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<p>P r o f . I s m a e l d e C ó r d o v a Tu t o ra : L u c i a n a S a n t o s</p><p>UNIDADE 01 – Introdução ao estudo do Direito</p><p>Objetivos da unidade 1:</p><p>TÓPICO 1 – DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>TÓPICO 2 – FUNDAMENTOS DO DIREITO</p><p>TÓPICO 3 – FONTES DO DIREITO</p><p>TÓPICO 4 – PROCEDIMENTOS DE INTEGRAÇÃO</p><p>Objetivos da unidade 1:</p><p>Reconhecer os aspectos teóricos e sociais do direito;</p><p>Dominar os aspectos de origem e que fundamentam o direito;</p><p>Adquirir os conhecimentos gerais que fundamentam o</p><p>direito;</p><p>Avaliar, de forma completa, o direito e a sua função, desde a sua base epistemológica.</p><p>Onde está o homem, há sociedade; onde há sociedade, há direito.</p><p>VAMOS REFLETIR?</p><p>Objetivos da unidade 1:</p><p>A sociedade vem sofrendo modificações de grande relevância na atualidade. Crenças, culturas, tradições e verdades que são construídas, desconstruídas e reconstruídas. Desta maneira, o direito apresenta-se como um mensurador destas questões sociais que surgem nos sujeitos em relação.</p><p>O direito é um conjunto de normas de conduta social imposto pelo o Estado para realização da segurança segundo os critérios de justiça. As normas define os procedimentos que devem ser adotados e impõe proibições. Na verdade ela traça uma linha entre o lícito e o ilícito.</p><p>6</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>Diante disso, Ferraz Junior (2015, p. 1) nos apresenta:</p><p>O direito é um dos fenômenos mais notáveis na vida humana. Compreendê-lo é compreender uma parte de nós mesmos. É saber em parte por que obedecemos, por que mandamos, por que nos indignamos, por que aspiramos a mudar em nome de ideais, por que em nome de ideais conservamos as coisas como estão. Ser livre é estar no direito e, no entanto, o direito também nos oprime e tira-nos</p><p>a liberdade. Por isso, compreender o direito não é um empreendimento que se reduz facilmente a conceituações lógicas e racionalmente sistematizadas.</p><p>Fonte: https://br.pinterest.com/pin/1 26100858310487180/</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>Para Cruz (1971, p. 58):</p><p>a palavra direito em português (e as correspondentes nas línguas românicas), guardou, tanto o sentido do jus como aquilo que é consagrado pela Justiça (em termos de virtude moral), quanto o de derectum como um exame da retidão da balança, por meio do ato da Justiça (em termos do aparelho judicial).</p><p>Portanto, a sociedade é passível de transformações e possui um funcionamento dinâmico e mutável. O direito entra na sociedade como um organizador:</p><p>das crenças, culturas e povos que estão inseridos nela, além de fazer parte de um reconhecimento grupal. O mesmo autor ainda coloca que o direito surge como uma “autodefesa coletiva do grupo primitivo e o projeta na história, assim também surge o conceito de autoridade, de poder ou de mando” (DIAS, 2014, p. 9).</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>Nader (2014, p. 93) corrobora que o direito “é classificado como termo análogo ou analógico, pelo fato de possuir vários significados que, apesar de se diferenciarem, guardam entre si alguns nexos”. Por exemplo, podemos falar do direito enquanto oposto de esquerdo, sendo a mesma palavra que se utiliza para o direito judicial, que tem um significado bastante distinto. No entanto, neste momento, trata-se do direito como norma de organização social – o direito referente à legislação.</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>A norma, portanto, é o sujeito de ligação entre o indivíduo e a sociedade, ou seja, o direito possui ligação com os sujeitos que vivem em sociedade, ao levar em consideração seus costumes, tradições e crenças. Já Oliveira (1997, p. 380) se pronuncia de maneira em que se acredita que “[...] o direito pode ir além disso, sendo utilizado também como instrumento de mudança social, de modo a tentar inverter o quadro de dominação”. Segundo Nader (2014), o próprio Kant afirmou no Século XVII que os juristas ainda estão em busca de uma definição para o direito diante das divergências.</p><p>O direito possui o compromisso de promover a modificação social – de ser um agente transformador, ainda que pela legislação. Faz parte do arsenal de questões que contribuem para a mudança de uma sociedade, sendo que, os próprios povos que construíram o direito, como os gregos e romanos, a forma em que o tempo passava, foram modificando-se socialmente.</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>o direito articula a organização e a justiça, com o objetivo de manter a igualdade social enquanto direitos e deveres de um cidadão, precisando, muitas vezes, julgar alguns membros da sociedade.</p><p>13</p><p>Tópico 1 - DIREITO COMO FENÔMENO SOCIAL</p><p>Sobre a história da criação do direito, pode-se compreender, portanto, que: que:</p><p>• O direito é uma criação humana.</p><p>• Surgiu através dos costumes de povos.</p><p>• Não há direito sem sociedade, nem sociedade sem direito.</p><p>• O direito foi criado para organizar a sociedade.</p><p>• Os grupos sociais necessitam de normas para um bom funcionamento.</p><p>Em suma, o direito surge ao longo de um processo histórico, dialético e cultural, como uma prática social que utiliza um procedimento de solução de conflitos de interesses. É produto de uma realidade complexa e dinâmica que é a vida em sociedade, com seus problemas e controvérsias. É a expressão de um modo de vida de um povo e de sua cultura (BETIOLI, 2015, p. 55).</p><p>Fonte: https://www.direitomarketing.com.br/simbolos-do- direito-e-da-advocacia-e-seus-significados/</p><p>Tópico 2 - FUNDAMENTOS DO DIREITO</p><p>Tópico 2 - FUNDAMENTOS DO DIREITO</p><p>Conforme Madeu e Maciel (2015), os fundamentos do direito são:</p><p>Jusnaturalismo: eterno, mutável, universal, acredita além do Estado, considera questões naturais do homem, considera questões subjetivas.</p><p>Juspositivismo: baseado no Estado, imutável, atualizado para as demandas atuais, considera as leis, homem como criador do direito, possui posição neutra.</p><p>Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/grupo-de-personagens-de-oito-jovens-</p><p>estudantes_25377263.htm#query=grupo%20de%20estudos&position=43&from_view=keyword&track=ais</p><p>Tópico 2 - FUNDAMENTOS DO DIREITO</p><p>Fonte: https://br.pinterest.com/uemerson992009/</p><p>Tópico 2 - FUNDAMENTOS DO DIREITO</p><p>Tópico 3 - FONTES DO DIREITO</p><p>[...] Betioli (2015, p. 183) diz que as fontes do Direito são:</p><p>O processo legislativo, ou seja, aquele conjunto de fases estabelecidas na Constituição Federal e que dão origem a normas jurídicas de ordem legal. É a expressão do Poder Legislativo.</p><p>O costume jurídico, isto é, a repetição habitual de um comportamento com a convicção da sua obrigatoriedade. Eles se vinculam ao poder social, que vem a ser o poder decisório anônimo do povo e inerente à vida coletiva.</p><p>A jurisdição, ou melhor, o exercício pelos magistrados do seu poder legal de conhecer e julgar os litígios. Corresponde ao Poder Judiciário.</p><p>O negócio jurídico, ou seja, a manifestação de vontade que, instaurando uma relação entre dois ou mais sujeitos, busca produzir determinado efeito jurídico protegido pelo direito. É a expressão do poder negocial como uma das exteriorizações da autonomia da vontade.</p><p>Fonte: https://br.freepik.com/vetores-premium/black- lives-matter-blm-sem-racismo-declaracao-jovens-afro- americanos-homem-e-mulher-contra-o- racismo_39145888.htm#query=grupo%20de%20estudo s&position=29&from_view=keyword&track=ais</p><p>Tópico 3 - FONTES DO DIREITO</p><p>[...] na dimensão que o direito possui, existem tipos variados de fontes que alimentam esta ciência social. Na atualidade moderna, em uma velocidade cada vez maior, o direito vem se atualizando diante das demandas sociais, mas sempre respaldado em suas fontes. Há normas, direitos e deveres a serem seguidos para uma boa execução do direito. As populações vêm aumentando, a expectativa de vida também, e isso tudo fornece modificação à sociedade que necessita manter-se em ordem.</p><p>Por outro lado,</p><p>temos que analisar que o Estado é o aplicador de forma coercitiva do ordenamento jurídico por ele editado, sendo a Lei, a principal origem da grande maioria do Direito aplicado na sociedade e sobrepondo até mesmo ao costume de longa tradição.</p><p>Fonte: https://br.pinterest.com/pin/1091208184689611414/</p><p>Tópico 3 - FONTES DO DIREITO</p><p>Tópico 3 - FONTES DO DIREITO</p><p>Fonte: https://trilhante.com.br/curso/introducao-ao-direito-do- trabalho/aula/fontes-do-direito-do-trabalho-e-hierarquia-entre-as-fontes-1</p><p>Tópico 3 - FONTES DO DIREITO</p><p>Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/69628915/direito-civil-fontes-do-direito-mapa-mental</p><p>Tópico 4 - PROCEDIMENTOS DE INTEGRAÇÃO</p><p>O direito foi criado pelo homem e para o homem. Avalia cada situação de forma pontual, e muitas vezes a legislação acaba por deixar lacunas. Nesse sentido, os juristas possuem uma ferramenta chamada integração.</p><p>A integração é um processo de preenchimento de lacunas, existentes na lei, por elementos que a própria legislação oferece ou por princípios jurídicos, mediante operação lógica e juízos de valor. A</p><p>aproveitamento de elementos do próprio ordenamento,</p><p>doutrina distingue a autointegração, que se opera pelo</p><p>da</p><p>heterointegração, que se faz com a aplicação de normas que não participam da legislação, como é a hipótese, por exemplo, do recurso às regras estrangeiras. Considerado o sistema jurídico pátrio, a integração se processa pela analogia e princípios gerais de Direito (NADER, 2017, p. 190)</p><p>Fonte: https://br.freepik.com/vetores- premium/grupo-de-tutoria-de-pares- isolado-ilustracao-vetorial-de-desenho- animado_32170246.htm#query=grupo%20d e%20estudos&position=47&from_view=key word&track=ais</p><p>Tópico 4 - PROCEDIMENTOS DE INTEGRAÇÃO</p><p>[...] considera-se processo de integração do direito: o costume, a analogia, os princípios gerais do direito e a equidade. Como um dos meios de integração, a analogia é “uma técnica que deve ser usada somente quando a ordem jurídica não apresenta uma norma específica para um determinado fato” (BETIOLI, 2015, p. 479).</p><p>Segundo a doutrina jurídica, analogia é um procedimento lógico argumentativo, que consiste em aplicar a um determinado caso, não contemplado de modo direto ou específico por uma norma jurídica, outra regra prevista para uma hipótese distinta, porém semelhante ao caso não contemplado (CARVALHO, 2009, p. 368).</p><p>Tópico 4 - PROCEDIMENTOS DE INTEGRAÇÃO</p><p>Tópico 4 - PROCEDIMENTOS DE INTEGRAÇÃO</p><p>https://www.tjdft.jus.br/acessibilidade/publicacoes/sementes-da- equidade/diferenca-entre-igualdade-e-equidade</p><p>Lembrando:</p><p>Acesse a trilha de aprendizagem e os recursos no AVA;</p><p>Realize a leitura do material didático;</p><p>Faça as autoatividades;</p><p>Participe para os encontros;</p><p>Utilize os canais de atendimento: 0800 642 5000 - AVA - Tutor Online.</p><p>Pergunte suas dúvidas à tutoria.</p><p>Bons estudos! Obrigada!</p><p>Fonte: https://www.mensagenscomamor.com/homenagem- mensagem-frases-dia-do-advogado</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.jpg</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.jpg</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.jpg</p><p>image17.jpg</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.jpg</p><p>image21.jpg</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.jpg</p><p>image25.jpg</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image3.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.jpg</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.jpg</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.jpg</p><p>image40.png</p><p>image41.jpg</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.jpg</p><p>image45.jpg</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.jpg</p><p>image49.jpg</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.jpg</p><p>image53.jpg</p><p>image54.jpg</p>