Prévia do material em texto
<p>“Teste do Pézinho e</p><p>Erros Inatos do</p><p>Metabolismo ”</p><p>PUC Minas</p><p>Medicina</p><p>Prof. Dr. SÍLVIO C. ZEPPONE</p><p>Disciplina Práticas de Integralidade em</p><p>Saúde II - PUC Minas</p><p>2024</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/topicos-em-saúde</p><p>• Utilizar a literatura indicada como um instrumento para a abordagem das doenças</p><p>diagnosticadas pelo Teste do Pézinho básico e um olhar sobre o Teste ampliado do Teste do</p><p>pezinho.</p><p>Objetivo Geral</p><p>Objetivos específicos de aprendizagem – NUPAD</p><p>• Hipotireoidismo Congênito</p><p>• Fenilcetonúria</p><p>• Doença falciforme</p><p>• Fibrose cística</p><p>• Deficiência de biotinidase</p><p>• Hiperplasia adrenal congênita</p><p>• Toxoplasmose</p><p>• Defeitos de beta-oxidação dos ácidos graxos e síndrome da imunodeficiência combinada grave</p><p>(SCID).</p><p>• Erros Inatos do Metabolismo</p><p>(https://www.nupad.medicina.ufmg.br/topicos-em-saúde)</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/topicos-em-saúde</p><p>PROGRAMA DE TRIAGEM</p><p>NEONATAL DE MINAS</p><p>GERAIS- TESTE DO PÉZINHO</p><p> O teste do pezinho, é oferecido</p><p>gratuitamente à população dos 853</p><p>municípios de Minas Gerais (PTN-MG), sob</p><p>a gestão da Secretaria de Estado de Saúde</p><p>de Minas Gerais (SES-MG) e execução</p><p>técnica do Nupad.</p><p> Atualmente, são cerca de 5,7 milhões de</p><p>recém-nascidos triados pelo PTN-MG e</p><p>aproximadamente seis mil crianças/jovens</p><p>em acompanhamento e tratamento para</p><p>as doenças diagnosticadas (dados de maio</p><p>de 2017).</p><p>Nupad</p><p>O que é?</p><p> Um exame realizado em laboratório a</p><p>partir de amostras de sangue</p><p>retiradas do calcanhar do recém-</p><p>nascido e colhidas em papel filtro.</p><p> O exame mostra se o bebê possui</p><p>alguma alteração que possa indicar o</p><p>diagnóstico de uma doença de</p><p>origem genética grave ou que se</p><p>desenvolveu no período fetal</p><p>(congênita).</p><p> A partir da triagem neonatal</p><p>exames confirmatórios.</p><p> Cuidados médicos necessários para</p><p>evitar mortes e sequelas graves (o</p><p>retardo mental)</p><p> A coleta do sangue para a triagem neonatal deve ser realizada entre o 3º e o</p><p>5º dia de vida do bebê. (Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar o teste)</p><p> criança positiva para alguma das doenças passa a ser acompanhada e tratada</p><p>pela Rede de Atenção à Saúde no âmbito do PTN-MG.</p><p> O Setor de Monitoramento do Cuidado (SMC) do Nupad tem papel importante</p><p>na implementação dessa estratégia: por meio de contato diário com as</p><p>Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Secretarias Municipais de Saúde</p><p>(acompanhamento e monitoramento, controle do tratamento das crianças</p><p>diagnosticadas)</p><p>Estado (MG) realiza a triagem neonatal</p><p>para sete doenças:</p><p> Hipotireoidismo Congênito</p><p> Fenilcetonúria</p><p> Doença Falciforme</p><p> Fibrose Cística</p><p> Deficiência De Biotinidase</p><p> Hiperplasia Adrenal Congênita</p><p> Toxoplasmose Congênita</p><p> Defeitos de beta-oxidação dos ácidos</p><p>graxos e síndrome da imunodeficiência</p><p>combinada grave (SCID).</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=414</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=432</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=460</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=469</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=50003</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=50029</p><p>HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO - HC</p><p>O hipotireoidismo congênito (HC) - doença com produção baixa ou mesmo nula</p><p>do hormônio da glândula tireoide ou resistência à ação deste hormônio.</p><p>causa mais comum de retardo mental evitável / incidência do HC é de 1:2.500</p><p>a 4.000 recém-nascidos (RNs) vivos.</p><p>Nas crianças, nos primeiros anos de vida, são fundamentais</p><p>O tratamento, deve ser iniciado o mais rápido possível</p><p>O exame de triagem neonatal fundamental para o diagnóstico precoce, pois os</p><p>sintomas podem não aparecer nas primeiras semanas de vida.</p><p>Ambulatório São Vicente do Hospital das Clínicas/UFMG: Alameda Álvaro</p><p>Celso, 271, 1º andar, Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG. (31) 3409-9566.</p><p>Crescimento e o desenvolvimento intelectual comprometidos se o</p><p>diagnóstico da doença e o tratamento forem feitos tardiamente.</p><p>Nupad</p><p>Hipotireoidismo congênito</p><p>• síndrome de Down incidência 14-21 vezes maior.</p><p>incidência de um para cada 2 mil nascidos vivos.</p><p>• atraso no desenvolvimento neuropsicomotor,</p><p>• aumento das fontanelas anterior e posterior,</p><p>• icterícia persistente,</p><p>• letargia,</p><p>• obstipação,</p><p>• hipotermia,</p><p>• choro rouco,</p><p>• hérnia umbilical,</p><p>• bradicardia,</p><p>• hipotonia</p><p>• macroglossia.</p><p>Precocemente :</p><p>Tratado de Pediatria 2022</p><p>Classificação - HC</p><p> Primário: causado por uma alteração na formação ou na função da</p><p>glândula tireoide, e pode ser permanente ou transitório.</p><p> As formas permanentes são as mais importantes, por serem mais frequentes e</p><p>necessitarem de tratamento por toda vida.</p><p> defeitos na síntese hormonal que a observada nos demais estudos,</p><p>principalmente da síntese da tireoperoxidase.</p><p> Secundário e terciário (hipotireoidismo congênito</p><p>central): causados por lesões na hipófise ou no hipotálamo. (são</p><p>muito raras e a incidência é de um caso para aproximadamente 100</p><p>mil recém-nascidos vivos)</p><p>Nupad</p><p>Diagnóstico - HC</p><p> Os testes:</p><p> dosagens de TSH isolado, ou TSH mais T4.</p><p> A dosagem do T4 tem a vantagem de detectar o HC central,</p><p>hipofisário e hipotalâmico, de incidência muito baixa</p><p> PTN-MG realiza a dosagem de TSH, sendo considerado o valor de corte</p><p>de 10 mUI/L.</p><p> TSH > 20 mUI/L, o resultado é sugestivo de HC - confirmação com</p><p>dosagem de TSH e T4livre no soro</p><p> valores > 10 e < de 20 mUI/L - 2ª amostra em papel filtro</p><p> PTN-MG está em torno de 13-15 dias de vida – definição do</p><p>tratamento</p><p>Nupad</p><p>Tratado de Pediatria 2022</p><p>Tratado de Pediatria 2022</p><p>Nupad</p><p>Nupad</p><p>Nupad</p><p>Nupad</p><p>Nupad</p><p>Nupad</p><p>Nupad</p><p>Nupad</p><p>PKU- diagnóstico</p><p> O diagnóstico precoce PKU - exame de triagem neonatal</p><p> Recomendada a coleta entre o 3º e o 5º dia de vida – dieta</p><p> A positividade do exame de triagem indica que o paciente tem um risco</p><p>elevado de ter a doença.</p><p> Dosagem de fenilalanina no exame de triagem neonatal</p><p> < que 240 mcmol/L - normal /família UBS</p><p> ≥ igual a 240 mcmol/L, mas < 600 mcmol/L – Recoleta</p><p> igual ou > 240mcmol/L: a criança será convocada para realizar</p><p>a primeira consulta para esclarecimento diagnóstico.</p><p> < 240mcmol/L: o exame é considerado normal - Unidade de</p><p>Saúde.</p><p> ≥ a 600 mcmol/L, a criança é suspeita de ter fenilcetonúria e tem</p><p>consulta agendada, o mais rapidamente possível.</p><p>PKU- diagnóstico diferencial</p><p> De acordo com a dosagem de fenilalanina feita neste dia da primeira</p><p>consulta, a criança recebe um dos seguintes diagnósticos:</p><p> Hiperfenilalaninemia transitória: concentração de fenilalanina no sangue menor</p><p>que 240 mcmol/L (<4mg/dl)</p><p> Hiperfenilalaninemia não fenilcetonúrica: concentração de fenilalanina no</p><p>sangue maior ou igual a 240 mcmol/L mas menor que 600 mcmol/L (>4 mg/dL<</p><p>10 mg/dL).</p><p> Fenilcetonúria: Concentração de fenilalanina no sangue maior ou igual a 600</p><p>mcmol/L (ou > 10 mg/dL).</p><p>A criança fará, imediatamente em seguida, consulta nutricional e iniciará o tratamento</p><p>da doença.</p><p>PKU- Dieta</p><p> Leite materno - o leite materno tem sido mantido, como fonte de</p><p>fenilalanina, pelo menos durante o primeiro ano de vida,</p><p>A quantidade de leite materno ingerida é controlada pelas dosagens</p><p>freqüentes de phe no sangue, com as mães recebendo a orientação do</p><p>nutricionista.</p><p> Fórmula láctea comercial - Na impossibilidade de se usar o leite</p><p>materno como fonte de fenilalanina, utiliza-se leite em pó,</p><p>industrializado, comercial, de partida (para uso em lactentes de 0 a 6</p><p>meses).</p><p> Ele é adicionado a Fórmula Especial junto com a mistura de</p><p>aminoácidos e os outros ingredientes.</p><p> A quantidade de leite em pó a ser utilizada vai, também, depender</p><p>da tolerância do paciente à fenilalanina.</p><p> Alimentos ESPECIAIS - produzidos para pessoas com ingestão restrita</p><p>de algum aminoácido, neste caso, fenilalanina. Hipoprotéicos.</p><p> As famílias fazer e compartilhar receitas caseiras que podem ser</p><p>usadas pelos pacientes, em particular nos lanches e em ocasiões</p><p>especiais. As novas receitas devem ser avaliadas pelo nutricionista</p><p>antes de serem liberadas</p><p>para uso.</p><p>PKU- O PAPEL DA FAMÍLIA NO</p><p>TRATAMENTO</p><p> Os pais e familiares - tratamento e controle da alimentação da criança com</p><p>fenilcetonúria.</p><p> Os familiares devem limitar o acesso da criança aos alimentos proibidos e</p><p>controlados, com firmeza, mas sempre explicando os motivos dessa limitação.</p><p> Como os prejuízos ao cérebro não são percebidos imediatamente, mas só com</p><p>o tempo, muitas pessoas chegam a pensar que os alimentos não permitidos</p><p>não fazem mal à criança.</p><p> Por outro lado, quando a família compreende a doença e colabora, o</p><p>tratamento é muito mais simples e os resultados bem melhores.</p><p> Cria-se um ambiente onde todos colaboram e a dieta, em vez de ser uma</p><p>coisa difícil e penosa, é mais um motivo de harmonia familiar.</p><p>Doença Falciforme- sintomas</p><p>e sinais</p><p> Anemia: destruição rápida de hemácias em forma de foice / a transfusão</p><p>de sangue pode ser necessária.</p><p> Crises de dor: duram de 4 a 6 dias, ou até mais tempo, podendo ser</p><p>sentidas nos membros superiores e inferiores, articulações, tórax,</p><p>abdômen e na coluna vertebral.</p><p> Icterícia: Ocorre quando a hemácia é fagocitada pelo baço, liberando</p><p>bilirrubina no sangue.</p><p> Colelitíase: O aumento da concentração de bilirrubina na secreção biliar</p><p> Hemosiderose hepática: Acúmulo de ferro no tecido hepático com todas</p><p>as suas consequências clínicas.</p><p> Infecções e febre: o baço tem seu funcionamento prejudicado, fazendo</p><p>com que o organismo fique mais sujeito a infecções</p><p>Doença Falciforme sintomas e sinais</p><p>Síndrome torácica aguda e pneumonia: Oclusão de vasos pulmonares por promovendo infartos e atelectasias</p><p>Síndrome mão-pé: inflamação por isquemia de pequenos ossos,</p><p>Crise de sequestração esplênica (aumento do baço): Acúmulo de sangue no baço, o que leva ao aumento do órgão e</p><p>pode provocar choque e morte.</p><p>Acidente vascular cerebral: Oclusão dos vasos sanguíneos e redução da irrigação e oxigenação do cérebro,</p><p>Priapismo: Oclusão dos vasos sanguíneos e redução da corrente de sangue no pênis</p><p>Crise aplásica: Ocorre quando a medula óssea cessa a produção de hemácias.</p><p>Ulcerações: Feridas próximas ao tornozelo e parte lateral da perna,</p><p>Insuficiência renal</p><p>Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero: .</p><p>Retinopatia proliferativa: Obstrução de vasos da retina</p><p>Hipertensão pulmonar: concentração de NO</p><p>Miocardiopatia da doença falciforme: insuficiência cardíaca.</p><p>Doença Falciforme</p><p>O atendimento às pessoas com doença falciforme é realizado por equipe multiprofissional, com</p><p>adoção de protocolo de medidas preventivas e tratamento das complicações da doença.</p><p>Medicamentos básicos para o tratamento são fornecidos gratuitamente pelos Hemocentros:</p><p>penicilina (ou eritromicina) profilática até os cinco anos de idade, complementação de ácido</p><p>fólico medicamentoso, analgésicos para uso domiciliar, quelantes de ferro quando existe acúmulo</p><p>de ferro no organismo e hidroxiureia.</p><p>As vacinações são feitas nas unidades básicas de saúde.</p><p>A partir das fichas de contrarreferência preenchidas pelos médicos e outros profissionais de</p><p>saúde durante as consultas e encaminhadas ao Nupad, a equipe do Setor de Monitoramento do</p><p>Cuidado (SMC) realiza, de forma contínua, o controle do tratamento dos pacientes com doença</p><p>falciforme em todo o estado.</p><p>Doença falciforme requer avaliações especializadas (cardiológicas, odontológicas, entre outras) e</p><p>exames laboratoriais e de imagem periódicos para identificação precoce de complicações e</p><p>acompanhamento adequado</p><p>Doença Falciforme- Tratamento</p><p> Para o atendimento de urgência a pessoas com doença falciforme, o Centro de</p><p>Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob-MG) elaborou o Protocolo de</p><p>Atendimento aos Eventos Agudos da Doença Falciforme.</p><p> Conforme o documento, as complicações devem ser conduzidas, na maioria das</p><p>vezes, em ambiente hospitalar. O protocolo foi amplamente divulgado nos</p><p>treinamentos promovidos pelo Cehmob-MG com os profissionais de saúde de Minas</p><p>Gerais.</p><p>http://www.cehmob.org.br/</p><p>http://www.cehmob.org.br/wp-content/uploads/2014/08/protocolo.pdf</p><p>http://www.cehmob.org.br/wp-content/uploads/2014/08/protocolo.pdf</p><p>Aconselhamento</p><p>Genético</p><p> Os pais podem sem portadores do gene da hemoglobina alterada S</p><p>(Hb S).</p><p> Quando o pai e a mãe são portadores do traço, a cada gravidez o</p><p>casal terá 25% de chance de ter uma criança com anemia</p><p>falciforme (Hb SS).</p><p> Traço falciforme</p><p> Quando a criança recebe o gene para a Hb S de um dos pais e, do</p><p>outro, recebe o gene para a hemoglobina normal A (Hb A), ela será</p><p>apenas portadora do traço falciforme (Hb AS), como os pais. Nesse</p><p>caso, não apresentará a doença, podendo, no entanto, transmiti-</p><p>la para seus filhos caso venha a tê-los com alguém que também</p><p>possua o traço.</p><p>Observações para quem possui o traço falciforme (Hb AS):</p><p> Não possui a doença falciforme</p><p> Não tem alterações físicas ou mentais</p><p> Não necessita de acompanhamento no hemocentro</p><p> Deve fazer a acompanhamento infantil habitual no posto de</p><p>saúde</p><p> Deve receber aconselhamento genético</p><p>Fibrose Cística – FC</p><p> A fibrose cística (FC) - doença genética autossômica recessiva</p><p> mutações no gene que codifica a proteína Cystic Fibrosis Conductance Regulator (CFTR ou canal de</p><p>cloro)</p><p> CFTR - canal iônico que regula o volume líquido sobre as superfícies epiteliais através da secreção e</p><p>inibição da absorção de sódio.</p><p> A mutação mais comum - Phe508del</p><p> 90% dos pacientes de algumas regiões da Europa e Estados Unidos.</p><p> Minas Gerais, aproximadamente 35% dos pacientes apresentam duas cópias da Phe508del e outros</p><p>35% apresentam uma cópia.</p><p> Conheça alguns números do PTN-MG para a doença (2003 a maio de 2017):</p><p> 3,3 milhões de crianças triadas para a fibrose cística.</p><p> 285 crianças em acompanhamento ambulatorial.</p><p> Incidência de um caso para cada 10.811 nascidos vivos.(semelhante a nacional)</p><p> OBS Caucasianos – 1 caso para cada 2500 nascidos vivos</p><p>FC – manifestações clínicas</p><p>•20% das pessoas com a doença podem ter manifestações leves.</p><p>•10% dos pacientes apresentam íleo meconial no período neonatal.</p><p>Amplo espectro de gravidade de sintomas.</p><p>Muitos órgãos: glândulas do suor, vias aéreas superiores e inferiores, pâncreas,</p><p>fígado, intestino e aparelho reprodutor.</p><p>•dificuldade para ganhar peso</p><p>•diarreia com esteatorreia</p><p>•hiponatremia com desidratação</p><p>•hipoalbuminemia</p><p>•anemia</p><p>•podem já estar presentes sintomas respiratórios recorrentes, como tosse, sibilância e pneumonias</p><p>Forma clássica (primeiros meses de vida), os pacientes apresentam:</p><p>sintomas respiratórios mais frequentes e graves.</p><p>desnutrição crônica, baixa estatura e baqueteamento digital.</p><p>Complicações - diabetes associado à fibrose cística (DAFC) e doença óssea</p><p>associada à fibrose cística (DOAFC)</p><p>A infertilidade 40% das mulheres e 90% dos homens com FC.</p><p>FC - diagnóstico</p><p> FC - concentrações elevadas de sódio e cloro no suor.</p><p> O padrão ouro para diagnóstico da FC é o teste do suor pelo método de Gibson &</p><p>Cooke 1959(técnica de iontoforese por pilocarpina)</p><p> titulação do cloro no suor, Os seguintes pontos de corte são usados no diagnóstico</p><p>da doença:</p><p> ≥ 60mmol/L: alterado;</p><p> ≥40 e < 60 mmol/L: intermediário (RN: ≥30- <60mmol/L)</p><p> < 40 mmol/L: normal.</p><p> Triagem - dosagem da Tripsina Imunorreativa (TIR)</p><p> Se alterado - nova coleta é realizada, em média, duas semanas após a primeira</p><p>coleta, podendo ser realizada até o 40o dia de vida.</p><p> Se duas amostras alteradas, o recém-nascido é encaminhado para o teste do suor.</p><p> Se teste do suor alterado centros de referência de FC do estado.</p><p>FC - tratamento</p><p> Centros especializados em FC por uma equipe multidisciplinar dedicada.</p><p> reposição de enzimas pancreáticas,</p><p> monitoração do estado nutricional abordagem da desnutrição,</p><p> limpeza das vias aéreas com fisioterapia / uso de agentes mucoativos</p><p> a monitoração e tratamento precoce da infecção pulmonar e das</p><p>exacerbações respiratórias.</p><p> Reposição enzimática - cápsulas de enzimas</p><p>antes de todas as refeições,</p><p>inclusive as lácteas. (frutas e sucos podem ser ingeridos sem enzimas)</p><p>Abordagem nutricional</p><p> Desnutrição na FC - insuficiência pancreática</p><p> função pulmonar / infecção por P. aeruginosa.</p><p> Necessidades energéticas na FC 120 a 150% necessidades de cças saudáveis</p><p> lipídeos 40% dessas necessidades. Suplementos nutricionais</p><p> Reposição de vitaminas lipossolúveis é essencial.</p><p> A ingestão de sal / primeiro ano de vida.</p><p>FC - tratamento</p><p>Limpeza das vias aéreas</p><p> Limpeza das vias aéreas no diagnóstico</p><p> Crianças mais velhas e adultos 30 minutos do dia à fisioterapia respiratória e à prática de</p><p>atividades físicas.</p><p> O tratamento fisioterápico</p><p> Vários dispositivos mecânicos como máscaras de PEP, dispositivos de vibração e Acapella ajudam</p><p>na mobilização do muco</p><p> Agentes mucoativos / solução salina a 6% ou 7% melhora a atividade mucociliar,</p><p> Dornase humana recombinante / médio e longo prazo melhora a funçãopulmonar</p><p>Controle e tratamento das infecções respiratórias</p><p> Bactérias colonizam cronicamente a via aérea dos pacientes</p><p> infeções respiratórias crônicas são as principais causas de hospitalização na FC.</p><p> S. aureus e a P. aeruginosa</p><p> Infecções iniciais devem ser tratadas agressivamente.</p><p> Infecção por P. aeruginosa perda grave de função pulmonar e redução da sobrevida na FC.</p><p> A colimicina e a tobramicina são os antibióticos mais usados.</p><p> Exacerbações pulmonares (VEF1) e inflamação nas vias aéreas.</p><p> Todas as exacerbações devem ser prontamente tratadas com antibiótico oral ou venoso,</p><p>dependendo da gravidade.</p><p>Abordagem da inflamação</p><p>• A inflamação presente na FC desde o início</p><p>• obstrução da via respiratória / destruição progressiva / bronquiectasias.</p><p>• azitromicina, por suas características imunomoduladoras e anti-inflamatórias, é o agente mais</p><p>usado.</p><p>Complicações</p><p>• O diabetes e a doença óssea associados à FC (DAFC e DOAFC)</p><p>• DAFC ocorre em 9% das crianças, 25% dos adolescentes e 40% dos adultos / não apresenta</p><p>hiperglicemia de jejum / triagem testes de tolerância à glicose.</p><p>• DOAFC acomete adultos, pode levar a fraturas de arcos costais e vértebras</p><p>Adesão ao tratamento</p><p>Adesão ao tratamento é um desafio na FC.</p><p>Terapias moduladoras da CFTR</p><p>Drogas moduladoras da CFTR</p><p>• Ivacaftor é um potenciador que liga-se diretamente à CFTR</p><p>• resulta em uma nova regulação do canal de cloro mutação Gly551Asp mas não Phe508del</p><p>• Lumacaftor é um corrector ação frustra .</p><p>FC - tratamento</p><p>Tratamento com</p><p>moduladores da</p><p>CFTR um novo</p><p>caminho em</p><p>combinação:</p><p>tratar os sintomas</p><p>associado ao</p><p>tratamento do</p><p>defeito iônico</p><p>Deficiência de Biotinidase -</p><p>DB</p><p> DB é doença metabólica hereditária com expressão fenotípica variada</p><p>alteração importante na atividade da enzima, com consequente defeito no</p><p>metabolismo da biotina, ocasionando deficiência orgânica dessa vitamina.</p><p> Duas são as ações da biotinidase no metabolismo da biotina:</p><p> Cofator na reciclagem da biotina após sua utilização no metabolismo,</p><p>aumentando a disponibilidade da vitamina para utilização celular.</p><p> Liberar a biotina dos alimentos. Graves transtornos na aquisição da</p><p>vitamina por meio da alimentação.</p><p> Biotina é uma vitamina do complexo B, hidrossolúvel, essencial ao</p><p>organismo.</p><p> gliconeogênese</p><p> a síntese de ácidos graxos</p><p> o catabolismo de vários aminoácidos de cadeia ramificada</p><p> a ativação das apocarboxilases - propriedade de transportar grupos</p><p>carboxílicos (enzimas biotina-dependentes): piruvato-carboxilase,</p><p>propionil-CoA carboxilase, ß-metilcrotonil-Co-A carboxilase, acetil-</p><p>CoA.</p><p>DB- diagnóstico</p><p> DB é diagnosticada pela determinação</p><p>da atividade da enzima biotinidase.</p><p> Quando um primeiro exame é</p><p>considerado positivo, solicita-se uma</p><p>segunda amostra para nova dosagem.</p><p> Se novamente positivo/ consulta</p><p>médica e teste confirmatório com</p><p>dosagem sérica da enzima (Tabelas 1 e</p><p>2).</p><p> Uso de biotina / não interfere na</p><p>biotinidase</p><p> A prematuridade e a desnutrição</p><p>intraútero, além de erros de coleta e</p><p>de análise laboratorial, são as</p><p>principais causas de falsos positivos.</p><p>DB</p><p> Food and Nutrition Board of the National Research</p><p>Council, necessidades diárias de biotina –</p><p> 5 µg e 25 µg para crianças e adolescentes até os 18 anos</p><p> 30 µg para adolescente de 18 a 20 anos e para adultos.</p><p> Para gestantes e lactantes seriam de 30 µg e de 35 µg</p><p> Indivíduos deficientes em biotina / desvios na</p><p>alimentação</p><p> ingestão de grandes quantidades de clara de ovo crua, rica</p><p>em avidina, proteína que diminui a biodisponibilidade de</p><p>biotina -,</p><p> uso prolongado de nutrição parenteral total,</p><p> uso de determinadas drogas como alguns antiepilépticos</p><p>(carbamazepina, fenitoína, primidona) e antibióticos.</p><p>DB - Classificação</p><p> DB - biotinidase < 30% / parcial e profunda</p><p> Manifestações clínicas :</p><p> entre o 2º e 5º mês de vida (após depleção do estoque de biotina</p><p>adquirido intra-útero)</p><p> expressão fenotípica variada</p><p> Deficiência profunda (DPB) biotinidase < 10%</p><p> manifestações neurológicas com convulsões, atraso do desenvolvimento</p><p>neuropsicomotor, distúrbios visuais e deficiência auditiva.</p><p> Manifestação cutânea com rash e descamação, além de queda de</p><p>cabelos, são bastante freqüentes.</p><p> Deficiência parcial de biotinidase (DPaB) Entre 10% e 30%</p><p> Idade adulta alguns permanecem assintomáticos.</p><p>(É possível haver atividade enzimática residual, fatores dietéticos e/ou</p><p>epigenéticos que poderiam proteger esses indivíduos assintomáticos)</p><p> Fatores que precipitariam manifestações clínicas em indivíduos com DB</p><p>assintomáticos são desconhecidos</p><p>DB- tratamento</p><p>O tratamento é feito pelo uso medicamentoso de biotina</p><p>livre,</p><p>Dose varia de 5 a 20 mg/dia, via oral, independentemente</p><p>da idade.</p><p>Enquanto há consenso na literatura sobre o tratamento da</p><p>DPB, o tratamento da DPaB é controverso. Atualmente</p><p>preconiza-se tratar ambas as formas de DB.</p><p>Hiperplasia Congênita Adrenal- HCA</p><p> A incidência mundial da forma clássica da doença é estimada em</p><p>1:15.000 nascidos vivos.</p><p> A herança é autossômica recessiva e as mutações responsáveis pela</p><p>doença envolvem o gene CYP21A2 - braço curto do cromossomo 6,</p><p>locus dos genes que codificam o complexo principal de</p><p>histocompatibilidade classe 3.</p><p> O tratamento e o acompanhamento dos pacientes, garantidos pelo</p><p>Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa de Triagem</p><p>Neonatal de Minas Gerais (PTN-MG), são feitos em Belo Horizonte:</p><p> Ambulatório São Vicente do Hospital das Clínicas/UFMG: Alameda Álvaro</p><p>Celso, 271, 1º andar, Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG. (31) 3409-</p><p>9566</p><p>Nupad</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=325</p><p>https://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=325</p><p>HAC</p><p> É uma doença autossômica recessiva que ocorre em 1:10.000 a 1:18.000</p><p>nascidos vivos.</p><p> 90 a 95% dos casos - deficiência de 21-hidroxilase (gene CYP21),</p><p> precursora na síntese</p><p> glicocorticoides - cortisol</p><p> Mineralocorticoides - aldosterona</p><p>Tratado de Pediatria 2022</p><p>Formas de apresentação da HAC</p><p>1. Forma virilizante simples: 25% dos casos,</p><p>➢ hormônios andrógenos - virilização</p><p>➢ Sexo feminino - aumento de clitóris, fusão de grandes lábios ou genitália ambígua.</p><p>➢ aldosterona é reduzida - há perda de sal e crise adrenal.</p><p>➢ período neonatal evoluem com puberdade precoce</p><p>2. Forma perdedora de sal: grave/ 75% dos casos</p><p>➢ 21- hidroxilase < 2% de atividade</p><p>➢ redução grave de aldosterona (reabsorção de Na)</p><p>➢ primeiras semanas de vida - crise adrenal.</p><p>Tratado de Pediatria 2022</p><p>HCA- classificação</p><p>Quanto de comprometimento da</p><p>atividade enzimática x manifestações</p><p>clínicas.</p><p>• forma clássica da doença, perdedora</p><p>de sal, onde há grave insuficiência</p><p>glico e mineralocorticoide entre 3 e 7%</p><p>de atividade</p><p>• forma não clássica, em que há</p><p>atividade enzimática residual > 20%.</p><p>Na 21-hidroxilase / deficiência do</p><p>cortisol/ hiperestimulação do eixo</p><p>hipotalâmico-hipofisário-adrenal</p><p>(mecanismo de feed-back)</p><p>• acúmulo de esteroides</p><p>adrenais</p><p>anteriores ao bloqueio</p><p>enzimático produção</p><p>excessiva de andrógenos.</p><p>• virilização pré-natal da genitália</p><p>externa de crianças do sexo feminino.</p><p>• Na perdedora de sal - crise de perda de</p><p>sal / semanas de vida/ risco de</p><p>morte/ diagnosticadas e tratadas</p><p>precocemente.</p><p>Nupad</p><p>HCA – Diagnóstico</p><p>Nupad</p><p>HCA- manifestações clínicas</p><p>• (dificuldade do diagnóstico em crianças do sexo masculino)</p><p>• na forma perdedora de sal / segunda semana de vida.</p><p>• ganho inadequado ou perda persistente de peso / desidratação grave</p><p>• hipotensão, hiponatremia e hiperpotassemia, vômitos</p><p>• hipoatividade, sucção débil, recusa alimentar</p><p>• quadro grave de choque e até morte súbita.</p><p>Sinais e sintomas da HAC podem não se manifestar logo ao nascimento</p><p>Após o período neonatal - androgênica prolongada:</p><p>• sexo feminino já pode nascer com a genitália externa virilizada.</p><p>• sexo masculino - diferenciação normal da genitália externa na vida intrauterina e a virilização da genitália só</p><p>ocorre mais tardiamente.</p><p>Virilização progressiva, com aumento da massa muscular e pelos corporais</p><p>Crescimento excessivo</p><p>Maturação óssea avançada</p><p>Desencadeamento de puberdade precoce gonadotrofina dependente (central)</p><p>Baixa estatura na vida adulta</p><p>Nupad</p><p>HCA – Tratamento</p><p> O tratamento visa repor deficiências hormonais.</p><p> A reposição contínua de glico- e mineralocorticoides.</p><p> Diariamente doses:</p><p> Glicocorticóide - acetato de hidrocortisona (dose inicial: 7-10 mg/m2/dia)</p><p> Mineralocorticóide - 9-α-fluorcortisol (0,1-0,2 mg/dia; Florinefe®),</p><p> Acréscimo de sal para os lactantes</p><p> Aumento do glicocorticoide em situações de estresse são orientações que</p><p>toda família precisa também receber.</p><p> A correção cirúrgica da genitália deverá ser feita, sempre que</p><p>necessária, preferencialmente entre dois e seis meses de vida, por</p><p>cirurgião experiente.</p><p> Registro correto do gênero</p><p>Nupad</p><p>HCA – Tratamento</p><p> Acompanhamento clínico regular para adequação das doses dos glico- e</p><p>mineralocorticoides ( cada três meses nos primeiros anos)</p><p> deverão manter o tratamento durante qualquer intercorrência e</p><p>receber todas as vacinas indicadas de acordo com sua idade.</p><p> HAC tem sido ligada a eventos tardios, como ganho de excessivo de</p><p>peso e aumento de risco cardiovascular, muitas vezes relacionados ao</p><p>uso de doses inadequadas dos glicocorticóides.</p><p> Síndrome dos ovários policísticos, podem ser observadas com maior</p><p>freqüência nas mulheres com HAC na adolescência e vida adulta.</p><p> Prejuízo na fertilidade, também, pode ser observado em ambos os</p><p>sexos.</p><p>Nupad</p><p>Toxoplasmose Congênita</p><p>Toxoplasmose</p><p>Congênita</p><p>Toxoplasmose Congênita</p><p> As versões ampliadas /depende do</p><p>laboratório</p><p> APAE realiza versões ampliadas</p><p> Teste ampliado (ou expandido)</p><p>pode chegar a 53 patologias</p><p> Os laboratórios privados podem</p><p>fazer testes ampliados e</p><p>expandidos com o número variável</p><p>de cobertura de doenças</p><p>metabólicas: de 10 até cerca de 53</p><p>doenças</p><p>Teste do</p><p>Pézinho</p><p>ampliado</p><p>Teste do Pézinho ampliado</p><p>Teste do Pézinho ampliado</p><p>Tipos de teste</p><p>Teste do Pezinho Básico: Público - Seguintes doenças: Fenilcetonúria,</p><p>Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e demais</p><p>Hemoglobinopatias, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência de Biotinidase.</p><p>Teste do Pezinho MAIS: inclui mais quatro diagnósticos: Deficiência de G-6-PD,</p><p>Galactosemia, Leucinose e Toxoplasmose Congênita.</p><p>Teste do Pezinho SUPER: 48 doenças e um dos mais completos testes de Triagem</p><p>Neonatal existentes no mundo. MAIS, outros 38 diagnósticos realizados por meio</p><p>da avançada tecnologia de Espectrometria de Massas em Tandem – MS/MS.</p><p>Teste do Pezinho para SCID e AGAMA: Detecta um grupo de doenças genéticas</p><p>graves nas quais não há produção de células de defesa T e/ou B nem de</p><p>anticorpos protetores.</p><p>Erros Inatos do</p><p>Metabolismo- EIM Erros inatos do metabolismo (EIM)</p><p>doenças raras decorrentes</p><p>O sistema nervoso central (SNC) é afetado,</p><p>resultando em doenças neurológicas.</p><p>Doenças metabólicas hereditárias (DMH)</p><p>• urgência pediátrica nas diferentes faixas etárias,</p><p>em especial nos 2 primeiros anos de vida (80%</p><p>casos)</p><p>EIM</p><p>EIM - distúrbios de natureza genética,</p><p>Defeito enzimático</p><p>interrupção de uma via metabólica.</p><p>incidência é em torno 1: 1.000 nascidos vivos.</p><p>Mais de 750 EIM conhecidos, 125 apresentam manifestações no período neonatal.</p><p>Sinais geralmente são inespecíficos</p><p>•diminuição da atividade,</p><p>•alimentação inadequada,</p><p>•dificuldade respiratória,</p><p>•letargia,</p><p>•convulsões</p><p>•deterioração neurológica progressiva.</p><p>Podem incluir</p><p>confirmação precoce do diagnóstico, com instituição da terapia adequada, é obrigatória para prevenir a morte</p><p>e melhorar as complicações de muitos EIM.</p><p>Tratado de Pediatria 2022</p><p>MUITO</p><p>OBRIGADO</p><p>Slide 1: “Teste do Pézinho e Erros Inatos do Metabolismo ”</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3: PROGRAMA DE TRIAGEM NEONATAL DE MINAS GERAIS- Teste do pézinho</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6: O que é?</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9: HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO - HC</p><p>Slide 10: Hipotireoidismo congênito</p><p>Slide 11: Classificação - HC</p><p>Slide 12: Diagnóstico - HC</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23: PKU- diagnóstico</p><p>Slide 24: PKU- diagnóstico diferencial</p><p>Slide 25: PKU- Dieta</p><p>Slide 26: PKU- O PAPEL DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32: Doença Falciforme- sintomas e sinais</p><p>Slide 33: Doença Falciforme sintomas e sinais</p><p>Slide 34: Doença Falciforme</p><p>Slide 35: Doença Falciforme- Tratamento</p><p>Slide 36: Aconselhamento Genético</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38: Fibrose Cística – FC</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41: FC – manifestações clínicas</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43: FC - diagnóstico</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45: FC - tratamento</p><p>Slide 46: FC - tratamento</p><p>Slide 47: FC - tratamento</p><p>Slide 48: Deficiência de Biotinidase - DB</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51: DB- diagnóstico</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54: DB</p><p>Slide 55: DB - Classificação</p><p>Slide 56: DB- tratamento</p><p>Slide 57: Hiperplasia Congênita Adrenal- HCA</p><p>Slide 58: HAC</p><p>Slide 59: Formas de apresentação da HAC</p><p>Slide 60: HCA- classificação</p><p>Slide 61: HCA – Diagnóstico</p><p>Slide 62: HCA- manifestações clínicas</p><p>Slide 63: HCA – Tratamento</p><p>Slide 64: HCA – Tratamento</p><p>Slide 65: Toxoplasmose Congênita</p><p>Slide 66: Toxoplasmose Congênita</p><p>Slide 67: Toxoplasmose Congênita</p><p>Slide 68</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70: Teste do Pézinho ampliado</p><p>Slide 71: Teste do Pézinho ampliado</p><p>Slide 72: Teste do Pézinho ampliado</p><p>Slide 73: Erros Inatos do Metabolismo- EIM</p><p>Slide 74: EIM</p><p>Slide 75</p>