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<p>ROTEIRO</p><p>PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS</p><p>1. As concepções higienistas se propunha à defesa da saúde, da educação pública e do ensino de hábitos higiênicos pela medicina social, seus defensores diziam que uma população saudável e educada era a verdadeira riqueza de um país. A partir daí, influenciada por essas concepções, a psicologia passa a realizar avaliações mentais por meio de testes e observações clínicas com o objetivo de desenvolver técnicas de mensuração e verificação de capacidade mental para assim criar tecnologias de regulação de normatização de comportamento.</p><p>2. Formulação de Políticas: Ao entender como as pessoas pensam e se comportam, os formuladores de políticas podem criar medidas mais adequadas e eficientes para atender às necessidades da sociedade.</p><p>Implementação de Programas: Com insights psicológicos, os programas governamentais podem ser desenvolvidos levando em consideração aspectos como motivação, aprendizagem, resiliência e adaptação.</p><p>Avaliação de Impacto: A psicologia contribui para a avaliação do impacto das políticas públicas na vida das pessoas, identificando pontos fortes e áreas que precisam de ajustes.</p><p>Intervenções Sociais: Em áreas como saúde mental, educação, justiça, trabalho e meio ambiente, a psicologia orienta intervenções que promovam o bem-estar, equidade, inclusão e desenvolvimento humano sustentável.</p><p>3. Abordagem Comportamental: Esta abordagem foca na mudança de comportamentos individuais e coletivos. Em políticas públicas, isso pode envolver campanhas de conscientização, incentivos positivos/negativos e intervenções comportamentais para promover a adesão a determinadas normas ou práticas desejadas, como hábitos saudáveis, preservação do meio ambiente, entre outros.</p><p>Abordagem Cognitiva: Esta abordagem enfoca a maneira como as pessoas pensam, percebem e interpretam informações. Em políticas públicas, isso pode incluir ações para corrigir crenças distorcidas, fornecer informações claras e precisas, promover a educação e treinamento para melhorar habilidades cognitivas e de resolução de problemas.</p><p>Abordagem Psicossocial: Esta abordagem considera não apenas fatores individuais, mas também contextuais e sociais que influenciam o comportamento humano. Em políticas públicas, isso pode envolver o fortalecimento de redes de apoio social, promoção de relações comunitárias saudáveis, intervenções para reduzir estigmas e discriminação, e criação de ambientes sociais e físicos mais inclusivos.</p><p>Abordagem de Resiliência: Esta abordagem se concentra no fortalecimento dos recursos individuais e comunitários para lidar com adversidades e promover o bem-estar. Em políticas públicas, isso pode incluir programas de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, apoio psicossocial em situações de crise, promoção da autoeficácia e autonomia das pessoas e comunidades.</p><p>Abordagem de Justiça Social: Esta abordagem enfatiza a importância da equidade, inclusão e respeito aos direitos humanos em todas as políticas e práticas sociais. Em políticas públicas, isso pode envolver ações afirmativas, políticas antidiscriminatórias, programas de empoderamento de grupos marginalizados e promoção de igualdade de oportunidades.</p><p>Essas abordagens podem ser combinadas e adaptadas conforme a complexidade e especificidade das questões sociais abordadas pelas políticas públicas, visando sempre promover o bem-estar e a justiça social na sociedade.</p>