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<p>ROTEIRO AULA PRÁTICA - AVALIAÇÃO FUNCIONAL</p><p>MEMBROS SUPERIORES</p><p>Profª Mariana Cecchi Salata</p><p>GONIOMETRIA</p><p>- OMBRO</p><p>Flexão (0 a 180°)</p><p>Posição ideal: sentado ou em pé, com os braços ao longo do corpo; também pode ser em</p><p>decúbito dorsal.</p><p>Braço fixo do goniômetro: ao longo da linha axilar média do tronco, apontando para o</p><p>trocânter maior do fêmur.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o</p><p>epicôndilo lateral.</p><p>Eixo: próximo ao acrômio.</p><p>Extensão (0 a 45°)</p><p>Posição ideal: sentado, em pé ou deitado em decúbito ventral, mantendo os braços ao</p><p>longo do corpo.</p><p>Braço fixo do goniômetro: ao longo da linha axilar média do tronco, apontando para o</p><p>trocanter maior do fêmur.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o</p><p>epicôndilo lateral.</p><p>Eixo: sobre o eixo laterolateral da articulação glenoumeral, próximo ao acrômio.</p><p>Abdução (0 a 180°)</p><p>Posição ideal: sentado ou em pé‚ de costas para o fisioterapeuta. A palma da mão fica</p><p>voltada anteriormente, paralela ao plano frontal.</p><p>Braço fixo do goniômetro: sobre a linha axilar posterior do tronco.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a superfície posterior do braço do indivíduo, voltado</p><p>para a região dorsal da mão.</p><p>Eixo: próximo ao acrômio, porém não se deve ajustar o goniômetro para fazer coincidir</p><p>seu eixo sobre este ponto anatômico.</p><p>Adução (0 a 40°)</p><p>Posição ideal: sentado ou em pé, com cotovelo, punho e dedos estendidos, de frente para</p><p>o fisioterapeuta.</p><p>Braço fixo do goniômetro: paralelo à linha mediana anterior.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a superfície lateral do úmero.</p><p>Eixo: sobre o eixo anteroposterior da articulação glenoumeral.</p><p>Rotação interna (0 a 90°)</p><p>Posição ideal: deitado em decúbito dorsal, ombro em abdução de 90°, cotovelo fletido</p><p>também a 90° e antebraço em supinação. A palma da mão fica voltada medialmente,</p><p>paralela ao plano sagital, e o antebraço fica perpendicular à mesa. O úmero descansa sobre</p><p>o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda.</p><p>Braço fixo do goniômetro: paralelo ao solo.</p><p>Braço móvel do goniômetro: quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a</p><p>região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão.</p><p>Método alternativo para o braço fixo do goniômetro: colocá-lo sobre a região posterior</p><p>do antebraço, dirigido para o terceiro dedo da mão. Eixo: no olécrano.</p><p>Rotação externa (0 a 90°)</p><p>Posição ideal: deitado em decúbito dorsal. O ombro deve estar em abdução de 90°, o</p><p>cotovelo também fletido a 90° e o antebraço em supinação. A palma da mão fica voltada</p><p>medialmente, paralela ao plano sagital, e o antebraço perpendicular à mesa. O úmero</p><p>descansa sobre o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda.</p><p>Braço móvel do goniômetro: quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a</p><p>região posterior do antebraço, dirigido para o terceiro dedo da mão.</p><p>Braço fixo do goniômetro: paralelo ao solo. Método alternativo para o braço fixo do</p><p>goniômetro: colocá-lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo</p><p>da mão. Eixo: no olécrano.</p><p>- COTOVELO</p><p>Flexão (0 a 145°)</p><p>Posição ideal: sentado, em pé ou deitado em decúbito dorsal, com o membro superior</p><p>posicionado junto ao tronco, respeitando a posição anatômica.</p><p>Braço fixo do goniômetro: ao longo da superfície lateral do úmero, orientado para o</p><p>acrômio.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a face lateral do rádio, apontando para o processo</p><p>estiloide deste. Eixo: aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero.</p><p>Pronação (0 a 90°)</p><p>Posição ideal: sentado, em pé ou deitado em decúbito dorsal. O cotovelo deve ficar fletido</p><p>a 90°, mantendo-se o braço junto ao corpo e o antebraço em posição neutra entre a</p><p>pronação e a supinação. O goniômetro é colocado na superfície dorsal dos metacarpos.</p><p>Braço fixo do goniômetro: colocá-lo sobre a superfície dorsal dos metacarpos, paralelo</p><p>ao eixo longitudinal do úmero. O goniômetro permanece fixo.</p><p>Braço móvel do goniômetro: paralelo ao eixo do lápis (que o indivíduo pode segurar na</p><p>mão) ou do polegar, devendo acompanhar o movimento de pronação.</p><p>Eixo: sobre a articulação metacarpofalângica do dedo médio</p><p>Supinação (0 a 90°)</p><p>Posição ideal: sentado, em pé ou deitado em decúbito dorsal. O cotovelo deve ficar fletido</p><p>a 90°, mantendo-se o braço junto ao corpo, e o antebraço em posição neutra entre a</p><p>pronação e a supinação. O goniômetro é colocado na superfície dorsal dos metacarpos.</p><p>Braço fixo do goniômetro: sobre a superfície dorsal dos metacarpos, paralelo ao eixo</p><p>longitudinal do úmero. O goniômetro permanece fixo.</p><p>Braço móvel do goniômetro: paralelo ao eixo do lápis (que o indivíduo pode segurar na</p><p>mão) ou do polegar, devendo acompanhar o movimento de supinação.</p><p>- PUNHO</p><p>Flexão (0 a 90°)</p><p>Posição ideal: em pé ou sentado, com o antebraço em pronação e o cotovelo fletido a</p><p>aproximadamente 90°. Os dedos ficam estendidos quando for realizado o movimento.</p><p>Braço fixo do goniômetro: sobre a face medial da ulna.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a superfície medial do quinto metacarpo.</p><p>Eixo: superfície medial do punho.</p><p>Extensão (0 a 70°)</p><p>Posição ideal: em pé ou sentado, com o antebraço em pronação e o cotovelo fletido a</p><p>aproximadamente 90°.</p><p>Braço fixo do goniômetro: sobre a face medial da ulna.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a superfície medial do quinto metacarpo.</p><p>Eixo: superfície medial do punho.</p><p>Desvio ulnar (0 a 45°)</p><p>Posição ideal: em pé ou sentado, com o cotovelo fletido e o antebraço na posição neutra</p><p>entre a pronação e supinação, devendo a mão realizar a abdução.</p><p>Braço fixo do goniômetro: sobre a região posterior do antebraço, dirigido para o</p><p>epicôndilo lateral do úmero.</p><p>Braço móvel do goniômetro: paralelo e sobre a superfície dorsal do terceiro metacarpo.</p><p>Eixo: sobre a articulação radiocarpal</p><p>Desvio radial (0 a 20°)</p><p>Posição ideal: em pé ou sentado, com o cotovelo fletido e o antebraço em pronação, ou</p><p>em posição neutra entre a pronação e a supinação. A mão deve realizar a abdução.</p><p>Braço fixo do goniômetro: sobre a região posterior do antebraço, apontando para o</p><p>epicôndilo lateral.</p><p>Braço móvel do goniômetro: sobre a superfície dorsal do terceiro metacarpo.</p><p>Eixo: sobre a articulação radiocarpal.</p><p>TESTES DE FORÇA</p><p>- OMBRO</p><p>Flexão</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado, em pé ou em decúbito dorsal.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente em decúbito lateral.</p><p>Extensão</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado, em pé ou em decúbito ventral.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente em decúbito lateral.</p><p>Abdução</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado, em pé ou em decúbito lateral.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente em decúbito dorsal.</p><p>Adução</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado, em pé ou em decúbito lateral.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente em decúbito dorsal.</p><p>Rotação interna</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente em decúbito ventral com braço apoiado na beirada da maca.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado ou em decúbito dorsal.</p><p>Rotação externa</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente em decúbito ventral com braço apoiado na beirada da maca.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado ou em decúbito dorsal.</p><p>Músculos isolados</p><p>Coracobraquial</p><p>Teste: Paciente com flexão total de cotovelo e antebraço supinado, terapeuta faz</p><p>resistência na região ântero-medial do braço contra flexão e adução de ombro.</p><p>Deltoide</p><p>Teste: Paciente com cotovelo fletido a 90º, terapeuta realiza resistência para abdução com</p><p>discreta flexão de ombro (ff. Anteriores), abdução pura (ff. Médias) e abdução com</p><p>discreta extensão (ff. Posteriores).</p><p>Peitoral maior</p><p>Teste: ff. Superiores: Paciente em decúbito dorsal com cotovelo estendido, ombro a 90º</p><p>de flexão e discreta rotação interna, terapeuta realiza resistência contra adução horizontal</p><p>(braço em direção ao ombro oposto).</p><p>ff. Inferiores: Paciente em decúbito dorsal com cotovelo</p><p>estendido, ombro fletido</p><p>e discreta rotação interna, terapeuta realiza resistência contra adução horizontal (braço</p><p>em direção à crista ilíaca oposta).</p><p>Peitoral menor</p><p>Teste: Paciente em decúbito dorsal, com membro superior ao longo do corpo, terapeuta</p><p>realiza resistência contra a retirada do ombro da maca.</p><p>Infraespinhoso</p><p>Teste: Paciente em decúbito ventral, com abdução de 90º do ombro e flexão de 90º de</p><p>cotovelo repousado sobre a maca, terapeuta faz resistência contra rotação externa.</p><p>Redondo maior e subescapular</p><p>Teste: Paciente em decúbito ventral coloca o membro superior nas costas (crista ilíaca</p><p>posterior) com rotação interna, adução e extensão de ombro e terapeuta realiza resistência</p><p>contra estes movimentos pela face interna do braço.</p><p>Grande dorsal</p><p>Teste: Paciente em decúbito ventral, terapeuta realiza resistência contra o braço ao longo</p><p>do corpo em adução extensão e obro rodado internamente (palma da mão para cima).</p><p>Romboides</p><p>Teste: Paciente em decúbito ventral, com abdução de 90º e rotação interna do ombro</p><p>(dedão para baixo), terapeuta realiza resistência contra adução da escápula.</p><p>Trapézio</p><p>Teste: Ff. Médias: Mesmo posicionamento para romboides, apenas ombro rodado</p><p>externamente (dedão para cima), terapeuta realiza resistência contra adução da escápula.</p><p>Ff. Inferiores: Mesmo posicionamento para ff. Médias, com elevação acima de</p><p>90º do ombro, terapeuta realiza resistência contra adução da escápula</p><p>Ff. Superiores: paciente sentado, terapeuta realiza resistência contra elevação de</p><p>ombro com rotação contralateral e inclinação homolateral de cabeça</p><p>Serrátil anterior</p><p>Teste: abdução da escápula, projetando o membro superior anteriormente (para cima).</p><p>- COTOVELO</p><p>Flexão</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado, em pé ou em decúbito dorsal.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente em decúbito lateral.</p><p>Extensão</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente em decúbito ventral com braço apoiado na beirada da maca ou</p><p>solto.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente em pé, sentada</p><p>Pronação</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado com cotovelo fletido.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado com cotovelo fletido.</p><p>Supinação</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado com cotovelo fletido.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado com cotovelo fletido.</p><p>Músculos Isolados</p><p>Bíceps braquial</p><p>Teste: flexão de cotovelo com supinação de antebraço.</p><p>P.S.: Músculo Braquial atua tanto com o antebraço em supinação, como em pronação por</p><p>se inserir na ulna.</p><p>Braquiorradial</p><p>Teste: flexão do cotovelo, com o antebraço em posição neutra. O ventre do braquiorradial</p><p>deve ser visto e sentido durante este teste.</p><p>Tríceps Braquial</p><p>Teste: o ombro está em abdução de 90°, realizar extensão de cotovelo. Pode-se realizar</p><p>em decúbito dorsal com ombro a 90° de flexão.</p><p>Pronador redondo</p><p>Teste: Decúbito dorsal, terapeuta fez resistência contra pronação do antebraço</p><p>Pronador quadrado</p><p>Teste: cotovelo em flexão total e resistência contra pronação</p><p>Supinador</p><p>Teste: Paciente em decúbito dorsal, cotovelo a 90°, resistência contra supinação (bíceps</p><p>+ supinador)</p><p>- PUNHO</p><p>Flexão</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado, em pé ou em decúbito dorsal, antebraço supinado.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado com cotovelo fletido, antebraço em neutro.</p><p>Extensão</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado, em pé ou em decúbito dorsal, antebraço pronado.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado com cotovelo fletido, antebraço em neutro.</p><p>Desvio ulnar</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado ou pé com cotovelo estendido.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado com cotovelo fletido e antebraço pronado.</p><p>Desvio radial</p><p>Grau 3, 4 e 5: paciente sentado ou pé com cotovelo estendido.</p><p>Grau 2, 1 e 0: paciente sentado com cotovelo fletido e antebraço pronado.</p><p>Músculos Isolados</p><p>Flexor radial do carpo</p><p>Teste: Paciente sentado, resistência contra flexão com desvio radial</p><p>Flexor ulnar do carpo</p><p>Teste: Paciente sentado, resistência contra flexão com desvio ulnar.</p><p>Palmar longo</p><p>Teste: tensão da fáscia palmar pelo fechamento forte da palma da mão e flexão do punho.</p><p>Extensor radial longo e curto do carpo</p><p>Teste: Paciente sentado, resistência contra extensão com desvio radial.</p><p>Longo: cotovelo estendido.</p><p>Curto: cotovelo fletido.</p><p>Extensor ulnar do carpo</p><p>Teste: Paciente sentado, resistência contra extensão com desvio ulnar.</p><p>TESTES ESPECÍFICOS</p><p>- OMBRO</p><p>** Síndrome do Impacto**</p><p>Teste de Apley</p><p>Teste:(1) Instruir paciente para colocar a mão do lado do ombro afetado atrás ângulo</p><p>superior da escápula oposta; (2) Instruir paciente para colocar a mão atrás do ângulo</p><p>inferior da escápula oposta.</p><p>Sinal positivo: dor ou restrição de ADM</p><p>Teste de Neer</p><p>Teste: O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará</p><p>rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão direita.</p><p>Sinal positivo: choque da tuberosidade maior com o acrômio gera dor.</p><p>Teste de Yocum</p><p>Teste: Em pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada</p><p>no ombro oposto. O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize</p><p>uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a</p><p>elevar ainda mais o cotovelo.</p><p>Sinal positivo: exacerbação dos sintomas de uma tendinite ou alguma lesão na articulação</p><p>acromioclavicular.</p><p>Teste de Hawkins- Kennedy</p><p>Teste: Paciente sentado ou de pé com os membros superiores relaxados. Examinador de</p><p>pé com uma das mãos segurando o cotovelo, e a outra, o punho do paciente, ambas no</p><p>membro afetado. O examinador flexiona o ombro a 90º e então roda medialmente.</p><p>Sinal positivo: dor</p><p>Teste de Jobe – supraespinhoso</p><p>Teste: Paciente em pé com ambos os membros superiores posicionados a 90º de abdução,</p><p>30º de adução horizontal e em rotação medial (polegar para baixo). O examinador aplica</p><p>uma resistência no sentido inferior.</p><p>Sinal positivo: dor ou incapacidade de manter a posição.</p><p>**Tendão do Bíceps**</p><p>Teste de Yergason – estabilidade do tendão no sulco</p><p>Teste: paciente sentado ou em pé com o cotovelo flexionado 90º, junto ao corpo e tentará</p><p>fazer uma supinação, faz-se uma resistência ao movimento, segurando o punho do</p><p>paciente com uma mão e a outra palpando o tendão da cabeça longa do bíceps.</p><p>Sinal positivo: dor ou estalido</p><p>Teste de Speed – tendinite ou ruptura do tendão</p><p>Teste: paciente com flexão do ombro a 90º e cotovelo estendido e palma da mão em</p><p>voltada para cima, aplica-se resistência com uma das mãos na direção contraria e palpa o</p><p>tendão da cabeça longa do bíceps com a outra mão.</p><p>Sinal positivo: dor.</p><p>**Ruptura do Manguito Rotador**</p><p>Teste da Queda do Braço</p><p>Teste: O terapeuta realiza a abdução do ombro a 90º, pedir ao paciente para manter</p><p>abduzido.</p><p>Sinal positivo: se o ombro cair ou não conseguir retornar o movimento lentamente.</p><p>**Instabilidade**</p><p>Teste de Apreensão – luxação</p><p>Teste: paciente em posição ortostática, abduzir 90º com cotovelo flexionado, e rode</p><p>externamente o braço para uma posição em que ele facilmente se deslocará.</p><p>Sinal positivo: apreensão ou luxação.</p><p>- COTOVELO</p><p>**Epicondilite Lateral**</p><p>Teste de Cozen ou Cotovelo de Tenista: cotovelo fletido, antebraço pronado e mão</p><p>cerrada, o paciente realiza extensão de punho contra resistência;</p><p>Teste de Mill ou Cotovelo de Tenista: extensão de cotovelo, antebraço pronado, com</p><p>mão cerrada e o examinador realiza flexão de punho passiva (alongamento dos mm.</p><p>Extensores)</p><p>Resposta positiva: dor em epicôndilo lateral.</p><p>**Epicondilite Medial**</p><p>Teste Cotovelo de Golfista: extensão de cotovelo, antebraço supinado e examinador</p><p>realiza extensão passiva de punho e dedos (alongamento dos mm. Flexores)</p><p>Resposta positiva: dor em epicôndilo medial.</p><p>- PUNHO E MÃO</p><p>**Síndrome do Túnel do Carpo**</p><p>Teste de Phalen</p><p>Teste: Paciente com os dorsos das mãos encostados por um minuto.</p><p>Sinal positivo: formigamento e dor</p><p>Teste de Phalen invertido</p><p>Teste: Paciente com as palmas das mãos encostados por um minuto.</p><p>Sinal positivo: formigamento e dor.</p><p>**Tenossinovite de Quervain**</p><p>Teste: peça ao paciente para cerrar o punho com o polegar fletido na superfície palmar da</p><p>mão e forçar o punho medialmente.</p><p>Resposta positiva: dor.</p><p>**Teste de Froment**</p><p>Objetivo: paralisia do n. ulnar (adutor do polegar)</p><p>Teste: o terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo</p><p>procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, indicador e polegar.</p><p>Resposta positiva: capacidade de manter a folha entre a borda radial do indicador e do</p><p>polegar fará com que o paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel.</p><p>PERIMETRIA</p><p>Avaliação de trofismo muscular, quantificação do edema e linfedema e mensuração da</p><p>evolução do tratamento</p><p>- Fita métrica</p><p>- Nunca colocar o dedo entre a fita e a pele;</p><p>- Marcar o local a ser medido;</p><p>- Não exercer pressão excessiva;</p><p>- Não deixar a fita solta;</p><p>- Manter o alinhamento da Fita.</p><p>ESTESIOMETRIA (Monofilamentos de Semmes- Weinstein)</p><p>O estesiômetro é um instrumento composto por sete monofilamentos (espécie de linha</p><p>de polietileno e nylon) de cores e espessuras diferentes. De forma simplificada, podemos</p><p>dizer que a função do aparelho é medir o grau de sensibilidade de uma região da pele.</p><p>Para isso, o fisioterapeuta deve começar aplicando os monofilamentos mais finos</p><p>(verdes). Se o paciente não sentir nada, deve-se aumentar a espessura aos poucos.</p><p>Lembre-se de aplicar os monofilamentos na sequência abaixo (começando do mais fino).</p><p>Nesse momento, dê três toques seguidos na pele quando estiver utilizando os dois</p><p>primeiros filamentos (verde e azul). A partir dos outros, teste somente com um toque.</p><p>- Filamento verde (0,07 g): se o paciente responder desde o primeiro fio, sua sensibilidade</p><p>é considerada normal;</p><p>- Filamento azul (0,02 g): sensibilidade diminuída na mão. Para o pé, no entanto, o quadro</p><p>ainda está dentro do normal;</p><p>- Filamento violeta (2,0 g): sensibilidade diminuída (dificuldade em sentir formas e</p><p>temperaturas), porém ainda não há risco de lesões;</p><p>- Filamento vermelho (4,0 g): se o paciente responder a partir desse fio, é provável que</p><p>ele não consiga identificar o que é quente e frio. Nesse estágio, ele já está vulnerável às</p><p>lesões;</p><p>- Filamento laranja (10,0 g): perda de sensibilidade nos pés e nas mãos, mas ainda</p><p>podendo sentir pressão profunda e dor em algumas regiões;</p><p>- Filamento magenta (300 g): permanece a sensibilidade à dor;</p><p>- Nenhuma resposta: se o paciente não responder a nenhum filamento, quer dizer que ele</p><p>perdeu a sensibilidade à pressão e, muito provavelmente, à dor.</p><p>Cuidados necessários</p><p>- Explique ao paciente como funcionará o teste. Diga que ele precisa avisar sempre que</p><p>sentir um toque sobre a pele;</p><p>- A avaliação deve iniciar sempre pelo membro saudável (ou seja, o que ainda tem</p><p>sensibilidade) e, depois, passar para o afetado;</p><p>- Ao iniciar o teste, aplique o monofilamento perpendicular à superfície da pele (a força</p><p>deve ser suficiente para encurvar o fio);</p><p>- Entre um filamento e outro, faça um pequeno intervalo para que o paciente não fique</p><p>predisposto a confirmar que sentiu, mesmo que isso não seja verdade;</p><p>- Vendar o paciente.</p>