Fratura grave em operador de máquinas

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DISCUSSÃO GRUPAL Identificação do paciente: Homem, 54 anos, operador de máquinas em construção civil, previamente saudável, sem doenças crônicas relatadas. Histórico contextual: acidente ocorreu em ambiente de trabalho, envolvendo trauma direto. A dor intensa e 0 comprometimento funcional imediato são caracteristicos da lesão óssea grave. A preservação do exame neurológico sugere ausência de lesão neurológica associada no momento. manejo inicial inclui imobilização provisória para controle da dor e prevenção de lesões secundárias, seguida por intervenção cirúrgica indicada para estabilização interna do osso, visando a recuperação da função e prevenção de complicações como pseudoartrose e sindrome compartimental. Queixa principal e história da doença atual: paciente sofreu queda de aproximadamente 2 metros durante trabalho, impactando diretamente 0 membro inferior direito. Foi conduzido à emergência queixando-se de dor intensa na coxa direita, incapacidade para movimentar a perna e edema significativo. Relatava incapacidade progressiva para apoiar membro, sensação de formigamento distal e sensação de frio relativo no pé. Exame fisico neurológico: Paciente consciente, orientado, afebril. Visualiza-se deformidade evidente na região média da coxa direita, com edema e equimose local. Presença de deformação em varo com encurtamento ento aparente do membro. Palpação dolorosa no terço médio do fêmur, sem exposição óssea. Controle motor preservado no membro inferior direito, com força 5/5 em todos os grupos musculares, reflexos osteotendinosos normais, sensibilidade preservada em toda a extremidade inferior. Pulsos periféricos mantidos, sem sinais de isquemia. Avaliações complementares: Radiografia anteroposterior e perfil do fêmur demonstrando fratura diafisária cominutiva (múltiplos fragmentos ósseos) deslocada na região média do fêmur direito, sem sinais de luxação articular. Exames laboratoriais normais, sem sinais de hemorragia ou anemia. Avaliação vascular por Doppler confirmando circulação preservada. Diagnóstico clínico definitivo: Fratura diafisária cominutiva deslocada do fêmur direito, comprometimento neurológico. Qual diagnostico cinético funcional?