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<p>TEMA 9</p><p>POR QUE É NECESSÁRIO GARANTIR A SAÚDE NOS PRESÍDIOS</p><p>BRASILEIROS?</p><p>ENUNCIADO:</p><p>Em Salvador, presos bebem água vinda de caixa infestada de baratas,</p><p>há esgoto dentro das celas e dezenas de ratos nos corredores. No Piauí,</p><p>um surto de sarna atingiu 150 detentos e até o diretor do presídio.</p><p>Fonte: G1</p><p>Como parte do seu objetivo na reabilitação e ressocialização, a LEP</p><p>determina que os presos tenham acesso a vários tipos de assistência,</p><p>inclusive assistência médica, assessoria jurídica e serviços sociais. Na</p><p>prática, nenhum desses benefícios são oferecidos na extensão</p><p>contemplada pela lei, sequer a assistência médica--o mais básico e</p><p>necessário dos três serviços--é oferecida em níveis mínimos para a</p><p>maior parte dos presos.</p><p>Fonte: Human Rights Watch</p><p>O agravamento da pandemia de covid-19 no Brasil também está sendo</p><p>verificado no sistema prisional do país. Monitoramento realizado pelo</p><p>Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que, somente nos primeiros</p><p>67 dias deste ano, ocorreram 58 mortes por covid-19 entre servidores</p><p>e pessoas em privação de liberdade, totalizando 308 óbitos desde o</p><p>início da pandemia.</p><p>Fonte: Agência Brasil</p><p>Considerando que os fragmentos de texto apresentados têm caráter</p><p>unicamente motivador, redija um texto dissertativo-argumentativo</p><p>acerca do seguinte tema: POR QUE É NECESSÁRIO GARANTIR O</p><p>DIREITO À SAÚDE NOS PRESÍDIOS BRASILEIROS?</p><p>COMENTÁRIOS SOBRE O TEMA:</p><p>ANTES DE MAIS NADA:</p><p>O gênero dissertativo-argumentativo exige a produção de um texto</p><p>com um ponto de vista (tese) sobre um tema. Esse ponto de vista</p><p>deve ser defendido com argumentos.</p><p>1. SOBRE O TEMA / SOBRE A FRASE TEMÁTICA</p><p>A frase temática está em forma de pergunta, logo, é preciso</p><p>respondê-la: por qual motivo (ou por quais motivos) é necessário</p><p>L</p><p>ic</p><p>en</p><p>se</p><p>d</p><p>t</p><p>o</p><p>F</p><p>el</p><p>ip</p><p>e</p><p>so</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>a</p><p>an</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>-</p><p>f</p><p>el</p><p>ip</p><p>es</p><p>o</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>aa</p><p>n</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>@</p><p>g</p><p>m</p><p>ai</p><p>l.c</p><p>o</p><p>m</p><p>http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2017/06/ratos-baratas-e-doencas-como-sarna-hiv-tuberculose-e-sifilis-sao-comuns-em-presidios-brasileiros.html</p><p>https://www.hrw.org/legacy/portuguese/reports/presos/medica.htm</p><p>O%20agravamento%20da%20pandemia%20de%20covid-19%20no%20Brasil%20também%20está%20sendo%20verificado%20no%20sistema%20prisional%20do%20país.%20Monitoramento%20realizado%20pelo%20Conselho%20Nacional%20de%20Justiça%20(CNJ)%20mostra%20que,%20somente%20nos%20primeiros%2067%20dias%20deste%20ano,%20ocorreram%2058%20mortes%20por%20covid-19%20entre%20servidores%20e%20pessoas%20em%20privação%20de%20liberdade,%20totalizando%20308%20óbitos%20desde%20o%20início%20da%20pandemia.</p><p>garantir o direito à saúde nos presídios brasileiros? Quanto a essa</p><p>questão, o primeiro texto motivador alerta para um assunto muito</p><p>ligado à saúde no sistema carcerário: as péssimas condições de</p><p>infraestrutura.</p><p>Em razão disso, segundo Flávio Costa e Paula Bianchi, do portal</p><p>UOL, doenças tratáveis matam mais que violência nas prisões</p><p>brasileiras. Em um ambiente caracterizado pela superlotação e</p><p>estrutura precária de higiene, onde faltam médicos e outros</p><p>profissionais de saúde, o "massacre silencioso" é comandado não por</p><p>facções, mas por doenças tratáveis, como Aids, tuberculose,</p><p>hanseníase e até mesmo infecções de pele1.</p><p>Segundo dados do Ministério da Saúde e pesquisas da Fiocruz,</p><p>por exemplo, enquanto a média de registros da tuberculose na</p><p>população total do país é de 32 a cada 100 mil habitantes, a média na</p><p>população carcerária é de 932 infectados a cada 100 mil2. As prisões</p><p>funcionam como um amplificador da tuberculose no país e sua</p><p>incidência varia conforme as características sociodemográficas dos</p><p>presídios3.</p><p>Outro elemento importante diz respeito à pandemia de covid-</p><p>19, sobre a qual trata o texto III. Todo esse cenário, como demonstra</p><p>o texto II, representa um descumprimento da própria Lei de</p><p>Execução Penal (LEP), que apresenta como objetivo a reabilitação</p><p>e a ressocialização do detento. Nesse sentido, os próprios textos</p><p>motivadores já apresentam pontos muito interessantes, mas o redator</p><p>é livre para defender os mais variados pontos de vista. O determinante,</p><p>aqui, é reunir informações e argumentar: por que é necessário</p><p>garantir o direito à saúde nos presídios brasileiros?</p><p>Link para se inteirar mais:</p><p>https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-</p><p>noticias/2017/08/14/massacre-silencioso-mortes-por-doencas-</p><p>trataveis-superam-mortes-violentas-nas-prisoes-brasileiras.htm</p><p>1 https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/08/14/massacre-silencioso-mortes-por-</p><p>doencas-trataveis-superam-mortes-violentas-nas-prisoes-brasileiras.htm</p><p>2 https://www.migalhas.com.br/depeso/343666/tuberculose-nas-prisoes-a-era-dos-direitos</p><p>3 Idem.</p><p>L</p><p>ic</p><p>en</p><p>se</p><p>d</p><p>t</p><p>o</p><p>F</p><p>el</p><p>ip</p><p>e</p><p>so</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>a</p><p>an</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>-</p><p>f</p><p>el</p><p>ip</p><p>es</p><p>o</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>aa</p><p>n</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>@</p><p>g</p><p>m</p><p>ai</p><p>l.c</p><p>o</p><p>m</p><p>https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/08/14/massacre-silencioso-mortes-por-doencas-trataveis-superam-mortes-violentas-nas-prisoes-brasileiras.htm</p><p>https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/08/14/massacre-silencioso-mortes-por-doencas-trataveis-superam-mortes-violentas-nas-prisoes-brasileiras.htm</p><p>https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/08/14/massacre-silencioso-mortes-por-doencas-trataveis-superam-mortes-violentas-nas-prisoes-brasileiras.htm</p><p>https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/08/14/massacre-silencioso-mortes-por-doencas-trataveis-superam-mortes-violentas-nas-prisoes-brasileiras.htm</p><p>https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/08/14/massacre-silencioso-mortes-por-doencas-trataveis-superam-mortes-violentas-nas-prisoes-brasileiras.htm</p><p>https://www.migalhas.com.br/depeso/343666/tuberculose-nas-prisoes-a-era-dos-direitos</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Os exemplos aqui apresentados têm caráter principalmente</p><p>ilustrativo. Uma tese é um ponto de vista, razão pela qual o leitor</p><p>não precisa concordar com os exemplos aqui expostos. Ressalta-</p><p>se também que os argumentos em defesa das teses apresentadas</p><p>não se esgotam aqui, assim como um mesmo argumento pode</p><p>servir para a defesa de mais de uma tese.</p><p>2. – DUAS TESES E ARGUMENTOS POSSÍVEIS</p><p>2.1 – EXEMPLO DE TESE I:</p><p>Porque se trata de uma questão de saúde pública de toda a</p><p>população.</p><p>A) Primeiro argumento em defesa da tese: a propagação de</p><p>doenças nos presídios afeta também os não presidiários.</p><p>Como aponta a Fiocruz, a população já vulnerabilizada dos</p><p>presídios encontra celas mal ventiladas, acesso limitado à água,</p><p>carência de itens básicos de higiene e assistência à saúde insuficiente4.</p><p>Então, com aglomerações, espaços limitados e precárias</p><p>condições de higiene, doenças contagiosas se espalham com</p><p>facilidade entre presidiários.</p><p>Essa situação também coloca em risco os servidores dos</p><p>presídios e os visitantes (familiares e advogados, por exemplo), que,</p><p>em seguida, terão contato com a população externa e com suas</p><p>famílias. Nesse sentido, como forma de exemplificar e ilustrar a</p><p>questão, faz-se relevante conhecer algumas doenças contagiosas</p><p>comuns em presídios brasileiros:</p><p>- Tuberculose: é uma doença bacteriana infectocontagiosa causada</p><p>pelo "bacilo de Koch", que ataca principalmente o pulmão. Os</p><p>doentes não tratados soltam gotículas no ambiente ao tossir,</p><p>espirrar ou falar. Essas gotículas carregam as bactérias5.</p><p>- Aids: é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Sendo</p><p>assim, a principal forma de contágio é a via sexual6; mas há outras</p><p>4 Idem.</p><p>5 https://www.migalhas.com.br/depeso/343666/tuberculose-nas-prisoes-a-era-dos-direitos</p><p>6 https://fazumhilab.com.br/qual-e-a-diferenca-entre-hiv-e-aids/</p><p>L</p><p>ic</p><p>en</p><p>se</p><p>d</p><p>t</p><p>o</p><p>F</p><p>el</p><p>ip</p><p>e</p><p>so</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>a</p><p>an</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>-</p><p>f</p><p>el</p><p>ip</p><p>es</p><p>o</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>aa</p><p>n</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>@</p><p>g</p><p>m</p><p>ai</p><p>l.c</p><p>o</p><p>m</p><p>https://www.migalhas.com.br/depeso/343666/tuberculose-nas-prisoes-a-era-dos-direitos</p><p>https://fazumhilab.com.br/qual-e-a-diferenca-entre-hiv-e-aids/</p><p>formas de contágio, como compartilhamento de seringas;</p><p>transfusão de sangue contaminado; cortes ou furos causados com</p><p>instrumentos não esterilizados; e transmissão da mãe infectada para</p><p>o bebê na gestação, no parto ou na amamentação7. A infecção é</p><p>causada por um vírus denominado vírus da imunodeficiência</p><p>humana8;</p><p>- Meningite: inflamação nas membranas que revestem o cérebro</p><p>e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus,</p><p>parasitas e fungos ou por processos não infecciosos, como</p><p>traumatismo. A forma de transmissão depende do tipo. A meningite</p><p>viral e a bacteriana são transmitidas de pessoa a pessoa por meio</p><p>das vias respiratórias, por gotículas e por secreções do nariz e</p><p>da garganta. Já a meningite fúngica é mais comum em pessoas com</p><p>algum comprometimento da imunidade9.</p><p>Link para se inteirar mais:</p><p>http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2014/03/em-rr-4-agentes-</p><p>penitenciarios-sao-diagnosticados-com-tuberculose.html</p><p>B) Segundo argumento em defesa da tese: a covid-19 mostrou</p><p>que presídios precisam ser considerados na contenção de pandemias.</p><p>Como se sabe, a transmissão do coronavírus, causador da covid-</p><p>19, costuma ocorrer no contato com infectados por meio de secreções,</p><p>como gotículas de saliva e catarro10, que podem ser expelidos pela fala,</p><p>por espirros ou pela tosse. Assim, uma das recomendações dos órgãos</p><p>mundiais de saúde para prevenir a doença é a garantia do</p><p>distanciamento social, um dos grandes desafios nos presídios, já</p><p>que, como discutido anteriormente, estão superlotados no Brasil.</p><p>Além disso, segundo a Revista Pesquisa Fapesp, os cuidados com</p><p>higiene são outro desafio, já que a maioria dos presos no Brasil está</p><p>trancada em celas úmidas, escuras e com pouca ventilação. O</p><p>acesso à água potável é limitado. Ademais, os presidiários</p><p>compartilham o mesmo banheiro e muitas vezes também dividem</p><p>itens de higiene pessoal, como escovas de dente e sabonete.</p><p>7 http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv</p><p>8 https://fazumhilab.com.br/qual-e-a-diferenca-entre-hiv-e-aids/</p><p>9 https://www.pfizer.com.br/sua-saude/vacinacao/meningite</p><p>10 http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/Tudo-sobre-o-coronavirus</p><p>L</p><p>ic</p><p>en</p><p>se</p><p>d</p><p>t</p><p>o</p><p>F</p><p>el</p><p>ip</p><p>e</p><p>so</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>a</p><p>an</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>-</p><p>f</p><p>el</p><p>ip</p><p>es</p><p>o</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>aa</p><p>n</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>@</p><p>g</p><p>m</p><p>ai</p><p>l.c</p><p>o</p><p>m</p><p>http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2014/03/em-rr-4-agentes-penitenciarios-sao-diagnosticados-com-tuberculose.html</p><p>http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2014/03/em-rr-4-agentes-penitenciarios-sao-diagnosticados-com-tuberculose.html</p><p>http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv</p><p>https://fazumhilab.com.br/qual-e-a-diferenca-entre-hiv-e-aids/</p><p>https://www.pfizer.com.br/sua-saude/vacinacao/meningite</p><p>http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/Tudo-sobre-o-coronavirus</p><p>A revista também aponta que a dificuldade no acesso a</p><p>serviços de saúde é um problema recorrente nas penitenciárias</p><p>brasileiras. Metade das 1.422 prisões do país não dispõe de</p><p>consultórios e áreas de observação, e as prisões que contam com esses</p><p>espaços sofrem com a falta de equipes médicas. Muitos presos</p><p>infectados voltam para o convívio com a população carcerária sem</p><p>que se verifique se estão livres do vírus11.</p><p>Link para se inteirar mais:</p><p>https://revistapesquisa.fapesp.br/ameaca-para-alem-dos-muros/</p><p>2.2 – EXEMPLO DE TESE II:</p><p>Porque o direito à saúde não deve ser negado a nenhum ser</p><p>humano.</p><p>A) Primeiro argumento em defesa da tese: a saúde é um direito</p><p>garantido pelos mais variados instrumentos.</p><p>O Artigo 196 da Constituição Federal de 1988 estabelece</p><p>que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”12. Nesse mesmo</p><p>sentido, o Artigo 14 da Lei de Execução Penal (LEP) estabelece</p><p>que a “assistência à saúde do preso e do internado de caráter</p><p>preventivo e curativo compreenderá atendimento médico,</p><p>farmacêutico e odontológico”13. Vale apontar, também, que o Artigo</p><p>12 da LEP define que “a assistência material ao preso e ao internado</p><p>consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações</p><p>higiênicas”14.</p><p>Sob essa ótica, em 2003, o Ministério da Justiça e o Ministério da</p><p>Saúde homologaram o Plano Nacional de Saúde no Sistema</p><p>Penitenciário (Portaria Interministerial 1777/2003), o qual</p><p>regulamentou a organização e o acesso à saúde, por meio do Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS), das pessoas privadas de liberdade. Em 2014, a</p><p>publicação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das</p><p>Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP)</p><p>buscou a transição entre o Plano Nacional de Saúde no Sistema</p><p>Penitenciário (PNSSP) e a sua consolidação enquanto política</p><p>pública (Portaria Interministerial 1, de 2 de janeiro de 2014)15.</p><p>11 https://revistapesquisa.fapesp.br/ameaca-para-alem-dos-muros/</p><p>12 https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_06.06.2017/art_196_.asp</p><p>13 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm</p><p>14 Idem.</p><p>15 https://saude.rs.gov.br/saude-prisional</p><p>L</p><p>ic</p><p>en</p><p>se</p><p>d</p><p>t</p><p>o</p><p>F</p><p>el</p><p>ip</p><p>e</p><p>so</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>a</p><p>an</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>-</p><p>f</p><p>el</p><p>ip</p><p>es</p><p>o</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>aa</p><p>n</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>@</p><p>g</p><p>m</p><p>ai</p><p>l.c</p><p>o</p><p>m</p><p>https://revistapesquisa.fapesp.br/ameaca-para-alem-dos-muros/</p><p>https://revistapesquisa.fapesp.br/ameaca-para-alem-dos-muros/</p><p>https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_06.06.2017/art_196_.asp</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm</p><p>https://saude.rs.gov.br/saude-prisional</p><p>Link para se inteirar mais:</p><p>https://www.icict.fiocruz.br/content/direito-fundamental-%C3%A0-</p><p>sa%C3%BAde-condi%C3%A7%C3%A3o-para-dignidade-humana</p><p>B) Segundo argumento em defesa da tese: o objetivo da pena</p><p>deve ser a ressocialização, não a piora do detento.</p><p>Tal como aponta o segundo texto motivador, a garantia do direito</p><p>à saúde é parte da reabilitação e da ressocialização do preso.</p><p>Assim, como aponta Ozael Siqueira em artigo publicado no portal</p><p>Jusbrasil, só haverá uma efetiva ressocialização a partir do momento</p><p>em que o Estado colocar em prática o respeito a cada direito do ser</p><p>humano, a fim que os presídios se tornem um lugar mais digno e</p><p>salubre16.</p><p>Nesse sentido, como conclui o artigo “A reincidência criminal</p><p>como consequência da precariedade do sistema carcerário brasileiro”,</p><p>o descaso do Estado para com as necessidades dos presos contribui</p><p>para que os detentos se aliem a grupos criminosos nos presídios.</p><p>Acima de tudo, não há como os detentos entenderem a importância de</p><p>serem responsabilizados pelos crimes que eles cometeram e</p><p>poderem se enxergar como seres humanos passíveis de deveres e</p><p>portadores de direitos sem que aqueles que os violentam e</p><p>negligenciam sejam responsabilizados e punidos. Só o tratamento</p><p>humano e decente pode livrá-los do ciclo de violência17.</p><p>Link para se inteirar mais:</p><p>https://ozaelfelix.jusbrasil.com.br/artigos/478082734/acesso-a-</p><p>saude-pelo-preso-como-efetivacao-da-dignidade-da-pessoa-humana</p><p>16 https://ozaelfelix.jusbrasil.com.br/artigos/478082734/acesso-a-saude-pelo-preso-como-efetivacao-</p><p>da-dignidade-da-pessoa-humana</p><p>17 https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/article/view/9056/10845</p><p>L</p><p>ic</p><p>en</p><p>se</p><p>d</p><p>t</p><p>o</p><p>F</p><p>el</p><p>ip</p><p>e</p><p>so</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>a</p><p>an</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>-</p><p>f</p><p>el</p><p>ip</p><p>es</p><p>o</p><p>b</p><p>re</p><p>ir</p><p>aa</p><p>n</p><p>d</p><p>ri</p><p>o</p><p>la</p><p>@</p><p>g</p><p>m</p><p>ai</p><p>l.c</p><p>o</p><p>m</p><p>https://www.icict.fiocruz.br/content/direito-fundamental-%C3%A0-sa%C3%BAde-condi%C3%A7%C3%A3o-para-dignidade-humana</p><p>https://www.icict.fiocruz.br/content/direito-fundamental-%C3%A0-sa%C3%BAde-condi%C3%A7%C3%A3o-para-dignidade-humana</p><p>https://ozaelfelix.jusbrasil.com.br/artigos/478082734/acesso-a-saude-pelo-preso-como-efetivacao-da-dignidade-da-pessoa-humana</p><p>https://ozaelfelix.jusbrasil.com.br/artigos/478082734/acesso-a-saude-pelo-preso-como-efetivacao-da-dignidade-da-pessoa-humana</p><p>https://ozaelfelix.jusbrasil.com.br/artigos/478082734/acesso-a-saude-pelo-preso-como-efetivacao-da-dignidade-da-pessoa-humana</p><p>https://ozaelfelix.jusbrasil.com.br/artigos/478082734/acesso-a-saude-pelo-preso-como-efetivacao-da-dignidade-da-pessoa-humana</p><p>https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/article/view/9056/10845</p>