíduos em solo,</p><p>que passou por processos para que pudesse recebê-los sem causar</p><p>danos ao meio ambiente ou à comunidade. Para isso, é necessário</p><p>possuir licença ambiental de acordo com a resolução CONAMA nº</p><p>237/97. A disposição pode ocorrer em aterros sanitários, aterros de</p><p>resíduos perigosos, lixão ou vazadouros e valas.</p><p>Gerenciamento de resíduos</p><p>em saúde.</p><p>No vídeo a seguir, você terá mais informações sobre as etapas que</p><p>compreendem o gerenciamento dos resíduos de saúde.</p><p>Métodos de descontaminação</p><p>Introdução ao processo de</p><p>descontaminação</p><p>O processo de descontaminação é utilizado para a eliminação total ou</p><p>parcial de microrganismos ou ainda a remoção e a neutralização de</p><p>produtos químicos perigosos e material radioativo. O objetivo principal é</p><p>tornar o material biológico seguro para o descarte ou para a sua</p><p>reutilização.</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 32/78</p><p>As etapas de descontaminação dependem do nível de contaminação e</p><p>podem ser resumidas em limpeza, desinfecção e esterilização.</p><p>Limpeza</p><p>A limpeza é o processo de remoção de partículas ou de material</p><p>orgânico e pode estar associada tanto aos materiais contaminados,</p><p>como ao pessoal e ao ambiente. É o primeiro passo do processo de</p><p>descontaminação e inclui ações e cuidados de higiene dos materiais e</p><p>dos ambientes. Os procedimentos de limpeza devem ser padronizados,</p><p>incluindo o tipo de água, o sabão e o detergente neutro que serão</p><p>utilizados. Deve-se usar pano úmido para retirar poeiras e impurezas das</p><p>superfícies.</p><p>Desinfecção</p><p>A desinfecção visa à eliminação dos microrganismos em sua forma</p><p>vegetativa, de ambientes, dos materiais, da pele e das mãos. Esse</p><p>processo não elimina as formas esporuladas dos agentes infecciosos e</p><p>pode ser realizado por meios químicos e físicos.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 33/78</p><p>Desinfecção por</p><p>procedimentos químicos</p><p>Podem ser líquidos ou gasosos, utilizando-se desinfetantes ou</p><p>germicidas. Os agentes germicidas, por sua vez, têm ação bactericida</p><p>que elimina as bactérias e estas não são mais capazes de se reproduzir,</p><p>ou ação bacteriostática que inibe a multiplicação das bactérias.</p><p>Nos laboratórios, os principais desinfetantes utilizados no processo de</p><p>descontaminação, são:</p><p>Álcool</p><p>Os mais utilizados são o álcool etílico (etanol) e o álcool isopropílico</p><p>(isopropranol). Embora ambos apresentem ação desinfetante, o etanol é</p><p>mais utilizado, pois possui maior ação germicida, menor custo e menor</p><p>toxicidade. Estudos demonstram que a melhor faixa de concentração do</p><p>etanol em água é entre 60%-80% para ação sobre os microrganismos.</p><p>Utiliza-se, usualmente, o álcool etílico a 70% como agente desinfetante e</p><p>esse é o mais importante dentro do laboratório para desinfecção de</p><p>superfícies e materiais.</p><p>Saiba mais</p><p>Até hoje o mecanismo de ação desinfetante do álcool não está muito</p><p>esclarecido, mas acredita-se que ocorra por desnaturação das proteínas</p><p>de membrana do microrganismo. Na ausência de água, as proteínas não</p><p>são desnaturadas tão rapidamente, por isso o álcool absoluto não é tão</p><p>eficaz quanto o álcool diluído a 70%.</p><p>Compostos à base de cloro</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 34/78</p><p>O cloro inorgânico é um agente germicida altamente potente, entretanto,</p><p>não deve ser utilizado em sua forma pura devido ao seu alto poder</p><p>oxidante, alta volatilidade e toxicidade. Por isso, é usado na forma de</p><p>hipoclorito de sódio em concentrações de 2%-4%. Nos laboratórios, é</p><p>muito utilizado na desinfecção de superfícies e materiais, inclusive</p><p>quando contaminados com sangue, e para recipientes de descarte</p><p>como, por exemplo, ponteiras de pipetas e swabs.</p><p>É muito ativo para agentes infecciosos em sua forma vegetativa, como</p><p>bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, fungos, vírus e</p><p>micobactérias. O tempo de exposição necessário para sua ação</p><p>germicida é de cerca de 10 minutos, com 1% de cloro ativo livre. Mesmo</p><p>quando diluído, é necessário tomar os devidos cuidados na</p><p>manipulação do hipoclorito de sódio, utilizando EPIs adequados e</p><p>seguindo os procedimentos corretos de diluição, pois o produto possui</p><p>uma série de efeitos adversos, causando irritação severa do trato</p><p>respiratório.</p><p>Formaldeído</p><p>Pode ser utilizado em áreas (cabines de segurança biológica) e</p><p>superfícies de laboratórios para o processo de desinfecção pelo método</p><p>da fumigação, apesar de sua alta toxicidade. Possui atividade para</p><p>bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, fungos e vírus. Devido à sua</p><p>alta toxicidade, o operador deverá utilizar EPI com proteção ocular,</p><p>máscara de gás com filtro adequado e manter os devidos cuidados para</p><p>o trato respiratório.</p><p>Compostos quaternários de amônio</p><p>Recentemente, essa classe de agentes desinfetantes tem sido bastante</p><p>difundida devido à sua baixa toxicidade. Foram amplamente</p><p>empregados na descontaminação de superfícies e ambientes, como</p><p>pontos de ônibus e ambientes das comunidades, durante a pandemia do</p><p>coronavírus. Apesar disso, é necessário avaliar as concentrações de uso</p><p>e eficácia desses agentes a fim de garantir a eficácia do processo de</p><p>desinfecção. Como exemplo, temos o cloreto de cetil trimetil amônio.</p><p>Desinfecção por</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 35/78</p><p>procedimentos físicos</p><p>Os processos de desinfecção por meios físicos utilizam basicamente o</p><p>calor, pela aplicação das técnicas de:</p><p>Muito utilizada para alimentos como leite e sucos de frutas,</p><p>porém, mais especificamente, para produtos suscetíveis a altas</p><p>temperaturas. Foi desenvolvida pelo cientista Louis Pasteur em</p><p>1864 e consiste em aquecer os produtos a 60°C por um</p><p>determinado tempo e depois resfriá-los. Dessa forma, reduz-se o</p><p>número de microrganismos presentes evitando a deterioração do</p><p>produto.</p><p>Tipo de esterilização fracionada na qual é aplicado vapor d’água</p><p>contínuo (entre 60°C-90°C) durante 30 a 60 minutos, repetidas</p><p>vezes, resfriando-se entre cada aquecimento. O número de</p><p>operações varia de 3 a 12 ciclos, dependendo do grau de</p><p>contaminação. Durante o período de resfriamento (cerca de 24</p><p>horas), as formas esporuladas passam novamente às formas</p><p>vegetativas e podem ser eliminadas quando submetidas ao</p><p>vapor contínuo mais uma vez. Esse processo é muito utilizado na</p><p>indústria de alimentos e na indústria farmacêutica em produtos</p><p>sensíveis à temperatura.</p><p>Métodos de descontaminação</p><p>No vídeo a seguir, você terá mais informações sobre os procedimentos</p><p>de descontaminação laboratorial mais empregados, dando destaque</p><p>aos principais métodos.</p><p>Pasteurização </p><p>Tindalização </p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 36/78</p><p>Esterilização</p><p>O que é esterilização?</p><p>A esterilização é um processo de eliminação de todas as formas de</p><p>microrganismos, incluindo as esporuladas, promovendo assim a</p><p>eliminação completa de todos os microrganismos em determinado</p><p>material, superfície ou ambiente.</p><p>Geralmente os processos de esterilização utilizam métodos físicos; já</p><p>os de desinfecção, métodos químicos. Entretanto, isso não</p><p>necessariamente é uma regra, já que os métodos químicos também</p><p>podem ser utilizados para o processo de esterilização, principalmente</p><p>os gasosos.</p><p>Métodos de esterilização</p><p>Os métodos de esterilização podem ser classificados em 3 tipos:</p><p></p><p>Processos físicos</p><p>Calor e radiação</p><p></p><p>Processos mecânicos</p><p>Filtração</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 37/78</p><p></p><p>Processos químicos</p><p>Agentes bactericidas</p><p>Dentre os métodos mais utilizados para a esterilização em laboratórios</p><p>estão os métodos físicos, por calor seco ou úmido ou por irradiações.</p><p>Vamos conhecê-los.</p><p>Processos físicos</p><p>Calor seco</p><p>Muito utilizada em laboratórios para eliminar microrganismos</p><p>por calor direto, utilizando-se a alça bacteriológica e o bico de</p><p>Bunsen. Quando a alça estiver totalmente incandescente, é sinal</p><p>de que ocorreu a esterilização.</p><p>Pode ser obtida utilizando as estufas de esterilização ou fornos</p><p>de Pasteur, para materiais que não suportam o calor úmido e que</p><p>são resistentes a altas temperaturas, tais como aço, vidro e pós</p><p>(termorresistentes, óleos e gorduras). As estufas de ar circulante</p><p>são as mais utilizadas, apresentando</p><p>temperaturas que variam</p><p>de 160°C a 250°C.</p><p>Por flambagem ou incineração </p><p>Por circulação de ar quente </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 38/78</p><p>Calor úmido</p><p>Consiste em submeter os produtos ao contato com calor úmido e à alta</p><p>pressão, utilizando uma autoclave. É o método de esterilização mais</p><p>eficiente e deve ser sempre o de primeira escolha.</p><p>É possível esterilizar os mais diversos tipos de materiais, como</p><p>borracha, látex, ampolas cheias, meios de cultura, roupas e</p><p>equipamentos diversos. Para controlar e garantir a eficácia do processo</p><p>de esterilização, é possível utilizar-se de indicadores químicos e</p><p>biológicos durante a autoclavação, como as fitas ou etiquetas adesivas</p><p>e o Bacillus stearothermophilus.</p><p>Irradiação</p><p>É uma alternativa aos processos que utilizam calor e podem ser de dois</p><p>tipos: ionizantes, que utilizam comprimentos de onda mais curtos e de</p><p>maior energia (como os raios gama, por exemplo), e não ionizantes</p><p>(como a radiação ultravioleta).</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 39/78</p><p>Vejamos melhor esses tipos de radiação, sua aplicação e cuidados a</p><p>serem observados:</p><p>Tipo de radiação ionizante utilizada para a esterilização de</p><p>grandes lotes de produtos, tais como seringas, agulhas, luvas,</p><p>cateteres etc. Elimina os microrganismos sem aumento de</p><p>temperatura, mas é de alto custo para as empresas.</p><p>Tipo de radiação não ionizante que, apesar do seu baixo poder</p><p>de penetração, é muito eficiente em processos de purificação de</p><p>água, no âmbito hospitalar e nas câmaras de segurança</p><p>biológica como lâmpadas UV, auxiliando no processo de</p><p>esterilização após a desinfecção das superfícies. Deve-se tomar</p><p>cuidado, pois pode causar danos aos olhos e à pele.</p><p>Processos mecânicos</p><p>Filtração</p><p>Processo de esterilização que depende do tipo de material filtrante</p><p>utilizado. Para filtrações esterilizantes é necessário que as membranas</p><p>filtrantes apresentem tamanho de poro de 0,22 µm.</p><p>Raios gama </p><p>Raios UV </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 40/78</p><p>Pode ser utilizado para esterilizar pequenos volumes (microfiltração),</p><p>mas é mais comum ser usado para a filtração do ar em ambientes</p><p>estéreis, utilizando os filtros HEPA, como nas câmaras de segurança</p><p>biológica.</p><p>Processos químicos</p><p>Como mencionado, os agentes químicos geralmente são mais utilizados</p><p>para os processos de desinfecção. Entretanto, agentes químicos</p><p>gasosos, como o óxido de etileno, também podem ser usados como</p><p>método de esterilização. Isso se deve ao seu alto poder de penetração e</p><p>ação esporicida. Ainda assim, seu uso é bastante restrito por se tratar</p><p>de gás explosivo e de alto custo de processo.</p><p>Esterilização</p><p>No vídeo a seguir, você conhecerá um pouco sobre a prática de</p><p>utilização de uma autoclave.</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 41/78</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) são classificados pela</p><p>ANVISA em Grupos A, B, C, D e E. O Grupo A compreende:</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>A Resíduos recicláveis.</p><p>B Materiais perfurocortantes ou escarificantes.</p><p>C</p><p>Resíduos com a possível presença de agentes</p><p>biológicos.</p><p>D</p><p>Resíduos que não apresentam risco biológico,</p><p>químico ou radiológico à saúde ou ao meio</p><p>ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos</p><p>domiciliares.</p><p>E</p><p>Resíduos contendo substâncias químicas que</p><p>podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio</p><p>ambiente.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 42/78</p><p>A RDC nº 222/2018 classifica os RSS para o grupo A como resíduos</p><p>com a possível presença de agentes biológicos que, por suas</p><p>características, podem apresentar risco de infecção.</p><p>Questão 2</p><p>As etapas de descontaminação dependem do nível de</p><p>contaminação e podem ser resumidas como limpeza, desinfecção e</p><p>esterilização. Sobre o conceito de limpeza, analise as afirmativas a</p><p>seguir.</p><p>I. Limpeza é o procedimento de remoção de sujidade e detritos para</p><p>manter os artigos em estado de asseio, reduzindo a população</p><p>microbiana.</p><p>II. A limpeza deve preceder os procedimentos de desinfecção ou de</p><p>esterilização, pois reduz a carga microbiana por meio da remoção</p><p>da sujidade e da matéria orgânica presentes nos materiais.</p><p>III. A limpeza é o processo em que se deixa os artigos em soluções</p><p>descontaminantes, realizado após a desinfecção para reduzir as</p><p>sujidades e facilitar o processo de empacotamento e</p><p>autoclavagem.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>As alternativas I e II estão corretas. A limpeza é o processo que</p><p>elimina os detritos e as sujidades e deve proceder a etapa de</p><p>A I, apenas.</p><p>B II, apenas.</p><p>C III, apenas.</p><p>D I e III.</p><p>E I e II.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 43/78</p><p>desinfecção e esterilização a fim de se reduzir a carga microbiana e</p><p>auxiliar a eficiência dos demais processos.</p><p>3 - Coleta de amostra biológica</p><p>Descrever os procedimentos de coleta de amostras biológicas e os critérios</p><p>de rejeição de amostras.</p><p>Introdução à coleta de</p><p>amostras biológicas</p><p>Exames clínicos laboratoriais</p><p>Os exames clínicos laboratoriais iniciam com a coleta do material</p><p>biológico, e para que todo o processo ocorra de maneira satisfatória é</p><p>necessário que a coleta seja realizada corretamente e que a amostra</p><p>chegue viável até os laboratórios, atendendo a padrões específicos.</p><p>Estão incluídas nesse processo de coleta ações que influenciam</p><p>diretamente no resultado dos exames, como: higienização de mãos e</p><p>materiais, antissepsia da região, descarte correto de materiais</p><p>perfurocortantes, preenchimento correto da solicitação, identificação da</p><p>amostra e seu armazenamento temporário.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 44/78</p><p>É de extrema importância que o paciente esteja</p><p>informado e tenha compreendido as recomendações</p><p>para a aquisição da amostra biológica, quando a coleta</p><p>depender dele. Ainda, algumas informações passadas</p><p>pelos pacientes influenciam de forma significativa todo</p><p>o processo, como uso de determinados medicamentos,</p><p>hábitos e atividades físicas antes da coleta.</p><p>Identi�cação de amostras</p><p>biológicas</p><p>Antes da coleta, todo material utilizado deve ser identificado e o</p><p>paciente deve ser informado do processo que será realizado, incluindo a</p><p>apresentação do material.</p><p>Já as amostras coletadas em casa e entregues, por exemplo, ao</p><p>laboratório de análises clínicas, como urina, fezes e escarro, deverão ser</p><p>identificadas assim que o paciente entregar o material biológico. É</p><p>essencial que o profissional mostre ao paciente que seu material</p><p>biológico foi identificado de forma correta. A identificação da amostra</p><p>pode ser feita de forma automatizada ou manual.</p><p>Todas as amostras devem ser identificadas com o nome completo do</p><p>paciente, data e hora da coleta, número de registro ou prontuário</p><p>médico, nome e assinatura do responsável pela coleta. Além disso, as</p><p>amostras biológicas devem seguir para o laboratório acompanhadas do</p><p>pedido médico, que deve contar com o nome completo do paciente,</p><p>data, número de registro ou prontuário para pacientes internados, os</p><p>exames a serem realizados, possíveis patologias, a suspeita clínica,</p><p>assinatura e carimbo médico.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 45/78</p><p>Amostra de urina identificada por código de barras, comum em laboratórios de análises</p><p>clínicas.</p><p>É importante destacar que o transporte e o armazenamento da amostra</p><p>biológica dependem do tipo de amostra que será coletada e do exame a</p><p>ser realizado.</p><p>Critérios de rejeição de</p><p>amostras biológicas</p><p>Visando minimizar os erros, os laboratórios clínicos têm critérios</p><p>preestabelecidos para a rejeição de amostras, como, por exemplo:</p><p> Identificação inadequada ou incorreta de uma</p><p>amostra, como a falta da assinatura do</p><p>responsável, data e hora de coleta, o que impede a</p><p>rastreabilidade da amostra.</p><p> Coleta de amostras em tubos inadequados, como a</p><p>coleta de urina para cultura em tubos não estéreis</p><p>que podem levar a resultados falso-positivos.</p><p> Presença de hemólise (lise das hemácias) na coleta</p><p>de uma amostra de sangue, como a hemólise em</p><p>amostras encaminhadas para a realização da</p><p>t d h á i d</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 46/78</p><p>Os laboratórios, ao receberem amostras que não estejam nos critérios</p><p>mínimos aceitáveis, podem rejeitá-las e devem solicitar uma nova</p><p>amostra/coleta para a realização do exame.</p><p>Fase pré-analítica do exame</p><p>de urina</p><p>No vídeo a seguir, você conhecerá a importância do exame de urina e os</p><p>critérios necessários para sua realização.</p><p>contagem de hemácias, que pode gerar um</p><p>resultado de contagem total de hemácias menor do</p><p>que o real.</p><p> Volume de amostra impróprio, levando a diluições</p><p>nos tubos que contêm anticoagulante, como o tubo</p><p>de EDTA utilizado para a realização do hemograma.</p><p> Armazenamento e/ou transporte em condições</p><p>inadequadas, que podem levar à contaminação</p><p>com microrganismos.</p><p> Falta do pedido médico ou requisição com dados</p><p>faltantes, o que inviabiliza saber o tipo de exame a</p><p>ser realizado, por exemplo.</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 47/78</p><p>Procedimentos para coleta de</p><p>material biológico</p><p>Coleta de sangue venoso</p><p>Para a coleta de sangue venoso, inicialmente orienta-se o paciente, pois</p><p>alguns tipos de análises requerem preparação e condições específicas</p><p>para que não haja interferência nos resultados, como, por exemplo, os</p><p>períodos de jejum e dietas adequadas nas horas anteriores à realização</p><p>do procedimento.</p><p>Além disso, uma maneira de reduzir erros, facilitar a coleta, diminuir a</p><p>contaminação e trazer mais conforto ao paciente, é empregar um</p><p>sistema de coleta a vácuo, que utiliza tubos com cores diferentes,</p><p>contendo aditivos diferentes, para cada uma das análises, como</p><p>observamos na imagem a seguir.</p><p>Tubos para a coleta de sangue venoso.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 48/78</p><p>Em seguida, o local da coleta deve ser selecionado. Para isso, escolhe-</p><p>se qualquer veia do membro superior, porém existe uma região mais</p><p>utilizada, a fossa cubital. Essa região se localiza na parte anterior do</p><p>braço em frente ao cotovelo e possui veias de grande calibre, como as</p><p>veias cefálica e basílica, que estão próximas à superfície da pele.</p><p>Nome das veias na parte dorsal e palmar do antebraço.</p><p>Atenção!</p><p>É importante destacar que existem áreas que devem ser evitadas, como</p><p>as áreas que tenham queimaduras, qualquer tipo de cicatriz,</p><p>hematomas, fístulas, que possuem veias pouco elásticas e que estão</p><p>sendo utilizadas para terapia intravenosa.</p><p>Para deixar as veias que serão perfuradas mais evidentes, é necessário</p><p>acomodar o braço do paciente em uma posição confortável e segura</p><p>para punção. Pode-se pedir ao paciente que abra e feche a mão de</p><p>forma lenta, massagear o braço no sentido do punho para o cotovelo,</p><p>fixar a veia com os dedos, caso haja flacidez, e utilizar equipamentos</p><p>que evidenciem as veias. Para aumentar a pressão no interior das veias,</p><p>ajudando na palpação e coleta propriamente dita, utiliza-se um</p><p>torniquete ou garrote. Entretanto, é preciso saber utilizar o torniquete:</p><p>colocando-o a mais ou menos oito centímetros da dobra do cotovelo,</p><p>por no máximo um minuto; caso contrário, pode haver erros de</p><p>diagnóstico.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 49/78</p><p>Antes da coleta, e com o local de punção selecionado, é necessário</p><p>realizar a antissepsia no local da punção, que pode ser feita com álcool</p><p>70%.</p><p>Atenção!</p><p>A higienização das mãos do profissional que fará a coleta, antes e</p><p>depois do procedimento, é tão importante quanto a antissepsia</p><p>realizada no local da punção. A utilização de luvas também é</p><p>indispensável.</p><p>A partir de agora, seleciona-se a veia e faz-se a punção com agulha</p><p>numa angulação oblíqua de 30° e o primeiro tubo é inserido. Assim que</p><p>o sangue começa a fluir, o torniquete pode ser retirado. Após a retirada</p><p>do último tubo, a agulha é removida e uma compressão com algodão é</p><p>realizada no local por um a dois minutos, com orientação para o</p><p>paciente continuar pressionando por mais cinco minutos, quando sair</p><p>do laboratório. Imediatamente após a coleta, as amostras devem ser</p><p>acondicionadas de maneira correta para posterior realização dos</p><p>exames.</p><p>Coleta de amostras do</p><p>sistema respiratório</p><p>O sistema respiratório é composto por vários órgãos e tecidos, podendo</p><p>ser dividido basicamente em: trato respiratório superior, composto por</p><p>nariz, faringe, laringe e parte da traqueia; trato respiratório inferior,</p><p>composto por parte inferior da traqueia e pulmões, que são constituídos</p><p>de brônquios, bronquíolos e alvéolos. Assim, quando há a necessidade</p><p>de coleta de amostras desse sítio anatômico, ela será realizada de</p><p>maneira diferente, dependendo do local. Vamos entender melhor.</p><p>Coleta com swab</p><p>A coleta utilizando swab é indicada tanto para infecções virais quanto</p><p>para infecções bacterianas que acometem a nasofaringe e a orofaringe.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 50/78</p><p>No caso de coletas de nasofaringe, posiciona-se o paciente sentado,</p><p>com o rosto levemente virado para cima, fazendo um ângulo de 30° a</p><p>45°, para que o swab chegue até a parede do nariz ou da garganta e</p><p>possa ser coletado um esfregaço de células. Nesse caso, a coleta é de</p><p>células infectadas, e não da secreção e, por isso, pedir ao paciente que</p><p>esvazie o nariz é fundamental.</p><p>No caso de infecções que acometem a orofaringe, a coleta também é</p><p>feita com auxílio do swab para recuperar secreção contendo células</p><p>infectadas ou microrganismos.</p><p>Aspirado traqueal</p><p>O aspirado traqueal é mais utilizado para pacientes que fazem utilização</p><p>de ventilação mecânica, ou seja, estão intubados e admitidos em</p><p>unidade de tratamento intensivo (UTI). Para obtenção do material são</p><p>utilizados um cateter ou sonda de sucção. Após as coletas, as amostras</p><p>devem ser processadas em até duas horas.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 51/78</p><p>Dispositivos para coleta de aspirado traqueal.</p><p>Lavado broncoalveolar</p><p>É um dos métodos de melhor desempenho para análise microbiológica</p><p>do trato respiratório inferior, muito utilizado para diagnóstico em</p><p>pacientes imunocomprometidos ou que fazem uso de ventilação</p><p>mecânica. Como é um material que contém uma alta carga microbiana,</p><p>o ideal é que seja processado em até 30 minutos depois de coletado</p><p>para que não haja modificações no número de microrganismos.</p><p>Coleta de lavado broncoalveolar feita por meio da broncoscopia.</p><p>Coleta de escarro</p><p>Este é talvez um dos processos mais difundidos, pois é bastante</p><p>utilizado no diagnóstico de pneumonias e, principalmente, de</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 52/78</p><p>tuberculose. O processo exige que o paciente atue ativamente, porém</p><p>uma supervisão de profissionais da saúde é essencial</p><p>para a boa</p><p>qualidade da amostra.</p><p>Primeiro, deve-se orientar o paciente a consumir bastante água na noite</p><p>anterior à coleta e dormir sem travesseiro, ou com um travesseiro baixo,</p><p>para aumentar a produção de secreção. No momento da coleta as</p><p>orientações são:</p><p>Após a coleta, o pote deve ser bem fechado e levado imediatamente</p><p>para análise, podendo ser processada em até duas horas. Caso o</p><p>paciente tenha dificuldade de produzir a secreção, pode-se fazer uma</p><p>nebulização com soro fisiológico.</p><p> Lavar a boca, somente com água, várias vezes, para</p><p>que diminua o número de microrganismos</p><p>contaminantes, uma vez que a microbiota oral é</p><p>bastante populosa.</p><p> Em seguida, respirar profundamente por várias</p><p>vezes e tossir procurando liberar a secreção presa</p><p>no peito.</p><p> Por fim, depositar o escarro no pote coletor, que</p><p>deve ter boca larga e tampa de rosca, coletando um</p><p>volume de 5 mL a 10 mL.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 53/78</p><p>Coleta de escarro.</p><p>Procedimento para coleta de</p><p>sangue venoso</p><p>No vídeo a seguir, você verá como é realizada a coleta de sangue</p><p>venoso, desde o recebimento do paciente até a finalização da coleta.</p><p>Procedimentos para coleta de</p><p>fezes e urina</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 54/78</p><p>Coleta de fezes</p><p>Para exames parasitológicos simples (EPS), as fezes podem ser</p><p>coletadas em frascos simples, cedidos pelo laboratório ou comprados</p><p>em farmácia. Caso seja solicitado o parasitológico MIF (mercúrio-iodo-</p><p>formol), é necessário que a coleta seja realizada em potes contendo tais</p><p>conservantes, para manter as formas parasitárias íntegras por vários</p><p>dias, uma vez que são feitas três coletas em dias alternados.</p><p>Já para exames de cultura de bactérias das fezes (coprocultura), sangue</p><p>oculto, pH fecal, leucócitos, gordura fecal e outros, a coleta pode ser</p><p>realizada em potes apropriados, cedidos ou comprados em farmácias,</p><p>estéreis, com boca larga e tampa de rosca.</p><p>De maneira geral, o volume de amostra a ser coletado não precisa ser</p><p>grande, porém precisa ser suficiente para análise. Para amostras com</p><p>forma bem definida, pode ser colhida uma quantidade relativa a uma</p><p>colher de café.</p><p>Não há necessidade de dieta específica para exame parasitológico de</p><p>fezes e coprocultura, a menos que seja sugerida pelo médico, a fim de</p><p>evitar alguma alteração nos resultados. Para mulheres, não se deve</p><p>colher amostra de fezes no período menstrual, pois pode interferir na</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 55/78</p><p>análise da presença de sangue oculto, assim como pacientes com</p><p>sangramentos visíveis.</p><p>A amostra pode ser mantida durante determinado</p><p>período na geladeira, porém, para melhor qualidade</p><p>dos exames, deve ser levada no mesmo dia para o</p><p>laboratório.</p><p>Para o exame de gordura fecal e de sangue oculto faz-se necessário</p><p>uma dieta 3 dias antes do exame.</p><p>Coleta de urina</p><p>O exame de urina é um dos mais solicitados pelos médicos e um dos</p><p>mais realizados nos laboratórios clínicos, fazendo com que as</p><p>recomendações para a coleta sejam mais conhecidas pela população.</p><p>É de conhecimento geral que, se possível, a urina coletada seja a</p><p>primeira da manhã, desprezando o primeiro jato e coletando o jato</p><p>intermediário.</p><p>Para observação de uma infecção urinária ou qualquer que seja a</p><p>alteração na composição da urina, é preciso coletar amostra</p><p>representativa do que ocorre na bexiga naquele momento.</p><p>Assim, ao coletar a primeira urina da manhã, analisa-se uma</p><p>urina concentrada, resultando em maior chance de encontrar os</p><p>analitos procurados. Caso não seja possível coletar a primeira</p><p>urina da manhã, esta pode ser colhida após duas horas de</p><p>retenção. Além disso, para que a urina não seja contaminada</p><p>Mas você sabe para que servem essas recomendações? </p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 56/78</p><p>com a microbiana da uretra, deve se desprezar o primeiro jato,</p><p>que elimina o excesso de microrganismos, e coletar o jato</p><p>intermediário. No entanto, quando a suspeita médica é a</p><p>presença do protozoário Trichomonas vaginallis o preconizado é</p><p>a coleta do primeiro jato e não mais do jato intermediário.</p><p>Alguns protocolos solicitam a lavagem da região genital com água e</p><p>sabão antes da coleta, mas esse é um procedimento que deve ser feito</p><p>com muito cuidado. O sabão utilizado para a higiene pode contaminar o</p><p>pote coletor e destruir microrganismos ali presentes, alterando assim o</p><p>resultado de uma urinocultura para diagnóstico de infecção urinária.</p><p>Essa é uma etapa que deve ser muito bem explicada, sendo enfatizada a</p><p>necessidade da retirada total do sabão da região e pode ser substituída</p><p>pelo afastamento dos lábios genitais, nas mulheres, e do prepúcio, nos</p><p>homens. Assim que coletada, a urina deve ser levada para o laboratório</p><p>imediatamente sob acondicionamento em gelo, para que se evite</p><p>multiplicação de microrganismos e degradação de analitos.</p><p>Saco coletor infantil.</p><p>Crianças que utilizam fraldas devem ser levadas até o laboratório para a</p><p>coleta, que é realizada com o coletor infantil, uma espécie de saco</p><p>colocado ao redor da região genital do bebê.</p><p>O coletor infantil, no entanto, pode ser facilmente contaminado em sua</p><p>manipulação durante toda coleta. Uma alternativa para a utilização do</p><p>coletor em bebês é a punção suprapúbica, um procedimento invasivo,</p><p>que utiliza uma agulha de calibre variável com a idade do paciente e que</p><p>é introduzida no interior da bexiga pela parede abdominal. Esse</p><p>procedimento também pode ser utilizado para pacientes</p><p>imunocomprometidos, visto que o cateter pode ser fonte de infecções.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 57/78</p><p>Exemplo de sonda vesical.</p><p>Coleta de urina e fezes</p><p>No vídeo a seguir explicaremos os procedimentos de coleta de fezes</p><p>frescas, fezes conservadas para o exame parasitológico de fezes e para</p><p>a coprocultura; os procedimentos para coleta de urina e os exames</p><p>realizados a partir dessas amostras.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Imagine que um aluno, ao estagiar em um laboratório de análises</p><p>clínicas, recebeu uma amostra de urina para cultura microbiológica</p><p>coletada em um frasco de requeijão, identificada de forma correta e</p><p>com pedido médico, assinado e carimbado pelo médico e deu</p><p>procedimento ao exame. O aluno procedeu de forma</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 58/78</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>Na situação apresentada, o aluno não poderia aceitar a amostra,</p><p>pois esta foi coletada em frasco inadequado, o que levaria a falsos</p><p>positivos, e deveria ter solicitado nova amostra. O frasco de</p><p>requeijão utilizado para a coleta não é estéril.</p><p>Questão 2</p><p>O processo de análise de amostras biológicas começa na própria</p><p>coleta. Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. A coleta de sangue venoso pode ser realizada em qualquer veia</p><p>do corpo, mas é preferível a coleta nos membros inferiores.</p><p>II. A coleta de amostras do trato respiratório independe de sua</p><p>divisão anatômica, podendo ser realizada por swab mesmo quando</p><p>for do trato respiratório inferior.</p><p>III. A higienização das mãos do profissional que realizará a coleta</p><p>de sangue venoso é tão importante quanto a antissepsia feita no</p><p>local da punção.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>A</p><p>correta, pois a amostra estava identificada de forma</p><p>correta, o que é obrigatório para realização do</p><p>exame.</p><p>B</p><p>correta, pois a amostra estava acompanhada de</p><p>pedido médico, que é obrigatório para realização do</p><p>exame.</p><p>C</p><p>correta, pois</p><p>qualquer amostra que chegue ao</p><p>laboratório deverá ser processada.</p><p>D</p><p>incorreta, pois a amostra foi coletada em frasco</p><p>inadequado, sendo necessário solicitar uma nova</p><p>amostra.</p><p>E</p><p>incorreta, pois o aluno deveria se preocupar apenas</p><p>com as condições de armazenamento.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 59/78</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>A alternativa III está correta. A coleta de amostras do trato</p><p>respiratório depende de sua divisão anatômica e a coleta de sangue</p><p>venoso deve ser feita preferencialmente no membro superior.</p><p>4 - Gestão da qualidade</p><p>Identi�car os requisitos fundamentais para gestão da qualidade em</p><p>laboratórios clínicos.</p><p>A I, apenas.</p><p>B II, apenas.</p><p>C III, apenas.</p><p>D I e II.</p><p>E I e III.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 60/78</p><p>Ciclo do exame</p><p>Fases dos exames</p><p>Os exames podem ser divididos em três fases: pré-analítica, analítica e</p><p>pós-analítica.</p><p>As diferentes fases dos exames laboratoriais.</p><p>A fase pré-analítica é constituída da etapa de solicitação do exame pelo</p><p>médico, coleta de dados do paciente, procedimentos de coleta da</p><p>amostra biológica, armazenamento e transporte desta, até o momento</p><p>de realização da análise.</p><p>Essa é a fase com maior número de erros em todo o</p><p>processo, pois contém muitas variáveis que interferem</p><p>diretamente no resultado, sendo a falta de orientação</p><p>ao paciente uma das principais causas de alterações.</p><p>O conhecimento dessas variáveis pode ser essencial na interpretação</p><p>dos resultados obtidos. As variáveis pré-analíticas mais comuns e que</p><p>mais interferem nos processos laboratoriais são:</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 61/78</p><p> Variação cronobiológica, que corresponde à</p><p>alteração corpórea de algumas substâncias a</p><p>serem analisadas, em função do horário da coleta.</p><p> Jejum, obrigatório para determinados exames,</p><p>torna-se um problema quando não é respeitado o</p><p>número de horas requerido.</p><p> Dieta, já que a ingestão de certos alimentos nas</p><p>horas anteriores ao exame pode interferir na</p><p>concentração de algumas substâncias e moléculas.</p><p> Idade, que pode não parecer tão importante para a</p><p>análise, porém o padrão de alguns analitos é</p><p>alterado conforme a faixa etária.</p><p> Sexo biológico, visto que diferenças hormonais e</p><p>alguns outros analitos apresentam divergências</p><p>importantes entre homens e mulheres.</p><p> Atividade física, principalmente de grande</p><p>intensidade, altera a concentração sérica de</p><p>enzimas.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 62/78</p><p>A fase analítica compreende a etapa de realização da análise</p><p>propriamente dita e, apesar de ser uma etapa com apresentação de</p><p>poucos erros, alguns podem ser apontados como mais comuns. Veja:</p><p>Erros de cálculos, que incluem erros nas diluições das amostras.</p><p>Temperaturas inadequadas, que podem alterar as amostras.</p><p>Equipamentos sem manutenção ou que não estejam calibrados.</p><p>Acondicionamento inadequado de amostras e reagentes.</p><p>Qualidade dos reagentes e equipamentos.</p><p>Interferentes externos, como instabilidade na energia elétrica.</p><p>Interferentes biológicos, que podem causar reações cruzadas.</p><p>A fase pós-analítica é marcada pela validação e liberação dos</p><p>resultados das análises, encerrando-se com a interpretação destes pelo</p><p>médico que solicitou os exames, fazendo a correlação com a situação</p><p>clínica do paciente.</p><p>Os resultados liberados têm um impacto importante e</p><p>decisivo na conduta médica, no que diz respeito à</p><p>condução do tratamento, para que seja assertiva e</p><p>específica. Dessa forma, os laudos devem ser</p><p>montados seguindo recomendações normativas, após</p><p>serem analisados pelo médico assistente do</p><p>laboratório, antes de chegarem ao paciente e ao</p><p>médico solicitante.</p><p> Uso de drogas e fármacos, que interferem</p><p>diretamente no resultado pelo efeito fisiológico.</p><p> Posição, a mudança brusca causa variação na</p><p>concentração sérica de analitos.</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 63/78</p><p>Apesar de ser uma fase que apresenta poucos erros, cerca de 20% a</p><p>30% dos ocorridos em todo processo, alguns equívocos podem</p><p>acontecer, como: erros de digitação ou transcrição; identificação errada</p><p>do paciente; não identificação de interferentes; falta de informações</p><p>sobre sensibilidade do método e variações; sensibilidade, especificidade</p><p>e precisão não adequadas dos testes; e uso de unidades erradas.</p><p>Procedimentos para</p><p>minimização da ocorrência</p><p>de erros</p><p>As atividades desenvolvidas nos laboratórios são atestadas,</p><p>normatizadas e acreditadas por organismos nacionais, para que os</p><p>erros sejam mitigados. Tais organismos disponibilizam planilhas,</p><p>ferramentas de interface dos equipamentos e sistemas de informações.</p><p>Porém, para que tudo ocorra de maneira satisfatória, é de extrema</p><p>importância que seja realizado o treinamento dos funcionários e que a</p><p>equipe não apresente grande rotatividade, para que os níveis de</p><p>qualidade do atendimento e do procedimento sejam mantidos. Veja a</p><p>seguir os passos que minimizam a ocorrência de erros:</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 64/78</p><p> Fase pré-analítica</p><p>A padronização do registro para a identificação do</p><p>paciente e da amostra, com a busca por</p><p>informações que podem influenciar de forma direta</p><p>ou indireta o resultado dos exames. Dessa forma,</p><p>podemos garantir que todas as requisições e</p><p>orientações para realização dos exames foram</p><p>seguidas pelos pacientes e que as amostras se</p><p>encontram viáveis e possíveis de serem analisadas.</p><p>Vale lembrar que a coleta das amostras também é</p><p>parte do processo que merece uma atenção maior,</p><p>uma vez que é um processo rotineiro, podendo ser</p><p>negligenciado pelos funcionários. Toda</p><p>documentação de orientação no processo de coleta</p><p>deve estar disponível em todas as áreas e setores</p><p>laboratoriais.</p><p> Fase analítica</p><p>Deve ser feita a calibração e a manutenção de</p><p>equipamentos utilizados na rotina laboratorial, e</p><p>acondicionamento correto de insumos e reagentes</p><p>como parte essencial na minimização de erros.</p><p>Para os laboratórios que ainda não possuem seus</p><p>processos analíticos automatizados e</p><p>informatizados, é interessante a adoção de</p><p>equipamentos e sistemas como forma de melhoria</p><p>de qualidade do serviço prestado.</p><p> Fase pós-analítica</p><p>A automatização dos processos laboratoriais</p><p>auxilia também na diminuição de erros, porém</p><p>necessita da atenção da equipe do laboratório aos</p><p>resultados obtidos, para identificar possíveis sinais</p><p>de baixo desempenho dos processos. A liberação</p><p>d lt d d i tili</p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio# 65/78</p><p>Cabe ressaltar que existem mais procedimentos que podem minimizar a</p><p>ocorrência de erros e aumentar a acurácia do resultado.</p><p>Saiba mais</p><p>Uma regra bastante utilizada é a “delta check”, que consiste na</p><p>verificação de diferenças entre resultados de exames passados e o</p><p>atual do paciente. Dessa maneira, pode-se observar a consistência dos</p><p>valores obtidos e garantir a segurança do paciente, bloqueando a</p><p>liberação dos resultados de baixa qualidade e revelando a necessidade</p><p>de ajustes durante o processo.</p><p>Variáveis que interferem no</p><p>processo analítico</p><p>No vídeo a seguir, saiba mais sobre as variáveis que interferem no ciclo</p><p>de exame na fase analítica e os procedimentos que podem minimizar a</p><p>ocorência desses erros.</p><p>Qualidade em laboratórios</p><p>clínicos</p><p>O que é qualidade?</p><p>dos resultados pode seguir regras e utilizar</p><p>algoritmos para identificação de erros.</p><p></p><p>23/07/2024, 09:58 Laboratório de análises clínicas</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05453/index.html?brand=estacio#</p>

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